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  • WILLY GHUL.  uma espriguiçadeira para piscina, modelo Loop, com movimento de balanço. moldado em amianto. 55 cm x 57 cm de altura. Década de 1970. 80 x 60 x 55 cm. NOTA: Willy Guhl é considerado o verdadeiro pioneiro do design industrial suíço. Ele é conhecido em todo o mundo pela criação de uma série de projetos para a Eternit, cadeiras de piscina e jardineiras únicas na história do design de móveis. Atenção: É preciso dizer que o fato da matéria prima ser o amianto esse produto não causa dano algum a saúde o dano do amianto é o do processamento, quanto moldado não traz risco aja visto ser o material majoritariamente predominante nas caixas de água dos brasileiros.
  • WILLY GHUL.  Uma espriguiçadeira para piscina, modelo Loop, com movimento de balanço. moldado em amianto. 55 cm x 57 cm de altura. Década de 1970. 80 x 60 x 55 cm. NOTA: Willy Guhl é considerado o verdadeiro pioneiro do design industrial suíço. Ele é conhecido em todo o mundo pela criação de uma série de projetos para a Eternit, cadeiras de piscina e jardineiras únicas na história do design de móveis. Atenção: É preciso dizer que o fato da matéria prima ser o amianto esse produto não causa dano algum a saúde o dano do amianto é o do processamento, quanto moldado não traz risco aja visto ser o material majoritariamente predominante nas caixas de água dos brasileiros.
  • WILLY GHUL.  uma espriguiçadeira para piscina, modelo Loop, com movimento de balanço. moldado em amianto. 55 cm x 57 cm de altura. Década de 1970. 80 x 60 x 55 cm. NOTA: Willy Guhl é considerado o verdadeiro pioneiro do design industrial suíço. Ele é conhecido em todo o mundo pela criação de uma série de projetos para a Eternit, cadeiras de piscina e jardineiras únicas na história do design de móveis. Atenção: É preciso dizer que o fato da matéria prima ser o amianto esse produto não causa dano algum a saúde o dano do amianto é o do processamento, quanto moldado não traz risco aja visto ser o material majoritariamente predominante nas caixas de água dos brasileiros.
  • DOMINICI Elegante luminária de pé em metal patinado em creme. Confere luminosidade com foco para o teto e lateral propiciando iluminação sofisticada e confortável para o ambiente. Funcionando perfeitamente, em ótimo estado de conservação. Brasil, inicio da dec. 1970. 156 cm de alturaNOTA: Nos anos 30, em Bolonha, na Itália, o jovem Enrico Furio Dominici abre sua primeira loja de lustres e objetos de cristal sofisticados para decoração. Em meio à II Grande Guerra, Dominici deixa a Europa para se estabelecer no Brasil. Em 1946, organiza uma grande exposição de produtos italianos no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, despertando a atenção da sociedade. No ano seguinte transfere-se para São Paulo, onde inaugura a primeira loja da marca na Rua Xavier de Toledo. Algum tempo depois abre um novo espaço, misto de atelier, oficina e loja na Rua Treze de Maio, que viria a transformar-se no embrião de uma grande indústria. Neste período, batizada Dominici Iluminação Moderna, especializa-se no mercado de iluminação decorativa. Sob o seu crivo, nasce o Studio Dominici, dedicado à introdução do design Europeu assinado, à fabricação de produtos e ao desenvolvimento de projetos exclusivos e personalizados. Na década de 70, época em que o design de tradição moderna ocupa os espaços mais nobres da arquitetura e da decoração, a Dominici se expande e abre uma nova loja no Rio de Janeiro e mais três em São Paulo: a primeira no Center 3 da Avenida Paulista, a segunda no Shopping Iguatemi e a terceira na Avenida Cidade Jardim, que esteve em atividade até o fim dos anos 90, quando a marca foi adquirida pelo grupo DL Iluminação. Nesta época, a Dominici contrata a designer Baba Vacaro para assumir seu departamento de produtos. Seu trabalho começa pela seleção e redesenho de produtos que ajudariam a reviver e contar a história da marca para as novas gerações, passa pela revitalização do estúdio Dominici - dedicado à criação e desenvolvimento de produtos nacionais- e pela seleção de novos designers pelo mundo afora. Assim, a Dominici continua a traduzir em produtos e serviços sua modernidade, distinção e sofisticação e a exercer seu talento como grande lançadora de tendências em design e iluminação no mercado brasileiro (http://www.dominici.com.br/)
  • Sérgio Rodrigues - Banco Mocho 1954 - Estrutura em jacarandá, com assento em peça única torneada e esculpida, três pés torneados e acabamento em verniz. O Banco Mocho é uma interpretação do banco popular usado na ordenha de vacas.40 Altura 40 cm DIAMETRO NOTA: De todos os designers brasileiros, Sérgio Rodrigues talvez seja o mais profundamente comprometido com os valores e materiais da terra, tendo se arraigado definitivamente a formas e padrões de nossa cultura. Desde garoto Sérgio se apaixonou pelos trabalhos de marcenaria, artesanato e madeira, atendo-se, durante várias horas, na observação dos milagres que Chico Bastos fazia numa pequena oficina de fundo de quintal. Como estudante da Faculdade Nacional de Arquitetura na qual ingressou em 1947, acompanhou o grande desenvolvimento da Arquitetura no Brasil, sempre notando a nítida defasagem que existia entre a obra arquitetônica e os equipamentos de interiores. Visando compreender as razões desse fenômeno, aprofundou-se em estudos sobre a evolução do mobiliário contemporâneo. . Em 1949, atua como professor assistente de David Xavier de Azambuja, que, em 1951, o convida a participar da elaboração do projeto do Centro Cívico de Curitiba, com os arquitetos Olavo Redig de Campos (1906-1984)e Flávio Regis do Nascimento, por intermédio de quem conhece Lucio Costa (1902-1998). Rodrigues forma-se em arquitetura em 1951. Transfere-se para Curitiba, onde cria a Móveis Artesanal Paranaense, em sociedade com os irmãos Hauner, que em 1954 contratam-no para comandar o setor de criação de arquitetura de interiores de sua nova empresa, a Forma S.A., em São Paulo. Nesse período, entra em contato com a produção de diversos designers europeus, conhece Gregori Warchavchik (1896-1972)e Lina Bo Bardi (1914-1992). Em 1955, pede demissão da Forma, e volta ao Rio de Janeiro. Alimenta a ideia de criar um espaço de produção e comercialização do design brasileiro, que se concretiza com a abertura da Oca, em 1955. Cria na década de 1950 as poltronas Mole, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. De 1959 a 1960, faz os primeiros estudos do SR2 - Sistema de Industrialização de Elementos Modulados Pré-Fabricados para Construção de Arquitetura Habitacional em Madeira. Os protótipos das construções são expostos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). O sistema é utilizado na construção do Iate Clube de Brasília e de dois pavilhões de hospedagem e restaurante da Universidade de Brasília (UnB), em 1962. Com uma variação da poltrona Mole, recebe o primeiro prêmio no Concorso Internazionale Del Mobile, em 1961, em Cantù, na Itália, escolhido entre mais de 400 convidados de 35 países. Tal premiação dá projeção internacional a sua carreira como designer de móveis. Produzida na Itália pela ISA, a poltrona foi exportada para vários países com o nome de Sheriff. Com o objetivo de comercializar móveis produzidos em série a preços acessíveis, cria em 1963 a empresa Meia-Pataca, que se mantém no mercado até 1968. Nesse ano, vende a Oca e monta ateliê no Rio de Janeiro, onde trabalha com arquitetura de interiores para residências, escritórios e hotéis e realiza projetos para o Banco Central em Brasília e a sede da Editora Bloch, no Rio de Janeiro, além de desenvolver linhas de móveis para produção industrial. Participa da exposição Mobiliário Brasileiro - Premissas e Realidade, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Recebe o Prêmio Lapiz de Plata na Bienal de Arquitetura de Buenos Aires pelo conjunto de sua obra, em 1987. Participa, com Lucio Costa e Zanine Caldas (1919-2001), da Mostra Brasile 93 - La Costruzione de una Identità Culturale, em Brescia, Itália. Apresenta em 1991, na exposição Falando de Cadeira no MAM/RJ, diversos trabalhos realizados desde os anos 1950. Obtém em 2006, o 1º lugar na categoria mobiliário na 20ª edição do prêmio Design do, em São Paulo, com a poltrona Diz. Foi um dos mais importantes designers de móveis do Brasil, ao lado de nomes como Joaquim Tenreiro (1906-1992)e Zanine Caldas, Sérgio Rodrigues tem um papel decisivo na história do mobiliário brasileiro. Autor de vasta obra, inicia a carreira como designer na década de 1950, no Rio de Janeiro, período de consolidação da arquitetura moderna. Em expressa crítica ao ecletismo, desenvolve móveis condizentes com os novos espaços da arquitetura. São de 1956 duas criações bastante conhecidas, a cadeira CD-7 ou Lucio Costa, de madeira maciça torneada e assento em palhinha - assim apelidada em homenagem ao arquiteto, grande incentivador do trabalho de Rodrigues - e a poltronaPL-7JockeyouOscar Niemeyer, com estrutura de madeira e trançado de palhinha, braços esculpidos como peças únicas, com desenho anatômico, solução construtiva considerada autenticamente brasileira por Lucio Costa, embora possam ser percebidas semelhanças com certos trabalhos do arquiteto e designer dinamarquês Finn Juhl (1912-1989). Num período em que os critérios de nacionalidade e originalidade pautam os julgamentos estéticos na arquitetura e nas artes visuais, diversos comentadores das realizações de Rodrigues, entre eles Lucio Costa, difundem uma interpretação de seu trabalho como exemplar da singularidade brasileira. Sua criação mais famosa é a poltrona Mole, de 1957. Confortável e robusta, é considerada um símbolo do design nacional. Tal viés de brasilidade é reforçado pelo comentário do relatório do concurso em Cantù, em 1961, que justifica o 1º prêmio dado à peça pelos critérios de modernidade e expressão de regionalidade. O desejo de conceber um móvel que expressasse a identidade nacional é professado pelo próprio autor e enfatizado por vários comentadores e estudiosos,2que associam a poltrona a um modo brasileiro de sentar, a idéias como preguiça e relaxamento, e enfatizam a sintonia dos móveis de Rodrigues com a descontração, informalidade e contestação de um novo estilo de vida da juventude dos anos 1960. Consideram-na uma originalidade, embora a Mole remeta a criações como a670,de Charles Eames (1907-1978). De fato, o móvel contrasta com os padrões da época, dos delgados pés palitos, trazendo a grossura e a robustez da estrutura de madeira torneada, com correias de couro que formam uma cesta para receber os almofadões, também de couro, o que possibilita ao usuário moldar o corpo anatomicamente ao sentar-se. A poltrona, que integra o acervo do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York, é até hoje um sucesso de vendas. Rodrigues recebe em 1958 um convite para elaborar peças do mobiliário para o edifício do Congresso Nacional, em Brasília, então em construção. Para a sala de espera, projeta a poltronaPO-3, que recebe mais tarde o nome de Beto, com estrutura de aço cromado e braço de madeira de lei, assento e encosto de espuma. Produz, em 1960, a mesa que fica conhecida com o Itamaraty, para o Ministério das Relações Exteriores de Brasília, projeto de Oscar Niemeyer (1907-2012). Com pequenas variações, o mobiliário é usado na Embaixada do Brasil em Roma. A convite de Darcy Ribeiro, então reitor da UnB, cria em 1962 os assentos do auditório dos Candangos, projetado pelo arquiteto Alcides da Rocha Miranda (1909-2001), para o que encontra uma criativa solução construtiva: o uso de balancins, que conferem mais conforto e facilitam a passagem de transeuntes. De concepção semelhante é a poltrona criada em 1965 para o auditório Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/DF), de Brasília, menção honrosa no concurso do IAB naquele ano, utilizada em vários auditórios brasileiros, como o Anhembi e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em São Paulo. Outra poltrona célebre é a Tonico, criada em 1963 para a empresa Meia-Pataca, com almofada roliça para apoio do pescoço, sustentado por cintas reguláveis. De 1973 é a poltrona Leve Kilin PL-104, de madeira maciça e assento e encosto de lona ou couro, premiada pelo IAB em 1975. Na década de 1980, elabora projetos para hotéis, como a cadeira DAAVe a poltrona Júlia. Nos anos 1990 continua a desenhar móveis, como as cadeiras Chico e Adolpho, feitas para a sala de reuniões da Editora Bloch. A irreverência que marca seus projetos o acompanha ao longo de mais de 50 anos de carreira ininterrupta, notada em projetos, como a espreguiçadeira Nina, de 1992, cujo desenho remete a uma caravela de Pedro Álvares Cabral, na qual ressalta a busca pelo conforto do repouso, com direito a um apoio para livros. O exame de sua vasta produção de mobiliário permite perceber a preferência pela madeira como material principal, utilizada muitas vezes combinada com o couro ou a palhinha, outras com estofados de tecidos de fibras naturais, como o algodão e a lona e, em menor freqüência, com metal. Vale ressaltar, além do caráter inovador das peças produzidas para a Oca, a importância dessa empresa para o desenvolvimento da indústria de móveis modernos no Brasil, por sua contribuição na difusão do design brasileiro e sua aceitação no mercado. Criada em 1955 como um estúdio de arquitetura de interiores, e galeria de arte, a Ocar surge estimulada pela excelente fase por que passava a arquitetura nacional. De sua atuação como arquiteto, relativamente obliterada pela notoriedade como designer de móveis, destaca-se a idealização doSR2, sistema composto de elementos de madeira pré-fabricados para a construção de arquitetura habitacional. Na década de 1960, foram produzidas e montadas centenas de unidades, muitas delas na floresta amazônica, entre casas, conjuntos habitacionais, pousadas, clubes, restaurantes e postos ambulatoriais (http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa230381/sergio-rodrigues).
  • Sérgio Rodrigues - Banco Mocho 1954 - Estrutura em jacarandá, com assento em peça única torneada e esculpida, três pés torneados e acabamento em verniz. O Banco Mocho é uma interpretação do banco popular usado na ordenha de vacas.40 Altura 40 cm DIAMETRO
  • GRANDE E SINGULAR ALFAIA DE SERVIÇO PARA PERÚ EM METAL ESPESSURADO A PRATA. FEITIO DA AVE COM CABEÇA E CALDA REMOVÍVEIS E NAS LATERAIS ELEVADA SOBRE REPRESENTAÇÃO DE PENAS. PEÇA REALMENTE BELÍSSIMA! EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 68 X 31 CM
  • CARDEAL MARIANO RAMPOLLA DEL TINDARO (1843  1913) FILHO DO CONDE DE TINDARO (VIDE FOTO DE RETRATO DO CARDEAL NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). GRANDE PATENA EUCARÍSTICA CONSTRUÍDA EM PRATA DE LEI SEGUNDO MODELO DO SEC. XVII. PRATA DE HANAU, PRATEIRO GEORG ROTH. BORDA RECORTADA E RESERVA COM BRASÃO DO CARDEAL MARIANO RAMPOLLA DEL TINDARO. O CARDIAL DEL TINDARO FOI O ÚLTIMO SACERDOTE A TER VETADA SUA ELEGIBILIDADE COMO PAPA POR UM IMPERADOR CRISTÃO (FRANCISCO JOSÉ I DO IMPÉRIO AUSTRO HÚNGARO). O CARDEAL GALGOU IMPORTANTES DEGRAUS NA HIERARQUIA DA IGREJA CHEGANDO A SECRETÁRIO DE ESTADO DA SANTA SÉ DO PAPA LEÃO XIII. É CERTO QUE O CARDEAL TINHA VOTOS PARA TORNAR-SE PAPA E O VETO IMPERIAL FOI UMA REVIRAVOLTA NAQUELE CONCLAVE. NÃO SÃO MUITO CLARAS AS RAZÕES QUE CONDUZIRAM AO VETO, ESPECULOU-SE NA ÉPOCA QUE PODERIA TER SIDO PROVOCADO PELO APOIO DO CARDEAL AOS REPUBLICANOS FRANCESES (CONTRA OS INTERESSES AUTRÍACOS) OU QUE O IMPERADOR AGIU EM NOME DO GOVERNO DA ALEMANHA OU DA ITÁLIA (ELE LUTOU ARDOROSAMENTE PELA RETOMADA DOS TERRITÓRIOS PAPAIS NA ITÁLIA). O CERTO É QUE DEPOIS DE TER SIDO IMPEDIDA A ELEIÇÃO DO CARDEAL RAMPOLLA DEL TINDARO O NOVO PAPA ELEITO PIO X, ABOLIU COMO UM DOS PRIMEIROS ATOS DE SEU PONTIFICADO O VETO IMPERIAL EM CONCLAVES. OS PRATEIROS DE HANAU TORNARAM-SE CÉLEBRES POR PRODUZIR NA SEGUNDA METADE DO SEC. XIX PEÇAS QUE REMONTAVAM A PERÍODOS MUITO ANTERIORES. SUA ARTE RECONHECIDA FOI RECONHECIDA PELA ARISTOCRACIA E NOBREZA (INCLUINDO REIS E RAINHAS) QUE PASSARAM A COLECIONAR OS PRECIOSOS OBJETOS DE SUA MANUFATURA. ALEMANHA, FINAL DO SEC. XIX. 22,5 CM DE DIAMETRO. NOTA: Mariano Rampolla del Tindaro (Polizzi Generosa, 17 de agosto de 1843  Roma, 16 de dezembro de 1913) foi um cardeal da Igreja Católica. Serviu como secretário de Estado da Santa Sé do Papa Leão XIII (1887-1903), sendo sucedido por Rafael Merry del Val. No Conclave de agosto de 1903 recebeu o "veto" (jus exclusivae) do imperador austro-húngaro Francisco José I à sua elegibilidade como papa. Esta foi última vez que um governante exerceu o direito veto em conclave da Igreja Católica. Rampolla era filho de Ignazio Rampolla, conde de Tindaro e de sua Orsola Errante. Rampolla entrou no Seminário do Vaticano em 1856 e, em 1861, continuou seus estudos no Collegio Capranica e na Pontifícia Universidade Gregoriana . Tendo demonstrado um conhecimento considerável em assuntos orientais, foi enviado à Academia Pontifícia de Nobres Eclesiásticos como preparação para o serviço na Cúria Romana . Em 1866, Rampolla foi ordenado sacerdote. Ele obteve um doutorado em utroque iure (Direito Canônico e Direito Civil) em 1870. Em 1874, foi nomeado Canon da Basílica de Santa Maria Maior . Em 1875, ele foi enviado para a Espanha como Auditor da Nunciatura papal. Em 1877, foi nomeado Secretário de Assuntos Orientais da Congregação para a Propagação da Fé . No ano seguinte, ele foi nomeado Protonotário Apostólico de Numero Participantium , o posto mais alto de monsenhor. Em 1880 ele foi nomeado Secretário da Congregação para a Propagação da Fé, o escritório do Vaticano que lida com áreas do mundo em que não existe uma hierarquia regularmente constituída por bispos. Em seguida, Rampolla também foi nomeado Secretário da Congregação para os Assuntos Eclesiásticos Extraordinários, a subseção da Secretaria de Estado que lida com os assuntos externos da Santa Sé. Em 1 de dezembro de 1882, Rampolla foi nomeado arcebispo titular de Heraclea na Europa e, em 8 de dezembro de 1882, foi consagrado bispo pelo cardeal Edward Henry Howard . Isso estava em preparação para sua nomeação como Núncio Apostólico na Espanha , que ocorreu em 19 de dezembro de 1882. No consistório de 14 de março de 1887, o papa Leão XIII tornou Rampolla del Tindaro um cardeal e, em 26 de maio, atribuiu a ele a igreja titular de Santa Cecília em Trastevere . Em 2 de junho, ele foi nomeado Secretário de Estado . Nesse escritório, como havia feito anteriormente na Espanha, Rampolla empregou Giacomo della Chiesa, o futuro Bento XV , como secretário. Em 21 de março de 1894, o papa Leão XIII nomeou o cardeal Rampolla Arqui Sacerdote da Basílica de São Pedro. Como secretário de Estado, o cardeal Rampolla apoiou o Partido Social Cristão Austríaco , liderado por Karl Lueger , futuro prefeito de Viena (18971910). Lueger assumiu o cargo sob desaprovação do imperador Franz Joseph através da intervenção pessoal de Leão XIII. O Partido Social Cristão de Lueger foi o primeiro movimento social católico que era anti-liberal e anti-semita.  Rampolla começou a mudar a política papal do apoio da Áustria para o apoio da França, inimiga da Áustria. Na Itália, ele se opôs a todos os governos que assumiram o cargo, alegando que não havia nada a perder e talvez algo a ganhar, especialmente no cenário internacional.  Ele lutou pela restauração do controle do papa sobre o antigo Estados papais e lutaram contra novos códigos penais que objetivavam criminalizar a atividade clerical.   Rampolla expressou sua opinião de que o público francês era obrigado a apoiar o primeiro-ministro francês Jules Méline "em seus empreendimentos anti-semitas" no auge do caso Dreyfus . Quando Leão XIII morreu em 1903, era amplamente esperado que Rampolla fosse eleito papa. Sua candidatura ganhou força até o último momento em que o imperador austríaco Francisco José I impôs o veto jus exclusivae durante o conclave. O cardeal Jan Puzyna de Kosielsko , príncipe-arcebispo de Cracóvia , expressou o veto em nome do imperador austríaco. Foi relatado que Rampolla recebeu votos suficientes para vencer. O secretário do Conclave, arcebispo Rafael Merry del Val , informou mais tarde que o cardeal Puzyna de Kosielsko foi visitá-lo, exigindo anunciar seu veto contra o cardeal Rampolla em nome de Franz Joseph. Merry Del Val protestou e se recusou a aceitar o documento. Rampolla, de acordo com Merry del Val, obteve votos após o veto.  Enquanto alguns prelados protestaram formalmente contra essa invasão após a votação estar em andamento, os Ultra Cardeais reconheceram prontamente o direito legal existente do imperador.  O apoio a Rampolla dissipou-se , levando à eleição de Giuseppe Sarto como o Papa Pio X . A abolição do direito de veto foi um de seus primeiros atos oficiais, em 20 de janeiro de 1904. Pio X escolheu Rafael Merry del Val  para suceder Rampolla como Secretário de Estado. Rampolla permaneceu como arqui-sacerdote de São Pedro. Entre 1908 e sua morte em 1913, Rampolla serviu como secretário (então chefe) da Congregação para a Doutrina da Fé . Em 1912, o Papa Pio X o nomeou também Arquivista e Bibliotecário da Santa Igreja Romana , cargo que ocupou até sua morte. Ele continuou a ser visto como provável sucessor do papa Pio X em caso de morte do pontífice. Rampolla morreu repentinamente em Roma, em 16 de dezembro de 1913, aos setenta anos, alguns meses antes da morte do papa em agosto de 1914.  Ele foi enterrado no cemitério Campo Verano , perto da Basílica de San Lorenzo fuori le Mura . Seu amigo e colaborador mais próximo, Giacomo della Chiesa, o futuro Papa Bento XV , presidiu suas cerimônias fúnebres. Em 19 de junho de 1929, doze dias após a ratificação do Tratado de Latrão pelo Parlamento Italiano , o corpo do cardeal Rampolla foi transferido para Santa Cecília em Trastevere.
  • GIUSEPPE SCAPINELLI  - LINDA E INVULGAR MESA DE CENTRO EM MADEIRA E VIDRO. ESTRUTURA CURVA, CARACTERÍSTICA DO DESIGNER. CENTRO COM VIDRO PERMITE VISUALIZAR NA PARTE INFERIOR UM REVISTEIRO. LATERAIS POSSUEM EXTENSORES RETRÁTEIS PARA AUMENTO PARA SERVIÇO DE CONVIDADOS. PEÇA BELISSIMA E COM ELEGANTE DESIGN. BRASIL. DEC. 1960 NOTA: GIUSEPPE SCAPINELLI foi um designer de origem italiana, nascido em 1891, na cidade de Modena onde era lente de arquitetura. Quando escolheu estabelecer-se no Brasil foi muito bem recebido pela elite paulistana. Seu estilo é facilmente reconhecível por causa das linhas curvas e formas suaves, muito longe dos modelos tradicionais de seus companheiros varejistas inspirado muito provavelmente pelo design italiano dos anos 40. Sua madeira de preferencia era a caviúna com a qual projetou muitas peças únicas como algumas das ofertadas nesse pregão pensadas para o espaço da casa de Emílio Romi. Extremamente sofisticadas e bastante valorizadas, as peças do designer marcaram época e muitas hoje estão na mão de colecionadores e amantes de design, assim como da família do artista, No Brasil fundou a Fábrica de Móveis Giesse e também a loja Margutta onde possuía seu ateliê. Manteve uma coluna por anos na Revista Casa e Jardim que assim definiu a sua produção em mobiario: Scapinelli é um clássico que se lembra de ser moderno ou se preferirem, um moderno que não esquece de ser clássico. Faleceu em 1982
  • IMPERIO FRANCÊS NAPOLEÃO III. DATADA DE 1856. BELA MOEDA CUNHADA EM OURO 22 K. 6,4 G. NOTA: Essa moeda protagoniza um curioso momento histórico Francês, Luiz Napoleão Bonaparte elegeu-se na breve segunda República Francesa Presidente da França. Ele foi provavelmente o primeiro Príncipe Presidente da História (temos no Brasil atualmente um primeiro Príncipe Deputado do Congresso Republicano, não pude deixar de referir esta outra curiosidade). Anos depois por um golpe de estado arquitetado por ele mesmo, Luiz Napoleão sagrou-se Napoleão III Imperador dos Franceses. Coisas da rica história francesa...
  • BACCARAT E CHRISTOFLE  ELEGANTE CAIXA EM CRISTAL MOULLE COM TAMPA EM METAL ESPESSURADO A PRATA COM MARCAS DA MANUFATURA CHRISTOFLE. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 23 CM DE COMPRIMENTO
  • RAVITCH  RETRATO FEMININO  LINDA PINTURA COM EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE E REALISMO RETRATANDO MULHER DO INICIO DO SEC. XIX. EUROPA, SEC. XIX. 57 X 70 CM (COM A MOLDURA)
  • BACCARAT  MAGNÍFICO DECANTER EM CRISTAL LAPIDADO COM SEU PRESENTOIR. TAMPA COM LAPIDAÇÃO DIAMANTE. CORPO E PRESENTOIR LAPIDADO EM GUIRLANDAS. IMPECÁVEL. FRANÇA. SEC. XIX. 33 CM DE ALTURA
  • ELEGANTE CAFETEIRA E AÇUCAREIRO EM PRATA DE LEI. CORPO LISO ASSENTE SOBRE PÉS EM SAPATA ESTILO GEORGIANO. CAFETEIRA DOTADA DE CABO EM MADEIRA. BRASIL. SEC. XX 19 CM DE ALTURA (CAFETEIRA) 460 G
  • BELO E ROBUSTO COASTER TOTALMENTE EM PRATA DE LEI (POSSUI APR IDENTICO A SER APREGOADO NO LOTE POSTERIOR). MARCAS DE CONTRASTE PARA FRANÇA, SEC. XIX. LINDA CONSTRUÇÃO COM GALERIA SIMULANDO PARRAS E CACHOS DE UVA. 355 G. 15 CM DE DIAMETRONOTA: COASTERS são utilizados para receber garrafas, nesse caso, pela decoração, de vinhos. Dessa forma impedem manchas na madeira ou na toalha.
  • BELO E ROBUSTO COASTER TOTALMENTE EM PRATA DE LEI (POSSUI APR IDENTICO A SER APREGOADO NO LOTE POSTERIOR). MARCAS DE CONTRASTE PARA FRANÇA, SEC. XIX. LINDA CONSTRUÇÃO COM GALERIA SIMULANDO PARRAS E CACHOS DE UVA. 335 G. 15 CM DE DIAMETRONOTA: COASTERS são utilizados para receber garrafas, nesse caso, pela decoração, de vinhos. Dessa forma impedem manchas na madeira ou na toalha.
  • OLIMPÍADA DE MUNIQUE DE 1972. RARO ESTOJO COMEMORATIVO CONTENDO 24 MOEDAS EM PRATA TEOR 650M MILÉSIMOS COM 15,4G . 33 MM.NOTA: As Olimpíadas de 1972 em Berlim foi tristemente marcada por ter sido o palco do incidente chamado de Massacre das Olimpíadas de 1972. Na madrugada de 5 de setembro de 1972, oito jovens palestinos vestidos como atletas escalaram a cerca de um dos portões da Vila Olímpica de Munique. Foram vistos, mas não despertaram suspeitas. Acabaram confundidos com atletas voltando de alguma festa na cidade alemã, mesmo que trouxessem em suas mochilas esportivas granadas e rifles Kalashnikovs. Alguns minutos depois, fariam uma dezena de atletas israelenses reféns. O barulho no corredor do apartamento acordou o árbrito de luta romana Yosef Gutfreund, que, ao perceber algo errado, tentou bloquear a porta. Foi tempo o bastante para o levantador de pesos Tuvia Sokolsky escapar por uma janela antes que o quarto fosse invadido. Neste momento, o técnico de luta romana Moshe Weinberg tentou se defender, mas foi baleado. Os jovens palestinos foram a outros apartamentos e reuniram 12 reféns. Por volta das 5h da manhã, Weinberg, o levantador de pesos Yossi Romano e o lutador Gad Tsabari tentaram escapar. Apenas o último conseguiu. Os outros dois foram mortos pelos terroristas do grupo Setembro Negro, ligado à Organização para a Libertação da Palestina (OLP). A entidade defensora do Estado palestino havia aderido ao terrorismo, principalmente, após Israel vencer a Guerra dos Seis Dias (1967) e anexar ao seu território a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Iniciava-se ali, há exatos 40 anos, uma nova era para os Jogos Olímpicos modernos. A celebração do esporte passaria a dividir espaço com a preocupação com a segurança. O terrorismo havia encontrado o cenário ideal para atentados: um evento que reunia milhares de pessoas e despertava a atenção do mundo. Munique inaugurou o uso de grandes eventos para o terrorismo, com um efeito potencializado em escala muito maior do que teria ocorrido se a ação fosse em Tel Aviv. A ação do Setembro Negro atingiu caráter universal, na medida em que um atentado contra os jogos colocou a causa palestina em evidência. Ironicamente, os organizadores daqueles jogos pretendiam realizar um evento amigável, sem um policiamento ostensivo. No Parque Olímpico e no alojamento dos atletas, os seguranças portavam apenas rádios, megafones e lanternas, nada de armas. Algo impensável atualmente. Nos últimos anos, o terrorismo se intensificou e evoluiu. Por isso, o serviço de inteligência trabalhou muito. Os mecanismos de controle também se tornaram rígidos a ponto de impedirem a entrada de atletas sem identificação na Vila Olímpica, como foi o caso do alemão Robert Harting, ouro no lançamento de disco em Londres. O atleta precisou dormir em uma estação de trem após ter sua credencial roubada por um fã depois de sagrar-se campeão olímpico. Um sistema que pareceria surreal no contexto preparatório de Munique. Aquela edição dos Jogos tinha ares de grandeza com investimentos de 800 milhões de dólares de uma Alemanha pós-guerra em busca de afirmação. O governo não poupou para criar instalações modernas e inovadoras, como um estádio com cobertura de plástico, uma Vila Olímpica com espaço para 12 mil pessoas e um centro de imprensa para 4 mil jornalistas. Foi justamente a Vila que roubou a cena. Após os primeiros disparos contra os atletas isralenses, não demorou para que milhares de policiais cercassem os alojamentos e darem início às negociações. O Setembro Negro queria a libertação de 200 árabes presos em Israel e dos alemães Ulrike Meinhof e Andreas Baader, integrantes da Facção do Exército Vermelho detidos no país. Caso as exigências não fossem cumpridas até às 9h da manhã, os reféns morreriam. O governo israelense da primeira-ministra Golda Meir se recusou a conversar com os palestinos e a negociação se estendeu até a noite. Os militantes pediram um avião para o Cairo, levando consigo os reféns. Foram atentidos pelos negociadores, que transportaram o grupo e os atletas em dois helicópteros para a base militar de Fürstenfeldbruck, a oeste de Munique. Lá, os terroristas deveriam ser rendidos pelas autoridades. Os palestinos haviam terminado de inspecionar o avião que os levaria ao Egito quando a polícia alemã abriu fogo, mas não conseguiu imobilizar os oito militantes do Setembro Negro. Os oficiais estavam pouco preparados e não sabiam exatamente o número de pessoas armadas no grupo. Além disso, os helicópetos pousaram fora do local combinado, prejudicando a visão dos franco-atiradores. Em meio à troca de tiros e com a chegada de reforços das forças alemãs, os palestinos lançaram uma granada em um dos helicópteros e abriram fogo contra o outro. Todos os nove reféns morreram, assim como o piloto de um dos equipamentos e um policial. Os jogos ficaram suspensos por 34 horas e a delegação israelense se retirou em 7 de setembro com os corpos dos atletas mortos. Os jogos, contudo, continuaram após a insistência do então presidente do Comitê Olímpico Internacional Avery Brundage. Apesar da tragédia, o evento contou com a participação de mais de sete mil atletas de 122 países entre 26 de agosto e 11 de setembro. Entre eles, o nadador norte-americano Mark Spitz, vencedor de sete ouros em Munique. O recorde de maior número de vítorias em uma única edição das Olimpíadas foi superado apenas por Michael Phelps em Pequim 2008.
  • LEOPOLDO II REI DOS BELGAS MOEDA EM OURO 22 K DATADA DE 1874. POSSUI NO ANVERSO EFÍGIE DO IMPERADOR E NO VERSO BRASÃO DO REINO BELGA. 6,5 G. NOTA: Leopoldo II (Bruxelas, 9 de abril de 1835 Laeken, 17 de dezembro de 1909) foi o segundo Rei dos Belgas de 1865 até sua morte. Foi também príncipe da Bélgica, duque de Saxe, duque de Saxe-Coburgo e Gotha, duque de Brabante e soberano do Estado Livre do Congo (1884-1908). Era o segundo filho do rei Leopoldo I, a quem sucedeu em 1865, tendo reinado até sua morte, em 1909. Era irmão da imperatriz Carlota do México. Por parte de sua mãe, Luisa d'Orléans neto de Luís Filipe I da França e primo-irmão da rainha Vitória do Reino Unido. O regime da colônia africana de Leopoldo II, o Estado Livre do Congo, tornou-se um dos escândalos internacionais mais infames da virada do século XIX para o século XX. O relatório de 1904, escrito pelo cônsul britânico Roger Casement, levou à prisão e à punição de oficiais brancos que tinham sido responsáveis por matanças a sangue frio durante uma expedição de coleta de borracha em 1903 (incluindo um indivíduo belga que matou a tiros pelo menos 122 congoleses). O Estado Livre do Congo incluiu uma área inteira hoje conhecida por República Democrática do Congo. Amigo de Henry Morton Stanley, o rei pediu a ele que o ajudasse a dar entrada à petição do território. Leopoldo administrou-o como sua possessão privada, considerando-se um empresário astuto e tendo passado uma semana em Sevilha para estudar os registros espanhóis de seu comércio com suas colônias da América Latina. Leopoldo foi o segundo filho do rei Leopoldo I da Bélgica, antigo príncipe de Saxe-Coburgo-Gota, e da princesa Luísa Maria d'Orleães. O seu pai tinha sido já casado com a princesa Carlota de Gales, filha do rei Jorge IV do Reino Unido, mas esta acabou por morrer ao dar à luz o único filho do casal, um bebé que nasceu morto. O príncipe tinha um irmão mais velho, o príncipe-herdeiro Luís Filipe, mas este morreu com apenas dez meses de idade, em maio de 1834, quase um ano antes de Leopoldo nascer. Tinha também um irmão mais novo, o príncipe Filipe, casado com a princesa Maria Luísa de Hohenzollern-Sigmaringene pai do futuro rei Alberto I da Bélgica, e uma irmã mais nova, a princesa Carlota, casada com o arquiduque Maximiliano da Áustria, irmão do imperador Francisco José da Áustria. Mais tarde Maximiliano tornar-se-ia imperador do México. No dia 22 de agosto de 1853, em Bruxelas, Leopoldo II desposou a arquiduquesa Maria Henriqueta da Áustria (18361902), com quem teve quatro filhos. Leopoldo II também teria sido pai de dois filhos ilegítimos, Lucien Philippe Marie Antoine (19061984) e Philippe Henri Marie François (19071914), cuja mãe era Blanche Zélia Joséphine Delacroix (18831948), também conhecida como Caroline Lacroix. Os dois se conheceram em 1899, quando Blanche tinha 16 anos e o rei já era sexagenário. Leopoldo daria a ela o título de baronesa de Vaughan, e os dois se casariam secretamente dez anos depois, em 14 de dezembro de 1909, no Castelo Real de Laeken, poucos dias antes da morte do rei. Em 1910, os dois filhos foram adotados pelo segundo marido de Delacroix, Antoine Durrieux. Diz-se que Leopoldo II era cliente da casa de sadomasoquismo "Rose Cottage", de Mary Jeffries, em Hampstead, um subúrbio de Londres. Leopoldo acumulou uma enorme fortuna pessoal com a exploração de recursos naturais do Congo - a princípio, graças à exportação do marfim, mas esta não rendia tanto quanto se esperava. Quando a demanda global por borracha explodiu, sua atenção se voltou para a coleta trabalho-intensiva da seiva das plantas da borracha. Abandonando as promessas da Conferência de Berlim, realizada em meados dos anos 1890, o governo do Estado Livre do Congo restringiu o acesso de estrangeiros e passou a explorar o trabalho forçado dos nativos, com amplo recurso a espancamentos, matanças e mutilações, quando as cotas de produção não eram alcançadas. Leopoldo II seguiu os mesmos objetivos de seu pai em relação ao Império do Brasil. Conseguiu seu objetivo ao casar seu sobrinho Luís Augusto de Saxe Coburgo Gota com a Princesa Leopoldina do Brasil, filha do Imperador D. Pedro II. Mesmo assim seus planos foram frustrados com a troca, já que ele esperava que Augusto se cassasse com a Princesa Isabel, herdeira do trono. Mesmo assim, sua dinastia poderia legalmente reclamar o trono, caso Isabel não tivesse herdeiros (ela levou dez anos para gerar o primeiro filho), e isso o animou. O Príncipe Pedro Augusto (filho de Augusto e Leopoldina) foi levado ao Rio de Janeiro como herdeiro aparente do Trono, e as ambições dos Coburgo-Gota foram quase alcançadas, sendo afinal frustadas por completo, diante da queda do Império, com a Proclamação da República. No dia 15 de novembro de 1902, ao final da cerimônia em memória da falecida consorte de Leopoldo II, o anarquista italiano Gennaro Rubino tentou assassinar o rei, que estava em uma carruagem. Três tiros foram disparados, mas todos erraram o alvo de Rubino, o qual foi preso imediatamente
  • ANTIGA Lâmpada ITALIANA de óleo Dita Lucerna construída EM PRATA DE LEI  com formato de urna. dotada de três bicos e três ferramentas pendentes de correntes: (pinça, palheta e apagador).A urna e a base são tem corpo liso decorado com perolados. pega com feitio zoomórfico. itália, sec. xix.ália, sec. xix. 28 cm de altura
  • império austro húngaro  conjunto com seis porta talheres em prata de lei. marcas de contraste para o império austro húngaro, inicio do sec. xx. extremidades em cruzetas. 9,5 cm de comprimento

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