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  • PRATA DE LEI INGLESA - BELO SUGAR BASKET EM PRATA DE LEI FENESTRADA COM ALMA EM VIDRO ARTÍSTICO NA TONALIDADE AZUL ESTILO GEORGIANO. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA PARA O INÍCIO DO SEC. XX. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 16 CM DE ALTURA (considerando-se a alça)NOTA: FRUIT BASKETS (Cestas de frutas) construídas em prata de lei são tipicamente inglesas e eram quase sempre referidas como cestas para bolos, entretanto eram mais comumente usadas para pão e frutas. Embora existam versões do século XVII, elas não eram comumente encontradas até cerca de 1735 em diante. Os primeiros exemplares geralmente têm alças laterais e tendem a ser consideravelmente mais pesadas do que os exemplares George III e posteriores. Cestas Sweetmeat ou SUGAR BASKET são geralmente versões menores de uma Fruit Basket do mesmo período. Esse item é ainda muito utilizado como auxiliar nos serviços de chá.
  • PRATA DE LEI VITORIANA  ELEGANTE PORTA CONFEITOS COM MARCAS PARA CIDADE DE EDINBURGO NA ESCÓCIA E LETRA DATA 1885. DECORADO COM LUXURIANTES GUIRLANDAS DE FLORES EM RELEVO. FEITIO OBLONGO. PEÇA REQUINTADA E MUITO BONITA! ESCÓCIA, 18 CM DE COMPRIMENTO.
  • MEIA  LIBRA EM OURO 22K DATADA DE 1897. REINADO RAINHA VICTORIA. INGLATERRA, SEC. XIX, 20 MM, 3,9 G  NOTA: libra em ouro ou Soberano (em inglês, Sovereign) é uma moeda do Reino Unido, equivalente a uma libra esterlina. No entanto, é utilizada na prática como reserva de valor a usar no futuro e não como moeda de troca. As suas características específicas mantiveram-se invariáveis de 1817 até hoje, o que possibilita uma autenticação das libras recorrendo-se a instrumentos de pesagem e medição exclusivos da área de ourivesaria. Assim, o seu peso é de sensivelmente 7,937 gramas (que pode ter sofrido algum decréscimo resultante do seu uso e respectivo desgaste); a sua espessura é de 1,52 mm; o seu diâmetro é de 22,05 mm; a sua composição é de ouro de 22 quilates; as datas gravadas numa das faces remontam a 1817.
  • BELA CAIXA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA ALEMANHA. NA TAMPA MONOGRAMA FCS E A DATA 26 DE ABRIL DE 1889. CORPO DECORADO COM RELEVOS VEGETALISTAS E HOMEM VERDE. TAMPA BASCULANTE. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS. ALEMANHA, SEC. XIX. 16 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: NOTA: Homem Verde é uma escultura, desenho, ou outra representação de um rosto rodeado por folhas. Ramos ou cipós podem brotar pelo nariz, boca, narinas ou outras partes do rosto e estes brotos podem conter flores ou frutas. Comumente usados como ornamentos decorativos, Homens Verdes são frequentemente encontrados em esculturas, igrejas e outros edifícios (tanto seculares quanto eclesiásticos). "O Homem Verde" também é um nome popular para pubs ingleses e diferentes interpretações do nome aparecem em letreiros de pousadas, que, algumas vezes, mostram uma figura inteira ao invés de somente a cabeça. O motivo Homem Verde tem muitas variações. Encontrado em muitas culturas ao redor do mundo, o Homem Verde é muitas vezes relacionado a divindades de natureza vegetal em diferentes culturas ao longo dos tempos. Essencialmente, ele é interpretado como um símbolo de renascimento, representando o ciclo de crescimento a cada primavera. Especula-se que a mitologia do Homem Verde desenvolveu-se independentemente nas tradições de culturas ancestrais separadas e evoluiu para a grande variedade de exemplos encontrados ao longo da história. O termo "Homem Verde" foi cunhado por Lady Raglan, em seu artigo "O Homem Verde em Arquitetura Eclesiástica" de 1939 no 'The Folklore Journal'. Geralmente usadas em trabalhos de arquitetura como cabeças ou máscaras folheadas, esculturas do Homem Verde pode tomar várias formas, naturalística ou decorativa. As mais simples retratam o rosto de um homem olhando para fora de densa folhagem. Algumas podem ter folhas em lugar de cabelo, e também em lugar da barba. Muitas vezes as folhas ou ramos frondosos são mostrados crescendo de sua boca aberta, do nariz e também dos olhos. Nos exemplos mais abstratos, a escultura parece ser, à primeira vista, folhagem meramente estilizada, com o elemento facial somente se tornando evidente depois de uma verificação mais acurada. O rosto é quase sempre masculino; mulheres verdes são  raras. Gatos, leões, e demônios verdes também podem ser encontrados. Em lápides e em outros memoriais, crânios humanos são ocasionalmente representados com videiras ou outro vegetal brotando de seu interior, presumivelmente como um símbolo de ressurreição.
  • GALLÈ CAMEO GLASS  FLOREIRO EM PASTA DE VIDRO DECORAÇÃO AUX FERNS PREDOMINANTEMENTE VERDE. ASSINADO PELO ARTISTA. EXCELENETE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, SEC. XIX. 10 CM DE ALTURANOTA: ÉMILE GALLÉ - ( Nancy , 08 de maio de 1846 - Nancy , 23 de setembro de 1904) foi um artista francês que trabalhava no vidro, e é considerado um dos principais expoentes do movimento Art Nouveau. Seus primeiros trabalhos foram executados usando vidro transparente decorado com esmalte, mas ele logo criou um estilo original que se caracterizava por um vidro pesado, opaco , esculpido ou gravado com motivos vegetais, muitas vezes em duas ou mais cores como Cameo Glass . Sua carreira decolou depois que sua obra recebeu elogios na Exposição de Paris de 1878 . Dentro de uma década de outra exibição bem sucedida na Exposição de Paris de 1889 , Gallé tinha alcançado fama internacional e seu estilo, com sua ênfase no naturalismo e motivos florais, estava na vanguarda do movimento Art Nouveau emergente. O que é menos conhecido é o engajamento social de Gallé. Ele era um humanista convicto, e esteve envolvido na organização de escolas noturnas para a classe trabalhadora (l ' Université populaire de Nancy ). Ele foi tesoureiro da filial Nancy da Liga dos Direitos Humanos da França e, em 1898, com grande risco para o seu negócio, um dos primeiros a envolver-se ativamente na defesa de Alfred Dreyfus (um capitão do exército francês de origem judaica. Injustamente acusado e condenado por traição - depois anistiado e reabilitado - foi o centro de um famoso episódio de conotações sociais e políticas, durante a Terceira República Francesa, e que ficou conhecido como o caso Dreyfus). .Ele também defendeu publicamente os judeus romenos e falou em defesa dos católicos irlandeses contra a Grã-Bretanha, apoiando William O'Brien , um dos líderes da revolta irlandesa. Em 1901, juntamente com Victor Prouvé ,Louis Majorelle , Antonin Daum e Eugene Vallin , fundou um movimento Art Nouveau conhecida como École de Nancy (A Escola Nancy). Muitas das obras Gallé são mantidos no Musée de l'École de Nancy .
  • GALLÉ  CAMEO GLASS  FLOREIRO EM PASTA DE VIDRO DECORAÇÃO DE FLORES DO TIPO FUCCIA (BRINCO DE PRINCESA). ASSINADO PELO ARTISTA. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, SEC. XIX. 12 CM DE ALTURA
  • RENNÉ LALIQUE  MOINEAUX (PARDAL). BELA REPRESENTAÇÃO DE PÁSSARO ESTILO E ÉPOCA ART DECO EM VIDRO ARTISTICO SATINÉE. CÉLEBRE CRIAÇÃO DE LALIQUE NA DÉCADA DE  TRINTA QUANDO REPRESENTOU OS PÁSSAROS MOINEAUX, CONHECIDOS NO BRASIL COMO PARDAIS, EM DIVERSAS POSIÇÕES. ASSINADO PELO ARTISTA. FRANÇA, DEC. 30. 13,5 CM DE COMPRIMENTO
  • PAR DE BRINCOS COM FEITIO DE ESTRELAS EM OURO 18 CT COM DIAMANTES. 2 CM  DE DIAMETRO 6,3 G.
  • FRANCISCO DUARTE DA GRAÇA  UM DOS MAIORES PRATEROS DO BRASIL NO SEC. XIX. ROBUSTA ESPIVITADEIRA E SEU BERÇO EM PRATA DE LEI. MARCAS DE PSEUDO CONTRASTE P COROADO E PRATEIRO FRANCISCO DUARTE DA GRAÇA CONHECIDA COMO BR 38 (MOITINHO P. 368). DECADA DE 1850. DECORADA COM FIGURAS DE CISNES E INDÍGENAS (BON SAUVAGE). As espivitadeiras ou espiriteiras eram tesouras utilizadas para cortar pavios de velas e assim avivar as chamas. A parte do pavio queimada ficava contida no recipiente da tesoura e então liberadas no berço (bandeja). Eram acessórios obrigatórios nas boas residências. BRASIL, SEC. XIX. 23 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: O mito do bom selvagem (ou "bon sauvage") é a idealização do homem ao estado de natureza (homens vivendo em contato com a Natureza ). A ideia de que "bom selvagem" vivendo em um paraíso na terra antes do pecado original foi desenvolvido no século XVIII, com suas fundações nos exploradores e conquistadores da Renascença Em 22 de abril de 1500, a armada de capitão-mor Pedro Álvares Cabral (1467-1520) atracou pela primeira vez na América do Sul. Os primeiros contatos entre europeus e nativos são amigáveis. Ao contrário de alguns índios do interior, habitantes da região de Monte Pascoal e Porto Seguro são caçadores-coletores. Os homens procuram alimentos pela caça de animais, pecando e recolha de plantas, enquanto as mulheres cultivam lotes. As descrições dos nativos do Novo Mundo por o condutor (anônimo) da frota, pelo Mestre João Fara, especialmente pelo secretário de Asa Cabral, o escritor Pero Vaz de Caminha (1450-1500), oferecem alguns dos primeiras descrições detalhadas de índios sul-americanos. Ao longo de sua carta, datada de 01 de maio de 1500, Caminha involuntariamente ajudou a fundar o mito do bom selvagem. Os homens que ele descreve são pacífica, amigável e obediente. "Andam nus, sem cobrindo-os. Eles não dizem respeito mais para cobrir ou não cobrir as partes íntimas que mostram a face. Eles estão neste de grande inocência. "Quando o Português" Nicolau Coelho pediu para colocar os seus arcos de seta. Eles deixá-los. Sua aparência é ser pele escura, que tende para o vermelho, com boa cara e bom nariz, bem feita. " Durante o comércio adiantado com o Português, Native são curiosos, mas também notícias com medo: "Eles mostraram a sua frango, eles têm sido quase com medo e não queria tocá-lo. Em seguida, eles tomaram, mas assustou. "Em 26 de abril, observando que mais e mais curiosos e pacíficos nativos aparecer, Cabral ordenou aos seus homens para construir um altar ou uma missa é celebrada . No final da sua estadia, Cabral determina que as descobertas estão localizados bem a leste da linha de demarcação estabelecida entre Portugal e Espanha pelo Tratado de Tordesilhas, isto é, na parte do mundo dentro da esfera de influência Português. Em honra da tomada de posse deste país de Portugal, o Português está construindo uma cruz de madeira - talvez sete metros de altura. E um segundo serviço religioso é realizada em de maio . Se Caminha carta não é imediatamente liberado para o público em geral, as suas primeiras descrições de índios brasileiros estão necessariamente conhecido e discutido em 1501 em seu retorno à corte de Portugal, que é frequentada na época por muitos comerciantes , banqueiros e diplomatas europeus. O relatório Cabral motorista anônimo é, por sua vez impressa em 1507 em italiano, na compilação de narrativas de viagens organizadas por Fracanzano da Montalboddo: Paesi Novamente Retrovati e Novo Mondo Alberico Vesputio Florentino Intitulato (Vicenza, 1507, deixa 58-77 capítulos 63 a 83).
  • SÃO BENEDITO DAS FLORES  MAGNÍFICA ESCULTURA EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA REPRESENTANDO INVOCAÇÃO DE SÃO BENEDITO DAS FLORES EM SUA TRADICIONAL APRESENTAÇÃO SEGURANDO CESTA COM ROSA E ESPONJA. RESPLENDOR EM PRATA DE LEI COM PEDRA VERMELHA. BELO MOVIMENTO E PLANEJAMENTO. OS CABELOS FORAM ESCULPIDOS COM LINDAS CARAPINHAS. PRODUÇÃO MINEIRA DO PERÍODO SETECENTISTA. PEÇA BELÍSSIMA DE EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE. BRASIL, SEC. XVIII. 23 CM DE ALTURANOTA: O MILAGRE DAS FLORES: Acostumado a esvaziar a dispensa do convento para doar alimentos aos pobres, o frei franciscano foi repreendido por seu superior, que o obrigou a parar com a boa ação. Mas Benedito não conseguiu ficar sem ajudar os mais necessitados e escondeu na barra de seu manto os poucos pães que restavam na cozinha. Surpreendido pelo frade, disse que levava flores nas vestes, e tirou dali um ramalhete de rosas vermelhas, que se espalharam pelo chão. O MILAGRE DO SANGUE: Quando São Benedito era cozinheiro do convento de Santa Maria, trabalhavam com ele alguns Irmãos leigos e clérigos, que desperdiçavam o pão. O Santo os advertia, dizendo-lhes que o pão que sobra é dos pobres! É sangue dos pobres, ouviram?. Mas não adiantava seus pedidos, continuavam a desperdiçar pão. Um dia, São Benedito tomou uma esponja com a qual se limpavam os pratos e que estava com migalhas de pão e, diante dos Irmãos, apertou na mão a esponja, e todos viram escorrer muito sangue das migalhas de pão. Os noviços se arrependeram e pediram perdão a Deus. Depois da morte de São Benedito, o Inquisidor Apostólico mandou pintar um quadro para representar este fato. Nele está a imagem de São Benedito com a túnica feita de folhas de palmeiras que usava, espremendo a esponja da qual sai sangue. Este quadro foi para a Espanha. Uma cópia do mesmo se encontra em Portugal, na capela dos Nery. No processo sobre o culto, várias testemunhas, em 1715, atestaram ter visto várias cópias do célebre quadro em várias igrejas da América. (Brandão, 1983) . São Benedito nasceu perto de Messina, na ilha da Sicília, Itália, no ano de 1526. Benedito significa abençoado. Seus pais foram escravos vindos da Etiópia para a Sicília. Era filho de Cristovão Manasceri e de Diana Larcan. O casal não queria ter filhos para não gerarem mais escravos. O senhor deles, sabendo disso, prometeu que, se eles tivessem um filho, daria a ele a liberdade. Assim, eles tiveram Benedito. E, como prometido, ele foi libertado pelo seu senhor ainda menino. Benedito foi educado por seus pais na fé cristã. Quando menino, cuidava das ovelhas e sempre aproveitava para rezar o Rosário, ensinado por sua mãe. Quando tinha 20 anos foi insultado por causa de sua raça. Porém, com muita calma e paciência suportou tudo. Vendo isso, o líder dos eremitas franciscanos, Frei Jerônimo Lanza, convidou-o para fazer parte da congregação. São Benedito aceitou prontamente, vendeu tudo o que tinha e se tornou um eremita franciscano, ficando com eles por volta de 5 anos. O Papa Pio IV, desejando unificar a ordem franciscana, ordenou aos eremitas que se juntassem a qualquer ordem religiosa. Benedito foi para o mosteiro da Sicília, um convento em Santa Maria de Jesus. Era o convento dos franciscanos capuchinhos. Benedito entrou como irmão leigo, assumindo uma função tida como secundária: a de cozinheiro. Benedito, porém, fez da cozinha um santuário de oração e fervor. Vivia sempre alegre e com muita mansidão, conquistando a todos com sua comida saborosa e sua simpatia. Foi transferido depois para o convento de SantAna di Giuliana, ficando por 4 anos. Depois retornou para o convento de Santa Maria de Jesus, permanecendo ali até sua morte. Por causa de sua vida exemplar, trabalho, oração e ajuda a todos, Frei Benedito tornou-se um líder natural. Em 1578 foi convidado para ser o Guardião, (superior) do mosteiro, cargo que aceitou depois de muita relutância. Apesar de ser analfabeto, administrou o mosteiro com grande sucesso, seguindo com rigor os preceitos de São Francisco. Organizou os noviços, foi caridoso os padres, era o primeiro a dar exemplo nas orações e no trabalho. Todos queriam ver e tocar em São Benedito, por causa de sua fama de santidade, palavras, milagres e orações. Os escravos simpatizavam muito com ele, por ser negro, pobre e com grandes virtudes. Em torno do seu nome surgiram numerosas irmandades. São Benedito é um dos Santos mais populares no Brasil, com inúmeras paróquias por todos os lugares inspiradas em seu modelo de humildade e caridade. Grande é o numero de milagres de São Benedito, inclusive a ressurreição de dois meninos, a cura de vários cegos e surdos, a multiplicação de peixes e pães, e vários outros milagres. Alguns milagres de multiplicação de alimentos aconteceram na cozinha de São Benedito. Por isso, ele é tido carinhosamente pelo povo como o Santo Protetor da cozinha, dos cozinheiros, contra a fome e a falta de alimentos. Um dia Frei Benedito profetizou que quando morresse teria que ser enterrado às pressas para evitar problemas para seus irmãos. Depois disso, ficou gravemente doente e faleceu no dia 4 de abril de 1589, aos 65 anos de idade. E a profecia se cumpriu: quando ele faleceu uma multidão invadiu o mosteiro para vê-lo, conseguir algum objeto seu ou um pedaço de sua roupa de monge para terem como relíquia do santo pobre e humilde, causando problemas para o convento. Na hora de sua morte ele disse com muita alegria: Jesus! Jesus! Minha mãe, doce Maria! Meu Pai São Francisco! E morreu em paz. Seu corpo foi transladado para a igreja e exalava suave perfume. Exumado posteriormente, estava intacto, (incorrupto). Em 1611 seu corpo foi colocado em uma urna de cristal na igreja de Santa Maria em Palermo para visitação e permanece lá até os dias de hoje.
  • RICHARD/ LOETZ  CAMEO GLASS - GRANDE FLOREIRO NA TONALIDADE LARANJA E AZUL. DECORADO COM RAMAGENS E INFLORESCÊNCIAS. BORDA TIOTADA. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 19 CM DE ALTURA.NOTA: O grande sucesso das peças produzidas em Cameo Glass por Gallé e Daum, além de outros representantes da escola de Nancy redundaram em encomendas desse gênero para LOETZ que empregava como técnica dominante em seu trabalho a produção em vidro artístico ao gosto Austríaco. O mercado voltou-se de tal forma para o Cameo Glass que Loetz para atender a sua demanda passou a fabricar peças com a técnica de Nancy mas como eram peças de encomenda para um encomendante francês os exemplares produzidos por ele eram assinados com o pseudônimo RICHARD.
  • DARGENTAL (PAUL NICOLAS) - CAMEO GLASS  BELO FLOREIRO EM PASTA DE VIDRO DECORADO COM CEREJAS E SEUS RAMOS. LINDA COR! FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. NOTA: PAUL NICOLAS foi designer chefe da oficina de Galle tempos depois passou a produzir peças em Cameo Glass com sua própria assinatura e como DArgental sob encomenda para Maison Saint Louis como é o caso desta peça.
  • André Delatte  cameo glass  belo floreiro em pasta de vidro decorado com vegetação em paisagem lacustre. assinado pelo artista a. delatte nancy. frança, inicio do sec. xx. 22 cm de alturanota: André Delatte(nascido emChâtenoisem 1887, falecido em 1953 emToulouse) é um industrial, mestre em vidro, fundador em 1921 daGlassworks of East SAcujas oficinas fabricavam vidro artístico da marca principalADelatte Nancy, nos estilosArt nouveauouArt Deco. Mesmo antes de sua carreira como mestre vidreiro, André Delatte já trabalhou em várias profissões (estofador, bancário).Pertodos irmãos Muller, fabricantes de vidro em Lunéville, ele visitou sua fábrica e descobriu uma verdadeira vocação para o trabalho do vidro artístico, especialmente a química.Tendo estudado as técnicas, abre-se em 1919, um primeiro atelier de vidro em Nancy, Faubourg des Trois Maisons, no qual ele decora peças sopradas vidro Muller). Em 1921, André Delatte abriu seu primeiro forno, uma pequena fábrica de vidroLes Verreries de l'Est SAemJarville, perto deNancy.A partir de 1926, com seu sucesso, a fábrica cresceu em Nancy, as oficinas de gravura na 16 rue de Metze a sede do quai Ligier Richier.No mesmo período, enquanto o sucesso está no ponto de encontro, a força de trabalho passa de trinta a sessenta trabalhadores qualificados, sempre ultrapassando a Daum emcompetição.Diante dessa intrusão, a casa de Daum não permanece inativa: a partir de 1922, ela responde movendo uma ação contra a fábrica de vidro Delatte por falsificação, mas o julgamento da apelação Daum.É inegável que, se as duas manufaturas usam as mesmas técnicas e as produções estão próximas, em especial por vasos gravados ou esmaltados com decoração naturalista, Delatte cria seus próprios modelos, com um estilo específico. Por causa da concorrência com a Daum, mas principalmente da grande crise, a fábrica é alvo de uma liquidação extra judicial nos anos trinta.Posteriormente, André Delatte, após o fechamento em 1938 de sua fábrica em Nancy, criou emRive-de-Gier, alta produtora de vidro, a empresa "Art and Glass" - tentativas efêmeras de retomar a produção;no entanto, esse novo nome dearte e vidronão teve sucesso e prevê o fechamento definitivo dos estabelecimentos Delatte.
  • LE ECOLE DE NANCY  LINDO FLOREIRO EM PATTE DE VÉRRE DECORADO COM PARRA E CACHOS DE UVA. DELICADA IRIDESCÊNCIA. TRABALHO CARACTERÍSTICO DA ESCOLA DE NANCY, FRANÇA INICIO DO SEC. XX. 25 CM DE ALTURA
  • LIBRA EM OURO 22K DATADA DE 1917. REINADO GEORGE V. POSSUI CERCADURA EM OURO QUE SEGURA A MOEDA COM GARRAS PODE SER RETIRADA SEM DANIFICAR A MOEDA. INGLATERRA, SEC. XX, 22,05 MM, 7,9 G  NOTA: libra em ouro ou Soberano (em inglês, Sovereign) é uma moeda do Reino Unido, equivalente a uma libra esterlina. No entanto, é utilizada na prática como reserva de valor a usar no futuro e não como moeda de troca. As suas características específicas mantiveram-se invariáveis de 1817 até hoje, o que possibilita uma autenticação das libras recorrendo-se a instrumentos de pesagem e medição exclusivos da área de ourivesaria. Assim, o seu peso é de sensivelmente 7,937 gramas (que pode ter sofrido algum decréscimo resultante do seu uso e respectivo desgaste); a sua espessura é de 1,52 mm; o seu diâmetro é de 22,05 mm; a sua composição é de ouro de 22 quilates; as datas gravadas numa das faces remontam a 1817.
  • BARÃO DE ITAMARATI (TERCEIRO SERVIÇO)  TAÇA COM PIRES em porcelana CIA das Indias DO PERÍODO JIAQING.  pertencente a FRANCISCO DA ROCHA LEÃO, Barão com Grandeza de ItamaratY. ESSE PRATO É TRADICIONALMENTE ATRIBUIDO NAS PUBLICAÇÕES DE LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL AO SERVIÇO DO FILHO DESSE TITULAR QUE VEIO A SER O CONDE DE ITAMARATY. TAL ATRIBUIÇÃO A NOSSO VER NÃO PROCEDE, UMA VEZ QUE A PORCELANA EM QUESTÃO É UMA PRODUÇÃO DO REINADO JIAQNG (1760-1820) INCOMPATÍVEL COM A ÉPOCA DO CONDE DE ITAMARATY (1806-1883) MAS TOTALMENTE COMPATIVEL COM A DO SEU PAI, O 1.  BARÃO DE ITAMARATY (1774-1853). OUTRA EVIDÊNCIA QUE CORROBORA ESSA AFIRMAÇÃO É A PRÓPRIA PORCELANA DO SERVIÇO DO DUQUE DE PALMELA D. PEDRO DE SOUSA HOLSTEIN (1781-1750). ESSA PORCELANA AMPLAMENTE CONHECIDA É QUASE IDÊNTICA A DO BARÃO DE ITAMARATY E AMBOS TITULARES SÃO CONTEMPORÂNIOS. Borda rematadA em ouro. reserva com árvore de romã e seus frutos tendo ao fundo cidadela. Não fora raro por ter pertencido ao serviço desse titular é também de rara beleza, uma peça surpreendente da lavra dos artesãos de porcelana chinesa do inicio do período oitocentista. Exemplar idêntico a este esta reproduzido no livro Louça da Aristocracia no Brasil, por Jenny Dreyfus. pag. 124, E TAMBÉM NA OBRA DE Nuno de Castro, "A Porcelana Chinesa ao Tempo do Império", p. 294. 14 cm de diâmetro. NOTA: Essa louça guarnece a sala de jantar do Palácio da Alvorada, residência do Presidencial do Brasil. Nesse ambiente encontram-se diversas peças do serviço como sopeira, pratos, travessas dentre outros.  Francisco José da Rocha Leão, primeiro barão com grandeza de Itamarati, (Miragaia, 1781  Rio de Janeiro, 6 de julho de 1853) foi um rico comerciante luso-brasileiro. Filho de Francisco da Rocha Leão e de Ana Maria Rita Leão, que viriam a ser os patriarcas dos Rocha Leão no Brasil. Casou-se com sua prima Margarida Cândida Bernardes, em 1803, com a qual teve dois filhos: Francisco José da Rocha Leão, conde de Itamarati, e Maria Margarida da Rocha, que se casou com Manuel Lopes Pereira Baía, visconde de Meriti. Recebeu o grau de oficial das imperiais ordens do Cruzeiro e da Rosa, além de ter sido fidalgo Casa Imperial e Grande do Império. Elevado a barão aos 13 de maio de 1844 e grandeza recebida aos 28 de novembro de 1846.
  • Conde de Tocantins  Prato em porcelana pertencente a José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, irmão do duque de caxias. Aba azul cobalto delimitada por rendilhados dourados e, à esquerda, monograma TLS entrelaçado sob coroa de Visconde em dourado.  no reverso marca Haviland. também no reverso antigo cache de coleção com identificação do titular.  25  cm de diâmetro. França, séc. XIX.NOTA: José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, primeiro e único visconde econde de Tocantins(Rio de Janeiro,7 de outubrode1809 Rio de Janeiro,21 de agostode1894) foi ummilitarepolíticobrasileiro, tendo atuado comocoronelna rebelião mineira de 1842. Depois de ter largado a vida militar, foi lavrador e depois comerciante de grande prestígio no Rio de Janeiro, sendo Presidente da Associação Comercial desta cidade e do Banco do Brasil.  Foi também político, filiado aoPartido Conservador (Brasil Império), tendo exercido o cargo de deputado pela província deMinas Gerais, na 8ª legislatura, e pela doRio de Janeiro, nas 10ª e 11ª legislaturas, de 1857 a 1864, e nas 13ª e 14ª, de 1867 a 1872. Já no final da vida, exerceu alguns cargos públicos, principalmente na direção de algumas instituições, como a Sociedade Asilo dos Inválidos da Pátria, do qual foi o seu primeiro diretor em fevereiro de 1867. Filho do marechal-de-campoFrancisco de Lima e Silva, barão de Barra Grande, e de Mariana Cândida de Oliveira Belo; era irmão deLuís Alves de Lima e Silva, duque de Caxias, e de Carlota Guilhermina de Lima e Silva, que se casaria com o primoManuel da Fonseca de Lima e Silva, barão de Suruí. Casou-se em primeiras núpcias com Emiliana de Morais, filha deJosé Gonçalves de Morais, barão de Piraí, com quem teve um filho, Luís César de Lima e Silva; em segundas, casou-se com Maria Balbina da Fonseca Costa, filha deManuel Antônio da Fonseca Costa,marquês da Gávea, com quem teve três filhas, entre eles Maria Balbina de Lima e Silva, Mariana Cândida da Lima e Silva, que se casaria comLuís Otávio de Oliveira Roxo,visconde de Vargem Alegre. Grande do Império, Veador de S.M. a Imperatriz e recebeu os graus de dignitário daImperial Ordem da Rosa, comendador das imperiais ordensde Cristo, no Brasil. De Portugal, ade Avise daOrdem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosae da Ordem Ernestina de 2ª classe, da Casa Ducal daSaxônia. Foi Veador, agraciacido sucessivamente, com os títulos de Visconde com Honras de Grandeza de Tocantins (Mercê de 17/07/1872). Conde de Tocantins (Mercê de 30/03/1889).  Deixando o exército, foi reformado no posto de Capitão. Membro da Guarda Nacional do Município da Corte do Rio de Janeiro, onde alcançou a patente de Coronel. Presidente do Banco do Brasil. Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Vice-Presidente da Caixa Econômica e Monte Socorro. Secretário da Imperial Companhia de Seguros Mútuos Contra Fogo. Veador de S. majestade. Comendador da Ordem de Cristo. Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição da Vila Viçosa. Comendador da Imperial Ordem de Rosa (1851), Comendador da Ordem de Ernestina de 2ª Classe, da Coroa Ducal da Saxônia. Dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Deputado da Assembléia Geral.
  • DUQUE DE CAXIAS RARÍSSIMO PRATO RASO EM PORCELANA PERTENCENTE AO SERVIÇO DO DUQUE DE CAXIAS, LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA UM DOS QUATRO DUQUES BRASILEIROS (O ÚNICO SEM SANGUE REAL) . ABA NA TONALIDADE VERDE COM RESERVAS FLORAIS PINTADAS MANUALMENTE. ARREMATES EM OURO. CALDEIRA COM EXUBERANTE RESERVA FLORAL. ESSE SERVIÇO FOI APREGOADO EM LEILÃO EM 1928 ADQUIRIDO PELO COLECIONADOR INACIO AREAL REALIZADO PELO LEILOEIRO DA ÉPOCA, BASTOS DIAS. DEPOIS EM 1983 FOI LEILOADO POR FERNANDO SOARES EM SÃO PAULO ESSA PEÇA EM PREGÃO TAMBÉM ESTÁ REPRODUZIDA NO CATÁLOGO DO LEILÃO REFERIDO ACIMA (O DE FERNANDO SOARES) E FOI REPRODUZIDA EM MATÉRIA DA DÉCADA DE 90 SOBRE INVESTIMENTO EM MERCADO DE ARTES (VIDE FOTOS DA MATÉRIA E DO CATÁLOGO DO LEILÃO). PEÇA DESSE APARELHO ESTA REPRODUZIDA A PÁGINA 209 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SEC. XIX. 26,5 CM DE DIAMETRO NOTA: Luís Alves de Lima e Silva (25/8/1803-7/5/1880) nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 anos, participa da campanha pelo reconhecimento da independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de duque de Caxias. Morre na cidade de Barão de Juparanã, no Rio de Janeiro. Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva) (1803-1880) foi um militar brasileiro. É o Patrono do Exército. Foi um dos maiores vultos da nossa história. Foi chamado de O Pacificador. No dia 25 de agosto, dia do seu nascimento, é comemorado o dia do soldado. Luís Alves de Lima e Silva nasceu na fazenda São Paulo, no Taquaraçu, próximo da Vila Estrela, hoje município de Duque de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, no dia 25 de agosto de 1803. Filho de Francisco de Lima e Silva e de Cândida de Oliveira Belo cresceu em meio a uma família de militares. Seu avô, José Joaquim de Lima e Silva, um militar português, imigrou para o Brasil em 1767 e se instalou no Rio de Janeiro, então capital do país. Seu pai foi brigadeiro do Exército Imperial e membro da Regência-Trina durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 22 de novembro de 1808, o 1.º Regimento de Infantaria de Linha, comandado por seu avô, recebia o novo soldado com cinco anos, apenas uma homenagem a seu avô, o Ministro da Guerra. Entre 1809 e 1817, estudou no Seminário São Joaquim (hoje Colégio Pedro II). Em 1818, Luís Alves entrou para a Escola Militar do Largo do São Francisco, onde permaneceu até 1821. Foi cadete, alferes e tenente. Quando concluiu o curso, foi incorporado ao 1.º Batalhão de Fuzileiros. Em 1822, o Brasil torna-se independente e Luís Alves ingressa no Batalhão do Imperador, comandado por seu tio José Joaquim de Lima e Silva. Em 1823, participou da luta no combate aos soldados portugueses da Bahia que relutavam a aceitar a Independência do país. Com a vitória do Batalhão, Luís Alves foi promovido a Capitão e com 21 anos recebia a Imperial Ordem do Cruzeiro, das mãos de D. Pedro I. Em 1825, Luís Alves foi chamado para mais uma vez manter a unidade nacional, desta vez na Campanha da Cisplatina conflito ocorrido entre o Brasil Império e as Províncias Unidas do Rio da Prata, pela posse da "Província Cisplatina", no Uruguai. Três vezes foi citado por bravura. Ganhou as insígnias de Major e as comendas da Ordem de São Bento de Ávis e a ordem da Rosa. Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, Luís Alves foi um dos poucos que permaneceu ao lado do monarca. Foi chamado pelo ministro da Justiça, Padre Feijó, para organizar o Batalhão Sagrado, para manter a ordem no Rio de Janeiro, evitando a anarquia. Nesse mesmo ano, organizou a Guarda Municipal, que depois foi transformada em Guarda Municipal Permanente. Em 1832 a Guarda Municipal lutou contra a tentativa de derrubar a Regência-Trina, durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 2 de fevereiro de 1833, Duque de Caxias casa-se com Ana Luísa do Loreto Carneiro Vianna de apenas 16 anos, neta da Baronesa de São Salvador de Campos. Em dezembro do mesmo ano nasce Luísa de Loreto. Em 24 de junho de 1836 nasce sua segunda filha, Ana de Loreto. O filho Luís Alves Júnior faleceu na adolescência. Em 1837, com 34 anos, Luís Alves foi promovido a Tenente-Coronel, em seguida, deixou o comando da Guarda Permanente. Em 1839, foi nomeado comandante-geral das forças militares do Maranhão e presidente da Província. Sua missão: sufocar a revolta dos que se opunham ao governo provincial e ocupavam acidade de Caxias. Conhecida como Balaiada, a campanha de Lima e Silva saiu vitoriosa. Em 1841, de volta ao Rio de Janeiro, Luís Alves é promovido a General-Brigadeiro e recebeu o título de Barão de Caxias, referência à cidade que conseguiu pacificar. Em 1842, o Barão de Caxias foi nomeado "Comandante das Armas da Corte", cargo já ocupado por seu pai. Nessa época, eclodiu a revolução liberal em São Paulo e Minas Gerais, que Caxias reprimiu com facilidade e entrou em Sorocaba, onde enfrentou seu antigo chefe, o Padre Feijó. Em Minas Gerais, destacou-se no combate de Santa Luzia, decisivo para a vitória. Ao voltar, reassume o comando das armas, como o Pacificador. Após pacificar três províncias, faltava só o Rio Grande do Sul onde a Guerra dos Farrapos entrava no seu sétimo ano. Foi nomeado "presidente da província do Rio Grande do Sul"e "Comandante das Armas". Reorganizou as forças imperiais e depois de dois anos saiu vitorioso. Com a vitória, na Guerra dos Farrapos, Caxias foi agraciado com o título de Conde, em 2 de abril de 1845 e escolhido para o Senado por Dom Pedro II, mandato que exerceu junto com seu pai. Em 1855 foi nomeado para a Pasta da Guerra e em 1862 para "Presidente do Conselho". Nesse mesmo ano, foi promovido a Marechal Graduado do Exército. Caxias combateu em vários conflitos de fronteira no Sul do Brasil e voltou vitorioso ao Rio de Janeiro, quando, recebeu o título de Marquês. A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, na bacia do rio da Prata, que envolveu Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil. O Paraguai era o país que havia alcançado um certo progresso econômico autônomo e seu presidente Solano López resolveu ampliar o território paraguaio e criar o Paraguai Maior, anexando regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil (como Rio Grande do Sul e Mato Grosso), com o objetivo de conquistar o acesso ao Atlântico. Em 1864, o Paraguai ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no rio Paraguai. A resposta brasileira foi a imediata declaração de guerra ao Paraguai. Em 1865, o Paraguai invadiu o Mato Grosso e o Norte da Argentina, e os governos do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra Solano López. O Brasil, Argentina e Uruguai contavam com o apoio inglês, recebendo empréstimos para equipar e manter poderosos exércitos. Depois de algumas derrotas, em 1867, Luís Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, assumiu o comando das forças militares imperiais, vencendo rapidamente importantes batalhas como as de Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas, chamadas dezembradas por terem ocorrido no mês de dezembro de 1868. Finalmente Assunção foi ocupada em 5 de janeiro de 1869. Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai, Caxias com 66 anos recebe o título de Duque, com medalhas e condecorações. No dia 23 de março de 1874 morre sua esposa. Em 1875, o Duque de Caxias foi nomeado, por Dom Pedro II, para a presidência do Conselho de Ministros e assume também o Ministério da Guerra. Era um Gabinete que serviria à princesa Isabel na ausência do Imperador. Em 1877, cansado e doente, Duque de Caxias se retira para a fazenda do Barão de Santa Mônica, de seu genro, hoje Ji-Paraná, Rio de Janeiro. No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército. No dia seguinte, em trem especial, chegava na Estação do Campo de Santana o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal de Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas condecorações, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas. Outros desejos testamentários são respeitados: enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados da Guarnição da Corte, dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros (cujos nomes foram imortalizados no pedestal de seu busto, no passadiço do Conjunto Principal antigo da Academia Militar das Agulhas Negras); o enterro custeado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares; e seu corpo não embalsamado. Quantas vezes o caixão foi transportado, suas alças foram seguras por seis Praças de Pré do 1º e do 10º Batalhão de Infantaria. No ato do sepultamento, o grande literato Visconde de Taunay, então Major do Exército, proferiu alocução assim concluída: "Carregaram o seu féretro seis soldados rasos; mas, senhores, esses soldados que circundam a gloriosa cova e a voz que se levanta para falar em nome deles, são o corpo e o espírito de todo o Exército Brasileiro. Representam o preito derradeiro de um reconhecimento inextinguível que nós militares, de norte a sul deste vasto Império, vimos render ao nosso velho Marechal, que nos guiou como General, como protetor, quase como pai, durante 40 anos; soldados e orador, humilde todos em sua esfera, muito pequenos pela valia própria, mas grandes pela elevada homenagem e pela sinceridade da dor". Seu testamento lavrado em 23 de abril de 1874 mostra que esse grande brasileiro que defendeu invictamente o Brasil por tantas vezes e ocupou posições tão importantes morreu sem muitos bens, mas buscando honrar sua pátria e o serviço a ela prestado. Reza o texto de suas últimas vontades expressas: Em Nome de Deus Amém: Eu, Luiz Alves de Lima, Duque de Caxias, achando-me com saúde e meu perfeito juízo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte: sou católico romano, tenho nesta fé vivido, e pretendo morrer. Sou natural do Rio de Janeiro, batizado na freguesia de Inhamerim; filho legítimo do Marechal Francisco de Lima e Silva, e de sua legítima Mulher, dona Mariana Cândida Bello de Lima, ambos já falecidos. Fui casado a face da Igreja com a virtuosa dona Anna Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias, já falecida, de cujo matrimônio restam dois filhos que são Luiza e Anna, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicolas Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manoel Carneiro da Silva, as quais são as minhas legítimas herdeiras. Declaro que nomeio meus testamenteiros, em 1º lugar, o meu genro Francisco Nicolas, em 2º meu genro Manoel Carneiro, em 3º meu irmão e amigo, o Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentária, da qual só darão contas no fim de dois anos. Recomendo a estes que quero que meu enterro seja feito, sem pompa alguma, e só como irmão da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho. Dispensando o estado da Casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho. Não desejo mesmo, que se façam convites pro meu enterro, porque os meus amigos que me quiserem fazer este favor, não precisam dessa formalidade e muito menos consintam os meus filhos que eu seja embalsamado. Logo que eu falecer deve o meu testamenteiro fazer saber ao Quartel General, e ao ministro da Guerra que dispenso as honras fúnebres que me pertencem como Marechal do Exército e que só desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos, e melhor conduta, dos corpos da Guarnição, pra pegar as argolas do meu caixão, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro, dará 30$000 de gratificação. Declaro que deixo ao meu criado, Luiz Alves, quatrocentos mil réis e toda a roupa do meu uso. Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho, João de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembrança, todas as minhas armas, inclusive a espada com que comandei, seis vezes, em campanha, e o cavalo de minha montaria, arreado com os arreios melhores que tiver na ocasião da minha morte. Deixo à minha irmã, a Baronesa de Suruhi, as minhas condecorações de brilhantes da ordem de Pedro I como sinal de lembrança e a meu irmão, o Visconde de Tocantins, meu candieiro de prata, que herdei do meu pai. Deixo meu relógio de ouro com a competente corrente ao Capitão Salustiano de Barros Albuquerque, também como lembrança pela lealdade com que tem me servido como amanuense. Deixo à minha afilhada Anna Eulália de Noronha, casada com o Capitão Noronha, dois contos de réis. Cumpridas estas disposições, que deverão sair da minha terça, tudo o mais que possuo será repartido com as minhas duas filhas Anna e Luiza, acima declaradas. Mais nada tenho a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando as justiças do país, que o façam cumprir por ser esta a minha última vontade escrita por mim e assinada. Rio de Janeiro, 23 Abr 1874 - Luis Alves de Lima Duque de Caxias.
  • BARÃO DE ITACURUÇÁ MANOEL MIGUEL MARTINS O GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. MAGNIFICO PRATO EM PORCELANA COM EXUBERANTE BORDA EM AZUL REMATADA EM OURO COM CACHOS DE UVAS E PARRAS. PALMÁCEAS RELEVADAS COMPLETAM A DECORAÇÃO. CALDEIRA COM LUXURIANTE DECORAÇÃO FLORAL. MARCAS DA CASA COMERCIALB WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO. REPRODUZIDO NA PAGINA 274 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS E NA PAGINA 44 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA MUSEU DE ARTE DA BAHIA. EXISTE UMA HIPÓTESE DEFENDIDA ENTRE COLECIONADORES DE LOUÇA DA ARISTOCRACIA BRASILEIRA QUE ESTE SERVIÇO É NA VERDADE UM DOS SERVIÇOS IMPERIAIS DE DOM PEDRO II ARREMATADO EM UM DOS LEILÕES DOS PAÇOS IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. TAL HIPÓSTESE NÃO É INVEROSSÍMEL UMA VEZ QUE O SERVIÇO ATRIBUIDO AO BARÃO É MUITISSIMO PARECIDO COM O SERVIÇO DE CAÇA DE DOM PEDRO II E O BARÃO FOI O MAIOR ARREMATANTE DOS BENS IMPERIAIS OFERTADOS NO LEILÃO PROMOVIDO PELA REPÚBLICA NASCENTE. FRANÇA, 23 CM DE DIAMETRO. NOTA: Manoel Miguel Martins Barão de Itacurussá, nasceu em10 de novembro de 1831 em Sant'Ana do Itacurusá e faleceu em 01 de janeiro de 1911, filho de João Martins e de Gertrudes Margarida. Casou em 09 de março de 1867, no Rio de Janeiro, com Jerônyma Eliza de Mesquita, Baronesa de Itacurusá nascida em 02 de junho de1851 no Rio de Janeiro/RJ e batizada na Igreja de Santa Rita, e falecida em 24 de setembro de 1917, filha de Jerônymo José de Mesquita Conde de Mesquita e deElisa Maria de Amorim. Casaram-se em 09 de março de 1867 (portanto Jerônima estava com 16 anos de idade) na Igreja de S. Francisco Xavier. Título nobiliárquico de Barão de Itacurussá outorgado , em 25 de março de 1888, a Manuel Miguel Martins era um título de origem toponímica. Ilha e povoação do Estado do Rio de Janeiro, lugar de onde era natural este titular. Foi um homem riquíssimo, proprietário de terras e capitalista do Rio de Janeiro. Sua esposa a baronesa Jerônima Elisa de Mesquita Martins, era filha do conde de Mesquita e neta do marquês de Bomfim. O Barão foi o grande comprador do Leilão do Paço Imperial, onde além de muitas preciosidades, adquiriu todo o serviço de porcelana do casamento de D. Pedro I e D. Amélia de Leuchtemburg.
  • DOM JOÃO VI - SERVIÇO DOS PAVÕES excepcional GRANDE E RARO MEDALHÃO EM porcelana com esmaltes do reinado Qianlong. Feitio FEITIO CIRCULAR. Pertenceu ao serviço do Rei Dom João VI. China, meados do sec. XVIII. 38 cm de diâmetro. NOTA: Serviço dos Pavões é um serviço de jantar real, confeccionado em porcelana de pasta dura, de finíssima qualidade, que foi produzido na China do Imperador Qianlong , sob encomenda, para Portugal. Estima-se que cerca de vinte mil peças do hoje chamado Serviço dos Pavões tenham sido produzidas entre 1750 e1795, restando hoje cerca de cinco mil distribuídas por todo o mundo. É considerado um dos mais belos serviços de jantar de exportação. Em formato oitavado, recortado ou, em suas últimas fornadas, redondo, o prato é de louça (porcelana) branca, encaroçada, decorada com esmaltes nas cores habituais da chamada "família rosa". Além de pratos de vários tamanhos, foram confeccionadas sopeiras de vários tipos, terrinas, molheiras, travessas de vários formatos, manteigueiras, meleiras, wine-coolers e tigelas. Foi utilizado pela Família Real Portuguesa e pela Família Imperial Brasileira tanto no Paço de São Cristóvão como também na Fazenda Imperial de Santa Cruz. É um serviço conhecido como viajante, pois foi levado da China a Portugal, e de Portugal para o Brasil, quando D. João VI, ainda príncipe, temendo as guerras napoleônicas, estabeleceu-se no Rio de Janeiro, com sua mãe, D. Maria I. Os serviços de porcelana chinesa de uso imperial, trazidos para o Brasil por D. João VI, foram dispersos após a proclamação da República, sendo atualmente peças raras, procuradas por colecionadores de todo o mundo. Com o fim do Império em 1890, foram realizados diversos leilões pelo leiloeiro Joaquim Dias dos Santos, no Rio de Janeiro, mas seus registros foram logo depois perdidos num incêndio ocorrido pouco depois na loja do leiloeiro.

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