Peças para o próximo leilão

95 Itens encontrados

Página:

  • IMPERIO AUSTRO HÚNGARO - MAGNIFICO GOBLET EM VIDRO OPALINO COM URALINA. DE REMATADO EM OURO. DE TRADIÇÃO BOHEMIA É  UMA RECORDAÇÃO DO QUASE MILENAR SPA DE ÁGUAS  DA CIDADE DE TEPLICE. COM LINDO FEITIO FACETADO APRESENTA UMA VIRTUOSA DEMONSTRAÇÃO DE LETRAS AO ESTILO GÓTICO. ALÉ,M DE REQUINTADA GUIRLANDA E A INSCRIÇÃO TEPLITZ.  OS GOBLETS ERAM UMA BOA REDORDAÇÃO DESSES SPAS DE ÁGUAS MEDICINAIS PORQUE SEU INTUITO ERA SERVIR PARA O CONSUMO DA ÁGUA MEDICINAL PELO USUÁRIO. IMPERIO AUSTRO HÚNGARO, MEADOS DO SEC. XIX. 13 X 8 CMNOTA: NOTA: Por muitos séculos, desde os tempos medievais, ao longo do período renascentista e barroco, durante o século XIX e até nossos dias, o vidro da Boêmia foi celebrado como um dos produtos de luxo mais valiosos e distintos da Europa.A ideia do vidro boêmio evoca diferentes imagens para diferentes pessoas. Por um lado, o nome lembra taças feitas de vidro esmaltado cor de rubi cortado com motivos extraídos das florestas da Europa Central, enquanto por outro vidro boêmio evoca imagens de huqqas pintadas com retratos de príncipes persas ou beis otomanos. Para muitos, o termo vidro boêmio evoca os etéreos vitrais da Catedral de São Vito em Praga. A geografia da Boémia é perfeitamente adequada à vidraria, sendo as características naturais da região propícias à produção de um produto de elevada qualidade. O giz e o potássio proliferam e, quando os dois são combinados e utilizados durante o processo de fabricação do vidro, o resultado é um vidro resistente, brilhante e incolor. A sílica, substância da qual o vidro é feito, é abundante na Boêmia, fornecendo muita matéria-prima para a fabricação de produtos de vidro. O vidro produzido com giz e potássio é mais estável do que outros produtos europeus, particularmente os italianos - o vidro de Murano é tradicionalmente o principal concorrente do vidro boêmio. O vidro exclusivo da Bohemia permite formas estruturais mais elaboradas e uma decoração de superfície mais complexa. Além do giz e do potássio, a Bohemia está situada no coração da vasta floresta da Europa Central, que fornece bastante material para alimentar os fornos tão cruciais para o processo de fabricação. Durante o Renascimento e o Alto Barroco - do século XVI até cerca de 1750 - os vidreiros boêmios eram os produtores dominantes de vidro decorativo na Europa, criando um produto distinto que era procurado por reis e rainhas de todos os cantos do continente. O catalisador por trás da explosão da fabricação de vidro na Boêmia foi o Sacro Imperador Romano Rodolfo II, que em 1588 convidou um lapidador italiano para estabelecer a primeira oficina de lapidação em Praga. Uma vez estabelecido com sucesso, um artesão boêmio chamado Caspar Lehmann tornou-se o lapidador de joias da corte do imperador. Lehmann é de suma importância para a história do vidro boêmio, pois foi a primeira pessoa desde a antiguidade a adaptar as ferramentas e técnicas de lapidação de pedras preciosas ao vidro. Lehmann utilizou rodas de bronze e cobre para gravar vidro, produzindo intaglio (ou corte profundo) e gravura em alto relevo. O vidro boêmio, com sua estabilidade inigualável, era perfeitamente adequado para essa finalidade. Além disso, Lehmann aperfeiçoou a produção de vidro overlay, isto é, vidro de uma cor colocado sobre vidro de outra e fundido durante o processo de produção. Com vidro de sobreposição, a camada superior pode ser removida por gravação, revelando assim a camada de cor diferente abaixo. Com a inovação de Lehmann, o vidro boêmio tornou-se amplamente conhecido, principalmente por ser o único vidro a ser cortado e gravado dessa forma. Ao longo das décadas do século XVII, os produtos da região cresceram em reputação e, em 1700, a Bohemia era líder mundial em termos de produção de vidro. Foi nessa época que o termo 'cristal' foi aplicado aos produtos boêmios para distingui-los de outros congêneres europeus; cristal era um adjetivo apropriado, porque as qualidades do vidro boêmio puro e claro se assemelhavam naturalmente à pedra de quartzo. A vidraria boêmia tornou-se uma mercadoria de luxo tão prestigiosa quanto as joias finas, e os melhores exemplares foram colecionados pela realeza europeia. Lustres espetaculares feitos de vidro da Boêmia foram encontrados nos palácios de Luís XV da França, Isabel da Rússia e Maria Teresa da Áustria.
  • IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO - PRECIOSO  GOBLET DE COLEÇÃO DE TRADIÇÃO BOHEMIA EM CRISTAL DE INTENSO RUBI REMATADO EM OURO QUE REALÇA A  LAPIDAÇÃO COM VISTAS DA CIDADE DE TEPLICE.  COM FEITIO FACETADO É UM DOS MAIS BONITOS GOBLETS QUE JÁ VI TANTO NA QUALIDADE DE EXECUÇÃO QUANTO NA ESTÉTICA INVULGAR.  CONTEM CENAS DA CIDADE DE TEPLICE HOJE PERTENCENTE A   REPÚBLICA TCHECA MAS COMO REGIÃO DA BOHEMIA JÁ INTEGROU O IMPERIO AUSTRO HUNGARO.  FUNCIONA AINDA HOJE NESSA LOCALIDADE O MAIS ANTIGO SPA DO MUNDO COM QUASE 1000 ANOS DE ATIVIDADE A SEREM COMPLETADOS EM 2154.  OS GOBLETS SÃO CÁLICES ÚNICOS, ASSOCIADOS A UM ÚNICO PROPRIETÁRIO E ASSIM INDICAM PRECEDÊNCIA, REQUINTE, RIQUEZA E PARA OS TEMPOS SOMBRIOS EM QUE O ENVENENAMENTO ERA UMA TÉCNICA DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E INTERESSES FORAM OS GOBLETS UM OBJETO PARA SEGURANÇA DE SEU PROPRIETÁRIO. ASSIM ERA MUITO MAIS FÁCIL VIGIAR UM ÚNICO COPO DO QUE OS ENORMES CONJUNTOS SEM PERSONALIZAÇÃO QUE UTILIZADOS HOJE EM DIA. O PRÓPRIO REI DE PORTUGAL DOM JOÃO VI FOI VÍTIMA DE ENVENENAMENTO COMO SE COMPROVOU RECENTEMENTE. TAMBÉM A HISTÓRIA RELATA QUE DURANTE AS GUERRAS LIBERAIS EM PORTUGAL QUANDO O NOSSO IMPERADOR DOM PEDRO I TENTAVA ACOMODAR A PRINCESA BRASILEIRA DONA MARIA DA GLÓRIA NO TRONO PORTUGUÊS, AO QUAL TINHA PRECEDÊNCIA, CERTA FEITA QUANDO AGUARDAVA EM LONDRES OS SUCESSOS DE SEU PAI NO CERCO DO PORTO A MENINA RECEBEU UMA CAIXA COM LINDOS PÊSSEGOS, FRUTO PELO QUAL TINHA GRANDE APETITE. DECORRE QUE A CAIXA VEIO SEM INDICAÇÃO DO REMETENTE E GRAÇAS AO MARQUES DE BARBACENA QUE HÁ MUITO SE PREOCUPAVA COM A POSSIBLIDADE DE UM ENVENENAMENTO TIVERAM A IDÉIA DE OFERECER UM DOS PÊSSEGOS A UM CÃO QUE IMEDIAMENTE ABOCANHANDO A IGUARIA CAIU MORTO VÍTIMA DA FRUTA ENVENENADA. NA SEGUNDA METADE DO SEC. XIX PASSARAM A SER OBJETOS DE COLECIONISMO REQUINTADO PEÇA BELISSIMA! BOHEMIA, IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 15 X 9CM
  • IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO - ESPESSO E FORMIDÁVEL GOBLET DE COLEÇÃO DE TRADIÇÃO BOHEMIA EM CRISTAL DOUBLE TRANSLÚCIDO E RUBI COM LINDOS ÓCULOS LAPIDADOS  COM RESERVAS  CONTENDO CENAS DA CIDADE DE TEPLICE HOJE PERTENCENTE A   -REPÚBLICA TCHECA MAS COMO REGIÃO DA BOHEMIA JÁ INTEGROU O IMPERIO AUSTRO HUNGARO.  FUNCIONA AINDA HOJE NESSA LOCALIDADE O MAIS ANTIGO SPA DO MUNDO COM QUASE 1000 ANOS DE ATIVIDADE A SEREM COMPLETADOS EM 2154. IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO, MEADOS DO SEC. XIX. 15 X 8,5 CMNOTA: a descoberta das fontes medicinais locais, foi datada  Wenceslaus Hajek de Liboan como sendo em 762. Um pastor de porcos que pastava seus porcos todos os dias também tinha um porco em seu rebanho que sempre ficava para trás dos outros porque mancava. É por isso que ele não ficou surpreso inicialmente que ele se perdesse de vez em quando. Depois de algum tempo, o pastor de porcos percebeu que o porco parou de mancar e estava ainda mais animado do que os outros. Ele ainda se separava do rebanho todos os dias e então um dia o pastor de porcos decidiu segui-lo para descobrir para onde ele foi e o que estava por trás de sua recuperação milagrosa. Ele seguiu o porco até um lugar onde uma fonte termal subia do solo. O porco estava chafurdando contente na lama ali. Assim que voltou para casa com seu rebanho, ele correu até o yeoman Kolostj, a quem aquela região pertencia, para contar a ele o que tinha visto. Kolostj fundou uma cidade no mesmo lugar que mais tarde começou a ser chamada de Teplice. (Crônica de Wenceslaus Hajek de Liboan)
  • IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO - ESPESSO E FORMIDÁVEL GOBLET DE COLEÇÃO DE TRADIÇÃO BOHEMIA EM CRISTAL DOUBLE TRANSLÚCIDO E AMBAR COM LINDOS ÓCULOS LAPIDADOS  COM RESERVAS FACETADAS CONTENDO CENAS DE  LUGARES PITORESCOS DA REGIAO DA ANTIGA SILÉSIA HOJE ENTRE POLÔNIA E REPÚBLICA TCHECA. UMA DAS PRIMEIRAS MONTANHAS TURÍSTICAS DA EUROPA ESTÁ LOCALIZADA NESSA REGIÃO E É REPREENTADA EM UM DOS ÓCULOS A MONTANHA RIESENKOPPE EM CUJO CUME ESTÁ A  CAPELA DE SÃO LOURENÇO. OS MOTIVOS DO INTERESSE TURÍSTICO NESSA MONTANHA É A RELATIVA FACILIDADE PARA TRANSPO-LA E PRINCIPLAMENTE PORQUE ESTÁ PROXIMA A UM ANTIGO SPA NA REGIÃO DE BAD WARMBRUNN FREQUENTADO DESDE O SEC. XVII. NO TERÇO INFERIOR DO GOBLET ÓCULOS MENORES LAPIDADOS COM EXEMPLARES DE PLANTAS TÍPICAS DA REGIÃO. IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO, MEADOS DO SEC. XIX. 12 X 8,5 CMNOTA: A forma de um recipiente pequeno montado em uma haste com um pé já era utilizada por volta de 1550 aC, o exemplo mais antigo que se tem notícia é de origem egípcia. Esta forma também aparece novamente no final de 450 aC com muito pouco desenvolvimento ou mudança de forma ao longo desse período de 1000 anos. Existem exemplares sobreviventes de recipientes de vidro para beber do período tardio do Império Romano da Síria e do Egito (séculos IV a VI dC) que seguem de perto o forma acima mencionada, mas como resultado do desenvolvimento técnico e mudança se antes eram produzidos em metal passaram no domínio romano a ser fabricados em vidro soprado mas de forma extremamente desajeitada. No entanto uma vez que foram as primeiras tentativas de fabricação de vidro, obviamente eles não têm o elegância de linha e requinte técnico que agora associamos a um GOBLET. Embora o Império Romano tenha produzido alguns exemplos de recipientes para beber que poderiam ser classificados como GOBLETS, o desenvolvimento do GOBLET persa/islâmico no século 8 ao 10 foi insuperável até o desenvolvimento dos vidreiros venezianos do século XIV em diante. O vidro persa inspirou-se nas técnicas e estéticas empíricas romanas, mas nos séculos 8 a 10, os vidreiros islâmicos produziram o que se considera os primeiros exemplos de belos recipientes para beber que podem legitimamente ser chamados de taças com qualidade intrinsecamente fina de design e mão de obra. Eles foram inovadores estilisticamente em uma linguagem formal que mais tarde foi restabelecido pelos gregos e italianos do sul, e finalmente venezianos pré-renascentistas que refinaram esses estilos usando proporção clássica, além do repertório existente, estabelecendo o Estilo veneziano que se tornou predominante em toda a Europa a partir do Séculos XIV a XVI. Um paralelo cronológico pode ser feito também com o surgimento dos vidreiros na EUROPA CENTRAL. Estes se originaram da tradição empírica romana de fabricação de vidro, mas desenvolveram um estilo estético completamente diferente de vidro que pode ser visto claramente no desenvolvimento do Romer alemão. No oeste, a produção da Renânia em Colônia dominou a Europa desenvolvendo-se com tipos de decoração conhecidos no oriente como as tigelas com padrão de favo de mel ou Quincunx e alguns dos primeiros exemplares de cálices de pé e de haste do tipo persa, também rosqueados. Ao longo do declínio gradual do império romano, o padrão de fabricação de vidro passou a ser dedicado aos objetos de luxo ainda feitos no século IV. No século V, muitas mudanças ficaram evidentes especificamente na produção em Colônia, face a retirada do apoio financeiro e técnico romano na produção. As formas e a decoração da vidraria era mais do agrado dos clientes teutões e o nome vidro franco é aplicado a este vidro pós-romano. A partir de então por trezentos anos a produção se estende do Lago Constança para o sul da Noruega e da Boêmia para a Grã-Bretanha, porém a maioria da produção se concentrava na Bélgica atribuindo a produção em concentração maior ao redor da fronteira belga/alemã. Muito pouca vidraria foi produzida nos períodos carolíngio e otomano, no entanto, há evidências da existência de uma indústria de vidro em alguns arquivos da igreja. Por exemplo, em Monkwearmouth na Inglaterra nas crônicas e correspondências do mosteiro beneditino dos séculos VII e VIII existe uma passagem relativa a vidreiros da Gália e depois da Alemanha que fabricavam vidros para janelas, potes e lâmpadas para o mosteiro. O principal centro de produção de vidro naquela época ainda era o norte da Gália e a Renânia e de lá o vidro foi exportado para a Grã-Bretanha, Holanda, norte da Alemanha e Escandinávia. A partir do século IX os cálices de vidro foram proibidos para a missa (por medo de serem quebradas dando uma indicação muito clara de o valor do vidro como mercadoria) pelo conselho de Reims em 803 AD. A fabricação de objetos de vidro expressamente para uso da igreja foi restringida pelo Papa Leão IV entre 847 e 855 dC e o conselho de Tibur 895 dC. Aparentemente, a proibição não foi rigorosamente aplicada, pois alguns cálices de vidro foram usados e outros objetos de vidro eram frequentemente usados como relicários desde a época do edito papal medieval exigindo que todos os altares tivessem uma relíquia. Esta intervenção da igreja no sentido da vidraria foi um incentivo para produzir vidro de janela e não recipientes de vidro para beber. A Síria foi um contribuinte particularmente influente para a fabricação de vidro, mas as influências da Pérsia e do Egito também são bastante óbvias. Neste ponto, vale a pena mencionar a existência de alguns bons exemplos de GOLBETS persas construídos como taças apoiadas em hastes de pés com flanges. Houve também exemplos iniciais de copos com pés que apareceram mais tarde como taças de casamento que datam dos séculos 9 e 10. Outro aspecto que mostra conclusivamente a transferência de gosto estético das nações islâmicas para a Europa é a decoração com esmaltagem, aplicação de cores e cortes como lapidações. Diz-se que o vidro sírio pintado com esmalte inspirou a extensa produção de vidro pintado com esmalte em Veneza, onde os primeiros pintores de vidro surgiram desde o final do século 13. Em se falando de GOBLETS muito mais importante porém é o tipo que veio da tradição mediterrânea oriental; isso é os grandes cálices em forma de tigelas decorados com lapidação que ocorrem na Alemanha e na Boêmia, e também na Holanda e o que é hoje a Iugoslávia nos séculos 14 e 15.
  • A partir desse momento apregoaremos uma coleção de goblets da Bohêmia. Únicos e preciosos são peças individuais construídos com técnicas milenares, com lapidação virtuosa com design único para celebrar datas especiais (casamentos, aniversários, homenagear personalidades importantes, marcar visitas a lugares pitorescos, integrar coleções de nobres e aristocratas). Iniciaremos com o lote que segue: REINO DA PRÚSSIA -  ESPESSO E FORMIDÁVEL GOBLET DE COLEÇÃO DE TRADIÇÃO BOHEMIA EM CRISTAL DOUBLE RUBI E TRANSLÚCIDOCOM LINDOS ÓCULOS LAPIDADOS  COM RESERVAS FACETADAS CONTENDO CENAS DE  LUGARES PITORESCOS DA BAIXA SAXONIA, ANTIGO REINO DA PRÚSSIA. APRESENTA DENTRE OUTRAS A FRIEDERIKENKAPELLE BAD REHBURG, PRAÇA FRIEDRISH, PRAÇA ADOLPH DENTRE OUTRAS. NOS SECULOS XVII E XIX BAD REHBURG POSSUIA UM FAMOSO SPA DE ÁGUAS QUE RECEBIA A NOBREZA ALEMA. SUAS TRILHAS BELISSIMAS INSPIRARAM OS CONTOS DOS IRMÃOS GRIMM.  REINO DA PRÚSSIA, MEADOS DO SEC. XIX. 13 X 9,5 CM
  • LINDO E REQUINTADO CENTRO DE MESA EM METAL ESPESSURADO A PRATA COM MAGNIFICA DECORAÇÃOCOM RAMOS , FOLHAS E FRUTOS DE CARVALHO. PEGAS LATERAIS COM FEITIO DE LEÕES MORDENTES DE ARGOLAS. INTERIOR TEM RECIPIENTE TAMBÉM EM METAL ESPESSURADO A PRATA COM BORDA EM MALMAISON.  ALEMANHA, FINAL DO SEC. XIX. 24 CM DE DIAMETRO
  • PRATA DE LEI GEORGIANA - GRANDE TEA CADDY EM PRATA DE LEI COM  MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES LETRA DATA PARA O ANO DE 1806 PRATEIRO BENJAMIN DAVIS. ESTA GRANDE CAIXA ALTA  TEM FEITIO RETANGULAR, TAMPA BASCULANTE E LINDA DECORAÇÃO GUILOCHADA FORMANDO GUIRLANDAS E FESTÕES. INGLATERRA, INICIO DOS SEC. XIX. 20 CM DE ALTURA. 615 G
  • RARA CAIXA BOUGIE EM PRATA DE LEI BATIDA COM MARCAS DE CONTRASTE EUROPÉIAS  DO FINAL DO SEC. XVIII. CONTINHA UM PAVIO DE FIBRA RECOBERTO POR CERA OU TEREBENTINA QUE FICAVA ENROLADO NO INTEROR DO BOJO DA CAIXA DE FEITIO GLOBULAR. A PONTA NA EXTREMIDADE SUPERIOR PRENDIA A PARTE DO PAVIO QUE ERA ACESA PARA LACRAR AS CORRESPONDENCIAS DERRETENDO A CERA UTILIZADA PARA ESSE FIM. ESSA CAIXA BOUGIE  EM PARTICULAR. COM BELAS FENESTRAS POSSUI ELEGANTE ALÇA LATERAL COM INICIAIS CJ. POSSUI TRÊS PÉS COM FEITIO DE BELAS SERPES. A ALÇA ONDE SE PRENDE O PAVIO TAMBÉM É CONSTITUIDA POR DUAS SERVENTES QUE ENGOLEM O PRÓPRIO CORPO POSSUI UMA BELA ALÇA LATERAL. EUROPA, SEC. XVIII. 12 X 11 CM
  • RARA CAIXA BOUGIE EM PRATA DE LEI BATIDA COM MARCAS DE CONTRASTE EUROPÉIAS  DO FINAL DO SEC. XVIII. MUITOS ADMIRADORES DE ANTIGUIDADES DESCONHECEM ESSE TIPO DE ARTEFATO PRINCIPALMENTE POR SUA RARIDADE. DE FATO,  CAIXAS BOUGIE EM PRATA DE LEI FORAM FEITAS PARA UMA PARCELA RESTRITA E ENDINHEIRADA DA SOCIEDADE. CONTINHAM UM PAVIO DE FIBRA RECOBERTO POR CERA OU TEREBENTINA QUE FICAVA ENROLADO NO INTEROR DO BOJO DA CAIXA SEMPRE EM FEITIO GLOBULAR. A PONTA NA EXTREMIDADE SUPERIOR PRENDIA A PARTE DO PAVIO QUE ERA ACESA PARA LACRAR AS CORRESPONDENCIAS DERRETENDO A CERA UTILIZADA PARA ESSE FIM. ESSA CAIXA BOUGIE  EM PARTICULAR, ROBUSTA MAS AO MESMO TEMPO ELEGANTE POSSUI UMA BELA ALÇA LATERAL. EUROPA, SEC. XVIII. 14 CM DE ALTURA 160 G
  • WAX JACK EM METAL ESPESSURADO A PRATA CONTENDO AINDA O PAVIO COM CERA PARA LACRE.  INGLATERRA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 13 CM DE ALTURA. NOTA: Introduzido pela primeira vez no final dos anos 1600 e popularizado no século XVIII , o wax jack foi projetado como uma alternativa ao processo de dois objetos para selar uma carta. Em vez de uma vela flamejante usada para derreter um bastão de selagem de cera, o wax jack consistia em um pequeno suporte de mesa que segurava uma vela de cera enrolada.  Consistia de um pavio revestido de cera de abelha. Uma vez aceso o pavio, a vela de cera derretida era pingada diretamente no papel dobrado para selar. Como um bônus adicional, as velas de cera eram muito mais baratas do que os bastões de cera. Os Wack jackes eram produzidos em uma grande variedade de formas em prata, ferro forjado, latão ou bronze. Uma variante, chamada de caixa bougie (bougie é francês para vela), incluía um invólucro decorado com furos ao redor do eixo, geralmente na forma de uma vasilha ou bola, na qual o cone de cera poderia ser contido, permitindo que se visse o quanto restava da cera. Pelo menos desde meados do século XVII, a solução para o problema de derreter cera de lacre para uso foi resolvida pelo desenvolvimento do wax-jack. Esses dispositivos adquiriram a segunda parte de seu nome do termo usado para qualquer aparelho que consistisse principalmente de um rolo ou fuso, conhecido como "jack", geralmente montado ou preso a algum tipo de estrutura. Os primeiros wax-jacks eram muito simples, compreendendo um recipiente raso com um fuso ou rolo vertical ou horizontal em torno do qual era enrolado um longo pedaço de pavio revestido com cera.  Esses pavios tendiam a queimar com uma chama pequena, mas constante e limpa, o que era ideal para derreter a ponta de um pedaço de cera de lacre. Na virada do século XVIII, o wax-jack provou seu valor e, em meados do século, tornou-se parte regular de muitos conjuntos de mesa. Eles eram feitos em conjunto com tinteiros, caixas de pounce e bandejas ou suportes para canetas. O wax-jack também havia evoluído além de seu design utilitário original e simples. Conforme o século avançava, os wax-jacks eram feitos em uma gama cada vez maior de estilos. Eles também eram feitos com vários metais, dependendo do uso pretendido. Os wax-jacks de luxo para consumidores abastados eram geralmente feitos de prata e, em alguns casos, até mesmo de prata dourada. Os wax-jacks feitos desses metais eram tipicamente também executados em designs elegantes e modernos, por ourives talentosos e habilidosos. Acessórios foram frequentemente adicionados a esses wax-jacks mais caros e ornamentados, incluindo uma alça para carregar. A maioria também tinha um pequeno apagador cônico preso por uma corrente para uso na extinção da chama da vela quando ela não era mais necessária. Mas havia muito mais wax-jacks feitos de latão, estanho ou mesmo ferro com poucos, se algum, acessórios ou características decorativas. Essas versões menos elegantes e mais utilitárias do dispositivo eram às vezes encontradas nas mesas das pessoas da classe média. Mas eram ainda mais frequentemente encontradas nas mesas de funcionários em escritórios do governo, escritórios de advocacia ou casas de comerciantes. Depois de meados do século XVIII, a vela usada na maioria dos wax-jacks raramente era embebida em terebintina. Em vez disso, a maioria dos wax-jacks eram revestidos com cera, mas não qualquer cera. A única cera prática para uso com wax-jacks era a cera de abelha. A outra "cera" normalmente usada para fazer velas, o sebo, era completamente inapropriada. O sebo era bastante macio, mesmo em temperatura ambiente, então ele podia facilmente se fundir ao fuso ou às outras bobinas da vela, dificultando o desenrolamento conforme necessário. Além disso, o sebo era muito esfumaçado quando queimava, tinha um odor desagradável e, como um subproduto da carne, atraía roedores e insetos. A cera de abelha, por outro lado, permanecia firme, mesmo em todas as temperaturas, exceto as mais quentes do verão, de modo que a bobina da vela podia ser facilmente desenrolada enquanto queimava. A cera de abelha queimava com uma chama limpa, quase sem fumaça, tinha um odor sutil e agradável e não atraía vermes. O material ideal para ter à mão na mesa quando era hora de aquecer um pedaço de cera de lacre para selar suas cartas. A bougie-box foi desenvolvida várias décadas após a introdução do wax-jack. Bougie é francês para vela, especificamente uma vela feita de cera. As origens da palavra podem ser encontradas no norte da África, na cidade argelina de Bijiyah , que durante séculos manteve um próspero comércio de cera. Os franceses chamaram a cidade de Bougie, e esse mesmo nome logo foi aplicado também às velas de cera na França. As primeiras bougie-boxes conhecidas datam das primeiras décadas do século XVIII. Elas parecem ter sido inicialmente introduzidas no continente, principalmente na Itália e na França. As bougie-boxes migraram para a Inglaterra em meados do século XVIII e permaneceram em uso lá até meados do século XIX. Essencialmente, uma bougie-box é um rolo ou fuso em torno do qual um pavio longo encerado era enrolado e então colocado dentro de um recipiente fechado, geralmente cilíndrico e frequentemente feito de metal. O pavio é alimentado através de um pequeno orifício na tampa da caixa para queimar. Ao contrário dos wax-jacks, as bougie-boxes eram um objeto que aparentemente só encontrava favor entre os ricos. A maioria das bougie-boxes que sobreviveram são feitas de prata ou prata dourada. Há também uma série de bougie-boxes esmaltadas muito atraentes e ricamente coloridas ainda existentes, que teriam sido quase tão caras quanto a prata quando foram feitas, no início do século XIX. Como observado acima, as bougie-boxes eram quase sempre cilíndricas, mas variavam amplamente em formato geral. Independentemente de um escritor incluir um wax-jack ou uma bougie-box entre seus acessórios de mesa, eles teriam sido usados da mesma maneira. Todas as cartas a serem seladas durante uma sessão de escrita seriam escritas, lixadas e deixadas para secar. Isso garantiria que elas não borrassem quando fossem dobradas para selar. Quando todas as cartas estivessem prontas, o pavio da vela no wax-jack ou bougie-box seria aceso, a partir de  uma vela ou do fogo da lareira  queimando na sala. O bastão grosso de cera de lacre seria mantido perto da chama até que o suficiente tivesse derretido para produzir um selo eficaz. A gota de cera de lacre derretida seria jogada no papel e o selo do escritor seria aquecido e pressionado na cera de lacre quente. Um selo quente resultaria em uma imagem mais precisa na cera de lacre do que um selo frio, que poderia começar a fixar a cera de lacre antes que o selo tivesse sido totalmente pressionado nela. Muitas vezes, a chama do pavio do wax-jack também seria usada para aquecer o selo antes de ser pressionado na cera derretida. Onde um grande volume de cartas e outros documentos precisaria ser selado ao longo de um dia, como em escritórios governamentais ou comerciais, um grande e utilitário wax-jack poderia permanecer aceso o dia todo nas mesas dos funcionários responsáveis por preparar e selar esses documentos. Empresas mais econômicas poderiam acender seu wax-jack apenas no final do dia, para selar toda a sua correspondência da forma mais eficiente e econômica possível no menor espaço de tempo.
  • TESOURA DE ESPIVITAR E SEU BERÇO EM PRATA DE LEI DE REQUINTADA FATURA BRASILEIRA DO REINADO DE DONA MARIA I. O BERÇO TEM GRADE ALTA PRIMOROSAMENTE DECORADA COM LATERAIS DESTACANTO EXUBERANTE CORBÉLIA FLORAL LADEADA POR LINDOS LEÕES MORDENTES DE FESTÕES. AS EXTREMIDADES TEM TAMBÉM CORBÉLIAS FLORAIS ENTRE CISNES. FLORES E RAMAGENS DECORAM O PLANO DO BERÇO E O RESERVATÓRIO DE PAVIOS NA TESOURA. DUAS CRUZES CRISTÃS REMATAM A PEGA DA TESOURA. O BERÇO É ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS COM FEITIO DE GARRAS. UM BELISSIMO EXEMPLAR! BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 21 CM DE COMPRIMENTO. 310 G NOTA: tesouras de espivitar servem para cortar as pevides, ou murrões (parte do pavio já queimado) com objetivo de deixar a chama mais flamejante por conseguinte trazem mais luz ao avivar as chamas. Introduzidos no final do século XV, os apagadores de velas eram utensílios domésticos comuns porque os pavios das velas tinham que ser aparados regularmente para evitar que o comprimento do pavio queimado caísse na vela e criasse uma grande chama descontrolada. O deposito de pavios consistia de uma caixa presa a uma das lâminas da tesoura na outra  lâmina  uma chapa fixada  se encaixaria dentro da caixa da lamina oposta fechando o receptáculo. Quando as lâminas eram fechadas sobre o pavio de uma vela acesa, a vela a ponta do pavio era cortada na caixa. A extremidade pontiaguda da tesoura era usada para levantar o pavio para corte quando ele estava imerso na cera derretida da extremidade da vela. Relatos da época descrevem jogos de habilidade com o uso deste utensílio visando cortar o  pavio sem apagar a chama.   O desenvolvimento em 1840 da primeira vela "snuffles" contendo um pavio que se consumia enquanto queimava  evitando assim  excesso de pavio queimado remanescente,  que se tornava muito longo fez com que as espivitadeiras se tornassem obsoletas .
  • LEITEIRA COM TAMPA EM PRATA DE LEI ESTILO E  ÉPOCA DONA MARIA I. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO JOSÉ FERREIRA GUIMARÃES DATADO DE 1810 A 1818. TAMPA BASCULANTE COM PEGA EM FEITIO DE RAMO COM INFLORESCÊNCIA.. ELEGANTE ALÇA ELEVADA SOBRE O CORPO. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XIX. 13,5 CM DE ALTURA. 335 G
  • BELISSIMO BOWL PARA UVAS EM PRATA DE LEI COM INTEIROR CONTENDO CRISTAL QUE ACOMPANHA FORMADO DO BOJO E SOB A BASE LAPIDAÇÃO EM ESTRELA. DOCORADO A TODA VOLTA COM CACHOS DE UVA, GUILANDAS DE FLORES E RESERVAS APRESNETANDO QUERUBINS EM MEIO A UM VINHEDO, COLHENDO CACHOS DE UVAS QUE COLOCAM DENTRO DE UM GRANDE POTE. MARCAS DE CONTRASTE EUROPÉIAS. FINAL DO SEC. XIX. 24 CM DE DIAMETRO. 935 G (SEM CONSIDERAR O PESO DO CRISTAL)
  • No verão de 1892, o ENGENHEIRO,ARQUITETO, ARQUEÓLOGO E ESCRITOR RICARDO SEVERO DA FONSECA E COSTA  atravessou de navio o oceano entre Portugal e o Brasil. Empreendeu a viagem  para casar-se com a filha de um rei, sem saber que entraria para família do homem que revolucionária a humanidade vivendo o sonho mítico  de ÍCARO de viajar pelos céus.  RICARDO SEVERO foi destinado por casamento a SOFIA SANTOS DUMONT, ela era filha do  REI DO CAFÉ no Brasil  o ENGENHEIRO HENRIQUE HONORÉ DUMONT (1832-1892) . Os pais de Sofia desejavam casa-la com um europeu, o noivo era  de família aristocrática portuguesa, possuía fortuna mas nada comparado a nababesca riqueza amealhada por HENRIQUE SANTOS DUMONT com a pujança do café. Em 1888 HENRIQUE DUMONT possuía, nas cercanias de Ribeirão Preto, a maior fazenda cafeeira do Brasil com quase seis milhões de pés de café . HENRIQUE era filho de imigrantes Franceses, casou-se em   1856  com  FRANCISCA DE PAULA SANTOS (1835-1902), filha do respeitado comendador Francisco de Paula Santos, com quem teve oito filhos: Henrique Santos Dumont; Maria Rosalina Santos Dumont; Virgínia Santos Dumont; Luis dos Santos Dumont; Gabriela Santos Dumont, ALBERTO SANTOS DUMONT, O PAI DA AVIAÇÃO; SOFIA SANTOS DUMONT E FRANCISCA SANTOS DUMONT. RICARDO SEVERO estava destinado a penúltima filha do casal, SOFIA SANTOS DUMONT. Quis também o destino que pouco depois da chegada do pretendente no Brasil,  a noiva  SOFIA SANTOS DUMONT viesse a falecer com apenas 17 anos de idade. A tragédia que se abateu sob a família DUMONT foi então suavizada, após o luto protocolar,  com o enlace da caçula FRANCISCA SANTOS DUMONT e  RICARDO SEVERO (o noivo da falecida SOFIA).   A MANA CHICA, como era chamada por seus irmãos, era a irmã predileta de ALBERTO SANTOS DUMONT (vide na imagem principal CHICA SANTOS DUMONT do lado esquerdo do aviador).  As bodas aconteceram no início de 1894, a noiva contava com 17 anos de idade já o noivo tinha 25 anos. RICARDO SEVERO DA FONSECA E COSTA  era dono de uma personalidade curiosa e  inquieta como a de seu cunhado ALBERTO SANTOS DUMONT. Era quase um excêntrico. Talvez por isso os dois tinham tanta empatia e um relacionamento tão estreito. Um homem culto, um pesquisador voraz e um arqueólogo apaixonado.  Em 18 de agosto de 2003 o jornal O ESTADO DE SÃO PAULO noticiava um encontro da família SANTOS DUMONT e nesta ocasião ELISA SEVERO GERMANO, filha de RICARDO SEVERO E FRANCISCA SANTOS DUMONT, última sobrinha viva de ALBERTO SANTOS DUMONT na época (hoje já falecida), entrevistada pelo jornal relembrava saudosa da época de sua infância quando a família recebia visitas de seu tio  ALBERTO SANTOS DUMONT na residência de seus pais para almoços e jantares.  Nessas ocasiões SANTOS DUMONT frequentemente manifestava a emoção que sentiu ao realizar o histórico vôo do 14 BIS no CAMPO DE BAGATELLE em PARIS  em 12 de novembro de 1906.  Ricardo Severo da Fonseca matriculou-se na Academia Politécnica do Porto, em Portugal, em 1884 graduando-se nos cursos de Engenharia Civil de Obras Públicas em 1890 e em Engenharia Civil de Minas em 1891. Foi contratado como auxiliar no escritório de Ramos de Azevedo, após ser apresentado a ele pelo Secretário de Agricultura, Comércio e Obras Públicas, Alfredo Maia. Anos mais tarde, em 1908, tornou-se sócio do escritório, responsabilizando-se por sua administração, envolvendo-se com questões financeiras e relações públicas. Foi chefe da seção construtora do Banco União de São Paulo, além de acionista da Cia. Cerâmica Vila Prudente e da Cia. Iniciadora Predial, assumindo a direção até 1940, data do seu falecimento. No Liceu de Artes e Ofícios, desempenhou funções de secretário e inspetor escolar, assumindo a direção da instituição após a morte de Ramos de Azevedo. Em 1933, recebeu o título honorário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Em 1928, após a morte de Ramos de Azevedo o escritório muda sua razão social para F. P. Ramos de Azevedo, Severo & Villares sob sua liderança ao lado de Arnaldo Dumont Villares, depois Severo Villares & Cia a partir de 1938. O engenheiro é referenciado como defensor da arquitetura tradicional no Brasil (neo colonial), desenvolvendo textos sobre o tema. Tal vertente do historicismo está presente em obras do escritório sobretudo no período sob sua liderança. Listam-se as seguintes obras: Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP): Salão da Congregação e a Residência para Sra. Numa de Oliveira à Avenida Paulista, 114
  • ACERVO DESCENDENTES DE FRANCISCA SANTOS DUMONT (IRMÃ CAÇULA DO AVIADOR ALBERTO SANTOS DUMONT E ESPOSA DO ENGENHEIRO,ARQUITETO, ARQUEÓLOGO E ESCRITOR RICARDO SEVERO DA FONSECA E COSTA), DO EMBAIXADOR PAULO NOGUEIRA BATISTA E DO EDITOR GERALDO SERRA (PARTNER DE PIETRO MARIA BARDI NA GALERIA MIRANTE DAS ARTES)Ao longo de seus dez anos de atividade a  DARGENT LEILOES notabilizou-se por apresentar em seus pregões, acervos de famílias tradicionais paulistas e brasileiras. Buscamos assim nortear e contextualizar a seleção dos objetos com base em padrões de excelência que compõe a tríade do sentido histórico, artístico  e de antiquariato. Nosso quinto leilão da temporada 2024, contará com três grandes e importantes acervos que por sua relevância, tomando por base nossos critérios de trabalho, serão apresentados  em três noites distintas, a bem de garantir uma exposição  adequada considerando a gênese distinta de cada coleção constituída por seus proprietários originais. Na primeira noite, apresentaremos a coleção FRANCISCA SANTOS DUMONT e de seu marido o ENGENHEIRO,ARQUITETO, ARQUEÓLOGO E ESCRITOR RICARDO SEVERO DA FONSECA E COSTA. Na segunda noite realizaremos o pregão da coleção do EMBAIXADOR PAULO NOGUEIRA BATISTA E DA EMBAIXATRIZ ELMIRA HELENA PINHEIRO NOGUEIRA BATISTA. Finalmente na terceira noite,  o importante acervo com venda de imóvel da COLEÇÃO DO EDITOR E EMPRESÁRIO  GERALDO NASCIMENTO SERRA E DE SUA ESPOSA LATIFE. Geraldo Serra tem expressiva relevância no cenário artístico brasileiro na década de 50,60 e 70 quando foi proprietário junto com o PROF. PIETRO MARIA BARDI  da GALERIA MIRANTE DS ARTES, a mais prestigiada galeria de arte de São Paulo em seu tempo. Dessa forma sentimo-nos honrados ao apresentar essas três belíssimas coleções impregnadas de importância histórico/artística mas principalmente enobrecidas por terem sido reunidas por personagens singulares destacados em suas áreas de atuação ao longo de  vidas profícuas e apaixonantes. Desejamos a todos muito bons arremates!

95 Itens encontrados

Página: