Peças para o próximo leilão

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  • PRATA DE LEI 10 DINHEIROS  LINDO CÁLICE EM PRATA DE LEI COM CONSTRASTE 10 DINHEIROS PARA CIDADE DO RIO DE JANEIRO E PRATEIRO IDENTIFICADO POR MOITINHO COMO BR 128 (PAG. 378). DATÁVEL DE 1830.  CORPO LISO E BASE CAMPANULAR DECORADA COM LINDOS GUILLOCHES. FUSTE EM BALAUSTRE. JUNTADA UMA PATENA LTÚRGICA DA CHRISTOFLE. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 24 CM DE ALTURA
  • MAGNIFICO TURÍBULO EM PRATA DE LEI  COM LINDA DECORAÇÃO EM GUILLOCHES VEGETALISTAS.DE BELISSIMA CONSTRUÇÃO E ESTRUTURA ROBUSTA BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 24 CM DE ALTURA (TURIBULO SEM CONSIDERAR O TAMANHO DAS CORRENTES). 740 GNOTA: O uso do incenso é antiquíssimo, anterior à própria vinda de Cristo. As primeiras menções ao seu uso provavelmente vem dos egípcios, no III milênio A.C. Seu uso sempre foi relacionado à aromatização e purificação do ambiente e a uma oferta de odor agradável à divindade. Os hebreus, por exemplo, utilizavam amplamente o incenso no Templo de Jerusalém, onde havia o altar do Incenso, no qual era queimado continuamente o incenso em tributo a Deus. (Cf. Ex 30; Lv 16,12). Talvez por ser amplamente utilizado entre os pagãos, a Igreja nos seus primeiros anos evitava o seu uso dentro da Liturgia, para fazer uma distinção clara entre a liturgia pagã e a liturgia cristã, em particular porque o incenso oferecido aos deuses pagãos era uma grande traição à fé, e vários santos foram torturados e martirizados por se recusarem a fazê-lo. (Como S. Cassiano, S. Policarpo, S. Dinis, S. Cristina, S. Jorge e muitos outros). Vemos, no entanto, o incenso sendo usado como sinal de honra e oração por um defunto, como podemos ver no Testamento de Santo Efrén,no ano373. Uma vez que foi destruído o paganismo, a partir do século IV o incenso começou a ganhar um espaço maior na Liturgia, sobretudo nas dedicações do altar. A primeira igreja a receber o incenso foi a igreja do Santo Sepulcro, e então o uso foi se espalhando.A primeira aparição formal do incenso em Roma é do século VII, como gesto de honra ao papa e ao Evangeliário. Dentro da Missa, o incenso começou a ser utilizado por volta do século IX, no início da Missa, de modo similar como é hoje:Altar, clero, oblatas.Isto se fazia se passando o incensário (Uma espécie de vaso onde se queimava o incenso) à frente dos objetos e das pessoas. Isso foi se desenvolvendo até chegar ao modo como temos hoje. A naveta também foi ganhando sua forma de navio a partir desta época. Vemos o incenso nas Sagradas Escrituras aparecerem várias vezes. Além dos já conhecidos significados de aromatização e de purificação contra os demônios, sendo o incenso um sacramental, destacam-se os significados:Adoração,Honra e Oração. Talvez o significado mais bonito tenha sido inspirado no livro do Apocalipse: E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. Assim a fumaça do turibulo que sobe aos céus representa as orações que sobem a Deus. (https://manualdocoroinha.com.br/objetos-liturgicos/turibulo
  • PESADO CÁLICE LITÚRGICO E SUA PATENA EM PRATA DE LEI BATIDA. MAGNÍFICO TRABALHO SETECENTISTA. INTERIOR COM VERMEIL EM EXCELENTE ESTADO! ELEGANTE CONTRUÇÃO! CORPO LISO E BASE CAMPANULAR. FUSTE COM FEITIO DE BALAUSTRE. CORPO DIVIDE-SE EM  PARTES ROSQUEÁVEIS. BRASIL, SEC. XVIII. 25 CM DE ALTURA. 605 G
  • SINGULAR RESPLENDOR DE GRANDE DIMENSÃO E RIQUEZA. PRESTE ATENÇÃO A ESTE MARAVILHOSO RESPLENDOR EM PRATA DE LEI ORNAMENTADO COM RICA ROSÁCEA DE TOPÁZIO, AMETISTAS E CRISÓLITAS. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DO PORTO (P COROA DUAS TORRES) UTILIZADO  NO SEC. XIX PARA MARCAÇÃO DE PEÇAS NO SEC. XVIII ORIGINALMENTE NÃO CONTRASTADAS. PRATEIRO MANOEL JOSÉ DA NÓBREGA COM REGISTRIOS DE CITAÇÃO A PARTIR DE 1783. EXUBERANTE NO FEITIO, NA PRIMOROSA EXECUÇÃO E NA DIMENSÃO. PORTUGAL, SEC. XVIII. 22 X 20 CM
  • CORAÇÃO VOTIVO EM PRATA DE LEI. ENCIMADO POR ANJOS ADORADORES. TAMBÉM ADORNADO COM CRAVAÇÃO DE  PEDRAS, FLORES E RAMAGENS.  O CORAÇÃO FLAMEJANTE É ORNAMENTADO COM PEROLADOS. ITÁLIA, FINAL DO SEC. XIX. 20 X 16 CM
  • CORAÇÃO VOTIVO EM PRATA DE LEI EM DEVOÇÃO A VIRGEM MARIA. DECORADO A TODA VOLTA COM TORSOS ANGELICAIS ENTRE FENESTRAS SIMULANDO FESTOES. O CORAÇÃO FLAMEJANTE É ORNAMENTADO COM PEROLADOS AO CENTRO O MONOGRAMA MARIANO SOB COROA. ITÁLIA, FINAL DO SEC. XIX. 20 X 16 CMNOTA: Os ex -votos  têm uma longa história: os escritos votivos já existiam na antiguidade clássica e no início do período cristão; o ex-voto cristão, porém, é muito diferente do pagão: o elemento mágico é reduzido ao mínimo, enquanto o valor da gratidão e do compromisso para com quem concedeu uma graça é colocado no centro; é como uma oração traduzida em imagem e isso explica o forte impacto estético dos ex-votos, como os famosos corações sagrados em prata, que constituem hoje a forma de ex-voto mais querida e difundida.Na tradição cristã, já no início da Idade Média, as ofertas votivas adquiriam diversas formas: velas e círios de vários tamanhos, por vezes até do tamanho de um homem; pães e outros alimentos; animais e outros objetos. Até mesmo o significado social das ofertas votivas mudou gradualmente: no período da Contra-Reforma (segunda metade do século XVI), as ofertas votivas eram prerrogativa das classes mais altas e muitas vezes surgiram verdadeiras competições para torná-las tão preciosas e atraentes. possível; depois impôs-se progressivamente mesmo entre as camadas sociais mais humildes.Ainda hoje as ofertas votivas são extremamente difundidas: as mais conhecidas são as de prata, que muitas vezes imitam o formato de partes do corpo humano (como o coração, as pernas, a mão, a cabeça, os olhos) para agradecer por uma cura inesperada e milagrosa.O sagrado coração  é um ex-voto muito difundido e particularmente apreciado pelo seu valor simbólico : o coração está ligado ao órgão propulsor da vida e é sobretudo um símbolo de emoções muito fortes, como o amor, a lealdade, a gratidão. Não é por acaso que um dos cultos cristãos mais seguidos é precisamente o do Sagrado Coração de Jesus, onde o coração de Cristo é representado coroado de espinhos e dominado pela cruz, significando o sacrifício do Salvador dos homens.O ex-voto do sagrado coração em prata está disponível comercialmente em diversas tipologias, todas muito requintadas e ricas em sugestões estéticas e simbólicas. A utilização de um material como a prata confere preciosidade a este objeto, tornando-o ainda mais adequado para ser doado em agradecimento pela cura não só física, mas também espiritual: na verdade, são muitos os significados que se concentram em torno da figura arquetípica de o coração.O sagrado coração em prata é muitas vezes embelezado pela adição de uma chama, colocada no topo como símbolo do fogo inextinguível do amor divino, e por uma delicada decoração de renda. Este aspecto refinado do sagrado coração inspirou até algumas joias muito procuradas. Mas, acima de tudo, o seu valor religioso permanece fundamental, sendo um presente a ser oferecido à Nossa Senhora, aos Santos, a Jesus por ter concedido uma graça especial: um sagrado coração de prata é o objeto perfeito para celebrar este tipo de evento.O ex-voto coração é um tipo de ex-voto particularmente difundido, que representa o coração, símbolo de amor e emoção. Esses objetos são muitas vezes doados a igrejas ou santuários como sinal de gratidão por um favor recebido ou como promessa de lealdade a Deus. O significado do ex voto do coração é, portanto, expressar a devoção e o carinho para com Deus ou para com um santo, como. como sinal de agradecimento pela ajuda recebida ou como pedido de ajuda num momento de dificuldade. Doar um ex-voto de coração é uma forma de demonstrar sua fé e de agradecer ao divino pelo apoio recebido em vida.Além disso, o ex-voto do coração também representa um símbolo de esperança e fé, pois representa a abertura do coração a Deus e a confiança na sua proteção. Neste sentido, o ex-voto de coração é um testemunho da profunda relação que liga o homem ao divino e do papel que a fé desempenha na vida das pessoas. Os ex-votos em formato de coração podem ser feitos de diversos materiais, como madeira, metal ou cerâmica, e podem ser decorados com imagens ou gravuras representando santos ou símbolos religiosos.
  • FORMIDÁVEL RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. ENTRE RAIOS UMA FLOR ARTISTICAMENTE CINZELADA CERCADA DE LAUREU. BRASIL, SEC. XVIII. 14 X 12 CM SO O RESPLENDOR SEM CONSIDERAR A HASTE. 13 X 12 CM SO O RESPLENDOR SEM CONSIDERAR A HASTE. 22 CM DE COMPRIMENTO  CONSIDERANDO O TAMANHO
  • GRANDE RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. ENTRE RAIOS UMA FLOR ARTISTICAMENTE CINZELADA CERCADA DE LAUREU. BRASIL, SEC. XVIII. 14 X 12 CM SO O RESPLENDOR SEM CONSIDERAR A HASTE.24 CM DE COMPRIMENTO CONSIDERANDO A HASTE
  • BELISSIMO RESPLENDOR EM PRATA DE LEI COM CRAVAÇÃO DE PEDRA CENTRAL NA TONALDADE VERDE. A PEDRA SIMULA MIOLO FLORAL. BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 24 CM DE ALTURANOTA: A INOCOGRAFIA DOS SANTOS desde o período bizantino destina aos santos o respeitoso  halo de luz que na evolução ocidental fez nascer o resplendor. Um símbolo cheio de sentidos, denota glória, fulgor celestial, vitória sobre as tentações e aflições terrenas, distinção e acima de tudo o sagrado. Já o Velho testamento descreve a descida do Monte Sinai quando recebeu de Deus as Tábuas das Leis e relata que seu rosto resplandecia: Êxodo 34:29-35: 29 E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai (e Moisés trazia as duas tábuas do Testemunho em sua mão, quando desceu do monte), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que o Senhor falara com ele. 30 Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; pelo que temeram de chegar-se a ele. 31 Então, Moisés os chamou, e Arão e todos os príncipes da congregação tornaram a ele; e Moisés lhes falou. 32 Depois, chegaram também todos os filhos de Israel; e ele lhes ordenou tudo o que o Senhor falara com ele no monte Sinai. 33 Assim, acabou Moisés de falar com eles e tinha posto um véu sobre o seu rosto. 34 Porém, entrando Moisés perante o Senhor, para falar com ele, tirava o véu até que saía; e, saindo, falava com os filhos de Israel o que lhe era ordenado.35 Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés e que resplandecia a pele do rosto de Moisés; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até que entrava para falar com ele. Também o livro de Ezequiel revela a visão do Querubim recebida pelo profeta: 26 E, por cima do firmamento, que estava por cima da sua cabeça, havia uma semelhança de trono como de uma safira; e, sobre a semelhança do trono, havia como que a semelhança de um homem, no alto, sobre ele. 27 E vi como a cor de âmbar, como o aspecto do fogo pelo interior dele, desde a semelhança dos seus lombos e daí para cima; e, desde a semelhança dos seus lombos e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo e um resplendor ao redor dele. 28 Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isso, caí sobre o meu rosto e ouvi a voz de quem falava.
  • LE VERRE FRANÇAIS  SCHINEIDER - MAGNIFICA LAMPADA CHARDER EM CAMEO GLASS MODELO BEGONIAS  CRIADO POR CHARLES SCHINEIDER EM 1925. EXUBERANTE PADRÃO ESTILIZADO ART DECO APRESENTANDO SOBRE UM FUNDO LARANJA, AMARELO E AZUL INTENSO. ASSINATURA NO PÉ LE VERRE FRANÇAIS. ESTE MODELO ESTÁ LISTADO COM FOTO NO LIVRO CHARLES SCHNEIDER, FRENCH ART DECO GLASS - TINY ESVELD/MARIE-CHRISTINE JOULIN  P 127. TAMBÉM FOTO DE VASO SEMELHANTE P216 NO LIVRO CHARLES SCHNEIDER, FRENCH ART DECO GLASS - TINY ESVELD/MARIE-CHRISTINE JOULIN. ELETRIFICADO TAMBÉM INTERNAMENTE. FIAÇÃO ANTIGA ORIGINAL.  EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, DEC. 1930. 39 CM DE ALTURA. NOTA: O vidro artístico Charles Schneider resultou de um negócio fundado pelos irmãos Ernest e Charles durante 1913 em Epinay-Sur-Seine, um subúrbio do norte de Paris. Charles havia se formado na École des Beux-arts em Nancy e havia trabalhado para Daum durante seus estudos. Ernest Schneider também havia trabalhado para Daum, embora sua jornada tenha sido infeliz devido ao seu relacionamento com Jean e Paul Daum.O momento para seu novo empreendimento não poderia ter sido pior, a maior parte de sua força de trabalho foi mobilizada em 1914. Eles foram obrigados a reabrir a vidraria em 1917 para fabricar artigos de vidro necessários para hospitais e laboratórios. No entanto, no início da década de 1920, seus produtos chegaram à maioria das principais galerias de Paris e outras galerias internacionais em uma época em que o vidro art déco francês estava no auge da popularidade. Charles Schneider projetou em art nouveau e art déco e projetou alguns vasos que mostram ambos.Os vasos de vidro artístico Schneider geralmente são assinados, embora nem sempre. A primeira marca usada pela Verreries Schneider foi a marca do bastão de doces ou berlingot. Isso é bastante inconfundível com faixas de esmaltes vermelho, branco e azul. Alega-se que isso era usado quando um varejista não queria que seus clientes pudessem identificar a origem do vaso.As assinaturas de script Schneider e de letras de bloco, tanto inscritas quanto gravadas com ácido, são as mais frequentemente observadas. A marca de script Schneider pode ter uma urna de duas alças associada ao lado da assinatura, a urna também pode ser usada isoladamente.Ambas as assinaturas Verre Francais e Le Verre Francais foram usadas a partir de 1918. Vasos de vidro Cameo também foram ocasionalmente assinados Charder e Charder Le Verre Francais, uma contração de Charles Schneider. Marcas também foram criadas para varejistas, Finnigans, a loja Bond Street London, Ovington da 5th Avenue New York e De-Backer Brussels, e todos tinham suas próprias marcas.Alguns vasos projetados por Dufrene, do estúdio La Maitrise, são assinados de acordo.
  • LE VERRE FRANÇAIS  SCHINEIDER - MAGNIFICA LAMPADA CHARDER EM CAMEO GLASS MODELO MARRONS (CASTANHAS) CRIADO POR CHARLES SCHINEIDER ENTRE 1922 E 1925. PADRÃO ESTILIZADO DE CASTANHAS SOBRE UM FUNDO DE JASPE AMARELO E LARANJA. ASSINATURA NO PÉ LE VERRE FRANÇAIS. ESATE MODELO ESTÁ LISTQADO NA PAGINA 111 EM CHARLES SCHINEIDER  LE VERRY FRANÇAIS CHARDER POR MARIE-CHRISTINE JOULIN E GEROLD MAIER, 2020.  ELETRIFICADO TAMBÉM INTERNAMENTE. FIAÇÃO ANTIGA ORIGINAL.  EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, DEC. 1930. 39 CM DE ALTURA. NOTA: CHARDER era um nome composto pela primeira parte de Charles e a segunda parte de Schnieder. Às vezes, era marcado em vidros projetados por Charles Schneider, particularmente peças da linha Le Verre Francais. Le Verre Francais era uma linha especial de designs de vidro artístico feitos pela Schneider Glassworks na França entre 1918 e 1939. O nome era usado pelos Schneiders para vasos de vidro camafeu de 2 ou 3 camadas, tigelas, jarras, lâmpadas etc. em um estilo que combinava características art déco e art nouveau. Esta linha foi introduzida pela primeira vez em 1918 e era vendida em sua própria galeria de varejo em Paris, administrada por sua irmã Ernestine. O vidro Le Verre Francais também era vendido em grandes lojas de departamento em Paris e nos EUA e Europa. Charles e Ernest Schneider eram uma geração mais jovens que Emile Galle e os irmãos Daum, cujas vidrarias ficavam na mesma área da França. Os irmãos Schneider trabalharam para a Daum desde o início dos anos 1900, Ernest como vendedor/gerente comercial e Charles como designer freelancer. Os irmãos deixaram a Daum por volta de 1912 e recomissionaram uma antiga vidraria sob o nome Schneider Freres et Wolff (Irmãos Schneider e Wolff), algumas milhas ao norte de Paris em 1913. Henri Wolff era um arquiteto amigo de Charles Schneider. Inicialmente, eles faziam vasos e lâmpadas de camafeu de alta qualidade, mas a guerra na Europa (1914-1918) levou Charles e Ernest e a maioria de seus qualificados vidreiros para lutar na guerra. Eles retornaram e reabriram suas vidrarias em 1917 para fazer artigos de vidro necessários para hospitais e, após a guerra, venderam ações da empresa para financiar o retorno ao mercado de vidro artístico. Naquela época, a empresa era chamada de Societe Anonyme des Verreries Schneider. Charles Schneider era um designer brilhante e versátil, e a empresa produziu uma ampla gama de designs excelentes. Eles foram muito bem-sucedidos em comercializar seus vidros para grandes lojas de varejo de alto prestígio, tanto em Paris quanto no exterior. Eles compraram de volta suas ações e renomearam a empresa Verrerie Schneider. Praticamente todas as suas peças são marcadas com o nome SCHNEIDER ou com uma de suas outras marcas registradas. Às vezes, a assinatura em uma peça Schneider era complementada ou substituída por um pequeno pedaço de cana de vidro vermelho, branco e azul colocado no vidro (um gesto patriótico). Se a palavra "França" aparecer como parte da assinatura Schneider, isso indica uma peça feita para exportação e provavelmente feita depois de 1945 na Cristallerie Schneider. A depressão na década de 1930 foi um grande revés para a Schneider's, porque seu mercado nos EUA entrou em colapso para eles. Seu bem-sucedido, mas longo processo judicial contra David Gueron (vidro DEGUE) também foi uma fonte de dificuldades para a empresa no início da década de 1930. E seu vidro soberbamente colorido saiu de moda na França. Em 1937, Ernest Schneider morreu, e em 1939 a empresa foi declarada falida e a vidraria foi vendida para uma empresa de sucos de frutas. No início da Segunda Guerra em 1940, o exército alemão invasor despejou o conteúdo da vidraria, destruiu muitos de seus registros e a transformou em uma cervejaria. Cristallerie Schneider foi uma nova vidraria criada por Charles Schneider e seus dois filhos, Charles e Robert, em 1949. Charles Schneider sênior morreu em 1953. A Cristallerie Schneider operou até 1957, quando a obra foi destruída por uma explosão, e durante esse tempo eles produziram algumas belas linhas em vidro soprado de cristal de chumbo, frequentemente com borbulhamento interno aleatório. Em 1957/58, Charles Schneider Jr. e seu irmão Robert Henri construíram outra nova vidraria, chamando-a de Verrerie Schneider. Eles fizeram Schneider Art Glass até 1981, quando ambos se aposentaram e fecharam a empresa.
  • SEVRES - MAGNIFICA ESCULTURA EM PASTA DE PORCELANA REPRESENTANDO SÃO JOSÉ O PADROEIRO DAS FAMÍLIAS. PERÍODO LOUIS PHILIPPE (DEC. 1840) LINDA BASE EM PORCLENA COM FUNDO PREDOMINANTE DITO ROSE POMPADOUR, ELEMENTOS FLORAIS E ARREMATES EM OURO. FRANÇA, SEC. XIX. 47 CM DE ALTURA (TOTAL) E 34 CM CONSIDERANDO SOMENTE A ALTURA DA IMAGEM.
  • SEVRES  COM MARCAS DA MANUFATRUA INCISAS SOB A BASE. PRECIOSO  FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO NA TONALIDADE LEITOSA IRIDESCENTE CONHECIDA COMO BLANCH DE SEVRES .COM SUAVE IRIDESCÊNCIA APRSENTA HALOS COR DE CHAMA QUANDO É TRANPASSADA PELA LUZ. ELEGANTES ALÇAS LATERAIS. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 20 CM DE ALTURA.NOTA: La Cristallerie é nome de uma rua em SEVRES. Isto recorda a presença de um antigo estabelecimento, o da Cristallerie Lambert, estabelecido na parte baixa de Sèvres no final do século XVIII. Nessa época, a França, grande importadora de objetos de cristal, buscava descobrir a técnica de fabricação, cuidadosamente preservada pelos ingleses. Em Sèvres, a partir da primeira metade do século XVIII, foi instalada uma vidraria no fundo da Avenue de Bellevue. Em 1756, o privilégio foi instituído em benefício de Pompadour, que transferiu os edifícios para Bas-Meudon, às margens do rio. Vidro e cristal foram fabricados lá até 1932.Em 1782, o duque de Orléans, interessado em artes e técnicas, tomou conhecimento do trabalho do alsaciano Philippe-Charles Lambert, um dos primeiros franceses a deter o segredo da fabricação do cristal à maneira inglesa (conhecida como o nome vidro de pedra). Uniu forças com Barthelemy Boyer e obteve do Duque de Orléans a concessão de uma casa e um terreno nas dependências do parque de Saint-Cloud, para aí instalar uma fábrica de esmaltes e cristais (podemos localizá-la 6, Grande rue) . Uma fábrica de cristal foi, portanto, construída, e Lambert continuou seu trabalho de fabricação lá. Ele usou o método inglês de aquecer fornos com carvão e derreter sílica em panelas cobertas, chegando ao ponto de caçar trabalhadores do outro lado do Canal da Mancha.Quando, em 1784, Luís XVI comprou o Domaine de Saint-Cloud para Maria Antonieta, a rainha concedeu o seu patrocínio à fábrica de cristais, cujo sucesso era crescente. O estabelecimento de Lambert e Boyer torna-se Fabricação de cristais e esmaltes de la Reine. Mas esta produção é cara, sobretudo devido aos custos de transporte do carvão. É por isso que a fábrica foi transferida em 1787 para o local da fundição real de Montcenis na Borgonha (perto de Le Creusot), a fim de melhorar a sua rentabilidade. Aqui, poderia beneficiar dos altos-fornos e do fornecimento de carvão da empresa Périer, Wendel, Bettinger et Compagnie, que ali processava minério de ferro e com a qual Lambert e Boyer uniram forças. Estes últimos rapidamente se desligaram e regressaram a Sèvres em 1789, entregando os seus segredos de fabrico aos seus sucessores em troca de uma pensão.Lambert, a quem Boyer transferiu os seus direitos, comprou a propriedade abandonada do Domaine de Saint-Cloud e terrenos adjacentes para realizar pesquisas em esmaltes e faiança fina, outro monopólio inglês com o qual tentava competir. Mais uma vez, em 1801, Lambert se desvencilhou. Continuou então a sua investigação até ao fim da vida, nomeadamente no fabrico de esmaltes, paralelamente ao seu mandato como presidente da Câmara de Sèvres. Na verdade, ele foi nomeado em 1815, quando a cidade estava ocupada pelas tropas prussianas e estava fortemente endividada. Até à sua demissão em 1830, tomou inúmeras medidas para modernizar a cidade: abrir um novo porto no Sena, instalar um mercado, reparar a Igreja, construir uma escola, uma Câmara Municipal. Philippe-Charles Lambert obteve a Legião de Honra em 1826 e morreu em 1835, sem descendentes, mas tendo transmitido seus segredos de fabricação de cristal e faiança fina.
  • SEVRES  PRECIOSO SOLIFLEUR EM VIDRO ARTÍSTICO NA TONALIDADE LEITOSA IRIDESCENTE CONHECIDA COMO BLANCH DE SEVRES .COM SUAVE IRIDESCÊNCIA APRSENTA HALOS COR DE CHAMA QUANDO É TRANPASSADA PELA LUZ.  BASE EM BRONZE ORMOLU. FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. 24 CM DE ALTURA.NOTA: La Cristallerie é nome de uma rua em SEVRES. Isto recorda a presença de um antigo estabelecimento, o da Cristallerie Lambert, estabelecido na parte baixa de Sèvres no final do século XVIII. Nessa época, a França, grande importadora de objetos de cristal, buscava descobrir a técnica de fabricação, cuidadosamente preservada pelos ingleses. Em Sèvres, a partir da primeira metade do século XVIII, foi instalada uma vidraria no fundo da Avenue de Bellevue. Em 1756, o privilégio foi instituído em benefício de Pompadour, que transferiu os edifícios para Bas-Meudon, às margens do rio. Vidro e cristal foram fabricados lá até 1932.Em 1782, o duque de Orléans, interessado em artes e técnicas, tomou conhecimento do trabalho do alsaciano Philippe-Charles Lambert, um dos primeiros franceses a deter o segredo da fabricação do cristal à maneira inglesa (conhecida como o nome vidro de pedra). Uniu forças com Barthelemy Boyer e obteve do Duque de Orléans a concessão de uma casa e um terreno nas dependências do parque de Saint-Cloud, para aí instalar uma fábrica de esmaltes e cristais (podemos localizá-la 6, Grande rue) . Uma fábrica de cristal foi, portanto, construída, e Lambert continuou seu trabalho de fabricação lá. Ele usou o método inglês de aquecer fornos com carvão e derreter sílica em panelas cobertas, chegando ao ponto de caçar trabalhadores do outro lado do Canal da Mancha.Quando, em 1784, Luís XVI comprou o Domaine de Saint-Cloud para Maria Antonieta, a rainha concedeu o seu patrocínio à fábrica de cristais, cujo sucesso era crescente. O estabelecimento de Lambert e Boyer torna-se Fabricação de cristais e esmaltes de la Reine. Mas esta produção é cara, sobretudo devido aos custos de transporte do carvão. É por isso que a fábrica foi transferida em 1787 para o local da fundição real de Montcenis na Borgonha (perto de Le Creusot), a fim de melhorar a sua rentabilidade. Aqui, poderia beneficiar dos altos-fornos e do fornecimento de carvão da empresa Périer, Wendel, Bettinger et Compagnie, que ali processava minério de ferro e com a qual Lambert e Boyer uniram forças. Estes últimos rapidamente se desligaram e regressaram a Sèvres em 1789, entregando os seus segredos de fabrico aos seus sucessores em troca de uma pensão.Lambert, a quem Boyer transferiu os seus direitos, comprou a propriedade abandonada do Domaine de Saint-Cloud e terrenos adjacentes para realizar pesquisas em esmaltes e faiança fina, outro monopólio inglês com o qual tentava competir. Mais uma vez, em 1801, Lambert se desvencilhou. Continuou então a sua investigação até ao fim da vida, nomeadamente no fabrico de esmaltes, paralelamente ao seu mandato como presidente da Câmara de Sèvres. Na verdade, ele foi nomeado em 1815, quando a cidade estava ocupada pelas tropas prussianas e estava fortemente endividada. Até à sua demissão em 1830, tomou inúmeras medidas para modernizar a cidade: abrir um novo porto no Sena, instalar um mercado, reparar a Igreja, construir uma escola, uma Câmara Municipal. Philippe-Charles Lambert obteve a Legião de Honra em 1826 e morreu em 1835, sem descendentes, mas tendo transmitido seus segredos de fabricação de cristal e faiança fina.
  • VAL SAINT LAMBERT  COMPOTIER EM CRISTAL LAPIDADO DE EXCEPCIONAL QUALIDADE COM LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA INCISA. FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE ANTERIOR. BÉLGICA, INICIO DO SEC. XX. 20 X 12 CMNOTA: Fundada em 1826 a fabrica foi celebrizada por suas peças produzidas no período art nouveau e art deco. São os fornecedores oficiais dos reis da Bélgica.
  • VAL SAINT LAMBERT  COMPOTIER EM CRISTAL LAPIDADO DE EXCEPCIONAL QUALIDADE COM LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA INCISA. FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE A SEGUIR. BÉLGICA, INICIO DO SEC. XX. 20 X 12 CMNOTA: Fundada em 1826 a fabrica foi celebrizada por suas peças produzidas no período art nouveau e art deco. São os fornecedores oficiais dos reis da Bélgica.
  • MAGNIFICA CLOCHE DE GRANDE DIMENSÃO  EM METAL ESPESSURADO A PRATA . REQUINTADA DECOIRAÇÃO COM PEROLADOS E PEGA COM FRUTO E RAMAGENS. FRANÇA, EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO PARECENDO PRATA DE LEI. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 46 X 26 CMNOTA: Uma cloche é um abafador que mantém os alimentos aquecidos até a hora do serviço. Entretanto ela confere ares de rqquinte e transmite uma sensação de opulência ao ser erguida na mesa junto aos comensais. o design do cloche  foi inspirado pelos etruscos. Graças aos desenhos deixados por esse povo, sabemos que os etruscos são conhecidos por terem criado o primeiro forno térmico conhecido. Os etruscos colocavam a massa do pão em pedras ao sol e então cobriam esta massa com um sino de cerâmica que eles frequentemente carregavam consigo. As pedras que eles escolhiam para sua massa estavam expostas ao sol e o calor que elas continham, além do calor do próprio sino (cloche) de ceramica, irradiava e assava o pão. No período gerorgiano as cloches de metal conquistaram a mesa da realeza e de seus nobres passando a ostententar brasões e a arrancar exclamações surpresas dos convidados
  • PRATA RUSSA  -    DESPOJADOR PARA CHÁ  EM PRATA DE LEI TEOR 916 COM VERMEIL E EXUBEREANTE APLICAÇÃO DE ESMALTES CLOISONEE EM BRANCO E NEGRO. FUNDO EM NEGRO. VIRTUOSA PRODUÇÃO DA LUXUOSA TRADIÇÃO RUSSA DE OURIVESSARIA COM ESMALTE.  REMATADO EM VÍVIDO VERMEIL. RÚSSIA, SEC. XX. 9 CM DE DIAMETRO.
  • PRATA RUSSA  -    DESPOJADOR PARA CHÁ  EM PRATA DE LEI TEOR 916 COM VERMEIL E EXUBEREANTE APLICAÇÃO DE ESMALTES CLOISONEE EM BRANCO E NEGRO. FUNDO EM NEGRO. VIRTUOSA PRODUÇÃO DA LUXUOSA TRADIÇÃO RUSSA DE OURIVESSARIA COM ESMALTE.  REMATADO EM VÍVIDO VERMEIL. RÚSSIA, SEC. XX. 9 CM DE DIAMETRO. NOTA: Na Rússia, a fabricação de produtos de esmalte só foi retomada muitas décadas após o fechamento da fábrica de Veliky Ustiug, em meados do século XIX. Os negócios nesse período provaram ser mais bem-sucedidos, pois conseguiram harmonizar tanto a criatividade individual do artista quanto a realização tecnológica de seus projetos. Apesar do fato de que as empresas pertencentes a Fabergc, Sazikov, Ovchinnikov, Klubnikov e outros foram declaradas nos documentos da época como fábricas ou mesmo firmas, o papel principal foi desempenhado pelas obras criativas dos artistas; o sucesso do negócio foi devido tanto à sua inspiração quanto à realização técnica de suas ideias. Apenas as operações puramente técnicas e subsidiárias foram realizadas com a ajuda de máquinas. Uma organização semelhante permitiu tanto a exibição da originalidade artística do mestre quanto a manutenção da perfeição técnica. Artistas da segunda metade do século XIX e início do século XX usaram amplamente todos os vários tipos de experiência técnica e artística do passado. A arte do esmalte desse período se distinguiu por sua originalidade especial. Os artistas se voltaram para a mais rica herança da metalurgia artística dos séculos XVI e XVII e para obras nacionais contemporâneas, bem como para separar motivos de decoração usados por joalheiros estrangeiros ao longo dos séculos. Esses artistas, por meio de seu trabalho experimental, fizeram uma contribuição substancial tanto na Rússia quanto na Europa Ocidental.
  • PRATA RUSSA  -    COADOR DE CHÁ  EM PRATA DE LEI TEOR 916 COM VERMEIL E EXUBEREANTE APLICAÇÃO DE ESMALTES CLOISONEE  AZUL, VERDE BRANCO, AMARELO E NEGRO. FUNDO EM NEGRO E BELOS ESMALTAS FLORAIS. VIRTUOSA PRODUÇÃO DA LUXUOSA TRADIÇÃO RUSSA DE OURIVESSARIA COM ESMALTE.  REMATADO EM VÍVIDO VERMEIL. RÚSSIA, SEC. XX. 11,5 CM DE COMPRIMENTO.. NOTA: No início do século XIX, as obras de esmalte das escolas de São Petersburgo e Moscou tornaram-se cada vez mais individualizadas. Elas perderam seu vínculo imediato com o processo de criação de objetos para fins utilitários. Miniaturas em esmalte entraram na moda naquela época e se tornaram notavelmente difundidas. Elas eram criadas, via de regra, por artistas profissionais, incluindo graduados da Academia Imperial de Artes. Cada uma de suas criações era um retrato único em placas de esmalte, medalhões ou bolsas de munição. De vez em quando, esses medalhões eram destinados à decoração de algum tipo de artefato de ouro e prata: panagias, estruturas de Evangelhos e ícones, cálices e outros objetos litúrgicos e até mesmo coisas do cotidiano, como estojos de pólvora, caixas de rapé e caixões (no entanto, estes não possuíam o valor estético do resto do trabalho decorado).Em meados do século, uma forma industrial de produção de esmalte surgiu, como se para equilibrar os trabalhos exclusivos feitos sob encomenda, bem como os métodos ineficientes de fabricação de esmalte produzido em casa. Por exemplo, os produtos produzidos em massa da fábrica de Popov não apenas enchiam os mercados das cidades do Norte, mas também eram bem conhecidos em São Petersburgo e Moscou. No entanto, a queda rápida na demanda por produção possivelmente sugeriu uma relação inversa entre a produção em larga escala de esmaltes, a padronização da decoração e mecanização de uma parte significativa do processo de fabricação, por um lado, e sua qualidade artística, por outro. Esta pode ser uma explicação para a recusa dos Popov em renovar seus negócios após o incêndio.

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