Peças para o próximo leilão

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  • LAUSCHAER THURINGIA  MODELO RAMOS DE ORQUÍDEAS -  BELISSIMO CONJUNTO DE SUPORTES PARA TALHERES COM FLOREIROS INDIVIDUAIS EM VIDRO ARTÍSTICO SOPRADO REMATADO POR FILETES COLORIDOS. OS PEQUENOS VASOS TEM FEITIO DE TUBOS COM FEITIO DE CAULE E TERMINAÇÃO EM FLOR NA EXTREMIDADE.  UM CONJUNTO DELICADO E BASTANTE ORIGINAL NO SENTIDO DO USO E APRESENTAÇÃO. ALEMANHA, DEC. 50. 9,5 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: O pré-requisito para a fusão do vidro nos primórdios do desenvolvimento dessa arte  eram a  Floresta com o seu Madeira como fonte de combustível. O resultante da combustão cinzas tornou-se o Potassa (carbonato de potássio). O Fogo derreteu areia e o potássio também formando o Vidro .A produção dos famosos vidros de Lauchauer  na Thuringia remonta ao sec. XVI.  Devido à localização predestinada de Lauscha - no meio da Floresta da Turíngia - a primeira vidraria foi construída em Lauscha já em 1597. Este foi o início de uma indústria do vidro, que se caracterizou particularmente pelas suas numerosas oficinas caseiras.Até hoje são conhecidos mundialmente por sua requintada produção de enfeites para mesa, enfeites de natal e também por curiosidade  durante séculos os mais famosos produtores de olhos  artificais do mundo (os chamados óleos bionicos)
  • BELISSIMO  BRINCO EM OURO 18K  E  CALCENONIA LAPIDADA EM ESFERAS  PESO 7,10 GR  COMP 25M M.
  • PRATA DE LEI VITORIANA - MAGNIFICA CAIXA DE CORRESPONDENCIA EM MADEIRA REVESTIDA DE MADREPÉROLA COM GUARNIÇÕES EM PRATA DE LEI (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI). LINDA CAIXA PARA CORRESPONDÊNCIA REVESTIDA EM MADREPÉROLA. TAMPA TEM RESERVA CENTRAL E CANTONEIRAS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE CHESTER, LETRA DATA 1896 E PRATEIROS CORNELIUS DESORMEAUX SAUNDERS E JAMES FRANCIS HOLLINGS (FRANK) SHEPHERD. FECHADURA TEM ESPELHO TAMBÉM EM PRATA DE LEI. INTERIOR DA CAIXA COM ESCANINHOS DIVERSOS PARA CONTER CARTÕES E CORRESPONDÊNCIAS. A EMPRESA FOI CONTRATADA PARA EXECUTAR UMA PULSEIRA EM OURO USADA PELA PRINCESA DIANA NO DIA DO SEU CASAMENTO COM O REI CHARLES.  INGLATERRA, 1896. 24 X 18 X 13 CM. PEQUENAS PERDAS EM PLACAS DE MADREPÉROLANOTA: Saunders and Shepherd é uma empresa de joalheria fundada em Londres em 1869 por Cornelius Desormeaux Saunders Sr. e James Francis Hollings Shepherd em 23 Bartlett's Buildings em Holborn Circus. Eles se expandiram rapidamente assumindo os números 24 e 25 antes de também passarem para Bartlett's Passage à medida que seu sucesso continuava a crescer. Inicialmente, eles se especializaram em joias de luto feitas de jato Whitby, mas em 1880 já anunciavam como fabricantes em ouro e prata padrão de broches, brincos, correntes, giros, medalhões e colares, pingentes, solitários, tachas e pingentes. Em 1889, eles se tornaram licenciados da empresa americana Krementz e de seu colar patenteado de peça única e também inventaram a primeira pulseira com fechamento automático. No ano seguinte, CD Saunders faleceu e seus três filhos tornaram-se diretores do negócio que foi convertido em uma LLC e doravante conhecido como Saunders and Shepherd Ltd. A empresa tinha escritórios na Índia, Canadá e Austrália e baús de chá cheios de joias eram enviados regularmente à venda no exterior. Em 1909, uma fábrica foi inaugurada em Birmingham e a empresa produzia um número cada vez maior de novos designs e peças inovadoras para se manter atualizada com as mudanças da moda. A Depressão da década de 1930, seguida pela Segunda Guerra Mundial, afetou gravemente o negócio e eles reduziram seu tamanho para sobreviver. A fábrica de Birmingham foi fechada e em 1941 as instalações de Londres foram gravemente danificadas por bombardeios e perderam a maior parte de seus padrões. A fabricação era muito limitada e eles passaram a comercializar joias de segunda mão para se manterem à tona. No final da guerra, a empresa tinha menos de 30 funcionários restantes, mas, implacáveis, eles continuaram e gradualmente se recuperaram. Em 1951, expuseram no Festival da Grã-Bretanha e à medida que o país começou a recuperar da devastação da guerra, o desejo e a procura por jóias aumentaram e, no final da década de 1950, puderam mudar-se para novas instalações na St Cross Street, em Londres. . Isso os serviu bem até 1980, quando compraram, reformaram e se mudaram para o Bleeding Heart Yard número 1 em Hatton Garden. No ano seguinte, eles foram contratados para fazer uma pulseira de ouro para Lady Diana Spencer em seu aniversário de 20 , que ela usaria no dia de seu casamento com o príncipe Charles. Eles se concentraram cada vez mais em encomendas especiais e acrescentaram um relojoeiro interno à sua equipe.  A empresa teve várias associações com outras empresas ao longo dos anos, como Gay Freres, Eterna, Porsche Design e Fope. Hoje eles estão sediados no bairro joalheiro de Birmingham, onde continuam a fabricar caixas de relógios e joias em ouro 9 quilates, 14 quilates e 18 quilates.
  • OMEGA CONSTELLATION CINDY CRAWFORD  MY CHOICE LUXUOSO OMEGA CONSTELLATION EDIÇÃO LIMITADA CINDY CRAWFORD MY CHOISE. CAIXA EM AÇO INOXIDAVEL E OURO 18K EMODURADA EM DIAMANTES. DIAL EM MADREPÉROLA COM INDICES DE HORAS TAMBEM CRAVEJADOS COM DIAMANTES. VIDRO DE SAFIRA RESISTENTE A RISCOS.  PONTEIROS E LOGOTIPO OMEGA TAMBÉM EM OURO AMARELO 18K.  PULSEIRA EM AÇO E OURO . MECANISMO QUARTZ. 18K. 28 MM DE DIAMETRO.
  • TYFFANY & CO -  COM MARCAS DA MANUFATURA  ACIDADAS SOB A BASE (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI). FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE A SEGUIR. DECANTER EM CRISTAL FACETADO LAPIDADO COM SULCOS VERTICAIS E HORIZONTAIS FORMANDO PADRÃO XADREZ. ROTULO DE GARRAFA EM PRATA DE LEI COM INSCRIÇÃO DRY SHERRY. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO!  EUA, SEC. XX. 18 CM DE ALTURA.
  • TYFFANY & CO -  COM MARCAS DA MANUFATURA  ACIDADAS SOB A BASE (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI) . FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE ANTERIOR. DECANTER EM CRISTAL FACETADO LAPIDADO COM SULCOS VERTICAIS E HORIZONTAIS FORMANDO PADRÃO XADREZ. ROTULO DE GARRAFA EM PRATA DE LEI COM INSCRIÇÃO PORT. EXCELENTTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO!  EUA, SEC. XX. 18 CM DE ALTURA.
  • BACCARAT  - MODELO LAGNY - COM SELO DA MANUFATURA (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI) GRANDE DECANTER DA MANUFATRUA DE BACCARAT LAPIDAÇÃO LAGNY. GARGALO SEROLHAOD E CORPO PROFUSAMSENTE LAPIDADO COM FIGURAS GEOMÉTRICAS. TAMPA LAPIDADA EM DIAMENTE. ESCELENTE ESTADO! FRANÇA, SEC. XX. 354 CM DE DIAMETRO
  • DARCY PENTEADO (1926-1987) - MENINA COM PIPA E BICICLETA - TECNICA MISTA PINTURA E COLAGEM SOBRE TELA (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI)  ASSINADO E DATADO 1972 . 62 X 42 CM. NOTA: Darcy Penteado de Campos (São Roque, 30 de abril de 1926  São Paulo, 3 de dezembro de 198712) foi um artista plástico, desenhista, gravador, cenógrafo, figurinista, literato, autor teatral. Distinguindo-se sempre pelos elegantes desenhos a bico de pena, trabalhou primeiro em publicidade e como figurinista, ilustrando revistas de moda, passando logo a trabalhar em teatro, como figurinista e cenógrafo, tendo participado, na década de 1950, do TBC.Participou de inúmeras exposições, ilustrou livros e foi uma figura presente na cena cultural da cidade de São Paulo entre a década de 1950 e década de 1980.
  • DECANTER EM CRISTAL LAPIDADO COM FIGURAS GEOMÉTRICAS. ESTILO ART DECO. BOHEMIA, SEC. XX. 28 CM DE ALTURA
  • LINDO GUERIDON COM ESTRUTURA BRONZE  ORMOLU  CINZELADO COM TAMPO SUPERIOR E INFERIOR EM MÁRMORE  ESTILO LOUIS XVI. AS PERNAS CURVILINEAS CONVERGEM PARA O CENTRO ONDE SE UNEM AO TAMPO INFERIOR. FINALIZAM EM PÉS DE CASCO SUPORTADOS SOBRE RODIZIOS. NA PARTE SUPERIOR SÃO REMATADOS POR CABEÇAS DE CARNEIROS MORDENTES DE ARGOLAS..  EUROPA, 71 (H) X 58 (D) CM
  • GRANDE PINHA EM CRISTAL COMPOSTA DE ESFERA LAPIDADA EM SULCOS QUE SE ENCAIXA  SOBRE PINÁCULO COM BASE EM PLATEAU. SEC. XX. 25 CM DE ALTURA
  • ARCHIMEDE SEGUSO  SCAVO (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI)  LINDO VASO EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO SOPRADO A MÃO SCAVO BIANCO CORROSO NA COR BRANCA COM SUAVE IRIDESCÊNCIA. FEITIO DE BILHA. É UM RENASCIMENTO DOS ANTIGOS VASOS ROMANOS E SUA SUPERFÍCIE É FOSCA E ÁSPERA. ITÁLIA, DEC. 60. 24 CM DE ALTURA. NOTA: Nm 1909, tímido, brilhante e bastante distinto, Archimede Seguso era um homem de intelecto, usava a arte do vidro para se expressar. Seguso viria com diferentes métodos e técnicas nunca antes vistas na fabricação de vidro e foi essa ousadia misturada com sua genialidade que o posicionou como referência para outros artistas e artesãos. O vidro feito pelo forno Seguso pode ser encontrado em mais de 75 museus em todo o mundo, como o MOMA em Nova York e o Victoria and Albert Museum em Londres. Hoje, a Seguso é conhecida por seus objetos de vidro venezianos de alta qualidade com vidro feito para o Papa, realeza e inúmeros interiores de luxo em todo o mundo.
  • MARY GREGORY (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI)  GRANDE  PAR DE  FLOREIROS NA TONALIDADE VERMELHA DECORADOS COM ESMALTES EM BRANCO APRESENTANDO MENINAS A BRINCAR A BRINCAR. BORDA TGIOTADAEUA, INICIO DO SEC. XX.  27 X 23 CM DE ALTURA
  • ARCA DE PRELADO (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI). ARCA EM MADEIRA COM BELOS ENTALHES APRESENTANDO NAS DUAS LATERAIS PALMAS COM BASE EM BELISSIMO ESPIRAL. AS PALMAS EMOLDURAM FIGURA DE ÁGUIA BICÉFALA.UM SIMBOLO DE PODER TERRENO E ESPIRITUAL A ÁGUIA BICÉFALA FOI ADOTADA COMO SÍMBOLO DE DIVERSAS ORDENS RELIGIOSAS COMO SE PODE CONSTATAR NAS NOTAS DESSE LOTE. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS FOTO DE UMA ÁGUIA BICÉFALA NO SOTOBANCO DO ALTAR-MOR DA IGREJA DE SAN FRANCISCO DE ATYRÁ, ANTIGA MISSÃO FRANCISCANA NO DEPARTAMENTO DE CORDILLERA, PARAGUAI. ESTE É UM MÓVEL QUE PERTENCEU A UM PRELADO/RELIGIOSO QUE NA EXECUÇÃO DO MÓVEL QUIS ALUDIR SUA CONDIÇÃO DE ECLESIÁSTICO E CRISTÃO. A ARCA JAZ ASSENTE SOBRE QUATRO BELOS PÉS. FERRAGEM ANTIGA BELISSIMA. ITALIA, SEC. XVIII. 155 X 53 X 57NOTA: Um símbolo, cujo significado anda esquecido há mais de dois séculos, marcou, nas formas ideológicas e artísticas o período do Barroco, onde reinavam ainda as monarquias absolutas. Tal figura é a águia de duas cabeças, a águia bicéfala, que simbolizava a unidade dos poderes espirituais e temporais. Mas atenção! Não é a mesma que servia de símbolo do antigo Império Cristão do Oriente (Bizâncio) nem aquela que, desde a medievalidade Ocidental, servia de galardão do SacroImpério Romano e Germânico, estatuto político maior da Cristandade. Nos livros de história da arte no Brasil, ficaram registradas as imagens de apenas duas ocorrências, ambas nas proximidades da capital do Estado de São Paulo, em templos datados de fins do século XVII a início do XVIII: a igreja da residência jesuítica e aldeia de missão, de Embu Mirim (Embu), sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário; e a pequena e bela capela rural do Sítio de Boiprossugava, dedicada a Santo Antônio de Lisboa (São Roque). Ambos os templos tiveram suas obras iniciadas no decorrer da década de 1680 e princípios da de 1690. São hoje protegidos por lei federal, classificados como Monumentos Nacionais. No Embu, cada um dos dois altares colaterais ao arco-cruzeiro tem uma águia bicéfala como arremate. E, na capelinha de Santo Antônio, em São Roque, a figura está estampada na face do púlpito. Por toda a parte do mundo católico mais fortemente romanizado durante a segunda metade do século XVII e as duas primeiras décadas do XVIII (c. 1660-1730) aparece com frequência a Figura da Águia Bicéfala como um motivo realçado nos objetos artísticos, na ornamentação arquitetônica e nas artes decorativas do tempo barroco  não é o símbolo do Sacro Império Romano Germânico, nem o da dinastia dos Habsburgos, nem o da Ordem de Santo Agostinho, pois está desacompanhado dos elementos heráldicos e das insígnias que compõem as suas respectivas armas (mas coexiste com os dois outros e diferencia-se deles). É uma reapropriação do símbolo de status imperial político, a bem e a serviço de um projeto imperial eclesiástico. É o emblema da Cristandade, enquanto união e unidade na qual a fé verdadeira está afirmada; enquanto projeto imperial, representa o poder do Cristo e de sua Igreja, a que tudo deve se submeter. Os Mistérios da Fé, ou o equivalente Rosário da Virgem, dão suporte a tal emblema. Contemporaneamente, a águia bicéfala aparece associada a diferentes congregações religiosas: agostinhos, jesuítas, franciscanos, dominicanos, carmelitas, beneditinos, cistercienses etc. E em diferentes partes do mundo que estiveram sob domínio da Monarquia Católica, ou em territórios ligados diretamente ao Pontífice. Chama a atenção o fato de tal iconografia não aparecer nos templos das terras do Sacro Império Alemão  justamente aquele que tem uso político da águia bicéfala como símbolo de império. Além dos agostinhos, também os padres jesuítas  especialmente estes  e alguns setores dos dominicanos, primeiros difusores da devoção do Rosário da Virgem, também colocaram, na mesma época, a águia bicéfala em diversas igrejas de seus conventos. O mesmo acontecendo com mercedários, franciscanos, carmelitas e cistercienses, entre outros.
  • TADINI - GRANDE TABULEIRO EM PRATA DE LEI TEOR 925 (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI). FEITIO FACETADO COM BORDA DECORADA COM ELEGANTES FRISOS JUSTAPOSTOS. MARCAS DA MANUFATURA TADINI. BRASIL, SEC. XX. 54 CM DE COMPRIMENTO. 2095 G
  • ESTADOS PAPAIS PRÉ 1784  (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI)  FORMIDAVEL PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI SETECENTISTA. MARCA DE GARANTIA DOS ESTADOS PAPAIS (CHAVES CRUZADAS DE SÃO PEDRO SOB UM GUARDA-CHUVA LITURGICO) TAMBÉM MARCA DE PRATEIRO. ESTADOS PONTIFÍCIOS, ITÁLIA CENTRAL, SEC. XVIII. 20 CM DE ALTURANOTA: Os primeiros estatutos da guilda dos ourives romanos datam de 1358, nos quais se afirmava a regra do punção de garantia.A Universidade dos Ourives foi fundada em 1508 e os estatutos aprovados no ano seguinte introduziram a utilização da marca de mestre em complemento da anterior marca de garantia.Em 1738, com a reforma dos Estatutos dos Ourives, a guilda adquiriu o nome de " Nobil Collegio degli Orefici ed Argentieri di Roma " (Nobre Colégio de Ourives e ourives de Roma).A marca de garantia usada antes da invasão francesa era uma série de " chaves cruzadas de São Pedro sob um guarda-chuva litúrgico " encerradas em escudos, ovais ou outras formas geométricas. A Igreja teve, ao longo da história, muitos territórios que formavam o Estado Pontifício. Esses territórios, em sua maioria, eram doações que príncipes e nobres faziam ao entrar para um mosteiro, ou ao morrer. Assim foi se formando o chamado Patrimônio de São Pedro na Península Itálica e nas ilhas adjacentes. Esses territórios, cada vez maiores, davam ao papa uma certa independência diante do Imperador e colocavam sob sua jurisdição, religiosa e civil, grande número de cidadãos, que trabalhavam nos territórios da Igreja ou que deles se beneficiavam.Tudo isso acabou resultando na criação do Estado Pontifício, em 756, que durou 1.114 anos. Nesses onze séculos, ocorreram obras grandiosas por parte dos papas, mas, infelizmente, houve também luxo, corrupção e abusos políticos.No século XIX, começou o movimento de unificação da Itália (1849-1870), comandada por Victor Emanuel II. Os territórios do Estado Pontifício foram invadidos, e Victor Emanuel II foi proclamado rei da Itália em 27 de março de 1861, com a sua capital em Florença. O Estado Pontifício perdeu dois terços do seu território, reduzido a Roma e à parte mais antiga do Patrimônio de São Pedro.Com a maior parte do atual território italiano, Victor Emanuel II foi proclamado rei da Itália mas, para que a unidade fosse completada, era necessário conquistar Veneza e Roma. Em 1866, Veneza foi incorporada; em 1870, Roma, que passou a ser capital do reino no ano seguinte.O Estado Pontifício caiu definitivamente em 20 de setembro de 1870. Um exército de 60 mil pessoas apareceu diante de Roma; a defesa pontifícia só contava com 10 mil soldados, de modo que a resistência era impossível. Diante da situação, o Papa Pio IX mandou capitular, em 20 de setembro de 1870. O Estado Pontifício caiu definitivamente.Em junho de 1871, Vítor Emanuel estabeleceu sua residência no Quirinal, onde morava o papa, ficando o pontífice no Vaticano. Posteriormente, em 1946, com a queda da monarquia italiana, com abdicação de Humberto II da Itália, e a adoção de uma república parlamentarista, o Quriinal veio a ser a residência do presidente da Itália.Em março de 1871, o rei Vítor Emanuel publicou a Lei das garantias, que declarava inviolável a pessoa do papa e lhe reconhecia as honras de soberano; concedia-lhe os palácios do Vaticano, do Latrão e de Castel Gandolfo com uma renda anual de 3.225.000 liras. O rei se empenhava por garantir a livre administração pontifícia. O papa, porém, não aceita e recusa-se a reconhecer a nova situação, considerando-se prisioneiro do poder laico. Além disso, proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino.Esse impasse entre o Reino da Itália e a Igreja ficou conhecido como Questão Romana e durou quase 60 anos, um período de relacionamento difícil entre a Igreja e o governo italiano.Os papas se consideraram prisioneiros no Vaticano. Apesar de toda pressão contrária, os papas desse período  Pio IX (1846-1878), Leão XIII (1878-1903), Pio X (1903-1914), Bento XV (1914-1922) e Pio XI (1922-1939)  julgaram que não podiam abrir mão da soberania territorial da Igreja em relação às demais nações, com direito a um território próprio, ainda que muito pequeno, a fim de que tivessem condições de cumprir com total liberdade sua missão. Para a Igreja, a plena autonomia do Sumo Pontífice não é uma questão política, mas uma questão religiosa, para o livre exercício do ministério apostólico, pois o governo e o chefe supremo da Igreja devem ser independentes.TRATADO DE LATRÃO - Em 1929, no pontificado do Papa Pio XI, a Igreja conquista esse direito. Benito Mussolini, o chefe do governo italiano, percebeu a grande conveniência política de conciliar a Itália com o Vaticano. As negociações levaram dois anos e meio, terminando com a assinatura do Tratado de Latrão em 11 de fevereiro de 1929, entre o governo italiano e a Santa Sé, ratificado em 7 de junho do mesmo ano. Este Tratado  também conhecido como Pacto Lateranense  reconhecia a absoluta soberania do papa sobre o pequeno Estado da Cidade do Vaticano.O Vaticano teria o direito de representação diplomática ativa e passiva. Por outro lado, o papa reconhecia o Reino da ltália, com a capital em Roma. Consequentemente, reconhecia a perda dos antigos territórios pontifícios.Pelo Tratado de Latrão, além da Cidade do Vaticano, o papa dispõe de lugares extraterritoriais, como as principais basílicas de Roma, edifícios da Cúria, a Vila de Castel Gandolfo e outros. Num acordo separado, o Estado italiano se comprometia a pagar à Santa Sé a quantia de 1.750 milhões de liras a título de indenização, o que era irrisório diante da perda do Estado Pontifício antigo.O Tratado de Latrão resolveu de maneira definitiva a "Questão romana", ou seja, o conflito aberto em 1870 com a anexação de Roma ao Reino da Itália, e o consequente fim dos antigos Estados Pontifícios. Estabeleceu a criação do Estado da Cidade do Vaticano, um estado soberano, regulamentou a relação da Igreja com o Estado da Itália e definiu a questão financeira entre a Santa Sé e a Itália. No Tratado, declarou-se que o catolicismo era a religião oficial da Itália, mas a revisão da Concordata, em 1984, revogou essa declaração.
  • PAR DE LINDAS CADEIRAS FARTHINGALE DO SEC. XVII (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI) . MAGNFICO PAR DE CADEIRAS FARTHINGALE EM NOGUEIRA LUXUOSAMENTE ESTOFADAS EM VELUDO, SEDA E BROCADO. O NOME FARTHINGALE FOI CONFERIDO NA ERA VITORIANA POR CONTA DAS AMPLAS SAIAS FARTHINGALE QUE SE USAVAM NO PERÍODO. O NOME ORIGINAL ERA CADEIRA DE ESTOFADOR PORQUE SEMPRE ERAM ACOMPANHADAS DE UM ESMEREADO TRABALHO DE ESTOFADOR. SEM BRAÇOS, COM ASSENTO AMPLO FORRADO EM TECIDO DE ALTA QUALIDADE E ALMOFADADO .TEM ENCOSTO EM PAINEL ESTOFATO E PERNAS RETAS DE SEÇÃO RETANGULAR. FORAM AMPLAMENTE UTILIZADAS EM VÁRIAS PARTES DA EUROPA PRINCIPALMENTE AO LONGO DO SEC. XVII. ITALIA, SEC. XVII OU INICIO DO XVIII. 95 X 40 X 44 CM Este móvel necessita de ser retirado na cidade de São Paulo, Região dos Jardins.  NOTA: Uma cadeira Farthingale é uma cadeira estofada sem braços da era Stuart. Este tipo de cadeira foi projetada para acomodar as enormes saias femininas, que eram populares no início do período Stuart. Essas cadeiras normalmente tinham costas curvas e assentos largos que proporcionavam amplo espaço para as mulheres que usavam saias largas sentarem-se confortavelmente sem que seus vestidos ficassem amassados ou amontoados. As cadeiras Farthingale eram muitas vezes feitas de tecidos luxuosos e ornamentadas com bordados ou outros adornos para realçar ainda mais sua beleza. Eles trouxeram um toque de elegância e sofisticação aos designs de interiores durante a era Stuart, tornando-os um símbolo importante da grandeza e do luxo do período. Hoje, as cadeiras Farthingale são muito procuradas por designers de interiores que procuram adicionar um toque de sofisticação histórica e charme aos seus designs. Desde designs tradicionais com enfeites intrincados até interpretações modernas com linhas elegantes e cores ousadas, as cadeiras Farthingale certamente farão qualquer ambiente parecer requintado.
  • MOSER  REQUINTADO  CONJUNTO COM SEIS FLOREIROS PARA DECORAÇÃO DE CENTRO DE MESA DE BANQUETE . CONTRUÍDOS EM VIDRO ROSE REMATADO EM PROFUSO OURO E ESMALTES RELEVADOS FORMANDO FLORES E RAMAGENS. IMPÉRIO AUSTRO HÚNGARO, SEC. XIX/XX. 17 CM DE ALTURA
  • PRATA DE LEI VITORIANA (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI)  LINDO ESPELHO DE MESA COM MOLDURA EM PRATA DE LEI, MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE BIRMINGHAM E LETRA DATA 1898, PRATEIRO SAMUEL WALTON SMITH. ESPELHO BIZOTADO, MOLDURA FORMANDO LINDA GUIRLANDA VEGETALISTA. INGLATERA, SEC. 1896. 34 X 32 CM
  • PRATA DE LEI GEORGIANA - RARO ESPETO PARA CARNE EM PRATA DE LEI COM PEGA EM MARFIM. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE LONDRES LETRA DATA 1791 (GEORGE II) PRATEIROS PETER E ANN BATTERMAN DA CÉLEBRE FAMILIA DE PRATEIRO BATTERMAN. A PEGA EM MARFIM ORIENTAL, ACRESCIDA POSTERIORMENTE AO TRABALHO DOS OURIVES É UM BELO CONJUNTO DE EXPRESSÕES  EM MASCARAS DDE TEATRO JAPONES. GRAVADO NA PRATA UM TIMBRE ARMORIAL DE BARONETE COM UMA CRUZ CRAVADA EM UM ROCHEDO. INGLATERRA, 1790,42 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Peter Bateman (1740 - 1825) e Anne Bateman (1718-1791) formaram uma dupla de ourives da famosa Familia Bateman com geraçoes nesse oficio. Eles eram conhecidos por seu trabalho de alta qualidade e suas peças são muito valorizadas por colecionadores.  Peter  Baterman nasceu em 1740 e treinou como ourives com seu pai, Jonathan Bateman. Peter especializou-se na fabricaçao de talheres, salvas e refrescadores de vinho. Anne por sua vez era viuva de Jonatham Bateman e após a morte do marido assumiu os negocios da família e tornou-se uma das poucas mulheres ourives em seu tempo. Anne ficou conhecida por seu elaborado trabalho rococ´com motivos florais e formas assimétricas. Anne especializou-se em fazer pequenos itens decorativos como saleiros, pinças para açucar e raladores denós moscada. O trabalho de Anne Bateman e Peter foi muito procurado entre os ricos e a elite inglesa do sec. XVIII. Receberam encomenda do Rei George III. Seu trabalho foi exibido na Sociedade dos Artistas de Londres. O treabalho de Anne e Peter Bateman é reconhecido por sua qualidade da manufatura e por seu significado histórico como exemplos da melhor prataria inglesa do sec. XVIII

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