Peças para o próximo leilão

590 Itens encontrados

Página:

  • SEVRES  FORMIDÁVEL PAR DE ANFORAS DE GRANDE DIMENSÃO EM PORCELANA COM GUARNIÇÃO EM BRONZE ORMOLU.  A PORCELANA NA TONALIDADE AZUL ROYAL É LAUTAMENTE DECORADA COM RESERVAS DE CENAS GALANTES EMOLDURADAS POR SUNTUOSAS GURILANDAS EM OURO RELEVADO. ALÇAS LATERAIS, BASE E PEGA EM EXTRAORDINÁRIO BRONZE. MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE. FRANÇA, SEC. XIX. 57 CM DE ALTURA
  • FLORA DÂNICA -  ROYAL COPENHAGEN  - LINDA MOLHEIRA EM PORCELANA COM BORDA RECORTADA, REMATADA EM OURO E  RESERVA FLORAL  EM ESMALTES MANUAIS NO CENTRO. ESSA PEÇA EM QUESTÃO APRESENTA GNAPHALIUM SUPINUM (ANOTADO NO FUNDO). DINAMARCA, INICIO DO SEC. XX. 21 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: Cada elemento retratado na porcelana Flora Danica foi pensado para realeza. Assim cada peça é um verdadeiro tesouro. São mais de 3000 plantas que são cuidadosamente retratadas a mão escolhidas a esmo no modelo original. Durante a idade de ouro da produção de porcelana na Europa, a elite social a se interessar no estudo da botânica e da natureza, tanto pela sua beleza quanto seus benefícios para a humanidade. A extensa Enciclopédia botânico Flora Danica foi encomendada pelo rei Frederik V em 1761. Ela consistia de milhares de placas de cobre gravadas com ilustrações coloridas à mão, representando com precisão flores silvestres dinamarqueses e plantas em tamanho e detalhes. A coleção não foi concluída antes de 1874, mostrando sua imensa variedade. Não se sabe quem em 1790 decidiu decorar um grande e caro serviço de banquetes, com ilustrações de Flora Danica. Hoje, o serviço Flora Danica é pintado como era mais há 200 anos atrás, em mão livre com base nos painéis originais. Na porcelana fina, como nos painéis originais Flora Danica, permite a distinção entre rosas e espinhos; todas as plantas são tratadas da mesma forma e com o mesmo cuidado. O mesmo artista botânico,Johann Christoph Bayer que já havia trabalhado nos livros Flora Danica que pintou a maior parte do primeiro serviço Flora Danica de jantar para Royal Copenhagen. A má iluminação e as minucias, deste trabalho, eventualmente, lhe custaram a visão. Merecidamente, ele foi aposentado com uma pensão completa. O primeiro serviço Flora Danica de jantar consistiu de 1802 peças e teria sido encomendado pelo rei dinamarquês, Christian VII como um presente para a poderosa Imperatriz Catarina II da Rússia. Talvez para amenizar o fato de que a Dinamarca não tinha apoiado os russos durante a guerra entre a Suécia e a Rússia. A descoberta de Herculano e Pompéia em 1700 levaram ao uso generalizado de motivos clássicos em decoração e design inspirados no padrão Flora Danica. As bordas douradas mostram a sua influência romana e emolduram a arte botânica detalhada. Um tesouro nacional para os dinamarqueses e um precioso legado para o mundo. Flora Danica foi recebido por famílias ricas, aristocráticas e reais em todo o mundo, incluindo a família real dinamarquesa, onde o serviço ainda enfeita a mesa em ocasiões de Estado.
  • SIR HENRY ALFRED JOSEPH DOUGHTY-TICHBORNE, 12º BARONETE DE TICHBORNE (28 DE MAIO DE 1866 - 27 DE JULHO DE 1910) UM DOS PROTAGONISTAS DE UM  DOS MAIS RUIDOSOS CASOS DE ESCANDALO DA NOBREZA DA INGLATERRA NO SEC. XIX COM LANCES ENVOLVENDO A CIDADE DO RIO DE JANEIRO   -  GRANDE TABULEIRO EM PRATA DE LEI COM CONTRASTES PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA PARA 1887 (62 CM DE COMPRIMENTO. 2945 G), ANO DO CASAMENTO DE SIR HENRY ALFRED JOSEPH DOUGHTY-TICHBORNE, 12º BARONETE DE TICHBORNE COM MARY GWENDOLINE PETRE (FILHA DE EDWARD HENRY PETRE E LADY GWENDOLINE ELIZABETH TALBOT). O CASAMENTO ACONTECEU EM 8 DE SETEMBRO DE 1887. MARCAS DOS PRATEIROS JOHN ALDWINCKLE & THOMAS SLATER. REQUINTADO FEITIO OVAL RECORTADO COM INTRICADOS GUILLOCHES COM ELEMENTOS VEGETALISTAS EMOLDURANDO CAPRICHADO BRASÃO DA HONORÁVEL CASA DOS BARONETES DE TICHBORNE (VIDE O BRASÃO E A LONGA HISTORIA DESSA FAMILIA EM: https://europeanheraldry.org/united-kingdom/families/families-s-z/house-tichborne/.  VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGENS DA TICHBORNE HOUSE A CASA ANCESTRAL DOS MEMBROS DESSA FAMÍLIA GUINDADA A NOBREZA EM 1621 POR JAMES I.  O TGABULEIRO REPOUSA SOBRE QUATRO PÉS EM SEMI ESFERAS. NAS NOTAS ABAIXO DISCORREMOS COM DETALHE SOBRE O RUIDOSO ESCANDALO ENVOLVENDO OS BARONETES DE TICHBORNE QUE COMEÇOU COM UMA TRAGÉDIA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. EM ABRIL DE 1854 : ROGER CHARLES TICHBORNE RICO HERDEIRO E PRESUMÍVEL FUTURO BARONETE TICHBORNE, UM NOBRE DE ESPÍRITO AVENTUREIRO, EMBARCOU NO RIO DE JANEIRO NO NAVIO BELLA APÓS UMA TEMPORADA NA CIDADE. O BELLA JAMAIS CHEGOU AO SEU DESTINO E NENHUM DOS PASSAGEIROS  JAMAIS FOI ENCONTRADO.  EM 1862 O SEGUNDO IRMÃO, SIR ALFRED, HERDOU O TÍTULO E A HERANÇA. A ÚNICA PESSOA QUE NÃO ACEITAVA A MORTE DE ROGER TICHBORNE FOI SUA MÃE, QUE GASTOU VULTOSOS RECURSOS PARA DIVULGAR O DESAPARECIMENTO DO FILHO EM TODO MUNDO PARA TENTAR OBTER NOTÍCIAS DE SEU PARADEIRO. A ESPERANÇA DA MÃE AFLITA FOI A OPORTUNIDADE PARA UM FARSANTE APRESENTAR-SE COMO O FILHO DESAPARECIDO. OUVINDO FALAR DO CASO NA AUSTRÁLIA  ARTHUR ORTON UM OBSCURO  AÇOUGUEIRO REIVINDICOU PARA SI A IDENTIDADE DO FALECIDO BARONETE. A MÃE DE SIR ROGER QUE DESENVOLVEU UMA OBSESSÃO PATOLOGICA DE QUE O FILHO ESTAVA VIVO RECONHECEU O FALSÁRIO COMO SENDO O HERDEIRO DESAPARECIDO. CURIOSO QUE NÃO TINHAM SEMELHANÇA FÍSICA, ROGER ERA MAGRO, ARTHUR OBESO. ROGER FOI CRIADO NA FRANÇA COM A EDUCAÇÃO DO ARISTOCRATA QUE ERA, ARTHUR ERA UM HOMEM DO POVO, UM AÇOUGUEIRO, UM HOMEM RUDE QUE SEQUER SABIA FALAR FRANCÊS. NADA DISSO DEMOVEU LADY  TICHBORNE. NESSA ÉPOCA, SIR HENRY ALFRED JOSEPH DOUGUTY-TICHBORNE, QUE SERIA ANOS DEPOIS O DONO DESSE LINDO TABULEIRO  ERA UM MENINO DE DOIS ANOS DE IDADE COM A MORTE DE SEU PAI, RECEBEU A HERANÇA E O TÍTULO DE 12.  BARONETE TICHBORNE. O FARSANTE OSCAR,  AGREGOU A SEU SERVIÇO UMA FIGURA OBSCURA,  BOGLE UM  EX ESCRAVO  NEGRO QUE SERVIU A UM BARÃO PARA  QUE O TREINA-SE DE MODO A ENSINA-LO COMPORTAR-SE COMO UM NOBRE, A DUPLA PARTIU RUMO A INGLATERRA PARA REIVINDICAR A HERANÇA DE TICHBORNE. LÁ  OBTERIA DOIS ALIADOS IMPORTANTES: O ANTIGO ADVOGADO DA FAMÍLIA, EDWARD HOPKINS, E UM ANTIQUÁRIO DE WINCHESTER, FRANCIS J. BAIGENT, QUE ERA INTIMAMENTE FAMILIARIZADO COM A HISTÓRIA DA FAMÍLIA TICHBORNE. EM SEGUIDA, FOI PARA PARIS, ONDE, NUM QUARTO DE HOTEL, NUMA TARDE ESCURA DE JANEIRO, FOI PRONTAMENTE RECONHECIDO POR LADY TICHBORNE QUE O DOTOU COM UMA PENSÃO ANUAL DE 1000 LIBRAS. UM LONGO E CARO PROCESSO QUE GANHOU A OPINIÃO PÚBLICA DA SOCIEDADE INGLESA VITORIANA CULMINOU ASO FINAL  NO DESMASCARAMENTO DO FARSANTE E SUA PRISÃO POR 14 ANOS PRESTANDO SERVIÇOS FORÇADOS POR PERJÚRIO. HOUVE MANIFESTAÇÕES E TUMULTOS NAS RUAS PORQUE A OPINIÃO PÚBLICA ESTAVA MAJORITARIAMENTE AO LADO DO FALSÁRIO OSCAR QUE HABILIDOSAMENTE CONSEGUIU VENDER  SUA INVEROSSÍMEL HISTÓRIA COMO REAL (TALVEZ PORQUE LADY TICHBORNE, A MÃE DE SIR ROGER  QUE A ESSA ALTURA JÁ ERA FALECIDA TENHA MORRIDO COM A CERTEZA DE QUE OSCAR ERA MESMO O SEU FILHO). EM 1887 SIR HENRY ALFRED JOSEPH DOUGHTY-TICHBORNE ENTÃO JÁ COM SUA POSIÇÃO ASSEGURADA CASOU-SE E A BANDEJA CERTAMENTE FOI UM DOS PRESENTES DE CASAMENTO QUE RECEBEU. INGLATERRA, 1887, 62 CM DE COMPRIMENTO. 2945 GNOTA: Roger Charles Tichborne (1820-1854), cujo sobrenome se tornou uma palavra familiar devido a uma tentativa feita por um impostor em 1868 de personificá-lo e obter sua herança, era o neto mais velho de Sir Edward Tichborne, o 9º baronete, de um família muito antiga de Hampshire. Sir John de Tichborne, xerife de Southampton, feito baronete por James I. em 1621, e dele seus descendentes herdaram grande riqueza e a posição de uma das principais famílias católicas romanas no sul da Inglaterra. Roger Charles, nascido em Paris em 5 de janeiro de 1829, era o filho mais velho de James Francis Doughty-Tichborne (que posteriormente se tornou o 10º baronete e morreu em 1862) com Henriette Felicité, filha natural de Henry Seymour de Knoyle, em Wiltshire. Esta senhora, que odiava a Inglaterra, pretendia criar o filho como francês; o resultado foi que ele quase não recebeu educação até ir em 1846 para Stonyhurst, de onde seguiu em 1849 para Dublin e se juntou à 6ª Guarda de  Dragões. Sua excentricidade e seu sotaque francês fizeram dele um alvo de chacota em seu regimento e, decepcionado com o serviço de guerra, ele se afastou em 1852 e, no ano seguinte, partiu em viagem para a América do Sul. Ele partiu em março de 1853 de Havre para Valparaíso, de onde cruzou os Andes, chegando ao Rio de Janeiro em 1854. Em abril daquele ano partiu do Rio no Bella e se perdeu no mar, o navio naufragou com todos os tripulantes. Seu seguro foi pago e seu testamento comprovado em julho de 1855. O título de baronete e as propriedades passaram em 1862 para o irmão mais novo de Roger, Sir Alfred Joseph Doughty-Tichborne, que morreu em 1866. A única pessoa que não estava convencida da morte de Roger era sua mãe, a viúva Lady Tichborne, uma mulher tida como de má fama para quem todo marinheiro vagabundo era bem-vindo em Tichborne Park. Ela fez propaganda ampla e imprudente buscando notícias do filho morto no naufrágio mas nunca encontrado e, em novembro de 1865, soube, por meio de uma agência em Sydney, que um homem correspondendo à descrição de seu filho havia sido encontrado disfarçado de açougueiro em Wagga Wagga, em Queensland. Na verdade, o suposto Sir Roger não correspondia em nada ao herdeiro perdido, que era magro, de feições marcantes e cabelos pretos e lisos, enquanto o reclamante era enormemente gordo, com cabelos castanhos claros e ondulados. Sua primeira carta para Lady Tichborne não era apenas ignorante e analfabeta, mas apelava a circunstâncias (principalmente uma marca de nascença e um incidente em Brighton) das quais ela admitiu não ter nenhuma lembrança. Mas tão grande foi a sua paixão pela sua ideia fixa, que rapidamente superou os primeiros receios de desconfiança e adiantou dinheiro para o requerente regressar à Europa. Como todos os pretendentes, este foi impulsionado pela sua comitiva, que o via à luz de um investimento. Ele próprio relutou em se mudar, mas a credulidade de pessoas sob a influência de uma história romântica logo veio em seu auxílio. Assim, um velho amigo de Sir James Tichborne em Sydney, embora intrigado com as respostas do postulante  foi convencido de uma semelhança familiar com o falecido Roger Charles Tichborne. Também em Sydney ele conheceu Bogle, um servo negro de um ex-baronete. Bogle partiu com ele de Sydney no verão de 1866 e o treinou nos rudimentos do papel que ele estava se preparando para desempenhar. Ao chegar a Londres no dia de Natal de 1866, o requerente fez uma visita rápida a Tichborne House, perto de Alresford, onde logo obteria dois aliados importantes: o antigo advogado da família, Edward Hopkins, e um antiquário de Winchester, Francis J. Baigent, que era intimamente familiarizado com a história da família Tichborne. Em seguida, foi para Paris, onde, num quarto de hotel, numa tarde escura de janeiro, foi prontamente reconhecido por Lady Tichborne. Este reconhecimento causou naturalmente uma enorme impressão no público inglês, que desconhecia que Lady Tichborne era monomaníaca (um tipo de demência em que o acometido é tomado por uma idéia fixa) . Que tal termo é não, o exagero é demonstrado pelo fato de que ela imediatamente concordou com a absoluta ignorância da língua francesa pelo impostor mesmo que seu  suposto filho tenha vivido boa parte da infância  na França. Ela concedeu ao farsante  1.000 por ano, aceitou sua esposa, uma garota pobre e analfabeta, com quem ele se casou em Queensland, e entregou-lhe os diários e cartas escritas por Roger Tichborne da América do Sul. A partir destes documentos, o requerente estudou cuidadosamente a sua parte; ele também aprendeu muito com Baigent e com dois carabineiros do antigo regimento de Roger, que ele colocou ao seu serviço. Os aldeões de Hampshire, várias famílias do condado e vários colegas oficiais de Tichborne no 6º batalhão de Dragões tornaram-se vítimas ansiosas da ilusão. Os membros da família Tichborne na Inglaterra, no entanto, foram unânimes em declarar que o reclamante era um impostor.   e logo foram colocados na pista de descobertas que revelaram que Tom Castro, como o reclamante era chamado na Austrália, era idêntico a Arthur Orton (1834-1898), filho de um açougueiro de Wapping, que abandonou um veleiro em Valparaíso em 1850 no Chile, e foi amparado por uma família chamada Castro, cujo nome ele posteriormente elegeu para uso durante sua estada na Austrália. Foi demonstrado que o farsante, ao chegar à Inglaterra vindo de Sydney em 1866, dirigiu-se primeiro a Wapping e perguntou sobre os membros sobreviventes de sua família. Descobriu-se, também, que Roger Tichborne nunca esteve em Melipilla, afirmação com a qual o reclamante, transferindo suas próprias aventuras na América do Sul para o relato do homem que ele personificava, se comprometeu em declaração juramentada. Estas descobertas e as mortes de Lady Tichborne e Hopkins foram tão desanimadoras que o farsante teria alegremente desistido do baronete; mas a pressão dos seus credores, aos quais devia vastas somas, foi inoportuna. Uma série de títulos de Tichborne para custear as despesas do litígio foram assumidos pelos ingênuos da impostura, e uma ação de expulsão contra os administradores das propriedades de Tichborne (da qual o herdeiro era o 12º baronete, Sir Henry Alfred Joseph Doughty- Tichborne, então com dois anos) finalmente compareceu perante o Chefe de Justiça Bovill e um júri especial no tribunal de apelações comuns em 11 de maio de 1871. Durante um julgamento que durou mais de cem dias, o requerente demonstrou ignorância, mas astúcia e tenacidade em descarar as discrepâncias e absurdos de seus depoimentos, que provavelmente nunca foram superados na história do crime. Mais de cem pessoas juraram a identidade do reclamante, a maioria delas - e eram oriundas de todas as classes - sendo evidentemente sinceras na sua crença na sua causa. Foi só quando Sir John Coleridge, num discurso de extensão incomparável, expôs toda a conspiração desde o seu início, que o resultado deixou de ser duvidoso. As provas dos Tichbornes finalmente convenceram o júri, que declarou não querer mais provas, e em 5 de março de 1872, o sargento Ballantine, que liderava o reclamante, decidiu não ser adequado. O farsante  foi imediatamente preso sob a acusação de perjúrio e levado a julgamento perante o presidente do tribunal Cockburn em 1873. O réu mostrou suas antigas qualidades de atrevimento e resistência mas a indiscrição de seu advogado Edward Kenealy o testemunho de sua ex-namorada e a recusa de Kenealy em colocar as irmãs Orton na caixa foram conclusivos para o júri, que, no centésimo octogésimo oitavo dia do julgamento, após meia hora de deliberação, concluiu que o requerente era Arthur Orton. Considerado culpado de perjúrio por duas acusações, foi condenado em 28 de fevereiro de 1874 a quatorze anos de servidão penal. O custo dos dois julgamentos foi estimado em algo não muito inferior a  200.000 libras, para se ter uma idéia as propriedades de Tichborne foram avaliadas em  90.000 libras. Os apoiantes da classe melhor do reclamante abandonaram-no antes do segundo julgamento, mas as pessoas que subscreveram a sua defesa permaneceram firmes, enquanto a população estava convencida de que ele era um homem perseguido. Houve sintomas de um motim em Londres em abril de 1875, quando o parlamento rejeitou por unanimidade uma moção (de Kenealy) para encaminhar o caso Tichborne para uma comissão real, e os militares tiveram que ser mantidos em prontidão. Mas a agitação diminuiu e quando Orton saiu da prisão em 1884, o inconstante público não se interessou por ele. A sensação de dez anos antes não pôde ser galvanizada para uma nova vida, nem por suas palestras, nem por suas confissões alternativas de impostura e reiterações de inocência, e Orton afundou na pobreza e no esquecimento, morrendo em alojamentos obscuros em Marylebone, em 2 de abril de 1898.
  • BACCARAT - EXPLENDOROSO LUSCRE EM CRISTAL DE BACCARAT COM TRES BRAÇOS E TRES LUMES. PINGENTES CAEM EM CASCATA PROPORCIONANDO DISPERSÃO PRISMÁTICA DE LUZ E FINALIZA COM BOLA LAPIDADA EM DIAMANTE. TRES LINDA CUPULAS LAPIDADAS. CORPO PRINCIPAL LAPIDADO EM BOLA. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 90 X 70 CM
  • REQUINTADA COFFEE TABLE  EDUARDIANO EM MADEIRA COM TAMPO EM COURO NA TONALIDADE VERDE E PÉS DOTADOS DE LINDOS RODÍZIOS EM BRONZE. FEITIO OVAL. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. 109 X 66 X 45 CM
  • BARAO DE MONTEMOR  JOSÉ BONIFÁCIO DE CAMPOS FERRAZ. LINDA SALVA EM PRATA DE LEI. GRAVAÇAO CENTRAL COM COROA E INSCRIÇÃO BARAO DE MONTE MOR. BRASIL, SEC. XIX. 37 CM DE DIAMTRO. 1420 GNOTA: José Bonifácio de Campos Ferraz, primeiro e único Barão de Monte-mor, (Campinas, 6 de março de 1815  8 de novembro de 1884) foi um proprietário rural e nobre brasileiro.Filho do Barão de Cascalho, teve dez irmãos, dentre eles o Barão de Porto Feliz. Em sua cidade natal foi responsável pela construção da igreja da Nossa Senhora da Boa Morte, anexa à Santa Casa de Misericórdia.Casou-se em 9 de abril de 1839, em Campinas, com sua prima-irmã Francisca de Paula Andrade (1819  2 de setembro de 1880), filha de sua tia materna Joaquina de Campos Camargo com o sargento-mor Elisiário de Camargo Andrade, cuja irmã, Francisca de Paula Camargo, era a Baronesa de Itatiba.1 O casal não teve filhos.Dom Pedro II conferiu-lhe o o título de barão em 22 de julho de 1874.
  • ARMÁRIO EM MADEIRA DE MANUFATURA NACIONAL BRASILEIRA. UM TIPO DE MÓVEL QUE POR 300 ANOS NÃO SOFREU VARIAÇÃO ESTILISTICA. UMA HERANÇA BANDEIRISTA.  PÉS DITOS DE BANCO, DUAS PORTAS PRINCIPAIS E GAVETA NA PARTE INFERIOR. DOTADO DE DOBRADIÇAS CANETA,FERRAGENS ORIGINAIS E PREGOS DE FERREIRO. ENCAIXES DO TIPO ASA DE ANDORINHA. BRASIL, SEC. XIX. 211 X 110 X 38 CM
  • JARRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE PARA PORTUGAL, SEC. XX. 33 CM DE ALTURA. 1020 G
  • FAZENDA RIO DAS PEDRAS - MESA CIRCULAR EM MADEIRA DOTADA DE TAMPO DE MÁRMORE CARRARA. POSSUI OITO CADEIRAS EM CAVÍUNA ESTILO DONA MARIA I COM ASSENTO EM PALHINHA. REQUINTADA MOBILIA!  130 X 80 CM (MESA) DUAS CADEIRAS NECESSITAM DE REPARO NA PALHINHA
  • NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - MUITO GRANDE IMAGEM EM MÁRMORE APRESENTANDO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. TÊM AS MÃOS CRUZADAS JUNTO AO PEITO E ESTÁ ASSENTE SOBRE NUVENS COM TORSOS DE QUERUBINS . LINDO MOVIMENTO ESCULTURAL. EUROPA, SEC. XIX. 116 CM DE ALTURA
  • FLOW BLUE  PADRÃO SHANGAI  PRESTE ATENÇÃO A ESSA TRAVESSA É  A ÚNICA QUE JÁ VI NESSE TAMANHO. LINDA TRAVESSA EM LOUÇA DITA BORRÃO DE DIMINUTA DIMENSÃO PADRÃO SHANGAY (O MAIS VALORIZADO PADRÃO DA LOUÇA FLOW BLUE).MARCAS DA MANUFATURA TONKIN.  FEITIO FACETADO. DECORADA COM CENA LACUSTRE COM PAGODES, SALGUEIROS E FLORES. UMA TONALIDADE MARAVILHOSA! EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! INGLATERRA, MEADOS DO SEC. XIX. 20 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Até o final do século 18, a porcelana chinesa era um produto extremamente procurado na Inglaterra. Os ricos padrões azuis, pintados à mão em um fundo branco brilhante, eram muito caros e limitados à classe mais rica, eram fruto da milenar técnica chinesa de decoração. Demorou mais de 100 anos para os ceramistas ingleses duplicarem a cerâmica vidrada com sal de cobalto que criou o fundo branco brilhante, junto com a aplicação de óxido de cobalto que tornou os padrões do azul oriental tão atraentes. No inicio dos anos 1800, os ceramistas ingleses criaram uma técnica para imprimir um desenho na porcelana chamada transferware. Nesse processo uma placa de cobre é gravada com um desenho e aquecida. O óxido de cobalto é aplicado na placa de cobre gravada. Um lenço de papel úmido é então aplicado à placa de cobre gravada. O papel é retirado da placa de cobre e então aplicado na cerâmica. A peça de cerâmica é colocada na água para que o papel de seda flutue. Os fabricantes viram-se com uma abundância de refugos de fábrica, rejeitados porque o azul transbordou para o branco mais do que o normal, borrando excessivamente as linhas do padrão. A américa do Norte e o Brasil foram um mercado aberto para esses refugos de fábrica. O baixo custo e a beleza dessas peças rejeitadas, de louças azuis e brancas tornaram o Flow Blue popular entre a classe média e a classe trabalhadora. De 1840 a 1870, a popularidade do Flow Blue aumentou e, no final do século 19 e no início do século 20, uma mania de coleta tornou a louça popular e bastante cara. Essa é a louça primitiva utilizada no Brasil pelas famílias abastadas
  • PRATA INGLESA  MAGNIFICO BULE DE CHÁ EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE SHEFFIELD E PRATEIRO EMILE VINER PARA O INICIO DO SEC. XX (FORMA CONJUNTO COM A CAFETEIRA APREGOADA NO LOTE ANTERIOR). ESSA LINDA PEÇA TEM A BASE REMATADA POR GODRONS NO TERÇO INFERIOR ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM BOLA. ALÇA EM CARAPETA E UM ALONGADO FEITIO ELEGANTE E ALONGADO. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 33 CM DE ALTURA. 810G
  • MAISON JANSEN  (EX COLEÇÃO ELENA KALIL MAHFUZ)  LUXUOSO CONJUNTO COM SEIS CADEIRAS  ESTILO IMPÉRIO PATINADAS EM BRANCO E DOURADAS EM OURO 22 K. ESSE ESPETACULAR CONJUNTO DE CADEIRAS APRESENTA DECORAÇÃO ESTILO IMPÉRIO. ESPALDARES LIGEIRAMENTE ARQUEADOS. DECORADOS COM BARRADO MALMAISON FINALIZADO EM PRECIOSO OURO (MALMAISON ERA O PALÁCIO FAVORITO DE NAPOLEÃO BONAPARTE). SOB O BARRADO ELEGANTES TRELIÇAS EM X REMATADAS TAMBÉM EM OURO. ASSENTO ORIGINAL EM COURO REMATADO EM OURO. O ESTOFAMENTO INTEGRO E CONFORTÁVEL É AMORTECIDO POR SISTEMA DE MOLAS. UM INCRÍVEL E MAGNIFICO CONJUNTO, DA MAIS IMPORTANTE E REPUTADA CASA DE DECORAÇÃO MUNDIAL AO LONGO DO SEC. XX. ESTA PRODUÇÃO É DO PERÍODO ÁUREO DA MAISON NA DÉCADA DE 1950. GUARNECERAM A RESIDÊNCIA DA SOCIALITE PAULISTA ELENA KALIL MAHFUZ CONSIDERADA A MULHER MAIS ELEGANTE DA AMÉRICA LATINA PELA REVISTA TIME EM 1952 (VIDE NOS CREDITOS EXTRAS FOTO DE ELENA KALIL MAHFUZ FEITA PELA TIME EM 1952). NO SÉCULO XXI, CRESCEU UMA MÍSTICA EM TORNO DOS DESIGNS VINTAGE DA JANSEN, QUE COMEÇOU COM UMA SÉRIE DE LEILÕES DE CELEBRIDADES NA DÉCADA DE 1990. A EMPRESA ESTÁ AGORA PROFUNDAMENTE ASSOCIADA À MITOLOGIA DE AMOR, PODER E TRAGÉDIA QUE CERCA OS SEUS CLIENTES: O DUQUE E A DUQUESA DE WINDSOR, A HONORÁVEL PAMELA HARRIMAN E JACQUELINE KENNEDY ONASSIS, PARA CITAR ALGUNS. OS INTERIORES SOBREVIVENTES PROJETADOS POR JANSEN PARA MONARCAS, DITADORES E DECANOS SOCIAIS SÃO AGORA O FOCO DE PROJETOS E PESQUISAS DE PRESERVAÇÃO, ENQUANTO OS MÓVEIS E OBJETOS DE ARTE SÃO PROCURADOS E VALORIZADOS POR DESIGNERS CONTEMPORÂNEOS, COLECIONADORES E ESTUDIOSOS DE ARTES DECORATIVAS. TUDO PRODUZIDO PELA MAISON JANSEN EXALAVA EXCLUSIVIDADE, ELEGÂNCIA E ESTILO. POR ISSO SUA PRODUÇÃO ALCANÇA VALORES ALTISSIMOS NO MERCADO INTERNACIONAL APREGOADA POR IMPORTANTES CASAS DE LEILÃO INTERNACIONAL COMO CHRISTIES E SOTHEBYS. PARA SUA COMPARAÇÃO VIDE QUATRO CADEIRAS JENSEN SEMELHANTES A ESSAS  OFERTADAS POR QUASE CINCO MIL DOLARES (APROXIMADAMENTE R$ 22.000,00) EM: https://www.1stdibs.com/furniture/seating/side-chairs/jansen-french-directoire-style-beige-gilt-painted-wood-black-leather/id-f_25164682/ . FRANÇA, DEC. 50. 97 X 40 X 53 CMNOTA: Mais do que qualquer outra empresa de design ativa entre os séculos XIX e XX, a Maison Jansen , sediada em Paris  ou simplesmente Jansen  foi a criadora dos cenários mais deslumbrantes do período. Fundada em 1880, no auge da moda Beaux-Arts, a Jansen começou a chamar a atenção inicialmente através do boca a boca entre a classe alta da Terceira República da França. Na virada do século 20, a reputação de Jansen era internacional, e a empresa contava com os monarcas da Inglaterra, Bélgica, Holanda e Espanha entre sua clientela. De 1905 até a década de 1980, a Jansen distribuiu os seus serviços de luxo através de um conjunto de escritórios satélites que abrangem a América do Norte e do Sul, a Europa e a África. E embora a empresa finalmente tenha fechado as portas de sua sede na rue Royale 9 em 1989, o estilo icônico e em evolução de Jansen - uma mistura de elegância Bourbon do século XVIII, Hollywood Regency e refinamento de casa de campo inglesa - permanece hoje objeto de muita emulação e desejo. A Jansen é considerada a primeira empresa de design verdadeiramente global. Condizente com a sua rica herança, o nome Jansen tem múltiplas conotações. Em primeiro lugar, identifica uma oferta global e centenária de serviços de decoração que se concentrava tanto em renascimentos históricos como em tendências contemporâneas, em grande parte sob a direção magistral dos sucessivos presidentes formadores de opinião Stéphane Boudin (1888-1967) e Pierre Delbée (1900-1974). Em seguida, o nome faz referência a um ateliê parisiense de cinco andares (que na década de 1930 empregava até 700 artesãos com treinamento exclusivo) e oficinas satélites em Buenos Aries e em outros lugares, bem como seus produtos - tudo, desde salas com painéis lindamente desgastados até milhares de móveis exclusivos. formulários, luminárias e outros apetrechos. Jansen também identifica um comprador de algumas das melhores antiguidades europeias do século XVIII, cujos exemplos estão agora incluídos nos principais museus, como o Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque. Por último, Jansen é um guarda-chuva sob o qual alguns dos maiores designers do século XX fizeram parceria com os já conhecidos Boudin e Delbée, entre eles: Carlos Ortiz-Cabrera, Francis Chaillou, Harold Eberhard, Oliver Ford, Arthur Kouwenhoven, Claude Mandron , Serge Robin e Henri Samuel. Graças à longevidade da empresa, bem como ao seu internacionalismo, a caracterização do seu mobiliário também é multifacetada. Jansen produziu móveis imitando as obras-primas da Bourbon Court do século XVIII, bem como outros estilos derivados historicamente. Ao mesmo tempo, os designers da Jansen criaram móveis para agradar até aos gostos mais contemporâneos, referenciando, entre outros estilos, o Movimento Estético, Art Nouveau, Art Moderne e Moderno do Pós-guerra. Os colecionadores conhecedores de hoje reconhecem três categorias gerais de mobiliário Jansen, definidas por gamas de qualidade e exclusividade. O melhor consiste em encomendas exclusivas, feitas para clientes como o Xá e Shabanou do Irã, o magnata do petróleo Charles Wrightsman e sua esposa conhecedora, Jayne, ou os Windsors. Representando definitivamente esse nível está o par de cômodas pintadas policromadas feitas em 1938 para o camarim da Duquesa de Windsor em Cap d'Antibes e leiloadas na Christie's de Nova York em outubro de 2008. Obras delicadamente pintadas como essas não têm verdadeiro rival; cada exemplo representa uma homenagem visual única a um cliente, e estes são muito raros. O segundo nível de móveis Jansen consiste em designs originados pela empresa e produzidos em número limitado. Isso inclui uma icônica mesa telefônica em miniatura sobre rodas que permitia que uma chamada fosse direcionada antes de ser atendida e uma interpretação excêntrica e luxuosa do banco Thebes da Liberty & Company da década de 1880; lindamente projetadas e muitas vezes incluindo acabamentos exóticos, como shagreen ou laca de cores vivas, essas peças foram feitas sob encomenda para os clientes, mediante solicitação. Também estão incluídos neste nível modelos de cadeiras estilo Luís XV e XVI, sofás totalmente estofados e outros móveis (como as mesas laterais de bronze de duas e três camadas criadas por Boudin e desafiadoramente delicadas), tornados únicos através de a escolha do estofamento e/ou acabamento.O terceiro nível é uma linha padrão de assentos e móveis que inicialmente começou como preenchimento para salas menores de grandes comissões residenciais. Posteriormente, este tipo de mobiliário passou a ser identificado com as encomendas hoteleiras de Jansen da era pós-Segunda Guerra Mundial, e algumas formas foram incorporadas numa linha de mobiliário de curta duração e acessível ao consumidor da década de 1970, conhecida como Coleções Jansen.  Essas peças lindamente feitas  bureau-plats, secrétaire abattants, cômodas. Desde o início, a Maison Jansen combinou mobiliário tradicional com influências de novas tendências, incluindo o estilo anglo-japonês, o movimento de Artes e Ofícios e o estilo turco. A empresa prestou muita atenção à pesquisa histórica com a qual tentou equilibrar os desejos dos clientes por um espaço habitável, utilizável e frequentemente impactante. Em dez anos, a empresa havia se tornado uma grande compradora de antiguidades européias e, em 1890, havia estabelecido uma galeria de antiguidades como uma empresa separada que adquiria e vendia antiguidades para os clientes de Jansen e seus concorrentes também. No início da década de 1920, Jean-Henri Jansen entrou em contato com Stéphane Boudin, que trabalhava no negócio de cortes de tecidos de propriedade de seu pai Alexandre Boudin, e o trouxe como sócio. Havia especulações de que Boudin era capaz de fornecer solvência financeira ao atelier proeminente, mas com pouco capital. A atenção de Boudin aos detalhes, a preocupação com a precisão histórica e a capacidade de criar espaços impactantes e memoráveis trouxeram novos trabalhos à empresa. Boudin foi nomeado diretor e presidiu uma expansão dos escritórios e da receita da empresa. Não originalmente equipada com suas próprias salas de trabalho para a produção de móveis, a empresa começou contando com antiguidades e os móveis contratados para marceneiros externos. No início da década de 1890, a Maison Jansen havia estabelecido sua própria capacidade de produção, produzindo móveis de design contemporâneo, bem como reproduções, principalmente nos estilos Louis XIV,Louis XVI, Diretório e Império. Ao longo da história da empresa, empregou um estilo tradicional baseado no design europeu, mas a influência de tendências contemporâneas, incluindo a Secessão de Viena, o Modernismo e o Art Deco, também apareceram nos interiores de Jansen e em muitos dos móveis personalizados que a empresa produziu entre 1920 e 1950 . Sob a liderança de Boudin, a Maison Jansen prestou serviços às famílias reais da Inglaterra, Espanha, Holanda,  Bélgica, Irã (Palácio Niavaran do Xá do Irã ) e Sérvia; Elsie de Wolfee  (grande dama americana considerada em 1938 a mais bem vestida mulher do mundo) , Castelo de Leeds de Lady Olive Baillie, em Kent, Inglaterra. O trabalho mais celebrado da empresa foi um projeto de Boudin e Paul Manno, chefe do escritório de Jansen em Nova York, para a Casa Branca dos EUA durante o governo de John F. Kennedy. Ao mesmo tempo, Jansen completou o interior do iate Chambel IV, agora renomeado Northwind II. Northwind II é uma das poucas decorações completas restantes de Jansen.
  • GRANDE E  REQUINTADA CAFETEIRA EM PRATA DE LEI COM ELEGANTE FEITIO FACETADO. CORPO LISO, TAMPA ELABORADA. PEGA DA TAMPA E ALÇA LATERAL EM JACARANDÁ. O BOJO É ELEVADO SOBRE A BASE QUE FINALIZA EM PLATEAU. BRASIL, 33 CM DE ALTURA,. 995 G
  • LINDA FLOREIRA/CENTRO DE MESA  EM PRATA DE LEI  COM MARCAS PARA PORTUGAL E TEOR 925 (1. TITULO). FEITIO OBLONGOTEM GRADE MOVEL ELEGANTEMENTE DECORADA COM FEIITIO DE ROCAILLES. ALÇAS LATERAIS COM A MESMA INSPIRAÇÃO DECORATIVA. O CORPO É LISO NO TERÇO SUPERIOR E REMATADO NA PARTE INFERIOR POR GODRONS JUSTAPOSTOS. ASSENTE SOBRE QUATRO BELOS PÉS. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 45 CM DE COMPRIMENTO. 1770 G
  • COPELAND & GARRETT - PADRÃO NEW BLANCHE - FORMIDÁVEL TRAVESSA COM PADRÃO FLORAL DE MEADOS DO SEC. XIX. , CIRCA DE 1850. MARCAS DA MANUFATURA. PEÇA PARA COLECIONADOR. INGLATERRA. 37 CM DE COMPRIMENTO.
  • LINDOS BRINCOS EM OURO  AMARELO  18K COM CRAVAÇÃO DE  PEDRAS TOPAZIO E MUITO VIVIDAS . 20 MM DE COMPRIMENTO 4.35G
  • FLOW BLUE  W. ADAMS & SONS  PADRÃO ATHENS  MODELO DE 1849. KUBDA TRAVESSA EM LOUÇA DITA FLOW BLUE COM DECORAÇÃO LACUSTRE COM CISNES, FONTES E PALÁCIOS COM FEIÇÃO HELENÍSTICA. INGLATERRA, MEADOS DO SEC. XIX. 45 X 36 CM
  • FLOW BLUE SHANGAI - FORMIDÁVEL TRAVESSA EM LOUÇA DITA BORRÃO PADRÃO SHANGAY (O MAIS VALORIZADO PADRÃO DA LOUÇA FLOW BLUE). ESTÁ EM ÓTIMAS CONDIÇÕES! FEITIO FACETADO. DECORADA COM CENA LACUSTRE COM PAGODES, SALGUEIROS E FLORES. COM UMA TONALIDADE MARAVILHOSA! EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! INGLATERRA, MEADOS DO SEC. XIX. 28 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Até o final do século 18, a porcelana chinesa era um produto extremamente procurado na Inglaterra. Os ricos padrões azuis, pintados à mão em um fundo branco brilhante, eram muito caros e limitados à classe mais rica, eram fruto da milenar técnica chinesa de decoração. Demorou mais de 100 anos para os ceramistas ingleses duplicarem a cerâmica vidrada com sal de cobalto que criou o fundo branco brilhante, junto com a aplicação de óxido de cobalto que tornou os padrões do azul oriental tão atraentes. No inicio dos anos 1800, os ceramistas ingleses criaram uma técnica para imprimir um desenho na porcelana chamada transferware. Nesse processo uma placa de cobre é gravada com um desenho e aquecida. O óxido de cobalto é aplicado na placa de cobre gravada. Um lenço de papel úmido é então aplicado à placa de cobre gravada. O papel é retirado da placa de cobre e então aplicado na cerâmica. A peça de cerâmica é colocada na água para que o papel de seda flutue. Os fabricantes viram-se com uma abundância de refugos de fábrica, rejeitados porque o azul transbordou para o branco mais do que o normal, borrando excessivamente as linhas do padrão. A américa do Norte e o Brasil foram um mercado aberto para esses refugos de fábrica. O baixo custo e a beleza dessas peças rejeitadas, de louças azuis e brancas tornaram o Flow Blue popular entre a classe média e a classe trabalhadora. De 1840 a 1870, a popularidade do Flow Blue aumentou e, no final do século 19 e no início do século 20, uma mania de coleta tornou a louça popular e bastante cara. Essa é a louça primitiva utilizada no Brasil pelas famílias abastadas
  • FLOW BLUE  - 0REGON CHINESE PORCELAIN LONGPORT - GRANDE TRAVESSA EM LOUÇA DA MANUFATURA LONGPORT. PADRÃO DA DÉCADA DE 1820. DEC0RADA COM FIGURA ORIENTAL, PAGODES. FLORES E BARRADO ORIENTALISTA. EM INTENSO AZUL COBALTO É UMA PEÇA ESPETACULAR EM DIMENSÃO, RARIDADE E BELEZA! INGLATERRA, INICIO DO SEC. XIX. 47 X 36 CM

590 Itens encontrados

Página: