Peças para o próximo leilão

590 Itens encontrados

Página:

  • DONA THEREZA MIQUELINA DO AMARAL POMPEU PRATO RASO  EM PORCELANA. ABA DELIMITADA POR FRISO DOURADO ENTRE FILETES PRETOS, COM O MONOGRAMA AP ENTRELAÇADO, NO REVERSO MARCA F. DOMMARTIN PARIS DÉCADA 1870. TERESA MIQUELINA ERA IRMÃ E SOGRA DO VISCONDE DE INDAIATUBA (O VISCONDE CASOU-SE COM A SOBRINHA). PRATO DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO À PÁGINA 108, FIGURA 188, DO LIVRO "CAMPINAS MUNICÍPIO NO IMPÉRIO" POR CELSO MARIA DE MELO PUPO. FRANÇA, SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRONOTA: THEREZA MIQUELINA DO AMARAL POMPEU (1800-1881). Era filha de José Rodrigues Ferraz do Amaral e de Ana Mathilde de Almeida Pacheco. Casou-se em 1823 na vila de S. Carlos com o abastado fazendeiro Antonio Pompeu de Camargo, natural de Itu, falecido em 1836, f.º de Antonio Pompeu de Camargo e de Anna de Arruda Campos. DONA THEREZA era irmã do VISCONDE DE INDIATUBA, JOAQUIM BONIFÁCIO DO AMARAL. Curiosamente foi sogra de seu irmão a quem entregou em matrimonio a filha ANA GUILHERMINA POMPEU DO AMARAL. Sua residência que ainda perdura em Campinas, foi construída em 1846 e era no sec. XIX uma das maiores de Campinas. Por essa razão hospedou DOM PEDRO II E A IMPERATRIZ THEREZA CRISTINA EM 1875 quando estes vieram a Campinas para a Inauguração da Companhia Mogiana. Sua casa era conhecida pelos saraus em que recebia a sociedade Campineira. Em sua residência havia o primeiro cravo de Campinas sendo ela mesma exímia pianista. Uma publicação do começo do sec. XX assim relatava a vida no casarão de Dona Thereza: Na parte central da cidade fazendo esquina com as ruas Barão de Jaguara e General Osorio encontra-se o velho sobrado que pertenceu a d. Tereza Miquelina do Amaral Pompeu. Nos seus primeiros tempos quando a cidade era pequena o vetusto sobrado se destaca como uma das maiores residências senhoriais urbanas. Ocupava todo o quarteirão com suas dependencias complementares, cocheiras, quartos de escravos e cômodos de serviço. Destaca-se pelo grande numero de janelas na fachada (22) e pelo extenso gradil caprichosamente trabalhado que traz as inicias de sua proprietária. No salão principal salientava-se o forro apainelado onde pendia custoso lustre de cristal da Bohemia. Completando a decoração nos seus tempos de esplendor os tapetes de abusson, cortinas de renda com sanefas de riquíssimo damasco e veludo, a fina mobília de entalhes, os consolos de mármore onde descansavam a as campanulas de cristal lapidado, protetoras das velas, jarrões de opalina, espelhos venezianos, um cravo(o primeiro aqui chegado), gravuras finas e retratos a óleo pelas paredes. Na sala de jantar, ampla e arejada, era o mesmo capricho no mobiliário, armários e móveis de serviço em madeira trabalhada, onde brilhavam os cristais e as porcelanas de timbre, de procedência estrangeira, as baixelas de prata, tudo fino e digno de um solar aristocrático que se tornou ponto de reuniões sociais, congregando a melhor e mais fidalga gente desta cidade. Nos dias de festas, notadamente pela semana santa, para ali de dirigiam as famílias a fim de assistir a passagem das procissões, animando a longa sacada de ferro batido, onde brilhavam as luzes dos copinhos de vidro colorido, e os globos de vidro com velas pendurados em suportes especiais que ainda são conservados. (http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com.br/2011/07/curiosidades-residencia-de-tereza.html). Outra publicação demonstra o engajamento social de dona Thereza quando noticia que em 1876 a viúva emprestou quarenta escravos a municipalidade para atuarem na construção do Passeio Publico de Campinas, atualmente chamado Centro de Convivência.
  • VISCONDE E VISCONDESSA DE INDAIATUBA  OST. RETRATOS DE JOAQUIM BONIFÁCIO DO AMARAL (1815-1884) E ANA GUILHERMINA DE ALMEIDA PACHECO (1824-1897).  AUTOR DESCONHECIDO. DOIS QUADROS COM OS RETRATOS DO VISCONDE E VISCONDESSA DE INDAIATUBA MUITO SEMELHANTES A ESSES EM PREGÃO FAZEM PARTE DO ACERVO DO MUSEU DO IPIRANGA ( VIDE EM: https://artsandculture.google.com/asset/retrato-de-ana-guilhermina-pompeu-amaral-viscondessa-de-indaiatuba-autoria-desconhecida/dAEcPVmDud-l_w?hl=pt-br) . MOLDURAS ORIGINAIS. O VISCONDE DE INDAIATUBA ERA IRMÃO DE DONA MICHELINA POMPEU DO AMARAL. BRASIL, SEC. XIX. 57 X 74 CM SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA COM A MOLDURA TEM 90 X 74 CMNOTA: Joaquim Bonifácio do Amaral, barão e visconde de Indaiatuba (Campinas, 3 de setembro de 1815 Campinas, 6 de novembro de 1884) foi um fazendeiro e político brasileiro. Abolicionista e fazendeiro de café, em Campinas, introduziu, na sua Fazenda Sete Quedas, o trabalho livre em 1852, para o qual contratou trabalhadores brasileiros e também colonos alemães e do Tirol Filho de José Rodrigues Ferraz do Amaral e de Ana Matilde de Almeida Pacheco, casou-se com sua sobrinha Ana Guilhermina Pompeu do Amaral com quem teve uma filha, Elisma do Amaral, que se casou com António Egídio de Sousa Aranha (1838-1859), filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de Maria Luzia de Sousa Aranha, viscondessa de Campinas. Bisavô de Olavo Egydio de Sousa Aranha Júnior, cofundador do multimilionário Grupo Monteiro Aranha. O solar no qual viveu em Campinas ainda existe, na Rua Barão de Jaguara. Pertenceu a Cavalaria da Guarda Nacional, tendo participado da Batalha da Venda Grande em 7 de junho de 1842 contra os revoltosos liberais.4 Em 1882 foi um dos responsáveis pelo translado dos mortos de Campinas na Revolução Liberal de 1842 para um cemitério público. Foi líder Partido Liberal, eleito vereador em 1849 e depois vice-governador de São Paulo. Foi um dos fundadores de loja Maçônica Independência, em 19 de maio de 1869, da qual foi depois venerável mestre6 e do Colégio Culto à Ciência Participou do Clube da Lavoura da cidade de Campinas. Em 1874 foi autorizado por força de um decreto a importar e estabelecer até mil colonos, em fazendas de sua propriedade.8 E como abolicionista em 31 de dezembro de 1875 se antecipando a Lei Áurea, deu liberdade aos seus 130 escravos, oferecendo-lhes emprego regular remunerado. Hospedou D. Pedro II em seu solar em duas ocasiões, na inauguração da linha da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro aonde teve importante participação311, em 1875, e três anos mais tarde, durante sua excursão pelo interior da província, no município de Amparo, onde, na Fazenda Salto Grande, repetiu as experiências de trabalho livre europeu.
  • VISCONDE DE INDAIATUBA - PRATO FUNDO  EM PORCELANA COM FRISO VERDE E DOURADO COM MONOGRAMA JBA ENTRELAÇADO, PERTENCENTE A JOAQUIM BONIFACIO DO AMARAL; PRIMEIRO E ÚNICO BARÃO E VISCONDE DE INDAIATUBA. SOB A BASE MARCAS DA MANUFATURA F.DOMMARTIN. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO ENCONTRA-SE REPRESENTADO NO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA DO MUSEU DE ARTE DA BAHIA. FRANÇA, SÉC. XIX. 23 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Joaquim Bonifácio do Amaral nasceu em 03 de setembro 1814. Foi Barão e Visconde de Indaiatuba. Conhecido pela coragem e patriotismo, fez parte da tropa do capitão Boaventura do Amaral, que combateu as forças liberais revolucionárias (Batalha de Venda Grande). Elegeu-se vereador em 1849. Após o mandato, foi nomeado um dos vice-presidentes da Província de São Paulo. Dono de terras em Campinas e Amparo, fundou a colônia alemã na Fazenda Sete Quedas, uma de suas propriedades.Hospedou D. Pedro II e Dona Teresa Cristina Maria em seu solar por duas ocasiões. A primeira, na inauguração da linha da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, em 1875. A segunda, três anos mais tarde, quando o casal excursionava pelo interior da Província. Casou-se com sua sobrinha, Ana Guilhermina Pompeu do Amaral. Ocupou lugar de destaque na vida social e política da cidade. Morreu aos 69 anos em Campinas. Seu faustoso casarão ainda subsiste na cidade de Campinas.
  • RAINHA VICTORIA  (1819-1901)   HISTÓRICA XÍCARA BIGODEIRA COM SEU PIRES COMEMORATIVA DO JUBILEU DE 60 ANOS DO REINADO DA RAINHA VICTORIA COMEMORADO EM 1897. ESSA PEÇA MAGNIFICA, DE GRANDE DIMENSÃO E BELEZA TRAZ NA XÍCARA E NO PIRES. BRASAO DA RAINHA VICTORIA SOB O BRASÃO A  LEGENDA:  LONGEST AND MOST GLORIOUS REIGN SIXTY YEARS (O REINADO MAIS LONGO E GLORIOSO 60 ANOS) SOB O BRASÃO UMA FLAMULA COM  A INSCRIÇÃO COMEMORATIVAS: 1837 LONG VICTORIAN LIVE 1897 (LONGA VIDA A VICTORIA 1837-1897). FLORES NO INTERIOR DA XÍCARA  E NO PIRES E ARREMATES EM OURO. A BORDA É RECORTADA E NO INTERIOR O RARO PROTETOR PARA BIGODES. MARCAS DA MANUFATURA THE FOLLEY ATIVA ENTRE 1885 E 1903.  A RAINHA VITÓRIA É CONSIDERADA UMA DAS PRINCIPAIS MONARCAS DO REINO UNIDO NOS SEUS MIL ANOS DE EXISTÊNCIA. O PERÍODO DO SEU REINADO É CONSIDERADO A ERA DE OURO DO IMPÉRIO BRITÂNICO, MARCADA POR GRANDE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, POLÍTICO, TECNOLÓGICO, CIENTÍFICO E EM DIVERSOS OUTROS CAMPOS. ALÉM DISSO, ELA É CONSIDERADA A MONARCA QUE PRESERVOU A MONARQUIA QUANDO ESTA ERA QUESTIONADA POR PARTE DO POVO BRITÂNICO. EM 1897 O JUBILEU DE DIAMANTE DO SEU REINADO FOI AMPLAMENTE COMEMORADO.  INGLATERRA, 1897. 15 CM DE DIAMETRO (PIRES)NOTA: Na era vitoriana, era elegante para os homens encerarem seus bigodes para mantê-los bem cuidados e arrumados. Infelizmente, o calor do chá derreteria essa cera e ela cairia em suas xícaras. Isso não seria apetitoso para beber, então a xícara de bigode foi criada. " As xícaras de bigode foram inventadas na década de 1830 por um ceramista inglês chamado Harvey Adams. Ele criou um protetor de bigode, uma saliência em forma de bigode que atravessava a borda da xícara, com uma pequena abertura no meio para saborear o chá. Isso permitiu ao cavalheiro beber seu chá e manter o bigode do lábio superior seco e no formato adequado conferido pela cera. Assim, o bigode permanecia seguro e seco.
  • RAINHA ELIZABETH II ( GRANDE MEDALHA COMEMORATIVA  APRESENTANDO NO ANVERSO A IMAGEM DA RAINHA ELIZABETH II (REINADO 1952-2022) E NO VERSO FIGURA DO PÁSSARO DA FAUNA AUSTRALIANA KOOKABURRA. ESSA MARAVILHO MEDALHA PESA 1000 GR (1 KG) EM PRATA DE LEI 999 MM  (PRATA PURA).  A RAINHA É APRESENTADA EM SUA VERSÃO DO TERCEIRO RETRATO OFICIAL, VOLTADA PARA DIREITA USANDO DIADEMA DE ESTADO DO REI GEORGE IV. O DESIGNIM É DE RAPHAEL DAVID MAKLOUF. FOI CUNHADA EM 1992 E TEM A LEGENDA: ELIZABETH II AUSTRALIA 30 DOLLARS  NO ANVERSO E NO VERSO: THE AUSTRALIAN KOOKABURRA 1 KILO 999 SILVER . CUNHAGEM LIMITADA DE APENAS 1000 EXEMPLARES. AUSTRALIA, 11 CM DE DIAMETRO, 1 KG.
  • ANTON PRINNER (1902-1983)   MEMORIAL A PICASSO   ESCULTURA EM ESTUQUE (MOLDE  PARA FUNDIÇÃO EM BRONZE EM MEMÓRIA DE PABLO PICASSO EM 1973. ASSINADA PELO ESCULTOR ANTON PRINNER, AMIGO DE PABLO PICASSO QUE LHE CHAMAVA MADAME MESSIER. ISSO PORQUE ANTON PRINNER NASCEU COMO ANNA PRINNER E ASSUMIU A PERSONALIDADE MASCULINA EM 1928 QUANDO MUDOU-SE PARA PARIS E ENGAJOU-SE NO MOVIMENTO VANGUARDISTA DO CONTRUTIVISMO E CUBISMO. A PLACA FEITA NO ANO DA MORTE DE PICASSO APRESENTA A INSCRIÇÃO: A TOI NOTR AMI PICASSO. QUE TON ETERNELLE DEMEURE SOIT ILLUMINEE POR DES CELESTES RARYONS DU SOLEIL (PARA VOCÊ NOSSO AMIGO PICASSO. QUE SUA MORADA ETERNA SEJA ILUMINADA PELOS RAIOS CELESTES DO SOL) ASSINADA E DATADA 1973 (ANO DA MORTE DO ARTISTA) ALÉM DA INSCRIÇÃO MEMORIAL ESTÃO PRESENTES ELEMENTOS IMPORTANTES DA OBRA DE PICASSO COMO A POMBA DA PAZ, IDEALIZADA PELO ARTISTA PARA CELEBRAR A PAZ APÓS A TRAUMÁTICA II GUERRA MUNDIAL, A CABRA RETIRADA DA PINTURA DO ARTISTA DE 1941 E AO FUNDO MÁLAGA COM REPRESENTAÇÃO DA CASA ONDE NASCEU PICASSO E  DE IGREJA. TODOS OS ELEMENTOS RECEBEM OS RAIOS DO SOL QUE PRESIDE A PLACA. A OBRA DE PRINNER É TÃO FABULOSA QUANTO A DO PRÓPRIO PICASSO. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGEM DE PRINNER EM UM MOMENTO DE AFETO COM PICASSO E UMA FOTO DE PRINNER EM SEU ESTÚDIO.  FRANÇA, DEC. 1973. 23 CM DE DIAMETRONOTA: TRANSCREVO A SEGUIR UM INTERESSANTE RELATO DA AMIZADA ENTRE PRINNER E PICASSO ENRIQUECIDA COM UMA BEM CONSTRUÍDA BIOGRAFIA DO ARTISTA. FOI RETIRADA DO SITE MESSY NESSY GABINETE DE CURIOSIDADES: Da escuridão, ergueu a cabeça. Um nariz aquilino, com cerca de trinta centímetros de comprimento, projetava-se da escultura andrógina como só um Picasso consegue. Mas esse trabalho surpreendente foi feito por Anton Prinner, mais uma das sensações entre os artistas dedicados ao cubismo no início do sec. XX em Paris.  Para o público, ele era um mistério. Para Picasso, ele era Monsieur Madame, porque Prinner  nascida Anna Prinner  só adotou uma identidade masculina quando se mudou de sua cidade natal, Budapeste, para Paris, na década de 1920. Foi lá, no calor da Margem Esquerda, na agitada década de 20, que ele usou a arte para trazer a sua jornada com a identidade de género para uma esfera mais pública. Então, tão rapidamente quanto apareceu em cena, ele desapareceu.  Prinner nasceu na véspera de Ano Novo de 1902 e estudou pintura na Universidade Húngara de Belas Artes. Em 1926, duas das suas pinturas foram parar, por acidente, numa exposição Grandes Mestres Contemporâneos em Budapeste. Felizmente, os críticos e o público adoraram o que viram. Assim, na esteira do sucesso, Prinner partiu para a cidade onde tudo de emocionante acontecia: Paris. Naquela época, se você tivesse talento, ousadia e soubesse como chegar a Montparnasse, era fácil conviver com as estrelas em ascensão da vanguarda  mas era mais difícil causar uma impressão duradoura. Pinner, que tinha 1,50 metros (4 pés e 9 polegadas), sabia que precisava se destacar. Então ela cortou o cabelo, pegou um cachimbo e começou a se apresentar como Anton. O recém-batizado Anton tornou-se frequentador assíduo do La Coupole, escondendo-se na mesma mesa para um hambúrguer semanal e encontrando-se com todos os outros Montparnos (apelido dos frequentadores habituais de Montparnasse) com algo novo a dizer. Para Anton, esse algo foi o Construtivismo, que preencheu seu cérebro na década de 1930 na forma de várias águas-fortes, gravuras e esculturas, e abriu o caminho para suas obras figurativas mais icônicas na década de 1940. Um interesse crescente pela egiptologia foi a combinação perfeita para seu estilo geométrico, e ele criou obras quase hieroglíficas para Gravures de l'Apocalypse ( Gravuras do Apocalipse ) e O Livro Egípcio dos Mortos. Em 1932, chegou a inventar a papirogravura, técnica que utiliza papelão em vez de placas de cobre no processo de gravação. O fascínio pelas ciências ocultas estava na moda entre muitos parisienses, artísticos ou não, na década de 1920. Mas para Prinner, o mundo bastante andrógino do Antigo Egito tinha um fascínio especial. Em Reversal of Gender in Ancient Egypt Mythology: Discovering the Secrets of Androgyny, Ashley N. Dawson explica que a transfiguração da sexualidade atua como uma fonte vital de equilíbrio espiritual em todos os domínios da existência egípcia, conduzindo a alma a um estado de androginia em a fim de incorporar completamente o poder da criação fálica e do útero materno. Homem e mulher, como um só. Foi perfeito para Pinner, que adotou uma assinatura cósmica, de dois triângulos que se cruzam. Suas obras quase sempre apresentavam seres poderosos, andróginos ou híbridos, como Femme grenouille acroupie (Mulher Sapo Agachada), que parecia um ídolo de ouro recém-saído do túmulo de Tut, ou a escultura, La Femme aux grandes oreilles (A Mulher de Orelhas Grandes), cuja elegante pescoço de cisne era encimado por um rosto ousado e testa pesada. Ele até fez um lindo jogo de xadrez. Na década de 1940, Pinner era particularmente amigo de Picasso, que o chamava de O Pequeno Pica-Pau por sua capacidade de criar grandes coisas, apesar de sua pequena estatura. Tal como Picasso, Pinner também procurou explorar as relações humanas  com o outro, consigo mesmo  através de formas subjetivas e abstratas de retratos. No entanto, para Picasso, esta exploração com mulheres muitas vezes recorreu ao seu machismo infame e tóxico. Para mim existem apenas dois tipos de mulheres, disse certa vez a um aluno, deusas e capachos. As linhas abstratas que literalmente desenhavam seus interesses amorosos, de figuras renomadas como Dora Maar a musas menos conhecidas como Sylvette David, eram lascivas, repugnantes e tenazes. Estiveram sempre, neste aspecto, vinculados à geometria do seu desejo. Prinner era diferente. As pessoas dizem que os artistas precisam tentar se entender, escreveu Prinner mais tarde em seu diário: Estou fazendo o melhor que posso para não me entender. O que é muito mais difícil, muito mais significativo. Eu sou um não existencialista . Eu não sou eu: sou todo mundo. É uma explicação perfeitamente tímida da identidade de Prinner tal como é compreendida através do seu trabalho, tecendo um universalismo admirável de uma forma que evita um assunto mais difícil: ele próprio. Prinner era muito reservado e não sabemos muito sobre seus possíveis relacionamentos românticos. Nem sabemos se ele se identificou como homem transgênero, ou se, como dizem alguns historiadores, ele se tornou Anton apenas para conseguir um lugar para si mesmo no clube de meninos do Construtivismo, Figurativismo, Surrealismo  praticamente todos os artistas  ismo no mundo da arte parisiense. Os temas de Prinner eram imponentes. Às vezes, quase estóico, mas sempre no controle, e foi com essa geometria fortalecedora que ele combinou toda a vulnerabilidade, medo e sensualidade do outro de uma forma que parecia identificável. O peso das esculturas híbridas e amorfas as ancora à terra como se dissesse: Eu também mereço estar aqui, assim como sou. O ângulo universalista, embora não seja falso, provavelmente fala igualmente da maleabilidade da sua própria identidade de género. Na década de 1950, apesar dos apelos de Picasso, André Breton e Jacques Prévert para permanecerem em Paris, Prinner rumou para o sul, para Vallauris, na Côte d'Azur. As estátuas ficam maiores, até mesmo enormes  como se ele estivesse se preparando para fazer ídolos de proporções verdadeiramente semelhantes às de Sphynx para sua geração. Mas assim como a criatividade de Pinner explodiu, sua ansiedade também explodiu. Convencido de que os do famoso ateliê de cerâmica Tapis Vert o roubavam, abandonou totalmente a escultura pela pintura. Quero fazer coisas que ninguém vai gostar, disse ele sobre a mudança, assim ninguém vai me roubar. Quando faleceu em Paris em 1983, ele estava sem um tostão e mais reservado do que nunca. Com o passar do tempo, sua história desapareceu da memória pública, como tantos outros criativos daquela época. Agora, mais do que nunca, pensamos que é altura de os museus e os historiadores da arte revisitarem a vida de Anton  para fazerem a curadoria das suas peças com o rigor que merecem e celebrá-las como catalisadores para uma conversa aberta e fortalecedora sobre a identidade de género https://www.messynessychic.com/2019/06/06/anton-prinner-is-the-genderqueer-picasso-we-need-in-the-21st-century/
  • PRATA INGLESA  LINDA CAFETEIRA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA PARA PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. PRATEIROS WILLIAM GIBSON E JOHN LAURENCE LANGMAN PARA GOLDSMITH AND SILVERSMITH Co FUNDADA EM 1880. EM ELEGANTE ESTILO ART DECO TEM O CORPO LISO E A BASE COM FORMA DE CREMALHEIRA. A PEGA DA TAMPA SIMULA O MESMO FEITIO. ALÇA EM MADEIRA. ESSA BELA CAFETEIRA AO MESMO TEMPO REQUINTADA E VIRTUOSA EM DESIGN TRAZ O TOQUE PERFEITO PARA UM SERVIÇO SOFISTICADO. LONDRES, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 19 CM DE ALTURA. 615 G
  • PRATA INGLESA  GRANDE E BELA CAFETEIRA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE SHEFFIELD E LETRA DATA 1912. PRATEIROS JOHN ROUND & SON. ESSA LINDA CAFETEIRA TRAZ A ELEGÂNCIA DE SEU FEITIO LISO ALIADO AS LINHAS ELEGANTES QUE LHE CONFEREM EXTREMO REQUINTE. ALÇA DE MADEIRA EM CARAPETA . ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM BOLA. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 25 CM DE ALTURA. 745 G
  • LINDA CAIXA EM PRATA DE LEI  REVESTIDA INTERNAMENTE EM MADEIRA. ESTILO E ÉPOCA ART DECO. CONTRASTE 925 E MARCAS DE PRATEIRO.  LINDOS GUILLOCHES. EUROPA, INICIO DO SEC. XX.  18 CM DE COMPRIMENTO. 465 G
  • MARQUÊS DE VALENÇA ESTEVÃO RIBEIRO DE RESENDE (1777-1856) RARO PRATO DE SOBREMESA EM PORCELANA DA MANUFATURA DE FOUQUE ARNOUX, EM VALENTINE, PROXIMIDADES DE TOULOUSE. BORDA FILETADA EM VERMELHO COM RESERVA CONTENDO O BRASÃO DE ARMAS DO TITULAR TAMBÉM EM VERMELHO SOB COROA DE MARQUES. REPRODUZIDO NA PÁGINA 340 DO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR "JENNY DREYFUS". DOS APARELHOS DO MARQUÊS DE VALENÇA ESTE É O MAIS DIFICILMENTE ENCONTRADO. EXERCEU GRANDE INFLUENCIA NO POLITICA NO PRIMEIRO REINADO ATUANDO EM CONJUNTO COM JOSÉ BONIFÁCIO, FOI DEPUTADO CONSTITUINTE EM 1823, SENADOR DO IMPÉRIO, MINISTRO DO IMPÉRIO E MINISTRO DA JUSTIÇA, SUA ESPOSA DONA ILIDIA MAFALDA DE SOUZA QUEIROZ FOI DAMA DA IMPERATRIZ LEOPOLDINA. FORAM PAIS DO BARÃO GERALDO DE RESENDE, DA CONDESSA DE CARAMBOLAS, DO 2, BARAO DE VALENÇA, DO BARÃO DE REZENDE E DO BARÃO DE LORENA.FRANÇA, SEC. XIX. 20  CM DE DIAMETRO NOTA: Estêvão Ribeiro de Resende, filho legítimo do coronel Severino Ribeiro, de distinta família de Lisboa, e de D. Josefa Maria de Resende, de abastada e importante família de Minas Gerais, nasceu no arraial dos Prados, Comarca do Rio da Morte, província de Minas, em 20 de julho de 1777.Educado desde seus primeiros anos com todo o esmero e cuidado que sóem ter por seus filhos os pais que, como os seus, prezam mais que tudo a honra e a virtude, nunca se mostrou indigno do nome que recebeu de sua família, e pelo contrário mereceu sempre, por suas boas qualidades e morigeração, a estima de todas as pessoas que o conheceram apenas entrado no mundo, mas já pensando com um critério pouco comum em sua idade sobre as coisas da vida.Tendo mostrado muita viveza para os estudos primários, aproveitou suas disposições para as letras e mandou-o estudar em Minas os preparatórios, que ali então se ensinavam. Em breve, pois, ficou o jovem Estêvão Ribeiro de Resende pronto para exame em francês, latim, italiano, retórica e filosofia, estudos em que muito se distinguiu, e tanto que seu pai logo que o teve neles preparado mandou-o para Lisboa a seguir para Coimbra, onde devia estudar o curso de direito.Separado de seus pais e do lugar de seu nascimento, onde deixava tanta simpatia, que quase toda a população de S. José do Norte despediu-se dele com as provas do mais vivo pesar, caprichou o Sr. Resende por continuar longe de sua família a mesma norma de conduta que sempre seguira quando em seu seio; e com efeito, em Coimbra com-portou-se por tal modo, que em breve foi muito estimado por seus colegas e benquisto de seus professores. Sua inteligência não desmentiu nos novos estudos a que se aplicou, os primeiros sinais de força e agudeza que dera em seus estudos primários e secundários; seu curso ele o completou sem nenhum embaraço, antes pelo contrário, recebendo sempre boas notas e muita consideração, o que lhe facilitou ser aceito para a leitura do Desembargo do Paço, primeira porta por onde então se entrava para a carreira da magistratura. Antes, porém, que fizesse a leitura, morreu-lhe no Brasil seu pai, e essa notícia chegando-lhe a Lisboa naquele tempo, quis ele interromper sua carreira para vir à pátria beijar as mãos à mãe e apresentar-se-lhe depois de doutorado.De volta a Portugal fez sua leitura no Desembargo do Paço, e foi logo nomeado pelo Senhor D. João VI, em 21 de junho de 1806, juiz de fora de Palmela, tendo já antes recebido do mesmo monarca o hábito de Cristo com uma tença e a propriedade do ofício de tabelião do público judicial e notas da vila de S. João del-Rei, em atenção aos bons serviços de seu pai e às suas qualidades, mais que dignas daquela distinção.Pouco depois de empossado no juizado de Palmela, em Portugal, teve lugar na península a invasão francesa, que vinha com o prestígio de mil vitórias conquistadas para o irmão do vencedor do mundo uma coroa e um estado.A corte portuguesa, colocada na alternativa que lhe ofereciam, de um lado a França arrogante e orgulhosa de seus triunfos, e do outro a Inglaterra forte e sempre pertinaz em não ceder às águias imperiais, a Europa e o mundo a que se atiravam com avidez, resolveu sabiamente escolher um meio-termo, deixando a antiga metrópole para vir estabele-cer-se no Brasil; o juiz de Palmela quis aproveitar essa oportunidade de voltar à sua pátria e à sua família, e por isto muito se empenhou para fazer parte da comitiva real; porém sendo preciso, para bem do Reino, que as autoridades permanecessem em seus postos e manifestando o governo regencial a utilidade que resultava deste fato, o Sr. Resende desistiu de seus desejos, e ficou em Palmela, onde recebeu com ânimo e coragem as tropas franco-espanholas que acometiam o reino de Portugal.Esta foi talvez uma das épocas em que o Sr. Resende maiores serviços prestou à sua pátria. No ponto em que se achava não se teve com efeito que lastimar grandes males que deixavam a consternação e a desolação por onde passavam as tropas invasoras. A honra e a fortuna foram respeitadas em Palmela por esforço de seu juiz, que, revestindo-se de toda a coragem e energia, dirigia-se a fazer reclamações e censura, onde e sempre que se dava um fato de abuso de força da parte das forças ali estacionadas.Por algum tempo marcharam as coisas assim de um modo o mais satisfatório, mas nem era crível, nem mesmo imaginável, que soldados acostumados a derrubarem todas as barreiras, quer físicas, quer morais, viessem aqui estacar defronte de um só homem, embora por esse homem falassem a razão e a justiça. O vencido não tem direitos, sua lei é a vontade do vencedor, e pois o que fazer o juiz de fora de Palmela quando os franceses, fechando os ouvidos à sua voz, quiseram obrigá-lo, e obrigaram o povo que lhe tinha sido confiado a concorrer com o necessário para sua subsistência e para a satisfação de seus caprichos? Enquanto foi possível resistir-lhe, ele o fez, agora, porém, que sua influência é nula e que sua pessoa atrai sobre os que o seguem ódios e maus desejos, agora que sem dúvida com perigo iminente sem que daí resulte bem para ninguém, agora é tempo de ceder à força das circunstâncias. E com efeito, o Sr. Resende deixou Palmela e retirou-se para Lisboa, tendo antes em companhia de um vereador ocultado em um altar os dinheiros públicos que tinha à sua disposição.Recebendo del-rei a faculdade de voltar para o Brasil, ele o fez imediatamente, e ao chegar em sua pátria natal, viu apreciado por seu devido valor os serviços que acabava de prestar, e em atenção aos anuais o Senhor D. João VI nomeou-o em 13 de maio de 1810 juiz de fora da cidade de S. Paulo, lugar que foi ele encarregado de criar naquela cidade.Em 17 de dezembro de 1813 deixou ele o juizado de S. Paulo, por ter nessa mesma data sido nomeado fiscal dos diamantes, lugar importante que teve de deixar no ano seguinte, em conseqüência de ter sido nomeado em 12 de setembro de 1814 desembargador da relação da Bahia.Em toda a parte por onde passava o Sr. Resende era geralmente estimado e apreciado por suas qualidades, e cada um lugar que exercia dava-lhe novos títulos e mais direitos para alcançar lugares mais subidos.Felizmente naqueles tempos as qualidades e aptidão davam direito; e é por isto que o novo desembargador da Bahia foi a 29 de março de 1817, quadra calamitosa de revoluções, nomeado ajudante do inten-dente-geral da polícia, e no seguinte ano de 1818, a 12 de outubro, nomeado desembargador da Casa da Suplicação.A 10 de novembro de 1821 foi nomeado superintendente-geral dos contrabandos, e nessa época em que o Brasil tanto precisou do esforço de seus filhos, Estêvão Ribeiro de Resende esteve firme na estacada, prestando a seus pais e a seu príncipe os serviços que podia prestar.Procurador da província de Minas Gerais, junto ao príncipe D. Pedro, ele mostrou-se tal qual era e captou por esse modo a estima daquele príncipe, que sempre distinguiu e que elevou-o ao ponto de nomeá-lo, a 6 de abril de 1822, secretário de estado encarregado de todas as pastas para acompanhá-lo a Minas, onde uma nobre inspiração o levava com o fim de acalmar com sua presença os movimentos sediciosos que ali começavam a manifestar-se, a ponto de negar-se aquela província a obedecer ao príncipe regente.Veio a Independência, e logo após a necessidade de regular-se o pacto fundamental por onde devesse o país se regular; o imperador convoca para esse fim a Assembléia Constituinte; e Minas, que atende para o merecimento quando escolhe um alto funcionário, tanto quanto um qualquer empregado, elege seu deputado ao Sr. Resende. Cai a Constituinte em virtude do golpe de estado do primeiro imperador, tudo se amotina, parece que vamos ter uma revolução, mas graças à boa escolha do Senhor D. Pedro I, mandando, a 17 de janeiro de 1823, ao Sr. Resende para intendente-geral da polícia, toda a tempestade se desfaz sem deixar o mais ligeiro sinal de sua aterradora passagem, e nem por isto foi necessário o emprego de armas e ameaças de prisões e perseguições, bastou a influência e a confiança geral de que gozava o intendente para obter aquele resultado.Em 14 de outubro de 1824 chamou-o o Senhor D. Pedro I aos Conselhos da Coroa, encarregando-o da pasta do Império, que teve a seu cargo até 21 de novembro de 1825, em que recebeu o decreto de sua demissão, no qual elogiava muito o imperador e lhe agradecia seus bons serviços. Naquele mesmo ano de 1824 foi ainda nomeado, a 1º de dezembro, desembargador honorário do paço, e em 15 de outubro de 1825 foi galardoado por Sua Majestade o Imperador com o título e grandezas de barão de Valença.Neste ano veio o Sr. Resende eleito por sua província à as-sembléia geral legislativa, e ao mesmo tempo que tinha por essa honrosa eleição entrada na Câmara dos Deputados, recebia ainda de seus com-provincianos maior honra e maior prova de estima e consideração, tendo seu nome na lista por eles oferecida ao Monarca para escolher os senadores do Império. Conjuntamente com Minas Gerais, quis S. Paulo mostrar toda a sua afeição e agradecimento pelo distinto brasileiro, que em seu solo começou a carreira da magistratura em que tantas glórias colheu, escolhendo seu nome para mandar ao Imperador na lista dos que deviam ser escolhidos seus senadores. Assim, pois, era o Sr. Valença ao mesmo tempo deputado por Minas, e eleito senador pela mesma província e pela de S. Paulo. Entre as duas províncias optou pela de Minas, onde tinha seu berço e tudo o que há de mais caro ao coração do homem, sua família e as cinzas de seus bons pais. Em vista de sua opção, foi escolhido senador por carta imperial de 19 de abril de 1826 e nesse mesmo ano, a 12 de outubro, passou a desembargador do Paço efetivo e foi aposentado por pedido seu; assim como também a 30 do mesmo mês e ano foi o seu título de barão elevado ao de conde de Valença.A 18 de maio de 1827 entrou novamente o então conde de Valença para os Conselhos da Coroa, e desta vez coube-lhe a pasta da Justiça, em que funcionou até 20 de novembro de 1827, em que foi dissolvido o gabinete de que fazia parte e com o qual também ele caiu, tendo sido três dias antes nomeado conselheiro de estado honorário.Retirado de cena política, ficou o conde de Valença exclusivamente ocupado com os deveres de senador do Império, e foi desse posto eminente que ele agregou em torno de si esse grupo de seus colegas, que fizeram a mais heróica barreira aos excessos demagógicos que se desenvolveram no Brasil pela retirada do fundador do Império.Firme nesse posto, que a honra e o dever lhe haviam indicado, o conde de Valença não descansou um momento enquanto não viu por terra a demagogia e elevado ao trono do Brasil o filho do seu primeiro imperador. Então faltaram-lhe forças para novas lutas; já tinha 63 anos, já tinha combatido com uma geração inteira, nova geração despontava nos horizontes da pátria, era força ceder-lhe os negócios dessa cara pátria. O Sr. Valença retirou-se completamente da vida política para entregar-se exclusivamente à vida privada.Em 1848 o Senhor D. Pedro II elevou-o a marquês de Valença, e em 8 de setembro de 1856 veio a morte surpreendê-lo no seio de sua família, e na idade de 79 anos.O marquês de Valença foi casado com a Exmª Srª Elídia Mafalda de Sousa Queirós, filha do opulento fazendeiro brigadeiro Luís Antônio de Sousa e sua mulher D. Genebra de Barros Leite.Era sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sócio efetivo da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, sócio efetivo da Instrução Elementar, membro da Sociedade de Agricultura do Reino da Suécia, dignitário honorário da ordem imperial do Cruzeiro por carta de 16 de agosto de 1830, cavalheiro do hábito de Cristo, grã-cruz da mesma ordem e fidalgo cavalheiro da casa imperial.
  • CREIL PERÍODO CASAUX MEDAILLE DOR 1834. RARO E MAGNIFICO PAR DE FRUTEIRAS E STAND CAKE  EM OPAQUE DE PORCELAIN COM MARCAS DA MANUFATURA CREIUX DEC. 1830. ESTILO CARLOS X. EXUBERANTE DECORAÇÃO COM ESMALTES MANUAIS APRESENTANDO FLORES E RELEVOS REALÇADOS EM OURO. ESTE MODELO FOI CRIADO PELA CREIL MANUFACTORY NA ÉPOCA CHAMADA ST CRICQ-CASAUX & CIE ANTES DE SE FUNDIR COM A MONTEREAU, EM 1840. FRANÇA, 22 CM DE DIAMETRO
  • CREIL PERÍODO CASAUX MEDAILLE DOR 1834. RARO E MAGNIFICO PAR DE FRUTEIRAS  EM OPAQUE DE PORCELAIN COM MARCAS DA MANUFATURA CREIUX DEC. 1830. ESTILO CARLOS X. EXUBERANTE DECORAÇÃO COM ESMALTES MANUAIS APRESENTANDO FLORES E RELEVOS REALÇADOS EM OURO. ESTE MODELO FOI CRIADO PELA CREIL MANUFACTORY NA ÉPOCA CHAMADA ST CRICQ-CASAUX & CIE ANTES DE SE FUNDIR COM A MONTEREAU, EM 1840. FRANÇA, 22 CM DE DIAMETRO
  • CREIL PERÍODO CASAUX MEDAILLE DOR 1834. RARO E MAGNIFICA MOLHEIRA  EM OPAQUE DE PORCELAIN COM MARCAS DA MANUFATURA CREIUX DEC. 1830. ESTILO CARLOS X. EXUBERANTE DECORAÇÃO COM ESMALTES MANUAIS APRESENTANDO FLORES E RELEVOS REALÇADOS EM OURO. ESTE MODELO FOI CRIADO PELA CREIL MANUFACTORY NA ÉPOCA CHAMADA ST CRICQ-CASAUX & CIE ANTES DE SE FUNDIR COM A MONTEREAU, EM 1840. FRANÇA, 23 X 23 CM
  • CREIL PERÍODO CASAUX MEDAILLE DOR 1834. RARO E BELO CONJUNTO COM DUAS TRAVESSA EM OPAQUE DE PORCELAIN COM MARCAS DA MANUFATURA CREIUX DEC. 1830. ESTILO CARLOS X. EXUBERANTE DECORAÇÃO COM ESMALTES MANUAIS APRESENTANDO FLORES E RELEVOS REALÇADOS EM OURO. ESTE MODELO FOI CRIADO PELA CREIL MANUFACTORY NA ÉPOCA CHAMADA ST CRICQ-CASAUX & CIE ANTES DE SE FUNDIR COM A MONTEREAU, EM 1840. FRANÇA, 30 CM DE DIAMETRO
  • A partir desse momento apregoaremos um raro remanescente de um exuberante serviço em OPAQUE DE PORCELAIN da manufatura CREIL, período CASAUX MEDAILLE DOR 1834. São peças com alta cotação internacional. Iniciaremos com o lote que segue: CREIL PERÍODO CASAUX MEDAILLE DOR 1834. RARO E BELO CONJUNTO COM QUATRO PRATOS EM OPAQUE DE PORCELAIN COM MARCAS DA MANUFATURA CREIUX DEC. 1830. ESTILO CARLOS X. EXUBERANTE DECORAÇÃO COM ESMALTES MANUAIS APRESENTANDO FLORES E RELEVOS REALÇADOS EM OURO. ESTE MODELO FOI CRIADO PELA CREIL MANUFACTORY NA ÉPOCA CHAMADA ST CRICQ-CASAUX & CIE ANTES DE SE FUNDIR COM A MONTEREAU, EM 1840. FRANÇA, 23 CM DE DIAMETRONOTA: A FÁBRICA DE FAIANÇA DE CREIL, FOI TÃO  FAMOSA A PONTO DE SER CITADA POR GUSTAVE FLAUBERT NA SUA OBRA L'ÉDUCATION SENTIMENTALE , FOI FUNDADA EM 1797. DECOLOU NO INÍCIO DO SÉCULO XIX , GRAÇAS À CHEGADA DE UM EFICIENTE PROPRIETÁRIO, SAINT-CRICQ CASAUX. E UM ADMINISTRADOR EXPERIENTE, JACQUES BAGNALL. Charles de Saint Cricq Cazeaux era casado com Joséphine Aglaée Duport (nascida em 1776), foi o arquiteto da fusão entre o estabelecimento de Creillois e o de Montereau . Foi prefeito da cidade de Creil e conselheiro geral de Oise 1 . Seu nome, segundo os censos, também se escreve Saint Cricq Casaux. De acordo com o censo de 1831, ele empregava cinco empregados em Creil: três manobristas, Pascal Goulay, Antoine Barthélemy e Pierre Fournier; um cozinheiro Charles Guillotte e um jardineiro, Joseph Herson. Ao trazer Jacques Bagnall, então na fábrica de Chantilly, com os seus melhores trabalhadores, ele permitiu que o seu estabelecimento em Creille desse um salto em frente nas técnicas de produção. EM 1840, ANO DA MORTE DE SAINT-CRICQ CASAUX, A FÁBRICA DE CREIL FUNDIU-SE COM A DE MONTEREAU. A PRODUÇÃO DAS DUAS FÁBRICAS DE FAIANÇA FOI SEMELHANTE ATÉ 1895, ANO DO ENCERRAMENTO DA FÁBRICA DE CREILLE. PARECE QUE COMEÇOU A DECLINAR EM 1884, APÓS A MORTE DO SEU EMPRESÁRIO, O CREILLOIS HENRI BARLUET. A DESTRUIÇÃO DO EDIFÍCIO DE FAIANÇA EM 1900 PERMITIU A CRIAÇÃO DE UM PARQUE MUNICIPAL, ABERTO AO PÚBLICO EM 1901.
  • TRONCO OU VIRA MUNDO  OBJETO DE CASTIGO E CONTENÇÃO -  O VIRA MUNDO SE ABRE EM DUAS METADES E SE FECHA POR INTERMÉDIO DE UM PARAFUSO. HÁ NELE DOIS BURACOS GRANDES E DOIS PEQUENOS PARA OS PÉS E PARA AS MÃOS QUE SÃO PRESOS INVERSAMENTE, OU SEJA: MÃO DIREITA COM PÉ ESQUERDO, MÃO ESQUERDA COM PÉ DIREITO. ERA UM INSTRUMENTO ENCONTRADO EM AMBIENTES RURAIS NÃO SENDO EMPREGADO NAS RESIDENCIAS URBANAS. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 53 CM DE COMPRIMENTO (FECHADO). VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESE LOTE IMAGENS DA ANTIGA SENZALA DA FAZENDA RIO DAS PEDRAS. BRASIL, SEC. XIX. 125 CM DE COMPRIMENTO. (A DARGENT LEILOES NÃO COMPACTUA OU FAZ APOLOGIA AO REGIME ESCRAVAGISTA DE QUALQUER GÊNERO, RAÇA OU COR, ESCRAVIDÃO NUNCA MAIS! NOTA: O Código Criminal de 1830 previa severas penas aos escravos, como as galés perpétuas e a pena capital. De grande aplicação era a pena do artigo 60, que consistia no açoite e no uso de gargalheiras como penas decorrentes da prática de atos previstos como crime. Esta pena deveria ser fixada judicialmente, por ação judicial do senhor contra o seu escravo. Cabia ao juiz fixar o número de açoites e o tempo pelo qual o escravo teria que usar a gargalheira, conforme previsão expressa do referido artigo: O numero de açoites será fixado na sentença; e o escravo não poderá levar por dia mais de cincoenta.. Ilustra-se o teor das decisões judiciais proferidas naquele período com sentença a seguir reproduzida, proferida pelo Juiz substituto da comarca de Piratini em Cangaçu (RS) no ano de 1871. Condeno cada um dos ditos réus a sofrer duzentos açoites, e a trazer uma gargalheira de ferro, singela, ao pescoço, de polegada e meia de largura, e de quatro linhas de espessura, pelo tempo de seis meses, devendo os mencionados réus sofrer os açoites nas grades da cadeia pública desta Villa, em razão de 50 por dia; depois do que serão entregues á seus senhores, que assinarão termo de obrigação de trazê-los com a gargalheira de ferro pelo tempo e maneira designados nesta sentença, devendo apresentá-los ao Juiz-Municipal deste Termo uma vez em cada mês, afim de verificar-se se é, ou não, cumprida a dita obrigação, até findar-se os seis meses marcados nesta mesma sentença.
  • PRATA DE LEI INGLESA -  PORTENTOSO CENTRO DE MESA DE APARATO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES. LETRA DATA 1903 E PRATEIRO E & CO. INTERIOR COM CRISTAL NA TONALIDADE AZUL COBALTO.  AS DUAS EXTREMIDADE  SÃO GUARNECIDAS POR LINDAS NINFAS ALADAS. O BOJO FENESTRADO É DECORADO COM LAURÉU FORMANDO GUIRLANDA. INGLATERRA, 1903. 42 CM DE COMPRIMENTO.  2330 G (PESO TOTAL)NOTA: Ninfas eram figuras mitológicas na Grécia Antiga, ligadas a elementos naturais. Em suma, os gregos acreditavam que as ninfas viviam em lagos, montanhas, campos e bosques. Além de serem responsáveis por levar felicidade e alegria para as pessoas, eram uma espécie de deusas-espírito da natureza que representavam o dom de fertilidade da natureza. Por fim, os gregos antigos eram muito devotos às ninfas, por isso, costumavam prestar homenagens a elas. A palavra ninfa (Nimphe) possui significados variados, como noiva, moça, mulher jovem ou botão de rosa e eram consideradas como a personificação de características de deuses e deusas gregas. Inclusive, algumas dessas figuras mitológicas eram aladas, como a Hérmia, por exemplo, considerada a deusa rainha de todas as ninfas. Além disso, as ninfas serviram de fonte de inspiração para a arte greco-romana. Por fim, as ninfas eram seres da natureza espiritual na mitologia grega, cuja personificação era a de mulheres jovens e atraentes.
  • EDWARD LADD BETTS (1815-1872) O BARÃO DAS FERROVIAS INGLESAS NO SEC. XIX. FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE A SEGUIR. REQUINTADA ENTRE DISH (PRATO COBERTO PARA ENTRADAS)  COM TAMPA EM PRATA DE LEI CONTRASTES PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA 1846. PRATEIRO  BENJAMIM SMITH II, CUJO TRABALHO É IGUALADO EM EXCELENCIA AO DO PRATEIRO REAL PAUL STORN, DE FATO SMITH E PAUL STORN DESENVOLVERAM IMPORTANTES PROJETOS EM PARCERIA. A OBRA DE BENJAMIM SMITH II TEM MAGNIFICOS EXEMPLARES NA COLEÇÃO DOS MONARCAS DA INGLATERRA.  A  TAMPA APRESENTA PEGA COM SUNTUOSA CABEÇA DE VEADO ENCOLEIRADO  SOBRE COROA DUCAL. TIMBRE ARMORIAL DE EDWARD LADD BETTS.  PERPENDICULAR AO TIMBRE, NA TAMPA,  ESTÁ O BRASÃO DE ARMAS DOS BETTS COM ESCUDO BIPARTIDO POR GOLA CONTENDO 3 CINQUEFÓLEOS. SOB O ESCUDO O LEMA OSTENDO NON OSTENTO (EU MOSTRO, NÃO ME GABO). PARTE INFERIOR DO ENTRE DISH É CONSTRUIDA EM METAL PRATEADO, COMO É DE USO NO PERÍODO, TEM FEITIO OVAL APRESENTANDO DIVISORIA MÓVEL SOB A TAMPA ONDE O ALIMENTO SE MANTEM AQUECIDO PELA AGUA QUENTE A  BASE TEM MARCAS DA MANUFATURA DE ELKINTON E LETRA DATA PARA O ANO DE 1846. O BRASÃO PERNTENCE A EDWARD LADD BETTS (1815-1872), O GRANDE CONSTRUTOR DE FERROVIAS NA INGLATERRA VITORIANA. BETTS  COMPROU EM KENT EM 1848  A MANSÃO DO PERÍODO JACOBITA  (SEC. XVII) CHAMADA  PRESTON HALL (VIDE FOTO DA MANSÃO NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE ASSIM COMO UMA FOTO DO PRÓPRIO EDWARD LADD BETTS). INGLATERRA, 1846, 3420 G (PESO TOTAL)
  • LINDOS BRINCOS  EM OURO BRANCO E OURO AMARELO   18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES E SAFIRAS  ROSA . FEITIO DE ELIPCE COM DIAMANTESE FESTOES COM SAFIRAS ROSA .  PEDRAS BRANCAS E MUITO VIVIDAS  COMP 5 CM  PESO 13.48 GR
  • CONDE ÁLVARES PENTEADO  PRECIOSO FRASCO NECESSEIRE EM CRISTAL BACCARAT E GUARNIÇÃO EM PRATA CONTRASTE CABEÇA DE MERCÚRIO E MARCAS DO PRESTIGIADO PRATEIRO KELLER,  FORNECEDOR DAS CORTES  DA RÚSSIA, GRÉCIA, ROMENIA, MONACO E ESPANHA. O CRISTAL TEM  REQUINTADA LAPIDAÇÃO FORMANDO GUIRLANDA COM FESTÕES. TERÇO INFERIOR LAPIDADO EM SULCOS E BASE COM LAPIDAÇÃO DITA ESTRELA. A PRATA TEM ARREMATE EM VERMEIL. TAMPA BASCULANTE E INTERNAMENTE TAMPA EM CRISTAL. EM RESERVA BRASÃO AP SOB COROA DE CONDE. PERTENCEU AOS CONDES ÁLVARES PENTEADO. FRANÇA, CIRCA DE 1910. 8,5 CM DE ALTURANOTA: A empresa Keller foi fundada em 1856 por Gustave Keller, cujos conjuntos e acessórios simples mas elegantes foram imediatamente apreciados pela sua qualidade. Ele foi premiado com uma medalha de ouro e uma de prata nas Exposições Mundiais de Paris de 1867 e 1878. A partir de 1878, os irmãos Keller o sucederam e começaram a produzir prataria, que foi premiada nas feiras mundiais de 1889 e 1900, respectivamente, com uma medalha de ouro e um Grande Prêmio. Em 1889, Lucien Falize escreveu que "tudo que tem o carimbo Keller é bom" (a empresa mais tarde ficou conhecida como "Keller fils et gendre suceurs"). Fundada em Paris na 65 rue de Turbigo, Keller mudou sua loja e oficina para 22 rue Joubert em 1891. Em 1929, a loja foi mencionada como comercial na 18 Avenue Matignon e ainda estava ativa possivelmente até 1947. Keller atraiu brilhantes e internacionais clientes e foi nomeado fornecedor oficial de várias cortes européias (Espanha, Rússia, Grécia e Roménia). A Corte Russa foi um cliente importante e, a partir de 1897, o último czar comprou regularmente artefatos do ourives parisiense. A partir de 1900, a empresa também foi contratada para produzir várias taças e troféus importantes para o Principado de Mônaco.

590 Itens encontrados

Página: