Peças para o próximo leilão

590 Itens encontrados

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  • LINDOS BRINCOS EM OURO AMARELO 18K COM DE PEDRAS LAPS LAZULI E TURMALINA ESCULPIDAS COM QUERUBINS . 25 MM PESO 5.37 GR
  • BARÃO DE SANTO ÂNGELO  MANOEL DE ARAÚJO PORTO ALEGRE (1806  1874)  - PRATO EM PORCELANA DA MANUFATURA DE MARTIAL REDON E PJ GIBUS (MARCAS PARA DÉCADA DE 1870). BORDA RECORTADA E ABA MOVIMENTADA E REALÇADA EM OURO. A ABA É DELIMITADA DA CALDEIRA POR FRISO EM OURO.  AO CENTRO DA CALDEIRA MONOBRAMA ENTRELAÇADO PA. PERTENCEU AO SERVIÇO DO BARÃO DE SANTO ÂNGELO, MANOEL DE ARAÚJO PORTO ALEGRE (1806  1874) , ESCRITOR, DIPLOMATA, ARQUITETO E PINTOR.  VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE AUTORETRATO DO BARÃO DE SANTO ANGELO, EXÍMIO PINTOR. FOI UM DOS FUNDADORES DO ROMANTISMO BRASILEIRO. EM SUAS POESIAS PODEM SER ENCONTRADAS UM FORTE NACIONALISMO. FOI, ALÉM DISSO, HISTORIADOR, E TEATRÓLOGO. É O PATRONO DA CADEIRA Nº 32 DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. EXEMPLAR DESSE BELO SERVIÇO INTEGRA O ACERVO DO MUSEU HISTÓRICO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO CONFIRMAMOS INCLUSIVE A INFORMAÇÃO COM A RESPEIDA INSTITUIÇÃO (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE PRINT DA TELA COM O E-MAIL TROCADO COM O DEPARTAMENTO DE RESERVA TECNICA DO MUSEU HISTORICO NACIONAL). FRANÇA, DEC. 1870. 25 CM DE DIAMETRONOTA: Manuel Araújo Porto Alegre, o Barão de Santo Ângelo, nasceu em 29 de novembro de 1806, em Rio Pardo. Órfão de pai, desde tenra idade, oriundo de lar pobre, iniciou sua carreira como ourives, ajudando a sustentar a família. Ainda menino, reuniu um pequeno gabinete histórico em sua casa. Praticava alpinismo, estudava línguas e matemática; matriculou-se na Academia de Belas Artes, no Rio, conquistando, logo na primeira exposição realizada, todos os primeiros prêmios, de pintura, escultura e arquitetura. Nomeado professor da Academia Imperial de Belas Artes, dirigiu-a de 1853 a 1857.. Em 1831, seguiu para Europa, percorrendo a Itália, Suíça, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, França e Portugal.  Regressando ao Brasil,  em 1837, fundou o Conservatório Dramático e a Academia de Ópera Lírica.  Retomou o cinzel de escultor.  Serviu à Pátria, na qualidade de cônsul na Prússia e em  Portugal. Escreveu prosa e verso, legando-nos diversos trabalhos  como Colombo(um poema  épico em  dois tomos),  As Brasilianas (poesia) e A Estátua Amazônica (peça teatral).  Foi um dos fundadores do romantismo brasileiro. Em suas poesias podem ser encontradas um forte nacionalismo. Foi, além disso, historiador, e teatrólogo. Em 1838, no Rio de Janeiro, casou-se com Ana Paulina Delamare, tendo tido o casal dois filhos.  No movimento romântico, acrescentou a seu nome, Manoel de Araújo, o de Porto Alegre, quando em 1874 foi agraciado com o título de Barão, escolheu o de Santo Ângelo, então o santo de maior devoção dos rio-pardenses.   Em 1877, em viagem a Roma para Florença, sofreu o primeiro insulto cerebral. Recolheu-se em Lisboa, onde pouco tempo depois teve a segunda crise, que o deixou com a metade do corpo paralisado e mudo. Sua ultima vontade era de ser sepultado em sua terra natal Rio Pardo. Viveu mais dois anos, vindo a falecer em Lisboa, no Conselho Geral do Império  do Brasil, em 29 de dezembro de 1879. Seu corpo embalsamado encontra-se no Cemitério Municipal de Rio Pardo, em mausoléu erguido em sua memória, depois de ter sido exposto no salão de honra da Intendência Municipal de Porto Alegre, quando foi transladado para o Brasil, em 1929. É o Patrono da cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Fundou com Gonçalves de Magalhães, em Paris, a revista "Niterói" (1836) e dirigiu "Lanterna Mágica" (1844-1845). Recebeu o título de barão em 1874. Escreveu poemas como "Brasiliana" (1843), "O caçador" (1843), "Corcovado" (1847), etc. e peças teatrais como: "Prólogo dramático", "Os lobisomens" (comédia) e "Os toltecas" (tragédia em três partes).
  • Meia Aliança em Ouro branco 18k com brilhantes- Aro 18 /  - Peso: 2,58 gramas
  • URBANO ARANHA(1858-1912) - FILHO DO BARÃO DE ANHUMAS E NETO DA VISCONDESSA DE CAMPINAS  GRANDE PRATO EM PORCELANA DA MANUFATURA DE LIMOGES HAVILAND & CO. BORDA VIVAMENTE DECORADA EM PRECIOSO OURO.  NA ABA MONOGRAMA UA ENTRELAÇADO. PERTENCEU AO SERVIÇO DE URBANO ARANHA. URBANO ERA FILHO DE ANA THEREZA DE SOUZA ARANHA (PORTANTO NETO DA VISCONDESSA DE CAMPINAS) E FILHO DO BARÃO DE ANHUMAS (MANUEL ARANHA). FOI CASADO COM DONA  ESCOLÁSTICA SALLES PEREIRA DE QUEIROS FOI ENGENHEIRO FORMADO PELA UNIVERSIDADE DE BRUXELAS. MARCAS DA MANUFATURA DE THEODOR HAVILAND  EM 1894.  FRANÇA,  25 CM DE DIAMETRO.
  • CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO 1840-1929  COMPANHIA DAS INDIAS - AS FÁBULAS DE ÉSOPO. PRATO EM PORCELANA COMPANHIA DAS ÍNDIAS, REINADO JIAQING QUE PERTENCEU AO SERVIÇO DO CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO. ESSE MAGNIFICO APARELHO FOI ENCOMENDADO PELO BISAVÔ DE DONA MARIA CATHARINA DA SILVA PRADO (1851-1899), ESPOSA DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRATO. FOI LEGADO DE SEU PAI O CONSELHEIRO ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA FILHO (GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL E DA PARAÍBA) QUE POR SUA VEZ O RECEBEU DO SEU PRÓPRIO PAI, ANTÔNIO DA COSTA PÍNTO E SILVA, QUE O RECEBEU DO ENCOMENDANTE, SEU SOGRO JOÃO DA SILVA PINTO, NASCIDO EM 1760. JOÃO DA SILVA PINTO ERA PAI DE DONA MARIA CANDIDA DE NOVAES SILVA, ESPOSA DE ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA. CADA UM DOS PRATOS DESSE SERVIÇO TEM DECORAÇÃO DE EPISÓDIOS DAS FÁBULAS DE ESÔPO. ABA TEM DECORAÇÃO CARACTERÍSTICA DO PERÍODO JIAQING DE COMPANHIA DAS INDIAS COM BARRADO EM OURO FORMANDO GUIRLANDA ENTRE FILETES EM AZUL. O BARRADO É SUCEDIDO POR GUIRLANDA COM PARRAS E CACHOS DE UVA. A SEGUIR JÁ NA CALDEIRA GUIRLANDA COM FLORES. EM REVERVA PÁSSAROS AQUÁTICOS  EM MEIO A LAGO, VEGETAÇÃO E PEDRAS. SOBRE A RESERVA INICIAIS JSP RELATIVAS A JOÃO DA SILVA PINTO, PAI DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRADO. CHINA, QING, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX. EXEPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO  LIVRO AS COMPANHIAS DAS INDIAS E A PORCELANA CHINESA DE ENCOMENDA DO  DOUTOR JOSÉ ROBERTO TEIXEIRA LEITE E PÁGINA 670 TAMBEM NO  LIVRO O BRASIL A CERÂMICA ANTIGA POR E. F. BRANCANTE E NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS PAG. 137. CHINA, PERIODO JIAQING, 25 CM DE DIAMETRO. NOTA: As Fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620-560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu Grécia Antiga. As fábulas de Esopo tornaram-se um termo genérico para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados. As fábulas remontam uma chance popular para a educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tais como A raposa e as uvas (de que a expressão idiomática "uvas verdes" foi derivada), A Cigarra e a Formiga, A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol, O menino que gritava lobo e O Lobo e o Cordeiro são conhecidas pelo mundo inteiro.Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.Apolônio de Tiana, filósofo do século I d.C. recordou como tendo dito sobre Esopo: Como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são.
  • CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO 1840-1929  COMPANHIA DAS INDIAS - AS FÁBULAS DE ÉSOPO. PRATO COVO EM PORCELANA COMPANHIA DAS ÍNDIAS, REINADO JIAQING QUE PERTENCEU AO SERVIÇO DO CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO. ESSE MAGNIFICO APARELHO FOI ENCOMENDADO PELO BISAVÔ DE DONA MARIA CATHARINA DA SILVA PRADO (1851-1899), ESPOSA DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRATO. FOI LEGADO DE SEU PAI O CONSELHEIRO ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA FILHO (GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL E DA PARAÍBA) QUE POR SUA VEZ O RECEBEU DO SEU PRÓPRIO PAI, ANTÔNIO DA COSTA PÍNTO E SILVA, QUE O RECEBEU DO ENCOMENDANTE, SEU SOGRO JOÃO DA SILVA PINTO, NASCIDO EM 1760. JOÃO DA SILVA PINTO ERA PAI DE DONA MARIA CANDIDA DE NOVAES SILVA, ESPOSA DE ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA. CADA UM DOS PRATOS DESSE SERVIÇO TEM DECORAÇÃO DE EPISÓDIOS DAS FÁBULAS DE ESÔPO. ABA TEM DECORAÇÃO CARACTERÍSTICA DO PERÍODO JIAQING DE COMPANHIA DAS INDIAS COM BARRADO EM OURO FORMANDO GUIRLANDA ENTRE FILETES EM AZUL. O BARRADO É SUCEDIDO POR GUIRLANDA COM PARRAS E CACHOS DE UVA. A SEGUIR JÁ NA CALDEIRA GUIRLANDA COM FLORES. EM REVERVA PEIXES E CAMARAO EM ALTO MAR. SOBRE A RESERVA INICIAIS JSP RELATIVAS A JOÃO DA SILVA PINTO, PAI DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRADO. CHINA, QING, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX. EXEPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO  LIVRO AS COMPANHIAS DAS INDIAS E A PORCELANA CHINESA DE ENCOMENDA DO  DOUTOR JOSÉ ROBERTO TEIXEIRA LEITE E PÁGINA 670 TAMBEM NO  LIVRO O BRASIL A CERÂMICA ANTIGA POR E. F. BRANCANTE E NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS PAG. 137. CHINA, PERIODO JIAQING, 25 CM DE DIAMETRO. NOTA: As Fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620-560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu Grécia Antiga. As fábulas de Esopo tornaram-se um termo genérico para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados. As fábulas remontam uma chance popular para a educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tais como A raposa e as uvas (de que a expressão idiomática "uvas verdes" foi derivada), A Cigarra e a Formiga, A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol, O menino que gritava lobo e O Lobo e o Cordeiro são conhecidas pelo mundo inteiro.Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.Apolônio de Tiana, filósofo do século I d.C. recordou como tendo dito sobre Esopo: Como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são.
  • CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO 1840-1929  COMPANHIA DAS INDIAS - AS FÁBULAS DE ÉSOPO. LINDA E DELICADA TRAVESSA  EM PORCELANA COMPANHIA DAS ÍNDIAS, REINADO JIAQING QUE PERTENCEU AO SERVIÇO DO CONSELHEIRO ANTÔNIO DA SILVA PRADO. ESSE MAGNIFICO APARELHO FOI ENCOMENDADO PELO BISAVÔ DE DONA MARIA CATHARINA DA SILVA PRADO (1851-1899), ESPOSA DO CONSELHEIRO ANTÔNIO PRATO. FOI LEGADO DE SEU PAI O CONSELHEIRO ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA FILHO (GOVERNADOR DO RIO GRANDE DO SUL E DA PARAÍBA) QUE POR SUA VEZ O RECEBEU DO SEU PRÓPRIO PAI, ANTÔNIO DA COSTA PÍNTO E SILVA, QUE O RECEBEU DO ENCOMENDANTE, SEU SOGRO JOÃO DA SILVA PINTO, NASCIDO EM 1760. JOÃO DA SILVA PINTO ERA PAI DE DONA MARIA CANDIDA DE NOVAES SILVA, ESPOSA DE ANTONIO DA COSTA PINTO E SILVA. CADA UM DOS PRATOS DESSE SERVIÇO TEM DECORAÇÃO DE EPISÓDIOS DAS FÁBULAS DE ESÔPO. ABA TEM DECORAÇÃO CARACTERÍSTICA DO PERÍODO JIAQING DE COMPANHIA DAS INDIAS COM BARRADO EM OURO FORMANDO GUIRLANDA ENTRE FILETES EM AZUL. O BARRADO É SUCEDIDO POR GUIRLANDA COM PARRAS E CACHOS DE UVA. A SEGUIR JÁ NA CALDEIRA GUIRLANDA COM FLORES. EM REVERVA  RAPOSA ENTRE VEGETAÇÃO E PEDRAS. CHINA, QING, FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX. EXEPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO  LIVRO AS COMPANHIAS DAS INDIAS E A PORCELANA CHINESA DE ENCOMENDA DO  DOUTOR JOSÉ ROBERTO TEIXEIRA LEITE E PÁGINA 670 TAMBEM NO  LIVRO O BRASIL A CERÂMICA ANTIGA POR E. F. BRANCANTE E NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS PAG. 137. CHINA, PERIODO JIAQING, 25 CM DE DIAMETRO. NOTA: As Fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620-560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu Grécia Antiga. As fábulas de Esopo tornaram-se um termo genérico para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados. As fábulas remontam uma chance popular para a educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tais como A raposa e as uvas (de que a expressão idiomática "uvas verdes" foi derivada), A Cigarra e a Formiga, A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol, O menino que gritava lobo e O Lobo e o Cordeiro são conhecidas pelo mundo inteiro.Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.Apolônio de Tiana, filósofo do século I d.C. recordou como tendo dito sobre Esopo: Como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são.
  • CONSELHEIRO ANTONIO DA SILVA PRADO - RARO PRATO EM FAINÇA DE BORDA RECORTADA COM MARCA DA MANUFATURA FAIANCE ANGLAISE DA RUA DRUOUT EM PARIS. DECORADO COM GRANDE MONOGRAMA AZUL COBALTO COM AS INICIAIS ASP ENTRELAÇADAS. EXEMPLAR IDENTICO A ESSE ESTA REPRODUZIDO NA PÁGINA 524 NO LIVRO O Brasil e a Ceramica Antiga PUBLICADO POR e. f. BRANCANTE. EXEMPLAR IDENTICO TAMBÉM COMPÕE AS COLEÇÕES DO PALÁCIO DOS BANDEIRANTES EM SÃO PAULO. FRANÇA, ANO DE 1865, 25 CM DE DIAMETRO.NOTA: Antônio da Silva Prado, ou Conselheiro Antônio Prado (São Paulo,25 de fevereirode1840Rio de Janeiro,23 de abrilde1929) foi um advogado, lavrador, político e empresário brasileiro. Filho de Martinho da Silva Prado e de Veridiana Valéria da Silva Prado, membros da aristocracia cafeeira paulista, tinha o apelido de Antonico. Dona Veridiana era filha de Antônio da Silva Prado, o Barão de Iguape. Seu pai era tio de sua mãe. Formado na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1861, cursou especialização em direito em Paris. Foi chefe de polícia em São Paulo. Deputado provincial de São Paulo (1862-1864). Foi deputado federal, na época se dizia "deputado geral", em 1869 e 1872 pelo Partido Conservador. O conselheiro publicava suas opiniões no órgão do Partido Conservador, o Correio Paulistano, que foi de sua propriedade a partir de 1882, e que mais tarde se tornou o órgão do PRP, ao qual o conselheiro se filiou. Em 1878 foi inspetor especial de terras e colonização da Província de São Paulo. Tornou-se conselheiro do Império em 1888 e senador em 1886. Foi partidário da abolição, e ministro da agricultura. Foi incentivador da imigração italiana no Brasil sendo um dos fundadores da "Sociedade Brasileira de Imigração". Foi também ministro das relações exteriores. Foi incentivador de ferrovias, tendo, no ministério da agricultura, autorizado a construção de muitas linhas férreas no Brasil. Como ministro da agricultura, em 1885, participou da elaboração e assinou, junto com a Princesa Isabel a Lei Saraiva-Cotegipe, também chamada lei dos sexagenários, lei que previa a abolição gradual da escravatura negra no Brasil com indenização aos proprietários de escravos. Em 1888, o conselheiro Antônio Prado fez parte do gabinete João Alfredo Correia de Oliveira que elaborou o projeto da Lei Áurea. Quando faleceu no Rio de Janeiro, em 1929, seu filho Antônio da Silva Prado Júnior era o prefeito da cidade. Antônio da Silva Prado e seu irmão Martinho Prado Júnior(o Martinico Prado) foram colonizadores na região de Ribeirão Preto adquirindo a Fazendas São Martinho (na atual Pradópolis) e formando a Fazenda Guatapará que chegaram a possuir 20 milhões de pés de café. A Fazenda Guatapará recebeu o Rei da Bélgica em 1923. O conselheiro Antônio Prado também formou a fazenda Santa Veridiana, nome que homenageia sua mãe, que chegou a ter 4 milhões de pés de café, localizada no atual município de Santa Cruz das Palmeiras. Criou também o balneário do Guarujá, um empreendimento pioneiro para a época, o início do século XX. Antônio da Silva Prado foi banqueiro proprietário do Banco do Comércio e Indústria do Estado de São Paulo, conhecido posteriormente como Banco Comind, da Vidraria Santa Marina, dono de um frigorífico em Barretos e proprietário e presidente da Companhia Paulista de Estradas de Ferro por 30 anos. A Paulista, ficou conhecida mundialmente por sua eficiência e pontualidade e, se dedicou principalmente ao transporte de café e carnes. Foi também um dos pioneiros em reflorestamento no Brasil, plantando bosques para abastecer de madeira a Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Recebida por herança, a Chácara do Carvalho, foi onde residiu com sua família, a esposa Catarina da Silva Prado e oito filhos, no período de 1893 a 1929. Tal era o prestígio da família e do palacete, que, em agosto de 1920, chegou a hospedar os reis da Bélgica. Seu enterro saiu da propriedade, sendo acompanhado a pé pela população até o Cemitério da Consolação, na capital de São Paulo. Foi o primeiro prefeito da cidade de São Paulo. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_da_Silva_Prado)
  • PRINCESA ISABEL E GASTÃO DE ORLEANS, CONDE DEU - PRATO RASO DE PORCELANA FRANCESA PERTENCENTE AO 2º SERVIÇO DE GALA. BORDA RECORTADA E FILETADA A OURO, OSTENTANDO MONOGRAMA I.G. SOB COROA IMPERIAL EM OURO COM PDERFARIAS EM VERMELHO E VERDE. MARCADO EM DOURADO ESCALIER DE CRISTAL PARIS E MARCA DE FABRICAÇÃO HAVILAND. FRANÇA, SEC. XIX.  24,2 CM DE DIAMETRONOTA: A 29 de julho de 1846, nascia Isabel Christina Leopoldina Augusta Michaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orléans e Bragança. Era a segunda filha do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina. Seu irmão, Afonso Pedro, herdeiro presuntivo do trono brasileiro morreria, em 1850. Isabel tornou-se assim Princesa Imperial. A perda do pequeno príncipe causou um abalo sem precedentes no regime monárquico. A irmã mais nova, Leopoldina, nasceu em 13 de julho de 1847. Esses eram tempos em que mulheres eram educadas para viver no espaço privado. Daí seu pai ter se preocupado, e muito, com a educação que lhes foi dada. Sua aia, a Condessa de Barral, figura cosmopolita e que já tinha atuado em Cortes europeias, foi encarregada de proporcionar a melhor instrução possível. Línguas estrangeiras, conhecimentos de geografia e história, artes, desenho, música, astronomia, mineralogia, botânica, enfim, uma educação preciosa. Com a entrada das princesas na puberdade, era preciso casá-las. Não sobravam candidatos, pois poucos príncipes de sangue europeu se interessavam por um império agrícola e ainda escravista.Dom Pedro II procurou um marido para Isabel e Leopoldina entre as casas reais francesas, inicialmente considerando o príncipe Pedro, Duque de Penthièvree filho de Francisco, Príncipe de Joinville. A mãe dele era a princesa D.Francisca, irmã do imperador. Entretanto o Príncipe de Joinville , sugeriu seus sobrinhos os príncipes Gastão, Conde d'Eu, e Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota como escolhas adequadas para as duas princesas. Os dois homens viajaram para o Brasil em agosto de 1864 a fim que os quatro pudessem se conhecer antes de qualquer acordo final ser acertado. Isabel e Leopoldina só foram informadas quando Gastão e Luís Augusto já estavam a caminho. Os dois chegaram no começo de setembro e a Princesa Isabel em suas próprias palavras "começou a sentir um terno amor" pelo conde. Gastão e Isabel e Luís Augusto e Leopoldina, ficaram noivos em 18 de setembro. No dia 15 de outubro de 1864, casaram-se a herdeira do trono do Brasil e o Conde dEu, filho do Duque de Nemours, da França. O cortejo saiu da Quinta da Boa Vista cerca de 9 horas e seguiu, sob aplausos do povo, até o Largo do Paço (atual Praça XV), onde aguardavam a Guarda Nacional e um Batalhão de Fuzileiros, em trajes de gala. As salas do Paço estavam cheias de gente. Às 10 e meia anunciaram a chegada dos noivos e os foram esperar, à porta da Catedral, as Damas e os Oficiais da Casa. A Princesa trajava um vestido de filó branco com renda de Bruxelas e uma grinalda de flores de laranjeira. O noivo, em farda de Marechal, trazia a grã-cruz do Cruzeiro, a comenda da Ordem Militar de Espanha, a comenda da Ordem da Casa de Saxe e a medalha da Campanha do Marrocos. Os noivos, ajoelhados em almofadas bordadas a ouro, ouviram as palavras cerimoniais do arcebispo da Bahia, Dom Manoel Joaquim da Silveira, e confirmaram os votos perante Igreja. Terminada a cerimônia, D. Pedro II abraçou o genro e lhe condecorou com o colar da Ordem da Rosa. Seguiram todos para o salão do Paço, onde representantes estrangeiros, altos funcionários, membros do Legislativo e da Magistratura, muitos cidadãos de várias comissões especialmente designadas para cumprimentar Suas Majestades. Às duas horas da tarde, recolheu-se a família Imperial, partindo os recém-casados do Arsenal de Marinha na galeota com destino a Petrópolis.E o povo comemorou, até altas horas o acontecimento
  • HERCULANO POMPEU DE CAMARGO  FAZENDA JAMBEIRO  BACCARAT   PAR DE TAÇAS EM CRISTAL DOUBLE VERDE E BRANCO COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO EM OURO COM INICIAIS HC. HERCULANO POMPEU DE CAMARGO ERA NETO DE DONA MICHELINA POMPEU DO AMARAL, SOBRINHO NETO DO VISCONDE DE INDAIATUBA. FOI CASADO COM SUA PRIMA DONA OLIVIA DE PAULA NOGUEIRA (1866-1948) SENDO ESTA SOBRINHA NETA DA BARONESA DE ITATIBA. GUARNECEU A SEDE DA FAZENDA JAMBEIRO, REQUINTADO CASARÃO DO FINAL DO SEC. XIX. FRANÇA, 20 CM DE ALTURA NOTA: A Fazenda Jambeiro, em Campinas, surgiu a partir da divisão de terras da sesmaria do alferes José Rodrigues Ferraz do Amaral, que veio de Itu para Campinas atuar como coletor de impostos da Corte Portuguesa e no ano de 1802 comprou as terras de José Antonio de Figueiró e Isabel Correia da Cunha, por 260 mil réis. Na literatura histórica, a área foi descrita como Um sítio e terras a eles (Figueiró e Isabel) pertencentes, na paragem chamada Sete Quedas. Criada por ocasião do casamento de Thereza Michelina Pompeu do Amaral (nascida em fevereiro de 1800 era a filha mais velha de José Rodrigues) com Antonio Pompeu de Camargo (Sênior) no ano de 1823, neste ano foi construído o primeiro Casarão Sede. Nos primeiros anos a cultura de cana de açúcar era predominante em Campinas , somente a partir dos anos de 1840 passou ao plantio de café. Porém, a de se notar que seu marido veio a falecer em 1836, deixando para Thereza uma rica herança visto que Antonio era um próspero comerciante de mercadorias que trocava por ouro das Minas de Goyazes . Em 1850 as indicações mostravam como uma das mulheres mais ricas da Cidade. Após o falecimento desta em 1881 a fazenda foi herdada por Antonio Pompeu de Camargo (Filho) que veio a falecer 3 anos mais tarde em 1884, a partir de 1885 passa a ser administrada por Herculano Pompeu de Camargo (filho mais novo de Antonio Pompeu de Camargo), atingindo a produção 90 mil pés de café, ele também dispensou seus escravos antes da Lei Áurea (Libertação dos Escravos), e passou a utilizar mão de obra de colonos europeus. Este proprietário construiu a requintada casa-sede no ano de 1897 com projeto de inspiração francesa feita pelo arquiteto campineiro Francisco de Paula Ramos de Azevedo, que possuía requintes como iluminação de gás acetileno em seus cômodos, água corrente e rede de esgotos, linha telefônica, pintura em Trompe-l'oeil nos salões internos, revestimentos em azulejos franceses, pisos hidráulicos belgas e um riquíssimo lustre em seu salão principal. Em 1907 Herculano teve problemas com a divisão do espólio de seu pai pois como havia herdeiros aínda menores de idade, somente ao atingir a maioridade houve a partilha da herança), e teve que desocupar a Fazenda Jambeiro, indo morar na Fazenda Capivari. O que lhe causou sérios problemas financeiros. A Fazenda Jambeiro foi a Leilão, juntamente com outros patrimônios de Antônio Pompéu de Camargo.
  • JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO. PAI DE CARLOS OLYMPIO LEITE PENTEADO O PRIMEIRO PROPRIETÁRIO DA FAZENDA SANTO ANDRÉ. PRATO DE JANTAR EM PORCELANA PERTENCENTE A JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO. EXEMPLAR DESSE APARELHO ESTÁ REPRODUZIDO NA PÁGINA 109 DO LIVRO CAMPINAS MUNICÍPIO NO IMPÉRIO DE CELSO MARIA DE MELLO PUPO (VIDE FOTO DA PÁGINA DA PUBLICAÇÃO). ABA COM LARGO BARRADO NA TONALIDADE SALMÃO. ARREMATES EM OURO FORMANDO GREGA. NA CALDEIRA, EM RESERVA, MONOGRAMA ENTRELAÇADO JCLP. PERTENCENTE A JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO. MARCAS DO ATELIER CH PILLIVUYT & CO MEDAILLES D0R 1867 1868. FRANÇA, SEC. XIX, 22 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Doutor João Carlos Leite Penteado, nasceu em São Paulo em 1815. Formado em direito, foi abastado fazendeiro, juiz em Mogy Mirim e eleitor naquela cidade em 1844. Foi casado com Maria Hygina f.ª de Antonio Alvares de Almeida Lima, fazendeiro na Limeira e de Maria Emilia de Toledo. João Carlos Leite Penteado descendente de João Correia Penteado 1666-1739 e Isabel Pais de Barros 1673-1753. Foi avô da socialite Yolanda Penteado, que exerceu forte mecenato junto aos grandes artistas do sec. XX do modernismo brasileiro. Antes do matrimônio, na casa de sua tia Olívia Guedes Penteado, Yolanda relaciona-se com a primeira geração de modernistas em São Paulo: Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Villa-Lobos, entre outros. D. Olívia Guedes, conhecida como a madrinha dos artistas e protetora das artes, para acolher seus amigos modernistas criou, em 1925, um ambiente especial, o Pavilhão Modernista, expunha suas telas de Picasso, Legér, Tarsila, Brancusi e Brecheret. Dessa convivência, em suas memórias, Di Cavalcanti merece um capítulo especial nas memórias de Yolanda que transcreveu um bate-papo com o artista. Nessa transcrição, Di Cavalcante relembra como conheceu Yolanda: "Meu conhecimento com você não foi propriamente conhecimento com a pessoa. Foi conhecimento com a entidade. Quando fui estudar Direito em São Paulo, havia uma porção de mulheres que eram verdadeiras entidades. Yolanda Penteado era uma delas".
  • CONDE ÁLVARES PENTEADO - ANTÔNIO DE ÁLVARES LEITE PENTEADO (1852-1912). ARTE ERÓTICA - LINDA CAIXA CIGARREIRA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE DE PRATA STERLINA (TEOR 925). EXTERNAMENTE É DECORADA COM BELOS GUILLOCHES E REERVA COM INICIAIS AP (ÁLVARES PENTEADO). INTERNAMENTE TEM SEGREDO COM SOBRETAMPA ESCONDIDA EM CENA ERÓTICA EM PRIMEIRO PLANO MULHER DESNUDA ENTREGANDO-SE A SEU AMANTE QUE A SUSTENTA NOS BRAÇOS. PERTENCEU AO CONDE ANTÔNIO DE ÁLVARES LEITE PENTEADO. FILHO DA BARONESA DE ITATIBA E AVÔ DE DONA YOLANDA PENTEADO (TAMBÉM NETA DO BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA). EUROPA, INICIO DO SEC. XX.  9 X 8,5 CM. 196 GNOTA: Antônio de Álvares Leite Penteado, o conde Álvares Penteado, nasceu em Mogi Mirim no ano de 1852, onde casou- se com Anna Paulina Lacerda Penteado, tendo cinco filhos, todos nascidos no município. Deu aos filhos educação moderna e mandou- os estudar na Inglaterra para adquirirem instrução comercial, o que acreditava ser fundamental para o século XX. Em Mogi Mirim, formou a fazenda Palmares, tendo como vizinho o conselheiro Antonio Prado, da Corte Imperial. Suas filhas casaram- se com líderes da elite paulistana. Estela casou- se com Caio Prado, Eglantina com Antonio Prado Júnior e, Antonieta, com Martinho Prado Neto. Os filhos Silvio e Armando foram empreendedores de sucesso. O conde Álvares Penteado soube ser um cafeicultor competente e fez a passagem do capital agrário para o industrial, que despontava promissor. Álvares Penteado saiu de Mogi Mirim em 1890 e mudou- se com a família para São Paulo onde, dois anos depois, fundou a manufatura de lã Penteado e a fiação de Juta Santana, ambas instaladas no bairro do Brás, em um edifício com 20 mil metros quadrados, onde trabalhava cerca de mil operários, sendo noventa por cento mulheres, e a maioria de italianos. O capital empregado foi de 7. 000$000 sete contos de rés) uma fortuna na época. Na manufatura existia um teatro, onde uma vez por semana eram apresentados espetáculos. Em 1900, o conde Álvares Penteado fundou o Teatro Paulistano, o antigo Teatro Santana, à Rua Boa Vista. Em 1901, à Rua São Bento, inaugurou a Rotisserie Sportsman, hotel com linhas europeias, funcionários franceses, com palco e orquestra de concertos e recepções, considerado o melhor hotel de São Paulo, na época. Adquiriu um terreno no Pacaembu, onde está instalada a Fundação Armando Álvares Penteado, e outro nas proximidades, onde construiu sua mansão em estilo art nouveau.O conde Álvares Penteado fundou, no ano de 1902, a Escola de Comércio Álvares Penteado, e que alcançou grande sucesso. Foi nomeado conde pelo Papa Pio X, em 1907, 17 anos depois de ter saído de Mogi Mirim, sua terra natal. Faleceu com sessenta anos em Paris, no Hotel Majestic, para onde foi em tratamento de saúde. Seu corpo foi transladado para São Paulo, onde está sepultado.
  • CONDE ÁLVARES PENTEADO- ANTONIO ALVARES PENTEADO (COMPÕE JUNTO AO APREGOADO NO LOTE ANTERIOR UM SERVIÇO COMPLETO PARA 24 PESSOAS)   SUNTUOSO FAQUEIRO EM PRATA DE LEI  COMPLETO PARA 12 SERVIÇOS CONTENDO: 12 FACAS DE JANTAR, 12 GARFOS DE JANTAR, 12 COLHERES PARA SOPA, 12 GARFOS PARA ENTRADAS, 12 FACAS PARA ENTRADAS, 12 COLHERES PARA SOBREMESA, 12 COLHERES PARA CHÁ E SETE PEÇAS DE SERVIÇO. 7370 G (PESO TOTAL)NOTA: Kings foi um modelo de talheres originalmente criado na década de 1830 por John e Henry Lias, de Londres. Eles eram famosos por seus designs opulentos, que muitas vezes incluíam decoração rococó, conchas e pergaminhos foliados. Kings é uma versão mais simples e elegante do design mais elaborado do Queens e inclui flores de madressilva e motivos de conchas. O padrão tem um estilo mais tradicional e é amplamente reconhecido como um dos exemplos mais fabulosos do design tradicional de talheres britânicos.
  • CONDE ALVARES PENTEADO (1852-1912)   NOS DOIS LOTES QUE SE SEGUEM APRESENTAREMOS UM GRANDE FAQUEIRO EM PRATA DE LEI MODELO KINGS PATTERN PARA VINTE E QUATRO SERVIÇOS QUE PERTENCEU AO CONDE ALVARES PENTEADO. NÃO BASTASSE A NOBREZA DE SEU PROPRIETÁRIO O FAQUEIRO FOI FEITO PELO MAIS IMPORTANTE FABRICANTE DE FAQUEIROS NA ERA VITORIANA. SÃO MONOGRAMADOS AAP (ANTONIO ALVARES PENTEADO) SURPREENDEM PELA QUALIDADE E BELEZA DAS PEÇAS. PELO INUSITADO DO TAMANHO DO FAQUEIRO DIVIDIMOS EM DUAS PARTES PARA DOZE SERVIÇOS. INICIAREMOS COM O LOTE QUE SEGUE: CONDE ÁLVARES PENTEADO- ANTONIO ALVARES PENTEADO  (1852-1912)   PRATA DE LEI VITORIANA -  SUNTUOSO FAQUEIRO EM PRATA DE LEI  COMPLETO PARA 12 SERVIÇOS MODELO KINGS PATTERN MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA 1844  PRATEIRO GEORGE WILLIAM ADAMS, ADANS FOI O MAIS IMPORTANTE FABRICANTE DE COLHERES E GARFOS DE LONDRES E PARTICIPOU DA GRANDE EXPOSIÇÃO DE 1851 E DA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE 1862. SEU LIVRO DE PADRÕES (C. 1875) É A REFERÊNCIA PARA NOMEAR MUITOS DOS PADRÕES FABRICADOS NA ERA VITORIANA. ERA FORNECEDOR DE IMPORTANTES CASAS DE VAREJO COMO HUNT & ROSKELL, R.& S. GARRARD & CO, ELKINGTON & CO CONTENDO: 12 FACAS DE JANTAR, 12 GARFOS DE JANTAR, 12 COLHERES PARA SOPA, 12 GARFOS PARA ENTRADAS, 12 FACAS PARA ENTRADAS, 12 COLHERES PARA SOBREMESA, 12 COLHERES PARA CHÁ, 12 COLHERES  PARA CAFÉ E SETE PEÇAS DE SERVIÇO. 7625 G (PESO TOTAL)NOTA: ANTONIO ALVARES LEITE PENTEADO, (Mogi-Mirim, estado de São Paulo, a 3 de fevereiro de 1852 - Paris, 25 de maio de 1912). Era filho de João Carlos Leite Penteado e de Dona Maria Higina de Almeida Lima, Baronesa de Ibitinga. foi casado com Dona Ana Paulina Lacerda Penteado, condessa de Álvares Penteado, filha dois Barões de Araras e irmã do senador Antônio Lacerda Franco; com quem teve cinco filhos: Antonieta, Silvio, Armando, Stella e Englantina. Morreu aos 62 anos de idade. ANTONIO ÁLVARES LEITE PENTEADO herdou grande fortuna, na qual se compreendia a fazenda de café conhecida por Palmares, nas proximidades da Estação de Palmeiras, da Estrada de Ferro Paulista. A área desta fazenda é de 1.200 alqueires e há nela 700.000 pés de café carregados. Com a abolição da escravatura em 1888, chegou a escassez de braços para a lavoura ao seu período agudo, e o conde Alvares Penteado foi dos primeiros a introduzir o braço italiano na lavoura. O êxito da experiência foi o melhor possível, e na fazenda de Palmares contam-se atualmente não menos de duzentas famílias. A cultura tem ali atingido o mais alto grau de desenvolvimento, pelo que é a fazenda Palmares considerada, com muita razão, uma propriedade modelo de São Paulo. No cultivo do café põe o maior interesse o conde Alvares Penteado, que possui outra excelente fazenda conhecida por Santa Maria, no distrito de Jaú, vizinhanças da Estação de Campo Alegre. A área desta fazenda é de 1.000 alqueires, com 250.000 pés de café em plena florescência. Mas, não é só à indústria da lavoura que está ligado o nome do conde Alvares Penteado, como também a muitas outras iniciativas e empresas. Foi ele, por exemplo, o fundador da Fábrica de Juta de Sant'Anna, que é um dos maiores e mais importantes estabelecimentos do seu gênero, não somente no Brasil como em toda a América do Sul. Foi agora reorganizada, ficando com o nome de Companhia Nacional de Tecidos de Juta. (texto retirado de Impressões do Brazil no Século Vinte, editada em 1913 e impressa na Inglaterra às vésperas da Primeira Guerra Mundial). Os Álvares Penteado moravam, no início do século XX, na mais bela casa de Higienópolis, a legendária Vila Penteado. Um dos últimos remanescentes do estilo art nouveau, tão caro à elite paulista ligada ao café e aos pioneiros da industrialização, a Vila Penteado, foi doada por Armando Álvares Penteado para a Universidade de São Paulo. A partir de então, a Vila passa a abrigar as instalações da FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Sem herdeiros, cresceu nele a ideia de direcionar seus bens para a realização dessa meta. Assim surgiu a ideia de uma fundação, que abrigaria uma "Eschola de Bellas Artes". Nela deveriam ser administrados cursos de Pintura, Escultura, Decoração e Arquitetura. Seu edifício deveria, inclusive, abrigar uma Pinacoteca. Armando faleceu em 1947 e a realidade tratou de complicar, mas também de engrandecer os sonhos deste mecenas e amante das artes.
  • BELISSIMO COLAR  EM OURO AMARELO 18K  EM FORMATO DE CORAÇÃO EM OPALA BRANCA COMPRIMENTO 42 CM PESO 5,59 GR
  • BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA  RARO PRATO PARA SOBREMESA  EM PORCELANA  COM MARCAS DA MANUFATURA DE E BORGEOIS. EXEMPLAR DO TITULAR ANTES DE SUA ELEVAÇÃO AO BARONATO ENTRETANTO IDENTICO AO  SERVIÇO DE ENCOMENDA  REPRESENTANDO NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS (PAG 243) DIFERINDO PELA AUSENCIA DA COROA DO SEGUNDO SERVIÇO. BORDA RECORTADA REMATADA POR FRISO EM OURO. ENTRE A CALDEIRA E A ABA GRANDE MONOGRAMA COM AS INICIAIS AN ENTRELAÇADAS SOB CORONEL DE BARÃO COM GRANDEZA. PERTENCEU AO SERVIÇO DO BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA. NOTÁVEL CAFEICULTOR EM CAMPINAS. DESTACOU-SE TAMBÉM POR TER SIDO UM DOS FUNDADORES DA COMPANHIA MOGYANA DE TRENS QUE PRESIDIU POR 18 ANOS (1878-1896). FORMADO BACHAREL EM DIREITO NO LARGO DE SÃO FRANCISCO AOS 24 ANOS, FOI JUIZ MUNICIPAL EM CAMPINAS E VEREADOR PELO PARTIDO LIBERAL ENTRE 1861 E 1864. FOI CASADO COM DONA LUISA XAVIER DE ANDRADE, HERDEIRA DA FAZENDA JAGUARY, HOJE SANTA ÚRSULA, AINDA DE POSSE DE SEUS DESCENDENTES. SEU PALACETE PRÓXIMO A CATEDRAL DE CAMPINAS, AINDA SUBSISTE. OCUPANDO MEIA QUADRA POSSUI 25 COMODOS, TINHA ÁGUA ENCANADA E BANHEIROS PRIVATIVOS (UM LUXO IMPENSÁVEL PARA ÉPOCA). COSNTRUIDO EM FEITIO DE U TINHA UM PÁTIO COM FRONDOSA FIGUEIRA (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGENS DO PALACETE). RECEBEU ALI A MELHOR SOCIEDADE PAULISTA. MEMORÁVEL FOI O ALMOÇO OFERECIDO A SANTOS DUMONT (SOBRE O QUAL DISCORREREMOS EM LOTES ADIANTE). CASOU DUAS DE SUAS FILHAS COM FILHOS DO CONSELHEIRO ALBINO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA, PRIMO DE RUY BARBOSA QUE POR ESSE MOTIVO VISITAVA REGULARMENTE CAMPINAS E TORNOU-SE AMIGO DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA FREQUENTANDO SUA FAZENDA ASSIM COMO A FAZENDA DO CONSELHEIRO BARBOSA DE OLIVEIRA, A FAZENDA RIO DAS PEDRAS QUE RECEBIDA COMO HERANÇA DE SUA ESPOSA DONA ISABEL AUGUSTA DE SOUZA QUEIROZ (NETA DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO E SOBRINHA DOS MARQUESES DE VALENÇA). A BARONESA GERALDO DE REZENDE ERA FILHA DO CASAL. FRANÇA, SEC. XIX. 22 CM DE DIAMETRONOTA: João de Ataliba Nogueira, primeiro e único barão de Ataliba Nogueira (Campinas, 8 de setembro de 1834  Campinas, 6 de outubro de 1921), foi um advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e cafeicultor brasileiro. Membro do Partido Liberal de Campinas e presidente da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Filho de José Teixeira e de D. Ana Eufrásia de Almeida. Casou-se em 1864 com D. Luísa Xavier de Andrade, com a qual teve uma filha: Guiomar Ataliba Nogueira, que se casou com Luís Xavier de Andrade e com a qual deixou descendência. É avô de Iolanda Penteado, que seria esposa do industrial e mecenas Francisco Antônio Paulo Matarazzo Sobrinho.
  • BELO TABULEIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE DO PRATEIRO A. COSTA. FEITIO RETANGULAR. GALERIA FENESTRADA COM GUIRLANDAS FORMADA POR BELAS RAMAGENS E FRUTOS DE AVELÃS. PLANO COM BELAS GUIRLANDAS EM GUILLOCHES VEGETALISTAS. PÉS EM PAPIRO. ALÇAS LATERAIS. 48 CM DE COMPRIMENTO. 1468 G.
  • HERCULANO POMPEU DE CAMARGO  FAZENDA JAMBEIRO  BACCARAT   PAR DE TAÇAS EM CRISTAL DOUBLE VERDE E BRANCO COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO EM OURO COM INICIAIS HC. HERCULANO POMPEU DE CAMARGO ERA NETO DE DONA MICHELINA POMPEU DO AMARAL, SOBRINHO NETO DO VISCONDE DE INDAIATUBA. FOI CASADO COM SUA PRIMA DONA OLIVIA DE PAULA NOGUEIRA (1866-1948) SENDO ESTA SOBRINHA NETA DA BARONESA DE ITATIBA. GUARNECEU A SEDE DA FAZENDA JAMBEIRO, REQUINTADO CASARÃO DO FINAL DO SEC. XIX. FRANÇA, 20 CM DE ALTURA NOTA: A Fazenda Jambeiro, em Campinas, surgiu a partir da divisão de terras da sesmaria do alferes José Rodrigues Ferraz do Amaral, que veio de Itu para Campinas atuar como coletor de impostos da Corte Portuguesa e no ano de 1802 comprou as terras de José Antonio de Figueiró e Isabel Correia da Cunha, por 260 mil réis. Na literatura histórica, a área foi descrita como Um sítio e terras a eles (Figueiró e Isabel) pertencentes, na paragem chamada Sete Quedas. Criada por ocasião do casamento de Thereza Michelina Pompeu do Amaral (nascida em fevereiro de 1800 era a filha mais velha de José Rodrigues) com Antonio Pompeu de Camargo (Sênior) no ano de 1823, neste ano foi construído o primeiro Casarão Sede. Nos primeiros anos a cultura de cana de açúcar era predominante em Campinas , somente a partir dos anos de 1840 passou ao plantio de café. Porém, a de se notar que seu marido veio a falecer em 1836, deixando para Thereza uma rica herança visto que Antonio era um próspero comerciante de mercadorias que trocava por ouro das Minas de Goyazes . Em 1850 as indicações mostravam como uma das mulheres mais ricas da Cidade. Após o falecimento desta em 1881 a fazenda foi herdada por Antonio Pompeu de Camargo (Filho) que veio a falecer 3 anos mais tarde em 1884, a partir de 1885 passa a ser administrada por Herculano Pompeu de Camargo (filho mais novo de Antonio Pompeu de Camargo), atingindo a produção 90 mil pés de café, ele também dispensou seus escravos antes da Lei Áurea (Libertação dos Escravos), e passou a utilizar mão de obra de colonos europeus. Este proprietário construiu a requintada casa-sede no ano de 1897 com projeto de inspiração francesa feita pelo arquiteto campineiro Francisco de Paula Ramos de Azevedo, que possuía requintes como iluminação de gás acetileno em seus cômodos, água corrente e rede de esgotos, linha telefônica, pintura em Trompe-l'oeil nos salões internos, revestimentos em azulejos franceses, pisos hidráulicos belgas e um riquíssimo lustre em seu salão principal. Em 1907 Herculano teve problemas com a divisão do espólio de seu pai pois como havia herdeiros aínda menores de idade, somente ao atingir a maioridade houve a partilha da herança), e teve que desocupar a Fazenda Jambeiro, indo morar na Fazenda Capivari. O que lhe causou sérios problemas financeiros. A Fazenda Jambeiro foi a Leilão, juntamente com outros patrimônios de Antônio Pompéu de Camargo.
  • HERCULANO POMPEU DE CAMARGO  FAZENDA JAMBEIRO  BACCARAT   PAR DE TAÇAS EM CRISTAL DOUBLE VERDE E BRANCO COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO EM OURO COM INICIAIS HC. HERCULANO POMPEU DE CAMARGO ERA NETO DE DONA MICHELINA POMPEU DO AMARAL, SOBRINHO NETO DO VISCONDE DE INDAIATUBA. FOI CASADO COM SUA PRIMA DONA OLIVIA DE PAULA NOGUEIRA (1866-1948) SENDO ESTA SOBRINHA NETA DA BARONESA DE ITATIBA. GUARNECEU A SEDE DA FAZENDA JAMBEIRO, REQUINTADO CASARÃO DO FINAL DO SEC. XIX. FRANÇA, 20 CM DE ALTURA NOTA: A Fazenda Jambeiro, em Campinas, surgiu a partir da divisão de terras da sesmaria do alferes José Rodrigues Ferraz do Amaral, que veio de Itu para Campinas atuar como coletor de impostos da Corte Portuguesa e no ano de 1802 comprou as terras de José Antonio de Figueiró e Isabel Correia da Cunha, por 260 mil réis. Na literatura histórica, a área foi descrita como Um sítio e terras a eles (Figueiró e Isabel) pertencentes, na paragem chamada Sete Quedas. Criada por ocasião do casamento de Thereza Michelina Pompeu do Amaral (nascida em fevereiro de 1800 era a filha mais velha de José Rodrigues) com Antonio Pompeu de Camargo (Sênior) no ano de 1823, neste ano foi construído o primeiro Casarão Sede. Nos primeiros anos a cultura de cana de açúcar era predominante em Campinas , somente a partir dos anos de 1840 passou ao plantio de café. Porém, a de se notar que seu marido veio a falecer em 1836, deixando para Thereza uma rica herança visto que Antonio era um próspero comerciante de mercadorias que trocava por ouro das Minas de Goyazes . Em 1850 as indicações mostravam como uma das mulheres mais ricas da Cidade. Após o falecimento desta em 1881 a fazenda foi herdada por Antonio Pompeu de Camargo (Filho) que veio a falecer 3 anos mais tarde em 1884, a partir de 1885 passa a ser administrada por Herculano Pompeu de Camargo (filho mais novo de Antonio Pompeu de Camargo), atingindo a produção 90 mil pés de café, ele também dispensou seus escravos antes da Lei Áurea (Libertação dos Escravos), e passou a utilizar mão de obra de colonos europeus. Este proprietário construiu a requintada casa-sede no ano de 1897 com projeto de inspiração francesa feita pelo arquiteto campineiro Francisco de Paula Ramos de Azevedo, que possuía requintes como iluminação de gás acetileno em seus cômodos, água corrente e rede de esgotos, linha telefônica, pintura em Trompe-l'oeil nos salões internos, revestimentos em azulejos franceses, pisos hidráulicos belgas e um riquíssimo lustre em seu salão principal. Em 1907 Herculano teve problemas com a divisão do espólio de seu pai pois como havia herdeiros aínda menores de idade, somente ao atingir a maioridade houve a partilha da herança), e teve que desocupar a Fazenda Jambeiro, indo morar na Fazenda Capivari. O que lhe causou sérios problemas financeiros. A Fazenda Jambeiro foi a Leilão, juntamente com outros patrimônios de Antônio Pompéu de Camargo.
  • CONDE ÁLVARES PENTEADO  PRECIOSO PERFUMEIRO EM CRISTAL BACCARAT E GUARNIÇÃO EM PRATA CONTRASTE CABEÇA DE MERCÚRIO E MARCAS DO PRESTIGIADO PRATEIRO KELLER,  FORNECEDOR DAS CORTES  DA RÚSSIA, GRÉCIA, ROMENIA, MONACO E ESPANHA. O CRISTAL TEM  REQUINTADA LAPIDAÇÃO FORMANDO GUIRLANDA COM FESTÕES. TERÇO INFERIOR LAPIDADO EM SULCOS E BASE COM LAPIDAÇÃO DITA ESTRELA. A PRATA TEM ARREMATE EM VERMEIL. TAMPA ROSQUEÁVEL E INTERNAMENTE TAMPA EM CRISTAL. EM RESERVA BRASÃO AP SOB COROA DE CONDE. PERTENCEU AOS CONDES ÁLVARES PENTEADO. FRANÇA, CIRCA DE 1910. 12 CM DE ALTURANOTA: A empresa Keller foi fundada em 1856 por Gustave Keller, cujos conjuntos e acessórios simples mas elegantes foram imediatamente apreciados pela sua qualidade. Ele foi premiado com uma medalha de ouro e uma de prata nas Exposições Mundiais de Paris de 1867 e 1878. A partir de 1878, os irmãos Keller o sucederam e começaram a produzir prataria, que foi premiada nas feiras mundiais de 1889 e 1900, respectivamente, com uma medalha de ouro e um Grande Prêmio. Em 1889, Lucien Falize escreveu que "tudo que tem o carimbo Keller é bom" (a empresa mais tarde ficou conhecida como "Keller fils et gendre suceurs"). Fundada em Paris na 65 rue de Turbigo, Keller mudou sua loja e oficina para 22 rue Joubert em 1891. Em 1929, a loja foi mencionada como comercial na 18 Avenue Matignon e ainda estava ativa possivelmente até 1947. Keller atraiu brilhantes e internacionais clientes e foi nomeado fornecedor oficial de várias cortes européias (Espanha, Rússia, Grécia e Roménia). A Corte Russa foi um cliente importante e, a partir de 1897, o último czar comprou regularmente artefatos do ourives parisiense. A partir de 1900, a empresa também foi contratada para produzir várias taças e troféus importantes para o Principado de Mônaco.

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