Peças para o próximo leilão

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  • LINDA ESCULTURA EM MARFIM APRESENTANDO CRISTO CRUCIFICADO. GRANDE E MAFNIFICA CHAMA ATENÇÃO PELA VIRTUOSA ESCULTURA. ROSTO MAGNIFICO, SENDAL ELABORADO. ITALIA, SEC. XVII/XVIII. 30 CMD E ALTURA (SOMENTE A ALTURA DO CRISTO SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA CRUZ)
  • VOLKSWAGEN AUTOMÓVEL MODELO FUSCA 1300. ANO 1972. COR LARANJA. CHAPA PRETA, EM MUITO BOM ESTADO. CARRO PARA COLECIONADOR. ACOMPANHA CERTIFICADO DO AUTOMOVEL CLUBE DO BRASIL
  • JACQUES DOUCHEZ  SEM TÍTULO -  TAPEÇARIA (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI). EXUBERANTE TAPEÇARIA DE DOUCHEZ PLANA E VAZADA COM SUPORTES EM BARRA DE AÇO CROMADO. ASSINADA CANTO INFERIOR DIREITO. LINDA OBRA EM ÓTIMAS CONDIÇÕES!  BRASIL, DEC. 1970. 118 X 118 CMNOTA: O tapeceiro e pintor Jacques Douchez nasceu em Mâcon, na França, em 1921 e se mudou para o Brasil em 1947. A partir de 1951, Douchez passa a integrar o Atelier-Abstração, onde inicia sua carreira como pintor com a orientação de Samson Flexor. Neste período, as obras de Douchez transitavam entre a abstração geométrica e a lírica. Para pintar, ele usava cores variadas, em tons mais acinzentados, formando figuras assimétricas, sem seguir padrões ou regras matemáticas. Apesar de dedicar parte de sua carreira à pintura, foi na tapeçaria que Jacques Douchez ganhou maior reconhecimento. No final dos anos 1950, inspirado pelas inovações de Jean Lurçat e de Genaro de Carvalho, Douchez começou a produzir tapeçaria artística com Norberto Nicola. Nesse meio tempo, os dois fundaram o Ateliê Douchez-Nicola. As primeiras tapeçarias de Douchez eram planas e abstratas, seguindo a mesma linha de suas pinturas. Entretanto, no manifesto do Ateliê Douchez-Nicola, os artistas afirmam querer fugir do convencional plano para produzir formas tecidas com tridimensionalidade. Assim, as tapeçarias dos anos 70 a 90 deixam de ser planas e ganham formas compostas por diferentes tecidos. A tapeçaria tridimensional de Jacques Douchez ganha volume através de faixas e fitas que se entrelaçam e formam nós. Diferentes fibras são usadas para explorar texturas, elasticidade e tensão. As cores ganham intensidade e, principalmente, muito contraste, dando personalidade e movimento às obras modernistas do artista. Ao longo de sua trajetória, Douchez participou de mais de 140 exposições individuais e coletivas por todo o mundo. Dentre elas, a 1ª Mostra Brasileira de Tapeçaria, diversas Bienais pelo mundo e a 1ª Trienal de Tapeçaria de SP, onde ganhou o 1º prêmio. Eventualmente, na década de 90, Jacques Douchez volta a pintar, arte para a qual se dedica até o fim de sua vida em 2012. (SÉRGIO LONGO EM : https://sergiolongo.com.br/jacques-douchez-e-suas-formas-tecidas/)
  • BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA  IMPERIAL ORDEM DA ROSA  INSIGNIA DE PESCOÇO EM OURO MACIÇO E ESMALTE. GRAU DE DIGNATÁRIO. RARA INSÍGNIA DE PESCOÇO COM GRAU DE DIGNATÁRIO. EM OURO E ESMALTES. UMA ESTRELA DE SEIS PONTAS, ESMALTADA DE BRANCO E MAÇANETADA NAS BORDAS, CIRCUNDADA SOBRE UMA GRINALDA DE ROSAS FOLHADAS EM SUA COR NATURAL APLICADAS EM ESMALTE. NO DISCO CENTRAL O MONOGRAMA A P (AMÉLIA E PEDRO), CINTURADO PELA LEGENDA AMOR E FIDELIDADE APLICADOS SOBRE ESMALTE AZUL. FREQUENTEMENTE VEMOS AS MEDALHAS NOS DIVERSOS GRAUS MAS POUCAS PLACAS DE PESCOÇO DE DIGNATÁRIOS SUBSISTIRAM AOS NOSSOS DIAS. PERTENCEU AO BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA RECEBIDA EM 1887.  SEC. XIX. 31,3 GNOTA: João de Ataliba Nogueira, primeiro e único barão de Ataliba Nogueira (Campinas, 8 de setembro de 1834  Campinas, 6 de outubro de 1921), foi um advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e cafeicultor brasileiro. Membro do Partido Liberal de Campinas e presidente da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Filho de José Teixeira e de D. Ana Eufrásia de Almeida. Casou-se em 1864 com D. Luísa Xavier de Andrade, com a qual teve uma filha: Guiomar Ataliba Nogueira, que se casou com Luís Xavier de Andrade e com a qual deixou descendência. É avô de Iolanda Penteado, que seria esposa do industrial e mecenas Francisco Antônio Paulo Matarazzo Sobrinho.
  • MARECHAL DEODORO DA FONSECA  LINDA TRAVESSA EM PORCELANA DA MANUFATURA HAVILAND DE LIMOGES. BELA DECORAÇÃO COM ROSAS E FLORES SILVESTRES. EM RESERVA COM LETRAS COLORIDAS A INSCRIÇÃO DEODORO. PERTENCEU AO SERVIÇO DO MARECHAL DEODORO DA FONSECA PROCLAMADOR DA REPÚBLICA E PRIMEIRO PRESIDENTE DO BRASIL REPUBLICANO. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO A PAGINA 627 DO LIVRO O BRASIL E A CERAMICA ANTIGA PUBLICADO POR E. F. BRANCANTE. FRANÇA, SEC. XIX, 43 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: Manuel Deodoro da Fonseca (Alagoas da Lagoa do Sul,5 de agostode1827Cidade do Rio de Janeiro,23 de agosto de1892) foi um militar, político brasileiro, proclamador da República e o primeiro presidente do Brasil. O governo de Deodoro foi marcado pelo esforço da implantação de um regime político republicano. Entretanto, foi caracterizado por grande instabilidade política e econômica, devido às tentativas de centralização do poder, à movimentação de opositores monarquistas ao recém-instaurado regime republicano, e à oposição de setores das Forças Armadas do Brasil descontentes com a situação política republicana. A crise teve seu ápice no fechamento do Congresso Nacional do Brasil, o que, mais tarde, acabou levando à renúncia de Deodoro da Fonseca. Manuel Deodoro da Fonseca vinha de uma família essencialmente militar. Seu pai ingressou no Exército em 1806 como praça de infantaria, subindo as poucos todos os postos subalternos da carreira. Deodoro tinha duas irmãs e sete irmãos. Todos os homens eram militares e seis deles lutaram na Guerra do Paraguai.O mais velho, Hermes Ernesto da Fonseca, pai do também presidente da República e marechal Hermes da Fonseca, chegou ao posto de marechal-do-exército e foi presidente das províncias de Mato Grosso e da Bahia. Afonso Aurino da Fonseca, o mais jovem,alferes do 34º batalhão dos Voluntários da Pátria e o major Eduardo Emiliano da Fonseca morreram na Batalha de Curupaiti. O capitão Hipólito Mendes da Fonseca morreu na passagem da ponte de Itororó. O marechal de campo Severino Martino da Fonseca e o general Severiano Martins da Fonseca também serviram na guerra.Severiano recebeu o título nobiliárquico de barão de Alagoas e foi diretor da Escola Militar de Porto Alegre. Coronel honorário do exército brasileiro, Pedro Paulino da Fonseca foi governador de Alagoas, logo quando proclamaram a república, e também senador pelo mesmo estado. Além disso, foi pai de Orsina da Fonseca, esposa do filho de um outro irmão seu, também seu sobrinho, o presidente da República marechal Hermes da Fonseca, compondo, portanto, um casamento entre primos. Pedro Paulino, que já estava reformado à época, foi impedido por seus irmãos de servir como voluntário, sendo assim o únicos dos oito irmãos a não combater na Guerra do Paraguai. Deodoro da Fonseca nasceu em 5 de agosto de 1827, na Vila de Alagoas da Lagoa do Sul, na antiga província homônima, hoje cidade que leva o nome de Marechal Deodoro. Ele era filho de Manuel Mendes da Fonseca (1785-1859) e Rosa Maria Paulina da Fonseca (1802-1873). Seu pai também foi militar, chegando à patente de tenente-coronel, e pertencia ao Partido Conservador.Em 1845, já era cadete de primeira classe. Em 1848, participou de sua primeira ação militar, ajudando na repressão da Revolta Praieira, insurreição promovida pelos liberais de Pernambuco. Casou-se aos 33 anos, no dia 16 de abril de 1860, com Mariana Cecília de Sousa Meireles, considerada, pelos biógrafos, mulher educada, religiosa, modesta e prendada. O casal não teve filhos. Boatos da época diziam que Deodoro era estéril. Seu sobrinho, Hermes da Fonseca, que também chegou à presidência da república, era tratado por Deodoro como um filho. Em 1852, foi promovido a primeiro tenente. Em 24 de dezembro de 1856, recebeu a patente de capitão. Em dezembro de 1864, participou do cerco a Montevidéu, durante a intervenção militar brasileira contra o governo de Atanasio Aguirre no Uruguai. Pouco depois, o Uruguai, sob novo governo, juntamente com o Brasil e a Argentina, formariam a Tríplice Aliança, contra a ofensiva do ditador paraguaio Francisco Solano López. Em junho de 1865, foi com o Exército brasileiro para o Paraguai, que havia invadido a província de Mato Grosso. Deodoro comandava o segundo Batalhão de Voluntários da Pátria. Seu desempenho no combate lhe garantiu menção especial na ordem do dia 25 de agosto de 1865. No ano seguinte, recebeu comenda no grau de cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro e, em 22 de agosto, a patente de major. Destacou-se por atos de bravura na Guerra do Paraguai. Em 18 de janeiro de 1868 foi promovido a tenente-coronel e, em 11 de dezembro do mesmo ano, recebeu a patente de coronel. Pelo decreto de 14 de outubro de 1874, Deodoro foi promovido a brigadeiro, patente equivalente ao atual general-de-brigada. Em 1885, tornou-se, pela segunda vez, comandante de armas da província do Rio Grande do Sul, cargo exercido juntamente com o de vice-presidente da província. Tornar-se-ia, depois, presidente interino dessa mesma província. Em 30 de agosto de 1887 recebeu a patente de marechal-de-campo. Foi chamado de volta ao Rio de Janeiro, por seu envolvimento no confronto das classes armadas com o governo civil do Império, episódio que ficaria conhecido como a "Questão Militar", e por ter permitido que os oficiais da guarnição de Porto Alegre se manifestassem politicamente, o que era proibido pelo governo imperial. Chegando ao Rio, Deodoro foi festivamente recebido por seus colegas e pelos alunos da Escola Militar. Foi, então, eleito primeiro presidente do Clube Militar, entidade que ajudara a constituir, e passou a liderar o setor antiescravista do Exército. Em 1888, Deodoro foi nomeado para o comando militar do Mato Grosso. Permaneceu no posto somente até meados de 1889, quando voltou para o Rio de Janeiro, pois não aceitava, como presidente da província, o coronel Cunha Matos, o mesmo que, quando capitão, tinha sido o pivô da detonação da Questão Militar, e com quem tinha desavenças. Em 1889, foi criado, pelo Decreto nº 10 222, de 5 de abril de 1889, o Estado-Maior Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, que teve, como primeiro chefe, o marechal Hermes da Fonseca. O presidente da república, na época, era o marechal Deodoro da Fonseca e o comandante geral da corporação, o coronel Antonio Germano de Andrade Pinto. O EMG é o Órgão de Direção Geral responsável pelo estudo, planejamento, coordenação, controle e fiscalização das questões básicas de organização, ensino, instrução, administração e emprego da Polícia Militar. A despeito da intensa propaganda republicana, a ideia da mudança de regime político não ecoava no país. Em 1884, foram eleitos, para a Câmara dos Deputados, apenas três republicanos, entre eles os futuros presidentes da República Prudente de Morais e Campos Sales. Na legislatura seguinte, apenas um conseguiu ser eleito. Na última eleição parlamentar realizada no Império do Brasil, a 31 de agosto de 1889, o Partido Republicano só elegeu dois deputados. Percebendo que não conseguiriam realizar seu projeto político pelo voto, os republicanos optaram por concretizar suas ideias através de um golpe militar. Para tanto, procuraram capitalizar o descontentamento crescente das classes armadas com o governo civil do Império, desde a Questão Militar. Precisavam, todavia, de um líder de suficiente prestígio na tropa, para levarem a efeito seus planos. Foi assim que os republicanos passaram a aproximar-se de Deodoro (amigo do imperador), procurando seu apoio (sem sua participação direta, segundo diversas fontes Históricas), para um golpe de força contra o governo imperial de Dom Pedro II.O que foi difícil, visto ser, Deodoro, homem de convicções monarquistas, que declarava ser amigo do imperador Dom Pedro II e lhe dever favores. Dizia, ainda, Deodoro, querer acompanhar o caixão do velho imperador. Em 14 de novembro de 1889, os republicanos fizeram correr o boato, absolutamente sem fundamento, de que o governo do primeiro-ministro liberal visconde de Ouro Preto havia expedido ordem de prisão contra o marechal Deodoro e o líder dos oficiais republicanos, o tenente-coronel Benjamin Constant. Tratava-se de proclamar a República antes que se instalasse o novo parlamento, recém-eleito, cuja abertura estava marcada para o dia 20 de novembro. A falsa notícia de que sua prisão havia sido decretada foi o argumento decisivo que convenceu Deodoro finalmente a levantar-se contra o governo imperial. Pela manhã do dia 15 de novembro de 1889, o marechal reuniu algumas tropas e as pôs em marcha para o Centro da cidade, dirigindo-se ao Campo da Aclamação, hoje chamado Praça da República.Penetrando no Quartel-General do Exército, Deodoro decretou a demissão do Ministério Ouro Preto providência de pouca valia, visto que os próprios ministros, cientes dos últimos acontecimentos, já haviam telegrafado ao imperador, que estava em Petrópolis, pedindo demissão. Ninguém falava em proclamar a República, tratava-se apenas de trocar o Ministério, e o próprio Deodoro, para a tropa formada diante do Quartel-General, ainda gritou um "Viva Sua Majestade, o Imperador!" Enquanto isso, dom Pedro II, tendo descido para o Rio de Janeiro, em vista da situação, reuniu o Conselho de Estado no Paço Imperial e, depois de ouvi-lo, decidiu aceitar a demissão pedida pelo visconde de Ouro Preto e organizar novo Ministério. Os republicanos precisavam agir rápido, para aproveitar os acontecimentos e convencer Deodoro a romper de vez os laços com a monarquia. Valeram-se de outra notícia, essa verdadeira, pois chegou-se a enviar telegrama oficial nesse sentido. Quintino Bocaiuva e o barão de Jaceguai mandaram um mensageiro a Deodoro, para informar-lhe que o novo primeiro-ministro, escolhido pelo imperador, seria Gaspar Silveira Martins, correligionário liberal do visconde deposto e político gaúcho com quem o marechal não se dava, por terem disputado o amor da mesma mulher na juventude. Assim, Deodoro foi convencido a derrubar o regime. Pelas três horas da tarde, reunidos alguns republicanos e vereadores na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foi lavrada uma ata, sob os auspícios de José do Patrocínio, o qual, líder abolicionista e homem de imprensa, fora um dos mentores da Guarda Negra e jurara defender a pessoa da subscritora da Lei Áurea e garantir-lhe o trono (num de seus atos típicos de súbita mudança de posição), declarando solenemente proclamada a República no Brasil, que foi levada ao marechal Deodoro. À noite do dia 15, o imperador encarregou o conselheiro José Antônio Saraiva de presidir o novo ministério. O novo Presidente do Conselho de Ministros (do Partido Conservador - o mesmo de Deodoro) dirigiu-se por escrito ao marechal, comunicando-lhe a decisão do imperador, ao que respondeu Deodoro que já havia concordado em assinar os primeiros atos que estabeleciam o regime republicano e federativo. Diante da recusa do imperador em reagir militarmente para sufocar o golpe, como instavam a princesa Isabel e o seu consorte, o Conde D'Eu, fez-se a República no Brasil, diante da surpresa generalizada do êxito da quartelada. Como chefe o marechal Deodoro, com poderes ditatoriais. O ministério foi composto de republicanos históricos, como Campos Sales, Benjamin Constant e Quintino Bocaiuva, e de liberais da Monarquia que aderiram de primeira hora ao novo regime, como Rui Barbosa e Floriano Peixoto. Todo o ministério era membro da maçonaria brasileira. Deodoro foi o 13ºGrão-MestredoGrande Oriente do Brasil, eleito em 19 de dezembro de 1889 e empossado em 24 de março de 1890. O primeiro ato do novo governo foi dirigir uma proclamação ao país, anunciando a mudança de regime e procurando justificá-la. Pelo Decreto nº 1 foi adotada, a título provisório, a república federativa como forma de governo da nação brasileira, até que resolvesse a respeito a Assembleia Nacional Constituinte que seria convocada. As províncias do extinto Império brasileiro foram transformadas em Estados federados. De todas as províncias, chegaram, logo, manifestações de adesão ao novo regime, quase sempre da parte dos velhos partidos monárquicos. Destarte, a República foi estabelecida em todo o país praticamente sem lutas, salvo no Estado do Maranhão, em que antigos escravos tentaram esboçar uma reação, correndo às ruas da capital com a bandeira do Império e dando vivas à Princesa Isabel. Foram dispersos pelo alferes Antônio Belo, com o saldo de três mortos e alguns feridos. Os três negros, de que a História não guardou os nomes, foram os únicos mortos da Proclamação da República no Brasil. Em 16 de novembro, Deodoro mandou uma mensagem ao imperador destronado, intimando-o a deixar o país juntamente com a família imperial brasileira, dentro de 24 horas, e oferecendo-lhe a quantia de 5 mil contos de réis para seu estabelecimento no exterior.Dom Pedro II de Bragança recusou a oferta, e partiu na madrugada de 17 de novembro para Portugal, pedindo somente um travesseiro com terras do Brasil, para repousar a cabeça quando morresse.
  • FORMIDÁVEL PAR DE SUGAR CASTERS. FINALIZADORES PARA SOBREMESAS SÃO DISPENSADORES DE AÇÚCAR DE CONFEITEIRO. CONSTRUÍDOS EM PRATA DE LEI TEM MARCAS DOS PAÍSES BAIXOS. ELEGANTE FEITIO EM BALAÚSTRE DECORADOS COM BARRADO MALMAISON NO CENTRO E NA BASE.  CÔNICO SEGUINDO MODELO QUEEN ANNE ESSE GRANDE E BELO SUGAR CASTOR TEM DISPENSADOR DO AÇUCAR COM REQUINTADAS FENESTRAS DESENHADA AO GOSTO DO SEC. XVII. O USO DESSE REQUINTADO ACESSÓRIO DE MESA CAIU NO GOSTO DA MESA VITORIANA COM A ADOÇÃO DO AÇUCAR EM PÓ COMO ALTERNATIVA PARA OS CUBOS. ANTES DESSE PERÍODO O OS CASTORS ERAM EMPREGADOS PARA DISPENSAR PIMENTA NAS REFEIÇÕES. PAÍSES BAIXOS, SEC. XIX. 23,5 CM DE ALTURA.
  • FORMIDÁVEL  GALHETA LITÚRGICA PARA VINHO EM PRATA DE LEI BATIDA DECORADA COM RESERVAS APRESENTANDO SÃO NICOLAU NO MILAGRE DA RESSUREIÇÃO DAS TRÊS CRIANÇAS NA TINA, NOSSA SENHORA AUXILIADORA E SÃO LOURENÇO SEGURANDO A GRELHA DO SEU MARTÍRIO. NO TOPO DA PEGA INICIAL V INDICANDO SER A GALHETA PARA VINHO LITURGICO. SEC. XVIII/XIX. 15 CM DE ALTURA
  • EXPLENDIDO PAR DE TOCHEIROS LITURGICOS EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE PSEUDO CONTRASTE (P COROADO) E PRATEIRO EP, REFERENCIADO POR MOITINHO COMO BR 92D ATIVO EM MEADOS DO SEC. XIX.  ELEGANTE DECORAÇÃO ESTILO DOM JOSÉ I CONSTITUIDA POR FOLHAS DE ACANTO (BOBECHE E FUSTE) E BASE COM  ROCAILLE. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX, 53 CM DE ALTURA. 3155 G (SOMENTE PRATA SEM QUALQUER TIPO DE ALMA OU RECHEIO)
  • LALIQUE  MODELO DAYDREAM  (SONHAR ACORDADO)- CENTRO DE MESA EM VIDRO ARTISTICO SATINE. REPRESENTA NINFAS DA MITOLOGIA GREGA DEIXANDO VESTÍGIOS DE SUAS ASAS NA NÉVOA CRISTALIZADA DO AMANHECER. ASSENTE SOBRE TRES PÉS.  MARCAS DA MANUFATURA E ETIQUETA. ACOMPANHA CERTIFICADO DE GARANTIA E CAIXA ORIGINAL. ESTÁ COMO NOVA SEM USO. FRANÇA, SEC. XX. 27 X 12 CM
  • H STERN - Pingente jangada em ouro 18K Peso 1.27  20 mm .
  • PORTENTOSO ATRIL SUPORTE PARA MISSAL EM PRATA DE LEI SETECENTISTA COM ALMA EM MADEIRA. DECORADO AO ESTILO DOM JOÃO V COM LAURÉIS, CONCHEADOS E FLORES RELEVADAS. RESERVA COM BRASÃO DE IRMANDADE DA SANTA CRUZ. SEC. XVIII. 40 X 30 X 35. MADEIRA TEM MARCAS DE XILOVAGOS JÁ EXTINTOS.  3865 G (PESO TOTAL)
  • SÃO SEBASTIÃO  FORMIDÁVEL IMAGEM SETECENTISTA EM MADEIRA POLICROMADA. O SANTO É APRESENTADO EM SUA CONDIÇÃO DE MARTÍRIO ATADO A UMA ÁRVORE. VESTE UM LINDO SENDAL DRAPEADO COM REQUINTADA POLICROMIA, DO SENDAL PENDEM CORDÕES RECOBERTOS EM OURO. O ROSTO EXPRESSIVO EM EXPRESSÃO DE EXTASE E O CABELO MAGNIFICO FAZEM DESSA IMAGEM UM PRECIOSO EXEMPLAR DE ARTE SACRA DO FINAL DOS ANOS 1700.   PERTENCEU A ANTIGA FAZENDA DE PARACATU DO PRINCIPE CHAMADA BABÃO. POUCO SE SABE DE SEUS PRIMITIVOS DONOS MAS POR VOLTA DE 1850 PERTENCIA AO MAJOR ALEXANDRE LOUREIRO GOMES (1802-1853) E SUA ESPOSA ANA SANTIAGO, PROVENIENTES DE VILA BOA DE GOIÁS. A SEGUIR PASSOU AO FILHO DO CASAL TENENTE ANTONIO LOUREIRO GOMES (1822-1901)  QUE OBTEVE A PATENTE DE TENENTE DA GUARDA NACIONAL EM 1843. CASADO EM 18 COM DONA ZENÓBIA PIMENTEL BARBOSA, FILHA DO COMENDADOR JOQUIM PIMENTEL BARBOSA. O CASAL TEVE CINCO FILHAS E NO COMEÇO DO SEC. XX. A FAZENDA FOI ADQUIRIDA PELO CORONEL QUINTINO VARGAS E SEUS DESCENDENTES  MANTIVERAM A POSSE DA FAZENDA ATÉ SER ADQUIRIDA  PELA FAMILIA MUNDT DE CAMPINAS SP. A FAZENDA BABÃO FICAVA NA CHAPADA E ERA BANHADA PELO RIBEIRÃO DO MESMO NOME, ERA UM ANTIGO LOCAL DE MINERAÇÃO. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGEM DO CASARÃO URBANO DOS LOUREIRO GOMES EM PARACATU. MINAS GERAIS, SEC. XVIII. 70 CM DE ALTURANOTA: O casarão sede da "Câmara Municipal de Paracatu" e antiga sede social do "Jóquei Clube de Paracatu" era residência do casal Zenóbia Pimentel Barbosa e Antônio Loureiro Gomes, avós paternos da antiga diretora do "Grupo Escolar Afonso Arinos" e escritora Zenóbia Vilela Loureiro. O livro  Janelas de Caixilhos - Zenóbia Vilela Loureiro traz referencias a casa do casal: A casa da avó Zenóbia Ficava no Largo da Matriz, em frente da igreja. Era uma casa colonial de muitos cômodos e amplo pomar interior. A avó era pequena, esperta, bastante inteligente. Filha do comendador Joaquim Pimentel Barbosa, natural de Paracatu. Casou-se com Antônio Loureiro Gomes filho de Alexandre Loureiro Gomes e Ana Antônia Santiago, naturais de São José do Tocantins - GO.  D. Zenóbia ainda moça ficou paralítica. Fechando a porta no Brocotó, a chave desprendeu-se da fechadura e ela caiu de costas e não pode mais andar. Transcrição do livro do Sr. Antônio Pimentel, intitulado Genealogia da Família Pimentel Barbosa, 1993. Na imperial cidade de Ouro Preto, a 10 de fevereiro de 1885, solenemente se instalou a Assembléia Provincial de Minas Gerais. Consoante as informações dos jornais da época, figurava no programa das festividades a apresentação da peça - Zenóbia no Oriente, alusiva à famosa rainha de Palmira. Como deputado da legislativa inaugural o comendador Joaquim Pimentel Barbosa assistiu aquela representação. Na Vila de Paracatu do Príncipe, dias antes, a 27 de janeiro de 1885, nasceu a penúltima filha do Comendador Joaquim Pimentel Barbosa e Dona Ana Maria de Melo Franco. Um belo nome lhe puseram - Zenóbia.  Zenóbia Pimentel Barbosa descendia de velhas estirpes lusitanas e paulistas enraizadas na região sertaneja da Capitania do Ouro, desde os primórdios da mineração. Quando se fala em Ciclo do Ouro, a imagem que nos vem à mente é a de cidades mineiras bastante conhecidas  como Ouro Preto, Mariana ou Tiradentes- , mas o lugar que concentrou a exploração do minério a partir de meados do século 18 foi uma povoação do Noroeste de Minas que se transformou na atual Paracatu.Pelos registros oficiais, o ouro foi descoberto na região em 1744, pelo bandeirante Felisberto Caldeira Brant e, logo em seguida, nasceu o Arraial de São Luiz e SantAnna das Minas de Paracatu no terreno onde se encontra hoje o bairro mais antigo da cidade.Há quem acredite que escravos fugitivos já conheciam as jazidas e, por isso, escolheram uma área próxima ao atual centro de Paracatu para estabelecer um quilombo, hoje transformado em bairro da Comunidade Quilombola de São Domingos.A crença de que os negros foram os primeiros a extrair ouro da região baseia-se no fato de que as primeiras jazidas encontradas em Paracatu eram de aluvial, ou seja, o minério podia ser encontrado no leito e nas margens do rio. Isso, segundo os atuais moradores, fez com que quase todo mundo fosse de alguma forma minerador. Quando chovia, a enxurrada trazia pepitas que as pessoas recolhiam livremente e comercializavam em outros povoados Como os alimentos eram produzidos ali mesmo, o ouro costumava ser trocado por sal e querosene.A descoberta dessas novas minas coincidiu com o esgotamento das outras jazidas de Minas e de Goiás, o que contribuiu para a ascensão de Paracatu. Em pouco tempo, a rainha de Portugal, Maria I, elevou a povoação, que passou a se chamar Vila de Paracatu do Príncipe. Contam os moradores que o nome se deve ao fato da monarca ter se encantado com a riqueza do povoado e decidido doá-lo a seu filho Dom João VI. A descoberta das minas acabou atraindo muitos poderosos a Paracatu e uma das personagens mais lembradas pelo povo é Ana Jacinta de São José, a famosa Dona Beja, também conhecida como Dona Beija. Ela teria vivido ali por dois anos, em um sobrado do centro histórico, na condição de amante do ouvidor  Joaquim Inácio Silveira Motta  por quem foi sequestrada quando tinha apenas 15 anos.
  • LINDO CHUVEIRO EM OURO 18K COM DIAMANTES . ARO 18 PESO 1,52 GR
  • SÃO JOSÉ OPERARIO  RARA ESCULTURA FIORENTINA  EM MADEIRA POLICROMADA APRESENTANDO SÃO JOSÉ EM SUA ICONOGRAFIA DE OPERÁRIO COM SEUS INSTRUMENTOS DE OFICIO DE CARPINTEIRO (UM ENXÓ E UM ESQUADRO). LINDA E EXPRESSIVA. FLORENÇA, ITALIA, COMEÇO DO SEC. XX. 59 CM DE ALTURA
  • PASTORINHOS DE FÁTIMA EM ADORAÇÃO AO CRISTO CRUCIFICADO. SINGULAR REPRESENTAÇÃO DO CALVÁRIO COM CRISTO VIVO CRUCIFICADO TENDO AOS SEUS PÉS LUCIA DOS SANTOS, JACINTA MARTO E FRANCISCO MARTO, OS TRES PASTORINHOS DE FÁTIMA. AS CRIANÇAS SÃO APRESENTADAS EM ADORAÇÃO AO CRISTO CRUCIFICADO TENDO AO DERREDOR SUAS OVELHAS E ALFORJE. DA DECADA DE 1920 ESSE LINDO GRUPO É TESTEMUNHO DAS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DO CULTO A NOSSA SENHORA DE FÁTIMA. PORTUGAL, DEC. 1920. 56 CM DE ALTURANOTA: Pastorinhos de Fátima, também conhecidos como Os Três Pastorinhos, foram três crianças portuguesas que afirmaram ter testemunhado as aparições do Anjo de Portugal (ou da Paz) e da Virgem Maria ocorridas em Fátima entre 1916 e 1917. Os três pastorinhos eram Lúcia dos Santos, com dez anos na época das aparições, e os seus primos maternos Francisco Marto, com oito anos, e Jacinta Marto, com sete anos e ambos irmãos. As crianças nasceram e residiram na aldeia de Aljustrel, pertencente à freguesia de Fátima. Durante o ano de 1916, os três pastorinhos teriam testemunhado três aparições de um anjo que se identificou como o "Anjo da Paz" ou "Anjo de Portugal". Afirmaram ainda ter assistido em 1917 a seis aparições de Nossa Senhora, entre 13 de maio e 13 de outubro. O relato completo dessas aparições só foi tornado público em 1937 por Lúcia, na designada obra Memórias da Irmã Lúcia I. O texto definitivo das Orações do Anjo foi, posteriormente, publicado na obra Memórias da Irmã Lúcia II, escrita em 1941.No dia 23 de março de 2017, ano das celebrações do centenário das aparições de Fátima, a Santa Sé anunciou que o Papa Francisco aprovou o milagre necessário para a canonização dos Beatos Francisco e Jacinta Marto, videntes de Fátima. O milagre aprovado aconteceu com uma criança brasileira de Juranda chamada Lucas de seis anos que ficou em coma depois de uma queda de uma altura aproximada de 6,5 metros. A criança estava em casa dos avós, a brincar com uma irmã, quando caiu por acidente de uma janela, de cerca 6,5 metros de altura, sofrendo um grave traumatismo crânio-encefálico, com perda de massa encefálica. Lucas ficou em coma e foi operado e, segundo os médicos, caso sobrevivesse, viveria em estado vegetativo ou, na melhor das hipóteses, com graves deficiências cognitivas. Três dias após a queda, a criança recebeu alta, não sendo constatado qualquer dano neurológico ou cognitivo. A 2 de fevereiro de 2007, uma equipa médica consultada pelo Vaticano deu parecer positivo unânime sobre o caso, como "cura inexplicável do ponto de vista científico". No momento do acidente, consta que o pai da criança invocou Nossa Senhora de Fátima e os dois pequenos beatos e os familiares e uma comunidade de religiosas de clausura rezaram com insistência, pedindo a intercessão dos Pastorinhos de Fátima.Os dois irmãos tinham sido beatificados pelo Papa João Paulo II, em Fátima, em 13 de maio de 2000, mas a sua canonização estava dependente da aprovação, pelo papa, do milagre anunciado pela Santa Sé, a 23 de março. No dia 13 de maio de 2017, durante as celebrações do centenário das Aparições, Francisco e Jacinta Marto foram canonizados pelo Papa Francisco no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, com a presença de Lucas e seus pais.
  • A partir desse momento apresentaremos peças do acervo pessoal do joalheiro ítalo brasileiro LUCIANO TADINI. Nascido em Valença, Itália, cidade tradicional em produção de joalheria, trabalhou desde jovem na fábrica de seu tio onde foi iniciado na profissão de ourives. Aos 19 anos foi para Milão onde estudou Belas Artes e trabalhou no Cusi a mais importante joalheria de Milão. Em 1950 casou-se e transferiu-se para o Brasil onde abriu seu escritório na rua Barão de Itapetininga em 1951. Já era um profissional pronto. Em 1960 abriu sua loja na Avenida São Luiz. Foi aí que conquistou com seu trabalho a alta sociedade paulistana e na sequência a brasileira. Ainda na década de 1960 tornou-se representante da prestigiada grife de relógios PIAGET  no Brasil. Em 1973 inaugurou sua loja na Rua Oscar Freire, foi a primeira marca de alto luxo a escolher esse endereço em um movimento  que tornou esta rua em um dos endereços de compras mais sofisticados do Brasil. A Maison abriu as portas  com a representação da marca francesa VAN CLEEF & ARPELS  e a a exposição das joias e das coroas de FARAH DIBA e da IMPERATRIZ JOSEFINE. Em 2000 tornou-se representante da marca BOUCHERON no Brasil. Foi assim que o  nome TADINI tornou-se referência de qualidade, design e exclusividade em jóias. Sua clientela era composta pela melhor sociedade brasileira mas também por membros do jet set internacional. Sempre produzindo joias únicas com excepcional qualidade e pret a Porter com o mesmo cuidado. Exportou suas criações para países como Suíça Arábia Saudita Estados Unidos Itália.  Como leiloeiro costumo dizer que as jóias de TADINI são reconhecidas apenas pelo olhar. Pedras selecionadas com qualidade extra e um design que encanta e que é atemporal. TADINI foi também um ávido colecionador de antiguidades e obras de arte. São essas peças, parte  de seu acervo pessoal que seguiremos apregoando a seguir: PRATA DE LEI VITORIANA =  HIP FLASK  GARRAFA DE BOLSO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE CHESTER E LETRA DATA 1897. PRATEIROS  STOKES & IRELAND LTD (WILLIAM HENRY STOKES AND ARTHUR GEORGE IRELAND). REGISTRADOS EM 1891. TAMPA BASCULANTE E COPO ACOPLADO COM INTERIOR EM REQUINTADO VERMEIL. INGLATERRA, 1897. 13 CM DE ALTURA.NOTA: NOTA: O hip flaskl começou a aparecer na forma que é hoje reconhecido no século XVIII, inicialmente utilizado por membros da pequena nobreza . Versões menos compactas já estavam em produção há vários séculos. Notavelmente, na Idade Média , há vários relatos de frutas evisceradas sendo usadas para armazenar bebidas alcoólicas. Durante o século XVIII, as mulheres que embarcavam em navios de guerra britânicos atracados contrabandeavam gim para dentro do navio em frascos improvisados, criados a partir de bexigas de porco e escondidos dentro de suas anáguas . Após o ato de proibição na América da década de 1920 , o estado de Indiana proibiu a venda e produção dessas garrafas. Frascos antigos, especialmente aqueles feitos de prata, são agora itens de colecionador muito procurados.
  • GREGORIO SCILTIAN   (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI)  COMPOSIÇÃO COM FRUTOS E HORTALIÇA. OSC ASSINADO CANTO INFERIOR DIREITO. UMA OBRA MAGNIFICA DO ACLAMADO CIRADOR DO REALISMO MODERNO NA PINTURA ITALIANA. UMA PINTURA DESSE GENERO FOI APREGOADA PELA LEILOEIRA CHRISTIES ATINGINDO VALOR DE APROXIMADAMENTE r$ 100.000,00 (VIDE EM https://www.christies.com/en/lot/lot-3912345)  MEADOS DO SEC. XX  50 X 60 CM SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. COM A MOLDURA TEM 76 X 87 CM. Este lote necessita de ser retirado na cidade de São Paulo, região dos Jardins.NOTA: Gregorio Sciltian foi um pintor ítalo-armênio. Ele nasceu em Nakhichevan - hoje parte de Rostov-on-Don, na Rússia - em 1900. Pertencente a uma família rica, após terminar o ensino médio, mudou-se para Moscou, onde continuou seus estudos clássicos e começou a se dedicar ao estudo. das artes plásticas. Por causa da Revolução de Outubro, em 1919 ele deixa seu país natal. Viveu em Viena, Paris, Berlim e com a esposa mudou-se para Itália, Roma, em 1923. Aqui conheceu vários intelectuais e pintores importantes como Carlo Carrà, Filippo de Pisis, Antonio Donghi, Giuseppe Capogrossi e Giorgio de Chirico, que iriam tornar-se um ponto de referência para ele.Sciltian foi influenciado principalmente pelos futuristas e cubistas - conhecidos durante sua juventude - os pintores Caravaggio e flamengo Van Eyck e Brueghel. A sua pintura recupera as tradições caravaggiana e flamenga com um realismo de impressionante fidelidade fotográfica: uma perfeição lenticular conseguida com um material de cromaticidade compacta e uma técnica emprestada da pintura antiga.Em 1925 participou na Terceira Bienal de Roma e em 1926 expôs os seus trabalhos na 15ª Bienal de Veneza. De 1927 a 1932 viveu com a esposa em Paris, onde já havia exposto em vários Salões Parisienses. O sucesso internacional veio em 1928 com a sua participação na Exposition de l'Art Russe no Palais des Beaux-Arts em Bruxelas. Em 1933 regressou à Itália e instalou-se em Milão. Em 1940 participou na Trienal de Milão, e várias vezes voltou a estar presente na Bienal de Veneza.Em 1947 fundou com Pietro Annigoni e os irmãos Antonio e Xavier Bueno o movimento "Pintores Modernos da Realidade", para contrariar o surgimento de diversas correntes informais e abstratas. Sciltian morreu em Roma em 1º de abril de 1985.Suas obras podem ser encontradas nos principais museus nacionais da Itália e do exterior - Uffizi, Museus do Vaticano, GNAM e GAMEC em Bérgamo, Museu MART de Arte Moderna e Contemporânea de Trento e Rovereto, Museu de Luxemburgo, Museu Real da Bélgica - e em importantes coleções particulares. na Itália e no exterior.
  • TIFFANY  (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI) ESPLENDOROSO VASO EM VIDRO FAVRILE IRIDESCENTE AZUL (TEL-EL-AMARNA OU AZUL TURQUESA) COM GUARNIÇÃO EM BRONZE. ASSINADO LOUIS CONFORT TIFFANY FAVRILE. O BRONZE ENVOLVE O VIDRO MOLDANDO-O AO SEU FEITIO. BORDA RECORTADA. BASE CIRCULAR. UMA PEÇA FANTÁSTICA, EM ÓTIMAS CONDIÇÕES, ASSINADO SOB A BASE. EUA, CIRCA DE 1903, 18,5 CM DE ALTURA. NOTA: O vidro Favrile é um tipo de vidro artístico iridescente desenvolvido por Louis Comfort Tiffany . Ele patenteou esse processo em 1894 e produziu o vidro para fabricação pela primeira vez em 1896, no Queens, Nova York. Ele difere da maioria dos vidros iridescentes porque a cor está enraizada no próprio vidro, além de possuir uma coloração distinta. Tiffany ganhou um grande prêmio na Exposição de Paris de 1900 por seu copo Favrile. Tiffany utilizou esse vidro nos vitrais desenhados e confeccionados por seu ateliê. Sua maior e mais significativa obra utilizando o vidro Favrile é Dream Garden (1916), encomendada pela Curtis Publishing Company para sua sede na Filadélfia e projetada por Maxfield Parrish . Agora é propriedade da Academia de Belas Artes da Pensilvânia .  Tiffany fundou sua primeira empresa de fabricação de vidro em 1892, 1 que ele chamou de Tiffany Glass and Decorating Company.  A fábrica, Tiffany Furnaces, estava localizada em Corona, Queens , Nova York.  Era administrado pelo imigrante inglês Arthur J. Nash , especialista em fabricação de vidro. Foi aqui que Tiffany desenvolveu seu método único de fabricação de vidro : tratar o vidro fundido com óxidos metálicos que foram absorvidos pelo vidro e criaram um luxuoso efeito de superfície iridescente. Tiffany trabalhou para desenvolver este novo vidro depois de ser fortemente influenciado por sua viagem à Europa em 1865. Em Londres visitou o South Kensington Museum, mais tarde rebatizado de Victoria and Albert Museum , cuja extensa coleção de vidros romanos e sírios o impressionou profundamente. Estes incluíam vidro iridescente. Ele também admirava a coloração do vidro medieval e acreditava que poderia melhorar a qualidade do vidro contemporâneo. Depois de muita experimentação e desenvolvimento, ele recebeu a patente do vidro Favrile em 1894.  Ele fez os primeiros objetos Favrile em 1896.  Na Exposição de Paris de 1900 , o vidro Favrile da Tiffany ganhou o grande prêmio da exposição.   Favrile é diferente de outros vidros iridescentes porque sua cor não está apenas na superfície, mas em parte do vidro.  O nome comercial original , Fabrile , foi derivado de uma palavra do inglês antigo , fabrile , que significa "feito à mão".  Tiffany mais tarde mudou a palavra para Favrile , "já que soava melhor". Algumas das cores distintivas do vidro Favrile incluem "Gold Lustre", "Samian Red", "Mazarin Blue", "Tel-el-amarna" (ou Azul Turquesa) e "Aquamarine".
  • IMPÉRIO BRITANICO SOB A RAINHA VICTORIA   MUITO RARO RELOGIO CARRIAGE COM CAIXA EM PRATA DE LEI (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI)   RELÓGIO CARRIAGE COM CAIXA EM PRATA DE LEI MARCAS PARA CIDADE DE BIRMINGHAM LETRA DATA 1901 (ANO DA MORTE DA RAINHA VICTORIA). PRATEIRO H. MATHEUS ESTABELECIDO EM 1893. VIDROS BIZOTADOS E MOSTRADOR ESMALTADO. TRATA-SE DE UM RELOGIO OFERECIDO PELOS FUNCIONÁRIOS DAS MINAS BUSHVELD ESTABELECIDA NA AFRICA DO SUL SOB O DOMÍNIO DO IMPÉRIO BRITANICO AO ADMINISTRADOR C. A. CLARKE. DIZ A DEDICATÓRIA NA TAMPA TRASEIRA DO RELOGIO: PRESENTED TO C. A. CLARKE ESQ MANAGER OF THE BUSHYVELD TIN MINES BY THE MINE EMPLOYEES AS TOKEN OF THEIR HIGH ESTEEM 23-07-05. AS MINAS BUSHYVELD FORAM UMA EXPRESSIVA EMPRESA MINERADORA SEDIADA NA AFRICA DO SUL DURANTE O PERÍODO COLONIALISTA DO IMPERIO BRITÂNICO. BUSHYVELD FOI UMA DAS PROTAGONISTAS DO PERÍODO ÁUREO DA PLATINA NO MUNDO NO INÍCIO DO SEC. XX. UMA VERDADEIRA JÓIA! IINGLATERRA, 1901. 16 CM DE ALTURA (CONSIDERANDO A ALÇA) 604 G (PESO TOTAL)
  • MARIO BUCCELLATI (1891-1967)    (EX COLEÇÃO LUCIANO TADINI) ASSINADO PELO ARTISTA -  ESCULTURA APRESENTANDO NAUTILO RECOBERTO EM PRATA DE LEI. ASSINADO M. BUCCELATI (MARIO BUCCELLATI) ITÁLIA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 11 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: Mario Buccellati nasceu em Ancona em 29 de abril de 1891. Após a morte de seu pai, Mario mudou-se com sua mãe, Maria, e seus irmãos para a grande Milão do início do século XX.Assim que chegou, conseguiu um aprendizado com os ourives Beltrami e Besnati, cujo negócio na Via Santa Margherita 5, entre o La Scala e a Galleria, ficava no coração da cidade.Foi aqui que o jovem Mário aprendeu o que há de melhor nas tradições da ourivesaria italiana, nas suas técnicas milenares e nos seus materiais. Mario também aprendeu gestão de oficinas e como selecionar artesãos, ao mesmo tempo que adquiriu uma visão dos gostos do cliente. Acima de tudo, Mário, observador atento e curioso que era, captou o espírito milanês. Aquele ar de elegância discreta e digna: Mario viria a ser o principal intérprete de la milanesità no mundo da ourivesaria. No final da Primeira Guerra Mundial, Mario decidiu que era o momento certo para montar seu próprio empreendimento. E com isso Mario assumiu os negócios de Beltrami e Besnati, e abriu sua primeira loja na Via Santa Margherita. Após a morte de Mário em 1967 seus três filhos continuaram a gestão do legado. Buccellati é um símbolo de requinte e virtuose em jóias e peças esculturais em prata de lei. Hoje com lojas em diversas partes do mundo (inclusive em Xangai) Buccellati é uma estrela em ascenção.  Em 2006, o Museu de Arte de Huntsville realizou A Silver Menagerie, exibindo a coleção de animais peludos em tamanho real doados pela colecionadora Betty Grisham e até hoje produzidos por Buccellati no típico estilo peludo. Em 2008, os Museus do Kremlin de Moscou dedicaram à Maison uma grande exposição antológica chamada Buccellati, Arte senza Tempo, que exibia as obras mais significativas das três gerações criativas de Buccellati, Mario, Gianmaria e Andrea.

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