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  • COMPANHIA DAS INDIAS PERIODO JIAQNG  (17961820)-  EX COLEÇÃO J LEONARDOS (COM ETIQUETA ANTIGA DO COLECIONADOR) FORMIDÁVEL LEGUMEIRA COBERTA EM PORCELANA DE COMPANHIA DAS INDIAS EXPORTAÇÃO. BARRADO SALMÃO DECORADO COM GUIRLANDA DE ROSAS ROUGE DE FEUR DELIMITADAS POR FRISOS EM OURO. TAMPA TEM PEGA COM FEITIO DE FRUTO. O FUNDO TEM A DESEJÁVEL FINALIZAÇÃO UNGLAZED (SEM COBERTURA DO ESMALTE) QUE MOSTRA A PASTA RUGOSA DA PORCELANA COM A COR NATURAL DA ARGILA (TÍPICA DA BOA PRODUÇÃO DO PERÍODO ). EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! CHINA, FINAL DO SEC. XVIII. 34 CM DE COMPRIMENTO.
  • REQUINTADO RELOGIO DE MESA MODELO TEMPLE EM ONIX COM GUARNIÇÃO EM BRONZE ORMOLU. ESTILO E ÉPOCA IMPÉRIO. FEITIO DE TEMPLO DECORADO COM ÁGUIA NO TOPO. MAGNIFICO RELÓGIO! ACOMANHA CHAVE E PENDULO. FRANÇA, SEC. XIX. 42 CM DE ALTURA
  • CHINA IMARI - GRANDE POTICHE EM PORCELANA COM DECORAÇÃO IMARI EM AZUL VERDE E ROUGE DE FEUR.  ARREMATES EM DOURADO;. MARCAS DOS FORNOS DE JINGDEZHEN E DA DISNATIA  QING. CHINA, INICIO DO SEC. XX. 49 CM DE ALTURA
  • LINDO BOWL EM PORCELANA DECORADA EM AZUL COM EXUBERANTE PAISAGEM COM VEGETAÇÃO, PERSONAGENS E CENA LACUSTRE COM BARCO. LINDA BASE EM MADEIRA ENTALHADA. SELO COM MARCAS DO PERIODO YONGZHENG, CHINA, SEC. XX. 39 CM DE DIAMETRO
  • DARIO MECATTI  (1909-1976) - PAISAGEM  OLEO SOBRE CANVAS. ASSINADO CANTO INFERIOR DIREITO. EX COLEÇÃO LUIZ CARLOS PEREIRA DE ALMEIRA, GRANDE EMPRESÁRIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SOBLOCO) CUJO PROJETO MAIS IMPORTANTE FOI A CONSTRUÇÃO NA DECADA DE 1980 DA RIVIERA DE SÃO LOURENÇO, O MAIOR PROJETO DE URBANIZAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO EM TODOS OS TEMPOS .  91 X 72 CM  CONSIDERANDO O TAMANHO DA MOLDURA SEM ELA 70 X 50 CM
  • CONDE DO PINHAL - ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO (PIRACICABA, 23 DE AGOSTO DE 1827 SÃO CARLOS, 11 DE MARÇO DE 1901). CENTRO DE MESA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA ALEMANHA FINAL DO SEC. XIX. LINDA DECORAÇÃO COM APOTEOSE DE QUERUBINS ESTENDENDO LAURÉU E NO PLANO UM OUTRO GRUPO PREPARA GUIRLANDAS FLORAIS. NAS DUAS EXTREMIDADES INICIAIS CP ENTRELAÇADAS EM ESCUDELAS. 37 CM DE COMPRIMENTO. 480 G NOTA: Nasceu o Conde do Pinhal em Piracicaba a 23 de agosto de 1827 e faleceu em sua fazenda do Pinhal, Município de São Carlos em 11 de março de 1901. Casado em primeiras núpcias em 1852, com Francisca Theodora Coelho, falecida em 10 de março de 1862, filha de Frutuoso José Coelho, natural de Portugal, casado com Antonia Silva Ferraz, natural de Piracicaba. Neta materna de Antonio Leme da Silva e Escolástica Pais de Oliveira. Bisneta materna de João da Silva Cerqueira, casado com Maria da Cruz e de Francisco Pais de Oliveira, casado com Antonia Ferraz de Arruda. Casou-se em segundas núpcias, em 23 de abril de 1863, com Anna Carolina de Mello Oliveira, Condessa do Pinhal, filha dos Viscondes de Rio Claro, José Estanislau de Oliveira e da Viscondessa Elisa de Mello Franco, com grande geração (13 filhos), sendo um de seu primeiro casamento. Terceiro filho do Coronel Carlos José Botelho e segundo Senhor da Fazenda Pinhal, herdada de seu pai. Grande do Império, Barão, Visconde e Conde, Comendador da Ordem da Rosa, chefe do Partido Liberal em São Paulo, Deputado Provincial Geral, Presidente da Assembléia da Província de São Paulo, candidato em lista tríplice senatorial e membro da 1ª Constituinte Republicana Paulista. Em 1886, o Imperador D. Pedro II, na sua excursão a São Paulo, fez questão de se fazer acompanhar pelo Conde do Pinhal, em plena situação do Partido Conservador, querendo assim demonstrar publicamente a sua estima pelo chefe do Partido Liberal. Foi eleito Deputado em 1882 e tal era o seu prestígio pessoal e político, que o elegeram presidente da Câmara dos Deputados, dirigindo a Assembléia Provincial durante dois anos, em que tomaram parte, Prudente de Morais, Rangel Pestana, Campos Salles, Costa Junior, Martinho Prado Junior, Frederico Abranches, Antônio Prado e outros Conservadores e Republicanos. Em 1885, o então Visconde do Pinhal apresentou um projeto que foi aprovado, destinado ao levantamento de cartas geográficas, topográficas, itinerárias, geológicas e agrícolas da Província de São Paulo. A província líder do Império era apenas conhecida geograficamente naquele tempo (1880) até Rio Claro e o estado líder da República, 25 anos depois, era apenas geograficamente conhecido, em 1905, até Bauru. Foi preciso um descendente do Conde do Pinhal, o senador Dr. Carlos J. Botelho, na qualidade de Secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo, com a sua energia férrea, mandar concluir com sacrifícios de vidas, o levantamento geográfico dessa imensa e rica região desconhecida, habitada pelos índios. (Alta Paulista, Noroeste e Alta Sorocabana). Em 1888, o Conde do Pinhal foi eleito Deputado Geral. Depois de proclamada a República, o Conde do Pinhal afastou-se da atividade política e foi com esforço que seus amigos o trouxeram de novo para vir colaborar na organização do Estado, fazendo parte da Constituinte como Senador, retirando-se definitivamente da política em 1893. Espírito adiantado e trabalhador incansável, o Conde do Pinhal quis prolongar a Estrada de Ferro Paulista, de Rio Claro, ponto final, até São Carlos e Araraquara e posteriormente até Jaboticabal, criando os ramais de Jaú, Água Vermelha e Ribeirão Bonito. No dia 15 de outubro de 1881 foi oficialmente batida a primeira estaca, zero (0) no extremo da estação de Rio Claro, início da Estrada de Ferro Rio Claro, vendida em 1889 à Rio Claro Railway Co. companhia inglesa que por sua vez a revendeu à Cia Paulista de Estrada de Ferro. Fundou em 1856, com a colaboração de seus irmãos Carlos José, João Carlos, Paulino Carlos, Bento Carlos, Joaquim de Meira e seus cunhados Major Rodrigues Freire e Major João Baptista de Arruda e Jesuíno de Arruda (lavrador e contribuinte para a fundação da cidade), em terras da Sesmaria do Pinhal, a cidade de São Carlos.
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 21,5 CM DE DIÂMETRO. (TEM UM RESTAURO NA BORDA)
  • BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA (1834-1921)   JOÃO DE ATALIBA NOGUEIRA   REQUINTADA SALVA BILHETEIRA EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I. MAGNIFICO TRABALHO EM PRATA BATIDA COM LINDOS PÉS EM GARRA EMOLDURADOS POR FOLHASO PLANO É ARTICAMENTE DECORADO COM FORMIDÁVEIS CINZELADOS E GODRONS RELEVADOS NA BORDA SUCEDIDOS POR DELICADA GREGA. NA PARTE INFERIOR DA SALVA UM LINDO MONOGRAMA COM MARCA DE PERTENÇA  AS INICIAIS JÁ ENTRELAÇADAS DO BARÃO JOÃO DE ATALIBA NOGUEIRA. BRASIL, MEADOS DO SEX. XIX. 20 CM DE DIAMETRO.328 GNOTA: João de Ataliba Nogueira, primeiro e único barão de Ataliba Nogueira (Campinas, 8 de setembro de 1834 Campinas, 6 de outubro de 1921), foi um advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e cafeicultor brasileiro. Membro do Partido Liberal de Campinas e presidente da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Filho de José Teixeira e de D. Ana Eufrásia de Almeida. Casou-se em 1864 com D. Luísa Xavier de Andrade, com a qual teve uma filha: Guiomar Ataliba Nogueira, que se casou com Luís Xavier de Andrade e com a qual deixou descendência. É avô de Iolanda Penteado, que seria esposa do industrial e mecenas Francisco Antônio Paulo Matarazzo Sobrinho.
  • BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA - RETRATO DO BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA COM DEDICATÓRIA DE PUNHO DO BARÃO PARA O MINISTRO LUIZ ALBINO BARBOSA DE OLIVEIRA. DATADA DE 1904 E ASSINADA PELO BARÃO.  A DEDICATORIA DIZ: AO AMIGO LUIZ ALBINO BARBOSA OLIVEIRA OFFERECE SEU AMIGO ESTE RETRATO TIRADO AOS 70 ANOS DE IDADE COMO UMA RECORDAÇÃO E AMIZADE. CMAPINAS FEVEREIRO 1904 BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA
  • MARIA JOANNA MACHADO PRATO DE SOBREMESA EM FAIANÇA DA IMPORTANTE MANUFATURA INGLESA DE DAVENPORT. DECORADO COM PINTURAS DE FLROES E GREGAS REMATADAS EM OURO. RESERVA COM CIRCULO CONTENDO AS INSCRIÇÕES MARIA JOANNA MACHADO E AO CENTRO EM DESTAQUE BAHIA. GUARNECEU A RESIDÊNCIA DA ARISTOCRATA QUE ERA NETA MARECHAL JEAN BAPTISTE JOURDAN, OFICIAL DE CONFIANÇA DO IMPERADOR NAPOLEÃO BONAPARTE QUE SE ENCONTRA SEPULTADO AO LADO DO IMPERADOR NO PALÁCIO NACIONAL LES INVALIDES. FOI CASADA COM O COMENDADOR FRANCISCO XAVIER MACHADO VIVIAM EM UM SUNTUOSO SOLAR QUE DESDE 1877 ABRIGA O ASILO DA MENDICIDADE DOM PEDRO II. MEADOS DO SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRO
  • ANTONIO DE SOUZA QUEIROZ (1844-1920)  FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ, TIO DE DONA ISABEL AUGUSTA DE SOUZA QUEIROZ SENDO ESTA ESPOSA DO CONSELHEIRO ALBINO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA. ANTONIO DE SOUZA QUEIROZ FOI CASADO COM DONA VITALINA POMPEU DE CAMARGO, FILHA DE ANTONIO POMPEU DE CAMARGO  NETA DE DONA THEREZA MICHELINA DO AMARAL E SOBRINHA DO VISCONDE DE INDAIATUBA (QUE ERA DUAS VEZES SEU TIO. TIO  AVO PORQUE ERA IRMÃO DE DONA THEREZA MIQUELINA  E TIO PORQUE ELE MESMO CASOU-SE COM A SOBRINHA IRMÃ DO PAI DE DONA VITALINA). MAGNIFICA QUEIJEIRA EM PORCELANA COM CLUCHE VAZADA E SUPORTE PAR O QUEIJO TAMBÉM VAZADO PARA PERMITIR A CURA DO QUEIJO. DECORADA COM LINDO BARRADO AZUL CELESTE E EXUBERATES GUIRLANDAS EM OURO. NA TAMPA E NA PARTE INFERIOR MONOGRAMA ASQ ENTRELAÇADO. PERTENCEU A ANTONIO DE SOUZA QUEIROZ FILHO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROZ. IMPORTANTE CAFEICULTOR FOI DONO DA FAZENDA TABAJARA QUE FOI A EXEMPLO DO SENADOR VERGUEIRO SEU AVÔ LIBERTOU OS ESCRAVOS DE SUA FAZENDA PARA INTRODUZIR A MÃO DE OBRA DE TRABALHADORES EUROPEUS. CAMPINAS, SEC. XIX. 20 X 17 CMNOTA: Conta Tito Lívio Ferreira em História de São Paulo, que em 1840 o senador Vergueiro manda vir, à sua custa, para sua fazenda, em Piracicaba, cerca de oitenta colonos portugueses. Inaugura o sistema de parceria agrícola. A tentativa falha por causa da revolução de 1842. Em julho de 1847 a Colônia Vergueiro, na fazenda Ibicaba, hoje município de Limeira, organiza-se com o remanescente de portugueses da fazenda Angélica, de Piracicaba, e mais 423 imigrantes contratados na Alemanha. Estava aberta a corrente imigratória. Abrem-se em dez anos, cerca de 60 colônias, com perto de 60.000 imigrantes. Vergueiro lutava pela introdução de trabalhadores livres desde 1835, quando propôs ao Congresso a criação de uma sociedade que traria trabalhadores para as fazendas, porém seu plano não foi aceito. Em 1841, antevendo o caos que se estabeleceria na Província com a queda da escravatura e conseqüente falta de mão-de-obra mandou buscar por conta própria 80 famílias de portugueses, as quais pagou a viagem, garantiu a subsistência por um ano e ofereceu a condição de meeiros. Poucos depois, em 1847, considerando que os resultados tinham ficado aquém do esperado, mandou buscar, dessa vez com auxílio do Governo, 80 famílias de colonos alemães, num total de 400 pessoas. Dizia Vergueiro que seu objetivo era que as fazendas se transformassem em viveiros ou escolas normais agrícolas para os imigrantes. A iniciativa foi seguida por 37 fazendeiros paulistas que também desistiram definitivamente da mão de obra escrava, valendo-se da mão de obra de 3.600 imigrantes, entre os quais belgas, alemães, suíços e portugueses. Entre os fazendeiros que seguiram seu exemplo estão o Visconde de Indaiatuba, sogro de Augusto, filho do barão de Souza Queiroz, na fazenda Sete Quedas, Antônio de Souza Queiroz, também filho do barão, na fazenda Tabajara e Luis Antônio de Souza Barros, irmão do barão de Souza Queiroz, na Fazenda São Luiz.
  • MARIA JOANNA MACHADO  LINDO PRATO EM PORCELANA DA IMPORTANTE MANUFATURA INGLESA DE DAVENPORT. FEITIO RECORTADO E LUXUOSAMENTE REMATADO EM OURO.  DECORADO COM PINTURAS MANUAIS REPRESENTANDO CENAS LACUSTRES E RUÍNAS ARQUITETÔNICAS. NA CALDEIRA ENTRE GUIRLANDA DE FOLHAS EM OURO, RESERVA COM CIRCULO CONTENDO AS INSCRIÇÕES MARIA JOANNA MACHADO E AO CENTOR EM DESTAQUE BAHIA. GUARNECEU A RESIDÊNCIA DA ARISTOCRATA QUE ERA NETA MARECHAL JEAN BAPTISTE JOURDAN, OFICIAL DE CONFIANÇA DO IMPERADOR NAPOLEÃO BONAPARTE QUE SE ENCONTRA SEPULTADO AO LADO DO IMPERADOR NO PALÁCIO NACIONAL LES INVALIDES. FOI CASADA COM O COMENDADOR FRANCISCO XAVIER MACHADO VIVIAM EM UM SUNTUOSO SOLAR QUE DESDE 1877  ABRIGA O ASILO DA MENDICIDADE DOM PEDRO II. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NA PÁGINA 77 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA DO MUSEU DE ARTE DA BAHIA. MEADOS DO SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRO
  • CIA DAS INDIAS CANTÃO BELA TRAVESSA OVAL EM PORCELANA UNDERGLAZE DO PERÍODO QIANLONG (1736-1795). BORDA COM BARRADOS EM AZUL. RESERVA COM CENAS LACUSTRES, COM BARCOS, PONTES E PAGODES. CHINA, SEC. XVIII. 35 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: NOTA: Jean Hugues van Linschooten voltou para a Holanda, seu país natal, em 1593. Ele chegava de Goa, então a capital das colônias portuguesas do Oriente, onde ocupara a função de secretário do arcebispado. O retorno desse modesto funcionário a Amsterdã poderia ter passado despercebido a seus contemporâneos caso o viajante, ainda maravilhado por tudo o que vira, não tivesse redigido uma obra intitulada Itinerário, viagem ou navegação às Índias Orientais. Era uma verdadeira mina de informações sobre as fabulosas riquezas desses lugares longínquos, acrescida de uma lista de plantas e animais extraordinários que lá existiam e complementada por mapas, desenhos e anotações, de maneira a permitir uma navegação bastante segura a quem se aventurasse pela rota. O autor incitava seus compatriotas a organizar expedições para o Leste, sem esquecer Java, "uma ilha ainda não frequentada pelos portugueses, onde abundam diamantes, incenso e especiarias". Nessa época, Portugal e Espanha captavam em seus portos de Lisboa e Cádiz a maior parte das riquezas vindas do Oriente. Franceses, ingleses e holandeses se deslocavam até essas bases de comércio para adquirir as mercadorias que depois distribuíam em seus respectivos países. Um Capítulo especial de Linschooten se refere a profusão das porcelanas e a qualidade com que se apresentavam. Estas porcelanas nos séculos seguintes viriam a cair em cheio no gosto de nobres e burgueses europeus. Mas a que custo! A missão de um navio da Companhia das Índias durava muitos meses. Às vezes a embarcação só voltava ao porto de origem dois anos depois da partida, pois, além de as negociações comerciais no Oriente serem muito demoradas, era preciso esperar por ventos favoráveis para tomar o caminho de volta. Desde os portos do noroeste da Europa até Cantão, situado na costa chinesa, na embocadura do rio das Pérolas, um grande centro comercial, contam-se de 15 a 16 mil milhas. A partida da Europa dependia da data das monções. Levava-se quatro meses para atingir o cabo da Boa Esperança e, para passar por esse temível promontório na época propícia, era necessário sair da Europa no inverno, entre dezembro e março. A chegada a Cantão, ou mais exatamente a Wampu ou Huang Fu, acontecia, na melhor das hipóteses, no final do verão ou no início do outono, geralmente em setembro. A monção continental que se inicia em outubro levava os navios na direção do cabo. Além das circunstâncias imprevisíveis que sempre acompanham as expedições no mar, esses navios mercantes não dispunham de cartas marítimas elementares. Os portugueses guardavam em segredo as anotações feitas por seus capitães. Chegariam ao ponto de falsificar algumas delas, assim como fariam os holandeses mais tarde, deixando-as "escapulir" para as nações concorrentes, na intenção de provocar desastres ou naufrágios, dos quais tiravam, evidentemente, total benefício. Portugal estabeleceu com Cantão um monopólio de comércio que se revelou por mais de um século como uma lucrativa empreita. Por isso era frequente o uso de porcelana característica do Cantão nos países membros do império ultramarino português
  • DONA THEREZA MIQUELINA DO AMARAL POMPEU PRATO RASO  EM PORCELANA. ABA DELIMITADA POR FRISO DOURADO ENTRE FILETES PRETOS, COM O MONOGRAMA AP ENTRELAÇADO, NO REVERSO MARCA F. DOMMARTIN PARIS DÉCADA 1870. TERESA MIQUELINA ERA IRMÃ E SOGRA DO VISCONDE DE INDAIATUBA (O VISCONDE CASOU-SE COM A SOBRINHA). PRATO DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO À PÁGINA 108, FIGURA 188, DO LIVRO "CAMPINAS MUNICÍPIO NO IMPÉRIO" POR CELSO MARIA DE MELO PUPO. FRANÇA, SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRONOTA: THEREZA MIQUELINA DO AMARAL POMPEU (1800-1881). Era filha de José Rodrigues Ferraz do Amaral e de Ana Mathilde de Almeida Pacheco. Casou-se em 1823 na vila de S. Carlos com o abastado fazendeiro Antonio Pompeu de Camargo, natural de Itu, falecido em 1836, f.º de Antonio Pompeu de Camargo e de Anna de Arruda Campos. DONA THEREZA era irmã do VISCONDE DE INDIATUBA, JOAQUIM BONIFÁCIO DO AMARAL. Curiosamente foi sogra de seu irmão a quem entregou em matrimonio a filha ANA GUILHERMINA POMPEU DO AMARAL. Sua residência que ainda perdura em Campinas, foi construída em 1846 e era no sec. XIX uma das maiores de Campinas. Por essa razão hospedou DOM PEDRO II E A IMPERATRIZ THEREZA CRISTINA EM 1875 quando estes vieram a Campinas para a Inauguração da Companhia Mogiana. Sua casa era conhecida pelos saraus em que recebia a sociedade Campineira. Em sua residência havia o primeiro cravo de Campinas sendo ela mesma exímia pianista. Uma publicação do começo do sec. XX assim relatava a vida no casarão de Dona Thereza: Na parte central da cidade fazendo esquina com as ruas Barão de Jaguara e General Osorio encontra-se o velho sobrado que pertenceu a d. Tereza Miquelina do Amaral Pompeu. Nos seus primeiros tempos quando a cidade era pequena o vetusto sobrado se destaca como uma das maiores residências senhoriais urbanas. Ocupava todo o quarteirão com suas dependencias complementares, cocheiras, quartos de escravos e cômodos de serviço. Destaca-se pelo grande numero de janelas na fachada (22) e pelo extenso gradil caprichosamente trabalhado que traz as inicias de sua proprietária. No salão principal salientava-se o forro apainelado onde pendia custoso lustre de cristal da Bohemia. Completando a decoração nos seus tempos de esplendor os tapetes de abusson, cortinas de renda com sanefas de riquíssimo damasco e veludo, a fina mobília de entalhes, os consolos de mármore onde descansavam a as campanulas de cristal lapidado, protetoras das velas, jarrões de opalina, espelhos venezianos, um cravo(o primeiro aqui chegado), gravuras finas e retratos a óleo pelas paredes. Na sala de jantar, ampla e arejada, era o mesmo capricho no mobiliário, armários e móveis de serviço em madeira trabalhada, onde brilhavam os cristais e as porcelanas de timbre, de procedência estrangeira, as baixelas de prata, tudo fino e digno de um solar aristocrático que se tornou ponto de reuniões sociais, congregando a melhor e mais fidalga gente desta cidade. Nos dias de festas, notadamente pela semana santa, para ali de dirigiam as famílias a fim de assistir a passagem das procissões, animando a longa sacada de ferro batido, onde brilhavam as luzes dos copinhos de vidro colorido, e os globos de vidro com velas pendurados em suportes especiais que ainda são conservados. (http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com.br/2011/07/curiosidades-residencia-de-tereza.html). Outra publicação demonstra o engajamento social de dona Thereza quando noticia que em 1876 a viúva emprestou quarenta escravos a municipalidade para atuarem na construção do Passeio Publico de Campinas, atualmente chamado Centro de Convivência.
  • MARIA JOANNA MACHADO PRATO RASO EM FAIANÇA DA IMPORTANTE MANUFATURA INGLESA DE DAVENPORT. DECORADO COM PINTURAS DE FLROES E GREGAS REMATADAS EM OURO. RESERVA COM CIRCULO CONTENDO AS INSCRIÇÕES MARIA JOANNA MACHADO E AO CENTRO EM DESTAQUE BAHIA. GUARNECEU A RESIDÊNCIA DA ARISTOCRATA QUE ERA NETA MARECHAL JEAN BAPTISTE JOURDAN, OFICIAL DE CONFIANÇA DO IMPERADOR NAPOLEÃO BONAPARTE QUE SE ENCONTRA SEPULTADO AO LADO DO IMPERADOR NO PALÁCIO NACIONAL LES INVALIDES. FOI CASADA COM O COMENDADOR FRANCISCO XAVIER MACHADO VIVIAM EM UM SUNTUOSO SOLAR QUE DESDE 1877 ABRIGA O ASILO DA MENDICIDADE DOM PEDRO II. MEADOS DO SEC. XIX. 23 CM DE DIAMETRO
  • JEAN LURÇAT(1892 - 1966)  COMPOSIÇÃO PROVENÇAL COM LAGOSTA E ALAUDE. ASSINADO CANTO INFERIOR ESQUERDO. LINDA TAPEÇARIA . 150 X 200 CM   NOTA: A produção artística de Lurçat foi imensa: no entanto, é o seu papel como renovador da arte do desenho da tapeçaria que garante a sua fama duradoura. Já em 1917 começou a produzir obras em tela, depois nas décadas de 20 e 30 trabalhou com Marie Cuttoli. A sua primeira colaboração com o atelier Gobelins remonta a 1937, altura em que descobriu a tapeçaria do Apocalipse que foi essencial na sua decisão de se dedicar ao design de tapeçaria. Abordou primeiro os aspectos técnicos com François Tabard, depois na sua instalação em Aubusson durante a guerra, estabeleceu a sua técnica: ponta larga, paleta simplificada, desenhos delineados com cores indicadas por números pré-ordenados.Segue-se então uma enorme produção (mais de 1000 cartoons) amplificada pelo desejo de incluir os seus amigos pintores, a criação da APCT (Association des Peintres-Cartonniers de Tapiisserie) e a colaboração com a galeria de arte La Demeure e Denise Majorel, e depois pela seu papel como um defensor incansável do meio de comunicação em todo o mundo.As suas tapeçarias revelam um mundo pictórico especificamente decorativo, com uma iconografia simbólica muito pessoal: cosmogonia (o sol, os planetas, o zodíaco, os quatro elementos) vegetação estilizada, fauna (carneiros, galos, borboletas, quimera) destacando-se num fundo sem perspectiva (voluntariamente diferente da pintura) e, na sua obra mais ambiciosa, pensada como um convite à partilha de uma visão poética (por vezes tece citações nas suas tapeçarias) e filosófica (os grandes temas são abordados a partir do período da guerra). ) visão cujo clímax é o Chant du Monde (Canção do Mundo) (Museu Jean Lurçat, antigo hôpital Saint Jean, Angers) que permaneceu inacabado após a sua morte.Belzebu é um demônio: o bode no bestiário pessoal de Lurçat representa o mal, a força demoníaca frequentemente associada e contrabalançada pelo galo. Mas é também uma força viva incrustada, como aqui, na vegetação e no mundo natural. Toda a iconografia particular do artista está aqui nestas cabras, galos e lagartos.Bibliografia:Catálogo da exposição Jean Lurçat, Tapisseries nouvelles, Maison de la pensée Française, 1956 Catálogo daexposição Les domaines de Jean Lurçat, Angers, Musée Jean Lurçat et de la tapisserie contemporaine, 1986Simpósio Jean Lurçat et la renaissance de la tapisserie em Aubusson, Aubusson , Musée départemental de la tapisserie 1992.Catálogo da exposição Jean Lurçat, Donation Simone Lurçat, Académie des Beaux-Arts, 2004Jean Lurçat, le chant du monde Angers 2007.
  • BLACK AMOUR  Excepcional par de esculturas candelárias em madeira policromada e dourada ditos black amour. Assentes sobre colunas também em madeira. Trabalho típico da cidade de Veneza. Itália, sec. XIX. 206 cm de altura (conjunto)  e somente as esculturas 96 cm.
  • OSCAR PEREIRA DA SILVA  OVELHAS AO AMANHECER. OLEO SOBRE CANVAS.  LINDA MOLDURA. ASSINADO E DATADO 1926.  75 X 59 CM CONSIDERANDO SOMENTE A TELA. COM A MOLDURA 104 X 88 CMNOTA: Oscar Pereira da Silva (São Fidélis, 29 de agosto de 1865 ou 1867 São Paulo, 17 de janeiro de 1939) foi um pintor, desenhista, decorador e professor brasileiro da passagem do século XIX para o século XX. Desde menino revelou gosto pelo desenho e pela pintura. Assim, em 1882 matriculou-se na Academia Imperial de Belas Artes onde teve como contemporâneos Eliseu Visconti, Eduardo Sá e João Batista da Costa. Foram seus professores Zeferino da Costa, Vitor Meireles, Chaves Pinheiro e José Maria de Medeiros. Em relação ao primeiro, auxiliou-o, juntamente com Castagneto, na decoração da Igreja da Candelária. Em 1887, terminados os estudos na Academia, obteve o cobiçado prêmio de viagem à Europa, o último concedido na época do Império. Em 1897 fundou o Núcleo Artístico, que deu origem à Escola de Belas Artes de São Paulo, onde vem a lecionar. Para Quirino Camporiorito Oscar Pereira da Silva soube manter no transcorrer de cinquenta e sete anos de produção permanente e intensa, desde que retornou ao Brasil em 1896, todo o cuidado de um desenho severamente elaborado, sem num só instante voltar seu rosto para o novo semblante que a pintura adquiriu nessa transposição de tempo do sec. XIX para o XX.
  • A partir desse momento apregoaremos um raro conjunto de mobiliário de nítido estilo brasileiro que foi produzido em Portugal. Em jacarandá com aplicações em marfim é uma preciosa memória de que as colônias ultramarinas não foram somente influenciadas pelo estilo da metrópole portuguesa mas também influenciaram para sempre o estilo nacional português agregando a cultura do colonizador seus próprios estatutos. PAR DE POLTRONAS DE BRAÇO EM JACARANDÁ COM APLICAÇÃO EM MARFIM. ESTILO DONA MARIA I. FORNITURA PORTUGUESA DO INICIO DO SEC. XIX. FEITA EM PORTUGAL AGREGANDO A ESTILISTICA DO MOBILIARIO BRASILEIRO. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XIX. . 85 X 52 X 54 CMNOTA: Os primeiros povoadores do Brasil não fizeram, nem trouxeram móveis, vinham por um curto período de tempo apenas para a extração do pau-brasil, e retornavam; viviam esse breve tempo com os índios, em palhoças, dormindo em redes. O único utensílio que traziam consigo era a mala de marinheiro, um baú de tábuas grosseiras, reforçado com ferragens, que servia também como banco, mesa, e para guardados (arrumações). Os primeiros móveis que apareceram foram fabricados em Portugal com a madeira do Brasil. O mobiliário invade cada espaço da casa com a abundância dos seus adornos. No século XVII era comum em Portugal o móvel de influência renascentista, assim como de influência hispano-mourisca, com tremidos, "bolachas", almofadas, um mobiliário robusto e severo que continuou a ser usado até o aparecimento do estilo D. João V.  a Partir do século XVIII, Portugal cria seu próprio estilo de mobiliário, mobiliário este que adoptaria os nomes de seus reis: D. João V, D. José I, D. Maria I. O mobiliário português, apesar de possuir peças de diferentes modelos e estilos impele um pequeno destaque pelas obras da época de D.José e de D.Maria I.  No último quartel do século XVIII, é importado para o Brasil o estilo D. Maria I, que aqui tomou o nome de estilo D. João VI. O marchetado desenho feito em madeira diferente embutido nas superfícies, substitui os entalhados que aparecem só como arremate. Algumas mesas de encostar, de jogo e os oratórios ainda têm características brasileiras, vistas através das curvas e entalhes, acrescidos de margaridas, decoração usual de D. Maria I. A cadeira dobradiça ou de campanha, usada em Portugal desde o séc. XVI era considerada móvel rústico e foi comum na região das minas no séc. XVIII. Os móveis originários de fins do século XVIII permaneceram válidos e combinaram com a linguagem clássica do novo estilo dos interiores das residências brasileiras. Por causa das importações de produtos ingleses, os seus móveis também compuseram a grande variedade de mercadorias oferecidas aos brasileiros, fazendo com que estes fizessem parte na decoração das suas casas. Havendo assim uma maior quantidade de móveis, autenticamente ingleses, circulando no mercado interno, foi mais fácil que os marceneiros se apropriassem de detalhes, não percebidos até então, enriquecendo os modelos D. Maria I, normalmente tão singelos. No Brasil existem magníficos exemplares de móveis deste período, alguns de fabrico brasileiro, outros ainda vindos de Portugal e levados quando a transição de D. João VI e de sua corte, em 1808, de Portugal para o Brasil.  Com a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, os soberanos encomendaram móveis para alguns artesões, esses móveis caracterizavam-se pelo seu estilo português fortemente influenciado, pelos países que, na época, impunham a partir do seu poderio econômico, como a França e a Inglaterra. Desta época os móveis mais conhecidos são as cadeiras Manuelinas, as mesas D. João VI, as cômodas D. Maria I, havendo muitos outros exemplos. Enquanto na época colonial o mobiliário resumia-se a mesas, cadeiras, catres, baús, bancos e alfaias, neste período a variedade de móveis é bem maior: mesas de cabeceiras, chaises longues, cômodas, penteadeiras com espelhos, mesa com pia embutida, casas de banho são escassos e (quase sempre, distante dos quartos), urinóis de porcelana pintados artisticamente, escarradeiras espalhadas pela casa, banquetas estofadas à moda francesa e armários para roupa. os últimos quatro séculos, o mobiliário brasileiro incorporou pelo menos 14 estilos, do indígena ao neoclássico, do império ao ecletismo. Para adequá-lo ao clima tropical, a palhinha substituiu os veludos europeus nos assentos. A maioria das obras tem autor desconhecido. Foram feitas por marceneiros vindos de Portugal e seus assistentes eram os índios e os negros.  O adjetivo "Brasileiro", por outro lado, registra sua territorialidade, revelando seu poder de transformação e adequação cultural, reforçando sua especificidade. Portanto, o termo que designa a nova imagem dos móveis da primeira parte do século XIX - Império Brasileiro revela, pela primeira vez, sua condição nacional. Todos os móveis anteriores ao Império Brasileiro são denominados de estilos luso-brasileiros e utilizam a nomenclatura portuguesa, como Indo-Português, Nacional Português, Filipino, D. João V, D. José I, D. Maria I, não demarcando sua individualidade. Parte do inventário da nobreza, descrito em relatos da época, o móvel colonial brasileiro reflectiu um momento de transição. Ainda que obedecendo às correntes estilísticas ocidentais da época, o móvel brasileiro era mais rústico, a começar pelo tipo de madeira, somando-se a isso, o caráter irreverente trazido pelo artesão negro. As arcas reforçadas de ferro cobertas por moscóvias de couro pintado, além de servirem de bancos, guardavam tudo. De acordo com os primeiros móveis construídos no Brasil, foram utilizadas as principais matérias-primas encontradas, com a sua abundância em madeira, animais e plantas exóticas, conseguiu seguir as tendências de mobiliário existente na época. O Brasil contribuiu com a matéria-prima, desde a excelente madeira que os portugueses retiravam das matas tropicais, até a utilização das caixas que serviam como embalagem, que era enviado do Brasil para Lisboa. Tudo se transformava em mobília. E assim a brasilidade tomou conta das casas senhorias portuguesas.
  • MAGNIFICO RECAMIER EM JACARANDÁ COM ASSENTO EM PALHINHA . PROFUSA  MARCHETARIA EM MARFIM APRESENTANDO INSETOS E FLORES ESTILIZADAS. UMA PEÇA RARA DE FORNITURE PORTUGUESA COM ELEMENTOS ESTILISTICOS BRASILEIROS. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XIX,. PALINHA NECESSITA REPARO. 243 X 94 X 69 CM

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