Peças para o próximo leilão

590 Itens encontrados

Página:

  • CONDE DE MOTTA MAIA  GRANDE TAÇA PARA ÁGUA EM CRISTAL LAPIDADO COM BOJO APRESENTANDO PARTE INFIERIOR COM LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA E SEÇOES DE COLUNAS MULTIFACETADAS. MONOGRAMA MM ENTRELAÇADO SOB COROA DE CONDE.  REPRODUZIDO NA PAGINA 232 DO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL PAGINA 232. EUROPA, SEC XIX 16 CM DE ALTURA. NOTA: O Dr. Cláudio Velho da Motta Maia foi um importante médico brasileiro, Barão, Visconde e Conde de Motta Maia. Nasceu em Itaguaí, no Município do Rio de Janeiro, em 14 de abril de 1843, filho de Manuel Domingos Maia e D. Maria Isabel Velho da Motta Maia. Estudou no Colégio Pedro II e graduou-se em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1866, apresentando a tese de doutoramento sobre o tema Ovariotomia em geral, com as proposições Distinção entre a morte real e aparente, Da anestesia cirúrgica, e Febre intermitente biliosa dos países intertropicais. Após a conclusão de seu curso, iniciou sua clínica domiciliar nas adjacências da Rua da Misericórdia, manifestando desde cedo seu espírito altruísta, pois atendia, sem perceber qualquer remuneração, com o maior carinho, os que não podiam pagar. Neste sentido, é interessante lembrar que por ocasião de uma terrível epidemia que se abateu sobre o Rio de Janeiro, foi grande a sua dedicação no combate ao contágio da moléstia. Sua atuação no combate à doença foi tão expressiva que os moradores da Freguesia de São José lhe ofereceram, em sinal de gratidão, um retrato a óleo em tamanho natural, pintado por Poluceno, bem como uma série de litografias também com o seu retrato, acompanhadas de extensa dedicatória. Foi Lente Substituto da Seção de Ciências Cirúrgicas, Professor de Medicina Operatória, de Anatomia Topográfica, Operações e Aparelhos e Chefe do Gabinete de Ciências Anátomo Patológicas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e Professor de Anatomia e Fisiologia na Academia de Belas Artes. Em 1868, o Imperador D. Pedro II concedeu-lhe o foro de Fidalgo Cavaleiro e logo em seguida promoveu-o a "Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial". Recebeu do Governo Imperial, em 1875, uma bolsa na Faculdade de Medicina de Paris, tendo estudado no Collège de France com o Professor Raunier, um dos maiores especialistas em Histologia, tornando-se um profundo conhecedor do assunto. Foi um dos encarregados da reforma do ensino de Medicina, em 1878, que adotou o modelo germânico em substituição ao francês, propondo o ensino prático e livre, favorecendo o ensino farmacêutico. Em 1880, foi nomeado médico da Casa Imperial. Foi amigo pessoal de D. Pedro II, a quem, após a Proclamação da República, acompanhou no exílio até a morte do imperador, em Paris. Motta Maia foi um dos três médicos que assinaram o Atestado de Óbito do Imperador D. Pedro II, juntamente com Charles Bouchard (considerado o maior patologista de Paris) e Jean-Martin Charcot (professor de Freud, quando este foi completar seus estudos em Paris no hospital da Salpetrière, em 1885). O original do Atestado de Óbito encontra-se em perfeito estado nos arquivos da ANM. Agraciado Barão em 6 de fevereiro de 1886, Visconde, em 20 de junho de 1887 e Conde em 8 de agosto de 1888, era comendador da Imperial Ordem de Cristo. Os documentos por ele reunidos estão hoje no Museu Imperial em Petrópolis, sob o título de Coleção Mota Maia. É Patrono da Cadeira 22 da Academia Nacional de Medicina. Dentre suas obras mais famosas estão: Tratamento cirúrgico do estrangulamento intestinal interno (1871), "Note sur la structure et la signification morphologique des glandes estomacales de la cistule" (1876), "Breves apontamentos para o estudo do ensino médico em Paris" (1876), "Contribuição para o estudo dos progressos da Histologia na França" (1877), "Estudo sobre o ensino médico na Áustria e Alemanha" (1877) e "Memória histórica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, relativa ao ano letivo de 1878" (1878). Faleceu em Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, no dia 7 de novembro de 1897.
  • VISCONDE DE GUAY - CENTRO DE MESA EM CRISTAL NA TONALIDADE CEREJA COM BASE EM PRATA DE LEI TEOR 925. O PRATO TEM A GRAVAÇÃO GUAY. A BASE TEM O FUSTE COM FEITIO DE QUERUBIM QUE SUSTENTA O PRATO, FINALIZA CMOM QUATRO PÉS SOB PLATEAU REMATADO POR LAURÉIS RELEVADOS. ESSA MESMA PEÇA FOI REPRODUZIDA NO LIVRO O CRISTAL NO IMPERIO DO BRASIL POR JORGE GETULIO VEIGA ET AL. PAG. 179. FRANÇA ,SEC. XIX. 18 CM DE DIAMETRO NOTA: NOTA: Joaquim Elísio Pereira Marinho, primeiro e único barão e visconde de Guaí (Salvador, 21 de janeiro de 1841 Rio de Janeiro, 13 de agosto de1914) foi um militar e político brasileiro. Foi deputado geral pela Bahia nas legislaturas de 1881 a 1889. Foi Ministro da Marinha de 8 de fevereiro a 7 de junho de 1889. Foi diretor do Banco do Brasil e do Banco Nacional, além de presidente da Associação Comercial da Bahia, de 1870 a 1890. Agraciado barão, em 26 de abril de 1879, e visconde, em 31 de outubro de 1889. O VISCONDE E O METEORITO Um fato curioso ligado ao Visconde de Guai foi o de ter sido ele o financiador da fantástica aventura para resgatar um meteorito caído do espaço em pleno sertão da Bahia. Esse meteorito exposto na Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro tem a seguinte história: O meteorito do Bendegó, também chamado Pedra do Bendegó (ou Bendengó) foi encontrado em 1784 pelo menino Bernardino da Mota Botelho, próximo ao riacho do Bendegó. É o maior meteorito já encontrado em solo brasileiro. No momento do seu achado, tratava-se do 2º maior meteorito do mundo. Atualmente ocupa o 16º lugar, em tamanho. A julgar pela camada de 435 cm de oxidação sobre a qual ele repousava, e a parte perdida de sua porção inferior, calcula-se que estava no local há milhares de anos. A notícia do achado correu o mundo, chegando aos ouvidos do governador D. Rodrigues Menezes, que em 1785 que ordenou o seu transporte até Salvador, pelo capitão-mor da vila de Itapicuru, Bernardo Carvalho da Cunha. Devido ao peso de mais de cinco toneladas, mesmo com doze juntas de bois não foi possível transportá-lo, e a pedra acabou despencando ladeira abaixo e caindo no leito seco do riacho Bendegó, a 180 metros do local original. Ali ficou por mais de 100 anos. Em 1820, a dupla de naturalistas alemães Spix e Martius foram conhecer o meteorito, encontrado ainda sobre os restos da carreta com a qual tinha despencado ladeira a baixo em 1785. Depois de atearem fogo à pedra por mais de 24 horas, conseguiram retirar alguns fragmentos que foram levados à Europa, o maior deles sendo doado ao Museu de Munique. Em 1886 Dom Pedro II tomou conhecimento da existência do meteorito ao visitar a Academia de Ciências em Paris, e decidiu providenciar sua remoção da caatinga nesse ponto entrou a figura do Visconde de Guai, forte capitalista que financiou toda a expedição. O transporte da pedra da caatinga para a capital acabou se tornando uma das mais complexas empreitadas da história do transporte durante o Império. Por iniciativa do Visconde de Paranaguá, se providenciou o seu traslado num carretão puxado por juntas de bois, deslizando sobre trilhos por 108 km até a estrada de ferro mais próxima. Esse traslado durou 126 dias.
  • DOM PEDRO I  VISTA ALEGRE  GOBLET EM CRISTAL LAPIDADO COM CAMAFEU EM CAULIM INCRUSTADO DA EFÍGIE DO IMPERADOR DOM PEDRO I DO BRASIL E DUQUE DE BRAGANÇA. LAPIDADO A PONTA DE DIAMANTE, DE FORMA TRONCOCÓNICA. BASE REDONDA, COM PÉS LAPIDADOS. APRESENTA UMA INCRUSTAÇÃO DE CAMAFEU EM CAOLIM NA FACE CENTRAL, REPRESENTANDO D. PEDRO, DUQUE DE BRAGANÇA, EM PERFIL ESQUERDO, DE UNIFORME. BORDO SUPERIOR LISO. EM PORTUGAL A TIPOLOGIA SERIA UTILIZADA PARA COPOS DE ÁGUA. PRODUZIDO NA REAL FÁBRICA DA VISTA ALEGRE ENTRE 1837 E 1846, SEGUNDO A TÉCNICA CRYSTALLO CERAMIE. A CRYSTALLO CERAMIE, OU A ARTE DA INCRUSTAÇÃO DE CAMAFEUS CERÂMICOS EM OBJETOS DE VIDRO, DEVE O SEU NOME AO VIDREIRO INGLÊS APSLEY PELLATT (1791-1863), QUE PATENTEOU ESTA TÉCNICA EM 1819.NO SEU LIVRO DE 1849, CURIOSITIES OF GLASSMAKING, PELLATT EXPLICA COMO AS PRIMEIRAS TENTATIVAS DE INCRUSTAR PEQUENAS FIGURAS CERÂMICAS EM OBJETOS DE VIDRO TIVERAM LUGAR NA BOÉMIA, MAS COM POUCO ÊXITO, JÁ QUE A ARGILA UTILIZADA NÃO ESTAVA ADAPTADA PARA SER COMBINADA COM O VIDRO, FORMANDO BOLHAS DE AR QUE IMPEDIAM A TOTAL ADERÊNCIA. A IDEIA FOI RETOMADA POR VIDREIROS FRANCESES, QUE LOGRARAM MELHORAR O MÉTODO, A PARTIR DO CAULIM, O QUE DARIA LUGAR A VÁRIAS PEÇAS COM EFÍGIES DE NAPOLEÃO BONAPARTE QUE FORAM VENDIDAS A ELEVADOS PREÇOS. PORÉM, VISTO QUE MUITAS PEÇAS SE QUEBRAVAM NO PROCESSO, ESTE NÃO SE TORNOU RENTÁVEL. A TÉCNICA DA CRYSTALLO CERAMIE CHEGA À FÁBRICA DA VISTA ALEGRE, POSSIVELMENTE, ATRAVÉS DO BRITÂNICO SAMUEL HUNGLES, VIRTUOSO ARTISTA QUE EM 1826 TINHA VINDO PARA TRABALHAR NA FÁBRICA E QUE VIRIA A INFLUENCIAR PROFUNDAMENTE A PRODUÇÃO VIDREIRA DA VISTA ALEGRE. ESTE VIDREIRO ERA SEM DÚVIDA CONHECEDOR DA TÉCNICA PATENTEADA POR  APSLEY PELLATT E, MUITO PROVAVELMENTE, TAMBÉM DO SEU LIVRO, PUBLICADO EM 1821; THE ORIGIN, PROGRESS AND IMPROVEMENT OF GLASS MANUFACTURE. AS CRIAÇÕES DE VIDROS COM CAMAFEUS CERÂMICOS DA VISTA ALEGRE DERAM LUGAR A UMA SÉRIE DE PEÇAS COMEMORATIVAS RETRATANDO PRINCIPALMENTE OS PERSONAGENS DA REVOLUÇÃO LIBERAL DOM PEDRO I, DONA MARIA II E O DUQUE DE PALMELA.  PORTUGAL, SEC. XIX. 9  X 7 CMNOTA: A Fábrica da Vista Alegre foi fundada em 1824, em Ílhavo, Aveiro, com o propósito de produzir porcelana, vidraria e estudar processos químicos, conforme alvará régio de 1 de Julho desse ano, obtendo todos os privilégios e isenções das Fábricas Nacionais. Cinco anos mais tarde recebia já o título de Real Fábrica. O seu fundador, José Ferreira Pinto Basto (1774-1839), dedicado ao comércio, ao imobiliário e à indústria, e que tinha já estabelecido um pequeno laboratório químico no jardim da sua casa em Lisboa uns anos antes para fazer ensaios sobre porcelana, associa os seus 15 filhos à fábrica, ficando a sociedade a denominar-se Ferreira Pinto & Filhos.
  • IRMÃOS SIEBER  BELISSIMO GOBLET EM CRISTAL FACETADO COM MAGNIFICA LAPIDAÇÃO REALIZADA NO ATELIER DOS IRMÃOS SIEBER DE PETRÓPOLIS CONSTANDO DE FLORES E LAURÉIS. POSSUI DEDICATÓRIA ESCRITA COM LETRAS GÓTICAS: DEOLINDA MONTEIRO PALHA LEMBRANÇA DE PETROPOLIS 1.9.68 (1868). SEC. XIX. 11 X 7 CM NOTA:  Os irmãos Sieber (Guilherme e Henrique) são alemães em Petrópolis. Gravadores de vidro e cristais, estabelecidos inicialmente na rua Boubon (antiga João Pessoa, hoje Nelson de Sá Earp) e depois, em 1862, na rua da Imperatriz, 134 (Hoje, Av. 15 de Novembro). O viajante ou veranista que passasse por Petrópolis, querendo levar uma lembrança do lugar, adquiria na Casa dos Irmãos Sieber, um copo de vidro, com a inscrição "Lembrança de Petrópolis", ou ainda, punha, quando pessoal o timbre, monograma ou qualquer detalhe que distinguisse o seu possuidor. Essa gravação era feita à vista do freguês. Quanto a decoração, deixada ao gosto dos gravadores era sempre a mesma "Paço Imperial de Petrópolis", "Matriz de Petrópolis", motivos florais e as inscrições em letras de estilo gótico. Grande admiradora desses gravadores, era a Imperatriz Teresa Cristina, que encomendou, em 1868, como relatam os livros da Mordomia, quatro copos com vistas do Paço de Petrópolis. Era intenção do Diretor da Colônia, o major Sérgio Marcondes de Andrade, em relatório enviado ao Presidente da Província, em 1857, criar-se uma fábrica de vidros, aproveitando-se a matéria prima do monte da Mosela e esses habilidosos gravadores. Tal intento não foi realizada e dois anos após a Colônia se extingue. Henrique Sieber, casou-se com Catarina Glassow, filha do colono Joaquim Glassow. Henrique e Guilherme foram premiados com medalha de prata, na Exposição Industrial e Artística de 1886
  • BELO FLOREIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE PSEUDO CONTRASTE DA CIDADE DO PORTO E PRATEIRO REFERENCIADO POR MOITINHO COMO BR 122A (PAG. 376) ATIVO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO NA SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. CORPO EM TYORCELI. FUSTE BALAÚSTRE E BASE CIRCULAR COM GODRONS. BRASIL, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 25 CM DE ALTURA. 451 G
  • CIA DAS INDIAS - REINADO QIANLONG - LINDA TRAVESSA EM PORCELANA CIA DAS INDIAS, REINADO QIANLONG (1736-1795). FAMÍLIA ROSA, DEOCRADA COM FLORES, GUIRLANDAS E FRISOS EM ROUGE DE FEUR. FEITIO RECORTADO. EXCELENTE ESTADO ESTADO DE CONSERVAÇÃO! CHINA, SEC. XVIII 37 CM DE COMPRIMENTONOTA: Há 800 anos Marco Polo, trouxe da China para o ocidente a primeira peça de porcelana, um pequeno jarro verde acinzentado que está até hoje no tesouro da Basílica de São Marco em Veneza. Essa foi a semente da obsessão da Europa pelo Ouro Branco. No crepúsculo da DINASTIA MING, chegou à China em 1698 o Padre Jesuíta François Xavier d'Entrecolles. O declínio Ming sobreveio de uma crise causada pela corrupção, a exploração da classe dominante e desastres naturais durante anos sucessivos. Os rebeldes começaram a tomar o poder em algumas regiões e a dinastia chegou ao seu oficial fim com o suicídio do último imperador, Weizong. O poder passou então a nascente Dinastia Qing, que por 250 anos governou a China e sobre seu domínio a produção da porcelana Companhia das Indias atingiu seu apogeu em beleza e volume. Estima-se que 60 milhões de peças de porcelana foram exportadas para Europa nesse período. O Imperador QIANLONG governou o país por quase todo o sec. XVIII. Pouco antes do inicio desse grande reinado, ainda sob o período KANGSHI chegou a China o Padre DEntrecolles. Veio para salvar almas dos pagãos mas teve a sua própria alma arrebatada pela obsessão da porcelana. O ouro branco, encantou os europeus desde o primeiro leilão fruto da carga apreendida pelos holandeses de dois navios Portuguses. Era tão alto o preço da porcelana da China que um aparelho de jantar custava o equivalente ao valor de um pequeno palácio. Foi então que na Europa começou a busca da fórmula da composição e do processo para fabricação da porcelana. A princípio, julgaram que era feita a partir de conchas e casca de ovos moídos e tentaram reproduzir o efeito com esses matérias. Claro, tudo em vão porque a porcelana nada tinha a ver com esses elementos. O primeiro Imperador da Dinastia Qing foi Kangxi e este deu ordens de esconder, sob pena de morte, o processo de fabricação. O Padre DEntrecolles valeu-se dos chineses convertidos de Jingdezhen para descobrir aos poucos o processo. Um dia finalmente ele descobriu o segredo mais importante para obtenção da porcelana, em uma região remota chamada KAO-LING (COLINA ELEVADA) os chineses extraiam há séculos a argila chamada caulim que era o principal elemento constituinte da louça da China. O resto, as proporções, o modo de fazer, de decorar e a queima ele cuidou em aprender gradativamente. Em 1712 o Padre DEntrecolles escreveu para França relatando suas descobertas e descrevendo em minúcias o processo de fabricação. Dessa forma um segredo milenar foi revelado a Europa ensandecida pela porcelana e sua capacidade de trazer riquezas além de qualquer sonho aos homens. Paralelamente na Europa, Augusto II, chamado O FORTE, aprisionou em seu castelo um jovem aprendiz chamado BOTTEGER, que se gabava de ser alquimista, e o ameaçou de pena de morte se não conseguisse desvendar o processo para a fabricação. Cinco anos BOTTEGER esteve preso realizando experimentos sistemáticos até chegar por seu próprio mérito à fórmula da porcelana. Embora não tenha sido um método muito ortodoxo, funcionou. Surgiu a manufatura de Meissen. Nessa mesma época na China, LANG TINGJI, foi nomeado pelo Imperador KANGXI, supervisor de porcelana nos fornos de Jingdezhen. A intenção do Imperador era a de recriar as famosas porcelanas monocromáticas do período Ming do SEC. XIV. Os chineses tem essa particularidade, um respeitoso culto aos ancestrais e suas conquistas. Edmund de Waal em seu livro O Caminho da Porcelana: A jornada de Uma Obsessão (recomendo muitíssimo) referencia assim essa respeitosa paixão pela memória dos ancestrais: Esse pode ser o ano em que alguém encomenda a fabricação de turíbulos que se parecem muito com os turíbulos feitos há trezentos anos. Esses por sua vez foram feitos para aludir bronzes de 900 anos atrás. Assim a devoção atravessa os séculos e as gerações. LANG TINGJI era extremamente dedicado e mergulhou fundo na tarefa que lhe foi destinada. O problema é que o pigmento de vermelho intenso que dá o tradicional aspecto vidrado dessas porcelanas conhecidas no mundo ocidental como sang de boeuf (sangue de boi) era feito a base de coral e ágata o que o tornava extremamente caro. O próprio fabrico era delicado, principalmente quanto ao processo de queima e a porcelana que LANG TINGJI finalmente conseguiu reproduzir, tinha uma margem de perda muito grande e passou a ser conhecida como 100 para 1 (a cada 100 peças somente uma era aproveitada). Mas esse custo não desmotivou o imperador KANGXI afinal ele era o grande imperador iniciador da dinastia QING. Ele era um homem 100 para 1. Tamanho era esse custo de produção que gerou um ditado sobre a porcelana de LANG como ficou então conhecida, em homenagem a seu redescobridor: Quer ficar pobre? Faça porcelana de Lang. Hoje nós conhecemos essa produção como LANG YAO. DEntrecolles, Botteger e Lang, três homens trabalhando separadamente e com perseverança, sem se conhecer, com motivações e objetivos distintos, mudaram a história do mundo. A porcelana chinesa antiga ainda traz encantamento por sua beleza, sua coloração branca azulada e a magnífica decoração. Não por acaso, cada peça de porcelana Companhia das Índias que nos chega à mão é tratada com reverência e devoção não apenas por ser fruto do trabalho do oleiro que lhe deu forma e a decorou, mas por ser produto de 5000 anos de uma cultura extraordinária e única.
  • LINDO CANDELABRO EM PRATA DE LEI COM QUATRO BRAÇOS E CINCO LUMES. MARCAS DE CONTRASTE CASA DAS PRATAS TEOR 833. BRASIL, MEADOS DO SEC. XX.  42 CM DE ALTURA. 2325 G
  • CHICO DA SILVA  CARAMUJO  - OST  1976. CARAMUJO COM PÁSSAROS.  OLEO SOBRE TELA -  VIBRANTE PINTURA DO ARTISTA. ASSINADA NO CANTO INFERIOR DIREITO E DATADA. FOI ADQUIRIDA NA GALERIA MODO, NA RUA CORONEL QUIRINO  CAMPINAS,  DURANTE A EXPOSIÇÃO CHICO DA SILVA EM 18/04/1978  CONFORME O CONVITE EXIBIDO NOS CREDITOS EXTRAS DESSE LOTE. NO FUNDO DA TELA DEDICATORIA DO ARTISTA QUANDO DA EXPOSIÇÃO PARA O COMPRADOR. AO PINTOR PRIMITIVISTA DESCOBERTO POR JEAN-PIERRE CHABLOZ NO INÍCIO DE 1943 TINHA COMO TEMA CENTRAL DE SUAS TELAS ANIMAIS FABULOSOS, ALICINANTES: ERAM COBRAS ALADAS, DRAGÕES QUIXOTESCOS, PEIXES FANTÁSTICOS, GALOS DIABÓLICOS, ENTRE OUTROS BICHOS APAVORANTES. CHABLOT PERCEBENDO O TALENTO DE UM ARTISTA QUE PINTAVA OS MUROS DAS CASAS DE PIRAMBU, FORNECEU PAPEL E TINTA A CHICO DA SILVA E COMPROU OS TRABALHOS QUE ELE FAZIA. LEVOU TAIS TRABALHOS PARA A EUROPA E ESCREVEU SOBRE O ARTISTA CE NA CONCEITUADA REVISTA FRANCESA CAHIERS D´ART. RECENTEMENTE, EM 2023, A DAVID KORDANSKY GALLERY REALIZOU UMA RETROSPECTIVA DA OBRA DO ARTISTA E UMA OBRA DO ARTISTA FOI ARREMATADA POR PREÇO RECORD. TAMBÉM NESSE ANO NO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM (MIS), A EXPOSIÇÃO IMERSIVA "CORES QUE CANTAM, DRAGÕES QUE SE DEVORAM: O UNIVERSO DE CHICO DA SILVA" BRASIL, SEC. XX. 63 X 44  CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA) NOTA: Descendente de uma cearense e um índio da Amazônia peruana. Viveu até os dez anos de idade na antiga comunidade de Alto Tejo. Em 1934, a família de Chico da Silva embarcou para o Ceará, indo morar em Fortaleza. Semi-analfabeto, teve diversas profissões não relacionadas à arte (consertava sapatos e guarda-chuvas, fazia fogareiros de lata para vender, entre outras), mas sempre desenhava pelos muros da cidade com carvão e giz. Era autodidata. Chico da Silva foi descoberto pelo pintor suíço Jean-Pierre Chabloz, que notou um destes grafites, em meados da década de 1950 na praia do Parambu, em Fortaleza, onde costumava desenhar em paredes e muros do bairro. Antes de ser conhecido, era chamado pelos moradores de "indiozinho débil mental". Chabloz, que o tomou como discípulo, ensinou-lhe as técnicas do guache e do óleo. Logo passou a expor seus trabalhos na cidade, no Rio de Janeiro e na Suíça. Em 1966 recebeu menção honrosa na XXXIII Bienal de Veneza.
  • LINDO PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE ÁGUIA, 1 TITULO (TEOR 925). REQUIANTADA CONSTRUÇÃO COM DECORAÇAO EM BELOS GUILOCHES VEGETALISTAS E EM RELEVO ELEGANTES ROCAILLES. QUATRO PÉS EM PLATEAU. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 33 CM DE ALTURA
  • INOS CORRADIN  EQUILIBRISTAS  OST DEC. 1980. BELA OBRA DO ARTISTA. 80 X  65 CM SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. NOTA: Nasceu em Vogogna, Itália, em 1929. Vive e trabalha em Jundiaí, SP.Estudou pintura como o professor Tardivello. Colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural alusivo aos mártires da resistência italiana, em Castelbaldo, Padova, Itália. Em 1950 chegou ao Brasil, em Jundiaí. Em 1953 foi para Salvador da Bahia com o pintor Trinidade Leal. Conheceu o grupo artístico baiano da época Marie Cravo Junior, Rubens Valentin, Aguinaldo dos Santos, Carybé, Raimundo de Oliveira, Pancetti, Dorival Caimmi, Jenner Augusto, Wilson Rocha e Mirabeau. Em 1952 ganhou o prêmio no II Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo. Em 1975 recebeu o Prêmio Internacional Paris Sud, Paris França e em 1979 levou o Prêmio Quadrivio de Pintura, Itália. Tem exposições realizadas na Galeria Oxumaré, Salvador Bahia, na Galeria DHautbarr, Nova York Estados Unidos, na Galeria Debret, Paris França, na Galeria de Arte André, São Paulo, na Galeria Steigen-Berger, Berlim Alemanha e participou do Salão Internacional Paris Sud, Paris França. http://www.galeriandre.com.br/inos-corradin/
  • LINDO ANEL DITO PAVE EM OURO BRANCO 18K CRAVEJADO A TODA VOLTA COM DIAMANTES TOTALIZANDO 4,49K. ARO 15. 7,7 G.
  • NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO   MAGNIFICA IMAGEM EM MADEIRA COM SINGULAR PLANEJAMENTO. PRESTE ATENÇÃO A BELEZA E QUALIDADE DOS ENTALHES. A SANTA É ASSENTE SOBRE BASE COM FEITIO DE NUVENS DE ONDE EMERGEM CINCO LINDOS TORSOS DE QUERUBINS ADORADORES. BRASIL, SEC. XVIII. 90 CM DE ALTURA
  • FAZENDA SANTO ANTONIO DA BOA VISTA - MAGNIFICO ORATÓRIO/ERMIDA  ESTILO DOM JOSÉ I EM JACARANDÁ. INTERNAMENTE FORRADO EM VELUDO CARMESIM. PERTNECEU A FAZENDA SANTO ANTONIO DA BOA VISTA  QUE INTEGRAVA O LATIFUNDIO SERTÃO DO CAPITÃO  FLORIANO DE CAMARGO PENTEADO. BRASIL, SEC. XIX 127 X 79 X 35 CM
  • BACCARAT  PAR DE GRANDES E EXUBERANTES CASTIÇAIS PARA MESA DE BANQUETE COM FUSTE EM FEITIO DE MAGNIFICOS DOPHINS. BASE ESTILO CARLOS X. CUPULAS EM CRISTAL LAPIDADO. FRANÇA, SEC. XIX. 52 CMNOTA: O tema mitológico dos Dophins foi amplamente explorando no período dos reinados Bourbon e Napoleônicos . Para os Luíses,Delphin era a designação do príncipe herdeiro do trono. A tradição remonta ao século XIV, quando Humberto II, Senhor do Viennois vendeu as suas terras ao rei Filipe VI de França na condição de que o herdeiro fosse designado por Delfim, em honra do seu brasão de armas que ostentava um golfinho. O primeiro príncipe que usou esta designação foi o futuro rei Carlos V de França, Delfim a partir de 1349. Os imperadores napoileônicos buscaram apropriar-se dessa simbologia para enobrecer e validar sua nobreza .Fato é que a beleza e a nobreza da criatura inspirou as mais requintadas e belas decorações nesse períodos. Uma das vertentes mitológicas apresenta os seres ligados a conspiração para o casamento de Poseídon  com Anfitrite, uma bela nereida. Não gostando das suas investidas, ela fugiu. Por conta disso, Poseídon enviou diversos mensageiros para procurar ela e a levar para ele. Ela foi encontrada por um golfinho (dophin) , que a convenceu a voltar para o deus. Depois que eles se casaram, Poseidon resolveu homenagear o golfinho colocando sua imagem nas estrelas, virando então a constelação de Delphinus...   Um outro mito grego diz respeito a Árion de Lesbos, um poeta e músico grego famoso. De acordo com Heródoto (historiador e geógrafo grego), Árion havia contratado um navio para o levar a uma competição musical. Tendo vencido a competição, ele ganhou diversos prêmios. Na viagem de volta, sua fortuna fez com que a tripulação do navio conspirasse contra ele. Ameaçado de morte, ele teve seu último desejo atendido: o de poder tocar pela última vez, sendo que ele se mataria depois. Árion então, com sua cítara, entoou um cântico a Apolo, um deus da música e poesia. Conforme ele se apresentava, diversos golfinhos se aproximavam do barco, e após encerrar, ele se jogou no mar. Ele então foi carregado pelos golfinhos até a Grécia. O mito então diz que Apolo colocou a imagem de um golfinho nos céus, pois ficou satisfeito com o resgate deles e também para celebrar essa relação.
  • BACCARAT  FAUSTOSO CANDELABRO PARA MESA DE BANQUETE COM TRES BRAÇOS  CRISTAL EM LAPIÇÃO DIAMANTE. INSERÇÃO DOS BRAÇOS EM LINDO CRISTAL SATINE. FRANÇA. SEC. XIX. 53,5 cm
  • MOVEL COSTUREIRO  EM LACAGEM CHINESA DE EXPORTAÇÃO REINADO DAOQUANG (1820-1850).  MADEIRA LACADA COM RICA DECORAÇÃO EM OURO SOPRADO.INTERIOR COM COMPARTIMENTOS COMPEGA EM MARFIM. A TAMPA TAMBÉM É DECORADA INTERNAMENTE COM  REERVA CONTENDO PERSONAGENS EM SEU COTIANO. OS PÉS SÃO EM FORMATO DE KILINS ANIMAIS MITOLÓGICOS CHINESES QUE SÃO PROTETORES. CHINA, MEADDS DO SEC. XIX. 71 X 63 X 42 CMdo início do século XIXA grande caixa rasa com tampa retangular articulada elaboradamente dourada, a caixa equipada com vários compartimentos cobertos contendo uma grande variedade de utensílios de costura em marfim, todos apoiados em duas pernas torneadas apoiadas em pés solidamente esculpidos, menores rachaduras de idadede 29 pol. (74 cm) de altura, 25 pol. (64 cm) de largura, 17 pol. (44 cm) de
  • STUART (O CRISTAL ADOTADO A BORDO DO TITANIC E DO QUEEN MARY)   MODELO SAVOY (COM MARCAS DA MANUFATURA ACIDADAS)  EXPLÊNDIDO CONJUNTO DE TAÇAS EM CRISTAL DA MANUFATURA STUART MODELO SAVOY, DESCONTINUADO NA DEC. DE 1960. ESSA IMPORTANTE MANUFATURA FOI CRIADA EM LONDRES NO FINAL DA DÉCADA DE 1880 POR FREDERICK STUART E POSTERIORMENTE POR SEUS FILHOS ATÉ SER ADQUIRIDA PELA FIRMA WEDGWOOD NA SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. RECONHECIDOS PELA QUALIDADE EXTRA ERAM STUART OS CRISTAIS A BORDO DO TITANIC.  TAMBÉM TAÇAS STUART NAVEGARAM  NO LUXUOSO NAVIO QUEEN MARY NA DÉCADA DE 1930. NA SEGUNDA GUERRA UNIU-SE NO PATRIÓTICO ESFORÇO DE GUERRA ALTERANDO SUA PRODUÇÃO PARA FABRICAÇÃO DE LÂMPADAS. ESSE REQUINTADO SERVIÇO DE TAÇAS DE CRISTAL É DO MODELO SAVOY COM LAPIDAÇÃO EM PASTILHAS SOBREPOSTAS POR ÓCULOS OVAIS. COMPOSTO POR  68 TAÇAS   SENDO: 12 GRANDES TAÇAS PARA VINHO TINTO, 22 TAÇAS PARA VINHO BRANCO,  17 TAÇAS PARA VINHO DO PORTO, 12 TAÇAS PARA LICOR, 5 TAÇAS PARA SUCO. INGLATERRA, DEC. 50 (15,5 CM DE ALTURA PARA PARA VINHO TINTO).
  • LINDO DESK OFFICE/ CONJUNTO PARA ESCRITÓRIO EM BRONZE ORMOLU COMPOSTO POR PORTA CANETAS E POTICHE COM TAMPA PARA CLIPES E OUTRAS UTILIDADES DE ESCRITÓRIO. SÃO DECORADOS COM PASTA DE VIDRO SIMULANDO FIGURAS BUDISTAS (HOTEI). UMA DELAS SIMULA JADE E A OUTRA LAPIS LAZULI. REQUINTADAS E MUITO DECORATIVAS SÃO REMATADAS POR PEROLADOS E DECORAÇÃO MALMAISON EM RELEVO. EM ÓTIMO ESTADO. FRANÇA, DEC. 60.13 CM DE ALTURA (POTICHE)
  • MONTBLANC WILLIAM SHAKESPEARE CONJUNTO DE EDIÇÃO LIMITADA. SENDO CANETA-TINTEIRO (PENA EM OURO 18K) , CANETA ESFEROGRÁFICA E LÁPISEIRA ACONDICONADOS EM SEUS ESTOJOS ORIGINAIS COM O PACK LIMITADO A 1300 EXEMPLARES APENAS (ESSE TEM O NUMERO 805 DE 1300).  PORTANTO "A WRITERS EDITION WILLIAM SHAKESPEARE É ESTRITAMENTE LIMITADA. O NÚMERO DA EDIÇÃO GRAVADO NA TAMPA É UMA PROVA DA SINGULARIDADE DE CADA PEÇA. A LINGUAGEM DE SHAKESPEARE É REPLETA DE IMAGENS VÍVIDAS, ABRANGENDO UMA ENORME VARIEDADE ESTILÍSTICA. UMA DAS CHAVES DE SEU TRABALHO É SUA PAIXÃO PELA HISTÓRIA INGLESA, POR MEIO DA QUAL ELE REPRESENTOU O MUNDO COM TODAS AS SUAS CONTRADIÇÕES HUMANAS. O AMPLO ESPECTRO DAS PEÇAS DE SHAKESPEARE, QUE VÃO DE DRAMAS SOMBRIOS A COMÉDIAS LEVES, É HOMENAGEADO NA WRITERS EDITION WILLIAM SHAKESPEARE COM RESINA PRECIOSA EM PRETO E BRANCO. ISSO TAMBÉM LEMBRA AS CORES DAS BANDEIRAS QUE FORAM HASTEADAS ACIMA DO TEATRO, DE ACORDO COM O GÊNERO A SER TOCADO. O CORPO DO INSTRUMENTO DE ESCRITA COM SUA BELA GRAVURA REPRESENTA UMA CANETA DE PENA, E O ANEL DO CLIPE LEMBRA O BRINCO DE OURO QUE SHAKESPEARE USOU EM SEU RETRATO MAIS FAMOSO, O RETRATO DE CHANDOS.
  • VEUVE CLICQUOT   CLICQUOT IN THE SNOW - LINDO PAR DE GALOCHAS PRODUZIDOS PELA DKNY PARA VEUVE CKICQUOT NA COR AMARELA QUE É A MARCA REGISTRADA DA MARCA DE CHAMPAGNE. A CAIXA SEGUE TAMBÉM O MODELO DAS QUE ACONDICIONAM AS COBIÇADAS GARRAFAS CLICQUOT. NUNCA FORAM USADAS, SÃO NOVAS, NÚMERO 42. ACOMPANHA A CAIXA ORIGINAL. FRANÇA, 2010. A CLICQUOT IN THE SNOW É UMA EDIÇÃO LIMITADA SEM REEDIÇÃO POSTERIOR.

590 Itens encontrados

Página: