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  • BARONESA DE ATALIBA NOGUEIRA  DONA LUISA XAVIER DE ANDRADE (1845- 1912) RETRATO DA BARONESA DE ATALIBA NOGUEIRA- ELA NASCEU EM 23 DE SETEMBRO DE 1845, EM CAMPINAS-SP., ERA FILHA DE CAMILLO XAVIER BUENO DA SILVEIRA, IRMÃO DO CAPITÃO CÂNDIDO JOSÉ LEITE BUENO DA SILVEIRA, PAI DO CORONEL AMÂNCIO BUENO, E DE LUÍSA URSULINA BARBOSA DE ANDRADE. CELEBRES ERAM AS RECEPÇÕES ORGANIZADAS NO PALACETE DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA POR DONA LUISA. EM UMA DELAS OS BARÕES RECEBERAM ALBERTO SANTOS DUMONT. CAMPINAS, FINAL DO SEC. XIX. 22 X 16 CM
  • JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO. PAI DE CARLOS OLYMPIO LEITE PENTEADO O PRIMEIRO PROPRIETÁRIO DA FAZENDA SANTO ANDRÉ. PRATO DE JANTAR EM PORCELANA PERTENCENTE A JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO. EXEMPLAR DESSE APARELHO ESTÁ REPRODUZIDO NA PÁGINA 109 DO LIVRO CAMPINAS MUNICÍPIO NO IMPÉRIO DE CELSO MARIA DE MELLO PUPO (VIDE FOTO DA PÁGINA DA PUBLICAÇÃO). ABA COM LARGO BARRADO NA TONALIDADE SALMÃO. ARREMATES EM OURO FORMANDO GREGA. NA CALDEIRA, EM RESERVA, MONOGRAMA ENTRELAÇADO JCLP. PERTENCENTE A JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO. MARCAS DO ATELIER CH PILLIVUYT & CO MEDAILLES D0R 1867 1868. FRANÇA, SEC. XIX, 22 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Doutor João Carlos Leite Penteado, nasceu em São Paulo em 1815. Formado em direito, foi abastado fazendeiro, juiz em Mogy Mirim e eleitor naquela cidade em 1844. Foi casado com Maria Hygina f.ª de Antonio Alvares de Almeida Lima, fazendeiro na Limeira e de Maria Emilia de Toledo. João Carlos Leite Penteado descendente de João Correia Penteado 1666-1739 e Isabel Pais de Barros 1673-1753. Foi avô da socialite Yolanda Penteado, que exerceu forte mecenato junto aos grandes artistas do sec. XX do modernismo brasileiro. Antes do matrimônio, na casa de sua tia Olívia Guedes Penteado, Yolanda relaciona-se com a primeira geração de modernistas em São Paulo: Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Villa-Lobos, entre outros. D. Olívia Guedes, conhecida como a madrinha dos artistas e protetora das artes, para acolher seus amigos modernistas criou, em 1925, um ambiente especial, o Pavilhão Modernista, expunha suas telas de Picasso, Legér, Tarsila, Brancusi e Brecheret. Dessa convivência, em suas memórias, Di Cavalcanti merece um capítulo especial nas memórias de Yolanda que transcreveu um bate-papo com o artista. Nessa transcrição, Di Cavalcante relembra como conheceu Yolanda: "Meu conhecimento com você não foi propriamente conhecimento com a pessoa. Foi conhecimento com a entidade. Quando fui estudar Direito em São Paulo, havia uma porção de mulheres que eram verdadeiras entidades. Yolanda Penteado era uma delas".
  • JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO. PAI DE CARLOS OLYMPIO LEITE PENTEADO O PRIMEIRO PROPRIETÁRIO DA FAZENDA SANTO ANDRÉ. PRATO DE JANTAR EM PORCELANA PERTENCENTE A JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO. EXEMPLAR DESSE APARELHO ESTÁ REPRODUZIDO NA PÁGINA 109 DO LIVRO CAMPINAS MUNICÍPIO NO IMPÉRIO DE CELSO MARIA DE MELLO PUPO (VIDE FOTO DA PÁGINA DA PUBLICAÇÃO). ABA COM LARGO BARRADO NA TONALIDADE SALMÃO. ARREMATES EM OURO FORMANDO GREGA. NA CALDEIRA, EM RESERVA, MONOGRAMA ENTRELAÇADO JCLP. PERTENCENTE A JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO. MARCAS DO ATELIER CH PILLIVUYT & CO MEDAILLES D0R 1867 1868. FRANÇA, SEC. XIX, 22 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Doutor João Carlos Leite Penteado, nasceu em São Paulo em 1815. Formado em direito, foi abastado fazendeiro, juiz em Mogy Mirim e eleitor naquela cidade em 1844. Foi casado com Maria Hygina f.ª de Antonio Alvares de Almeida Lima, fazendeiro na Limeira e de Maria Emilia de Toledo. João Carlos Leite Penteado descendente de João Correia Penteado 1666-1739 e Isabel Pais de Barros 1673-1753. Foi avô da socialite Yolanda Penteado, que exerceu forte mecenato junto aos grandes artistas do sec. XX do modernismo brasileiro. Antes do matrimônio, na casa de sua tia Olívia Guedes Penteado, Yolanda relaciona-se com a primeira geração de modernistas em São Paulo: Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti, Villa-Lobos, entre outros. D. Olívia Guedes, conhecida como a madrinha dos artistas e protetora das artes, para acolher seus amigos modernistas criou, em 1925, um ambiente especial, o Pavilhão Modernista, expunha suas telas de Picasso, Legér, Tarsila, Brancusi e Brecheret. Dessa convivência, em suas memórias, Di Cavalcanti merece um capítulo especial nas memórias de Yolanda que transcreveu um bate-papo com o artista. Nessa transcrição, Di Cavalcante relembra como conheceu Yolanda: "Meu conhecimento com você não foi propriamente conhecimento com a pessoa. Foi conhecimento com a entidade. Quando fui estudar Direito em São Paulo, havia uma porção de mulheres que eram verdadeiras entidades. Yolanda Penteado era uma delas".
  • GUIOMAR DE ATALIBA NOGUEIRA, QUE NASCEU EM 7 DE DEZEMBRO DE 1868 E BATIZADA A 26 DE DEZEMBRO DE 1868.FILHJA DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA.     RETRATO DE DONA GUIOMAR DE ATALIBA NOGUEIRA COM EDICATORIA PARA SUA TIA LULA (ANA LUISA TEIXEIRA IRMÃ MAIS NOVA DO BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA) . GUIOMAR CASOU-SE EM CAMPINAS A 12 DE JUNHO DE 1886 COM JUVENAL LEITE PENTEADO, FILHO DE JOÃO CARLOS LEITE PENTEADO E MARIA HIGINA DE ALMEIDA LIMA. IRMÃO DO CONDE ALVARES PENTEADO. GUIOMAR FOI MÃE DE YOLANDA PENTEADO INDEQUECIVEL SOCIALITE PAULISTA E MECENAS DAS ARTES. NOTA: Yolanda Penteado (1903  1983) - Nascida em 1903, na cidade de Leme, Yolanda Ataliba Nogueira Penteado, foi uma das principais mecenas brasileiras ao longo do século XX. Desde jovem conviveu com o cenário artístico e cultural brasileiro. Sua tia Olivia Guedes Penteado foi uma das principais impulsionadoras da arte moderna paulistana nos anos de 1920, ganhando dos artistas da época a alcunha de Nossa Senhora do Brasil.Nesse contexto, Yolanda conheceu Assis Chateaubriand do qual se tornaria amiga importantíssima, e manteve contato com artistas da primeira geração do modernismo paulistano, como Oswald de Andrade, Mario de Andrade, Guilherme de Almeida e Di Cavalcanti. Yolanda pode não ter participado ativamente desse primeiro momento do modernismo de São Paulo, mas por frequentar esses espaços desde jovem, esteve próxima das vanguardas que buscavam uma renovação da arte brasileira.Por meio de suas relações familiares e de amizade, pode assumir um papel importantíssimo no cenário artístico e cultural de São Paulo. Foi uma das principais contribuidoras para a consolidação do Museu de Arte de São Paulo, fundado por Assis Chateaubriand em 1947. E a fazenda de sua família em Leme, a Empyreo, se converteria em um espaço de intensa convivência, chegando a ser frequentada por personalidades políticas e por diversos artistas. Podemos dizer que, de alguma forma, Yolanda deu continuidade à atuação de sua tia Olívia em seu papel de mecenas. Ao se casar com Ciccillo Matarazzo, sua atuação se intensifica: junto a ele fundaria o Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1948, seguido pela realização da 1ª Bienal de Arte de São Paulo (1951), que aconteceu no Pavilhão Belvedere, no terreno que atualmente abriga o MASP, inaugurado em 1968.Em 1952, com o início dos trâmites para a 2ª Bienal de São Paulo, Yolanda em viagem a Paris se encontrou com o pintor Pablo Picasso, e sugeriu a ele uma exposição retrospectiva que seria o destaque desta edição.Os trâmites para realização dessa retrospectiva evoluíram por meio de uma série de correspondências e conversas entre Ciccillo Matarazzo, Maria Martins e a equipe responsável por esta produção na França, composta por Daniel-Henry Kahnweiler e Maurice Jadot, que sugere a inclusão da obra central, o painel Guernica, que, no momento, estava sob empréstimo no Museu de Arte Moderna de Nova York.A 2ª Bienal de São Paulo, que aconteceu em dezembro de 1953, se deu nas comemorações do IV centenário da cidade de São Paulo, no recém-inaugurado Parque Ibirapuera, projetado por Oscar Niemeyer.Yolanda faria parte da organização das Bienais até a 5ª Bienal, em 1959, que teve como destaque um conjunto de 30 telas de Vincent Van Gogh. Em 1961, ela se separou de Ciccillo Matarazzo e se desligou da Bienal. É criada a Fundação Bienal, que se desliga do Museu de Arte Moderna de São Paulo. O acervo do MAM reunido até então, juntamente com as aquisições das primeiras bienais, são doados à Universidade de São Paulo, que cria o Museu de Arte Contemporânea da USP em 1963.Podemos destacar a convivência que Ema Klabin teve com Yolanda Penteado estando presente no conselho de diversas instituições junto dela, como o MAM-SP e a Fundação Bienal. Um registro bastante interessante dessa convivência está numa carta que Yolanda enviou a Ema nos anos de 1960 que se encontra transcrita abaixo:Roma, Via pó 28.De casa, 7 de setembro (década de 1960).Minha querida Ema, aproveito da viagem de um amigo  Giacinto Micales (penso que você o terá conhecido em casa de Nenê e Fifi), para lhe enviar meu abraço saudoso e essa fotografia de um Tiziano autêntico que pertence a uma grande família inglesa, que vive em Londres  que como está escrito atrás da fotografia  existe toda a documentação das passagens de propriedade deste retrato  Lavínia: é a filha do Tiziano. É uma maravilha. Ele te manda a foto em branco e preto porque só tem uma em cores. Cupolloni é o maior restaurador daqui: o que fez o restauro da Sistina, da Galleria do Cortona na nossa embaixada na Piazza Navona  enfim o número 1 daqui. Ele me está restaurando dois quadros que espero você os verá um dia no meu futuro apartamento. Pensei em você Ema vendo este Tiziano. Cupolloni até o fim de setembro o tem entregue para tratá-lo e vendê-lo. E o quadro regularmente pode sair da Itália porque de propriedade de estrangeiros. Cupolloni escreveu seu endereço e telefone  assim você pode diretamente pôr-se em contato com ele. Não seria o caso que você pegasse um avião para vê-lo? Pensa: o nosso Brasil com um Tiziano !!! Como vai Mimi? E vocês todos? Vos abraços a todos  queridos  esperando muito poder vos rever no próximo ano.A carta transcrita reforça a atuação de Yolanda não só como figura chave na aquisição de peças para as instituições que ela esteve envolvida, como também o quanto ela aconselhava e criava pontes para que colecionadores privados adquirissem obras de relevância. (TEXTO DE  Felipe Azevêdo)
  • MAGNIFICENTE COMODA COM ESTILO TRANSICIONAL DOM JOÃO V/DOM JOSÉ I. EXCEPCIONAL MÓVEL LUSO BRASILEIRO DO PERÍODO SETECENTISTA. DOTADA DE DUAS GAVETAS JUSTAPOSTAS SOBRE UM GAVETÃO. ENTALHES LIMPOS E ELEGANTES. PERNAS CURVAS. PUXADORES EM BRONZE. UM MOVEL IMPECAVEL, FORNITURE DAS MELHORES. BRASIL, FINAL DO SEC. XVIII. 133 X 84 X 69 CM
  • DR LUIZ ALBINO BARBOSA DE OLIVEIRA  (1857-1926)  FILHO DE ALBINO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA E ISABEL AUGUSTA DE SOUZA QUEIROZ. MOÇO FIDALGO DA CASA IMPERIAL. ADVOGADO E CAFEICULTOR. GENRO DO BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA E IRMÃO DA BARONESA DE GERALDO DE REZENDE. CASSADO COM DONA CAMILA DE ATALIBA NOGUEIRA FILHA DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA. FOI FILHO DO MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL DO IMPÉRIO CONSELHEIRO JOSÉ ALBINO DE ATALIBA NOGUEIRA E NETO DO DESEMBARGADOR ALBINO JOSÉ DE ATALIBA NOGUEIRA. ERA DONO DA FAZENDA RIO DAS PEDRAS QUE AO LADO DA FAZENDA SANTA GENEBRA DO BARÃO GERALDO DE RESENDE DEU ORIGEM AO ATUAL DISTRITO CAMPINEIRO DE BARÃO GERALDO (ONDE ESTÁ O CAMPUS DA UNICAMP). PRATO EM PORCELANA DA MANUFATURA DE INPORTE TERRE DE FER VERMONT FRERES. LAVENUE DE LOPERA RUE AUBER,17. FEITIO QUADRADO. ESCANTOADO O MONOGRAMA LB ENTRELAÇADO. VIDE NOS CREDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGEM DA FAZENDA RIO DAS PEDRAS.  FRANÇA, SEC. XIX. 23 X 23 CM
  • DR LUIZ ALBINO BARBOSA DE OLIVEIRA  (1857-1926)  FILHO DE ALBINO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA E ISABEL AUGUSTA DE SOUZA QUEIROZ. MOÇO FIDALGO DA CASA IMPERIAL. ADVOGADO E CAFEICULTOR. GENRO DO BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA E IRMÃO DA BARONESA DE GERALDO DE REZENDE. CASSADO COM DONA CAMILA DE ATALIBA NOGUEIRA FILHA DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA. FOI FILHO DO MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL DO IMPÉRIO CONSELHEIRO JOSÉ ALBINO DE ATALIBA NOGUEIRA E NETO DO DESEMBARGADOR ALBINO JOSÉ DE ATALIBA NOGUEIRA. ERA DONO DA FAZENDA RIO DAS PEDRAS QUE AO LADO DA FAZENDA SANTA GENEBRA DO BARÃO GERALDO DE RESENDE DEU ORIGEM AO ATUAL DISTRITO CAMPINEIRO DE BARÃO GERALDO (ONDE ESTÁ O CAMPUS DA UNICAMP). . DECANTER EM CRISTAL DA BORGONHA NA COR  AMBAR COM SUAVE IRIDESCÊNCIA.. EM RESERVA MONOGRAMA LB ENTRELAÇADO. FRANÇA, SEC. XIX. 36 CM DE ALTURA
  • RETRATO DO DR LUIZ ALBINO BARBOSA DE OLIVEIRA  (1857-1926)  E  SUA ESPOSA DONA CAMILA DE ATALIBA NOGUEIRA  (FILHA DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA) DR. LUIZ  ERA FILHO DE ALBINO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA E ISABEL AUGUSTA DE SOUZA QUEIROZ. GENRO DO BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA E IRMÃO DA BARONESA DE GERALDO DE REZENDE. CASSADO COM DONA CAMILA DE ATALIBA NOGUEIRA FILHA DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA. FOI FILHO DO MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL DO IMPÉRIO CONSELHEIRO JOSÉ ALBINO DE ATALIBA NOGUEIRA E NETO DO DESEMBARGADOR ALBINO JOSÉ DE ATALIBA NOGUEIRA. ERA DONO DA FAZENDA RIO DAS PEDRAS QUE AO LADO DA FAZENDA SANTA GENEBRA DO BARÃO GERALDO DE RESENDE DEU ORIGEM AO ATUAL DISTRITO CAMPINEIRO DE BARÃO GERALDO (ONDE ESTÁ O CAMPUS DA UNICAMP). BRASIL, SEC. XIX. 17 X 11 CM
  • BRASÃO DE ARMAS DE JOSÉ ALBINO BARBOSA DE OLIVEIRA - ILUMINURA CONTENDO BRASAO DE FIDALGUIA CONFIRMADO POR SUA MAJESTADE A RAINHA DONA MARIA I . HUM ESCUDO ESQUARTELADO. eM PRIMEIRO ARMAS DOS BARBOSAS QUE SÃO EM CAMPO DE PRATA SUA BANDA AZUL, CARREGADA DE TRES CRESCENTES DE OIRO ENTRE DOIS LEOES VERMELHOS. BATALHANTES. NO SEGUNDO QUATEL A DOS OLIVEIRA DE SUA COR COM RAIZES PERFIS  E FRUTAS DE OURO. NO TERCEIRO AS DOS SOIZAS O CAMPO DE PRATA ESQUARTELADO, NO PRIMEIRO AS QUINAS DE PORTUGAL NO SEGUNDO O LEÃO VERMELHO E OS CONTRARIOS. NO QUARTO QUARTEL A DOS CASTROSEM CAMPO DE PRATA SEIS ARRUELAS EM AZUL, EM DUAS PALLAS. ELMO DE PRATA ABERTO GUARNECIDO DE OUROPAQUIFE DOS METAIS E CORES DAS ARMAS. TIMBRE O DOS BARBOSAS QUE É UM LEÃO DE ESCUDO NASCENTE. E POR DIFERENÇA UMA BRICA DE PRATA. O BRASAO FOI DESENHADO POR EGON PRATES PINTO E A ILUMINURA É DE L.G.LOUREIRO INICIO DO SEC. XX. 38 X 29 CM
  • FLOW BLUE JOHNSON BROS MONGOLIA  SERVIÇO DA FAZENDA RIO DAS PEDRAS.  FAUSTOSO APARELHO DE JANTAR DITO BORRÃOZINHO MODELO AVES PERNALTAS. EXTENSO E BELISSIMO! DECORADO COM AVES PERNALTAS EM RESERVA EM MEIO A VEGETAÇÃO. BORDA COM BARRADO GEOMÉTRICO TAMBÉM EM AZUL COM RESERVAS FLORAIS. PADRÃO CHINOISERIE COMO OS DA LOUÇA BORRÃO DO SEC. XIX. UM DOS MAIS CÉLEBRES MODELOS DESSA MANUFATURA E PROVAVELMENTE O QUE OBTEVE O MAIOR SUCESSO AO LONGO DE QUASE UM SÉCULO DE ATIVIDADE DA JOHNSON BROS. COMPOSTO POR PEÇAS SENDO: 21 PRATOS RASOS, 12 PRATOS DE SOPA, 8 PRATOS PARA PÃO, 3 PARA SOBREMESA E NOVE PEÇAS DE SERVIÇO (INCLUINDO UMA GRANDE SOPEIRA, TRAVESSAS, TIJELAS E COVILHES).  NOTA: Quando Johnson Brothers foi fundado em 1883 por Frederick e Alfred Johnson, dois netos dos fundadores da renomada olaria inglesa, J. & G. Meakin, o objetivo de sua cerâmica de Staffordshire era produzir um produto cerâmico chamado "Granito Branco". marcavam em muitas peças a inscrição DEMI PORCELANA. Em 1888, Henry, irmão mais velho de Frederick e Alfred, juntou-se à empresa, que produzia suas mercadorias em uma fábrica chamada Charles Street Works, em Stoke-on-Trent, bem como em outras duas instalações próximas. No final do século, o quarto irmão da família, Robert, juntou-se aos irmãos de um escritório satélite em Nova York, o número de olarias da Johnson Brothers subiu para cinco (o Charles Street Works original e o Imperial Works, Hanley Works, Trent Works, e Scotia Road Works em Tunstall). A qualidade do produto era inquestionável, mas o preço intermediário da empresa facilitou o preenchimento dos armários com os produtos da Johnson Brothers. No início do século, os filhos dos irmãos se juntaram à empresa para liderar os esforços de vendas em toda a Europa. Após a Primeira Guerra Mundial, durante a década de 1920, um novo barro colorido chamado Dawn foi introduzido - veio em cinza, rosa, verde e dourado. No final da década, vários netos de Johnson também haviam se juntado à firma. Os padrões azuis produzidos pela Johnson Brothers nos primeiros anos do século XX incluíam Albany, Astoria, Brooklyn, Claremont, Clarence, Clayton, Del Monte, Dresden, Eclipse, Flórida, Fulton, Jewel, Montana, Neopolitan, Normandia, Oregon, Oxford. Pansey, Peach, Pekin, Persa, Princeton, Richmond, Royston, Stanley, St. Louis, Tokio, Tulipa, Veneza e Viena. Mais tarde, no início dos anos 20, Andora, Argyle, Coral, Geórgia, Holanda, Kenworth, Mongólia, Sabóia, Sterling e Turim foram apresentados. A maioria das marcas antigas Johnson Brothers daqueles anos dizia "Johnson Bros England" e tinha uma coroa nelas, algumas com cantos chanfrados. Às vezes, o nome do padrão era impresso com aspas ao redor, mas com mais frequência ficava sem esse detalhe.
  • LIMOGES  COM SELO DA MANUFATURA E MONOGRAMA TF. LINDO PRATO EM PORCELANA DECORADO COM FLORES, PÁSSAROS E BORBOLETAS E BORDA EM PRATA DE LEI. ARREMATES EM OURO FRANÇA, INICIO DO SEC. XX.32 CM DE DIAMETRO
  • BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA RARO PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA DECORADA NO ATELIER DE J. MANSARD EM PARIS. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRESNETANDO NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS (PAG 243). BORDA RECORTADA REMATADA POR FRISO EM OURO. ENTRE A CALDEIRA E A ABA GRANDE MONOGRAMA COM AS INICIAIS AN ENTRELAÇADAS SOB CORONEL DE BARÃO COM GRANDEZA. PERTENCEU AO SERVIÇO DO BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA. NOTÁVEL CAFEICULTOR EM CAMPINAS. DESTACOU-SE TAMBÉM POR TER SIDO UM DOS FUNDADORES DA COMPANHIA MOGYANA DE TRENS QUE PRESIDIU POR 18 ANOS (1878-1896). FORMADO BACHAREL EM DIREITO NO LARGO DE SÃO FRANCISCO AOS 24 ANOS, FOI JUIZ MUNICIPAL EM CAMPINAS E VEREADOR PELO PARTIDO LIBERAL ENTRE 1861 E 1864. FOI CASADO COM DONA LUISA XAVIER DE ANDRADE, HERDEIRA DA FAZENDA JAGUARY, HOJE SANTA ÚRSULA, AINDA DE POSSE DE SEUS DESCENDENTES. SEU PALACETE PRÓXIMO A CATEDRAL DE CAMPINAS, AINDA SUBSISTE. OCUPANDO MEIA QUADRA POSSUI 25 COMODOS, TINHA ÁGUA ENCANADA E BANHEIROS PRIVATIVOS (UM LUXO IMPENSÁVEL PARA ÉPOCA). COSNTRUIDO EM FEITIO DE U TINHA UM PÁTIO COM FRONDOSA FIGUEIRA (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGENS DO PALACETE). RECEBEU ALI A MELHOR SOCIEDADE PAULISTA. MEMORÁVEL FOI O ALMOÇO OFERECIDO A SANTOS DUMONT (SOBRE O QUAL DISCORREREMOS EM LOTES ADIANTE). CASOU DUAS DE SUAS FILHAS COM FILHOS DO CONSELHEIRO ALBINO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA, PRIMO DE RUY BARBOSA QUE POR ESSE MOTIVO VISITAVA REGULARMENTE CAMPINAS E TORNOU-SE AMIGO DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA FREQUENTANDO SUA FAZENDA ASSIM COMO A FAZENDA DO CONSELHEIRO BARBOSA DE OLIVEIRA, A FAZENDA RIO DAS PEDRAS QUE RECEBIDA COMO HERANÇA DE SUA ESPOSA DONA ISABEL AUGUSTA DE SOUZA QUEIROZ (NETA DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO E SOBRINHA DOS MARQUESES DE VALENÇA). A BARONESA GERALDO DE REZENDE ERA FILHA DO CASAL. FRANÇA, SEC. XIX. 21,5 CM DE DIAMETRONOTA: João de Ataliba Nogueira, primeiro e único barão de Ataliba Nogueira (Campinas, 8 de setembro de 1834 Campinas, 6 de outubro de 1921), foi um advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e cafeicultor brasileiro. Membro do Partido Liberal de Campinas e presidente da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Filho de José Teixeira e de D. Ana Eufrásia de Almeida. Casou-se em 1864 com D. Luísa Xavier de Andrade, com a qual teve uma filha: Guiomar Ataliba Nogueira, que se casou com Luís Xavier de Andrade e com a qual deixou descendência. É avô de Iolanda Penteado, que seria esposa do industrial e mecenas Francisco Antônio Paulo Matarazzo Sobrinho.
  • CONDE DE MESQUITA - JERÔNIMO JOSÉ DE MESQUITA, FILHO DO MARQUÊS DE BONFIM. POR SUA VEZ FOI LEGADO AO FILHO DESSE TITULAR, O 2. BARÃO DE BONFIM, JOSÉ JERONIMO DE MESQUITA. REQUINTADO CENTRO DE MESA EM CRISTAL DOUBLE AZUL E TRANSLUCIDO COM BASE EM PRATA DE LEI BATIDA, MARCAS DE CONTRASTE PARA ALEMANHA, MEADOS DO SEC. XIX. A BASE TEM MONOGRAMA COROADO M. PERTENCEU AO CONDE DE MESQUITA. FRANÇA, SEC. XIX. 21  CM DE DIAMETRO NOTA: CONDE DE MESQUITA - Jerônimo José de Mesquita, primeiro barão, visconde com grandeza e conde de Mesquita, (Rio de Janeiro, 25 de junho de 1826 Rio de Janeiro, 1º de setembro de 1886) foi um fazendeiro, empresário e político brasileiro. Filho natural do Marquês do Bonfim e de Luísa Cândida d'Oliveira Penna, foi pai do 2º Barão do Bonfim e do 2º Barão de Mesquita. Foi vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 1853. Também membro da Caixa de Amortização, diretor do Banco do Brasil e presidente da Associação Comercial. Realizou vários donativos ao Estado e também para erigir o Monumento do Ipiranga e a estátua equestre de D. Pedro I. Agraciado barão em 13 de agosto de 1873, visconde em 19 de março de 1883 e finalmente conde em 12 de agosto de 1885. Era comendador da Imperial Ordem da Rosa, da Imperial Ordem de Cristo e da Real Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. BARÃO DE BONFIM - José Jerônimo de Mesquita, segundo barão do Bonfim (Mariana, 15 de novembro de 1856 23 de setembro 1895), foi um fazendeiro brasileiro.Filho natural de Jerônimo José de Mesquita, conde de Mesquita, e de Elisa Maria de Amorim; era meio-irmão de Jerônimo Roberto de Mesquita, segundo barão de Mesquita, e neto de José Francisco de Mesquita, marquês do Bonfim. Casou-se com Maria José Vilas Boas de Siqueira. A filha, Jerônima Mesquita, foi pioneira na luta pelo direito feminino e a emancipação da mulher e foi fundadora do Movimento Bandeirante no Brasil.Em 1886, às vésperas da abolição da escravatura, decidiu libertar 300 escravos de suas propriedades. Em reconhecimento, o imperador D. Pedro II lhe agraciou com o título de barão, em 19 de agosto de1888. CONDESSA MORCALDI- Maria José de Mesquita - Condessa Morcaldi, nasceu em 1887 na Fazenda Paraíso, Leopoldina, MG e faleceu em 1980 no Rio de Janeiro/RJ. Casou com Paolo Morcaldi que faleceu em Roma na Itália em 1964. Sem geração. O anuário do Museu Imperial publicado em 1957 relata que nesse ano, a condessa de Morcaldi e as sras. Jerônima Mesquita e Maria José Mesquita Lynch doaram ao acervo do Museu Imperial uma tela a óleo, com moldura dourada, representando o barão de Mesquita
  • CIA DAS INDIAS EXPORTAÇÃO - DITA MANDARIM - REINADO DAOQUANG (1820-1850) LINDA SOPEIRA DE FEITIO RETANGULAR DECORADA  COM  CENAS DE COTIDIANO E RESERVAS FLORAIS E COM PÁSSAROS. TAMPA TEM PEGA COM FEITO DE FRUTO E INTERIOR DECORADO COM NUMEROSAS FLORES. CHIAN, CIRCA DE 1850. 29 CM DE COMPRIMENTO.
  • CONDE DE MESQUITA  TAÇA EM CRISTAL TRANSLÚCIDO, MANUFATURA  DE BACCARAT, DECORADA COM GRANDE RESERVA COM A LETRA M SOBRE COROA DE CONDE EM OURO. ESSE SERVIÇO FOI ENCOMENDADO PELO CONDE DE MESQUITA, JERÔNIMO JOSÉ DE MESQUITA, FILHO DO MARQUÊS DE BONFIM. POR SUA VEZ FOI LEGADO AO FILHO DESSE TITULAR, O 2. BARÃO DE BONFIM, JOSÉ JERONIMO DE MESQUITA. POR HERANÇA FOI DESTINADO A MARIA JOSÉ DE MESQUITA E BONFIM, CONDESSA MORCALDI (E POR ESSA COINCIDENCIA DE INICIAL DO TÍTULO FOI AQUINHOADA COM O APARELHO). A CÓNDESSA MORCALDI FOI CASADA COM PAOLO MORCALDI, CONDE MORCALDE E NÃO DEIXOU DESCENDENTES DESSA UNIÃO. NA DÉCADA DE 1950 FOI APREGOADO EM HASTA PÚBLICA PELO LEILOEIRO HORÁCIO HERNANI DE MELLO, GRANDE MARCHAND DOS REMANESCENTES DE OBJTOS DO PERÍODO IMPERIAL E DAS FAMÍLIAS DOS TITULARES QUE DENTRE OUTROS ACERVOS  LEILOOU OS OBJETOS HISTÓRICOS DO BRASIL - COLÔNIA E DOS PRIMEIRO E SEGUNDO REINADOS (COLEÇÃO DR. RAUL DE MORAES), LEILÃO DAS PEÇAS IMPERIAIS DO MUSEU HISTÓRICO SIMOES DA SILVA, QUE CONTINHAM RELÍQUIAS QUE OS MAIS IMPORTANTES MUSEUS DO PAÍS NÃO CONSEGUIRAM REUNIR EM SEUS ACERVOS E A  COLEÇÃO DA VIÚVA ZULMIRA DE MATTOS VELLOSO, LEILOOU O CÉLEBRE QUADRO DE ALMEIDA JUNIOR "ÚLTIMO MODELO", QUE FOI A CAUSA DA MORTE TRÁGICA DO ARTISTA: O MARIDO DA MODELO, INVESTIDO DE CIÚMES, ESCOLHEU A VINGANÇA PELO ASSASSINATO. FRANÇA, SEC. XIX. 11,5  CM DE ALTURANOTA: CONDE DE MESQUITA -  Jerônimo José de Mesquita, primeiro barão, visconde com grandeza e conde de Mesquita, (Rio de Janeiro, 25 de junho de 1826  Rio de Janeiro, 1º de setembro de 1886) foi um fazendeiro, empresário e político brasileiro. Filho natural do Marquês do Bonfim e de Luísa Cândida d'Oliveira Penna, foi pai do 2º Barão do Bonfim e do 2º Barão de Mesquita. Foi vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 1853. Também membro da Caixa de Amortização, diretor do Banco do Brasil e presidente da Associação Comercial. Realizou vários donativos ao Estado e também para erigir o Monumento do Ipiranga e a estátua equestre de D. Pedro I. Agraciado barão em 13 de agosto de 1873, visconde em 19 de março de 1883 e finalmente conde em 12 de agosto de 1885. Era comendador da Imperial Ordem da Rosa, da Imperial Ordem de Cristo e da Real Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. BARÃO DE BONFIM - José Jerônimo de Mesquita, segundo barão do Bonfim (Mariana, 15 de novembro de 1856  23 de setembro 1895), foi um fazendeiro brasileiro.Filho natural de Jerônimo José de Mesquita, conde de Mesquita, e de Elisa Maria de Amorim; era meio-irmão de Jerônimo Roberto de Mesquita, segundo barão de Mesquita, e neto de José Francisco de Mesquita, marquês do Bonfim. Casou-se com Maria José Vilas Boas de Siqueira. A filha, Jerônima Mesquita, foi pioneira na luta pelo direito feminino e a emancipação da mulher e foi fundadora do Movimento Bandeirante no Brasil.Em 1886, às vésperas da abolição da escravatura, decidiu libertar 300 escravos de suas propriedades. Em reconhecimento, o imperador D. Pedro II lhe agraciou com o título de barão, em 19 de agosto de1888. CONDESSA MORCALDI- Maria José de Mesquita - Condessa Morcaldi, nasceu em 1887 na Fazenda Paraíso, Leopoldina, MG e faleceu em 1980 no Rio de Janeiro/RJ. Casou com Paolo Morcaldi que faleceu em Roma na Itália em 1964.  Sem geração. O anuário do Museu Imperial publicado em 1957 relata que nesse ano, a condessa de Morcaldi e as sras. Jerônima Mesquita e Maria José Mesquita Lynch doaram ao acervo do Museu Imperial  uma tela a óleo, com moldura dourada, representando o barão de Mesquita
  • BARÃO DE SÃO GONÇALO  LINDO GOBLET EM CRISTAL DO ATELIER DOS IRMÃOS SIEBER DE PETRÓPOLIS. DECORADO COM LAPIDAÇÃO FORMANDO EXUBERANTES ROSAS E RAMAGENS. RESERVA COM MONOGRAMA SG SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU AO BARÃO DE SÃO GONÇALO, BELARMINO RICARDO DE SIQUEIRA. EXEMPLAR IDENTICO A ESSE ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 328 E 329 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL. SEC. XIX. 15 CM DE ALTURA NOTA: Belarmino Ricardo de Siqueira, o Barão de São Gonçalo, foi um político, fazendeiro e industrial e proprietário de companhias de transportes. Filho do Coronel Carlos José Siqueira Quintanilha e de Maria Antônia do Amaral, nasceu em Madressilva, Saquarema, em 1791. Faleceu no dia 9 de setembro de 1873, no Cubango, Niterói. Atuou como comandante superior da Guarda Nacional dos Municípios de Magé e Niterói (São Gonçalo). Também foi provedor do Asilo de Santa Leopoldina. As terras de Belarmino eram extensas propriedades gonçalenses. Suas fazendas agrícolas se chamavam Engenho Novo e Jacaré. Elas ficavam na região compreendida entre o Patronato e o Porto Novo, tornando-o senhor absoluto da região durante o período imperial. O imperador D. Pedro II esteve diversas vezes em sua casa, inclusive na Fazenda do Engenho Novo. Além da posse de bens em solo gonçalense, era possuidor de inúmeras outras propriedades, como em Niterói, no Centro, Cubango e Ingá; em Araruama; na cidade do Rio de Janeiro, na antiga Rua do Sacramento, número 13, até onde hoje é a Avenida Passos, em prédio de 3 andares praticamente um quarteirão, entrecortado pela Igreja de Nossa Senhora Lampadosa, ambos de sua propriedade. Recebendo em 1849, aos 58 anos, o título de Barão de São Gonçalo, pela sua diversificada projeção sócio-política e principalmente econômica, sabendo-se ainda que o Império Brasileiro assentou as suas bases na nobreza, Belarmino Ricardo de Siqueira recebeu ainda os títulos de Grande do Império (1854), Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial e Oficial da Imperial Ordem da Rosa (1855), e Comendador da mesma ordem (1876), Comandante Superior da Guarda Nacional de Magé e Niterói (1826 a 1842). Provedor do Asilo Santa Leopoldina, fundou e presidiu o Banco Rural e Hipotecário e membro do Conselho Fiscal do Instituto Fluminense de Agricultura, tornando-se, outrossim, detentor de honrosas láureas,  proporcionando-lhe uma natural vaidade e um imenso orgulho pelo status ocupado, superior na época. O Imperador D. Pedro II, seu amigo pessoal, concedeu-lhe vários títulos, conforme as cópias dos Decretos que transcrevemos a seguir:  Sua Magestade, o Imperador, houve por bem nomear por Carta Patente de 22 do mês próximo pretérito, comandante Superior da Guarda Nacional dos Municípios de Niterói e Magé ao Coronel Belarmino Ricardo de Siqueira, que nesta data prestou juramento e tomou posse  o que de ordem do Exmo. Presidente da Província à Câmara Municipal de Niterói. Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, 26 de julho de 1842  João Cândido de Deus e Silva Querendo distinguir e honrar a Belarmino Ricardo de Siqueira: Hei por bem fazer-lhe mercê, em sua vida, o título de Barão de São Gonçalo. Palácio do Rio de Janeiro, em dezoito de abril de mil oitocentos e quarenta e nove, vigésimo oitavo da Independência e do Império  P. Visconde de Montalegre.
  • CONDE DE PARNAÍBA  - BACCARAT - TAÇA EM CRISTAL DE BACCARAT NA TONALIDADE TRANSLUCIDA COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO CP. ESTÁ REPRODUZIDA NA PAGINA 255 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPERIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL. PERTENCENTE AO SERVIÇO DO CONDE DE PARNAÍBA (ANTÔNIO DE QUEIRÓS TELES, 2º BARÃO E VISCONDE COM GRANDEZA E 1º E ÚNICO CONDE DE PARNAÍBA).FRANÇA, SEC. XIX. 12 CM DE ALTURA.NOTA: Antônio de Queirós Teles, segundo barão e visconde com grandeza e primeiro e único conde de Parnaíba,(Jundiaí,16 de agostode1831Campinas,6 de maiode1888) foi um proprietário rural e político brasileiro. Oitavo filho do Barão de Jundiaí e de Ana Leduína de Morais e irmão do Barão do Japi, Joaquim Benedito de Queirós Teles e da segunda Baronesa de Jundiaí, Ana Joaquina do Prado Fonseca. Casou-se em 13 de junho de 1854 em Itu com Rita M'Boi Tibiriçá Piratininga (Itu, 28 de abril de 1841 -São Paulo, 26 de fevereiro de 1901), filha de João Tibiriçá Piratininga e Maria Antonia Camargo, sendo tia de Jorge Tibiriçá Piratininga. Com ela teve cinco filhos, dentre os quais o engenheiro Antônio de Queirós Teles Júnior. Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde matriculou-se em 1850, havendo se formado em 1854, tendo iniciado a carreira de advogado em Itu. Em 1855 iniciou na sua carreira de político, tendo sido eleito à assembleia provincial por três biênios, de 1856 a 1861. Ocupou a presidência de Itu. Seu mais alto cargo foi o de presidente da Província de São Paulo, de 26 de abril a 16 de julho de 1886 e de 26 de julho de 1886 a 19 de novembro de 1887.Sempre se mostrou preocupado e interessado no tema da imigração e colonização do interior da província. A Hospedaria de Imigrantes da capital de São Paulo, foi construída e inaugurada sob a presidência do Conde de Parnaíba, em execução da Lei nº 56, de 21 de março de 1885, destinada a receber os imigrantes procedentes do estrangeiro ou de outros Estados da União. Foi também presidente da Companhia de Estradas de Ferro Mogiana de 1873 a 1886. Somente em novembro e dezembro de 1887 tomou parte da reunião dos lavradores paulistas para estabelecerem um prazo máximo de 3 anos para a libertação dos escravos. Esse prazo foi compreendido pelos abolicionistas de São Paulo como uma afronta. Até então, durante a presidência da província de São Paulo, Parnaíba havia colaborado intensamente para a repressão às fugas de escravos, assim como às atividades abolicionistas. Nesses momentos finais da existência do cativeiro, os conflitos entre escravocratas e abolicionistas intensificaram-se em todo o Império, marcados, principalmente, pela orientação política repressora do então gabinete presidido pelo Barão de Cotegipe(1885-1888). Seus títulos nobiliárquicos recordam a chegada do caminho de ferro da Mogiana às cercanias do Rio Parnaíba, cidade de Santana de Parnaíba, São Paulo. Foi Comendador da Ordem da Rosa. O título de Barão foi-lhe concedido em 31 de dezembro de 1880, tendo sido elevado a Visconde, com Grandeza, em 7 de maio de 1887 e a Conde em 3 de dezembro de 1887 (D.Pedro II). Faleceu em virtude da febre amarela, contraída no Rio de Janeiro, onde havia ido acompanhar um filho que seguia para a Europa. Foi sepultado em Itu. Homenageado em Jundiaí com a Rua Conde de Parnaíba e com a Escola de Educação Conde de Parnaíba, uma das mais antigas escolas públicas da cidade, e em Itu/SP com uma praça. Estado de São Paulo.
  • CONDE DE PARNAÍBA  - BACCARAT - TAÇA EM CRISTAL DE BACCARAT DOUBLE NAS TONALIDADES CEREJA E  TRANSLUCIDA  COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO CP. ESTÁ REPRODUZIDA NA PAGINA 255 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPERIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL. PERTENCENTE AO SERVIÇO DO CONDE DE PARNAÍBA (ANTÔNIO DE QUEIRÓS TELES, 2º BARÃO E VISCONDE COM GRANDEZA E 1º E ÚNICO CONDE DE PARNAÍBA).FRANÇA, SEC. XIX. 10,5  CM DE ALTURA.NOTA: Antônio de Queirós Teles, segundo barão e visconde com grandeza e primeiro e único conde de Parnaíba,(Jundiaí,16 de agostode1831Campinas,6 de maiode1888) foi um proprietário rural e político brasileiro. Oitavo filho do Barão de Jundiaí e de Ana Leduína de Morais e irmão do Barão do Japi, Joaquim Benedito de Queirós Teles e da segunda Baronesa de Jundiaí, Ana Joaquina do Prado Fonseca. Casou-se em 13 de junho de 1854 em Itu com Rita M'Boi Tibiriçá Piratininga (Itu, 28 de abril de 1841 -São Paulo, 26 de fevereiro de 1901), filha de João Tibiriçá Piratininga e Maria Antonia Camargo, sendo tia de Jorge Tibiriçá Piratininga. Com ela teve cinco filhos, dentre os quais o engenheiro Antônio de Queirós Teles Júnior. Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde matriculou-se em 1850, havendo se formado em 1854, tendo iniciado a carreira de advogado em Itu. Em 1855 iniciou na sua carreira de político, tendo sido eleito à assembleia provincial por três biênios, de 1856 a 1861. Ocupou a presidência de Itu. Seu mais alto cargo foi o de presidente da Província de São Paulo, de 26 de abril a 16 de julho de 1886 e de 26 de julho de 1886 a 19 de novembro de 1887.Sempre se mostrou preocupado e interessado no tema da imigração e colonização do interior da província. A Hospedaria de Imigrantes da capital de São Paulo, foi construída e inaugurada sob a presidência do Conde de Parnaíba, em execução da Lei nº 56, de 21 de março de 1885, destinada a receber os imigrantes procedentes do estrangeiro ou de outros Estados da União. Foi também presidente da Companhia de Estradas de Ferro Mogiana de 1873 a 1886. Somente em novembro e dezembro de 1887 tomou parte da reunião dos lavradores paulistas para estabelecerem um prazo máximo de 3 anos para a libertação dos escravos. Esse prazo foi compreendido pelos abolicionistas de São Paulo como uma afronta. Até então, durante a presidência da província de São Paulo, Parnaíba havia colaborado intensamente para a repressão às fugas de escravos, assim como às atividades abolicionistas. Nesses momentos finais da existência do cativeiro, os conflitos entre escravocratas e abolicionistas intensificaram-se em todo o Império, marcados, principalmente, pela orientação política repressora do então gabinete presidido pelo Barão de Cotegipe(1885-1888). Seus títulos nobiliárquicos recordam a chegada do caminho de ferro da Mogiana às cercanias do Rio Parnaíba, cidade de Santana de Parnaíba, São Paulo. Foi Comendador da Ordem da Rosa. O título de Barão foi-lhe concedido em 31 de dezembro de 1880, tendo sido elevado a Visconde, com Grandeza, em 7 de maio de 1887 e a Conde em 3 de dezembro de 1887 (D.Pedro II). Faleceu em virtude da febre amarela, contraída no Rio de Janeiro, onde havia ido acompanhar um filho que seguia para a Europa. Foi sepultado em Itu. Homenageado em Jundiaí com a Rua Conde de Parnaíba e com a Escola de Educação Conde de Parnaíba, uma das mais antigas escolas públicas da cidade, e em Itu/SP com uma praça. Estado de São Paulo.
  • BARÃO DE IBIROCAÍ - LUIZ DE FREITAS VALLE  BELA TAÇA EM CRISTAL DA MANUFATURA DE BACCARAT. CORPO LISO COM BOJO CONTENDO INICIAL I SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU AO SERVIÇO DE LUIS DE FREITAS VALLE, PRIMEIRO E ÚNICO BARÃO DE IBIROCAY. FRANÇA, SEC. XIX. 9 CM DE ALTURA. NOTA: Luís de Freitas Valle, primeiro e únicoBarão de Ibirocay, (Alegrete,18 de agosto de18552 0 de julho de 1919) foi um político e jornalista brasileiro. Neto de Luís Inácio Jacquese filho de Manuel de Freitas Valle. Foi fundador da Gazeta de Alegrete, em1882, o jornal mais antigo ainda em circulação no Rio Grande do Sul. Foi presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, presidente do "Club dos Diários" e corretor de fundos na Côrte do Império. Quando do movimento abolicionista, usou de seu prestígio no município de Alegrete para conseguir libertar a maioria absoluta dos escravos do município. Por este motivo, foi agraciado com o título de barão de Ibirocaí em1888. Foi casado com Noêmia Geraldina de Sá (ou Noemi de Miranda Sá), e tiveram 14 filhos.
  • BARÃO DE PENEDO - FRANCISCO INÁCIO DE CARVALHO MOREIRA TAÇA EM CRISTAL NA TONALIDADE VERDE. RESERVA CONTENDO FAIXA COM O LEMA DO BRASÃO DO BARÃO SPERARE INFESTIS METUERI SECUNDIS EMOLDURANDO com o monograma "P" SOB COROA DE BARÃO COM GRANDEZA. PertenceU ao Barão de Penedo, Francisco Ignácio de Carvalho Moreira. Séc. XIX. Referência bibliográfica à pág. 258 e 259 do livro "O Cristal no Império do Brasil", por Jorge Getúlio Veiga ET AL Séc. XIX. 12 CM DE ALTURANOTA: Francisco Inácio de Carvalho Moreira , barão de Penedo , era político, advogado e proeminente diplomata brasileiro do século XIX , nas palavras de Manuel de Oliveira Lima " o mais notável diplomata do Império ". Francisco Inácio de Carvalho Moreira nasceu em 25 de dezembro de 1815 na cidade de Penedo , na então Capitania de Pernambuco , atual Alagoas , filho do capitão e dono da engenho açucareiro o português João Moreira de Carvalho e da alagoana Maria Joaquina de Almeida e Silva. Em 1834 ele se matriculou na faculdade de direito de Olinda . Apesar de ser conservador ao longo de sua carreira, mesmo durante governos liberais, em seus dias de estudante em Olinda participou com Fabio Alexandrino de Carvalho Reis , Antônio Barbosa Leal Castello Branco e Francisco José Furtado da redação e direção de Argos Olindense , jornal acadêmico de posição liberal virulenta. Depois de um conflito entre alunos e professores que levou à intervenção da força pública, passou para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde se formou na faculdade de direito em 1839 , depois do qual ele exerceu advocacia. no Rio de Janeiro . Um de seus primeiros e bem sucedidos casos foi a defesa do brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, marido da Marquesa de Santos, levado a um conselho de guerra por sua participação no movimento revolucionário de 1842.Em 1843 , junto com Augusto Teixeira de Freitas , Francisco Alberto Teixeira de Aragão , Caetano Alberto Soares , Francisco Jê Acaiaba de Montezuma , Visconde do Jequitinhonha, José Maria Frederico de Souza Pinto , Josino do Nascimento Silva , Antônio Pereira Pinto , José Thomaz de Aquino e Luiz Fortunato de Brito Abreu e Souza Menezes , criaram o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), tornando-se seu segundo presidente (1851/1852). Foi deputado nacional pelo estado de Alagoas no período de 1849 a 1852 . Mesmo com um mandato, em 18 de novembro de 1851, ele entrou para o serviço diplomático do Império e em 21 de setembro de 1852 foi nomeado representante dos Estados Unidos , onde teve que enfrentar as pressões dos EUA para abrir o fluxo livre do rio Amazonas e seus afluentes. Já em 1848, o cidadão americano Joshua Dodge havia proposto à Legação do Brasil em Washington um assentamento de 20.000 pessoas em Belém do Pará . James Gadsden , o mesmo que exortaria o presidente Franklin Pierce a adquirir parte do México , pretendia liquidar seus escravos no vale da Amazônia. Finalmente, o tenente Matthew Fontaine Maury propôs abertamente constituir uma república amazônica, onde os Estados Unidos estariam livres de escravos ao movê-los com seus donos que iriam " com seus deuses e bens para colonizar, revolucionar, republicar e anglo-saxonizar aquele vale ". Em sua primeira mensagem ao Congresso, Franklin Pierce (1853-1857) apresentou a questão da Amazônia, criticando a política do Brasil restringindo sua navegação, considerando que ela impedia o comércio com os demais estados da região. A apresentação do assunto ao Congresso pelo presidente foi considerada por Carvalho Moreira como o primeiro passo para as hostilidades. Seguindo ordens de Pierce, o secretário de Estado William Marcy instruiu o ministro plenipotenciário dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, William Trousdale , para que ele envidasse todos os esforços para garantir sua " reivindicação legítima " para seus cidadãos. o trânsito livre na Amazônia, esforços que fracassaram, levaram-no em 1855 a cumprir o " desagradável dever " de comunicar a determinação dos Estados Unidos de obter o livre uso da Amazônia. Por fim, os temores de Carvalho Moreira, que havia sido enviado à Europa na época , de um conflito iminente, eram infundados. Em 31 de julho de 1855, ele desocupou a representação do Império em Washington e foi nomeado ministro plenipotenciário da Grã-Bretanha para substituir Sérgio Teixeira de Macedo , apresentando suas credenciais em Londres em 5 de setembro daquele ano. O visconde de Abaeté felicitou-o pela sua nomeação em " uma das mais importantes legações que temos, tanto para as questões políticas que são tratadas como para as importantes questões administrativas que estarão a cargo ". Em 1858 ele viajou para Roma em uma missão secreta à Santa Sé para tornar aceitável considerar o casamento como um contrato civil, uma vez que os casamentos mistos se tornaram um problema sério em face da expansão da imigração de credo protestante no Brasil. Após longas discussões com o Cardeal Giacomo Antonelli , Cardeal Secretário de Estado de Pio IX , que defendeu a competência da Igreja nos casos em que uma das partes era confissão católica e a obrigação de se comprometer por juramento ao casal para que o as crianças foram educadas como católicas, Francisco Inácio de Carvalho Moreira finalmente obteve maior flexibilidade e tolerância da igreja antes dos casamentos mistos. O acordo seria considerado " uma espécie de ponte para o casamento civil, o primeiro passo para a laicização de numerosas instituições sociais " e a " semente da separação definitiva entre Igreja e Estado ". Em abril de 1861, o censo britânico registrou que sua família consistia de sua esposa e quatro filhos e que ele morava no número 9 da Praça Cavendish, em Londres. Logo após uma crise inesperada chegaria ao embaixador. O incidente da prisão dos oficiais da fragata de 51 canhões HMS Forte (Capitão Thomas Saumarez) foi acrescentado aos eventos do naufrágio e pilhagem do Príncipe de Gales na costa brasileira. A intransigência do cônsul britânico William Dougal Christie fez o resto e, em novembro de 1862, um esquadrão de guerra comandado pelo contra-almirante Richard Laird Warren bloqueou o porto do Rio de Janeiro, tomou cinco navios ancorados lá e exigiu compensação do governo de 3200. Quando o conflito conhecido como a Questão Christie eclodiu, Carvalho Moreira protestou ao governo britânico, dizendo que "a superioridade nas forças não deveria ser um privilégio sobre a lei e a justiça ". e seguindo as instruções de seu governo exigiram o gabinete de São Tiago: lamentar os acontecimentos ocorridos nas represálias que declara não ter tido intenção de violar a soberania do Impérioindemnização das partes interessadas Recusando-se a todo o governo inglês, o ministro se retirou para Paris e, em 25 de maio de 1863, o Brasil rompeu relações com a Grã-Bretanha. Apesar da situação, Carvalho Moreira voltou alguns dias a Londres incógnita para finalizar as negociações com a casa dos Rothschild para um novo empréstimo . O mesmo, que não foi obstruído por Londres, seria acordado em outubro de 1863 e suas condições de contratação gerariam repulsões no Brasil e seu tratamento no Parlamento brasileiro em sua reunião de 10 de março de 1864. Em 29 de julho de 1864, recebeu o título de Barão de Penedo 12 e, tendo resolvido o conflito, em 1866 retornou ao cargo, restaurando assim as relações diplomáticas entre as duas nações. Durante sua permanência na embaixada, ele esteve envolvido em suspeitas de corrupção por seu papel nas seis negociações em que interveio para a contratação de empréstimos de capital britânico ao Brasil negociados com a casa dos Rothschild , que algumas fontes alegam que lhe deram mais de 200.000 libras em comissões. , que na época costumava ser 2% da operação, que ele admitiria segundo Oliveira Lima, bem como em escândalos por seus casos extraconjugais. Ele estava envolvido nos empréstimos de maio de 1858 (valor nominal de 1.526.500, efetivo de 95,5%, para 4,5%, prazo de 30 anos), abril de 1860 (valor nominal de 1.373.000, efetivo de 90%, para 4,5%, prazo de 30 anos), outubro de 1863 (valor nominal de 3,855,300, efetivo de 88%, para 4,5%, prazo de 30 anos), setembro de 1865 (valor nominal de 6,963,600, efetivo de 74%, para 5,0%, prazo de 30 anos), 1875 (valor nominal de 5.301.200, caixa de 96.5%, para 5.0%, prazo de 38 anos), 1883 (valor nominal de 4.599.600, efetivo de 89,0% para 4,5%, prazo de 38 anos). Ele também ajudou Irineu Evangelista de Sousa , barão de Mauá, a obter financiamento Rothschild para sua empresa ferroviária, a São Paulo Railway Company Limited . Seus suntuosos jantares eram famosos em sua nova residência em Grosvenor Gardens, à qual ele estava acostumado com o príncipe de Gales , o futuro Eduardo VII do Reino Unido e sua esposa, a princesa Alexandra da Dinamarca , bem como o banqueiro Lionel Walter Rothschild . Suas excursões a Paris também eram comuns na companhia do Príncipe de Gales em busca de amantes e discrição. Nesse destino, ele forjou uma amizade duradoura com o secretário da embaixada, o jovem Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo , futuro líder abolicionista de seu país. Seu modo de vida pródigo levaria o imperador Pedro II do Brasil em sua segunda visita a Londres em 1876 para exigir explicações para a origem de seus recursos, já que apenas o aluguel da mansão chegava a 1.400 libras por ano, metade de sua alocação. O oficial e seus habituais banquetes para mais de 60 convidados tiveram a ajuda de um famoso chef, Cortais, anteriormente empregado pelo Grão-Duque da Rússia. Durante a Guerra do Paraguai permaneceu na Europa, a fim de adquirir armas e defender a posição do governo brasileiro. Ele presidiu a Comissão de seu país na Exposição Universal de Paris (1867) . Durante o mesmo, uma inconveniência decorrente das insuficientes inscrições disponíveis para os membros da Comissão Brasileira, levou-o em julho de 1867 a propor sua renúncia a essa Comissão porque se considerava gravemente ferido. Embora as reações ao manuseio do empréstimo tivessem sido deixadas para trás, Penedo gozava de grande reputação, como refletido no Jornal do Commercio do Rio em 22 de setembro de 1866, que dedicou um artigo longo e complementar, revisando seus serviços ao Império e proclamando-o o primeiro de seus diplomatas e o único com conhecimento financeiro, foi substituído em outubro de 1867 por José Carlos de Almeida Arêas , visconde de Ourém. Na eclosão do conflito entre a Igreja Católica encabeçada pelo Bispo de Olinda Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira e a Maçonaria em 1872 , a chamada Questão Religiosa , em 1873 , foi-lhe confiada uma nova missão especial à Santa Sé para recompor as relações, que segundo ele ele reconheceria " foi desde o início condenado sem remédio a não ter resultados práticos Em 1875 foi novamente encarregado da legação brasileira na Grã-Bretanha, ocupando o cargo até o final de 1899 , quando foi substituído por João Arthur Souza Corrêa . Durante esse período atuou como intermediário entre o violinista e compositor alemão Emil Daniel Friedrich Viktor August Wilhelm (1845-1908) e o imperador Pedro II, a quem Wilhelm se ofereceu para dedicar composições de sua autoria. O imperador Pedro II foi deposto em 15 de novembro de 1889 por um golpe militar liderado pelo general Deodoro da Fonseca , que proclamou a República ( República Velha ) e se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos do Brasil (República dos Estados Unidos do Brasil). Convidado pelo novo regime a contribuir "com patriotismo, experiência e prestígio na Europa ", escreveu ao Conselheiro Rui Barbosa rejeitando a oferta, alegando que " tinha por quase quarenta anos a honra de representar o Brasil na América e na Europa como Ministro da República." Imperador, agora, no final de uma longa carreira diplomática, eu não seria possível sem esquecer todo o meu passado para entrar no serviço do novo regime que substitui a monarquia, abolida no Brasil . Acrescentou, reafirmando sua posição: " é de conhecimento geral para todos aqueles que me conhecem em meu país e na Europa, o profundo compromisso que tenho com meu venerável monarca, a quem devo amizade e gratidão. Esses sentimentos, sendo destronados hoje, são ainda mais respeitáveis para mim ". Ele manteve a esperança de ver a monarquia restaurada no Brasil e quando em novembro de1891 Deodoro deu o golpe de Estado e dissolveu o Congresso, juntamente com Gaspar da Silveira Martins , Alfredo d'Escragnolle Taunay e outros políticos realizou uma reunião em Paris com Pedro II pedindo-lhe para retornar imediatamente ao Brasil e assumir o controle da situação, mas o antigo imperador não aceitou a idéia justificada por sua velhice e problemas de saúde. Em 1900 ele retornou ao Rio de Janeiro. Conservador e monarquista convencido, passou seus últimos anos longe da vida pública " como um exilado em sua própria terra ". Ele morreu no Rio de Janeiro em 1 de abril de 1906 . Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Ele ingressou na Academia de Artes, Artes, Cultura e Ciências de Penedes . Escreveu vários livros, como o Supremo Tribunal de Justiça (1848), a Constituição do Império do Brasil (1855), os Relatórios sobre a Exposição Internacional (1862) e a Missão Especial de Roma (1873). Ele recebeu a grande cruz da Ordem de São Gregório Magno , a grande cruz da Ordem de Cristo , foi feito cavaleiro da Ordem Imperial de Cristo (Brasil) , a Grande Cruz da Rosa, a Grande Cruz de Francisco I de Nápoles, a Grande Cruz de Medjidié (Turquia), a Ordem do Dragão Duplo (China), de Ernestina de Saxe Coburg Gotha e também foi nomeada Grande Oficial da Legião de Honra ( França ). Em reconhecimento à sua carreira, ele recebeu o título de doutor em direito da Universidade de Oxford , Inglaterra , primeiro para ser concedido a um cidadão americano. 17 Embora ele se destacou como diplomata, como advogado, ele foi um precursor na promoção em 1854 da adoção de um Código Civil para evitar " terríveis conseqüências para a estabilidade da justiça, a segurança dos direitos civis, a paz e a felicidade das famílias, a eficácia dos contratos, a manutenção da propriedade, de tal confusão de leis, de um caos tão monstruoso ". Casou-se em São Paulo com Carlota Emília da Costa Aguiar de Andrada, filha de Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada e Maria Zelinda de Andrada, irmã de Francisco Xavier da Costa Andrada , 1º Barão de Aguiar de Andrada, sobrinha de José Bonifácio . Ele teve quatro filhos com ela: Francisco Inácio (1842), Artur (1844, 1918), Carlota Luciana (1847, 1913) e Alfredo de Carvalho Moreira (1844, 1905). No entanto, ele era conhecido abertamente no Rio por suas infidelidades e também teve filhos fora do casamento. Carvalho Moreira escreveu um poema sobre as idades da mulher em que ela disse Aos quinze anos é uma espécie de porquinho / que só abre forçando a fechadura / Aos vinte anos a mulher é um arbusto espinhoso / onde o caçador entra armado com rifle / Aos trinta anos é um lanche bom / concurso e bem preparado . Dois dos seus descendentes, filhos do embaixador César de Faria Domingues Moreira , uniram-se em casamento com princesas da casa de Bragança: Eduardo de Carvalho Moreira casou em 2007 com María Antónia de Orleans-Bragança, filha do Príncipe Eudes María de Orleans e Bragança , e o seu irmão Nuno de Carvalho Moreira que se casou em 2005 com Maria Carolina de Orleans e Bragança, filha do Príncipe Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança .

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