Peças para o próximo leilão

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  • CONJUNTO COM DOZE MARCADORES DE LUGAR A MESA COM FEITIO DE GRACIOSOS PATOS. EM EMTAL ESPESSURADO A PRATA. - O CARTÃO É INSERIDO EM ABERTURA NA  CAUDA. ITALIA, SEC. XX. 5 CM  DE COMPRIMENTO
  • ALESSANDRO MAGRINO  COMEDIA DELLARTE  BUFÃO EM PRATA DE LEI COM ESMALTE VERMELHO ASSINADO POR ALESSANDRO MAGRINO. MARCAS DE CONTRASTE ITALIANAS. FLORENÇA, TGEOR 925. ITALIA, FINAL DO SEC. XX. 8 CM DE ALTURANOTA: Alessandro Magrino nasceu em 1958 no antigo bairro de San Frediano, em Florença. Estudou no Instituto de Arte de Florença, onde descobriu e se apaixonou pelo significado da arte, em particular pelas artes figurativas que dão ênfase ao equilíbrio e à forma. desenvolveu uma paixão pela fotografia que não diminuiu ao longo dos anos. Iniciou a sua carreira artística no desenho e aos 16 anos participou numa exposição de tinta-da-china, antes de começar a trabalhar numa oficina artesanal especializada em joalharia em prata de alta qualidade. Neste período começou a cultivar outra paixão  a equitação. Participou em competições, mas foi no cuidado dos seus cavalos que encontrou a sua verdadeira vocação. As relações que consegue estabelecer com estes nobres animais são exclusivas e especiais. Logo Alessandro começou a criar belos objets d'art. Todas as suas criações são facilmente reconhecíveis pelo seu gosto requintado baseado nas formas naturais e luminosas típicas do seu estilo. Recusa-se a seguir os ditames do mercado, preferindo confiar nos seus sentimentos e inspirações, razão pela qual todas as suas peças têm uma essência especial, uma qualidade palpavelmente diferente. Cada peça desenhada por Alessandro Magrino é fruto de um projeto estruturado, que começa com uma fase experimental, seguida da realização do objeto e do seu refinamento, para que a sua alma permaneça intacta..juntamente com a criatividade indiscutida do seu designer  Esta criatividade fica evidente nas joias em prata 925 feitas por encomenda para grandes ocasiões e cerimônias importantes, como as abotoaduras feitas para comemorar os 150 anos da República Italiana doadas no Dia de Colombo, ou a coroa de prata com pedras naturais para Miss Mundo Itália. além de muitas outras peças como as Cornucópias de Alessandro Magrino oferecidas às noivas pela Prefeitura de Florença, a linha Vitis da coleção Vite alla Vita e o rosário especial feito para o Papa Bento XVI.
  • ORAFI LOMBARDI - A MUSA DO VERÃO - LINDA ESCULTURA EM PRATA DE LEI COM DETALHES EM OURO. BASE EM MALAQUITA. APRESENTA A MUSA DO VERAO COM CESTA CONTENDO FRUTOS. ITALIA, SEC. XX 9 CM DE ALTURA. ORAFI LOMBARDI É A  GUILDA DE OURIVES DE MILÃO.
  • NOSSA SENHORA DA CONCEIÇAO - LINDA ESCULTURA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE ÁGUIA PARA PORTUGAL. ASSENTE SOBRE PINÁCULO EM MARMORE. INCIO DO SEC. XX. 12 CM DE ALTURA
  • VAL SAINT LAMBERT (COM MARCA DA MANUFATURA  SOB A BASE)  - LINDO PERFUMEIRO EM  CRISTAL DE VAL SAINT LAMBERT COM  RARO MECANISMO DE ATOMIZADOR. FRANÇA, INIICO DO SEC. XX. 10 CM DE ALTURA
  • ANEL SOLITÁRIO DE BRILHANTE COM 50 PONTOS. BELISSIMA PEDRA! ARO 15 2,10 GR
  • CANETA MONTBLANT MODELO 149 (DIPLOMAT)  PENA EM OURO 14 K. TAMPA DE ROSCA, 14,8 MM. ACONDICIONADA EM SEU ESTOJO ORIGINAL COM CERTIFICADO DE GARANTIA. ALEMANHA
  • PRATA DE LEI GEORGIANA   FORMIDÁVEL SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES LETRA DATA 1835 (REINADO GEORGE IV) E PRATEIROS  EDWARD BARNARD & SONS  (EDWARD, EDWARD JÚNIOR, JOHN E WILLIAM BARNARD). ELES FORAM PRATEIROS QUE ATENDERAM A INUMERAS ENCOMENDAS DO REI GEORGE IV E PRINCIPALMENTE DA RAINHA VICTORIA (HOJE COMPÕE ACOLEÇÃO REAL DOS MONARCAS INGLESES). A FAMOSA FONTE LILY ONDE SÃO BATIZADOS TODOS OS MEMBROS DA FAMÍLIA REAL DESDE A PRIMOGENITA DA RAINHA VICTORIA EM 1840. ESTA PORTENTOSA SALVA TEM BORDA DECORADA EM ROCOCO. O PLANO TEM EXUBERANTE GUIRLANDA FLORAL. É ASSENTE SOBRE TRES SUNTUOSOS PÉS FINALIZADOS EM CARTELA. INGLATERRA, 1835. 34 CM DE DIAMETRO. SEC. XIX. 1015 G
  • PRATA DE LEI INGLESA. ROBUSTO TANKAR ESTILO GEORGE III CONSTRUÍDO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA  PARA 1935. PRATEIRO CARRINGTON & CO ESTABELECIDO NA REGENT STREET EM LONDRES. CORPO LISO. TAMPA BASCULANTE. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 16 CM DE ALTURA. 845 G
  • PRATA DE LEI GEORGE III - MARAVILHOSO PAR DE CASTIÇAIS PARA MESA DE BANQUETE EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE SHEFFIELD , LETRA DATA 1821 E PRATEIROS THOMAS BLADGEN & CO. ESTILO E ÉPOCA GEORGE III ESSES CASTIÇAIS GRANDIOSOS COM MAGNIFCA DECORAÇÃO COM FLORES E PLUMAS HERÁLDICAS EM RELEVO FORAM CONSTRUÍDOS PARA USO EM MESAS DE BANQUETE. AS BOBECHES TAMBEM SÃO ARTISCAMENTE ELABORADAS COM FLORES E RAMAGENS EM RELEVO. INGLATERRA, ANO DE 1821 31 CM DE ALTURA
  • PRATA DE LEI P COROADO - MAGNIFICA SALVA EM PRATA DE LEI BATIDA REPUXADA E CINZELADA. MARCAS DE CONTRASTE P COROADO PARA CIDADE DO PORTO E PRATEIRO REFERENCIADO POR MOITINHO COMO P171 ATIVO EM 1836. GALERIA FENESTRADA COM CAPRICHADAS FLORES E RAMAGENS. PLANO COM MAGNIFICOS GUILLOCHES. O FUNDO É TODO BATIDO A MÃO. ASSENTE SOBRE TRES PÉS EM GARRA. PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 35 CM DE DIAMETRO. 1382 G
  • CATEDRAL DE NOTRE DAME  OST ASSINADO CANTO INFERIOR DIREITO E DATADO 1938. EX COLEÇÃO LUIZ CARLOS PEREIRA DE ALMEIRA, GRANDE EMPRESÁRIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SOBLOCO) CUJO PROJETO MAIS IMPORTANTE FOI A CONSTRUÇÃO NA DECADA DE 1980 DA RIVIERA DE SÃO LOURENÇO, O MAIOR PROJETO DE URBANIZAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO EM TODOS OS TEMPOS . FASE DO ARTISTA EM PARIS (1938 E 1939). FRANÇA, 1938 68 X 63 CM  CONSIDERANDO O TAMANHO DA MOLDURA SEM ELA 50 X 35 CM
  • BARÃO DE IGUAPE  ANTÔNIO DA SILVA PRADO, PRIMEIRO BARÃO COM GRANDEZA DE IGUAPE (SÃO PAULO, 13 DE JUNHO DE 1778  17 DE ABRIL DE 1875). SOBRINHO DO BRIGADEIRO JORDÃO, E COM ESTE HOSPEDOU EM SEU PALACETE O  IMPERADOR DOM PEDRO I DURANTE AS JORNADAS DE 1822, QUE CULMINARAM COM A INDEPEDÊNCIA DO BRASIL NA CHÁCARA DO IPIRANGA EM 7 DE SETEMBRO DE 1822. GRANDE SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE PARA FRANÇA, SEC. XIX (FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE A SEGUIR). BORDA COM DECORAÇÃO MALMAISON. NA ABA RESERVA COM BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DO BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE EXISTENTE NA PLATIBANDA DO PALACETE DE DONA VERIDIANA PRADO, FILHA DO TITULAR).   O BARÃO DE IGUAPE FOI CAFEICULTOR E POLÍTICO BRASILEIRO, CHEGANDO A ASSUMIR O CARGO DE VICE-PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO . O BARÃO DE IGUAPE ERA FILHO DO CAPITÃO ANTÔNIO DA SILVA PRADO E DE ANA VICÊNCIA RODRIGUES DE ALMEIDA. FOI CAPITÃO-MOR DE SÃO PAULO, VICE-PRESIDENTE DA MESMA PROVÍNCIA, COMENDADOR DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E OFICIAL DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA. ELEVADO A BARÃO POR DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1848 E GRANDEZA RECEBIDA AOS 2 DE DEZEMBRO DE 1854, PELOS RELEVANTES SERVIÇOS QUE PRESTOU À CAUSA PÚBLICA. O TÍTULO FAZ REFERÊNCIA À CIDADE HOMÔNIMA. BRASIL, DEC. 1850. 32,5 CM DE DIAMETRO. 880 G.NOTA: Antônio da Silva Prado (1788-1875) iniciou a sua carreira comercial em Mato Grosso, Goiás e, especialmente em Caitité, na Bahia. Nessa última localidade permaneceu de 1810 a 1816, e foi aí que conseguiu reunir cabedais. De volta a São Paulo, empregou-os no comércio do açúcar e de animais, em empréstimos e na arrematação de contratos de cobrança de rendas públicas. Esteve quase nove anos no "sertão", assim dizia, fato que deve ter exercido sobre ele a influência de uma verdadeira escola prática de negócios . Em Caitité, ao que parece, negociava principalmente com algodão, que comprava no sertão e remetia a São Félix  ou ao Salvador, onde era vendido (3). Pela correspondência que manteve depois de sua volta a São Paulo, com seu irmão residente em Caitité, percebe-se que esses negócios devem ter-lhe proporcionado bons lucros. Além disso, tinha bem sortida loja em Caitité, onde se encontravam armarinhos: fustão de algodão, cambrainhas, morins, meadas de lã, lenços de cassa, baeta, chita, linha, etc. Às vezes, negociava com produtos tais como tabaco, açúcar, papel, vinhos, pregos, milho, farinha, sabão do reino e outros. As contas eram saldadas com dinheiro ou em espécie (toucinho, cavalos, frascos de azeite, frangos ou cargas de sal ou algodão, etc.), o que contribuía para aumentar o volume de seus negócios. O fato é que Antônio da Silva Prado, futuro barão de Iguape, deve ter reunido em Caitité capitais suficientes para mais tarde tornar-se, empregando-os em São Paulo, um dos homens mais ricos desta Província. A parte que teve nos sucessos da Independência não seria totalmente inseparável de sua vida econômica ativa. Também seu tio, o brigadeiro Jordão, que com ele preparou, em São Paulo, a hospedagem a D. Pedro, era negociante de fazendas e pessoa de muitos haveres. Foi mesmo um dos dois vogais pelo comércio na Junta do governo provisório da província, surgida do levante de junho de 1821 e referendada pelo Regente. Em realidade, a jornada que trouxe D. Pedro a S. Paulo, levando-o à proclamação da Independência, foi provocada por um grave dissídio surgido entre os membros da Junta, que redundou na chamada "Bernarda" de Francisco Inácio, a 23 de maio de 1822. Francisco Inácio de Sousa Queirós, cabeça do motim, era o outro vogal pelo comércio e colocava-se com esse gesto em campo oposto ao do brigadeiro Jordão, seu colega. Herdara do pai, Francisco Antônio de Sousa, entre outros bens, seu negócio de fazendas secas, com sede no nl? 35 da rua Direita, o que lhe permitira matricular-se, em 1813, como negociante do grosso na Real Junta de Comércio do Rio de Janeiro. Durante os primeiros anos em São Paulo, ainda manteve relações bastante freqüentes com o sertão baiano, principalmente por ter deixado seu irmão, Francisco da Silva Prado, encarregado de solucionar os seus negócios. Este, entretanto, parece não ter-se desincumbido a contento da tarefa. Assim, por exemplo, Prado desistiu de mandar uma tropa de bestas em dezembro de 1818 para Caitité, pois o irmão não se aplicava em procurar receber certas somas que lhe eram devidas. A maior parte de sua correspondência com Caitité prende-se à cobrança de dívidas, créditos e letras, às vezes, inclusive, em favor de conhecidos ou amigos residentes em São Paulo. Além disso, envia açúcar a Salvador, encomenda mercadorias na Bahia ou pede o reembolso de despesas efetuadas com seminaristas baianos em São Paulo. Várias vezes pensa em enviar bestas à Bahia. Esses planos, contudo, não se concretizaram. Com o correr dos anos, suas relações com a Bahia tornam-se menos freqüentes, e tomam maior vulto seus negócios em São Paulo. Um dos interesses de Prado, logo que voltou a São Paulo, gira em torno da arrematação da arrecadação de vários impostos, destacando-se os impostos cobrados sobre o gado em trânsito por Sorocaba: o "novo imposto" e o imposto de Guarapuava. Em fins de 1817, o comerciante e seus sócios Manuel Moreira Lírio e Custódio Moreira Lírio, do Rio de Janeiro, arremataram o contrato da arrecadação do "novo imposto" em São Paulo. O "novo imposto", criado em 1756, recaía sobre vendas de molhados ou botequins, gêneros de importação nas vilas da marinha e, principalmente, sobre os animais vindos do Sul, que passavam por Sorocaba. Por três triênios consecutivos, a começar em 1817, ele e seus sócios foram os contratadores desse imposto. Prado teve que organizar um sistema de cobrança em toda a Província, especialmente em Sorocaba. Pouco a pouco Prado part1c1pa ativamente do comerct0 de gado muar e vacum. Sua estada em Sorocaba para organizar a cobrança do "novo imposto" , em março de J 818, talvez tenha contribuído para despertar-lhe o interesse por essa atividade. Em fins de 1 8 J 8 envia 60 bestas ao Rio de Janeiro, onde o preço era muito bom. Pede a Lírio que o ajude a vendê-las a "engenheiros" conhecidos < 10). Será, entretanto, a partir de 1820 que participará intensamente dessa atividade. Em setembro desse ano escreve a João da Silva Machado, tropeiro e bom conhecedor dos campos do sul da Província e do comércio de gado, pedindo-lhe conselhos, "como me é estranho esse negócio" . O negócio prosperou e os cabedais aumentaram surpreendentemente. Foi então que o Barão de Iguape começou a adquirir terras que seriam o ponto significativo do império que formou. Foi a cultura do café que enriqueceu além  de qualquer expectativa a riqueza dos SILVA PRADO.
  • BARÃO DE IGUAPE  ANTÔNIO DA SILVA PRADO, PRIMEIRO BARÃO COM GRANDEZA DE IGUAPE (SÃO PAULO, 13 DE JUNHO DE 1778  17 DE ABRIL DE 1875). SOBRINHO DO BRIGADEIRO JORDÃO, E COM ESTE HOSPEDOU EM SEU PALACETE O  IMPERADOR DOM PEDRO I DURANTE AS JORNADAS DE 1822, QUE CULMINARAM COM A INDEPEDÊNCIA DO BRASIL NA CHÁCARA DO IPIRANGA EM 7 DE SETEMBRO DE 1822. GRANDE SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE PARA FRANÇA, SEC. XIX (FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE A SEGUIR). BORDA COM DECORAÇÃO MALMAISON. NA ABA RESERVA COM BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DO BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE EXISTENTE NA PLATIBANDA DO PALACETE DE DONA VERIDIANA PRADO, FILHA DO TITULAR).   O BARÃO DE IGUAPE FOI CAFEICULTOR E POLÍTICO BRASILEIRO, CHEGANDO A ASSUMIR O CARGO DE VICE-PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO . O BARÃO DE IGUAPE ERA FILHO DO CAPITÃO ANTÔNIO DA SILVA PRADO E DE ANA VICÊNCIA RODRIGUES DE ALMEIDA. FOI CAPITÃO-MOR DE SÃO PAULO, VICE-PRESIDENTE DA MESMA PROVÍNCIA, COMENDADOR DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E OFICIAL DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA. ELEVADO A BARÃO POR DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1848 E GRANDEZA RECEBIDA AOS 2 DE DEZEMBRO DE 1854, PELOS RELEVANTES SERVIÇOS QUE PRESTOU À CAUSA PÚBLICA. O TÍTULO FAZ REFERÊNCIA À CIDADE HOMÔNIMA. BRASIL, DEC. 1850. 32,5 CM DE DIAMETRO. 885 G.NOTA: Antônio da Silva Prado (1788-1875) iniciou a sua carreira comercial em Mato Grosso, Goiás e, especialmente em Caitité, na Bahia. Nessa última localidade permaneceu de 1810 a 1816, e foi aí que conseguiu reunir cabedais. De volta a São Paulo, empregou-os no comércio do açúcar e de animais, em empréstimos e na arrematação de contratos de cobrança de rendas públicas. Esteve quase nove anos no "sertão", assim dizia, fato que deve ter exercido sobre ele a influência de uma verdadeira escola prática de negócios . Em Caitité, ao que parece, negociava principalmente com algodão, que comprava no sertão e remetia a São Félix  ou ao Salvador, onde era vendido (3). Pela correspondência que manteve depois de sua volta a São Paulo, com seu irmão residente em Caitité, percebe-se que esses negócios devem ter-lhe proporcionado bons lucros. Além disso, tinha bem sortida loja em Caitité, onde se encontravam armarinhos: fustão de algodão, cambrainhas, morins, meadas de lã, lenços de cassa, baeta, chita, linha, etc. Às vezes, negociava com produtos tais como tabaco, açúcar, papel, vinhos, pregos, milho, farinha, sabão do reino e outros. As contas eram saldadas com dinheiro ou em espécie (toucinho, cavalos, frascos de azeite, frangos ou cargas de sal ou algodão, etc.), o que contribuía para aumentar o volume de seus negócios. O fato é que Antônio da Silva Prado, futuro barão de Iguape, deve ter reunido em Caitité capitais suficientes para mais tarde tornar-se, empregando-os em São Paulo, um dos homens mais ricos desta Província. A parte que teve nos sucessos da Independência não seria totalmente inseparável de sua vida econômica ativa. Também seu tio, o brigadeiro Jordão, que com ele preparou, em São Paulo, a hospedagem a D. Pedro, era negociante de fazendas e pessoa de muitos haveres. Foi mesmo um dos dois vogais pelo comércio na Junta do governo provisório da província, surgida do levante de junho de 1821 e referendada pelo Regente. Em realidade, a jornada que trouxe D. Pedro a S. Paulo, levando-o à proclamação da Independência, foi provocada por um grave dissídio surgido entre os membros da Junta, que redundou na chamada "Bernarda" de Francisco Inácio, a 23 de maio de 1822. Francisco Inácio de Sousa Queirós, cabeça do motim, era o outro vogal pelo comércio e colocava-se com esse gesto em campo oposto ao do brigadeiro Jordão, seu colega. Herdara do pai, Francisco Antônio de Sousa, entre outros bens, seu negócio de fazendas secas, com sede no nl? 35 da rua Direita, o que lhe permitira matricular-se, em 1813, como negociante do grosso na Real Junta de Comércio do Rio de Janeiro. Durante os primeiros anos em São Paulo, ainda manteve relações bastante freqüentes com o sertão baiano, principalmente por ter deixado seu irmão, Francisco da Silva Prado, encarregado de solucionar os seus negócios. Este, entretanto, parece não ter-se desincumbido a contento da tarefa. Assim, por exemplo, Prado desistiu de mandar uma tropa de bestas em dezembro de 1818 para Caitité, pois o irmão não se aplicava em procurar receber certas somas que lhe eram devidas. A maior parte de sua correspondência com Caitité prende-se à cobrança de dívidas, créditos e letras, às vezes, inclusive, em favor de conhecidos ou amigos residentes em São Paulo. Além disso, envia açúcar a Salvador, encomenda mercadorias na Bahia ou pede o reembolso de despesas efetuadas com seminaristas baianos em São Paulo. Várias vezes pensa em enviar bestas à Bahia. Esses planos, contudo, não se concretizaram. Com o correr dos anos, suas relações com a Bahia tornam-se menos freqüentes, e tomam maior vulto seus negócios em São Paulo. Um dos interesses de Prado, logo que voltou a São Paulo, gira em torno da arrematação da arrecadação de vários impostos, destacando-se os impostos cobrados sobre o gado em trânsito por Sorocaba: o "novo imposto" e o imposto de Guarapuava. Em fins de 1817, o comerciante e seus sócios Manuel Moreira Lírio e Custódio Moreira Lírio, do Rio de Janeiro, arremataram o contrato da arrecadação do "novo imposto" em São Paulo. O "novo imposto", criado em 1756, recaía sobre vendas de molhados ou botequins, gêneros de importação nas vilas da marinha e, principalmente, sobre os animais vindos do Sul, que passavam por Sorocaba. Por três triênios consecutivos, a começar em 1817, ele e seus sócios foram os contratadores desse imposto. Prado teve que organizar um sistema de cobrança em toda a Província, especialmente em Sorocaba. Pouco a pouco Prado part1c1pa ativamente do comerct0 de gado muar e vacum. Sua estada em Sorocaba para organizar a cobrança do "novo imposto" , em março de J 818, talvez tenha contribuído para despertar-lhe o interesse por essa atividade. Em fins de 1 8 J 8 envia 60 bestas ao Rio de Janeiro, onde o preço era muito bom. Pede a Lírio que o ajude a vendê-las a "engenheiros" conhecidos < 10). Será, entretanto, a partir de 1820 que participará intensamente dessa atividade. Em setembro desse ano escreve a João da Silva Machado, tropeiro e bom conhecedor dos campos do sul da Província e do comércio de gado, pedindo-lhe conselhos, "como me é estranho esse negócio" . O negócio prosperou e os cabedais aumentaram surpreendentemente. Foi então que o Barão de Iguape começou a adquirir terras que seriam o ponto significativo do império que formou. Foi a cultura do café que enriqueceu além  de qualquer expectativa a rique
  • BARÃO DE IGUAPE  ANTÔNIO DA SILVA PRADO, PRIMEIRO BARÃO COM GRANDEZA DE IGUAPE (SÃO PAULO, 13 DE JUNHO DE 1778  17 DE ABRIL DE 1875). SOBRINHO DO BRIGADEIRO JORDÃO, E COM ESTE HOSPEDOU EM SEU PALACETE O  IMPERADOR DOM PEDRO I DURANTE AS JORNADAS DE 1822, QUE CULMINARAM COM A INDEPEDÊNCIA DO BRASIL NA CHÁCARA DO IPIRANGA EM 7 DE SETEMBRO DE 1822. GRANDE SALVA DE APARATO EM PRATA DE LEI BATIDA. BORDA COM CINZELADOS FORMANDO ANÉIS CONCÊNTRICOS. N PLANO EM RESERVA, GRANDE BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DO BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE EXISTENTE NA PLATIBANDA DO PALACETE DE DONA VERIDIANA PRADO, FILHA DO TITULAR.   DESTACAM-SE OS TRÊS ALTOS E ELEGANTES PÉS DA SALVA. CAFEICULTOR E POLÍTICO BRASILEIRO, CHEGANDO A ASSUMIR O CARGO DE VICE-PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO . O BARÃO DE IGUAPE ERA FILHO DO CAPITÃO ANTÔNIO DA SILVA PRADO E DE ANA VICÊNCIA RODRIGUES DE ALMEIDA. FOI CAPITÃO-MOR DE SÃO PAULO, VICE-PRESIDENTE DA MESMA PROVÍNCIA, COMENDADOR DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E OFICIAL DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA. ELEVADO A BARÃO POR DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1848 E GRANDEZA RECEBIDA AOS 2 DE DEZEMBRO DE 1854, PELOS RELEVANTES SERVIÇOS QUE PRESTOU À CAUSA PÚBLICA. O TÍTULO FAZ REFERÊNCIA À CIDADE HOMÔNIMA. BRASIL, DEC. 1850. 31 CM DE DIAMETRO. 860 G.NOTA: Antônio da Silva Prado (1788-1875) iniciou a sua carreira comercial em Mato Grosso, Goiás e, especialmente em Caitité, na Bahia. Nessa última localidade permaneceu de 1810 a 1816, e foi aí que conseguiu reunir cabedais. De volta a São Paulo, empregou-os no comércio do açúcar e de animais, em empréstimos e na arrematação de contratos de cobrança de rendas públicas. Esteve quase nove anos no "sertão", assim dizia, fato que deve ter exercido sobre ele a influência de uma verdadeira escola prática de negócios . Em Caitité, ao que parece, negociava principalmente com algodão, que comprava no sertão e remetia a São Félix  ou ao Salvador, onde era vendido (3). Pela correspondência que manteve depois de sua volta a São Paulo, com seu irmão residente em Caitité, percebe-se que esses negócios devem ter-lhe proporcionado bons lucros. Além disso, tinha bem sortida loja em Caitité, onde se encontravam armarinhos: fustão de algodão, cambrainhas, morins, meadas de lã, lenços de cassa, baeta, chita, linha, etc. Às vezes, negociava com produtos tais como tabaco, açúcar, papel, vinhos, pregos, milho, farinha, sabão do reino e outros. As contas eram saldadas com dinheiro ou em espécie (toucinho, cavalos, frascos de azeite, frangos ou cargas de sal ou algodão, etc.), o que contribuía para aumentar o volume de seus negócios. O fato é que Antônio da Silva Prado, futuro barão de Iguape, deve ter reunido em Caitité capitais suficientes para mais tarde tornar-se, empregando-os em São Paulo, um dos homens mais ricos desta Província. A parte que teve nos sucessos da Independência não seria totalmente inseparável de sua vida econômica ativa. Também seu tio, o brigadeiro Jordão, que com ele preparou, em São Paulo, a hospedagem a D. Pedro, era negociante de fazendas e pessoa de muitos haveres. Foi mesmo um dos dois vogais pelo comércio na Junta do governo provisório da província, surgida do levante de junho de 1821 e referendada pelo Regente. Em realidade, a jornada que trouxe D. Pedro a S. Paulo, levando-o à proclamação da Independência, foi provocada por um grave dissídio surgido entre os membros da Junta, que redundou na chamada "Bernarda" de Francisco Inácio, a 23 de maio de 1822. Francisco Inácio de Sousa Queirós, cabeça do motim, era o outro vogal pelo comércio e colocava-se com esse gesto em campo oposto ao do brigadeiro Jordão, seu colega. Herdara do pai, Francisco Antônio de Sousa, entre outros bens, seu negócio de fazendas secas, com sede no nl? 35 da rua Direita, o que lhe permitira matricular-se, em 1813, como negociante do grosso na Real Junta de Comércio do Rio de Janeiro. Durante os primeiros anos em São Paulo, ainda manteve relações bastante freqüentes com o sertão baiano, principalmente por ter deixado seu irmão, Francisco da Silva Prado, encarregado de solucionar os seus negócios. Este, entretanto, parece não ter-se desincumbido a contento da tarefa. Assim, por exemplo, Prado desistiu de mandar uma tropa de bestas em dezembro de 1818 para Caitité, pois o irmão não se aplicava em procurar receber certas somas que lhe eram devidas. A maior parte de sua correspondência com Caitité prende-se à cobrança de dívidas, créditos e letras, às vezes, inclusive, em favor de conhecidos ou amigos residentes em São Paulo. Além disso, envia açúcar a Salvador, encomenda mercadorias na Bahia ou pede o reembolso de despesas efetuadas com seminaristas baianos em São Paulo. Várias vezes pensa em enviar bestas à Bahia. Esses planos, contudo, não se concretizaram. Com o correr dos anos, suas relações com a Bahia tornam-se menos freqüentes, e tomam maior vulto seus negócios em São Paulo. Um dos interesses de Prado, logo que voltou a São Paulo, gira em torno da arrematação da arrecadação de vários impostos, destacando-se os impostos cobrados sobre o gado em trânsito por Sorocaba: o "novo imposto" e o imposto de Guarapuava. Em fins de 1817, o comerciante e seus sócios Manuel Moreira Lírio e Custódio Moreira Lírio, do Rio de Janeiro, arremataram o contrato da arrecadação do "novo imposto" em São Paulo. O "novo imposto", criado em 1756, recaía sobre vendas de molhados ou botequins, gêneros de importação nas vilas da marinha e, principalmente, sobre os animais vindos do Sul, que passavam por Sorocaba. Por três triênios consecutivos, a começar em 1817, ele e seus sócios foram os contratadores desse imposto. Prado teve que organizar um sistema de cobrança em toda a Província, especialmente em Sorocaba. Pouco a pouco Prado part1c1pa ativamente do comerct0 de gado muar e vacum. Sua estada em Sorocaba para organizar a cobrança do "novo imposto" , em março de J 818, talvez tenha contribuído para despertar-lhe o interesse por essa atividade. Em fins de 1 8 J 8 envia 60 bestas ao Rio de Janeiro, onde o preço era muito bom. Pede a Lírio que o ajude a vendê-las a "engenheiros" conhecidos < 10). Será, entretanto, a partir de 1820 que participará intensamente dessa atividade. Em setembro desse ano escreve a João da Silva Machado, tropeiro e bom conhecedor dos campos do sul da Província e do comércio de gado, pedindo-lhe conselhos, "como me é estranho esse negócio" . O negócio prosperou e os cabedais aumentaram surpreendentemente. Foi então que o Barão de Iguape começou a adquirir terras que seriam o ponto significativo do império que formou. Foi a cultura do café que enriqueceu além  de qualquer expectativa a riqueza dos SILVA PRADO.
  • INOS CORRADIN  -  VILAREJO A BEIRA MAR  OST DEC. 1980. BELA OBRA DO ARTISTA.  ASSINADO CANTO INFERIOR DIREITO E ASSINATO E TITULADO NO VERSO DA TELA  70 X 50 CM. NOTA: Nasceu em Vogogna, Itália, em 1929. Vive e trabalha em Jundiaí, SP.Estudou pintura como o professor Tardivello. Colaborou com o pintor Pendin na execução de um mural alusivo aos mártires da resistência italiana, em Castelbaldo, Padova, Itália. Em 1950 chegou ao Brasil, em Jundiaí. Em 1953 foi para Salvador da Bahia com o pintor Trinidade Leal. Conheceu o grupo artístico baiano da época Marie Cravo Junior, Rubens Valentin, Aguinaldo dos Santos, Carybé, Raimundo de Oliveira, Pancetti, Dorival Caimmi, Jenner Augusto, Wilson Rocha e Mirabeau. Em 1952 ganhou o prêmio no II Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo. Em 1975 recebeu o Prêmio Internacional Paris Sud, Paris França e em 1979 levou o Prêmio Quadrivio de Pintura, Itália. Tem exposições realizadas na Galeria Oxumaré, Salvador Bahia, na Galeria DHautbarr, Nova York Estados Unidos, na Galeria Debret, Paris França, na Galeria de Arte André, São Paulo, na Galeria Steigen-Berger, Berlim Alemanha e participou do Salão Internacional Paris Sud, Paris França. http://www.galeriandre.com.br/inos-corradin/
  • BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA RARO PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA DECORADA NO ATELIER DE J. MANSARD EM PARIS. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRESNETANDO NO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS (PAG 243). BORDA RECORTADA REMATADA POR FRISO EM OURO. ENTRE A CALDEIRA E A ABA GRANDE MONOGRAMA COM AS INICIAIS AN ENTRELAÇADAS SOB CORONEL DE BARÃO COM GRANDEZA. PERTENCEU AO SERVIÇO DO BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA. NOTÁVEL CAFEICULTOR EM CAMPINAS. DESTACOU-SE TAMBÉM POR TER SIDO UM DOS FUNDADORES DA COMPANHIA MOGYANA DE TRENS QUE PRESIDIU POR 18 ANOS (1878-1896). FORMADO BACHAREL EM DIREITO NO LARGO DE SÃO FRANCISCO AOS 24 ANOS, FOI JUIZ MUNICIPAL EM CAMPINAS E VEREADOR PELO PARTIDO LIBERAL ENTRE 1861 E 1864. FOI CASADO COM DONA LUISA XAVIER DE ANDRADE, HERDEIRA DA FAZENDA JAGUARY, HOJE SANTA ÚRSULA, AINDA DE POSSE DE SEUS DESCENDENTES. SEU PALACETE PRÓXIMO A CATEDRAL DE CAMPINAS, AINDA SUBSISTE. OCUPANDO MEIA QUADRA POSSUI 25 COMODOS, TINHA ÁGUA ENCANADA E BANHEIROS PRIVATIVOS (UM LUXO IMPENSÁVEL PARA ÉPOCA). COSNTRUIDO EM FEITIO DE U TINHA UM PÁTIO COM FRONDOSA FIGUEIRA (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGENS DO PALACETE). RECEBEU ALI A MELHOR SOCIEDADE PAULISTA. MEMORÁVEL FOI O ALMOÇO OFERECIDO A SANTOS DUMONT (SOBRE O QUAL DISCORREREMOS EM LOTES ADIANTE). CASOU DUAS DE SUAS FILHAS COM FILHOS DO CONSELHEIRO ALBINO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA, PRIMO DE RUY BARBOSA QUE POR ESSE MOTIVO VISITAVA REGULARMENTE CAMPINAS E TORNOU-SE AMIGO DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA FREQUENTANDO SUA FAZENDA ASSIM COMO A FAZENDA DO CONSELHEIRO BARBOSA DE OLIVEIRA, A FAZENDA RIO DAS PEDRAS QUE RECEBIDA COMO HERANÇA DE SUA ESPOSA DONA ISABEL AUGUSTA DE SOUZA QUEIROZ (NETA DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO E SOBRINHA DOS MARQUESES DE VALENÇA). A BARONESA GERALDO DE REZENDE ERA FILHA DO CASAL. FRANÇA, SEC. XIX. 21,5 CM DE DIAMETRONOTA: João de Ataliba Nogueira, primeiro e único barão de Ataliba Nogueira (Campinas, 8 de setembro de 1834 Campinas, 6 de outubro de 1921), foi um advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e cafeicultor brasileiro. Membro do Partido Liberal de Campinas e presidente da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Filho de José Teixeira e de D. Ana Eufrásia de Almeida. Casou-se em 1864 com D. Luísa Xavier de Andrade, com a qual teve uma filha: Guiomar Ataliba Nogueira, que se casou com Luís Xavier de Andrade e com a qual deixou descendência. É avô de Iolanda Penteado, que seria esposa do industrial e mecenas Francisco Antônio Paulo Matarazzo Sobrinho.
  • CIA DAS INDIAS FOLHA DE CHÁ (VARIANTE DO PADRÃO FOLHA DE TABACO) - RARÍSSIMO PRATO RASO EM PORCELANA CIA DAS INDIAS PADRÃO FOLHA DE CHÁ RICA DECORAÇÃO COM AVES, FLORES, FOLHAS E EXUBERANTES FRUTOS CORTADOS. FAMÍLIA ROSA, REINANDO QIANLONG (1733-1795), SEC. XVIII. 23 CM DE DIAMETRO. (possui restauro profissional muito bem realizado).NOTA: A primeira peça de porcelana chinesa que chegou ao Ocidente parece ter sido um gomil ofertado ao Rei de Portugal Dom Manuel ainda antes de 1500. Isso foi possível graças a expedição comandada por Bartolomeu Dias que chegou ao Oriente após dobrar o Cabo da Boa Esperança. Foram também os portugueses a iniciar o comércio da porcelana no início do sec. XVI quando venderam com facilidade, em Portugal todas as peças trazidas da China. Em 1602 e 1604, duas naus portuguesas, o San Yago e Santa Catarina, foram capturados pelos holandeses e suas cargas, que incluiam milhares de itens de porcelana, foram vendidos em um leilão, acendendo um interesse europeu para a porcelana, com compradores comos os Reis da Inglaterra e da França. Depois disso, uma série de nações europeias estabeleceram empresas de comércio com os países do Extremo Oriente, a mais importante foi a poderosa Companhia da Índias, criada na Holanda, cujo nome passou a designar o nome da porcelana chinesa. Como a porcelana chinesa é rica em símbolos e significados não compreendidos nos mercados Ocidentais (agressivos cães de fó, flores de pessegueiro, flores de cerejeira, animais imaginários, deuses orientais para citar algusns), os agentes comerciais europeus passaram a levar modelos, formas, brasões, inicias do Ocidente que com alguma dificuldade começaram a ser produzidos pelos oleiros chineses. Até que os artesãos chineses conseguiram adaptar sua produção, com maestria, a partir do sec. XVIII aos padrões de gosto europeu e da América (notadamente Brasil e EUA). Surgiu então a louça de exportação. Para os ceramistas de Jingdezhen (cidade centro de fabricação de louça Companhia das Índias) a fabricação de louças de porcelana para o mercado europeu de exportação apresentou novas dificuldades. Escrevendo dessa cidade em 1712, o francês missionário jesuíta Père François Xavier d'Entrecolles registra que: "... a porcelana que é enviado para a Europa é feita após novos modelos que são muitas vezes excêntrico e difíceis de reproduzir, porque o mínimo defeito faz com que sejam recusadas pelos comerciantes, e assim eles permanecem nas mãos dos oleiros, que não podem vendê-los para os chineses, porque eles não gostam de tais peças. A despeito das dificuldades nasceu o lucrativo comércio de Porcelana das Índias de Exportação.
  • GOA - MONUMENTAL CRUCIFIXO COM CRISTO EM MARFIM E ARREMATE EM PRATA DE LEI - Magnífica CRUZ em jacarandá E MARCHETARIA. Base artisticamente entalhada estilo e época Dom José I com. Cruz com terminais rematados EM ESTILO DOM JOSÉ. Resplendor em prata de lei. Cristo com rico entalhe indo português. Sendal rendilhado e pés sobrepostos. Peça belíssima, expressiva e com uma riqueza de detalhes e qualidade na execução incomuns! O CRISTO É DE MUITO GRANDE DIMENSÃO. GOA, COLÔNIA PORTUGUESA NA INDIA, SEC. XVIII. CRUZ COM 104 CM DE ALTURA E CRISTO COM 36 (H) X 19 (ABERTURA DOS BRAÇOS) CM.NOTA: A presença portuguesa na Índia, como observado por grande parte dos historiadores, teve dois principais mecanismos propulsores: o comércio e a conversão das almas. Os portugueses haviam chegado à Índia a procura de cristãos. A tradição atribui a chegada de São Tomás o Apóstolo Tomé em 52 d.C., a Kodungallur, onde teria fundado a Igreja Síria do Malabar e iniciado a conversão de famílias judias e brâmanes proeminentes. Fontes escritas narram que Vasco da Gama e sua tripulação, ao chegar a Calicute no século XVI, visitaram templos hindus que pensavam ser igrejas cristãs e, em alguns casos, teriam confundido as imagens de divindades hindus, ali consagradas com as de Nossa Senhora. No início do século XVI, a presença e a intensidade das artes hindu e muçulmana eram muito visíveis, materializando a força das culturas da civilização preexistente. A arte indo portuguesa surgiu da necessidade da superação da expressão arquitetônica e artística dos templos hindus. A eficácia da ação evangelizadora tornava imperativa a construção e ornamentação das igrejas católicas com uma suntuosidade não inferior à dos templos hindus e das mesquitas muçulmanas capazes de competirem com o esplendor artístico que os portugueses encontraram na Índia, particularmente em Goa. Nesse sentido, a monumentalização das igrejas e da talha sacra em seus interiores eram uma resposta direta ao caráter exuberante da arte e arquitetura encontradas no universo indiano. Algo invariavelmente viabilizado pelo uso de artífices locais, exímios herdeiros da tradição milenar da escultura em madeira e em marfim. Na Índia a Igreja viu-se na contingência de se adaptar ao contexto local aceitando, ou, pelo menos, tolerando o hibridismo artístico daí resultante uma miscigenação artística, uma fusão dos léxicos europeu e oriental. Com o passar do tempo, houve um distanciamento dos modelos europeus, acompanhado de um aumento de traços autóctones e a inserção de motivos tipicamente indianos, por vezes paradoxais, como os nâga e as nâginî divindades-serpente aquáticas associadas à fertilidade e extremamente populares em todo o subcontinente, possivelmente associadas a cultos pré-védicos e que na gramática indo-portuguesa aparecem geralmente representadas frontalmente, em pé e com as caudas bifurcadas e entrelaçadas. A conversão dos gentios previa também a oferenda, por parte dos missionários, de pequenas peças simbólicas que lhes materializavam a nova doutrina e lhes incutiam a Fé. Assim, na imaginária desenvolveu-se uma grande diversidade de soluções formais, presentes nas pequenas imagens devocionais, nos presépios, nos oratórios e nos Calvários de Pousar. Entretanto, é nas imagens do Bom Pastor que ficaram mais bem caracterizados os mecanismos discursivos a operar na imagética indo-portuguesa. Essa iconografia singular desenvolveu-se, na maioria dos casos, sobre um suporte tipicamente local o marfim, com ou sem policromia e douramento. Nas imagens em geral, a presença de elementos de origem budista (greco-búdica), como, por exemplo: o estilo do cabelo, a postura corporal, a posição do braço e da mão direita, os olhos semicerrados, a 0expressão calma e o sorriso hermético de concentração expectante são extraídos das representações orientais da Primeira Meditação do Buda. Nas imagens de Nossa Senhora os longos cabelos representados com ondulações são uma marca registrada.
  • BARÃO DE ATALIBA NOGUEIRA (1834-1921)  JOÃO ATALIBA NOGUEIRA  RETRATO DO BARÃO DE ATALIBA NOGUIERA.  NOTÁVEL CAFEICULTOR EM CAMPINAS. DESTACOU-SE TAMBÉM POR TER SIDO UM DOS FUNDADORES DA COMPANHIA MOGYANA DE TRENS QUE PRESIDIU POR 18 ANOS (1878-1896). FORMADO BACHAREL EM DIREITO NO LARGO DE SÃO FRANCISCO AOS 24 ANOS, FOI JUIZ MUNICIPAL EM CAMPINAS E VEREADOR PELO PARTIDO LIBERAL ENTRE 1861 E 1864. FOI CASADO COM DONA LUISA XAVIER DE ANDRADE, HERDEIRA DA FAZENDA JAGUARY, HOJE SANTA ÚRSULA, AINDA DE POSSE DE SEUS DESCENDENTES. SEU PALACETE PRÓXIMO A CATEDRAL DE CAMPINAS, AINDA SUBSISTE. OCUPANDO MEIA QUADRA POSSUI 25 COMODOS, TINHA ÁGUA ENCANADA E BANHEIROS PRIVATIVOS (UM LUXO IMPENSÁVEL PARA ÉPOCA). COSNTRUIDO EM FEITIO DE U TINHA UM PÁTIO COM FRONDOSA FIGUEIRA RECEBEU ALI A MELHOR SOCIEDADE PAULISTA. MEMORÁVEL FOI O ALMOÇO OFERECIDO A SANTOS DUMONT (SOBRE O QUAL DISCORREREMOS EM LOTES ADIANTE). CASOU DUAS DE SUAS FILHAS COM FILHOS DO CONSELHEIRO ALBINO JOSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA, PRIMO DE RUY BARBOSA QUE POR ESSE MOTIVO VISITAVA REGULARMENTE CAMPINAS E TORNOU-SE AMIGO DOS BARÕES DE ATALIBA NOGUEIRA FREQUENTANDO SUA FAZENDA ASSIM COMO A FAZENDA DO CONSELHEIRO BARBOSA DE OLIVEIRA, A FAZENDA RIO DAS PEDRAS QUE RECEBIDA COMO HERANÇA DE SUA ESPOSA DONA ISABEL AUGUSTA DE SOUZA QUEIROZ (NETA DO BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO E SOBRINHA DOS MARQUESES DE VALENÇA). A BARONESA GERALDO DE REZENDE ERA FILHA DO CASAL. JOÃO DE ATALIBA NOGUEIRA, , FOI UM ADVOGADO, FORMADO PELA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E CAFEICULTOR BRASILEIRO. MEMBRO DO PARTIDO LIBERAL DE CAMPINAS E PRESIDENTE DA COMPANHIA MOGIANA DE ESTRADAS DE FERRO. FILHO DE JOSÉ TEIXEIRA E DE D. ANA EUFRÁSIA DE ALMEIDA. CASOU-SE EM 1864 COM D. LUÍSA XAVIER DE ANDRADE, É AVÔ DE YOLANDA PENTEADO, QUE VEIO A SER ESPOSA DO INDUSTRIAL E MECENAS FRANCISCO ANTÔNIO PAULO MATARAZZO SOBRINHO. INICIO DO SEC. XX. 23 X 16,5 CM

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