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478 Itens encontrados

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  • GRANDE E BELO RELICÁRIO MÚLTIPLO EM TECA DE MADEIRA LACRADO COM O SELO DO CARMELO SE LISIEUX (SANTUÁRIO DE SANTA TERESA DO MENINO JESUS) CONTENDO DUAS RELÍQUIAS DE SANTA TEREZA DO MENINO JESUS, SÃO TOMÁZ DE AQUINO, SÃO JOÃO DA CRUZ, BEATA MARIA ALE ANGELIS, VIRGEM, SÃO BENEDITO, SANTA CLARA, SÃO BASÍLIO, SÃO FELICIS, LOURDES, JERUSALEM, BEATA MARIA DA ENCARNAÇÃO, SANTA MARGARIDA DE ANTIOQUIA MÁRTIR. AO CENTRO UMA GRAVURA EM METAL ASSINADA POR ETIENNE AZAMBRE A GRAVURA APRESENTA SANTA TEREZA DE JESUS FRENTE AO DIVINO MENINO NA PASSAGEM EM QUE SEGUNDO A VISÃO RELIGIOSA SE APRESENTA AO MENINO SAUDANDO-O COM AS PALAVRAS EU SOU THERESA DE JESUS AO QUE O MENINO RESPONDE EU SOU JESUS DE THEREAA. . O FUNDO É LACRADO COM DOIS SELOS DE SIGILO COM CORDÕES DE SEDA UNIDOS ENTRE SI. OS SELOS SÃO DO SANTUÁRIO CARMELITA DE LISIEUX. RICOS ARREMATES EM OURO E CONTAS SIMULANDO PÉROLAS. FRANÇA, DEC. 1920. 24,5 X 16,5 CMNOTA: Étienne Azambre (2 de fevereiro de 1859, Paris - 21 de junho de 1933, Paris) foi um pintor francês, mais conhecido por suas cenas religiosas e de gênero . Seu pai era advogado. Depois de frequentar o Collège Stanislas de Paris , decidiu tornar-se artista. De 1879 a 1882, foi matriculado na Académie Julian , depois frequentou a École Nationale des Beaux-Arts até 1885, onde estudou com William Bouguereau e Tony Robert-Fleury . Durante o serviço militar em Orléans , fez amizade para toda a vida com os pintores Lucien Simon e Georges Desvallières . Entre 1883 e 1904, expôs regularmente no Salon des Artistes français Em 1889, participou na exposição anual realizada pelos Amigos da Arte do Département de Seine-et-Oise , que se realizou no Château de Versailles .  Em 1893, ele expôs no Musée royal d'Art moderne à Bruxelles  Suas obras religiosas também puderam ser vistas em diversas exposições artísticas organizadas pelos Rosacruzes . A maior delas foi realizada em 1893, no Palais du Champs de Mars , que foi demolido em 1988. Muitas de suas obras foram reproduzidas como ilustrações em revistas como Le Monde Illustré , La Famille e La France Illustrée .Em 1895, foi um dos artistas escolhidos para decorar a Igreja de Sainte Marie-Madeleine de Équennes-Éramecourt em Somme . Criou afrescos que adornam a cúpula , representando a Coroação da Virgem na presença de uma grande assembleia de anjos. Mais tarde, tornou-se membro da Société de Saint-Jean  , onde participou nas suas exposições, ocupou o cargo de vice-presidente por um curto período e contribuiu com numerosos artigos para a sua revista, Notes d'Art et d' Arqueologia .  Isso o ajudou a estabelecer um relacionamento com a editora Bouasse-Lebel  , especializada em itens religiosos. Acabou por fornecer centenas de imagens piedosas, muitas para postais, reproduzidas por litografia , rotogravura e cromolitografia . Ele se concentrou inteiramente em cenas do Novo Testamento . Entre 1916 e 1919, dedicou-se quase exclusivamente à produção de quatro grandes afrescos, representando a Natividade e a Assunção , na Église Saint-Firmin de Senan   em Yonne , uma aldeia próxima da propriedade de sua família.  Após sua morte, em 1933, ele foi enterrado em um cemitério próximo.
  • TRADIÇÃO BANDEIRISTA  GRANDE E BELA LAVANDA EM PRATA DE LEI DE ALTO TEOR.  BATIDAS, REPUXADAS E CINZELADAS. FORMIDÁVEL TRABALHO DO SEC. XVIII. FEITIO LISO COM BORDA SUAVEMENTE MOVIMENTADA. MARCAS POSSESSÓRIAS NA PARTE INFERIOR V.V M Z. POUCAS VEZES SE VERÁ TRABALHO TÃO BELO E ELEGANTE DO SEC. XVIII. 35 CM DE DIAMETRO. 1235 GNOTA: A colonização do Brasil começou de fato a partir de 1530, quando D. João III em 1534 criou o sistema das capitanias hereditárias, nomeando capitães donatários para governá-las; doando terras através das sesmarias, nomeando funcionários para as vilas que começavam a surgir, além de incentivando a ida de famílias para colonizar aquelas vastas terras. Ao mesmo tempo que os colonos fundavam vilas e formavam roçados, ainda havia o incentivo de adentrar o interior, chamado de sertão, a fim de descobrir riquezas minerais ali escondidas. A fim de contornar o problema causado pelo estabelecimento dos povoamentos somente no litoral e atraso do desenvolvimento da colônia causado por isso, em 1548, D. João III criou o Governo-Geral e nomeou o político e militar Tomé de Sousa (1503-1579) para assumir como governador-geral do Brasil. No ano de 1549 ele chegou a Capitania da Bahia onde fundou a cidade de Salvador a primeira capital do Brasil. Uma das missões de Tomé, era explorar os sertões para descobrir riquezas e mapear o interior do território colonial. Em 1553 no final de seu mandato, ele ordenou a inciativa da entrada que ficara sob o comando do espanhol Francisco Bruzo de Espinosa com o objetivo de desbravar os sertões da Bahia. A entrada que contou com centenas de integrantes, conseguira chegar ao rio São Francisco naquela ocasião, e indo até mais além deste no que viria a ser território de Minas Gerais onde fora fundada a Vila de Espinosa. A partir dessa entrada em 1554, outras entradas seriam promovidas pelo restante da colônia, incentivando os sertanistas como ficariam conhecidos estes homens, a desbravarem as terras interioranas em busca de riquezas, de se caçar indígenas para a escravidão, de montar missões religiosas para a catequização destes. Os motivos de impulsionar tais homens a desbravar os sertões atrás de riquezas minerais era o fato que eles haviam visto índios usando ouro; além dos indígenas também contarem histórias sobre minas de ouro e prata, e o fato de que em 1534, Francisco Pizarro havia conquistado o Império Inca, conseguindo para a Coroa Espanhola, dezenas de toneladas em ouro e prata, e posteriormente descobriram a localização destas minas, e muitas destas ficavam localizadas em Potosi no chamado Alto Peru que hoje é a Bolívia. Sabendo que o Brasil estava no mesmo continente que o Peru, logo embora não se soubesse exatamente a distância até elas. Em 8 de setembro de 1553, o lugar-tenente Antonio de Oliveira e Brás Cubas, ordenados por Martim Afonso de Sousa, conseguiram com sua entrada, subir a Serra do Mar e alcançaram o planalto de Piratininga, fundando a Vila de Santo André da Borda do Campo. A vila fora fundada a partir da localização do povoado que João Ramalho havia erigido anos antes. Com a fundação da vila, Antonio de Oliveira, mudou-se para lá com sua esposa D. Genebra Leitão e o restante da família, além de levarem consigo, outras famílias vindas das vilas de São Vicente e Santos. E no ano seguinte os jesuítas padre Manuel da Nóbrega e o irmão José de Anchieta, junto com outros jesuítas, bandeirantes e o apoio do cacique Tibiriça, fundaram o Colégio de São Paulo do Campo do Piratininga a 25 de janeiro de 1554. Um povoado se formou em torno do colégio jesuítico e rapidamente cresceu em pouco tempo. Em 1560, o então governador-geral Mem de Sá (1500-1572), ordenou a criação da Vila de São Paulo do Piratininga, ordenando que a população da Vila de Santo André se muda-se para a nova vila, a qual se tornaria o principal centro urbano do planalto piratininguense, mesmo assim, a população da vila não vivia em condições prósperas. Não obstante, as vilas de São Vicente e Santos ainda eram mais prósperas do que São Paulo, pois essas participavam da produção e comércio do açúcar, o "ouro branco" da época. Somando-se a isso a proximidade com o mar, isso facilitava a vinda de mercadorias da África, de outros cantos da colônia e da própria metrópole. Os habitantes do planalto tinham que ir ao litoral comprar mercadorias que faltavam em suas terras (roupas, móveis, utensílios, objetos, armas, etc.). No entanto, a medida que Pernambuco, Paraíba, Bahia e Rio de Janeiro despontavam no cultivo canavieiro, a produção açucareira de São Vicente fora ofuscada, isso obrigou parte da população da capitania a procurar outro meio de subsistência. Além disso, em 1562 São Paulo sofrera um terrível ataque dos Tupinambás e outras tribos, que formavam a Confederação dos Tamoios os quais de 1554 a 1567 causaram problemas a ocupação colonial naquela região. Uma das soluções que alguns particulares encontraram, era arriscar se aventurar pelos sertões em busca das supostas minas de ouro e prata que se diziam existir no interior do continente; por outro lado, outros preferiram ir caçar os indígenas e vendê-los como escravos, pois embora São Vicente e Santos fossem portos movimentados, não recebiam tantos escravos africanos como na região norte (nesse caso norte, representa o atual nordeste, e sul o atual sudeste), logo, grande parte da mão de obra escrava da capitania, era indígena, e em alguns casos as bandeiras também vendiam índios para capitanias vizinhas. Logo, aqueles homens que haviam formados milícias para se defenderem dos ataques, decidiram organizar expedições para adentrar o sertão atrás de riquezas, de desbravar ou devassar, termo utilizado na época; e para se capturar os indígenas. As bandeiras eram criadas. A vila de São Paulo só viria a se tornar um centro importante por volta do século XVII, mesmo assim ainda se manteria como uma vila "atrasada" até o século XIX, quando começaria a se desenvolver rapidamente graças ao café. Pois embora, as bandeiras fizessem lucro, tal lucro ficava entre particulares, e após a descoberta das minas, muitos deixaram São Paulo para lá irem morar. As primeiras bandeiras eram armadas (organizadas) pelos seus próprios líderes, no entanto, com o passar do tempo, alguns homens ricos, se uniam para financiar a expedição, e não necessariamente eles participavam da bandeira, mas contratavam um homem experiente que conhece-se as matas e os costumes indígenas para liderar a expedição, então dependendo do investimento feito, comprava-se armas, equipamentos, mantimentos, medicamentos e convocava-se o restante dos membros da expedição, os quais geralmente eram homens entre os seus 15 e 35 anos, atrás de fazerem riqueza e fama; homens de coragem e força, pois a selva era implacável. Alguns bandeirantes que começaram ainda cedo sua carreira, por exemplo, foram Bartolomeu Bueno da Silva Filho (Anhanguera II) e Antônio Pires de Campo, ambos participaram de bandeiras armadas por seus pais, quando tinham apenas quatorze anos. Francisco Dias da Silva tinha dezesseis anos quando participou de sua primeira bandeira, armada por um tio seu. Outros bandeirantes dedicavam quase a vida toda as bandeiras, as quais se tornavam para eles um estilo de vida; Manuel de Campos Bicudo participou de pelo menos vinte e quatro bandeiras, Fernando Dias Paes Leme fora até o fim da vida um bandeirante, vindo a falecer durante uma bandeira, tendo na época mais de 64 anos. Domingo Jorge Velho, embora tenha se aposentado na velhice, seguiu até essa, sendo um bandeirante. Além de conter homens livres, as bandeiras também tinham como membros, "índios amansados", usando um termo da época. Tais indígenas, eram cristãos e sabiam falar português, em geral eles eram os guias da expedição, pois muitos conheciam as trilhas e rotas de viagem pelas matas, pois não existiam estradas propriamente falando; seguia-se o curso de rios, ou trilhas, que para olhos desapercebidos passariam em branco, daí a necessidade de se terem pessoas (no caso os índios) que conhecessem aquelas rotas. O fato de muitas bandeiras conterem índios é interessante, pois na literatura tradicional, se conveniou a ideia de que os bandeirantes fossem apenas brancos, mas na realidade, haviam muitos mestiços, principalmente caboclos ou mamelucos (ambos os termos designam os mestiços de branco com índio), além de haver índios puros mesmo, e em alguns casos mais raros, negros. Além disso, era comum muitos bandeirantes falarem a língua geral, língua esta que originalmente era um dialeto tupi, que com a introdução da língua portuguesa, fora misturada a este dialeto. Pelo fato de conviver muito com os indígenas, alguns bandeirantes falavam mais em língua geral do que em português.
  • TRADIÇÃO BANDEIRISTA - PRECIOSO CASTIÇAL DO PERÍODO SETECENTISTA EM PRATA DE LEI  BATIDA, REPUXADA E CINZELADA.  ELEGANTE FEITIO. PORTA VELAS ALONGADO, FUSTE  EM BALAUSTRE REMATADO POR FACETAS E PEROLADOS. BASE PIRAMIDAL ALTA REMATADA POR INGENUA GUIRLANDA FLORAL. FINALIZA EM QUADRADO ADORNADO POR DISTINTOS PEROLADOS A TODA VOLTA. BRASIL, SEC. XVIII. 27 CM DE ALTURA. 551 G
  • TRADIÇÃO HISPANO AMERICANA - PRATO FUNDO EM PRATA DE LEI BATIDA REPUXADA COM  BORDAS MOVIMENTADAS. É FLAGRANDE O SABOR DA PRATA SETECENTISTA COM SUAS MARCAS E DESGASTES ANCIANOS. MARCAS POSSESSÕRIAS SOB A BASE. AMÉRICA ESPANHOLA, SEC. XVIII. 20 CM DE DIAMETRO. 287 G
  • TRES RAROS POTES DE FARMÁCIA EM PORCELANA DECORADOS COM ESMALTES CONTENDO FLORES EM GUIRLANDAS EMOLDURANDO O NOME DAS SUBSTANCIAS QUE CONTINHAM. ARREMATES EM OURO. EUROPA, SEC. XIX. 9,5 CM DE ALTURA (O MAIOR)NOTA: O primeiro boticário a trabalhar no Brasil foi contrato por Tomé de Sousa. Ele recebia 15 mil réis por ano para cuidar da caixa de botica. Fugindo da Inquisição, a maioria dos boticários eram cristãos-novos, de origem judaica, como Luis Antunes, que possuía uma botica em Recife, em frente ao Hospital da Misericórdia. Os cirurgiões, que formavam a maior parte dos profissionais de saúde, também atuavam como boticários. No século XVIII, como os boticários não tinham formação em química farmacêutica, os droguistas passaram a controlar o preparo e o comércio dos preparados químicos, como sais, tinturas, extratos e várias preparações de mercúrio. Dessa forma, os Vallabela, droguistas italianos radicados em Lisboa, enriqueceram enviando drogas para o Rio de Janeiro e Bahia. Uma importante fonte de renda para os boticários era o fornecimento para as naus de guerra e fragatas. A preparação das caixas de botica, bem sortidas para as tropas ou em socorro a capitanias com epidemias, podia render boa soma aos boticários. Em função da possibilidade de ganhos que o monopólio da fabricação e comércio de remédios lhes garantia, os boticários foram acusados de zelarem mais pelos próprios interesses que pela saúde dos seus semelhantes.Entre 1707 e 1749, 89 boticários prestaram exames no Brasil. Nas boticas jogava-se e conversava-se muito. Viajantes observaram que nos cafés e em certas boticas se reuniam, de portas cerradas, sociedades particulares para se entregarem apaixonadamente a jogos de cartas e de dados. No século XVIII, discussões políticas ou religiosas, além de simples confabulações, ocorriam nesses locais. Vários boticários eram membros da Sociedade Literária do Rio de Janeiro e usavam o espaço das suas boticas para reuniões em que se discutiam temas proibidos. Não havendo imprensa, as boticas tornavam-se um dos poucos espaços para a divulgação das idéias que viriam a ameaçar o próprio estatuto colonial, abrindo os caminhos que levariam à Independência.No Brasil, a Academia Imperial de Medicina (1829 1889) foi o principal fórum de debates sobre o ensino médico e a saúde pública imperial e a principal trincheira voltada a defender o modelo anátomo-clínico francês e as idéias higienistas. A formação médica no ambiente hospitalar se tornou fundamental.No final do Império, as reformas do ensino médico levantaram a bandeira do ensino experimental. Nesse contexto, a fisiologia experimental e a patologia celular, que viriam a produzir da medicina de laboratório, medicina sem doentes, estavam se consolidando no horizonte da clínica.
  • TRADIÇÃO HISPANO AMERICANA - HISTÓRICO PRATO FUNDO EM PRATA DE LEI BATIDA REPUXADA COM  BORDAS MOVIMENTADAS.  AMÉRICA ESPANHOLA, SEC. XVIII. 17 CM DE DIAMETRO. 162 G
  • GIREN-DUPRE - RELOGIO COM CAIXA EM OURO 18K.. MOVIMENTO QUARTZ. DOTADO DE CALENDÁRIO. PULSEIRA EM COURO NATURAL MARROM. SUIÇA. 26 MM DE DIAMETRO. 22,6 G (PESO TOTAL)
  • CONTINENTAL SURTOUT DE TABLE EM PRATA DE LEI COM ALMA EM MADEIRA E ESPELHO BIZOTADO. DE INCOMUM DIMENSÃO SERVE A MESA DE BANQUETE. MARCAS DE CONTRASTE DOS CONCEITADOS PRATEIROS REIS PINTO. BELISSIMO FEITIO LOBADO. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 88 CM COMPRIMENTO. 6335 G (PESO TOTAL)NOTA: SURTOUT DE TABLE é uma decoração colocada no centro de uma mesa. É utilizado por razões estéticas mas também para conter alimentos. Originalmente, eram usados para apresentar objetos do serviço como o saleiro , a caixa de temperos, o galheteiro , o vinagre ou o açucareiro ; porém, com a evolução dos usos, perde gradualmente sua função utilitária e funcional para se tornar uma decoração de mesa recebendo floreiros majestosos ou candelabros. Durante a segunda metade do século 18 e ao longo do século 19, nenhuma mesa formal foi considerada concorrida sem uma. Hoje, eles ainda são vistos e usados nas salas de jantar mais formais e suntuosas. De acordo com Roy Strong , o surtout de table apareceu pela primeira vez em 1692 nas refeições do casamento de Filipe II, duque de Orléans (então duque de Chartres ) e a filha legitimada de Luís XIV, Françoise Marie de Bourbon , como "uma grande peça de prata dourada de uma nova invenção ". Freqüentemente assumia a forma de uma bandeja com galerias elevadas que seria preenchida com candelabros, estatuetas, vasos e epergnes combinando , a própria galeria às vezes contendo castiçais de velas. Nem sempre foram construídos com metais preciosos; porcelana e vidro eram freqüentemente usados, também esculturas feitas de açúcar . A parte superior da bandeja costumava ser um espelho, para mostrar a parte inferior dos objetos nela e aumentar a luz refletida. Outros continuaram como formas esculturais, às vezes se tornando extremamente extravagantes. Durante a década de 1850, a moda da decoração de mesas de jantar temáticas atingiu seu apogeu e o surtout de table refletiu isso. Fábricas de porcelana como a Meissen produziram modelos elaborados e estatuetas que substituíram a estatuária clássica do estilo Império por montanhas de porcelana coloridas, cenas rústicas com gado e cabras e, ocasionalmente, até mesmo um tema de selva completo com cobras de porcelana realistas. O Castelo de Waddesdon Manor na Inglaterra é agora o lar de uma vasta bandeja dourada de 6,7 metros de comprimento sobre a mesa feita por Pierre-Philippe Thomire (1751-1843). Fabricado por volta de 1818, foi doado ao Príncipe Ruffo della Scaletta por Luís XVIII . George Washington encomendou um de Gouverneur Morris em Paris em 1790, escrevendo "Por favor, meu bom senhor, mande-me para a Filadélfia ou para este lugar espelhos para uma mesa com ornamentos elegantes e modernos, mas não caros, a seu gosto. Os espelhos, o comprimento total deles pode ser de três metros, a largura de sessenta centímetros, os painéis podem ser de louça ou qualquer outra coisa mais moderna. " A França, que distribui coroas de glória, é o nome e o tema de uma grande placa de prata sobre surtout de table de bronze encomendada ao joalheiro parisiense Charles Christofle por Napoleão III em 1852. Destinada para uso em banquetes de estado no Palácio das Tulherias , a bandeja dourada contém uma guarnição de quinze esculturas. A figura central é uma Vitória alada com folhas de louro, que ela concede a duas carruagens puxadas por cavalos que representam a guerra e a paz. Aos pés da Vitória estão estatuetas representando Justiça, Concórdia, Força e Fé. A surtout de table ainda estava no local quando o palácio pegou fogo em 1871. Ela foi retirada dos escombros fumegantes danificada, mas intacta. Ele nunca foi restaurado e hoje é exibida com sua douração enegrecida pelo fumaça e amassada no Musée des Arts Décoratifs em Paris.
  • GRANDE RELOGIO EM PRATA DE LEI E JACARANDÁ. A ESPESSA PLACA EM PRATA DE LEI É DECORADA COM ELEMENTOS VEVIVAIS JOANINOS COM CONCHEADOS E VOLUTAS. A ESTRUTURA É EM BELO JACARANDÁ. MÁQUINA COM FUNCIONAMENTO PARA UMA SEMANA. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 48 X 41 CM
  • BELISSIMO COLAR DE CORAL PODANGE E DIAMANTES BRANCOS E VIVEDOS  EM OURO 18K COMPRIMENTO 45CM COMROMENTO PESO 4,02 GR
  • BORDADO DE CASTELO BRANCO  PRECIOSO BORDADO DE CASTELO BRANCO APLICADO SOBRE SEDA. QUADRO EM ROSAS SINGELAS COM RAMAGENS EMOLDURADO POR INCRÍVEL BORDADO SIMULANDO RENDA. UM RARO E VIRTUOSO TRABALHO DO SEC. XVIII. ESTÁ EMOLDURADO. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. PORTUGAL, SEC. XVIII. 74 X 74 CM (CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DA MOLDURA)Nota: O bordado de Castelo Branco é um dos produtos mais típicos da região de Castelo Branco. Surgem essencialmente em colchas de linho bordadas com fio de seda natural, com desenhos de inspiração oriental. Tornaram-se conhecidos a partir de meados do século XVI. Têm semelhanças com as colchas de Toledo e Guadalupe, na Espanha. Representaram, durante séculos, a dignidade do enxoval de qualquer noiva da região, quer fosse plebeia ou nobre.Alguns dos elementos destes bordados são o lar e a Árvore da Vida (Bíblia), os desposados (representados por pássaros juntos), os cravos e rosas representando o homem e a mulher, respectivamente, os lírios, a Virtude, corações para o Amor, gavinhas para a Amizade, entre outros. A característica dos temas do bordado de Castelo Branco espalham-se pelo urbanismo da cidade, quer nas calçadas, como nos edifícios, tornando-se assim num dos símbolos da cidade. O bordado já serviu de modelo de inspiração em vários setores como na moda, mobiliário ou arquitetura.
  • LINDO ANEL EM OURO 22 K COM PEDRA OLHO DE TIGRE EM CABOCHON .DECORADO COM REQUINTADOS GUILLOCHES. MARCAS DE CONTRASTE PARA O ORIENTE MÉDIO. ARO 19. 14,01 G
  • TAG HAUER KIRIUM FÓRMULA 1  cl111a.ft6000  CAIXA EM AÇO INOXIDAVEL. VISOR EM SAFIRA RESISTENTE A ARRANHÕES, DIAL BLACK, ROTAÇÃO UNIDIRECIONAL, PULSEIRA EM BORRACHA, CRONOGRAFO E ALARME. FUNCIONAMENTO A QUARTZO. BELO RELOGIO! 41 MM DE DIAMETRO
  • RELICÁRIO COM TECA EM MADEIRA DOURADA CONTENDO RELIQUIAS DE PRIMEIRA CLASSE SENDO: CARNE DE SÃO FRANCISCO DE SALLES E CARNE DE SANTA JOANNA FRANCISCA DE CHANTAL - AS RELIQUIAS SÃO ADORNADAS EM VOLUTAS FINALIZADAS EM OURO E CRAVAÇÃO DE PEDRAS SENDO AMETISTA E SAFIRA. SÄO FRANCISCO DE SALES (DOUTOR DA IGREJA) E SANTA JOANNA FRANCISCA FREMIOT DE CHANTAL E SAO JOSÈ CALAZANS  E TAMBÉM FUNDADORES DE ORDENS DEDICADAS A ASSISTENCIA DE DESVALIDOS.  SEC.. XIX. 8 CM DE DIAMETRO. NOTA: SÃO FRANCISCO DE SALES nasceu na província de Savóia, em 1567. Pertencente à nobre família de Barões de Boisy, cresceu no castelo de Sales. Sua mãe, uma condessa, buscou formá-lo bem com os padres de Jesus, onde dentre muitas disciplinas, também várias variedades de idiomas. Muito cedo, fez um voto de viver a castidade e buscar sempre a vontade do Senhor. Ao longo da história desse santo muito amado, é possível perceber o quanto ele buscou e quanto encontrado o que Deus queria. Certa ocasião, atacado pela tentativa de confiança de Nossa Senhora, ele duvidou da resposta da misericórdia e, assim, a esperança do Senhor foi desconfiada. Estudou Direito em Pádua, mas, contrariando familiares, quis ser padre. Em 18 de dezembro de 1593 foi ordenado sacerdote, aos 26 anos de idade. Foi um sacerdote que buscou a santidade não só para si, mas também para os outros.No seu itinerário de pregações, de zelo apostólico e de evangelização, semeando a unidade e espalhando, com a ajuda da imprensa, a sã doutrina cristã, foi escolhido por Deus para o serviço do episcopado em Genebra. Em 1599, foi nomeado bispo coadjutor e, após três anos, passou a ser titular, com sede em Annecy, França. Um apóstolo do amor e da misericórdia, visitava paróquias, reorganizava mosteiros, conventos e dedicava-se à pregação e catequeses para os fiéis.Durante uma pregação em março de 1604, com orientação de Joana Francisca de Chantal, com quem se formou em uma grande amizade. No ano de 1608, escreveu o livro Introdução à vida devota. Neste livro, Francisco resume os princípios da vida interior e ensinava como amar a Deus. A amizade com Joana pobre, com o intuito de fundar a Congregação da Visitação de Santa Maria, em 1610, em Anne de prestar socorro aos e necessitados. Anos mais tarde, a Congregação se tornou-se Ordem Contemptiva e como monjas e mais tarde atendeu a chamadas de Visitinas. São Francisco de Sales morreu em 28 de dezembro de 1622, em Lyon. No ano seguinte, seus restos foram propostos para Annecy. Esse grande santo da Igreja morreu com 55 anos, sendo que 21 deles foram vividos no episcopado como servo para todos e sinal de santidade. Declarado Doutor da Igreja pelo Papa Pio IX, em 1877 e titular patrono da família salesiana, fundado por São João Bosco. Também é patrono dos escritores e dos jornalistas devido ao estilo e ao conteúdo de seus escritos. Foi beatificado em 1661 pelo papa Alexandre VII, que também o canonizou em 1665. SANTA JOANA FRANCISCA DE CHANTAL -Filha de um político bem posicionado na França, Joana recusou matrimônio com um fidalgo milionário, por ser ele protestante calvinista. Casou-se, então, com o barão de Chantal, católico fervoroso, com quem levou uma vida profundamente religiosa e feliz.Joana nasceu em Dijon, França, em 28 de janeiro de 1572, filha de Benigno Frèmiot, presidente do parlamento de Borgonha. Após seu casamento, foi morar no castelo de Bourbillye, e sua primeira ordem na nova casa sinalizou qual seria o estilo de vida que se viveria ali. Mandou que, diariamente, fosse rezada uma missa e que todos os servidores domésticos participassem. Ocupou-se, pessoalmente, da educação religiosa dos serviçais, ajudando-os em todas as suas necessidades materiais.Quando o barão feriu-se gravemente durante uma caçada, no castelo só se rezava por sua saúde. Mas logo veio a falecer. Joana ficou viúva aos vinte e oito anos de idade, com os filhos para criar. Dedicou-se, inteiramente, à educação das suas crianças, abrindo espaço em seus horários apenas para a oração e o trabalho. Nessa época, conheceu o futuro são Francisco de Sales, então bispo de Genebra. Escolheu-o para ser seu diretor espiritual e fez-se preparar para a vida de religiosa.Passados nove anos de viuvez e depois de ter muito bem casado as filhas, deixou o futuro barão de Chantal, então um adolescente de quinze anos, com o avô Benigno no castelo de Dijon e retirou-se em um convento. No ano seguinte, em 1610, junto com Francisco de Sales, fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, destinada à assistência aos doentes. Nessa empreitada juntaram-se, à baronesa de Chantal, a senhora Jacqueline Fabre e a senhorita Brechard.Joana, então, professou os votos e foi a primeira a vestir o hábito da nova Ordem. Eleita a madre superiora, acrescentou Francisca ao nome de batismo e dedicou-se, exclusivamente, à Obra, vivendo na sua primeira sede, em Anecy. Fundou mais setenta e cinco Casas para suas religiosas com toda a sua fortuna. Mas não sem dificuldades e sofrimentos, e sofrendo muitas perseguições em Paris, sem nunca esmorecer.Depois de uma dura agonia motivada por uma febre que pôs fim à sua existência, morreu em Moulins no dia 13 de dezembro de 1641. Atualmente, as Irmãs da Visitação estão espalhadas em todos os continentes e celebram, no dia 12 de agosto, santa Joana Francisca de Chantal, que foi canonizada em 1767 para ser venerada como modelo de perfeição evangélica em todos os estados de vida.
  • RELICÁRIO MÚLTIPLO COM TECA EM MADEIRA CONTENDO AS  RELÍQUIAS : EX VELLO SS SUDARIO (TECIDO DO SANTISSIMO SUDÁRIO) , EX PRAESEPIO D.S. J. C (DO PRESEPIO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO), EX  SEPULCRO D.N..J.C (DO SEPULCRO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO), EX VELO B. MARIA V. (DO VÉU DA BEATA VIRGEM MARIA), EX PALLIO S JOSEPH SP. B.V.M (DO MANTO DE SÃO JOSÉ ESPOSO DA BEATA VIRGEM MARIA), S. JACOB AP. (RELIQUIA DO APOSTOLO SÃO TIAGO), S. PETRI AP (RELIQUIA DE SÃO PEDRO APÓSTOLO), SÃO LUIZ GONZAGA, SÃO CLEMENTE, SANTA FILOMENA VIRGEM, SANTA MARIA MADALENA, SANTANA MÃE DA VIRGEM MARIA, SANTA CLARA, SANTA MARGARIDA VIRGEM E MARTIR, SANTA THEREZA DOUTORA DA IGREJA, SANTA EMILIA MARTIR, SANTA REPARATA VIRGEM E MARTIR, SANTA COLUMBA MARTIR, SÃO FRANCISCO DE SALLESS. S HOSPITII ABBE , SANTA JOANNA DE CHANTALL E SANTA ESTEFANIA. AS RELIQUIAS SÃO LACRADAS COM SELO EM CERA VERMELHA E CORDÃO DE SIGILO. SEC. XIX. 13 CM DE ALTURA
  • RELICARIO COM TECA EM METAL CONTENDO RELIQUIAS DE SANTA TERESA E SANTA IGNEZ. LACRADAS COM SELO EM CERA VERMELHA E CORDÃO DE SIGILO. SEC. XIX. 3,5 CM DE ALTURA
  • RELICARIO COM TECA EM METAL CONTENDO RELIQUIA OSSEA  DE SÃO CLEMENTE PAPA. SEC. XIX. 9 CM DE ALTURA.NOTA: Dos sucessores imediatos de Pedro na cátedra de Roma, o terceiro, de nome Clemente  escreve santo Ireneu no ano 180  vira os apóstolos e conversara com eles, ouvira a voz da pregação deles e tivera a tradição deles diante dos olhos. Não é a única notícia que santo Ireneu nos dá do papa Clemente. Por ele sabemos que o autor da importante carta escrita pela Igreja de Roma à de Corinto é o papa Clemente. Fontes menos credenciadas atribuem a Clemente vários outros escritos entre eles uma carta sobre a virgindade, ou até mesmo um romance autobiográfico, obra evidentemente apócrifa, que testemunha todavia a clara luz que iluminou os nove anos do seu pontificado do ano 88 ao 97.Foi dito que sua carta aos coríntios é a epifania do primado romano, enquanto este primeiro documento papal (protótipo de todas as cartas encíclicas que seriam escritas no decurso dos séculos) afirma a autoridade do sucessor de são Pedro, bispo de Roma, sobre outras igrejas de origem apostólica. A carta, escrita entre os anos de 93 e 97, enquanto estava ainda com vida o apóstolo são João, é dirigida à Igreja de Corinto, dividida por um cisma interno, porque um grupo de fiéis contestava a autoridade dos presbíteros. O papa Clemente confiava: Vós nos dareis júbilo e alegria se, obedecendo às advertências por nós escritas com a graça do Espírito Santo, rasgardes a ilícita paixão da inveja.Com este primeiro ato do magistério, são Clemente deixou o único traço de sua vida. Não se está certo, por outro lado, que o Clemente citado na epístola aos filipenses por são Paulo seja o futuro sucessor de são Pedro; e é improvável que este seja o mártir Tito Flávio Clemente, porque escritores como Ireneu, Eusébio e Jerônimo (e o próprio ofício litúrgico do santo) ignoram o martírio do papa Clemente, a respeito do qual a fantasia popular teceu o enredo de inverossímil lenda: são Clemente, por ter convertido Teodora, esposa de influente oficial do imperador Nerva, teria incorrido na sua vingança. Acusado de feitiçaria, sedução e mandado a uma ilha para carregar barris de água, teria feito nascer um rio com simples toque de picareta. Mais que convencidos de estarem lidando com feiticeiro, os pagãos ataram-lhe uma âncora ao pescoço, jogando-o ao mar, que se retraiu para entregar aos cristãos o corpo do mártir para veneração..
  • RELICÁRIO CONTENDO RELÍQUIAS DE SÃO PEDRO, SANTA MADALENA, SANTA THERESA MAIOR, E SÃO WULFRAM. TECA EM MADEIRA COM FEITIO OVAL. INTERIOR ADORNADO COM OURO EM FUNDO CARMESIM. AO CENTRO RESERVA COM FIGURA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS. FRANÇA, SEC. XIX. 16 CM DE ALTURA
  • RELICARIO COM TECA EM MADEIRA CONTENDO RELÍQUIA DE SÃO FIDÉLIS DE SIGMARINDA. A TECA É RICAMENTE ESCULPIDA FORMANDO FLORES E RAMAGENS. ROCAILLES REMATADAS EM OURO DECORAM O INTERIOR. ALEMANHA, SEC. XIX. 14 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: Fidélis nasceu na cidade de Sigmaringen (Sigmaringa) na Alemanha, em 1577. Filho de uma família nobre e cristã, seu nome de batismo era Marcos Reyd. Demonsrando inteligência brilhante e vocação para os estudos, quando jovem foi enviado para estudar na Universidade de Friburgo, Suíça. Lá, graduou-se em filosofia, bem como em direito civil e canônico. Além disso, formou-se, na mesma universidade, como professor e advogado, no ano 1601. Durante alguns anos, Marcos Reyd exerceu a advocacia na cidade de Colmar, na região Alsácia. Nesse tempo, ele recebeu o apelido carinhoso de "advogado dos pobres". Isso aconteceu porque ele jamais se negava a prestar seus serviços advocatícios de graça para todos aqueles que não tinham condições de lhe pagar os honorários.. Apesar de ser um advogado brilhante, até completar trinta e quatro anos de idade, Marcos Reyd ainda não tinha descoberto sua verdadeira vocação, aquele caminho definitivo que seguiria feliz pelo resto de sua vida. Foi, então, que, em 1612, decidiu abandonar tudo para se tornar sacerdote. Para tanto, pediu seu ingresso na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos da mesma cidade de Friburgo. Quando fez os votos perpétuos e vestiu o hábito, adotou o nome de Fidelis, que significa Fiel.Depois de encontrar seu lugar neste mundo, sua verdadeira vocação, São Fidelis escreveu muito. O grande volume de escritos e a profundidade espiritual e teológica dos mesmos, fizeram com que São Fidelis se tornasse um dos grandes mestres espirituais da Ordem Franciscana. Tanto que, até hoje, sua obra é bastante valorizada entre os frades franciscanos. Por causa de sua santidade, sabedoria e grande capacidade intelectual, São Fidelis de Sigmaringa assumiu importantes missões na Igreja. Numa dessas missões, atendendo a um pedido pessoal do Papa Gregório XV, São Fidelis foi para a Suíça, com o objetivo de combater, por argumentos irrefutáveis, a heresia calvinista. Por isso, foi acusado de ser espião a serviço do imperador da Áustria. Os calvinistas, então, passaram a persegui-lo e a tramar sua morte. São Fidelis enfrentava a tudo com fé, perseverança, sabedoria e muita oração. Percebendo que São Fidelis era muito forte na argumentação, os calvinistas decidiram, por fim, mata-lo. Seu assassinato aconteceu logo após ele ter celebrado uma missa na cidade de Grusch. Nessa missa, São Fidelis pronunciou um sermão cheio de fervor e poder da Palavra, motivando e explicando porque os cristãos deveriam prestar obediência à Santa Sé. Terminada a missa, porém, ele foi ferido por um certeiro golpe de espada. No mesmo instante, caiu de joelhos e disse que perdoava seus assassinos. Depois, abençoou a todos e entregou seu espírito a Deus. Era o dia 24 de abril de 1622. Após a morte de São Fidelis, os frades encontraram entre seus pertences um bilhete, com a letra de São Fidelis. O manuscrito datava de dez dias antes de seu assassinato. Para espanto e admiração de todos, ele escreveu ali que sabia que seria morto em breve, pelas mãos de seus perseguidores. Mas afirmou que entregaria sua vida com alegria e a oferecia por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo. Sua canonização foi celebrada pelo Papa Bento XIV, em 1724.
  • BERLOQUE EM OURO 18k COM FEITIO DE MINA. Cravejada com pedras brasileiras Brasil, dec. 1950. 3 cm de altura.5,97 gr

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