Peças para o próximo leilão

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  • SINGULAR GOMIL DITO DE ALÇA PERDIDA COM SUA LAVANDA EM PRATA DE LEI. BATIDA, CINZELADO E REPUXADO ESSE CONJUNTO DECORADO FLORES , ROCAILLES E CONCHEADOS REMONTA AO PERÍODO TRANSIONAL ENTRE DOM JOSÉ E DONA MARIA I NA SEGUNDA METADE DO SEC. XVIII. PEÇA MAGNIFICA! BRASIL, SEC. XVIII. 47 CM DE COMPRIMENTO (LAVANDA). 2060 G
  • WMF  -  GRANDE E LINDA BANDEJA DE SERVIÇO EM METAL ESPESSURADO A PRATA ESTILO E ÉPOCA ART NOUVEUA. CONSTANTE DO CATÁLOGO DA MANUFATURA WMF  DE 1904 ESSA RARA BANDEJA É CHAMADA DE BANDEJA DE GARÇON E FOI ELABORADA COM CURVAS BELISSIMAS SENDO QUE NUMA EXTREMIDADE A CURVA ENCAIXA-SE PERFEITAMENTE A CINTURA DA PESSOA QUE A USARÁ NO SERVIÇO. DECORADA EM RELEVO COM FOLHAGENS, FRUTOS SILVERSTRES E HERA. ALÇAS LATERAIS ELEVAN-SE COM BELISSIMO DESIGN EM CURVATURA. TEM MARCAS DA MANUFATURA E ESTÁ IMPECÁVEL PARECENDO PRATA DE LEI. ALEMANHA, INICIO DO SEC. 63 X 27 CM
  • ROSENTHAL SANSOUCCI GREY ROSE  SERVIÇO DE ENCOMENDA (ROBERTO E HILDA SCHLOSSER VON SLOVAK). EXPLENDIDO E EXTENSO APARELHO DE JANTAR EM PORCELANA DA MANUFATURA ROSENTHAL PADRÃO ROSAS CINZENTAS (GRAY ROSE) COM CARACTERÍSTICA ESPECIAL DE BORDA NO PADRÃO SANSOUCCI FLOWERS AMBASSADOR COM ESMALTES COLORIDOS, RELEVOS E RICO OURO. UM APARELHO ÚNICO E EXCLUSIVO. BELÍSSIMO. COMPOSTO POR 100 PEÇAS SENDO: 26 PRATOS RASOS, 13 PRATOS DE SOBREMESA, 12 CONSUMES COM PRESENTOIR, 2 TERRINAS COM TAMPA, 4 PEÇAS DE SERVIÇO, 12 XÍCARAS DE CHÁ COM SEUS PIRES, 13 XÍCARAS DE CAFÉ COM SEUS PIRES, 1 BULE DE CHÁ ,1 CAFETEIRA, 1 CREMEIRA E DOIS AÇUCAREIROS. ALEMANHA, MEADOS DO SEC. XX.
  • IMPÉRIO AUSTRO HÚNGARO  A PARTIR DESSE MOMENTO APREGOAREMOS UM PALACIANO SERVIÇO DE CRISTAL BOHEMIO COM PEÇAS SOPRADAS E GRAVADAS EM RELEVO Á RODA DE BRONZE. ESSE FANTÁSTICO CONJUNTO DE TAÇAS PODERIA FAZER PARTE DA COLEÇÃO DE QUALQUER PALÁCIO REAL OU MUSEU DEDICADO AO TEMA. ORIUNDAS DA PRODUÇÃO DE  ARTÍFICE DO FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO  XIX SÃO DECORADAS EM BLUMENDEKOR APRESENTAM LINDAS FLORES, RAMAGENS E REPETIDOS EM FACES OPOSTAS ANIMAIS HERÁLDICOS SENDO AVES FÊNIX E GRIFOS DENOTANTDO A NOBREZA DO ENCOMENDANTE. AS TAÇAS TEM ELEVADOS PÉS EM SINO INVERTIDO TAMBÉM LAPIDADOS. TAÇAS COMO ESSA SÃO ENCONTRADAS GERALMENTE UNITÁRIAS EM IMPORTANTES MUSEUS DESSA TEMÁTICA, NUNCA SÃO VISTAS EM QUANTIDADES QUE FORMEM CONJUNTOS COMO ESSE.  O MUSEU DE DRESDEN NA ALEMANHA APRENTA UMA DESSAS TAÇAS DO TIPO POKAL COM DECORAÇÃO SEMELHANTE: https://www.deutsche-digitale-bibliothek.de/item/TNHXLKADA6KLLZ3CDDEXCTYK6E3XSD7T. PELA RARIDADE E IMPORTANCIA O CONJUNTO FOI DIVIDIDO EM DOIS LOTES DE TAÇAS IDENTICOS E COM PEÇAS DE SERVIÇO AVULSAS. INICIAREMOS COM O LOTE QUE SEGUE: IMPÉRIO AUSTRO HÚNGARO  - CONJUNTO COM 36 PEÇAS EM CRISTAL DO FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX COM PEÇAS SOPRADAS E GRAVADAS EM RELEVO Á RODA DE BRONZE. SÃO 6 GRANDES TAÇAS PARA ÁGUA, 6 TAÇAS PARA VINHO TINTO, 6 TAÇAS PARA VINHO BRANCO, 6 TAÇAS PARA CHAMPAGNE E 6 BOWLS (ORINALMENTE LAVANDAS MAS QUE PELA GRANDE DIMENSÃO PODEM ASSUMIR OUTRAS UTILIDADES NAS MESAS ATUAIS). HUNGRIA, SEC. XIII/XIX. 12,5 X 9 CM TAÇA PARA ÁGUA. NOTA: Por muitos séculos, desde os tempos medievais, ao longo do período renascentista e barroco, durante o século XIX e até nossos dias, o vidro da Boêmia foi celebrado como um dos produtos de luxo mais valiosos e distintos da Europa.A ideia do vidro boêmio evoca diferentes imagens para diferentes pessoas. Por um lado, o nome lembra taças feitas de vidro esmaltado cor de rubi cortado com motivos extraídos das florestas da Europa Central, enquanto por outro vidro boêmio evoca imagens de huqqas pintadas com retratos de príncipes persas ou beis otomanos. Para muitos, o termo vidro boêmio evoca os etéreos vitrais da Catedral de São Vito em Praga. A geografia da Boémia é perfeitamente adequada à vidraria, sendo as características naturais da região propícias à produção de um produto de elevada qualidade. O giz e o potássio proliferam e, quando os dois são combinados e utilizados durante o processo de fabricação do vidro, o resultado é um vidro resistente, brilhante e incolor. A sílica, substância da qual o vidro é feito, é abundante na Boêmia, fornecendo muita matéria-prima para a fabricação de produtos de vidro. O vidro produzido com giz e potássio é mais estável do que outros produtos europeus, particularmente os italianos - o vidro de Murano é tradicionalmente o principal concorrente do vidro boêmio. O vidro exclusivo da Bohemia permite formas estruturais mais elaboradas e uma decoração de superfície mais complexa. Além do giz e do potássio, a Bohemia está situada no coração da vasta floresta da Europa Central, que fornece bastante material para alimentar os fornos tão cruciais para o processo de fabricação. Durante o Renascimento e o Alto Barroco - do século XVI até cerca de 1750 - os vidreiros boêmios eram os produtores dominantes de vidro decorativo na Europa, criando um produto distinto que era procurado por reis e rainhas de todos os cantos do continente. O catalisador por trás da explosão da fabricação de vidro na Boêmia foi o Sacro Imperador Romano Rodolfo II, que em 1588 convidou um lapidador italiano para estabelecer a primeira oficina de lapidação em Praga. Uma vez estabelecido com sucesso, um artesão boêmio chamado Caspar Lehmann tornou-se o lapidador de joias da corte do imperador. Lehmann é de suma importância para a história do vidro boêmio, pois foi a primeira pessoa desde a antiguidade a adaptar as ferramentas e técnicas de lapidação de pedras preciosas ao vidro. Lehmann utilizou rodas de bronze e cobre para gravar vidro, produzindo intaglio (ou corte profundo) e gravura em alto relevo. O vidro boêmio, com sua estabilidade inigualável, era perfeitamente adequado para essa finalidade. Além disso, Lehmann aperfeiçoou a produção de vidro overlay, isto é, vidro de uma cor colocado sobre vidro de outra e fundido durante o processo de produção. Com vidro de sobreposição, a camada superior pode ser removida por gravação, revelando assim a camada de cor diferente abaixo. Com a inovação de Lehmann, o vidro boêmio tornou-se amplamente conhecido, principalmente por ser o único vidro a ser cortado e gravado dessa forma. Ao longo das décadas do século XVII, os produtos da região cresceram em reputação e, em 1700, a Bohemia era líder mundial em termos de produção de vidro. Foi nessa época que o termo 'cristal' foi aplicado aos produtos boêmios para distingui-los de outros congêneres europeus; cristal era um adjetivo apropriado, porque as qualidades do vidro boêmio puro e claro se assemelhavam naturalmente à pedra de quartzo. A vidraria boêmia tornou-se uma mercadoria de luxo tão prestigiosa quanto as joias finas, e os melhores exemplares foram colecionados pela realeza europeia. Lustres espetaculares feitos de vidro da Boêmia foram encontrados nos palácios de Luís XV da França, Isabel da Rússia e Maria Teresa da Áustria.
  • IMPÉRIO AUSTRO HÚNGARO  - CONJUNTO COM 36 PEÇAS EM CRISTAL DO FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO XIX COM PEÇAS SOPRADAS E GRAVADAS EM RELEVO Á RODA DE BRONZE (FORMA CONJUNTO COM AS DO LOTE ANTERIOR E AS PEÇAS DE SERVIÇO APREGOADAS A SEGUR. SÃO 6 GRANDES TAÇAS PARA ÁGUA, 6 TAÇAS PARA VINHO TINTO, 6 TAÇAS PARA VINHO BRANCO, 6 TAÇAS PARA CHAMPAGNE E 6 BOWLS (ORINALMENTE LAVANDAS MAS QUE PELA GRANDE DIMENSÃO PODEM ASSUMIR OUTRAS UTILIDADES NAS MESAS ATUAIS). ESSE FANTÁSTICO CONJUNTO DE TAÇAS PODERIA FAZER PARTE DA COLEÇÃO DE QUALQUER PALÁCIO REAL OU MUSEU DEDICADO AO TEMA. ORIUNDAS DA PRODUÇÃO DE  ARTÍFICE DO FINAL DO SEC. XVIII OU INICIO DO  XIX SÃO DECORADAS EM BLUMENDEKOR APRESENTAM LINDAS FLORES, RAMAGENS E REPETIDOS EM FACES OPOSTAS ANIMAIS HERÁLDICOS SENDO AVES FÊNIX E GRIFOS DENOTANTDO A NOBREZA DO ENCOMENDANTE. AS TAÇAS TEM ELEVADOS PÉS EM SINO INVERTIDO TAMBÉM LAPIDADOS. TAÇAS COMO ESSA SÃO ENCONTRADAS GERALMENTE UNITÁRIAS EM IMPORTANTES MUSEUS DESSA TEMÁTICA, NUNCA SÃO VISTAS EM QUANTIDADES QUE FORMEM CONJUNTOS COMO ESSE.  O MUSEU DE DRESDEN NA ALEMANHA APRENTA UMA DESSAS TAÇAS DO TIPO POKAL COM DECORAÇÃO SEMELHANTE: https://www.deutsche-digitale-bibliothek.de/item/TNHXLKADA6KLLZ3CDDEXCTYK6E3XSD7T. HUNGRIA, SEC. XIII/XIX. 12,5 X 9 CM TAÇA PARA ÁGUA.
  • IMPÉRIO AUSTRO HÚNGARO  ORDEM DA COROA DE FERRO, 2. CLASSE (COMANDANTE). EM OURO 18K E ESMALTE  COROA DOS REIS LOMBARDOS SOB  ÁGUIA BICÉFALA PENDENDO DE COROA DO IMPÉRIO AUSTRO HUNGARO. ESCUDELA ADORNADA EM ESMALTE AZUL COM A LETRA F (IMPERADOR FRANCISCO I PAI DA IMPERATRIZ LEOPOLDINA DO BRASIL) NO VERDO ESCUDELA TAMBÉM ADORNADA EM AZUL COM A DATA 1815 ANO EM QUE A ORDEM FOI REABILIDADE PELO IMPERADOR AUSTRÍACO. A ORDEM DA COROA DE FERRO É UMA ORDEM HONORÍFICA, O AGRACIADO RECEBIA JUNTAMENTE A ORDEM UM TITULO IMPERIAL DE NOBREZA.  68 MM DE COMPRIMENTO. 17,1 GNOTA:  Ordem Imperial da Coroa de Ferro - HRE (italiano: Ordine imperiale della Corona ferrea; alemão: Kaiserlicher Orden der Eisernen Krone) foi restabelecida em 1815 pelo imperador Francisco I da Áustria. A Ordem da Coroa de Ferro original havia sido anteriormente uma ordem do Reino Napoleônico da Itália.  A Ordem da Coroa de Ferro (italiano: Ordine della Corona Ferrea) foi uma ordem de mérito instituída em 5 de junho de 1805, por Napoleão Bonaparte, sob o título de Rei Napoleão I da Itália. A ordem recebeu o nome da antiga Coroa de Ferro da Lombardia, uma joia medieval com um anel de ferro, forjada a partir do que deveria ser um prego da Verdadeira Cruz como uma faixa no interior. Após a queda do Reino Napoleônico da Itália, a ordem foi restabelecida em 1815 pelo Imperador da Áustria, Francisco I, como Ordem Imperial Austríaca da Coroa de Ferro. O Sacro Império Romano, governado pela dinastia dos Habsburgos, deu lugar ao Império da Áustria entre 1804 e 1806. O último Sacro Imperador Romano, Francisco II, foi proclamado Imperador Francisco I da Áustria. Sua filha, a arquiduquesa Maria Louise, foi a segunda esposa de Napoleão e imperatriz consorte, e mãe do único filho legítimo e herdeiro de Napoleão, Napoleão, duque de Reichstadt. Com o colapso do império de Napoleão, a Áustria Imperial recuperou o controle tradicional da Lombardia como o Reino da Lombardia-Veneza. A ordem austríaca também foi dividida em três classes distintas de cavalaria, reconhecidas como Primeira, Segunda e Terceira Classes. O investimento desta ordem carregava uma patente imperial de nobreza. Com o colapso do Império Austro-Húngaro, em 1918, todas as ordens de cavalaria da sua monarquia, exceto uma (a Ordem do Tosão de Ouro), foram formalmente abolidas. O Segundo Restabelecimento da Ordem Imperial da Coroa de Ferro, sendo Reivindicada e Restabelecida pela Associação do Sacro Império Romano - Associazioni dei Nobili del Sacro Romano Impero no dia 25 de dezembro de 2015, no 200º aniversário de sua primeira re -estabelecimento e com o significado da ligação da Ordem à Coroa de Ferro da Lombardia, feita para Teodelinda, Rainha dos Lombardos, teria sido feita a partir de um dos pregos originais da Verdadeira Cruz usado na Crucificação de Jesus. Independentemente da origem, sua coroa era feita de seis placas de ouro articuladas, incrustadas com pedras preciosas e unidas por uma estrutura de diadema de ferro por baixo. Assim surgiu o termo Coroa de Ferro. Após a morte de Teolinda em 628, a sua coroa foi doada à Igreja de Monza, onde ainda permanece. Foi usado durante a coroação do Sacro Imperador Romano Carlos Magno, quando ele assumiu o trono da Lombardia em 774. Mais tarde, os Sacro Imperadores Romanos seguiram o exemplo desta tradição. Embora as cores da fita tenham mudado do ouro e verde imperial francês para o ouro imperial austríaco e azul royal, a aparência geral da medalha permaneceu praticamente a mesma - uma águia imperial inserida em uma representação da Coroa de Ferro da Lombardia. Os cavaleiros da Grã-Cruz (francesa) e da Primeira Classe (austríaca) usavam uma faixa e um distintivo sobre o ombro direito, com uma estrela de oito pontas (que apresentava a Coroa de Ferro no centro) no peito esquerdo. Os comandantes dos cavaleiros imperiais franceses usavam uma medalha de estilo militar tradicional no lado esquerdo do peito, com a adição de um arco no centro da fita para diferenciá-los dos cavaleiros comuns. Os cavaleiros imperiais austríacos de segunda classe usavam a medalha suspensa por uma fita no pescoço. Os cavaleiros comuns franceses e os cavaleiros austríacos de terceira classe usavam uma medalha militar tradicional no lado esquerdo do peito. A partir de 1908 para cavaleiros de primeira classe e a partir de 1917 para cavaleiros de segunda classe, a ordem imperial austríaca permitiu que uma versão sem roupa fosse usada com traje de serviço. Os cavaleiros de Primeira Classe foram autorizados a usar uma medalha militar de Terceira Classe no peito esquerdo, com a adição de um dispositivo conhecido como "Kleine Dekoration". O alfinete era uma versão em miniatura da estrela do peito da Primeira Classe e era usado no centro da fita para delinear o usuário como um cavaleiro da Primeira Classe. As variações da estrela combinavam com os detalhes do prêmio específico do cavaleiro: incluindo a coroa de decoração de guerra e as espadas cruzadas. A Segunda Classe Kleine Dekoration era uma representação em miniatura da Coroa de Ferro da Lombardia (copiada da parte inferior da medalha real). Tal como acontece com os cavaleiros de Primeira Classe, a Decoração Kleine para os cavaleiros de Segunda Classe igualou o prêmio aos cavaleiros: coroa apenas para prêmios em tempos de paz, coroa cercada por uma coroa de flores para a decoração de guerra e encimada por espadas para os prêmios "com espadas", e era usado da mesma forma que os cavaleiros de Primeira Classe. Durante a Grande Guerra, prêmios "com espadas" foram concedidos para simbolizar o valor pessoal do cavaleiro que o levou ao prêmio. Conseqüentemente, as medalhas dos cavaleiros comuns também eram frequentemente adornadas com espadas cruzadas, presas à fita tripla.
  • BARÃO DE IBIROCAÍ. GRANDE E BELA CHOCOLATEIRA COM PIRES  EM PORCELANA de "LIMOGES", MANUFATURA "BARNEY, RIGONI E LANGLE". BORDA EM AZUL CELESTE DEGRADE. FLORES EM POLICROMIA E ARABESCOS DOURADOS. ABA COM ARREMATES EM OURO. DENTRO DA XÍCARA,  SOB COROA DE BARÃO COM GRANDEZA EM AZUL, ROSA E DOURADO LETRA I. PERTENCEU AO SERVIÇO DE LUIS DE FREITAS VALE PRIMEIRO E ÚNICO BARÃO DE IBIROCAY. REPRODUZIDO NA PÁGINA 265 DO LIVRO DE JENNY DREYFUS "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL", FRANÇA, SEC. XIX. 22 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Luís de Freitas Vale, primeiro e único Barão de Ibirocay, (Alegrete,18 de agosto de - 185520 de julho de 1919) foi um político e jornalista brasileiro. Neto de Luís Inácio Jacques e filho de Manuel de Freitas Vale. Foi fundador da Gazeta de Alegrete, em1882, o jornal mais antigo ainda em circulação no Rio Grande do Sul. Foi presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, presidente do "Club dos Diários" e corretor de fundos na Côrte do Império. Quando do movimento abolicionista, usou de seu prestígio no município de Alegrete para conseguir libertar a maioria absoluta dos escravos do município. Por este motivo, foi agraciado com o título de Barão de Ibirocaí em 1888. Foi casado com Noêmia Geraldina de Sá (ou Noemi de Miranda Sá), e tiveram 14 filhos.
  • Lindo escapulário em ouro 18 k com medalhas do Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora do Carmo. 60 cm de comprimento. 2.41g
  • VISCONDE DE STRANGFORD  RARA TRAVESSA EM PORCELANA COMPANHIA DAS INDIAS. REINADO JIAQING (1796-1820). PASTA BRANCA AZULADA CONTENDO GRAnDE BRASÃO DE ARMAS DO VISCONDE DE STRANGORD.  A BASE TEM A DESEJÁVEL FINALIZAÇÃO UNGLAZED (SEM COBERTURA DO ESMALTE) QUE MOSTRA A PASTA RUGOSA DA PORCELANA COM A COR NATURAL DA ARGILA (TÍPICA DA BOA PRODUÇÃO DO PERÍODO QIANLONG E PORTANTO FAZ ESTABELECER SER ESTA PEÇA DE UM PERÍODO TEMPORAL DE TRANSIÇÃO ENTRE OS REINADOS QIANLONG E JIAQING NO FINAL DO SEC XVIII).EXEMPLAR DESSE APARELHO ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 153 DO LIVRO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL", POR JENNY DREYFUS ESSE PERSONAGEM TEM ESPECIAL INTERESSE EM NOSSA HISTÓRIA POR TER ARTICULADO, DEFENDIDO EVIABILIZADO A FUGA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA PARA O BRASIL. ELE MESMO ACOMPANHOU A CORTE E AQUI ESTEVE POR ANOS COMO EMBAIXADOR DA GRÃ BRETANHA PRINCIPAL ALIADA DE PORTUGAL Á ÉPOCA. FOI ELE A NEGOCIAR COM DOM JOAO VI A ABERTURA DOS PORTOS BRASILEIROS. CHINA, FINAL DO SEC. XVIII. 30 CM DE DIAMETRO. NOTA: Percy Clinton Sydney Smythe, sexto visconde de Strangford, também conhecido como Lorde Strangford, (1780-1855) foi um diplomata irlandês, embaixador do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda em Lisboa à época das guerras decorrentes da invasão Napoleônica na península ibérica. Lorde Strangford escoltou o navio de Dom João VI e da família real, quando se refugiaram no Brasil (primeiro passaram mais de um mês na costa nordestina, pois o Rio de Janeiro não tinha casas suficientes para receber a corte portuguesa (estima-se que o número de pessoas possa ter chegado a 15000), tal como os grandes casarios das elites do nordeste, bem mais desenvolvida na altura). Como embaixador e amigo do Regente Dom João VI interviu muitas vezes a favor da comunidade inglesa no Brasil. Tal pode se asseverar pela cópia de uma carta dirigida ao conde de Linhares, d. Rodrigo de Souza Coutinho, na qual solicita plenos poderes a Guilherme Tidoe, para que este possa comprar, criar e matar 240 cabeças de gado e 600 de carneiro, a fim de fornecer a carne necessária ao consumo dos ingleses que residiam no Rio de Janeiro. Vide o texto dessa curiosa carta redigida em 1811: Meu caro conde de Linhares O portador desta carta é o homem a quem os ingleses aqui residentes escolheram para lhes darem carne. Eu rogo a vossa excelência que se lembre quanto é essencial para os ingleses a boa carne assada. Sem ela nós não podemos viver. Portanto se vossa excelência não nos socorre, morremos de fome, e então adeus comércio. O que peço a vossa excelência, seriamente, é um aviso para dar poder a este homem, a fim de obrar conforme as expressas estipulações da nossa convenção; isto é para matar 240 cabeças de gado, e 600 de carneiro, e comprá-los no sítio em que quiser, sem algum empecilho do Rangel. Este homem Guilherme Tidoe está pronto a pagar os direitos no primeiro dia de cada mês, se for assim necessário. Ele comprou um pedaço de terreno, onde intenta engordar o gado à inglesa. Suplico a vossa excelência da maneira mais viva a dar uma plena execução a nossa convenção sobre a carne de vaca. Tende compaixão dos nossos estômagos, e da carne de defunto do senhor Rangel, libera nos domine. = de vossa excelência = fidelíssimo, e afeiçoado criado e amigo. = Strangford.
  • PRINCESA ISABEL E GASTÃO DE ORLEANS, CONDE DEU - PRATO FUNDO EM PORCELANA FRANCESA PERTENCENTE AO 2º SERVIÇO DE GALA. BORDA RECORTADA E FILETADA A OURO, OSTENTANDO MONOGRAMA I.G. SOB COROA IMPERIAL EM OURO COM PDERFARIAS EM VERMELHO E VERDE. MARCADO EM DOURADO ESCALIER DE CRISTAL PARIS E MARCA DE FABRICAÇÃO HAVILAND. FRANÇA, SEC. XIX.  24,2 CM DE DIAMETRONOTA: A 29 de julho de 1846, nascia Isabel Christina Leopoldina Augusta Michaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orléans e Bragança. Era a segunda filha do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina. Seu irmão, Afonso Pedro, herdeiro presuntivo do trono brasileiro morreria, em 1850. Isabel tornou-se assim Princesa Imperial. A perda do pequeno príncipe causou um abalo sem precedentes no regime monárquico. A irmã mais nova, Leopoldina, nasceu em 13 de julho de 1847. Esses eram tempos em que mulheres eram educadas para viver no espaço privado. Daí seu pai ter se preocupado, e muito, com a educação que lhes foi dada. Sua aia, a Condessa de Barral, figura cosmopolita e que já tinha atuado em Cortes europeias, foi encarregada de proporcionar a melhor instrução possível. Línguas estrangeiras, conhecimentos de geografia e história, artes, desenho, música, astronomia, mineralogia, botânica, enfim, uma educação preciosa. Com a entrada das princesas na puberdade, era preciso casá-las. Não sobravam candidatos, pois poucos príncipes de sangue europeu se interessavam por um império agrícola e ainda escravista.Dom Pedro II procurou um marido para Isabel e Leopoldina entre as casas reais francesas, inicialmente considerando o príncipe Pedro, Duque de Penthièvree filho de Francisco, Príncipe de Joinville. A mãe dele era a princesa D.Francisca, irmã do imperador. Entretanto o Príncipe de Joinville , sugeriu seus sobrinhos os príncipes Gastão, Conde d'Eu, e Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota como escolhas adequadas para as duas princesas. Os dois homens viajaram para o Brasil em agosto de 1864 a fim que os quatro pudessem se conhecer antes de qualquer acordo final ser acertado. Isabel e Leopoldina só foram informadas quando Gastão e Luís Augusto já estavam a caminho. Os dois chegaram no começo de setembro e a Princesa Isabel em suas próprias palavras "começou a sentir um terno amor" pelo conde. Gastão e Isabel e Luís Augusto e Leopoldina, ficaram noivos em 18 de setembro. No dia 15 de outubro de 1864, casaram-se a herdeira do trono do Brasil e o Conde dEu, filho do Duque de Nemours, da França. O cortejo saiu da Quinta da Boa Vista cerca de 9 horas e seguiu, sob aplausos do povo, até o Largo do Paço (atual Praça XV), onde aguardavam a Guarda Nacional e um Batalhão de Fuzileiros, em trajes de gala. As salas do Paço estavam cheias de gente. Às 10 e meia anunciaram a chegada dos noivos e os foram esperar, à porta da Catedral, as Damas e os Oficiais da Casa. A Princesa trajava um vestido de filó branco com renda de Bruxelas e uma grinalda de flores de laranjeira. O noivo, em farda de Marechal, trazia a grã-cruz do Cruzeiro, a comenda da Ordem Militar de Espanha, a comenda da Ordem da Casa de Saxe e a medalha da Campanha do Marrocos. Os noivos, ajoelhados em almofadas bordadas a ouro, ouviram as palavras cerimoniais do arcebispo da Bahia, Dom Manoel Joaquim da Silveira, e confirmaram os votos perante Igreja. Terminada a cerimônia, D. Pedro II abraçou o genro e lhe condecorou com o colar da Ordem da Rosa. Seguiram todos para o salão do Paço, onde representantes estrangeiros, altos funcionários, membros do Legislativo e da Magistratura, muitos cidadãos de várias comissões especialmente designadas para cumprimentar Suas Majestades. Às duas horas da tarde, recolheu-se a família Imperial, partindo os recém-casados do Arsenal de Marinha na galeota com destino a Petrópolis. E o povo comemorou, até altas horas o acontecimento
  • PRINCESA ISABEL E GASTÃO DE ORLEANS, CONDE DEU - PRATO FUNDO EM PORCELANA FRANCESA PERTENCENTE AO 2º SERVIÇO DE GALA. BORDA RECORTADA E FILETADA A OURO, OSTENTANDO MONOGRAMA I.G. SOB COROA IMPERIAL EM OURO COM PDERFARIAS EM VERMELHO E VERDE. MARCADO EM DOURADO ESCALIER DE CRISTAL PARIS E MARCA DE FABRICAÇÃO HAVILAND. FRANÇA, SEC. XIX.  24,2 CM DE DIAMETRONOTA: A 29 de julho de 1846, nascia Isabel Christina Leopoldina Augusta Michaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orléans e Bragança. Era a segunda filha do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina. Seu irmão, Afonso Pedro, herdeiro presuntivo do trono brasileiro morreria, em 1850. Isabel tornou-se assim Princesa Imperial. A perda do pequeno príncipe causou um abalo sem precedentes no regime monárquico. A irmã mais nova, Leopoldina, nasceu em 13 de julho de 1847. Esses eram tempos em que mulheres eram educadas para viver no espaço privado. Daí seu pai ter se preocupado, e muito, com a educação que lhes foi dada. Sua aia, a Condessa de Barral, figura cosmopolita e que já tinha atuado em Cortes europeias, foi encarregada de proporcionar a melhor instrução possível. Línguas estrangeiras, conhecimentos de geografia e história, artes, desenho, música, astronomia, mineralogia, botânica, enfim, uma educação preciosa. Com a entrada das princesas na puberdade, era preciso casá-las. Não sobravam candidatos, pois poucos príncipes de sangue europeu se interessavam por um império agrícola e ainda escravista.Dom Pedro II procurou um marido para Isabel e Leopoldina entre as casas reais francesas, inicialmente considerando o príncipe Pedro, Duque de Penthièvree filho de Francisco, Príncipe de Joinville. A mãe dele era a princesa D.Francisca, irmã do imperador. Entretanto o Príncipe de Joinville , sugeriu seus sobrinhos os príncipes Gastão, Conde d'Eu, e Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota como escolhas adequadas para as duas princesas. Os dois homens viajaram para o Brasil em agosto de 1864 a fim que os quatro pudessem se conhecer antes de qualquer acordo final ser acertado. Isabel e Leopoldina só foram informadas quando Gastão e Luís Augusto já estavam a caminho. Os dois chegaram no começo de setembro e a Princesa Isabel em suas próprias palavras "começou a sentir um terno amor" pelo conde. Gastão e Isabel e Luís Augusto e Leopoldina, ficaram noivos em 18 de setembro. No dia 15 de outubro de 1864, casaram-se a herdeira do trono do Brasil e o Conde dEu, filho do Duque de Nemours, da França. O cortejo saiu da Quinta da Boa Vista cerca de 9 horas e seguiu, sob aplausos do povo, até o Largo do Paço (atual Praça XV), onde aguardavam a Guarda Nacional e um Batalhão de Fuzileiros, em trajes de gala. As salas do Paço estavam cheias de gente. Às 10 e meia anunciaram a chegada dos noivos e os foram esperar, à porta da Catedral, as Damas e os Oficiais da Casa. A Princesa trajava um vestido de filó branco com renda de Bruxelas e uma grinalda de flores de laranjeira. O noivo, em farda de Marechal, trazia a grã-cruz do Cruzeiro, a comenda da Ordem Militar de Espanha, a comenda da Ordem da Casa de Saxe e a medalha da Campanha do Marrocos. Os noivos, ajoelhados em almofadas bordadas a ouro, ouviram as palavras cerimoniais do arcebispo da Bahia, Dom Manoel Joaquim da Silveira, e confirmaram os votos perante Igreja. Terminada a cerimônia, D. Pedro II abraçou o genro e lhe condecorou com o colar da Ordem da Rosa. Seguiram todos para o salão do Paço, onde representantes estrangeiros, altos funcionários, membros do Legislativo e da Magistratura, muitos cidadãos de várias comissões especialmente designadas para cumprimentar Suas Majestades. Às duas horas da tarde, recolheu-se a família Imperial, partindo os recém-casados do Arsenal de Marinha na galeota com destino a Petrópolis.E o povo comemorou, até altas horas o acontecimento
  • IMPERADOR DOM PEDRO II - SEGUNDO SERVIÇO DE BACCARAT - PRATO EM CRISTAL DE BACCARAT COM MONOGRAMA IMPERIAL. PERTENCEU AO SERVIÇO DE DOM PEDRO II CHAMADO SEGUNDO SERVIÇO IMPERIAL. LAPIDADO COM RESERVA OCTAGONAL RELEVADA COM ARMAS IMPERIAIS LAPIDADAS. A RESERVA INTERROMPE FAIXA ESTRIADA VERTICALMENTE ENTRE DOIS FRISOS COM TRÊS FILETES LAPIDADOS. CADA FAIXA APRESENTA GUIRLANDA DE TRIFÓLIO ESSE DETALHE DIFERE DO PADRÃO DO PRIMEIRO SERVIÇO QUE PERTENCEU AO PAI DE DOM PEDRO II, O IMPERADOR DOM PEDRO I, ENCOMENDADO POR OCASIÃO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. PRODUZIDO NA CAPA E TAMBÉM SOB A PÁGINA DE Nº 74,75,76,77,78, 79,80 E 81 DO LIVRO "O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL", POR JORGE GETÚLIO VEIGA. EM TODO PERÍODO IMPERIAL BRASILEIRO QUE PERDUROU QUASE SETENTA ANOS SÓ EXISTEM QUATRO SERVIÇOS IMPERIAIS DE CRISTAIS ENCOMENDADOS, ESSE É O PRIMEIRO. FRANÇA. SÉCULO XIX. 14 CM DE DIAMETRO
  • VISCONDE DE MAUÁ  IRINEU EVANGELISTA DE SOUZA (1813-1889) MUITO RARO STAND CAKE em porcelana, DA MANUFATURA  DE JULIEN FILS AINÉ. B0RDA EM VERDE BERILO SUCEDIDA POR REQUINTADA GREGA DOURADA REMATADA POR REPRESENTAÇÃO DE ESMERALDAS LAPIDADAS E PÉROLAS. DO FRISO PENDEM SEIS PÉROLAS OVAIS QUE AVANÇAM EM DIREÇÃO À CALDEIRA. EM RESERVA, MONOGRAMA EM OURO APRESENTANDO VM ENTRELAÇADO SOB CORONEL DE CONDE.  peça do MESMO  SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDA NA PÁGINA 284 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DA JENNY DREYFUS. O VISCONDE DE MAUÁ FOI EMPRESARIO, INDUSTRIAL, BANQUEIRO E POLITICO - CONSIDERADO O SIMBOLO DOS EMPREENDEDORES CAPITALISTAS BRASILEIROS DO SÉC XIX, ELE ANTECIPOU EM QUASE UM SECULO ATITUDES QUE VIRIAM A SER NORMA ENTRE O EMPRESARIADO, COMO A VALORIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA E O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA SÉC. XIX. 22 CM DE DIAMETRONOTA: Irineu Evangelista de Sousa foi um notável empresário, industrial, banqueiro, político e diplomata brasileiro, um símbolo dos empreendedores do país no século 19. Aos cinco anos de idade, Irineu perdeu o pai, assassinado. Três anos depois, sua mãe se casou de novo e o entregou a um tio. Após um período em São Paulo, Irineu viajou para o Rio de Janeiro e, aos 11 anos, empregou-se como balconista de uma loja de tecidos. Em 1829, a loja foi adquirida por Ricardo Carruthers (1830), que ensinou ao jovem inglês, contabilidade e a arte de comerciar. Aos 23 anos, Irineu já era sócio da firma. No ano seguinte, em 1837, com a volta dos donos para a Inglaterra, Irineu ficou na direção do do negócio. Comprou uma chácara em Santa Teresa e ajudou os revolucionários farroupilhas a fugir das prisões no Rio de Janeiro. Em 1839 foi ao Sul buscar a mãe e a irmã. Com elas veio Maria Joaquina Machado, com quem ele se casou em 1841. A sua primeira viagem à Inglaterra em 1840, convenceu-o de que o Brasil deveria caminhar para a industrialização. Em 1844, a lei Alves Branco elevou a tarifa sobre as importações e no ano seguinte Irineu fechou a casa Carruthers & Cia. Iniciando o ousado empreendimento de construir os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, fundou a indústria naval brasileira (1846), em Niterói, e, em um ano, já tinha a maior indústria do país, empregando mais de mil operários e produzindo navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água. A partir de então, dividiu-se entre as atividades de industrial e banqueiro. É dele a célebre e mais do que nunca atual frase: O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem Barão de Mauá (1813-1889) Foi pioneiro no campo dos serviços públicos: fundou uma companhia de gás para a iluminação pública do Rio de Janeiro (1851), organizou as companhias de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas (1852), implantou nossa primeira estrada de ferro. de Raiz da Serra à cidade de Petrópolis RJ (1854), inaugurou o trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora (1854) e realizou o assentamento do cabo submarino (1874). Em sociedade com capitalistas ingleses e cafeicultores paulistas, participou da construção da Recife and São Francisco Railway Company, da Ferrovia Dom Pedro 2º. (atual Central do Brasil) e da São Paulo Railway (Santos-Jundiaí). Iniciou a construção do canal do mangue no Rio de Janeiro e foi o responsável pela instalação dos primeiros cabos telegráficos submarinos, ligando o Brasil à Europa. No final da década de 1850, o visconde fundou o Banco Mauá, MacGregor & Cia, com filiais em várias capitais brasileiras e em Londres, Nova York, Buenos Aires e Montevidéu. Liberal, abolicionista e contrário à Guerra do Paraguai, forneceu os recursos financeiros necessários à defesa de Montevidéu quando o governo imperial decidiu intervir nas questões do Prata (1850) e, assim, tornou-se persona non grata no Império. Suas fábricas passaram a ser alvo de sabotagens criminosas e seus negócios foram abalados pela legislação que sobretaxava as importações. Foi deputado pelo Rio Grande do Sul em diversas legislaturas, mas renunciou ao mandato (1873) para cuidar de seus negócios, ameaçados desde a crise bancária (1864). Com a falência do Banco (1875) o visconde viu-se obrigado a vender a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros. Mauá deu um exemplo de honradez quando incluiu, na listagem para leilão, seus bens pessoais, como os aros de ouro de seus óculos. Doente, com o organismo minado pelo diabetes, só descansou depois de pagar todas as dívidas. Ao longo da vida recebeu os títulos de barão (1854) e visconde (1874) de Mauá
  • VISCONDE DE JEQUITINHONHA  FRANCISCO JÊ ACAIABA DE MONTEZUMA (1794-1870)  A VOZ QUE NA BAHIA UNIU OS FILHOS DAQUELA TERRA EM PROL DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. UM HOMEM DOTADO DE INTELEGÊNCIA INCOMUM, MULATO, NETO DE ESCRAVOS QUE ASCEDEU A NOBREZA BRASILEIRA E AS MAIS ALTAS FUNÇOES DO IMPÉRIO. FOI SENADOR, MINSITRO, PRSIDENTE DO BANCO BRASIL, A MAIOR AUTORIDE DA MAÇONARIA EM SEU TEMPO. PRIMEIRO DEFENSOR DA LEI DO VENTRE LIVRE. UM BRASILEIRO HONRADO E HERÓICO. REQUINTADA TRAVESSA EM PORCELANA DA MANUFATURA DE COPLAND.LARGO BARRADO EM MARFIM DECORADO COM QUATRO BANDAS EM AZUL ROYAL REMATADA EM OURO FORMANDO ESTRUTURAS GEOMÉTRICAS E ROCAILLES. ESMALTES MANUAIS APRESENTANDO LUXURIANTES FLORES DECORAM TRÊS QUADRANTES DA TRAVESSA. UM QUARTO QUADRANTE EM DESTAQUE APRESENTA O BRASÃO DE ARMAS DO TITULAR  EM OURO. A FIGURA DE UM INDIO ARMADO DE FLECHA DENOTA O SEU NACIONALISMO, UM LEÃO RAMPANTE SUA CORAGEM. O ESCUDO ESQUARTELADO REPOUSA SOB COROA DE VISCONDE. O CENTRO DA TRAVESSA É EM BRANCO ABSOLUTO, DELIMITADO POR GUILANDA FLORAL. UMA PORCELANA DE EXTRAORDINÁRIO BOM GOSTO! TRAVESSA DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDA NA PÁGINA 279 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. INGLATERRA, SEC. XIX. 37 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: Francisco Jê Acaiaba de Montezuma primeiro e único visconde de Jequitinhonha, nascido Francisco Gomes Brandão (Salvador, 23 de março de 1794  Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1870), foi um advogado, diplomata, jurista e político brasileiro. Foi senador pela Província da Bahia de 1851 até 1870, comandou dois ministérios durante a regência de Diogo Antônio Feijó e foi presidente do Banco do Brasil. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, Montezuma foi fundador e o primeiro presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros. Foi ainda um pioneiro na maçonaria do Brasil, sendo a maior autoridade maçônica brasileira de sua época. Como político, foi um dos proponentes iniciais do abolicionismo. Quando nasceu, chamava-se Francisco Gomes Brandão. Era filho do comerciante português Manuel Gomes Brandão e da mestiça Narcisa Teresa de Jesus Barreto. A família era dotada de boa renda. Seu pai desejava fazê-lo padre, de forma que ingressou na Ordem Seráfica dos Franciscanos Descalços, em 1808. A despeito desta vontade paterna, Montezuma deixou o convento em poucos meses e ingressou na Escola Médico-Cirúrgica em Salvador, a primeira escola de medicina da Bahia. Em 1816, mudou-se para Portugal, estudando na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se formou em 1821. Em Coimbra, criou uma sociedade política denominada Keporática, de cunho maçônico. Em 1823, Montezuma casou-se com Mariana Angélica de Toledo Marcondes, no Rio de Janeiro. Juntos, tiveram cinco filhos. Mariana faleceu em 1836. Casou-se novamente, em segundas núpcias, com Francisca Maria de Jesus, a Viscondessa de Jequitinhonha, em 1842, na chácara de João Ribeiro, bairro do Rio Comprido, Rio de Janeiro. Francisca era viúva do político e grossista fluminense Marcolino Antônio Leite. Deste casamento não registrou-se descendência.  Com a Independência do Brasil, Montezuma abandonou o nome de batismo, passando a chamar-se Francisco Gê Acayaba de Montezuma  incorporando assim ao nome todos os elementos que formavam a nação brasileira, bem como uma homenagem ao imperador asteca Montezuma (Gê, grafado com "J", designa os índios brasileiros do tronco linguístico não-tupi-guarani; Acayaba, grafado com "I", uma palavra de origem tupi).  Montezuma retornou para a Bahia em 1821. Tornou-se ardoroso defensor da sua independência. Ao lado do editor baiano Francisco Corte Real, publicou no jornal Diário Constitucional, que passou a ser o porta-voz dos interesses dos baianos face ao partido dito "português". Quando a situação na capital tornou-se insustentável para os brasileiros, toma parte ativa nas lutas pela Independência da Bahia junto ao Governo Provisório que então se formara na vila de Cachoeira. Nesta época, foi nomeado vereador e secretário da junta de governo da Bahia. Com a independência do Brasil, prestou lealdade ao Reino do Brasil. Em 1822, tomou parte da comissão responsável por encontrar-se com Dom Pedro I, no Rio de Janeiro, para pedir-lhe providências. Ao encontrar-se com o imperador, recebeu deste a Ordem do Cruzeiro do Sul por sua luta pela independência. Montezuma, contudo, recusou a condecoração, mas aceitou receber o título de Barão da Cachoeira.B  Em 1823, Montezuma elegeu-se deputado para a Assembleia Constituinte, indo para a corte. Ali, exerce com seu verbo inflamado e talento reconhecido na oratória, ferrenha oposição ao Ministro da Guerra. O parlamento foi dissolvido em 1824 por Dom Pedro I, que também ordenou a prisão de seis de seus membrosincluindo Montezuma e José Bonifácio. Junto com a esposa, acabou exilando-se. Nos próximos oito anos, viveu na França, Inglaterra, Bélgica e Holanda. Durante o exílio, Montezuma foi nomeado membro da Sociedade de Geografia de Paris e do Instituto dos Advogados em Paris, dentre outros. Estudou e frequentou um curso de botânica, sendo aluno de René Desfontaines. Em Londres, visitou tribunais do júri e cíveis. Na Inglaterra, ainda examinou fábricas, manufaturas e minas. Não publicou nenhuma obra durante o exílio, salvo um artigo jornalístico. Em 1831, retornou ao Brasil após a abdicação de Dom Pedro I. Montezuma foi empossado deputado geral em 1831. Naquele ano, requereu na Câmara que se tomassem medidas legislativas contra a importação de escravos. Tornou-se, assim, um dos primeiros deputados da história brasileira a lutar contra o tráfico negreiro, sendo um dos pioneiros do movimento abolicionista - ideia que defendia com ardor, mesmo que isto então fosse considerado ilegal. Acabou não sendo reeleito deputado, tendo recebido apenas 36 votos em toda a província. Em 1837, Montezuma foi nomeado deputado geral pela Bahia. No mesmo ano, o regente Diogo Antônio Feijó nomeou-o ministro da Justiça e ministro dos Negócios Estrangeiros, ocupando ambas as pastas por poucos meses. Foi um dos partidários da Declaração da Maioridade e, em 1840, reelegeu-se deputado. Foi ministro plenipotenciário junto ao governo britânico, em Londres, entre 1840 e 1841. De volta ao seu país, integrou a Assembleia provincial do Rio de Janeiro durante duas legislaturas, sendo também seu presidente. Em 1850, Montezuma foi designado membro do Conselho de Estado. Em 1851, Dom Pedro II escolheu-o para o Senado, representando a Bahia. Durante o Império, os senadores eram escolhidos através de lista tríplice submetida ao imperador e contavam com mandato vitalício. Antes de ser escolhido, Montezuma havia figurado duas vezes nas listas tríplices: uma pela Bahia e uma pelo Rio de Janeiro. Em 1866, ocupou a presidência do Banco do Brasil por poucos meses. Como senador, foi um notório proponente da abolição da escravatura. Em 1865, foi o primeiro a defender no Parlamento a abolição da escravatura nos próximos 15 anos. Apresentou vários projetos que versavam sobre a extinção gradual da escravidão. Uma de suas propostas deu origem à Lei do Ventre Livre. Se havia recusado o baronato, Montezuma aceitou, entretanto, o título de Visconde com Grandeza (Grande do Império). Assim, fez-se nobre com o decreto imperial de 2 de dezembro de 1854. Além da comenda já citada, Montezuma foi ainda comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e condecorado com a medalha da Guerra da Independência. Em 1854, Montezuma foi um dos sócios fundadores da Sociedade Estatística do Brasil. Foi ainda um dos membros-fundadores do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil. Deixou uma relativamente farta obra publicada, versando sobre economia, história, política e direito. Montezuma foi o fundador e primeiro presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros. Exerceu a presidência da instituição de 1843 até 1850, quando renunciou por considerar incompatíveis esta função com o posto de conselheiro de Estado. Manteve-se como presidente de honra do instituto Pugnou, sem sucesso, pela criação da Ordem dos Advogados do Brasil. Montezuma teve lugar de destaque na história da Maçonaria do Brasil. Em 12 de março de 1829, então no exílio, recebeu do Supremo Conselho da Bélgica uma carta de autorização para instalar um Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito no Brasil. De volta ao Brasil, Montezuma instalou o Supremo Conselho. Como o Grande Comendador Soberano do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito, foi a maior autoridade maçônica de sua época.
  • BARÃO DE IBIROCAÍ  LUIS DE FREITAS VALE  (1855-1919)  RARO PRATO RASO EM PORCELANA (SÓ ERAM CONHECIDAS XÍCARAS DESSE SERVIÇO). BORDA COM BARRADO ROSE REMATADO POR OVES E DARDOS EM OURO, ELEMENTOS ESTILÍSTICOS CARACTERÍSTICOS DO IMPÉRIO FRANCÊS. O BARRADO É DELIMITADO POR FRISO EM OURO. PAIRANDO SOB A CALDEIRA E PARTE DA ABA,  AS INICIAIS LFV ENTRELAÇADAS EM OURO. TRATA-SE DO PRIMEIRO SERVIÇO DO BARÃO DE IBIROCAÍ, REPRODUZIDO NA PAGINA 265 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS, DESSE SERVIÇO ERAM CONHECIDAS E CATALOGADAS APENAS XÍCARAS E SEUS PÍRES, SOMENTE HÁ POUCOS MESES VIERAM A LUZ AS PEÇAS DE JANTAR  GUARDADAS POR GERAÇÕES NAS MÃOS DOS DESCENDENTES. FRANÇA, SEC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Luís de Freitas Vale,primeiro e únicoBarão de Ibirocay, (Alegrete,18 de agostode185520 de julhode1919) foi umpolíticoejornalistabrasileiro. Neto deLuís Inácio Jacquese filho de Manuel de Freitas Vale.Foi fundador daGazeta de Alegrete, em1882, o jornal mais antigo ainda em circulação noRio Grande do Sul. Foi presidente da Associação Comercial doRio de Janeiro, presidente do "Club dos Diários" e corretor de fundos na Côrte do Império. Quando do movimento abolicionista, usou de seu prestígio no município de Alegrete para conseguir libertar a maioria absoluta dos escravos do município. Por este motivo, foi agraciado com o título de barão de Ibirocaí em1888. Foi casado com Noêmia Geraldina de Sá (ou Noemi de Miranda Sá), e tiveram 14 filhos.
  • PRATA DE LEI GEORGEANA  LINDA SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA 1761 (PRIMEIRO ANO DO REINADO DE GEORGE III). MARCAS DO PRATEIRO EBENÉZER COKER. COKER FOI  PRATEIRO COM PRODUÇÃO EXCELENTE,  ATIVO NA CIDADE DE LONDRES ENTRE 1738 E 1783. UM PAR DE CASTIÇAIS DE CÂMARA PRODUZIDOS POR ELE COMPÕE O ACERVO DO METROPOLITAN MUSEUM EM NOVA YORK. .ESSA LINDA SALVA TEM BORDA DECORADA COM GODRONS, PLANO COM REQUINTADA GUIRLANDA CINZELADA COM FLORES E ELEMENTOS VEGETAIS, REMATADA POR PÁSSAROS. EM RESERVA INICIAL D. PÉS COM FEITIO DE CASCOS. INGLATERRA, ANO DE 1761. 20,5 CM DE DIAMETRO.NOTA: GEORGE III -  Londres, 4 de junho de 1738  Windsor, 29 de janeiro de 1820) foi o Rei da Grã-Bretanha e da Irlanda de 25 de outubro de 1760 até a união dos dois países em 1 de janeiro de 1801, tornando-seprimeiro Rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda até sua morte. Também foi duque e príncipe-eleitor do Eleitorado de Brunsvique-Luneburgo no Sacro Império Romano-Germânico até sua promoção a Rei de Hanôver em 12 de outubro de 1814. Jorge foi o terceiro monarca britânico da Casa de Hanôver.
  • BARÃO DE IBIROCAÍ  LUIS DE FREITAS VALE  (1855-1919)  RARO PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA. BORDA COM BARRADO ROSE REMATADO POR OVES E DARDOS EM OURO, ELEMENTOS ESTILÍSTICOS CARACTERÍSTICOS DO IMPÉRIO FRANCÊS. O BARRADO É DELIMITADO POR FRISO EM OURO. PAIRANDO SOB A CALDEIRA E PARTE DA ABA,  AS INICIAIS LFV ENTRELAÇADAS EM OURO. TRATA-SE DO PRIMEIRO SERVIÇO DO BARÃO DE IBIROCAÍ, REPRODUZIDO NA PAGINA 265 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR JENNY DREYFUS, DESSE SERVIÇO ERAM CONHECIDAS E CATALOGADAS APENAS XÍCARAS E SEUS PÍRES, SOMENTE HÁ POUCOS MESES VIERAM A LUZ AS PEÇAS DE JANTAR  GUARDADAS POR GERAÇÕES NAS MÃOS DOS DESCENDENTES. FRANÇA, SEC. XIX. 21 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Luís de Freitas Vale,primeiro e únicoBarão de Ibirocay, (Alegrete,18 de agostode185520 de julhode1919) foi umpolíticoejornalistabrasileiro. Neto deLuís Inácio Jacquese filho de Manuel de Freitas Vale.Foi fundador daGazeta de Alegrete, em1882, o jornal mais antigo ainda em circulação noRio Grande do Sul. Foi presidente da Associação Comercial doRio de Janeiro, presidente do "Club dos Diários" e corretor de fundos na Côrte do Império. Quando do movimento abolicionista, usou de seu prestígio no município de Alegrete para conseguir libertar a maioria absoluta dos escravos do município. Por este motivo, foi agraciado com o título de barão de Ibirocaí em1888. Foi casado com Noêmia Geraldina de Sá (ou Noemi de Miranda Sá), e tiveram 14 filhos.
  • BARÃO DE ITATIBA -  LINDO PRATO EM PORCELANA CH PILLIVUYT & CO MEDAILLES D0R 1867. PERTENCEU A JOAQUIM FERREIRA PENTEADO, PRIMEIRO E ÚNICO BARÃO DE ITATIBA. PAI DO BARÃO DE IBITINGA. BORDA EM VERDE ÁGUA SUCEDIDO POR GUIRLANDA EM OURO. CALDEIRA TEM RESERVA COM MONOGRAM JFP. ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 277 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS.  REPRODUZIDO TAMBÉM NA PÁGINA 108 DO LIVRO CAMPINAS UM MUNICÍPIO NO IMPÉRIO DE AUTORIA DO MESMO CELSO MARIA DE MELLO PUPO. 21 CM DE DIAMETRONOTA: Joaquim foi o filho único do capitão-mor de São Carlos, Inácio Ferreira de Sá, e de sua segunda esposa, Delfina de Camargo Penteado, a qual desposara em 1807. Inácio era viúvo da tia de Delfina, Teresa de Camargo Penteado, com quem tivera duas filhas: Bárbara (esposa de João Ferraz de Campos, irmão do Barão de Cascalho) e Rita (casada com o alf. Joaquim Pedroso de Barros e depois com o ten. João Leite de Freitas). Morto o capitão-mor, em 1812, Delfina casou-se novamente com seu primo distante João Novais Dias (tio do Barão de Novais), com quem teve uma filha: Ana Cândida de Novais. Viúva pela segunda vez, Delfina casou-se em terceiras núpcias com seu tio materno, o capitão-mor Floriano de Camargo Penteado, também viúvo. Mudou-se para Campinas aos 22 anos de idade. Ali tornou-se fazendeiro abastado. Era proprietário da Fazenda Cabras, onde hoje se situa o Lar dos Velhinhos, e da Fazenda Duas Pontes. Até seu falecimento residiu no seu solar, construído em 1878, o Palácio dos Azulejos. Fundou a Escola do Povo (posteriormente denominada Escola Ferreira Penteado), de instrução primária, gratuita, voltada para meninos pobres, inaugurada em 15 de maio de 1880.Foi condecorado Comendador da Imperial Ordem da Rosa e, por decreto de 18 de março de 1882, agraciado pelo governo imperial com o título de Barão de Itatiba pelos serviços prestados à instrução pública. Em sua homenagem, a então Rua do Pórtico passou a ser denominada Ferreira Penteado, em 23 de maio de 1881, a partir de indicação de Francisco Glicério, data em que o seu patrono ainda era vivo. Ferreira Penteado faleceu aos 76 anos e seu corpo foi sepultado no Cemitério de Campinas, cuja gleba é proveniente de sua doação. Em seu testamento, colocou uma cláusula, obrigando seus descendentes a manterem a Escola do Povo em funcionamento. A Baronesa de Itatiba continuou a se dedicar pelo sustento da fundação.
  • VISCONDE DE PELOTAS (2) JOSÉ ANTÔNIO CORREIA DA CÂMARA (1824-1893). PRATO EM PORCELANA EM PASTA DURA. BORDA COM FRISO MAGENTA NA EXTREMIDADE, CERCADO POR FILETE DOURADO INTERROMPIDO POR CANTONEIRAS DOURADAS E GUARNECIDO POR PINGOS EM MAGENTA. NA BORDA A INICIAL P SOB COROA DE CONDE EM DOURADO. ESTE SERVIÇO É REPRODUZIDO NA PÁGINA 304 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL POR GENNY DREIFFUS. PERTENCEU A JOSÉ ANTÔNIO CORREIRA DA CÂMARA, 2. VISCONDE DE PELOTAS COM GRANDEZA, FILHO DO COMENDADOR JOSÉ ANTÔNIO FERNANDES DE LIMA, NETO MATERNO DO PRIMEIRO VISCONDE DE PELOTAS , HERÓI DA INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA. CASADO COM MARIA ELISA FERNANDES PINHEIRO, FILHA DOS VISCONDES DE SÃO LEOPOLDO. FOI MARECHAL, PARTICIPOU DA GUERRA DO PARAGUAI, FOI PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DO RIO GRANDE DO SUL, MINISTRO DA GUERRA E SENADOR PELO RIO GRANDE DO SUL. FRANÇA, SEC. XIX.   24 CM DE DIAMETRO.
  • SANTO ANTONIO DE PADUA - RELIQUIA ENCEERRADA EM MEDALHA COM INSCRIÇÃO: TELA TOCCATA ALLA S. LINGUA DELS SANCTO. PADOVA. TECA DECORADA COM PAPEROLES REMATADOS EM OURO. 11 CM DE DIAMETRO.

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