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  • PELICANOS LITÚRGICOS  PAR DE LINDOS ARREMATES DE ALTAR ESCULPIDOS EM JACARANDÁ  DOURADO E POLICROMADO. APRESENTAM PELICANOS SOBRE PEANHAS ABRINDO SEU VENTRE COM O BICO PARA ALIMENTAR OS FILHOTES COM AS PRÓPRIAS ENTRANHAS. PORTUGAL, SEC. XIX. 24 X 26 CMNOTA: O simbolismo do pelicano assenta-se sobre uma comovente lenda com origem na idade média, que afirma que o pelicano, quando não encontra alimento para sustentar sua prole, rasga seu próprio ventre para alimentá-la com seu sangue. O pelicano é uma ave de grande porte que vive nas regiões aquáticas em todos os continentes, possui bico avantajado e tem, no bico inferior uma bolsa onde acumula os peixes pescados. As fêmeas alimentam os filhotes despejando as reservas acumuladas na bolsa membranosa. Para esvaziá-la, comprime o peito com o bico, fato este, que deu origem a essa antiga lenda, onde o pelicano abre o próprio peito para dele extrair sua carne a fim de alimentar os filhotes , quando não encontra alimento. Simboliza, portanto, o amor com desprendimento. No simbolismo católico, o pelicano é Jesus Cristo dando seu sangue para a salvação da humanidade, ou alimentando o homem na eucaristia. Também é o símbolo da Redenção. As igrejas medievais a aceitaram em suas decorações, mais de um católico o adotou em suas armas e Henrique VIII chegou a mudar as armas do Arcebispo de Granmer por três pelicanos. No intuito de ajudar a guerra que os cruzados sustentavam na Terra Santa contra os muçulmanos, o Papa Inocêncio III ordenara que em todas as igrejas fossem colocados cofres, muitos feitos de troncos de árvores cavados, cujo objetivo seria recolher donativos dos fiéis, já que o clero medieval, embora detivessem suas mãos grande parte das riquezas da época, não se mostrava suficientemente generoso. Dessa forma, os construtores das catedrais medievais, tomaram o costume de colocar troncos ao lado das pias de água benta, para que os fiéis pudessem neles depositar o dinheiro da vida. E a fim de melhor inspirar o sentimento da caridade, estes artistas deram a esses troncos a forma do pelicano, como ainda pode ser visto em algumas catedrais européias. Nenhum outro símbolo podia melhor expressar o que se pretendia. Só o símbolo da abnegação da ave que se sacrifica a si mesma para alimentar a sua prole, podia representar aquele que se priva de seus haveres em benefício dos pobres. (http://guiapelicano.com.br/maconaria/?p=26)
  • SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS / LISIEUX  RELICÁRIO COM RELÍQUIA DO TIPO LINGE AYANT SERVI (LINHO DEROUPA QUE SERVIU A SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS). COM O TÍTULO: JE VEUX PASSER MON CIEL Á FAIRE DU BIEN SUR LA TERRE. LINGE SYANT SERVI Á STE THÉRÈSE DE L'ENFANT JÉSUS)QUERO PASSAR MEU CÉU FAZENDO O BEM NA TERRA. O LINHO SERVIU A SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS.) ESSE RELICARIO FOI CONCEBIDO EM  EM 1925 PELAS IRMÃS CARMELITAS DE LISEUX POR OCASIÃO DA CELEBRAÇÃO DA CANONIZAÇÃO DE SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS E DA SAGRADA FACE. NESSE ANO DE 2023 COMEMORAMOS OS CEM ANOS DA BEATIFICAÇÃO DE SANTA TERESINHA. A TECA É EM BRONZE E VIDRO. NA FACE FRONTAL ESTAMPA EM PAPEL FOTOGRÁFICO COM IMAGEM DA SANTA E NA FACE POSTERIOR A RELIQUIA COM O TÍTULO. FRANÇA, DEC. 1920. 6 CM DE DIAMETRO. NOTA: Santa Tereza do Menino Jesus nasceu no dia 2 de janeiro de 1873 em Alençom, baixa Normandia, na França. Desde o nascimento foi fraca e doente. Seu nome de batismo era Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Tereza Martin). Filha de Louis Martim, relojoeiro e joalheiro, que quis ser monge na ordem de São Bernardo de Claraval, e Zélie Guérin, famosa bordadeira do ponto de Alençon.Sua mãe faleceu quando Terezinha tinha apenas quatro anos. Por isso, a menina se apegou à sua irmã mais velha, Paulina, que passou a ser tida por ela como segunda mãe. Paulina, porém, seguindo a própria vocação, entrou para o Carmelo. Terezinha ficou muito doente causando grande preocupação em seu pai e irmãs. Um dia, porém, olhando para a imagem da Imaculada Conceição de Maria, de quem seus pais eram devotos, a Virgem sorriu para Terezinha e esta ficou curada. Desse dia em diante, Terezinha decidiu entrar para o Carmelo. Suas irmãs, que também se tornaram freiras, eram Maria, Paulina, Leônia e Celina. Seus 3 irmãos morreram muito cedo. Terezinha estudou no colégio da Abadia das monjas beneditinas de Lisieux por 5 anos. Ela estava decidida a entrar para a ordem das carmelitas descalças, mas como tinha apenas 14 anos, não poderia, por causa das regras da Igreja. Mas ela não desistiu. Numa viagem feita à Itália, teve a audácia de pedir autorização ao Papa Leão Xlll e este concedeu. Assim, em abril de 1888 ela entra para o Carmelo com o nome de Thérèse de IEnfant Jesus (Tereza do Menino Jesus). Fez sua profissão religiosa em setembro de 1890, festa da Natividade da Virgem Maria, acrescentando em seu nome, Thérèse de IEnfant Jesus Et de La Sainte Face, (Tereza do Menino Jesus e Sagrada Face). Santa Terezinha levou a sério o caminho da perfeição escrito por sua fundadora Santa Tereza de Jesus (Santa Tereza DÁvila). Porém, Terezinha revelou ao mundo que a perfeição e a santidade podem estar nas pequenas coisas, nos pequenos gestos e obrigações cotidianas que fazemos com amor. Ela dizia: Sigamos o caminho da simplicidade. Entreguemo-nos com todo o nosso ser ao amor. Em tudo busquemos fazer a vontade de Deus. O zelo pela salvação das pessoas devore nosso coração. Ela escreveu três manuscritos a pedido de sua irmã Paulina. Esses manuscritos são sua autobiografia e foram publicados em 1898 com o título de História de uma Alma, livro que, posteriormente, veio a se tornar um dos maiores best sellers da história. Em seus escritos, Terezinha ensina a teologia profunda da simplicidade: a pequena via. Um caminho de santidade baseado nas pequenas coisas, nos pequenos atos do cotidiano que, quando feitos com amor, produzem frutos de santidade. Ela dizia que não tinha forças para fazer as grandes obras heróicas dos santos famosos da Igreja, mas só conseguia fazer pequenas coisas. Mas nessas pequenas coisas estava o segredo de sua santidade. Pegar um alfinete caído no chão, com amor, produz fruto de santidade. Santa Tereza do Menino Jesus se tornou a padroeira das missões sem nunca ter saído do Carmelo. Ela dizia: Compreendi que a igreja tinha um Coração, e que este coração ardia de Amor. Compreendi que só o Amor fazia os membros da igreja agirem, que se o Amor viesse a se apagar, os Apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os Mártires se recusariam a derramar seu sangue... Por isso, ela dizia: No coração da Igreja, serei o amor. Dizia sempre que o que conta é o amor, só o amor. É contemplar no outro a pessoa de Jesus. Para ela ser missionário não é uma questão de geografia e sim uma questão de amor. Ficava feliz quando jogava pétalas de rosas ao ver passar o Santíssimo Sacramento no ostensório, e também gostava de jogar flores no grande crucifixo que ficava no jardim do Carmelo. Disse antes de morrer: Vou fazer chover sobre o mundo uma chuva de rosas, dizendo assim que iria interceder a Deus, sempre por todos os povos. Por isso, na Novena de Santa Terezinha o fiel espera receber uma rosa como sinal de que seu pedido será atendido. Santa Tereza do Menino Jesus sofreu por quase 3 anos de tuberculose, que, naquela época não tinha cura. Chegou a dizer que jamais pensou que fosse capaz de sofrer tanto, mas teve paciência e fez tudo por amor, sem jamais reclamar nem murmurar. Faleceu no dia 30 de setembro de 1897, aos 24 anos. No leito de morte as monjas rezavam e anotavam tudo que ela dizia. Sua última frase foi: Não me arrependo de haver-me entregue ao amor. E com o olhar fixo no crucifixo exclamou: Meu Deus, eu te amo. Então, faleceu a jovem que depois foi chamada de a Maior Santa dos tempos modernos. Antes de ser canonizada Santa Tereza do Menino Jesus foi beatificada em abril de 1923. Sua canonização foi feita pelo Papa Pio Xl, em 1925 no dia 17 de maio. No ano de 1927 foi declarada Patrona Universal das Missões Católicas. Foi nomeada Padroeira Secundária da França, junto com Santa Joana Darc. Em 1997 no centenário de sua morte, o Papa João Paulo ll, na Carta Apostólica, Divinis Amoris Scientia, a declara Doutora da Igreja por causa da sua mensagem da Infância Espiritual e da Contemplação da Face de Cristo. Seus pais, Luis Martin e Zélia Guerin, foram beatificados pela Igreja, no ano de 2008, no dia Mundial das Missões, na basílica de Lisieux, dedicada a Santa Terezinha.
  • Pingente de Peixe em ouro 18K Peso 1.44  25 mm .
  • SÃO JOÃO NEPOMUCENO -  O MÁRTIR DO SACRAMENTO DA CONFISSÃO - GRANDE, BELA E MUITO EXPRESSIVA ESCULTURA APRESENTANDO SÃO JOÃO NEPOMUCENO. EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA , APRESENTA O SANTO SOBRE PONTE, LEMBRANÇA DE SEU MARTÍRIO. SEGURA UM CRUCIFIXO EM UMA DAS MÃOS E NA OUTRA UM LINDO TURÍBULO EM PRATA DE  LEI. MAGNÍFICO RESPLENDOR EM PRATA DE LEI. EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. ROSTO SOLENE E PIEDOSO.  BRASIL, SEC. XVII/XIX. 41 CM DE ALTURA. SEM CONSIDERAR O TAMANHO DO RESPLENDOR, COM ELE 46 CM DE ALTURA.NOTA: O jovem sacerdote, chamado João, era um boêmio de Nepomuk, lugar onde nasceu em 1330; segundo algumas fontes, ele nasceu por volta de 1345, mas manteve o nome de "Nepomuceno", ao longo dos séculos.A história principal narra que foi um homem intelectual - graduou-se em Direito Canônico, em Pádua, no ano 1387 - mas também era uma pessoa que não usava sua vocação para fazer carreira.Foi pároco, exerceu vários encargos eclesiásticos e foi nomeado canônico da Catedral de São Víctor, mas sem seus benefícios decorrentes. No entanto, uma estrela brilhou, sobretudo, no escuro: em 1393, o arcebispo de Praga quis que aquele sacerdote fosse seu Vigário geral. Mesmo contra a sua vontade, João se destacou por seus méritos, entre os quais o de ser um brilhante pregador. Como tal, foi chamado à corte pelo rei Wenceslau IV. Tudo parecia perfeito, mas não era. Como todos os reis, Wenceslau também tinha seus planos. Em 1393, quando o mosteiro de Kladruby ficou vacante pela morte do abade, o monarca mandou transformá-lo em sede episcopal, onde colocar uma pessoa do seu agrado. João rebelou-se. Como especialista em Código Canônico, sabia que aceitar esta decisão equivaleria a uma grave violação da liberdade eclesial. Por isso, lutou para a eleição de um novo abade, confirmando-a canonicamente. O rei não se rebaixou e mandou prender João com outras três personalidades da Igreja. Diante das torturas, os outros cederam, mas João resistiu. Então, Venceslau mandou executá-lo.Na noite de 20 de março de 1393, o sacerdote foi levado acorrentado até o rio Moldava, e jogado da ponte do rio adentro. A ideia era fazê-lo desaparecer às escondidas, mas, no dia seguinte, o corpo de João foi encontrado às margens do rio, circundado por uma luz extraordinária. A suspeita sobre quem havia mandado assassiná-lo correu de boca em boca, em um piscar de olhos.A outra história sobre a vida de João, a menos institucional, veio à luz após alguns anos, ou seja, 60 anos depois. A esposa de Wenceslau, a rainha Joana da Baviera, narrou que João foi seu confessor, um homem de grande profundidade espiritual. A rainha também tinha uma fé transparente; passava horas e horas em oração e, sobretudo, suportava com dignidade as contínuas traições do marido, que se dividia entre o álcool e as cortesãs. No entanto, como trágico paradoxo, era Wenceslau quem duvidava da lealdade da sua esposa. Primeiro, suspeitou de um seu relacionamento com João; depois, da existência de algum outro amante, que o confessor não podia não saber.Certo dia, o rei mandou o sacerdote revelar-lhe as confidências da rainha, mas João se opôs por não violar o segredo da confissão. Seguiram-se novos pedidos e intimidações que não mudaram a atitude do sacerdote.Verdade ou não, esta história também terminou como a primeira: João foi brutalmente jogado na correnteza do rio Moldava. Ainda hoje, entre o sexto e o sétimo pilar ao longo do rio há uma cruz, que recorda o sacrifício de um padre humilde e corajoso, lembrado como o mártir do sigilo sacramental.
  • MENINO JESUS DA LAPA OU MENINO JESUS DO MONTE - RECOLHIMENTO DOS HUMILDES DE NOSSA SENHORA DA PURIFICAÇÃO NA BAHIA. TAMBÉM MUITAS CONCHAS, ESCULTURAS DE AVES, PEIXES, COELHOS, CARAMBOLA, CASA E ARCO COM RICAS FLORES E PASSAMANARIA EM VISTOSO OURO. RESPLENDOR EM OURO MACIÇO DE TEOR ELEVADO. O CONJUNTO ESTÁ ACOMODADO EM GRANDE PEANHA COM DOMO EM VIDRO ARTÍSTICO. GRACIOSA IMAGEM DO MENINO JESUS DO MONTE OU DA LAPA SEGURANDO CAJADO E COM OS BRAÇOS ABERTOS EM ACOLHIMENTO.  PRODUZIDO PELAS IRMÃS DO RECOLHIMENTO DOS HUMILDES DE NOSSA SENHORA DA PURIFICAÇÃO NA BAHIA. SINGELA E ENTERNECEDORA! BAHIA, SEC. XIX. 54 CM DE ALTURA COM A CÚPULA, 47 CM DE ALTURA O CONJUNTO ESCULTÓRICO. NOTA: As imagens individuais do Menino Jesus começaram a aparecer em Portugal no século XVI. Contudo, foi nos séculos XVII e XVIII que o culto destas imagens atingiu no nosso País o seu apogeu, sobretudo nos conventos femininos. Nestas grandes casas religiosas estavam encerradas mulheres das melhores famílias do reino, ociosas, impedidas de casar e sem poderem dar largas aos seus instintos maternais. As pequenas imagens tornaram-se nos filhos que que lhes foram proibidos e os meninos Jesus foram então acarinhados, vestidos com as melhores roupas e para eles foram encomendadas poltronas e pequenas camas, perfeitas cópias em miniatura das melhores mobílias em voga nos séculos XVII e XVIII. Outra característica deste culto era o luxo das fatiotas encomendas para vestir os meninos. Os bonecos talhados em madeira ou moldados a barro eram vestidos como pastores galantes, com trajes de corte ou de caça ainda. Os tecidos escolhidos eram luxuosos e nestes enxovais não faltam roupas de dentro, sapatinhos, meias, espadas, chapéus de tricórnio e lençóis bordados de rendas para aconchegar os meninos nos seus leitos. Estas estravagâncias femininas foram denunciadas pelos teólogos e houve até constituições sinodais, como as do bispado de Elvas, que proibiram as imagens do Menino Jesus trajando vestidos profanos. Porém ninguém lhes ligou nada, os rechonchudos meninos mereceram todos os mimos das irmãs e o culto difundiu-se rapidamente dos conventos para dentro das grandes casas fidalgas, onde se fizeram maquinetas talhadas em pau-santo para albergar os Meninos Jesus. O Brasil não escapou incólome dessa adoração e mimos ao Menino Jesus, das tradições religiosas brasileiras uma das mais ingênuas e das mais alegres é a devoção ao Menino do Monte ou da Lapa. Essa tradição tem como origem no Brasil a cidade de Salvador onde mãos hábeis das freiras do Recolhimento dos Humildes de Nossa Senhora da Purificação tornaram-se célebres pela arte com que decoravam as esculturas dessa devoção. Frutos da devoção e sensibilidade popular essas imagens eram voltadas sobretudo ao culto privado nas residências baianas, geralmente passaram a ser legados de família. Esculpidos em madeira os Meninos do Monte do Recolhimento dos Humildes de Nossa Senhora da Purificação seguem o mesmo modelo indo português que lembra uma montanha As esculturas em si eram encomendadas a artesãos regionais Em especial destacava-se o escultor Ivo José de Araújo considerado um especialista em imagens de Cristo e do Deus Menino. Levado aos requintes de luxo e bom gosto, a ornamentação exuberante dos Meninos Jesus no Recolhimento dos Humildes foi ganhando destaque a partir da habilidade manual das reclusas, tornando-se cada vez mais desejados nas casas da aristocracia. Dependendo do encomendante os Meninos eram decorados com jóias fazendo parte da ornmentação além de correntes, coroas e outras peças de valor. Para decoração do monte, eram acrescentados uma infinidade de objetos imitando a fauna e flora. Assim foram ganhando lugar junto aos oratórios das residencias baianas. O fausto e a riqueza significavam em igual proporção a intensidade devocional. A cenografica rica servia por esse modo para despertar a piedade e fervor. Alguns desses complexos elementos decorativos eram retirados da natureza como as conchas marinhas. Ouro e prata eram indispensáveis. Cada peça era dotada de uma originalidade especial porque a decoração era totalmente artesanal.
  • BELO ANEL EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE PÉROLA COM 5 MM . ARO 19 , 2,28 GR
  • FAZENDA SANTA GERTRUDES QUATRO COM 8 MOEDAS PRÓPRIAS DA FAZENDA SANTA GERTRUDES MANDADAS CUNHAR PELO CONDE EDUARDO PRATES. AS MOEDAS EQUIVALEM A MEDIDAS DE CAFÉ SENDO 1 ALQUEIRE, 5 ALQUEIRES, 10 ALQUEIRES E 20 ALQUEIRES ESTA COM MONOGRAMA DE EDUARDO PRATES (E P ENTRELAÇADO). POSSUEM A INSCRIÇÃO SANTA GERTRUDES, O VALOR MONETÁRIO E ABREVIAÇÃO DO NOME DO CONDE: ED. PRATES. A ÚNICA COM O MONOGRAMA DO TITULAR É A DE MAIOR VALOR PECUNIÁRIO. SANTA GERTRUDES, FINAL DO SEC. XIX. MOEDAS PARTICULARES NO BRASIL NÃO SÃO TÃO COMUNS E DEVEM SER TRATADAS COMO MATERIAL ESCASSO DENTRO DA NUMISMÁTICA. KURT PROBER, RELATOU EM SEU CATÁLOGO DE MOEDAS BRASILEIRAS, SOMENTE DUAS OCORRÊNCIAS EM SUA ÉPOCA. UMA DELAS PERTENCEU A COMPANHIA INHOMERIM, DE NICTEROY (RJ), SEM DATA, MAS COM VALOR FACIAL DE 120 RÉIS, A SEGUNDA SÃO AS MOEDAS TEMA DESTA POSTAGEM. AS MOEDAS DA FAZENDA BOM SUCESSO DE BATURITÉ - CE, DATADAS DE 1895. OS VALORES CORRESPONDEM A MEDIDAS DE CAFÉ COLHIDOS. 3O MM DE DIAMETRO (A MAIOR). NOTA: Na virada do sec. XIX/XX a Fazenda Santa Gertrudes tinha um grande contingente populacional, cerca de 2000 almas. A propriedade era muito mais habitada do que a maiuor parte dos municípios e vilas do interior do país. Para dar vasão a escassez do meio circulante nacional e buscar um incentivo a produção, o Conde Eduardo Prates fez cunhar moedas próprias da Santa Gertrudes com valores fiduciários de alqueires de café. Haviam moedas de 1, 5, 10 e 20 alqueires (Um Alqueire =36,27 litros de grão). Essas operações garantidas pelo café permitiam o pagamento de salários e pequenas transações sem que fosse necessário o uso do meio circulante oficial. Nos empórios da fazenda, entre os colonos, na cidade, essas moedas tinham valor garantido e circulavam normalmente em paralelo com a moeda oficial nacional. O erário do Conde Eduardo Prates era responsável pela troca das moedas em dinheiro corrente quando lhes fossem apresentadas as moedas próprias para resgate. Contudo a ocorrência de moedas particulares no Brasil é muito rara e no caso das produzidas na Fazenda Santa Gertrudes são muito bonitas! A crise do café e a desvalorização aguda da commodity causaram a extinção desse sistema monetário paralelo ao da moeda oficial.
  • Belo Colar e Pingente com perola  em ouro 18k comprimento38 cm peso 1,29gr
  • COMPANHIA  DAS INDIAS FOLHA DE TABACO  FORMIDÁVEL SOPEIRA EM PORCELANA DE EXPORTAÇÃO PADRÃO FOLHA DE TABACO. RICA DECORAÇÃO COM ESMALTES DA FAMÍLIA ROSA, REINADO QIANLONG (1736-1795). FEITIO RETANGULAR COM CANTOS RECORTADOS. DECORAÇÃO COM FOLHAS, FLORES, FRUTOS E MANDALAS. ARREMATES EM OURO. PEGAS LATERAIS COM FEITIO DE CABEÇAS DE LEBRE E TAMPA TEM PEGA COM FEITIO DE ROMÃ. CHINA, FINAL DO SEC. XVIII. 39 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: A primeira peça de porcelana chinesa que chegou a Portugal parece ter sido um gomil ofertado ao Rei de Portugal Dom Manuel ainda antes de 1500. Isso foi possível graças a expedição comandada por Bartolomeu Dias que chegou ao Oriente após dobrar o Cabo da Boa Esperança. Foram também os portugueses a iniciar o comércio da porcelana no início do sec. XVI quando venderam com facilidade, em Portugal todas as peças trazidas da China. Em 1602 e 1604, duas naus portuguesas, o San Yago e Santa Catarina, foram capturados pelos holandeses e suas cargas, que incluiam milhares de itens de porcelana, foram vendidos em um leilão, acendendo um interesse europeu para a porcelana, com compradores comos os Reis da Inglaterra e da França. Depois disso, uma série de nações europeias estabeleceram empresas de comércio com os países do Extremo Oriente, a mais importante foi a poderosa Companhia da Índias, criada na Holanda, cujo nome passou a designar o nome da porcelana chinesa. Como a porcelana chinesa é rica em símbolos e significados não compreendidos nos mercados Ocidentais (agressivos cães de fó, flores de pessegueiro, flores de cerejeira, animais imaginários, deuses orientais para citar algusns), os agentes comerciais europeus passaram a levar modelos, formas, brasões, inicias do Ocidente que com alguma dificuldade começaram a ser produzidos pelos oleiros chineses. Até que os artesãos chineses conseguiram adaptar sua produção, com maestria, a partir do sec. XVIII aos padrões de gosto europeu e da América (notadamente Brasil e EUA). Surgiu então a louça de exportação. Para os ceramistas de Jingdezhen (cidade centro de fabricação de louça Companhia das Índias) a fabricação de louças de porcelana para o mercado europeu de exportação apresentou novas dificuldades. Escrevendo dessa cidade em 1712, o francês missionário jesuíta Père François Xavier d'Entrecolles registra que: "... a porcelana que é enviado para a Europa é feita após novos modelos que são muitas vezes excêntrico e difíceis de reproduzir, porque o mínimo defeito faz com que sejam recusadas pelos comerciantes, e assim eles permanecem nas mãos dos oleiros, que não podem vendê-los para os chineses, porque eles não gostam de tais peças. A despeito das dificuldades nasceu o lucrativo comércio de Porcelana das Índias de Exportação. O padrão folha de tabaco surgido no final do sec. XVIII principalmente para o mercado inglês, americano, português e brasileiro, é o de porcelana Cia das Índias mais valorizado de todos os produzidos no período setecentista. Os ingleses o adoravam porque diziam que refletia as luzes das velas. George Washington também tinha peças desse serviço e são hoje em dia presença obrigatória nas coleções mais importantes do mundo.
  • Belo Pingente de berinbau   em ouro 18K Peso 1.20 30 mm .
  • PAINEL DE AZULEJOS EM ESTILO ROCOCÓ DA SEGUNDA METADE DO  SEC. XVIII COM PADRÃO DECORATIVO DITO  ASA DE MORCEGO. MULTIPLOS CONCHEADOS, VOLUTAS. INTENSIFICADOS POR COLORAÇÃO VIBRANTE E VARIADA. PRODUÇÃO PROVÁVEL DA REAL FÁBRICA DE FAIANÇAS DO RATO. PORTUGAL, SEC. XVIII. 80 X 40 CMNOTA: A arte da azulejaria havia de criar raízes na Península Ibérica por influência dos árabes que, para as terras conquistadas, trouxeram os desconhecidos mosaicos para ornamentar as paredes dos seus palácios, conferindo-lhes brilho e ostentação através de um jogo geométrico complexo. O estilo fascinou espanhóis e portugueses e, os artesãos da ibéria, meteram mãos à obra: pegaram na técnica mourisca, simplificaram-na e adaptaram os padrões ao gosto ocidental.Os primeiros exemplares usados em Portugal  os Hispano mouriscos -, vieram nos finais do século XV de Sevilha e serviram para revestir paredes de palácios e igrejas. Passados cerca de setenta anos, em 1560, começaram a surgir em Lisboa oficinas de olaria que produziam azulejos segundo a técnica de faiança, importada de Itália.A originalidade da utilização do azulejo português e o diálogo que estabelece com as outras artes vai fazer dele caso único no mundo. No Museu Nacional do Azulejo encontram-se painéis que testemunham a evolução e a monumentalidade desta peça de cerâmica decorativa que se adapta às necessidades e acompanha os estilos das diferentes épocas. O Retábulo da Nossa Senhora da Vida, dos finais do século XVI, composto por 1384 azulejos que sobreviveram ao grande terramoto, é para a historiadora de arte, Alexandra Curvelo, um exemplo da importância do azulejo em Portugal.Na azulejaria portuguesa surgem cena inusitadas, que surpreendem, quer pela originalidade, quer pela audácia do artesão em substituir seres humanos por macacos, onças e galinha, por exemplo, construindo desta forma histórias fantasiosas, irónicas, que despertam o riso. A preocupação em trazer novos temas para as artes decorativas, assenta muitas vezes num certo improviso associado a esta forma única de querer fazer diferente, que podemos apreciar no painel destacado no vídeo em baixo, intitulado A Caça ao Leopardo. A policromia dos amarelos, dos verdes, dos castanhos arroxeados, irá dar lugar ao azul sobre fundo branco, duas cores herdadas por influência holandesa e da porcelana oriental.Depois do terremoto de 1755 a reconstrução de Lisboa vai impor outro ritmo na produção de azulejos de padrão, hoje designados pombalinos, usados para decoração dos novos edifícios. Os azulejos são fabricados em série, combinando técnicas industriais e artesanais. Nos finais do século XVIII o azulejo deixa de ser exclusivo da nobreza e do clero, a burguesia abastada faz as primeiras encomendas para as suas quintas e palácios. Os painéis contam, por vezes, a história da família e até da sua ascensão social, como se vê no conjunto intitulado História do Chapeleiro António Joaquim Carneiro, exposto no Museu Nacional do Azulejo.A partir do século XIX, o azulejo ganha mais visibilidade, sai dos palácios e das igrejas para as fachadas dos edifícios, numa estreita relação com a arquitetura. A paisagem urbana ilumina-se com a luz refletida nas superfícies vidradas. A produção azulejar é intensa, são criadas novas fábricas em Lisboa, Porto e Aveiro. Mais tarde, já em pleno século XX, o azulejo entra nas estações de caminho de ferro e metro, alguns conjuntos são assinados por artistas consagrados. A tradição fez-se ainda mais popular, apresentando-se como solução decorativa para cozinhas e casas-de-banho, numa prova de resistência, inovação e renovação desta pequena peça de cerâmica.
  • Belo Pingente de cavalo em ouro 18K com olho de brilhante Peso 1.95 10mm .
  • BRENNAND, FRANCISCO (1927-2019)  SEM TÍTULO - ASSINADO PELO ARTISTA E DATADO 2001- BELISSIMO PAINEL DE AZULEJOS EM BAIXO ESMALTE. 100 X 100 CM. NOTA: No dia 11 de junho de 1927, nasce Francisco de Paula de Almeida Brennand, filho de Ricardo Monteiro Brennand e Olímpia Padilha Nunes Coimbra. Vai morar no Rio de Janeiro, em 1937, ingressando no Colégio Aldridge, na Praia de Botafogo, e no ano seguinte, no Colégio São Vicente de Paula, em Petrópolis, como interno. Em 1939, de volta ao Recife, matricula-se no Colégio Marista, onde conclui o curso ginasial em 1942. Começa a trabalhar na Cerâmica São João, que pertencia a seu pai, como aluno informal do escultorAbelardo da Hora. Em 1943, vai estudar no Colégio Oswaldo Cruz para concluir o segundo ciclo colegial, onde conhece Deborah de Moura Vasconcelos, que viria a ser sua esposa. Desde cedo o seu talento é revelado através de caricaturas de professores e colegas. Em 1945,Ariano Suassuna, então um colega de classe, o convida para ilustrar os poemas que ele publicava no Jornal Literário do colégio, por ele organizado. Começa a ser orientado em pintura pelo pintor e restaurador Álvaro Amorim, um dos fundadores da Escola de Belas Artes de Pernambuco, que havia sido contratado para restaurar a coleção de João Peretti que seu pai havia comprado. Ricardo Brennand convida diversos artistas para pintar a paisagem natural dos engenho São João, entre eles, Álvaro Amorim, Balthazar da Câmara, Mário Nunes e Murillo La Greca. Francisco acompanha os trabalhos e começa a pintar paisagens, transformando uma casa abandonada do engenho em seu primeiro ateliê. Estuda pintura com Murillo LaGreca e sua primeira escultura é a cabeça de Deborah, feita em barro. Em 1947, recebeu o primeiro prêmio de pintura do Salão de Arte do Museu do estado de Pernambuco, com o quadro de uma paisagem inspirada no engenho São João, intitulada, Segunda visão da terra. No ano seguinte, novamente recebe o primeiro prêmio e uma menção honrosa por seu auto-retrato como Cardeal inquisidor, inspirado no retrato do cardeal inquisidor, Dom Fernando Nino de Guevara, de El Greco. O pintor pernambucanoCícero Dias, morando em Paris, faz uma exposição no Recife. Brennand mostra-lhe então suas obras e trava com ele constantes diálogos sobre pintura. Encantado com o talento e a convicção do jovem artista, Cícero Dias convence o amigo Ricardo Brennand a mandar o filho para Paris. No final de 1948, casa-se com Deborah e, em fevereiro de 1949, o casal embarca para Paris instalando-se no Hotel Montalambert, onde se hospedavam regularmente muitos intelectuais e artistas. Conhece então Almada Negreiros, amigo de Fernando Pessoa, o poeta surrealista René Char e ainda Fernando Léger. Porém, em outubro, voltam ao Brasil por problemas de saúde e adaptação. A fábrica de azulejos da família Brennand é inaugurada em 1954 e nela Francisco Brennand cria o seu primeiro grande painel em cerâmica. Em 1955, participa da III Bienal de Barcelona, na Espanha. Em 1958, inaugura o mural do Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife e, em 1961, o mural Anchieta, no Ginásio Itanhaém, na cidade de São Paulo. Entre 1961 e 1962 realiza uma das obras mais significativas da sua carreira: Batalha dos Guararapes, para uma agência do Banco da Lavoura de Minas Gerais, no Recife. O painel trata da expulsão dos holandeses do Brasil. Foi de Francisco Brennand a idéia de transformar a antiga Casa de Detenção do Recife na atualCasa da Cultura, na época em que exerceu a chefia da Casa Civil no primeiro governo de Miguel Arraes, entre outubro de 1963 até às vésperas do golpe militar de 1964. Ele queria criar em Pernambuco uma instituição similar a algumas implantadas na França pelo escritor André Malraux. Participou de várias exposições nacionais e internacionais, individuais e coletivas. Sua obra recebeu diversos prêmios, sendo o mais importante deles, o Prêmio Interamericano de Cultura Gabriela Mistral, concedido pela OEA (Organização dos Estados Americanos), Washington, Estados Unidos, em 1993. Este prêmio foi criado em 1983, pelo Conselho para a Educação, Ciência e Cultura da OEA como reconhecimento por um trabalho que tem ação contínua e alcançou grande dimensão enriquecendo a cultura da América. O nome Gabriela Mistral é uma homenagem à primeira escritora latino-americana a receber, em 1945, o Prêmio Nobel de Literatura. Grande parte da obra do artista pode ser encontrada na Oficina Cerâmica Francisco Brennand, criada em 1971, no bairro da Várzea, no Recife. A Oficina funciona no local onde existia a antiga Cerâmica São João, que fabricava telhas e tijolos, fundada em 1917 por seu pai, Ricardo Brennand. A fábrica, fechada em 1945, ficou abandonada e quase em ruínas, sendo reconstruída por Francisco Brennand, que aproveitou todas as estruturas existentes com algumas adaptações. Hoje, o local é um ponto turístico importante da cidade do Recife. Abriga mais de 2.000 peças do artista, possui um jardim cujo traçado é de Roberto Burle Marx.
  • Belo Pingente em formato de estrela   em ouro 18K amarelo e ouro branco  Peso 1,29 18mm
  • VIVARA - ANEL EM OURO 18K COM BRILHANTES ARO 17 PESO 4,75 GR.
  • OSCAR PEREIRA DA SILVA   MADEMOISEILLE  OSP LINDA MOLDURA. INICIO DO SEC. XX. 60 X 52 CM CONSIDERANDO SOMENTE A PLACA. COM A MOLDURA 81 X 88 CMNOTA: Oscar Pereira da Silva (São Fidélis, 29 de agosto de 1865 ou 1867 São Paulo, 17 de janeiro de 1939) foi um pintor, desenhista, decorador e professor brasileiro da passagem do século XIX para o século XX. Desde menino revelou gosto pelo desenho e pela pintura. Assim, em 1882 matriculou-se na Academia Imperial de Belas Artes onde teve como contemporâneos Eliseu Visconti, Eduardo Sá e João Batista da Costa. Foram seus professores Zeferino da Costa, Vitor Meireles, Chaves Pinheiro e José Maria de Medeiros. Em relação ao primeiro, auxiliou-o, juntamente com Castagneto, na decoração da Igreja da Candelária. Em 1887, terminados os estudos na Academia, obteve o cobiçado prêmio de viagem à Europa, o último concedido na época do Império. Em 1897 fundou o Núcleo Artístico, que deu origem à Escola de Belas Artes de São Paulo, onde vem a lecionar. Para Quirino Camporiorito Oscar Pereira da Silva soube manter no transcorrer de cinquenta e sete anos de produção permanente e intensa, desde que retornou ao Brasil em 1896, todo o cuidado de um desenho severamente elaborado, sem num só instante voltar seu rosto para o novo semblante que a pintura adquiriu nessa transposição de tempo do sec. XIX para o XX.
  • NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - MUITO GRANDE IMAGEM EM MÁRMORE APRESENTANDO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. TÊM AS MÃOS CRUZADAS JUNTO AO PEITO E ESTÁ ASSENTE SOBRE NUVENS COM TORSOS DE QUERUBINS . LINDO MOVIMENTO ESCULTURAL. EUROPA, SEC. XIX. 116 CM DE ALTURA
  • EXALTAÇÃO Á SANTA CRUZ  RARÍSSIMA  REPRESENTAÇÃO DA EXALTAÇÃO Á SANTA CRUZ  APRESENTANDO CALVÁRIO EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA. COM VIRTUOSA EXECUÇÃO ESSA MAGNIFICA ESCULTURA DE PEQUENA DIMENSÃO É UMA DEMONSTRAÇÃO DE HABILIDADE A AO MESMO TEMPO DEVOÇÃO PESSOAL. APRESENTA A CRUZ COM TÍTULO CRUCIS TENDO AOS SEUS PÉS A FIGURA DE SANTA MARIA MADALENA EM ADORAÇÃO E SÃO JOÃO QUE SEGURA COM UMA DAS MÃOS A CRUZ VAZIA. ENTRE OS DOIS SANTOS, FIGURA DE MEMENTO MORI (CAVEIRA COM TÍBIAS CRUZADAS) ALUDINDO AO GÓLGOGA (LUGAR DA CAVEIRA). VIDE NAS FOTOS EXTRAS DESSE LOTE A TELA DE ADAM EISHEIMER (1578-1610)B ADORAÇÃO A SANTA CRUZ. PEÇA PARA COLEÇÃO! PORTUGAL, SEC. XVIII. 9,5 CM DE ALTURA. NOTA: A festa de Exaltação da Santa Cruz nasceu em Jerusalém, em 13 de setembro de 335, no aniversário da dedicação das duas igrejas construídas por Constantino, uma sobre o Gólgota (ad Martyrium) e a outra perto do Santo Sepulcro (Ressurreição), após a descoberta das relíquias da cruz por Helena, a mãe do imperador. Em 614, Cosroes II, rei dos Persas, travou uma guerra contra os Romanos. Depois de derrotar Jerusalém, levou consigo, entre os diversos tesouros, também a Cruz de Jesus. Heráclio, imperador romano de Bizâncio, propôs um pacto de paz com Cosroes, que não aceitou. Diante da sua negação, entrou em guerra com ele e venceu, perto de Nínive, e pediu a restituição da Cruz, que a levou de volta a Jerusalém. No calendário litúrgico a festa da Santa Cruz acontece dia 14 de setembro

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