Peças para o próximo leilão

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  • IMPÉRIO DO BRASIL - IMPORTANTE PASTA PARA DOCUMENTOS DE MINISTRO DE ESTADO. CAPA EM COURO VERMELHO  COM RESERVA CONTENDO BRASÃO IMPERIAL EM OURO COM 19 ESTRELAS (PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX). ESTA EMOLDURADA EM ÓTIMO ESTADO DE CONERVAÇÃO! BRASIL, SEC. XIX.45 X 38 CM CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DA MOLDURA SEM A MOLDURA TEM 36 X 28 CM
  • VISCONDE DE INDAIATUBA  WMF - PALACIANA FLOREIRA EM METAL ESPESSURADO A PRATA COM VIDRO ARTISTICO NA TONALIDADE AZUL. EM EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO, PARECE PRATA DE LEI. MONOGRAMA J A ENTRELAÇADO. GUARNECEU A RESIDENCIA URBANA DO VISCONDE DE INDAIATUBA CONHECIDA COMO SOLAR DO VISCONDE LOCALIZADA NA RUA BARÃO DE JAGUARA EM CAMPINAS LOCA ONDE SE HOSPEDEU O IMPERADOR DOM PEDRO II. A PEÇA POR SI SÓ IMPONENTE É O MAIOR MODELO DE FLOREIRAS DA WMF. POUCAS VEZES SE VERÁ TÃO IMPONENTE PEÇA, COM TAL SENTIDO HISTÓRICO PARA CAMPINAS E NESSAS TÃO EXCEPCIONAIS CONDIÇÕES! FINAL DO SEC. XIX. 70 CM DE COMPRIMENTONOTA: NOTA: Joaquim Bonifácio do Amaral nasceu em 03 de setembro 1814. Foi Barão e Visconde de Indaiatuba. Conhecido pela coragem e patriotismo, fez parte da tropa do capitão Boaventura do Amaral, que combateu as forças liberais revolucionárias (Batalha de Venda Grande). Chefiou o e elegeu-se vereador em 1849. Após o mandato, foi nomeado um dos vice-presidentes da Província de São Paulo. Dono de terras em Campinas e Amparo, fundou a colônia alemã na Fazenda Sete Quedas, uma de suas propriedades.Hospedou D. Pedro II e Dona Teresa Cristina Maria em seu solar em duas ocasiões. A primeira, na inauguração da linha da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, em 1875. A segunda, três anos mais tarde, quando o casal excursionava pelo interior da Província. Casou-se com sua sobrinha, Ana Guilhermina Pompeu do Amaral. Ocupou lugar de destaque na vida social e política da cidade. Morreu aos 69 anos em Campinas. Seu faustoso casarão ainda subsiste na cidade de Campinas.
  • IMPÉRIO DO BRASIL - D. PEDRO II  MEDALHA EM BRONZE DO LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO NOVO HOSPITAL DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA, EM 1840. TRAZ NO VERSO O BUSTO DO IMPERADOR NA ÉPOCA DA PROCLAMAÇÃO DE SUA MAIORIDADE E NA ORLA A INSCRIÇÃO D. PEDRO II IMP. CONST. E DEF. PERP. DO BRAS. (DOM PEDRO II IMPERADOR CONSTITUCIONAL E DEFENSOR PERPÉTUO DO BRASIL). NO ANVERSO A FACHADA DO HOSPITAL E A INSCRIÇÃO ALUSIVA.  PEÇA ASSINADA PELO GRAVADOR AZEVEDO G. RARA MEDALHA, CATALOGADA POR JULIUS MEILLI E VISCONDESSA DE CAVALCANTI (CATALOGO DAS MEDALHAS BRASILEIRAS N. 128, PAG 70). EM BRONZE, COM 5 CM DE DIÂMETRO.NOTA: A 23 de julho de 1840, por meio de uma medida constitucional, dom Pedro de Alcântara, com 14 anos e sete meses de idade, teve sua maioridade antecipada. Foi coroado como dom Pedro 2º e assumiu o trono e o governo imperial. Segundo alguns historiadores, a antecipação da maioridade foi um golpe de Estado. O objetivo principal era o de pacificar o país violentamente sacudido pro revoltas como a Guerra dos Farrapos e a Balaiada na Bahia. Como antecipação a esse importante passo foi preciso que o futuro Imperador menino se fizesse presente em meio a sociedade. Esta inauguração no mês em que seria votada a maioridade antecipada não foi portanto por acaso.
  • BRASIL IMPÉRIO  IMPORTANTE  SALVA EM PRATA COMEMORATIVA DO LANÇAMENTO DO TERCEIRO SISTEMA MONETÁRIO DO IMPÉRIO DO BRASIL. NA GALERIA, A TODA VOLTA, MEDALHÕES COM RELEVOS CONTENDO EFIGIE DO IMPERADOR DOM PEDRO II. OS MEDALHÕES COM A FIGURA DO IMPERADOR SÃO ENTREMEADOS POR OUTROS QUE OSTENTAM O BRASÃO DO IMPERIO. NO PLANO, CAPRICHADOS CINZELADOS CONTENDO GRANDE BRASÃO IMPERIAL ALADO POR RAMO DE CAFÉ E FUMO  E A INSCRIÇÃO DECRETO DE 1870 E 2000 REIS. A DECORAÇÃO DO PLANO É EMOLDURADA POR ANÉIS CONCÊNTRICOS FORMANDO BARRADO. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM GARRA. BRASIL, SEC. XIX. 32,5 CM DE DIAMETRO. 1535 GNOTA: O terceiro sistema monetário (1848-1889), além de prosseguir na cunhagem das moedas de ouro de 10.000 réis, introduziu a de 20.000, série que se tornou conhecida com o nome de papo de tucano, por ostentar o Imperador o manto com que foi coroado, adornado com penas dessa ave. Em 1851, nova efígie do Imperador aparece nas moedas de ouro, na qual é representado de barbas. Em 1854 foi cunhado em ouro o novo valor de 5.000 réis. Também nas moedas de prata houve alterações. Entre 1848 e 1852, foram cunhadas as de 2.000, 1.000 e 500 réis e, entre 1853 e 1867, o novo valor de 200 réis. No entanto, em 1870, esta última cunhagem foi suspensa e o antigo padrão voltou à circulação.  O uso das cédulas generaliza-se no Segundo Império e a produção de moedas de cobre fica restrita a pequenos valores destinados a troco. Dá-se ainda a substituição gradativa do cobre por ligas mais resistentes ao manuseio, como o bronze, em 1868, e o cuproníquel, em 1871, fabricadas em Bruxelas. A Casa da Moeda do Rio de Janeiro passou a fabricar moedas de bronze em 1870 e de cuproníquel em 1874.  A sempre existente falta de dinheiro miúdo durante o Segundo Império e o início da República incentivou particulares a emitir moedas e vales e a marcar moedas de cobre já fora de circulação com datas, iniciais, nomes e figuras próprias, as chamadas moedas provinciais.
  • FLOREIRA/CENTRO DE MESA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA PORTUGAL (ÁGUIA), INICIO DO SEC.XX. DECORAÇÃO COM ROCAILLES E CONCHEADOS RELEVADOS. A FLOREIRA DE FEITIO CILÍNDRICO É DOTADA DE GRELHA RETICULADA COM FEITIO GEOMÉTRICO PARA ACOMODAR O ARRANJO FLORAL. POSSUI UM PRESENTOIR REMATADO POR ESPELHO FIXADO EM MOLDURA TAMBÉM EM PRATA DE LEI. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 33 CM DE DIAMETRO (PRESENTOIR)  1950 G. PESO TOTAL.
  • H STERN - Pingente jangada em ouro 18K Peso 1.27  20 mm .
  • IMPERIAL ORDEM DO CRUZEIRO - INSÍGNIA EM OURO, PRATA VERMEIL E ESMALTES. ANVERSO - ESTRELA BRANCA DE CINCO PONTAS BIFURCADAS E MAÇANETADAS, ASSENTADA SOBRE GUIRLANDA DE RAMOS DE CAFÉ E FUMO, PENDENTE DE COROA IMPERIAL. AO CENTRO, MEDALHÃO REDONDO AZUL-CELESTE, COM CRUZ LATINA FORMADA POR DEZENOVE ESTRELAS BRANCAS, CIRCUNDADO POR ORLA AZUL-FERRETE COM A LEGENDA "BENEMERITIUM PRAEMIUM". REVERSO IGUAL AO ANVERSO, BRASIL, DEC. 1820. 7 CM DE ALTURA. 13,52 G (falta no arremate do reverso onde se veria a efigie do imperador)NOTA: Com a Independência do Brasil, D. Pedro I criou a Ordem Imperial do Cruzeiro, em 1º de dezembro de 1822, para comemorar a sua Aclamação, Sagração e Coroação. Foi, assim, a primeira ordem honorífica genuinamente brasileira. Seu desenho partiu de modelo francês, mas seu nome e suas características basearam-se na "posição geográfica desta vasta e rica região da América Austral, que forma o Império do Brasil, onde se acha a grande constelação do Cruzeiro, e igual, em memória do nome, que sempre teve este Império, desde o seu descobrimento, de Terra de Santa Cruz." Era destinada a premiar brasileiros e estrangeiros e sua maior distribuição ocorreu no dia da Coroação e Sagração de D. Pedro I. Aos agraciados não eram cobrados emolumentos, exceto o feitio da insígnia e o registro dos diplomas. Ficavam, porém, obrigados a dar uma joia qualquer, ao seu arbítrio, para dotação de uma Caixa de Piedade, destinada à manutenção dos membros pobres da Ordem ou dos que, por casos fortuitos ou desgraças, caíssem em pobreza. Graus: Cavaleiro, Oficial, Dignitário e Grã-Cruz.
  • DOM PEDRO I IMPERIAL ORDEM DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. PRECIOSA INSÍGNIA EM GRAU DE COMENDADOR CONSTRUIDA EM OURO DE ALTO TEOR E ESMALTES. NOTA-SE A CARACTERIZAÇÃO NACIONALISTA DA COMENDA COM A PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL ATRAVÉS DA INSERÇÃO DAS CORES PÁTRIAS EM VERDE (ESMALTES NOS LOUROS) E AMARELO (DO OURO). O MODELO DA COROA É O DO PRIMEIRO IMPÉRIO. TODOS OS ATRIBUTOS DESSA COMENDA PERMITEM LOCALIZAR SUA ÉPOCA DE MANUFATURA E CONCESSÃO NA DÉCADA DE 1820. TAL AFIRMAÇÃO É COMPROVADA QUANDO VERIFICAMOS UMA GRAVURA DE DEBRET DA DÉCADA DE 1820 ILUSTRANDO OS TITULARES DA ORDEM DE CRISTO E REPRODUZINDO UMA COMENDA IDENTICA A ESSA APREGOADA (VIDE IMAGEM DA GRAVURA DE DEBRET NOS CRÉDITOS DE FOTOS EXTRAS DESSE LOTE). BRASIL, INICIO DO SEC. XIX. 20 NN DE ALTURA, 1,38 G.NOTA: Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus, ou simplesmente chamada Ordem de Cristo, é uma ordem de cavalaria instituída pelo imperador Pedro I do Brasil em 7 de Dezembro de 1822, com base da ORDEM DE CRISTO portuguesa fundada pelo rei Dom Dinis e pelo papa João XXII em 1316-1319. A ordem foi usada para premiar pessoas por serviços excepcionais que resultaram em utilidade notável e comprovada para a religião(catolicismo romano), para a humanidade e para o estado .Cavaleiros da Ordem de Cristo faziam parte da nobreza sem título do Império do Brasil. Até Dom João VI a Ordem de Cristo era concedida mediante rigoroso exame do postulante, duas características eram fundamentais: Sangue Limpo (que significava não haver em sua linhagem precedente elementos com ascendência judaica, moura ou negra) e comprovar que pelo menos há três gerações não houve registro de mácula mecânica ou seja depender da subsistência por esforço braçal. A partir do séc. XVIII, sob o reinado de DOM JOSÉ I, e da filha DONA MARIA I para garantir a fidelidade dos vassalos na colônia foi preciso dispensar alguns critérios na concessão da ordem e com a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil houve um afrouxamento sem precedentes desses critérios. Não foi tarefa fácil transformar a rude colônia em sede de reino e para aglutinar esses esforços Dom João VI passou a oferecer aos ricos proprietários de terra a possibilidade de ascender a categoria de Nobreza não Titulada com a concessão da Ordem de Cristo. Essa estratégia esbarrava em alguns problemas técnicos por assim dizer, difícil era quem não tivesse no Brasil miscigenação de sangue ou que não tivesse dado duro para chegar a condição de senhor. Havia ainda uma categoria de cidadãos abastados enriquecidos de forma escandalosa como o tráfico de escravos. Tudo isso fez com que a partir daí a Ordem de Cristo, ou os critérios para sua concessão, nunca mais fossem os mesmos no Brasil ou em Portugal. Embora a posição de senhor de engenho por si só já oferecesse status privilegiado e uma posição de destaque dentro do cenário colonial muitos senhores de engenho almejavam obter títulos de nobreza devido às vantagens que o ser nobre conferia aos titulados. Fazer parte da nobreza como membros das ordens militares, por exemplo, significava estar isento de impostos como o dízimo, o que interessava a muitos senhores de engenho e em contrapartida era uma das razões para a relutância da Coroa em conceder estas honras. Uma patente de oficial miliciano, assinada pelo rei, proporcionava aos senhores de terra não só a tão almejada distinção, mas também regalias que se caracterizavam como um estilo de vida peculiar da nobreza, que incluía ter serviçais à disposição, usar montaria, gozar de regalias, como obter autorização para celebrar missas no oratório da casa e demonstrar refinamento de maneira e de costumes, a fim de serem reconhecidos enquanto homens bons. Aos homens bons cabia também a escolha, entre o seu meio, dos eleitores que, por sua vez, elegeriam os vereadores, juízes ordinários, procuradores, escrivães, almotacés e outros cargos das câmaras municipais das Vilas. Com a Independência do Brasil também era premente garantir as alianças locais e fidelidade dos súditos do Império nascente além da instituição de uma nobreza que garantisse a ordem social necessária ao aparato imperial. Depois daIndependência do Brasil, oimperadorDom Pedro Icontinuou sua autoridade inerente como a fonte de honras transmitida por seu pai, o reiDom João VIde Portugal.Seu direito estendia-se a conferir títulos de nobreza e também as três antigas ordens portuguesas de cavalaria:Ordem de Cristo,Ordem de Avize aOrdem de São Tiago da Espada.Dom Pedro I tornou-se o primeiro Grão-Mestre do ramo brasileiro da Ordem de Cristo.Segundo o historiador Roderick J. Barman, Dom Pedro I declarou em um decreto que seu direito se originou em: Soberanos Reis meus Predecessores, e especialmente pelo meu Santo e Soberano Padre D. João VI.Após a morte de seu pai, Dom Pedro I também se tornou o Grão-Mestre da Ordem Portuguesa de Cristo como Rei Pedro IV de Portugal. Em 1834 a Ordem de Cristo foi reformada pelo governo liberal de Portugal e pela rainha Maria II(irmã do imperador Dom Pedro II).A ordem perdeu suas prerrogativas militares com a reforma e tornou-se uma ordem nacional.Como tal, o ramo brasileiro da Ordem de Cristo era o único ramo que mantinha seu status militar.Em 1843 o ramo brasileiro também foi reformado pelo Imperador Dom Pedro IIe tornou-se uma ordem nacional com o decreto N. 2853. Como tal, a Ordem de Cristo terminou a sua existência como uma ordem militarem Portugal e no Brasil; no entanto, a ordem permaneceu altamente considerada pela nobreza do Brasil e Portugal como resultado de sua importância para a história e o prestígio que proporcionava aos cavaleiros.Membros de todas as ordens brasileiras de cavaleiros faziam parte da nobreza sem título ,independentemente do grau, dependendo do grau do cavaleiro eles também recebiam honras militares,saudações e estilos honoríficos. Em 22 de março de 1890, a ordem foi cancelada como ordem nacional pelo governo interino dos Estados Unidos do Brasil.No entanto, desde a deposição em 1889 do último monarca brasileiro, o imperador Pedro II, a ordem é reivindicada como uma ordem de casa, sendo concedida pelos chefes da Casa de Orleans-Bragança, pretendentes ao extinto trono do Brasil.A atual família imperial brasileira é dividida em dois ramos, Petrópolis e Vassouras, e o título Grão-Mestre da Ordem é disputado entre esses dois ramos.
  • IMPERIAL ORDEM DE SÃO BENTO DE AVIZ - ACOMPANHADA DE SEU ESTOJO ORIGINAL  GRANDE INSIGNIA PARA COLAR EM OURO MACIÇO DE ALTO TEOR E ESMALTES NA TONALIDADE VERDE, VERMELHO E BRANCO. GRAU DE COMENDADOR PARA USO EM COLAR (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE OS DIVERSOS GRAUS DA ORDEM INCLUSIVE EXEMPLAR IDENTICO A AQUI APREGOADA). CRUZ LATINA VERDE FLORDELIZADA PENDENTE DE ESTRELA COM OITO PONTAS TENDO AO CENTRO CORAÇÃO FLAMEJANTE COM COROA DE ESPINHOS.  BRASIL, SEC. XIX. 11 CM DE ALTURA. 23,4 G. NOTA: NOTA: A morte de D. João VI, em Março de 1826, e a aclamação do Imperador Dom Pedro I como Rei de Portugal e Algarves , apesar de efémera, elevou, transitoriamente, D. Pedro à dignidade de Grão-Mestre das Ordens Militares e Honoríficas Brasileiras e Portuguesas , e veio suscitar a necessidade de resolver a questão pendente da definição dos termos da posse e gozo pelo Império do Brasil , de todos os direitos e privilégios anteriormente concedidos pela Santa Sé ao reis de Portugal, enquanto administradores do Grão-Mestrado das Ordens Militares de Cristo, Avis e Santiago. D. Pedro solicitou ao Papa Leão XII a concessão de tais direitos e privilégios, dele tendo obtido a bula Praeclara Portugalliae Algarbiorumque Regum, remetida de Roma, aos 15 de Maio de 1827, mediante a qual foi criado no Brasil um novo Grão-Mestrado das Ordens Militares de Cristo, de São Bento de Avis e de Santiago da Espada, independente do Grão-Mestrado das Ordens Militares de Portugal . Além disso, concedia à Ordem de Cristo brasileira o padroado das igrejas e benefícios do Império, transformando os Imperadores do Brasil em seus Grão-Mestres perpétuos. No entanto, tal bula uma vez submetida ao escrutínio do poder legislativo brasileiro, seria liminarmente rejeitada pela Câmara dos Deputados, em Outubro de 1827, como manifestamente ofensiva à Constituição e aos direitos de Sua Majestade o Imperador. As antigas Ordens Militares Portuguesas deixaram de existir desde então no Brasil, tendo sido substituídas por outras com a mesma denominação, mas reformuladas nas suas insígnias. Foi, de fato, nesse período, entre 1825 e 1827, que D. Pedro I modificou as insígnias brasileiras, para que se distinguissem claramente das portuguesas, nelas introduzindo emblemática nova, específica do Império do Brasil , apesar de inspirada na Legião de Honra francesa: - a estrela de cinco braços bifurcados que forma o resplendor das insígnias da Ordem Imperial do Cruzeiro ; inclusão da coroa imperial brasileira nos hábitos das Ordens, cujo uso já vinha do Primeiro Reinado ; a estrela do Cruzeiro, assente numa coroa de ramos de café e de fumo e suspensa da coroa imperial; - manutenção na cabeceira da placa raiada do emblema do Sagrado Coração, em vez da coroa imperial que figura nas placas do Cruzeiro. Tão prematura introdução das novas insígnias das Imperiais Ordens de Cristo, de Avis e de Santiago é, de resto, atestada por dois óleos iconografando D. Pedro e D. Maria da Glória (futura D. Maria II), que integram a galeria dos retratos dos senhores Reis de Portugal da Real Companhia Velha de Gaia, onde ambos já as ostentam em data anterior à abdicação do Imperador A abdicação de D. Pedro I abriu um longo período de regência, que se prolongou de Abril de 1831 até à declaração da maioridade de D. Pedro II, em 1840, e durante o qual não foram concedidas mercês honoríficas. A nacionalização das Ordens Militares Portuguesas por D. Pedro II, doravante, consideradas Ordens Imperiais Brasileiras, meramente civis e políticas , bem assim como a concessão dos seus graus no Império do Brasil seria final e definitivamente regularizada e regulamentada pelo Decreto n.º 321, de 9 de Setembro em 1843, cujos três primeiros artigos estabeleciam: Art. 1.º - As Ordens Militares de Cristo, São Bento de Avis e São Tiago da Espada ficam de ora em diante tidas e consideradas como meramente civis e políticas, destinadas para remunerar serviços feitos ao Estado, tanto pelos súbditos do Império como por estrangeiros beneméritos. Art. 2.º - Cada uma destas Ordens constará de Cavaleiros e Comendadores, sem número determinado, e de 12 Grã-Cruzes; não compreendidos neste número os Príncipes da Família Imperial e os estrangeiros, que serão reputados supranumerários. Art. 3.º - Os Cavaleiros, Comendadores e Grã-Cruzes das três Ordens continuarão a usar das mesmas insígnias de que até agora têm usado, e com as fitas das mesmas cores; sendo, porém as das Ordens de Cristo e S. Tiago orladas de azul, e a da Ordem de S Bento de Avis orlada de encarnado. Quanto à placa, constata-se que, além dos incontáveis exemplos de fabrico local, existiram dois modelos distintos dessas placas, um português e outro brasileiro, adotados pelos fabricantes franceses para satisfazer as encomendas das Ordens Militares, de ambas as proveniências. O modelo francês para o Brasil segue a tipologia adotada desde finais do Primeiro Reinado.
  • ORDEM ISABEL A CATOLICA  GRÃ CRUZ  ESTRELA DE PEITO. EM OURO COM ESMALTES, RUBIS E DIAMANTES E EXTREMIDADE COM PÉROLAS. RARISSIMA DA PRIMEIRA REPÚBLICA. 27,4 GNOTA: Esta Ordem é uma das ordens mais antigas da Europa que ainda é uma recompensa oficial. Devido à sua longa história, são conhecidas diversas variações que podem incluir tamanhos, materiais de composição, detalhes e design da insígnia. As condecorações da Primeira e Segunda Repúblicas são extremamente raras.
  • IMPERADOR DOM PEDRO II   IMPORTANTE PENDENTE EM OURO MACIÇO COM EFIGIE DO IMPERADOR MENINO A ÉPOCA DA COROAÇÃO EM 1841. O PERFIL DO IMPERADOR É EMOLDURADO POR LINDAS ROCAILLES FENESTRADAS. JÓIAS COM RETRATO DO MONARCA FORAM PRODUZIDAS  PARA CELEBRAR A COROAÇÃO ERAM UMA AFIRMAÇÃO E ORGULHO DA NACIONALIDADE BRASILEIRA  MAS PRINCIPALMENTE A ASPIRAÇÃO DE UM PAÍS UNIDO EM TORNO DE SEU IMPERADOR EM UM CENÁRIO CONVULCIONADO POR REVOLTAS SEPARATISTAS QUE CESSARAM APÓS A COROAÇÃO DE DOM PEDRO II.  BRASIL, DEC. 1840. 30 X 22 MM. 5,66 G
  • PERÍODO REGENCIAL NO IMPÉRIO DO BRASIL  MUITO RARO GOBLET EM CRISTAL DA MANUFATURA DE BACCARAT CELEBRANDO A REGÊNCIA DO IMPÉRIO DO BRASIL E A ASSEMBLÉIA NACIONAL. LAPIDADO EM GROSSOS GOMOS TEM RESERVAS PASTILHADAS COM MEIA LUA EM SULPHIDE EMOLDURADA POR FRISO EM OURO COM OS DIZERES "VIVA A REGÊNCIA CONSTITUCIONAL". MUITO POUCAS UNIDADES DESSA PRODUÇÃO CHEGARAM AOS NOSSOS DIAS. DESTINAVAM-SE A LEGITIMAR JUNTO A POPULAÇÃO OS ATOS DA REGÊNCIA CONSTITUCIONAL QUE GOVERNAVA EM NOME DO IMPERADOR DOM PEDRO II AINDA MENINO E A ASSEMBLÉIA QUE COMPUNHA A CÂMARA E O SENADO DO IMPÉRIO DO BRASIL. 10,5 CM DE ALTURA.NOTA: O período regencial brasileiro ocorreu entre 1831 e 1840, após a abdicação de Pedro I e antes da coroação de Pedro II. Pedro I abdicou do trono quando seu filho, Pedro II, tinha apenas cinco anos. Pedro I havia enfrentado resistência política e social desde o início de seu reinado, principalmente devido a sua tentativa de centralização do poder e ao descontentamento com a influência portuguesa em seu governo. As tensões se intensificaram após a soberania da Assembleia Constituinte em 1823 e a posterior adoção de uma Constituição outorgada por Pedro I em 1824. Essa Constituição estabeleceu um regime político centralizado e autoritário, o que gerou descontentamento em muitas províncias brasileiras. Além disso, a economia brasileira também passou por dificuldades na época, com a queda dos preços do café e o aumento da concorrência com outros países produtores. Isso gerou descontentamento entre a elite agrária, que exigia medidas para estimular a economia e garantir seus interesses. Diante desse cenário de conflitos políticos, sociais e psicológicos, a abdicação de Pedro I em 1831 abriu caminho para o período regencial, em que o país seria governado por regentes escolhidos pela Assembleia Geral até a maioria de Pedro II. No Brasil existiam três grandes partidos políticos, que representavam os interesses das diferentes classes e disputavam o poder, sendo eles: O Partido Moderado, que representava o interesse dos proprietários agrários e tinha um viés conservador  defendiam a escravidão, a monarquia e a preservação da unidade territorial do país. Seus principais líderes eram Diogo Antônio Feijó, Evaristo da Veiga e Bernardo Pereira de Vasconcelos; O Partido Exaltado, que representava os interesses da classe urbana brasileira. Eram favoráveis à descentralização do poder, à autonomia administrativa das províncias e à implantação de um sistema republicano. Tinha como principais líderes Borges da Fonseca, Lélis Augusto May e Cipriano Barata; O Período Regencial durou nove anos, porém foi governado por diferentes pessoas em suas diferentes fases. Podemos dividir o período regencial no Brasil (1831-1840) em quatro fases principais, que servem também como marcos históricos: Regência Trina Provisória (1831): abrangeu  os meses de abril a junho de 1831 e deu condições para que um novo governo fosse escolhido. Era composta pelos senadores Nicolau de Campos Vergueiro e José Joaquim de Campos e pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Em 17 de julho do mesmo ano, a Assembleia Geral do império estabeleceu um processo de escolha da Regência Trina Permanente; Regência Trina Permanente (1831-1834): formado por Francisco Lima e Silva, João Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho como regentes e o padre Diogo Antônio Feijó como Ministro da Justiça, a Regência Trina Permanente se caracterizou por uma política conservadora e alguns acontecimentos relevantes: a criação da Guarda Nacional, a reforma do Poder Moderador e uma série de revoltas pelo país. Diante dos embates entre o governo e as províncias, que exigiam maior autonomia, foi aprovado durante a Regência Trina Permanente o Ato Adicional de 1834, que alterava alguns pontos da Constituição vigente. As mais relevantes foram: a) fim do poder moderador; b) fim do Conselho de Estado; c) criação de Assembleias Legislativas provinciais; d) aumentos dos poderes dos presidentes de província  mesmo que a nomeação ainda fosse dada pelo imperador; e) substituição de uma regência trina por uma regência una. A partir da definição de uma nova regência, agora una, novas eleições foram organizadas e, em 1935, o padre Diogo Antônio Feijó obteve 2826 votos e tornou-se o regente do Brasil; Regência Una de Feijó (1835-1837): a regência de Feijó foi um período de fortes pressões políticas. O padre buscava conciliar os interesses divergentes das correntes políticas do país e, por isso, sofreu diversas manifestações oposicionistas. Apesar de ter tomado medidas importantes para modernizar o país e fortalecer o Estado, a regência de Feijó foi marcada por forte instabilidade política e social, com diversas revoltas e conflitos em várias regiões do país. Ele acabou renunciando à regência em 1837, em meio a uma grave crise política e social. Então o senador pernambucano Pedro Araújo Lima assumiu o cargo.Regência Una de Araújo Lima (1837-1840): o período regido por Araújo Lima foi marcado por um caráter regressista em relação às políticas liberais aprovadas pelo Ato Adicional de 1834. Na política conservadora do período as províncias perderam parte de suas atribuições político-administrativas, que mais uma vez voltaram a se reportar diretamente ao governo central do país. Diante do conservadorismo e do retrocesso protagonizado por Araújo Lima, a ala liberal da política começou o processo de antecipação da coroação de Pedro II, no intuito de resolver os problemas políticos e contornar as revoltas ao longo do território brasileiro. A regência de Araújo Lima sucumbiu à pressão liberal e chegou ao fim em julho de 1840, com a coroação do jovem Pedro II, na época com 14 anos. O episódio ficou conhecido como Golpe da Maioridade. O Partido Restaurador, antigo Partido Português, que almejava articular o retorno de Pedro I ao trono do império. José Bonifácio de Andrada e Silva foi seu principal líder. Devido à grande variedade de espectros políticos naquela época, o período regencial brasileiro foi também diverso em relação às suas lideranças políticas. De acordo com a Constituição 1824, outorgada no contexto da independência do Brasil, Pedro II só poderia assumir o império brasileiro quando atingisse a maioridade, ou seja, quando completasse 18 anos. Durante esse período de transição, o país foi governado por regentes escolhidos pela Assembleia Geral. Quatro anos antes atingir a maioridade, em 1840, houve uma antecipação do final do período regencial e Pedro II assumiu o trono e tornou-se imperador do Brasil naquele que ficou conhecido como Golpe da Maioridade. O período regencial foi marcado por diversas revoltas e conflitos políticos, principalmente no início, quando houve disputas entre as províncias e as elites locais pelo poder. Concomitantemente, com a queda nos preços do café, principal produto de exportação na época, o Brasil passou por instabilidades econômicas. Durante o período regencial, foram aprovadas importantes reformas políticas, como o Ato Adicional, que descentralizou o poder e concedeu mais autonomia às províncias. No final do período regencial, houve a eleição de uma nova Assembleia Geral Constituinte, dando início ao Segundo Reinado, período em que Pedro II assumiu o trono do Brasil.
  • ORDEM NACIONAL DO CRUZEIRO DO SUL  RARÍSSIMO CUNHO DE GRAVAÇÃO DA ORDEM NACIONAL DO CRUZEIRO DO SUL. CONSTRUÍDO EM AÇO.  9 X 5 CMNOTA: Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul é uma comenda que o presidente do Brasil atribui a personalidades estrangeiras.Foi criada como Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul em 1 de dezembro de 1822 por Dom Pedro I, menos de três meses após a independência, como símbolo do poder imperial. A comenda foi abolida com a primeira constituição republicana em 1891 e restabelecida com sua atual denominação em 5 de dezembro de 1932 pelo presidente Getúlio Vargas. A Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul já foi atribuída a personalidades como  Dwight D. Eisenhower, Benjamin Netanyahu, Elizabeth II, Margarida II, Alberto Fujimori (anulado posteriormente), Bashar al-Assad, Nelson Mandela e Neil Armstrong.
  • CARTA DA PROVINCIA DE SÃO PAULO ORGANISADA POR C.D. RATH (CARLOS DANIEL RATH) EM 1877. RARISSIMA PRIMEIRA EDIÇÃO.  ESTE É APENAS O SEGUNDO MAPA DA PROVÍNCIA E O MAIS IMPOTANTE PORQUECARTA DA PROVINCIA DE SÃO PAULO ORGANISADA POR C.D. RATH (CARLOS DANIEL RATH) EM 1877. RARISSIMA PRIMEIRA EDIÇÃO.  ESTE É APENAS O SEGUNDO MAPA DA PROVÍNCIA O MAIS IMPORTANTE E HISTÓRICO POR SER O PRIMEIRO A MOSTRAR OS LIMITES DA PROVÍNCIA. FOI PUBLICADO POR GARRAUX E CIE EM 1877. COM CURIODADES DIGNAS DE NOTA COMO UMA GRANDE FAIXA NO OESTE DA PROVINCIA SEM QUASE NENHUMA INFORMAÇÃO CARTOGRÁFICA E A INSCRIÇÃO SERTÃO POUCO CONHECIDO E OCCUPADO PELOS INDÍGENAS UMA PORÇÃO MUITO REPRESENTATIVA DO TERRITORIO PAULISTA EQUIVALENTE A QUASE  DO ESTADO. NO CANTO SUPERIOR DIREITO SELO DE GARROUX COM GRANDE BRASÃO DO IMPÉRIO DO BRASIL E O TITULO MAPPA DA PROVINCIA DE SÃO PAULO POR C.D. RATH.VALIOSA OBRA HISTÓRICA DE CARTOGRÁFICA PAULISTA. NOTA: Em fevereiro de 1835, os deputados da Assembleia Legislativa Provincial de São Paulo aprovaram projeto determinando que fosse produzido um mapa da Província. Dois anos depois, em 1837, era editado o "Mappa Chorographico da Provincia de São Paulo", desenhado por Daniel Pedro Müller. Tornou-se um raro registro cartográfico da Província de São Paulo ainda com o Paraná, então a 5ª. Comarca, que alcançou a sua autonomia em 1853. A população da Província na época era de 326 mil habitantes. Segundo a Constituição de 1824, a criação de novas vilas e cidades era atribuição dos Conselhos Provinciais, órgãos compostos por 36 membros eleitos por critério censitário, e do governador da Província. Dez anos depois, em 1834, um Ato Adicional à Constituição passou a atribuição para as Assembleias Provinciais, juntamente com o governador da Província. No entanto, não foram estabelecidas condições para que os povoados fossem elevados. Continuou a vigorar o compromisso existente desde o início da Colônia, pelo qual cabia aos moradores da vila construir, com recursos próprios, a igreja, a câmara e a cadeia pública. A chegada da cafeicultura no final do período colonial marcou o início de um longo processo de crescimento econômico e social que se prolongou por mais de um século. Promoveu a ocupação de vastas áreas por todo o interior, dando origem a centenas de cidades. A ocupação se intensificou com a implantação das ferrovias, a partir de 1866. O avanço dos trilhos marcava a criação de novas cidades. O mapa da Província de São Paulo de 1886, organizado pela "Sociedade Promotora de Immigração de S. Paulo", destinava-se à publicidade para atrair imigrantes para as novas frentes de ocupação. O documento registrou o traçado das ferrovias e a distância de cada localidade em relação ao porto de Santos, trouxe dados climáticos e informações sobre a geografia. Todo o noroeste do Estado foi caracterizado como formado por "terrenos despovoados", embora ali vivessem povos indígenas. Seria ocupado rapidamente pelas lavouras nas décadas seguintes. Ao final do Império, a Província de São Paulo tinha 115 municípios.
  • REQUINTADA MESA DE ENCOSTAR ESTILO DOM JOSÉ I CONSTRUÍDA EM VISTOSO JACARANDÁ. CONTORNOS ABALOADOS, FEITIO TRAPEZOIDAL ALONGANDO-SE DA FRENTE PARA A PARTE POSTERIOR. PERNAS RECURVAS COM PRONUNCIADAS JOELHEIRAS. DUAS GAVETAS COM MOVIMENTO LEVEMENTE ABAULADO. PUXADORES EM BRONZE. POUCAS VEZES SE VERÁ MOBILIARIO COLONIAL BRASILEIRO COM TANTA ERUDIÇÃO E QUALIDADE. BRASIL, SEC. XIX. 109 (C) 54,5 (P) 82 (H)
  • GRANDE LAMPADÁRIO EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I. MARCAS DE PESEUDO CONTRASTE DA CIDADE DO PORTO.  DECORADO COM FLORES, LAÇOS, GODRONS, PALMÁCEAS E LINDAS CABEÇAS DE QUERUBINS. BRASIL,  MEADOS DO SEC. XIX. 98 CM DE ALTURA
  • SUNTUOSO CADEIRADO EM MADEIRA ESTILO DOM JOÃO V  PERNAS EM CABRIOLE TERMINANDO EM PATAS DE BURRO. O ASSENTO TEM A SAIA FRONTALMENTE MOVIMENTADA. O ENCOSTO SEGUE A MESMA FÓRMULA E NO CENTRO TEM REQUINTADO ARREMATE EM LEQUE BEM AO GOSTO DOM JOÃO V. MONUMENTAL E MAGNÍFICO. BRASIL, SEC. XVIII/XIX. 347 (C) x 137 (h) x 53 CM (A SER RETIRADO EM SÃO PAULO NO BAIRRO MORUMBI)
  • SANTAS MÃES  RARA E FORMIDÁVEL  INVOCAÇÃO EM MONUMENTAL GRUPO ESCULTÓRICO APRESENTANDO SANTAS MÃES EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA. SOBRE GRANDE NUVEM COM FEITIO DE TAÇA ESTAO ASSENTES A VIRGEM MARIA E SANTANA MESTRA. SOBRE O COLO DA VIRGEM ATIRANDO-SE EM DIREÇÃO A SANTANA ESTÁ O MENINO JESUS, COMO FARIA  QUALQUER CRIANÇA ENCANTADA PELO DOCE REGAÇO DE SUA AVÓ. A IMAGEM TEM UM PLANEJAMENTO EXCEPCIONAL, AS ROUPAS PREGUEADAS, 0S CABELOS DA VIRGEM MAGNIFICAMENTE VAZADOS, FINAMENTE ENTALHADOS E ELABORADOS DESCEM-LHE PELAS COSTAS. SANTANA SEGURA UMA CORBÉLIA DE FLORES ALUDINDO A VIRGINDADE E PUREZA DE SUA SANTA FILHA. SANTANA, COMO UM MODELO DE MÃE ENSINA A PRESERVAR A FLOR CELESTE DA VIRGINDADE. EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. A BASE É REMATADA EM MARMOREIO. A VIRGEM CINGE COROA E SANTANA UM RESPLENDOR. BRASIL SEC, XIX/XX. 87 X 65 CM
  • FORMIDÁVEL PAR DE CANDELABROS LITURGICOS EM MADEIRA DOURADA. SUNTUOSO FEITIO COM CINCO LUMES CADA UM. BASE REMATADA EM BELISSIMAS ROCAILLES. SEC. XVIII. 60 CM DE ALTURA
  • MARFIM DE  GOA -  MUITO GRANDE IMAGEM DE CRISTO CRUCIFICADO EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA. IMPRESSIONANTE ESCULTURA DE EXTRAORDINÁRIA DIMENSÃO.  EXEMPLAR SEISCENTISTA APRESENTANDO CRISTO COM OLHOS AMENDOADOS, ROSTO SOLENE, IMPRESSIONANTE ANATOMIA COM VEIAS SALIENTES. RICO SENDAL . NAS COSTAS ANTIGA ETIQUETA DE REGISTRO DE COLEÇÃO. GOA, POSSEÇÃO PORTUGUESA NA INDIA, SEC. XVII. 47 CM DE ALTURA.  2200 G  NOTA: A presença portuguesa na Índia, como observado por grande parte dos historiadores, teve dois principais mecanismos propulsores: o comércio e a conversão das almas. Os portugueses haviam chegado à Índia a procura de cristãos. A tradição atribui a chegada de São Tomás o Apóstolo Tomé em 52 d.C., a Kodungallur, onde teria fundado a Igreja Síria do Malabar e iniciado a conversão de famílias judias e brâmanes proeminentes. Fontes escritas narram que Vasco da Gama e sua tripulação, ao chegar a Calicute no século XVI, visitaram templos hindus que pensavam ser igrejas cristãs e, em alguns casos, teriam confundido as imagens de divindades hindus, ali consagradas com as de Nossa Senhora. No início do século XVI, a presença e a intensidade das artes hindu e muçulmana eram muito visíveis, materializando a força das culturas da civilização preexistente. A arte indo portuguesa surgiu da necessidade da superação da expressão arquitetônica e artística dos templos hindus. A eficácia da ação evangelizadora tornava imperativa a construção e ornamentação das igrejas católicas com uma suntuosidade não inferior à dos templos hindus e das mesquitas muçulmanas capazes de competirem com o esplendor artístico que os portugueses encontraram na Índia, particularmente em Goa. Nesse sentido, a monumentalização das igrejas e da talha sacra em seus interiores eram uma resposta direta ao caráter exuberante da arte e arquitetura encontradas no universo indiano. Algo invariavelmente viabilizado pelo uso de artífices locais, exímios herdeiros da tradição milenar da escultura em madeira e em marfim. Na Índia a Igreja viu-se na contingência de se adaptar ao contexto local aceitando, ou, pelo menos, tolerando o hibridismo artístico daí resultante uma miscigenação artística, uma fusão dos léxicos europeu e oriental. Com o passar do tempo, houve um distanciamento dos modelos europeus, acompanhado de um aumento de traços autóctones e a inserção de motivos tipicamente indianos, por vezes paradoxais, como os nâga e as nâginî divindades-serpente aquáticas associadas à fertilidade e extremamente populares em todo o subcontinente, possivelmente associadas a cultos pré-védicos e que na gramática indo-portuguesa aparecem geralmente representadas frontalmente, em pé e com as caudas bifurcadas e entrelaçadas. A conversão dos gentios previa também a oferenda, por parte dos missionários, de pequenas peças simbólicas que lhes materializavam a nova doutrina e lhes incutiam a Fé. Assim, na imaginária desenvolveu-se uma grande diversidade de soluções formais, presentes nas pequenas imagens devocionais, nos presépios, nos oratórios e nos Calvários de Pousar. Entretanto, é nas imagens do Bom Pastor que ficaram mais bem caracterizados os mecanismos discursivos a operar na imagética indo-portuguesa. Essa iconografia singular desenvolveu-se, na maioria dos casos, sobre um suporte tipicamente local o marfim, com ou sem policromia e douramento. Nas imagens em geral, a presença de elementos de origem budista (greco-búdica), como, por exemplo: o estilo do cabelo, a postura corporal, a posição do braço e da mão direita, os olhos semicerrados, a 0expressão calma e o sorriso hermético de concentração expectante são extraídos das representações orientais da Primeira Meditação do Buda. Nas imagens de Nossa Senhora os longos cabelos representados com ondulações são uma marca registrada.

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