Peças para o próximo leilão

877 Itens encontrados

Página:

  • RUSSIA IMPERIAL - LINDA CAIXA CIGARREIRA EM PRATA DE LEI DECORADA COM BELOS CINZELADOS E FINALIZADA EM NIELLO. LINDA DECORAÇÃO COM ELEMENTOS VEGETALISTAS E AQUITETÔNICOS. FECHO REMATADO POR CABOCHON DE TURQUESA. MARCAS DE CONTRASTE PARA RUSSIA IMPERIAL COM  PRATEIRO E  84 KOKOSHNIK. RUSSIA, INICIO DO SEC .XX 155G NOTA: Nielo ou nigela é uma liga metálica de cor negra composta por enxofre, cobre e prata, usada como preenchimento de linhas de contorno em peças de ourivesaria que demanda muita precisão. Na superfície de prata são gravadas incisões com recurso a um buril, que são depois preenchidas com o nielo. A origem da decoração em nielo é atribuída aos Egípcios, mas foi desenvolvida na Idade Média, encontrando-se em uso até aos dias de hoje.
  • RUSSIA IMPERIAL - GRANDE CAIXA CIGARREIRA EM PRATA DE LEI DECORADA COM BELOS CINZELADOS FORMANDO MONOGRAMA E FLORES COM RAMAGENS . FECHO REMATADO POR CABOCHON DE GRANADA. MARCAS DE CONTRASTE PARA RUSSIA IMPERIAL COM  PRATEIRO AUSGUST WENDT, ATIVO EM SÃO PETERSBURGO  E  84 KOKOSHNIK. NA PARTE TRASEIRA INSCRIÇÕES EM HEBRAICO E A ESTRELA DE DAVI, INDICANDOA ORIGEM JUDAICA DE SEU PROPRIETÁRIO. . RUSSIA, INICIO DO SEC xx. 12 X 8 CM 170 G
  • ELEGANTE ANEL DUPLO EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES. ARO 17. 10,7 G
  • RUSSIA IMPERIAL -  CAIXA CIGARREIRA EM PRATA DE LEI DECORADA COM BELOS CINZELADOS  APRESENTANDO ELEGANTES FLORES E RAMAGENS .  MARCAS DE CONTRASTE PARA RUSSIA IMPERIAL COM PRATEIRO E 84 KOKOSHNIK. . RUSSIA, INICIO DO SEC xx. 10 X 8 CM
  • RUSSIA IMPERIAL - CAIXA TABAQUEIRA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA O SEC. XIX. PRATEIRO E  84 KOKOSHNIK. DECORADA COM CINZELADOS REPRESENTANDO FIGURA DE CAMPONES DIRIGINDO TROIKA. RESQUICIOS DE NIELLO. RÚSSIA IMPERIAL, SEGUNDA METADE DO SEC .XIX. 9,5 CM DE COMPRIMENTO
  • REQUINTADO ESTOJO NECESSEIRE DE COSTURA EM MARFIM CONTENDO EM SEU INTERIOR PEÇAS EM OURO 18K. DOTADO DE TESOURA, DEDAL, PORTA AGULHAS E DUAS  DIFERENTES LANÇADEIRAS. PEÇA DE ALTO COLECIONISMO! EUROPA, FINAL DO SEC. XIX. 11 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: Na era vitoriana, o bordado era uma habilidade ensinada às meninas nas escolas. Foi também uma habilidade que foi transmitida entre gerações. Já no século XVII, o bordado era uma atividade utilizada para socializar as jovens nas atividades femininas e, com o passar do tempo, passou a ser associado não só à feminilidade, mas também aos privilégios de um estilo de vida aristocrático. Beaudry observa que as mulheres usaram essas ideologias e foram usadas por elas. Os conjuntos de bordado feminino eram portáteis porque muitas mulheres da era vitoriana gostavam de levar seus bordados consigo nas visitas a amigos e familiares. Como explicou o Milwaukee Daily Sentinel em 1893, algumas mulheres de épocas anteriores levavam as suas ferramentas de bordado para a igreja todas as manhãs, onde, juntamente com outras mulheres nas suas congregações, bordavam casulas e toalhas de altar e faziam tapeçarias maravilhosas para as frias paredes de pedra. 2Tanto para a sociedade vitoriana como para as culturas de épocas anteriores, o bordado ajudou a promover formas de feminilidade que estavam de acordo com os valores religiosos e patriarcais da época. É claro que o bordado também proporcionou às mulheres oportunidades valiosas de expressão criativa e conexão social. O bordado também era um ato de gênero de expressão artística do trabalho, já que mulheres de todas as faixas etárias passavam tempo aprendendo e praticando costura. O bordado assumia formatos variados, diferindo de acordo com a classe das mulheres que participavam desse tipo de confecção. Embora o bordado fosse uma forma de lazer para a classe alta, as mulheres da classe trabalhadora eram empregadas na costura de alta costura, na chapelaria, no uso de luvas e até na encadernação. A industrialização da costura e o uso generalizado de máquinas de costura em meados do século XIX mudaram a relação entre a feminilidade e o bordado em certos aspectos. Apesar da diferença entre as aulas, quer fossem ministradas em privado ou público, o bordado era uma atividade de género, e as mulheres estavam envolvidas em todas as fases da mesma, desde a confecção da agulha ao bordado.
  • REQUINTADO ESTOJO NECESSEIRE DE COSTURA EM MARFIM CONTENDO EM SEU INTERIOR PEÇAS EM OURO 18K. DOTADO DE TESOURA, DEDAL, PORTA AGULHAS E LANÇADEIRA. PEGAS DA TESOURA COM FEITIO DE LINDOS PEIXES. PEÇA DE ALTO COLECIONISMO! EUROPA, FINAL DO SEC. XIX. 11 CM DE  COMPRIMENTO
  • BELISSIMOS BRINCOS EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES. CONSTRUÍDO COM ELIPSES DE TAMANHO DECRESCENTE. BRASIL, SEC. XX. 5,5 CM DE COMPRIMENTO. 14,4 G
  • GRANDE E MAGNÍFICO ESTOJO NECESSEIRE  CONTENDO EM SEU INTERIOR PEÇAS PARA TOILETTE COM GUARNIÇÃO EM MARFIM. DOTADO DE TESOURA, CANIVETE, DOIS FRASCOS COM TAMPA, POLIDOR DE UNHAS, ESCOVA, LIVA E AMARRADOR DE CORPETE E CADARÇO.  O PRINCIPESCO ESTOJO É VIRTUOSAMENTE ESCULPIDO COM CORBÉLIAS DE FLORES E RAMANGENS. FABULOSO! PEÇA DE ALTO COLECIONISMO! EUROPA, MEADOS  DO SEC. XIX.  CM DE  COMPRIMENTO
  • EUGENE  BERNAUD  CAMPONESA COM FLORES  EXCEPCIONAL  ESCULTURA EM BRONZE E MARFIM ESTILO E ÉPOCA ART NOUVEAU. CAMPONESA COLHENDO FLORES QUE TRAZ NA MÃO E EM AVENTAL NO VESTIDO. ASSINADA PELO ARTISTA. FRANÇA, SEC. XIX. 40 CM DE ALTURA
  • MEISSEN -  EX COLEÇÃO EMBAIXADOR  PORTUGUÊS ANTÔNIO LEITE DE FARIA (1904-2000). PALACIANO PAR DE ÂNFORAS EM PORCELANA COM VISTOSAS PEGAS LATERAIS EM FEITIO DE CABEÇAS DE CARNEIROS. LAURÉIS EM GUIRLANDA ADORNAM A PEÇA A TODA VOLTA. GARGALOS COM REQUINTADO TORCEIL REMATADOS EM OURO. BORDA COM GREGA REALÇADA EM OURO. BELÍSSIMAS TAMPAS COM TOPO EM FEITIO FLORAL TAMBÉM FINALIZADAS EM OURO. AS MESMAS GREGAS SE REPETEM NO INICIO DOS BOJOS. RESERVAS EM ESMALTE COM CENAS DE GALANTEIO. FUSTE REPETE O ESQUEMA DE CORES DAS TAMPAS E  BASES EM PLATEAU REMATADAS EM PROFUSO OURO. MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE. FORAM ADQUIRIDAS EM LEILÃO DO  PALÁCIO DO CORREIO VELHO  DE LISBOA REALIZADO EM 2011, REPRODUZIDAS NO CATÁLOGO QUE ACOMPANHA O LOTE ORA APREGOADO (VIDE FOTO NOS CRÉDITOS EXTRAS DO LOTE). ALEMANHA, SEC. XIX. 42,5 CM DE ALTURA
  • GOAT CART - CARRUAGEM DE CARNEIRO - ENCANTADORA CARRUAGEM DE PEQUENA DIMENSÃO PARA USO  INFANTIL COM TRAÇÃO DE UM CARNEIRO. DELICADA  E VIRTUOSAMENTE EXECUTADA ESSA PEQUENA CARRUAGEM É DOTADA DE PORTA RELHO, ESTRIBO EM METAL E DEBAIXO DO BANCO DO PASSAGEIRO REPRESENTAÇÃO DE UMA LIRA EM METAL. NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE VIDE UMA ANTIGA FOTOGRAFIA DE UM SHEEP CART NO INICIO DO SEC. XX.NOTA: Na virada do século XX, os carroceiros de cabras tinham concessões em parques públicos e privados, oferecendo passeios para crianças  por uma moeda. Frequentemente chamadas de carruagens de cabra, as carroças também apareciam em desfiles como versões em miniatura das carruagens.  Os carrinhos de cabra da moda eram  puxados por cabras angorá e caxemira, Um brinquedo de Natal popular em 1907 era um carrinho duplo puxado por uma cabra para bonecas.
  • COMPANHIA DAS INDIAS   "O JULGAMENTO DE PÁRIS" - RARO E BELISSIMO PRATO EM PORCELANA FEITO PARA O MERCADO OCIDENTAL DECORADO COM A CÉLEBRE CENA DO JULGAMENTO DE PÁRIS. COM ESMALTES DA FAMILIA ROSA. REINADO QIANLONG (1736-1796). TRATA-SE DE UMA DAS DECORAÇÕES MAIS CÉLEBRES, RARAS E VALORIZADAS DE CIA DAS INDIAS PARA ESSE PERÍODO. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTA REPRODUZIDO NO LIVRO A PORCELANA DA COMPANHIA DAS INDIAS DE JORGE GETÚLIO VEIGA A PAGINA 112. TAMBÉM NO LIVRO DE François et Nicoles Hervouet, Yves Bruneau in La Porcelaine des Compagnies des Indes a Décor Occidental, nº 13.71, p. 310. CHINA, SEC. XVIII, 23 cm DE DIAMETRO.NOTA: O JULGAMENTO DE PARIS é um mito grego que narra acontecimentos que ajudaram no desfecho da Guerra de Tróia. Segundo a lenda, Zeus deu um banquete em comemoração ao casamento dePeleueTétis(pais deAquiles). No entanto,Eris, deusa da discórdia não foi convidada, pois ela teria feito a festa desagradável para todos. Irritada com essa afronta, Eris chegou à festa com uma maçã de ouro doJardim das Hespérides, que ela lançou na mesa, sobre o qual estava escrito "para a mais bela". Três deusas reivindicaram a maçã:Hera,AtenaeAfrodite. Elas pediram a Zeus para julgar qual delas era mais merecedora, e eventualmente ele, relutante em favorecer qualquer uma, declarou que Paris, um mortal de Troia, julgaria o caso, pois ele havia recentemente mostrado sua lealdade exemplar em um concurso em queAresem forma touro tinha derrotado o próprio touro premiado, e Páris, o pastor-príncipe, sem hesitação, galardoado com o prêmio para o deus. Assim aconteceu que, com Hermes como seu guia, as três candidatas se banharam na primavera de Ida, e em seguida, foram ver Paris sobre omonte Ida, no momento do clímax que é o ponto crucial do conto. Enquanto Paris inspecionados elas, cada uma usa seus poderes para suborná-lo; Hera ofereceu-se para fazê-lo rei daEuropae daÁsia, Atena ofereceu sabedoria e habilidade na guerra, e Afrodite, que teve asgraças e ashoraspara melhorar seus encantos com flores e música (de acordo com um fragmento doCypriacitado porAtenágoras de Atenas), ofereceu a mulher mais bonita do mundo (Eurípides, Andrômaca, l.284, Helena l. 676). Esta foiHelena de Esparta, esposa do rei gregoMenelau. Paris aceitou o presente de Afrodite e condecorado a maçã para ela, recebendo Helena, bem como a inimizade dos gregos e, especialmente, de Hera. As expedição dos gregos para recuperar Helena de Paris em Troia é a base mitológica daGuerra de Troia. O tema mitológico do julgamento de Paris, naturalmente deu aos artistas a oportunidade de representar uma espécie de concurso de beleza entre três belas mulheres nuas , mas o mito, pelo menos desdeEurípides, tem sido visto como uma escolha entre os dons que cada deusa encarna. O suborno envolvido é irônico e o ingrediente final. De acordo com uma tradição sugerida por Alfred J. Van Windekens,objetivamente, Hera era de fato a mais bonita, não Afrodite. No entanto, Hera era a deusa da ordem civil e das esposas traídas, entre outras coisas. Ela foi muitas vezes retratada como uma esposa megera, com ciúmes deZeus, e que muitas vezes escapou de seus controles, traindo ela com outras mulheres, mortais e imortais. Ela tinha fidelidade e castidade na mente e teve o cuidado de ser modesta enquanto Paris a estava inspecionando. Afrodite, embora não fosse tão bonita quanto Hera, era a deusa da sexualidade, e foi facilmente mais sexual e charmosa que ela. Assim, ela foi capaz de influenciar a Paris a julgá-la a mais bela. A beleza de Atena raramente é comentada nos mitos, talvez porque os gregos a colocaram como um ser assexuado, capaz de "superar" suas "fraquezas femininas" para tornar-se sábia e talentosa na guerra (ambos considerados domínios masculinos pelos gregos). Sua raiva por ter perdido a faz unir aos gregos na batalha contra Troia de Paris, um evento chave no ponto de reviravolta na guerra.
  • BACCARAT CORNAC -  PRECIOSO PAR DE  COMPOTEIRAS EM CRISTAL TRANLÚCIDO COM DETALHES EM SATINE DA MANUFATURA BACCARAT COM A DESEJÁVEL DECORAÇÃO DITA CORNAC (ADESTRADOR DE ELEFANTES). ROBUSTAS E PESADAS ESSAS LINDA COMPOTEIRAS TEM PEGAS LATERAIS COM FEITIO DE MAGNIFICAS CABEÇAS DE ELEFANTES CUJAS TROMBAS ESTENDEM-SE ATÉ A BASE. ENTRE AS PEGAS LUXUOSOS DRAPEADOS COM FEITIO DE CORTINAS INDIANAS PROLONGANDO-SE A PARTIR DAS ORELHAS DOS PAQUIDERMES. NO TERÇO INFEIRIOR O CRISTAL TRANSLÚCIDO DE FORMIDÁVEL LUMINESCÊNCIA É DECORADO COM CANELURAS. A TAMPA TEM PEGA NO FEITIO DE JOVEM MENINO CARACTERIZADO COMO CORNAC, UM ADESTRADOR DE ELFANTES, SENTADO SOFRE ALMOFADA, TRAJANDO ROUPAS ETNICAS COM TURBANTE E MANTO E COM SUAS PERNAS CRUZADAS. FRANÇA, SEC. XIX. 26 CM DE ALTURA (UMA DELAS IMPECÁVEL E A OUTRA TEM TRINCA NO INTERIOR)
  • FAZENDA SANTA GERTRUDES QUATRO COM 8 MOEDAS PRÓPRIAS DA FAZENDA SANTA GERTRUDES MANDADAS CUNHAR PELO CONDE EDUARDO PRATES. AS MOEDAS EQUIVALEM A MEDIDAS DE CAFÉ SENDO 1 ALQUEIRE, 5 ALQUEIRES, 10 ALQUEIRES E 20 ALQUEIRES ESTA COM MONOGRAMA DE EDUARDO PRATES (E P ENTRELAÇADO). POSSUEM A INSCRIÇÃO SANTA GERTRUDES, O VALOR MONETÁRIO E ABREVIAÇÃO DO NOME DO CONDE: ED. PRATES. A ÚNICA COM O MONOGRAMA DO TITULAR É A DE MAIOR VALOR PECUNIÁRIO. SANTA GERTRUDES, FINAL DO SEC. XIX. MOEDAS PARTICULARES NO BRASIL NÃO SÃO TÃO COMUNS E DEVEM SER TRATADAS COMO MATERIAL ESCASSO DENTRO DA NUMISMÁTICA. KURT PROBER, RELATOU EM SEU CATÁLOGO DE MOEDAS BRASILEIRAS, SOMENTE DUAS OCORRÊNCIAS EM SUA ÉPOCA. UMA DELAS PERTENCEU A COMPANHIA INHOMERIM, DE NICTEROY (RJ), SEM DATA, MAS COM VALOR FACIAL DE 120 RÉIS, A SEGUNDA SÃO AS MOEDAS TEMA DESTA POSTAGEM. AS MOEDAS DA FAZENDA BOM SUCESSO DE BATURITÉ - CE, DATADAS DE 1895. OS VALORES CORRESPONDEM A MEDIDAS DE CAFÉ COLHIDOS. 3O MM DE DIAMETRO (A MAIOR). NOTA: Na virada do sec. XIX/XX a Fazenda Santa Gertrudes tinha um grande contingente populacional, cerca de 2000 almas. A propriedade era muito mais habitada do que a maiuor parte dos municípios e vilas do interior do país. Para dar vasão a escassez do meio circulante nacional e buscar um incentivo a produção, o Conde Eduardo Prates fez cunhar moedas próprias da Santa Gertrudes com valores fiduciários de alqueires de café. Haviam moedas de 1, 5, 10 e 20 alqueires (Um Alqueire =36,27 litros de grão). Essas operações garantidas pelo café permitiam o pagamento de salários e pequenas transações sem que fosse necessário o uso do meio circulante oficial. Nos empórios da fazenda, entre os colonos, na cidade, essas moedas tinham valor garantido e circulavam normalmente em paralelo com a moeda oficial nacional. O erário do Conde Eduardo Prates era responsável pela troca das moedas em dinheiro corrente quando lhes fossem apresentadas as moedas próprias para resgate. Contudo a ocorrência de moedas particulares no Brasil é muito rara e no caso das produzidas na Fazenda Santa Gertrudes são muito bonitas! A crise do café e a desvalorização aguda da commodity causaram a extinção desse sistema monetário paralelo ao da moeda oficial.
  • COMPANHIA DAS INDIAS   "O JULGAMENTO DE PÁRIS" - RARO E BELISSIMO PRATO EM PORCELANA FEITO PARA O MERCADO OCIDENTAL DECORADO COM A CÉLEBRE CENA DO JULGAMENTO DE PÁRIS. COM ESMALTES DA FAMILIA ROSA. REINADO QIANLONG (1736-1796). TRATA-SE DE UMA DAS DECORAÇÕES MAIS CÉLEBRES, RARAS E VALORIZADAS DE CIA DAS INDIAS PARA ESSE PERÍODO. EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTA REPRODUZIDO NO LIVRO A PORCELANA DA COMPANHIA DAS INDIAS DE JORGE GETÚLIO VEIGA A PAGINA 112. TAMBÉM NO LIVRO DE François et Nicoles Hervouet, Yves Bruneau in La Porcelaine des Compagnies des Indes a Décor Occidental, nº 13.71, p. 310. CHINA, SEC. XVIII, 23 cm DE DIAMETRO. NOTA: O JULGAMENTO DE PARIS é um mito grego que narra acontecimentos que ajudaram no desfecho da Guerra de Tróia. Segundo a lenda, Zeus deu um banquete em comemoração ao casamento dePeleueTétis(pais deAquiles). No entanto,Eris, deusa da discórdia não foi convidada, pois ela teria feito a festa desagradável para todos. Irritada com essa afronta, Eris chegou à festa com uma maçã de ouro doJardim das Hespérides, que ela lançou na mesa, sobre o qual estava escrito "para a mais bela". Três deusas reivindicaram a maçã:Hera,AtenaeAfrodite. Elas pediram a Zeus para julgar qual delas era mais merecedora, e eventualmente ele, relutante em favorecer qualquer uma, declarou que Paris, um mortal de Troia, julgaria o caso, pois ele havia recentemente mostrado sua lealdade exemplar em um concurso em queAresem forma touro tinha derrotado o próprio touro premiado, e Páris, o pastor-príncipe, sem hesitação, galardoado com o prêmio para o deus. Assim aconteceu que, com Hermes como seu guia, as três candidatas se banharam na primavera de Ida, e em seguida, foram ver Paris sobre omonte Ida, no momento do clímax que é o ponto crucial do conto. Enquanto Paris inspecionados elas, cada uma usa seus poderes para suborná-lo; Hera ofereceu-se para fazê-lo rei daEuropae daÁsia, Atena ofereceu sabedoria e habilidade na guerra, e Afrodite, que teve asgraças e ashoraspara melhorar seus encantos com flores e música (de acordo com um fragmento doCypriacitado porAtenágoras de Atenas), ofereceu a mulher mais bonita do mundo (Eurípides, Andrômaca, l.284, Helena l. 676). Esta foiHelena de Esparta, esposa do rei gregoMenelau. Paris aceitou o presente de Afrodite e condecorado a maçã para ela, recebendo Helena, bem como a inimizade dos gregos e, especialmente, de Hera. As expedição dos gregos para recuperar Helena de Paris em Troia é a base mitológica daGuerra de Troia. O tema mitológico do julgamento de Paris, naturalmente deu aos artistas a oportunidade de representar uma espécie de concurso de beleza entre três belas mulheres nuas , mas o mito, pelo menos desdeEurípides, tem sido visto como uma escolha entre os dons que cada deusa encarna. O suborno envolvido é irônico e o ingrediente final. De acordo com uma tradição sugerida por Alfred J. Van Windekens,objetivamente, Hera era de fato a mais bonita, não Afrodite. No entanto, Hera era a deusa da ordem civil e das esposas traídas, entre outras coisas. Ela foi muitas vezes retratada como uma esposa megera, com ciúmes deZeus, e que muitas vezes escapou de seus controles, traindo ela com outras mulheres, mortais e imortais. Ela tinha fidelidade e castidade na mente e teve o cuidado de ser modesta enquanto Paris a estava inspecionando. Afrodite, embora não fosse tão bonita quanto Hera, era a deusa da sexualidade, e foi facilmente mais sexual e charmosa que ela. Assim, ela foi capaz de influenciar a Paris a julgá-la a mais bela. A beleza de Atena raramente é comentada nos mitos, talvez porque os gregos a colocaram como um ser assexuado, capaz de "superar" suas "fraquezas femininas" para tornar-se sábia e talentosa na guerra (ambos considerados domínios masculinos pelos gregos). Sua raiva por ter perdido a faz unir aos gregos na batalha contra Troia de Paris, um evento chave no ponto de reviravolta na guerra.
  • COMPANHIA DAS INDIAS- REINADO JIAQING (1796-1820)  - FORMIDÁVEL GOMIL E LAVANDA EM PORCELANA CHINESA DO PERÍODO JIAQING. DECORADA COM ESMALTES EM ROSA, AZUIS, VERDES  E ROUGE DE FEUR. A BORDA DA LAVANDA TEM FILETE EM OURO E REQUINTADA DECORAÇÃO SIMULANDO LONGAS PLUMAS COLORIDAS REALÇADAS TAMBÉM EM OURO. SUCEDENDO A BORDA, UMA GUIRLANDA COM FLORES FORMANDO FESTÕES. A CALDEIRA É REMATADA POR ESMALTES FLORAIS REMETENDO A FAMILIA ROSA EMOLDURADOS POR CORDÉU EM CORAL. O GRACIOSO GOMIL SEGUE O MESMO PADRÃO DECORATIVO E A ALÇA TEM EM RELEVO LINDAS FOLHAS EM AZUL E OURO. BELISSIMA PRODUÇÃO DO FINAL DO SEC. XVII ONDE SE PERCEBE A TRANSIÇÃO DA INFLUENCIA QIANLONG PARA O JIAQING. CHINA, FINAL DO SEC. XVIII. 33 CM DE COMPRIMENTO (LAVANDA))NOTA: Há 800 anos Marco Polo, trouxe da China para o ocidente uma das primeiras peças em porcelana, um pequeno jarro verde acinzentado que está até hoje no tesouro da Basílica de São Marco em Veneza. Essa foi a semente da obsessão da Europa pelo Ouro Branco. No crepúsculo da DINASTIA MING, chegou à China em 1698 o Padre Jesuíta François Xavier d'Entrecolles. O declínio Ming sobreveio de uma crise causada pela corrupção, a exploração da classe dominante e desastres naturais durante anos sucessivos. Os rebeldes começaram a tomar o poder em algumas regiões e a dinastia chegou ao seu oficial fim com o suicídio do último imperador, Weizong. O poder passou então a nascente Dinastia Qing, que por 250 anos governou a China e sobre seu domínio a produção da porcelana Companhia das Indias atingiu seu apogeu em beleza e volume. Estima-se que 60 milhões de peças de porcelana foram exportadas para Europa nesse período. O Imperador QIANLONG governou o país por quase todo o sec. XVIII. Pouco antes do inicio desse grande reinado, ainda sob o período KANGSHI chegou a China o Padre DEntrecolles. Veio para salvar almas dos pagãos mas teve a sua própria alma arrebatada pela obsessão da porcelana. O ouro branco, encantou os europeus desde o primeiro leilão fruto da carga apreendida pelos holandeses de dois navios Portuguses. Era tão alto o preço da porcelana da China que um aparelho de jantar custava o equivalente ao valor de um pequeno palácio. Foi então que na Europa começou a busca da fórmula da composição e do processo para fabricação da porcelana. A princípio, julgaram que era feita a partir de conchas e casca de ovos moídos e tentaram reproduzir o efeito com esses matérias. Claro, tudo em vão porque a porcelana nada tinha a ver com esses elementos. O primeiro Imperador da Dinastia Qing foi Kangxi e este deu ordens de esconder, sob pena de morte, o processo de fabricação. O Padre DEntrecolles valeu-se dos chineses convertidos de Jingdezhen para descobrir aos poucos o processo. Um dia finalmente ele descobriu o segredo mais importante para obtenção da porcelana, em uma região remota chamada KAO-LING (COLINA ELEVADA) os chineses extraiam há séculos a argila chamada caulim que era o principal elemento constituinte da louça da China. O resto, as proporções, o modo de fazer, de decorar e a queima ele cuidou em aprender gradativamente. Em 1712 o Padre DEntrecolles escreveu para França relatando suas descobertas e descrevendo em minúcias o processo de fabricação. Dessa forma um segredo milenar foi revelado a Europa ensandecida pela porcelana e sua capacidade de trazer riquezas além de qualquer sonho aos homens. Paralelamente na Europa, Augusto II, chamado O FORTE, aprisionou em seu castelo um jovem aprendiz chamado BOTTEGER, que se gabava de ser alquimista, e o ameaçou de pena de morte se não conseguisse desvendar o processo para a fabricação. Cinco anos BOTTEGER esteve preso realizando experimentos sistemáticos até chegar por seu próprio mérito à fórmula da porcelana. Embora não tenha sido um método muito ortodoxo, funcionou. Surgiu a manufatura de Meissen. Nessa mesma época na China, LANG TINGJI, foi nomeado pelo Imperador KANGXI, supervisor de porcelana nos fornos de Jingdezhen. A intenção do Imperador era a de recriar as famosas porcelanas monocromáticas do período Ming do SEC. XIV. Os chineses tem essa particularidade, um respeitoso culto aos ancestrais e suas conquistas. Edmund de Waal em seu livro O Caminho da Porcelana: A jornada de Uma Obsessão (recomendo muitíssimo) referencia assim essa respeitosa paixão pela memória dos ancestrais: Esse pode ser o ano em que alguém encomenda a fabricação de turíbulos que se parecem muito com os turíbulos feitos há trezentos anos. Esses por sua vez foram feitos para aludir bronzes de 900 anos atrás. Assim a devoção atravessa os séculos e as gerações. LANG TINGJI era extremamente dedicado e mergulhou fundo na tarefa que lhe foi destinada. O problema é que o pigmento de vermelho intenso que dá o tradicional aspecto vidrado dessas porcelanas conhecidas no mundo ocidental como sang de boeuf (sangue de boi) era feito a base de coral e ágata o que o tornava extremamente caro. O próprio fabrico era delicado, principalmente quanto ao processo de queima e a porcelana que LANG TINGJI finalmente conseguiu reproduzir, tinha uma margem de perda muito grande e passou a ser conhecida como 100 para 1 (a cada 100 peças somente uma era aproveitada). Mas esse custo não desmotivou o imperador KANGXI afinal ele era o grande imperador iniciador da dinastia QING. Ele era um homem 100 para 1. Tamanho era esse custo de produção que gerou um ditado sobre a porcelana de LANG como ficou então conhecida, em homenagem a seu redescobridor: Quer ficar pobre? Faça porcelana de Lang. Hoje nós conhecemos essa produção como LANG YAO. DEntrecolles, Botteger e Lang, três homens trabalhando separadamente e com perseverança, sem se conhecer, com motivações e objetivos distintos, mudaram a história do mundo. A porcelana chinesa antiga ainda traz encantamento por sua beleza, sua coloração branca azulada e a magnífica decoração. Não por acaso, cada peça de porcelana Companhia das Índias que nos chega à mão é tratada com reverência e devoção não apenas por ser fruto do trabalho do oleiro que lhe deu forma e a decorou, mas por ser produto de 5000 anos de uma cultura extraordinária e única.
  • LINDA BANDEJA EM BRONZE ORMOLU DECORADA COM RELEVOS APRESENTANDO  ALEGRES CENAS PASTORIS. DE EXCEPCIONAL QUALIDADE A CENA MOSTRA UM CASAL COM HOMEM ENSINANDO A MULHER A TOCAR FLAUTA ENQUANTO UMA OVELHA AOS SEUS PÉS OLHA  PARA UM CÃO SENTADO SOBRE UMA FONTE DE VINHO. ALGUMAS MULHERES SEGURAM UM PÁSSARO QUE CAIU DE UM NINHO EM ÁRVORE ENQUANTO O PÁSSARO MÃE ESPREITA EM RAMAGEM PRÓXIMA. AO FUNDO FIGURAS EM RODA EM BACANAL. A BANDEJA É RECOBERTA COM TAMPO EM VIDRO FLUTUANTE CONFERINDO TRIDIMENSIONALIDADE A CENA. MARCAS FRANCESAS. FINAL DO SEC. XIX. 39 X 27 CM
  • COMPANHIA DAS INDIAS- REINADO JIAQING (1796-1820)  -  PAR DE BELOS PRATOS (UM RASO E UM FUNDO) COM ESMALTES DO PERÍODO JIAQING. DECORADOS COM  ESMALTES EM  AZUL E OURO. ELEGANTES GUIRLANDAS E RAMALHETES FLORAIS. EM RESERVA SOB DOSSEL ARMORIAL, INCIIAS DO ENCOMENDANTE EM OURO.  SELO DA PRESTIGIADA CASA CHRISTYES  (LOTE 381 DO LEILÃO DE DEZEMBRO DE 2011).  CHINA, FINAL DO SEC. XVIII. 26 CM DE DIAMETRO
  • COMPANHIA DAS INDIAS  LINDO FLOREIRO DO TIPO CORNETA EM PORCELANA DECORADO COM PERSONAGENS E PAISAGEM LACUSTRE. CHINA, FINAL DO SEC. XVIII. 26 CM DE ALTURA.

877 Itens encontrados

Página: