Peças para o próximo leilão

877 Itens encontrados

Página:

  • ALFREDO CESCHIATTI - LARAS - (AS BANHISTAS). MAGNIFICO PAR DE ESCULTURAS EM BRONZE ENCAIXADAS SOB GRANDE BASE EM MÁRMORE. UMA DAS MAIS FAMOSAS CRIAÇÕES DE ALFREDO CESCHIATTI QUE ESTÃO NO ESPELHO D'AGUA DO PALÁCIO DA ALVORADA EM BRASÍLIA. 90 CM DE ALTURA A BASE TEM 221 X 75 . ASSINADA E COM SELO DA FUNDIÇÃO ZANI. NOTA: Filho de pais italianos, Alfredo Ceschiatti nasceu em 1918 em Belo Horizonte. Por volta de 1940, faz uma viagem à Itália onde descobre Miguel Ângelo e os pintores da Renascença. Em seu retorno, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes no Rio, decidindo-se aí, definitivamente, pela escultura. Corrêa Lima é seu professor, e recorre ainda, como orientadores, a Campofiorito, Lélio Landucci e Ubi Bava. Porém, abandona o curso no 3º ano.Em 1943, participando do Salão Nacional, ganha a Medalha de Bronze, e em 1944, a Medalha de Prata. Em 1945, atendendo ao convite de Oscar Niemeyer, realiza o baixo-relevo para a Igreja de São Francisco de Assis, em Pampulha. Com essa obra, ganha o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro. Permanece na Europa até 1948, quando volta e expõe no Rio, no Instituto de Arquitetos. Participa ainda da II Bienal de São Paulo e do II Salão Nacional de Arte Moderna. Em 1956 vence o concurso para o Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial, que se cristaliza em cartão postal do Rio, assim como mais tarde As Banhistas, instaladas nos jardins do Palácio da Alvorada, em Brasília. A convite do arquiteto Oscar Niemeyer, de quem é colaborador constante, executa ainda em Brasília, os magníficos anjos da Catedral e a escultura Justiça em granito, em frente ao Supremo Tribunal Federal, na Praça dos 3 Poderes. Também As GÊMEAS da série desta apresentado nesse lote. Professor na Universidade de Brasília, até 1964, por ocasião de seu fechamento, da qual se demite solidário com os demais docentes, durante seus dois anos e meio de exercício, foi professor extraordinário, estabelecendo um clima de grande entusiasmo e empenho entre seus alunos. Suas magníficas, sensuais esculturas podem ser vistas em Berlim no conjunto residencial projetado por Oscar Niemeyer -, na Praça Patriarca em São Paulo, na Embaixada Brasileira, em Moscou, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e em várias coleções particulares.
  • ESPADA PII GUERRA DO PARAGUAI SABRE DE OFICIAL MODELO M1852. RARO SABRE DE OFICIAL DE INFANTARIA DO IMPÉRIO BRASILEIRO. GUARDA DECORADA COM COROA IMPERIAL RELEVADA , ALADA POR RAMO DE CAFÉ E FUMO. AO CENTRO INICIAIS PII ALUSIVAS AO IMPERADOR DOM PEDRO II. PEGA EM MADEIRA.  ESSE MODELO DE ESPADA FOI ENCOMENDADA PELO EXÉRCITO IMPERIAL BRASILEIRO A ÉPOCA DOS CONFLITOS DA GUERRA DO PARAGUAI NA DÉCADA DE 1860. BRASIL, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 97 CM DE COMPRIMENTO.
  • NOBREZA DE NAPOLEÃO BONAPARTE - BARÃO PIERRE-GEORGE DE MEULENAERE (1751-1825)  CAVALEIRO E BARÃO DO IMPÉRIO NOMEADO POR NAPOLEÃO I (NAPOLEÃO BONAPARTE), SENHOR DO MAJORATO DE MEULENAURE COM CASTELO E RENDA CONCEDIDA POR SUA MAJESTADE O IMPERADOR E REI NAPOLEÃO I. MUITO IMPORTANTE ESPADA DE CORTE DO TIPO RAPIERA COM CABO, GUARDA E POMO EM PRATA DE LEI CRAVEJADA COM RUBIS, ESMERALDAS, SAFIRAS ORIENTAIS E PÉROLAS BARROCAS. NOVE GRANDES ESMERALDAS EM CABOCHON, 8 GRANDES RUBIS E DUAS SAFIRAS ORIENTAIS. NA GUARDA EM RELEVO ÁGUIA IMPERIAL SOB COROA. NA PEGA BRASÃO EM RELEVO DO BARÃO PIERRE-GEORGE DE MEULENAER. BAINHA EM COURO E PRATA DE LEI COM INCRUSTRAÇÃO DE ESMERALDA EM CABOCHON. LÃMINA ADAMASCADA PROFUSAMENTE DECORADA TAMBÉM DOTADA DE MARCAS DA MANUFATURA REAL FRANCESA  KLINGENTHAL COULAUX AINÉ & CIE MARK, FABRICANTES DE LÂMINAS IMPERIAIS. UMA VERDADEIRA JÓÍA IMPERIAL. FRANÇA, PRIMEIRO QUARTEL DO SEC. XIX. 94 CM DE COMPRIMENTONOTA: BARÃO PIERRE-GEORGE DE MEULENAERE (1751-1825) COLETOR DOS VIGÉSIMOS  DO CONDADO DE FLANDRES, membro da chancelaria de Vieux-Bourg, Deputado do departamento de escalda no corpo legislativo nomeado pelo senado imperial em 1808. Foi criado Pierre-George de Meulenaëre, o9 de março de 1810, cavaleiro do Império , e, no dia 3 de agosto seguinte , barão do Império ( Assinado por Sua Majestade o Imperador e o Rei, no Trianon, 3 de agosto de 1810 ; e selado, pelo Conselho do titular do selo, no dia 10 do mesmo mês ). SOBRE A NOBREZA E HERÁLDICA NAPOLEÔNICA: Quando, por decretos de 1º de março de 1808, Napoleão criou a Nobreza do Império na França, o Imperador atribuiu-lhe um regulamento heráldico muito diferente daquele aplicado sob o Antigo regime.Enquanto novos brasões foram criados por ocasião do enobrecimento das famílias plebeias do Antigo Regime, as antigas famílias nobres voltaram a ser reconhecidas na nobreza do Império adaptaram as suas armas aos novos regulamentos.Após Waterloo e o colapso do Império, apenas os nobres mais relevantes permaneceram com brasões de pessoas da nobreza do Império e foram reconhecidos na restauração.As regras napoleónicas dizem apenas respeito ao direito de usar este ou aquele elemento de acordo com a sua posição ou função, mas de forma alguma põem em causa as regras puras da heráldica.O antigo regime também tinha definido regras que limitavam os direitos de utilização de determinadas figuras, como a flor-de-lis dourada num campo azul, reservada à realeza.
  • GENERAL FORTUNATO FLORES (1840-1902)  MANUFATURA BROQUA & SCHOLBERG  - FILHO DO GENERAL VENÂNCIO FLORES (1808-1868) DUAS VEZES PRESIDENTE DO URUGUAY (1854-1855 e 1865-1868). COMO PRESIDENTE DA REPUBLICA ORIENTAL DO URUGUAY COMANDOU O EXÉRCITO URUGUAIO NA GUERRA DO PARAGUAY. FOI ASSASSINADO EM PRAÇA PÚBLICA NO FINAL DE SEU SEGUNDO MANDATO COMO PRESIDENTE. RELATA A HSITÓRIA QUE O GENERAL FORTUNATO FLORES, AINDA TENENTE, REBELOU-SE EM ARMAS CONTRA A AUTORIDADE DE SEU PAI PRESIDENTE DA REPÚBLICA. MANUFATURA BROQUA & SCHOLBERG MONTEVIDEO.  MAGNIFICO SABRE DE GENERAL COM EMPUNHADURA EM BRONZE ORMOLU. ACOMPANHADO DE FIEL EM FIOS DE OURO E BORDADO EM PRATA. GUARDA ARTISTICAMENTE CINZELADA COM FIGURA DE INDIOS QUE ADORNAM ESCUDO COM ESPADAS CRUZADAS, MAÇAS MEDIEVAIS E MACHADO. A LAMINA ADAMASCADA REALÇADA EM OURO TEM INSCRIÇÃO EM RELEVO GENERAL FORTUNATO FLORES. TAMBÉM ELEMENTOS VEGETALISTAS. PEGA REMATADA POR FIOS EM BRONZE TRANÇADOS FINALIZADOS EM OURO. UM MARAVILHOSO SABRE. URUGUAY, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 98 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: Em 1839, Venancio Flores  foi eleito chefe político do departamento de San José. Ele lutou na "Guerra  contra Manuel Oribe e seus apoiadores argentinos. Ele se tornou uma figura importante no Partido Colorado e formou um triunvirato com Fructuoso Rivera e Juan Antonio Lavalleja em 1853. Ele serviu como presidente interino do Uruguai e permaneceu no poder até agosto de 1855, quando foi deposto pelo presidente Blanco Manuel P. Bustamante, o que resultou na guerra civil e no refúgio de Flores na Argentina. Em 1863, ele iniciou uma rebelião (Cruzada Libertadora ou Cruzada do Libertador) contra o presidente do Blanco Bernardo Berro, o que levou à guerra civil no Uruguai. Com a ajuda de argentinos e brasileiros, em fevereiro de 1865 tomou Montevidéu.Quatro dias depois de deixar o cargo de presidente, Flores foi assassinado por um grupo de assassinos não identificados. Mas embora os assassinos de Flores não tenham sido formalmente identificados, pode-se acrescentar que como pano de fundo de seu assassinato está a intermitente Guerra Civil Uruguaia, que continuou durante grande parte do século XIX entre Colorados e Blancos.
  • MACEDÔNIA DO NORTE SOB IMPÉRIO OTOMANO  FORMIDÁVEL OLIFANTE/TROMPA DE CAÇA ESCULPIDA EM MARFIM COM GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI. CORRENTES TAMBÉM EM PRATA DE LEI.  OS ENTALHES ARTÍSTICOS E PRECIOSOS APRESENTAM A CAÇADA DAS GUERREIRAS AMAZONAS. MONTADAS EM SEUS CAVALOS AS MULHERES NUAS ARMADAS DE LANÇAS SÃO APRESENTADAS ENTRE DEZENAS DE ANIMAIS ABATIDOS. SÃO CERVOS, LEBRES, JAVALIS E MUITOS CÃES QUE PARTICIPAM DA CAÇADA. INSCRIÇÕES EM RELEVO NO MARFIM EM IDIOMA MACEDÔNICO FAZEM REFERÊNCIA A MACEDÔNIA E AO REI FELIPE II (PAI DE ALEXANDRE O GRANDE). INCRÍVEL A QUALIDADE DOS ENTALHES E TAMBÉM A PROFUSÃO DE DETALHES QUE FOI DOTADA A PEÇA. A PRATA TEM CONTRASTE GENTÍLICO. UMA PEÇA FORMIDÁVEL DIGNA DE MUSEU! MACEDÔNIA, SEC. XVIII, 37 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: Olifante é um instrumento sonoro da Idade Média, uma espécie de corneta feita de marfim de elefantes, donde provém seu nome. Era usado no exército e em caçadas para emitir sinais e chamados sonoros simples, uma vez que não possui orifícios para produção de escalas. Usualmente eram levados em batalhas pelos comandantes, para reunir ou avisar as tropas, sendo um dos emblemas do comando. Podiam ser ricamente decorados com entalhes ou aplicações de adornos em metal.O olifante é citado na Canção de Rolando. Neste célebre poema, Rolando, um cavaleiro franco, leva consigo um olifante enquanto servia na retaguarda do exército de Carlos Magno. Quando foram atacados, na Batalha de Roncesvales, Oliver diz para Rolando soar o olifante para chamar por ajuda, mas o herói se nega a fazê-lo. Quando finalmente concorda, já é tarde demais, estando a batalha já quase perdida. Então ele tenta quebrar seu olifante e sua espada, para que não caíssem em mãos do inimigo.
  • REMONTOIR - RARO E GRANDE  RELOGIO COM CAIXA EM OURO 18K DOTADO DE SONERIA COM REPETIÇÃO PARA HORA E QUARTOS DE HORA. FUNCIONANDO. MOSTRADOR ESMALTADO COM ALGARISMOS ROMANOS. ACOMPANHA CHATELEINE EM OURO 18K COM DUAS CORES (BRANCO E AMARELO.  CHATELEINE TEM 9,4 G EM OURO E O RELOGIO TEM  86,4 G (PESO COM A MAQUINA). 55 MM  DE DIAMETRO
  • BACCARAT  FEITAS SOB ENCOMENDA DA  LUXUOSA MAISON "AU VASE ETRUSQUE 20 BD MALESHERBES PARIS" DE LOUIS DAMON (1860-1947) . EXUBERANTE PAR DE GRANDES COMPOTIERES EM CRISTAL DE BACCARAT COM FEITIO DE CESTAS DE FRUTOS. NO FUNDO MARCAS DA MAISON "AU VASE ETRUSQUE 20 BOULEVARD MALESHERBES PARIS". IMPRESSIONANTE EXECUÇÃO. O CORPO É EM FEITIO DE CESTA E A TAMPA UM MACIÇO BLOCO COM REPRESENTAÇÃO DE FRUTOS  RELEVADOS. TEM UMA CURIOSA PARTICULARIDADE DE POSSUIR NA CONCEPÇÃO DOS FRUTOS ELEMENTOS TROPICAIS COMO CAJU E BANANA. ALÉM DISSO ESTÁO REPRESENTADOS UVAS, PÊSSEGOS, PERAS, MAÇAS, POMELOS E NOZES. SOB A BASE GRAVADO EM OURO A MARCA DA MAISON AU VASE ETRUSQUE. AS COMPOTIERES DESTACAM-SE PELA BELEZA MAS TAMBÉM PELA ROBUSTEZ, CADA UMA PESA 3825 G. UM TRIBUTO AO BOM GOSTO DAS MESAS ELEGANTES DO FINAL DO FINAL DO SEC. XIX. 22 CM DE DIAMETRO POR 17 CM DE ALTURA.NOTA: LOUIS DAMON (1860-1947) - Louis Damon tornou-se proprietário da loja "Au Vase Etrusque" na 20 rue Malesherbes em Paris em 1887 aos 27 anos. Muito criativo, ele tem uma oficina de decoração e fabrica seus próprios modelos para revenda. Em 1889, os irmãos Daum o contrataram para terminar os vasos Berluze com alças longas. Ele os trabalha em seu estúdio, Grava-os finamente em camafeu ou entalhe com motivos vegetais que ele mesmo desenha em estilo Art Nouveau. Também distribui uma variedade de artigos de vidro de Vallerysthal, Portieux e Baccarat. Premiado em 1900 durante a Exposição Universal de 1900 com uma medalha de prata, juntou forças com seu cunhado Delente. Ele então assinou Damon e Delente/Au Vase Etrusque. Na década de 1920, a loja mudou-se para 4 avenue Pierre 1er de Serbia em Paris. Torna-se Etablissements Damon com oficinas localizadas na 13 rue Verniquet em Paris, produzindo eletrodomésticos e vitrais artísticos. As criações de Louis Damon entre 1889 e 1905 levam a assinatura LDamon, LDamon/Parus ou DAMON/PARIS, às vezes seguida do endereço 20, bd Malesherbes.
  • CONDE GUILHERME PRATES - REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA RARO CARTAZ COM PROPAGANDA MOTIVACIONAL DIRIGIDO AOS JOVENS PAULISTAS: AVANTE! CADA PAUSLISTA VÁLIDO É UM SOLDADO. MOSTRA UM SOLDADO CONSTITUCIONALISTA AVANÇANDO COM FUZIL E BAIONETA COM BANDEIRAS DE SÃO PAULO E BRASILEIRA. ABAIXO A SIGLA MMDC (ACRONIMO DO NOME DOS MÁRTIRES DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA). SÃO PAULO, 1932, 69 X 50 CMNOTA: M.M.D.C. é o acrônimo pelo qual se tornaram representados os nomes dos mártires do Movimento Constitucionalista de 1932, que culminou no levante denominado como Revolução Constitucionalista, eclodido em 9 de julho daquele ano. As iniciais representam os nomes dos manifestantes paulistas Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, mortos por tropas federais ligadas ao Partido Popular Paulista (PPP), um grupo político-militar sustentáculo do regime de Getúlio Vargas, em uma manifestação ocorrida na noite de 23 de maio de 1932, evento que antecedeu e foi uma das razões para o grande conflito daquele ano. A sigla também representou a organização clandestina que conspirou para o levante e posteriormente coordenou os esforços de guerra, no recrutamento, arrecadação de fundos e recursos, bem como a distribuição desses para os soldados do Exército Constitucionalista. Atualmente, os restos mortais dos estudantes estão sepultados no mausoléu do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, e seus nomes estão incluídos no Livro de Heróis da Pátria.3Em 1932, o Brasil vivia um período do regime de Getúlio Vargas em que era governado de forma discricionária, sem uma Constituição Federal que delimitasse os poderes do Presidente da República ou estabelecesse as articulações entre os três poderes. Somando-se a isso, tampouco havia Congresso Nacional, Assembleia legislativa e Câmaras municipais. Além disso, os estados federados perderam grande parte da autonomia que tinham na vigência da Constituição de 1891, pois Vargas nomeava interventores leais ao seu regime e em sua maioria "tenentes" ligados ao Clube 3 de Outubro, que por vezes entravam em atritos com os grupos políticos dos respectivos estados. A situação de São Paulo nesse contexto era uma das mais críticas do país, dado a contínua e crescente insatisfação com a forma com que Vargas lidava politicamente com o estado. Contrários à ditadura Vargas, a população paulista começou a protestar, o que resultou em uma série de manifestações iniciada por aquela ocorrida na Praça da Sé em 25 de janeiro de 1932, no dia do aniversário da cidade de São Paulo, em que se aglomeraram cerca de 100 mil pessoas. Ao longo dos meses seguintes a insatisfação popular se acentuou. No dia 23 de maio de 1932, durante outra manifestação, um grupo tentou invadir a sede do Partido Popular Paulista (PPP), ex-Liga Revolucionária, um grupo político-militar encabeçado por Miguel Costa, fundado após a Revolução de 1930 e sustentáculo de apoio no estado ao regime de Getúlio Vargas, cuja sede era na Rua Barão de Itapetininga esquina com a Praça da República, na cidade de São Paulo. Os governistas da organização político-militar, se antecipando à provável invasão, resistiram por meio de armas e granadas tão logo os manifestantes se postaram na frente do edifício. Após a fuzilaria, houve vários feridos e mortos, entre os quais, os nomes das pessoas que deram origem a sigla M.M.D.C: Mário Martins de Almeida,Euclides Miragaia,Dráusio Marcondes de Sousa eAntônio Américo Camargo de Andrade.Os jovens Martins, Miragaia e Camargo pereceram já durante o confronto. O jovem Dráusio, na data com 14 anos, morreu cinco dias depois no hospital de uma peritonite traumática, em virtude dos ferimentos. Um quinto ferido, o jovem Orlando de Oliveira Alvarenga, morreu em 12 de agosto de 1932, após quase três meses internado no mesmo hospital e no quarto ao lado onde antes falecera Dráusio. Por essa razão não teve seu nome associado ao movimento. O jornal A Gazeta, na edição de 24 de maio de 1932, apresentou detalhes da ocorrência da noite anterior em uma reportagem de capa, conforme os trechos principais:Um tanto desprevenidos, os que se dirigiam ao P.P.P. logo trataram de forçar a entrada do prédio em que está installada essa agremiação, tentando, ainda escalar a parede principal. Nesse momento, entretanto, foram surprehendidos por violenta descarga de armas de fogo, partida de um dos andares do edifício. Este inesperado ataque poz em pânico os populares, que se dispersaram, espalhando-se pelas adjacências. Mas, refeitos da surpreza, tornaram a concentrar-se promptos a responder aos tiros contra elles disparados. Elegendo as arvores do jardim da praça como trincheiras, os populares servindo-se de seus revólveres, trataram de obter um desforço, rompendo fogo cerrado contra a sede. Os que estavam acoutados nesta também respondiam intensamente com suas armas automáticas.Em poucos minutos o local se transformou em verdadeira praça de guerra. Os que estavam alheios ao conflicto trataram de abrigar-se nas raras casas que conservavam suas portas abertas. Cerca de um quarto de hora decorreu, até que um esquadrão de cavallaria surgiu. O seu commandante estava incumbido de normalizar a situação. Tentativa inútil porque á sua apparição violentíssimo tiro de barragem, feito com fuzis-metralhadora, partiu da sede do P.P.P. Também foi solicitada a presença de bombeiros. Os valentes soldados do fogo equalmente nada puderam fazer, visto que os sitiados descarregaram suas armas contra os milicianos, obrigando-os a retroceder.A medida que o tempo corria, mais e mais se exaltavam os ânimos dos populares que de vez em vez procuravam achegar-se ao prédio em que está situada a sede do P.P.P. Mas por mais esforços que dispendessem, essas tentativas eram repellidas. Finalmente, servindo-se de um bonde que surgira, foram até ás proximidades. A multidão, porém, foi alvo de intensa fuzilaria. Enquanto isso, o serviço de soccorro era feito pelas ambulâncias da Assistencia Publica, que também eram attingidas propositalmente pelos tiros partidos da sede da antiga Legião. Os feridos, após os primeiros curativos de emergência, na sua maioria eram transportados para o hospital da Santa Casa.Vão passando as horas. Nesse intermédio, verifica-se que os sitiados estavam de posse de grande quantidade de munição, porquanto até de granadas de mão se serviam para afastar a multidão. O cerco, todavia, a mais e mais se intensificava. Também do lado da praça da Republica era feito fogo contra os populares. Um deste, foi attingido em cheio por uma granada de mão, tendo morte instantânea. A confusão era horrível e o povo, indignado com a attitude da gente que se escondia no P.P.P. decidira, de qualquer forma, entrar na sede. Os bombeiros chegados ao local, nada puderam fazer pois foram também recebidos a bala, retirando-se logo para regressarem de novo, armados. Até quasi duas horas de hoje era intensa a fuzilaria. Uma ambulância e um carro de bombeiros foram attingidos por granadas. A Gazeta, 24 de maio de 1932.Logo após o atentado, foi criada a sigla MMDC a partir dos nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, para representar os mártires da causa Constitucionalista. Essa sigla ao mesmo tempo passou a representar uma organização civil clandestina que inicialmente passou a conspirar para o levante contra a ditadura de Getúlio Vargas. Após eclodido o levante, em 9 de julho de 1932, a organização passou a realizar o recrutamento dos voluntários para os combates, treinamento militar e demais esforços de guerra, além de arrecadar fundos e recursos em prol do conflito. Durante o levante, a organização fazia uma intensa e coordenada campanha por todo o estado de São Paulo para o alistamento voluntário. O levante veio a ser denominado de Revolução Constitucionalista.
  • CONDE GUILHERME PRATES - REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA RARO CARTAZ COM PROPAGANDA MOTIVACIONAL DIRIGIDO AOS JOVENS PAULISTAS: PAULISTAS ÁS ARMAS! MOSTRA UM SOLDADO CONSTITUCIONALISTA TOCANDO CORNETA E NA PARTE INFERIOR  AS CORES DA BANDEIRA DO BRASIL E A SIGLA MMDC (ACRONIMO DO NOME DOS MÁRTIRES DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA). SÃO PAULO, 1932, 72 X 47 CMNOTA: A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil. Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o governo provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas. Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história. No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates. São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
  • CONDE GUILHERME PRATES - REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA RARO CARTAZ COM PROPAGANDA MOTIVACIONAL DIRIGIDO AOS JOVENS PAULISTAS: VOCÊ TEM UM DEVER A CUMPRIR. CONSULTE A SUA CONSCIÊNCIA! MOSTRA UM SOLDADO CONSTITUCIONALISTA APONTANDO O DEDO COMO UMA MENSAGEM DIRIGIDA A QUEM ESTÁ DE FRENTE AO CARTAZ. AO FUNDO A BANDEIRA DE SÃO PAULO. NA PARTE INFERIOR  A SIGLA MMDC (ACRONIMO DO NOME DOS MÁRTIRES DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA). SÃO PAULO, 1932, 73 X 47 CMNOTA: A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um importante marco para a história do Brasil no século XX, tanto do ponto de vista dos desdobramentos políticos, econômicos e sociais, quanto do ponto de vista de sua relevância historiográfica se pensarmos em sua fartura de registros imagéticos, movimento relevante para a história do design gráfico no Brasil.Através de todo esse testemunho visual (alinhado também a toda outra forma de registro), podemos, hoje, remontar com riqueza o cenário do projeto político da Revolução de 32 e compreender e questionar com maior profundidade os impactos de sua campanha na construção de um imaginário histórico e nacional.Nesse sentido, o movimento paulista foi profundamente movido pela propaganda, que tratou de manter alinhados diversos setores sociais sob uma ideia de causa e missão comum, interessante política e economicamente. Esta estratégia geral, por sua vez, foi essencial para o andamento do engajamento a  Revolução, desde alistamentos, a doações de fundos, aos esforços da indústria paulista para produção de equipamento e inovações de guerra. A circulação de cartazes, emblemas, cartões postais, hinos, fotografias, revistas, paradas infantis, narrativas de rádio e jornal, etc, mantinha a população permanentemente mobilizada e identificada com os ideais revolucionários.
  • RODRIGO SOARES, COMENDADOR (P0RTO, 1861  1948)  ARRECADAS PARA FOLIA DE REIS-  0ST  GRANDE  OBRA DO ARTISTA REPRESENTANDO MULHER QUE BEIJA BANDEIRA DE REISADO ENQUANTO OFERECE UMA GALINHA COMO PRENDA.ASSINADO PELO ARTISTA. RECONHECIDO PELA HABILIDADE EM PINTAR FIGURAS HUMANAS. A TEMÁTICA REGIONALISTA O ENCANTOU E DOMINOU SUA OBRA. ARRRECADAS PARA FOLIA DE REIS FOI FEITO SOB ENCOMENDA DO CONDE EDUARDO PRATES E GUARNECEU DESDE ENTÃO A SALA DE JANTAR DA FAZENDA. SANTA GERTRUDES. BRASIL, SEC. XIX/ XX. NOTA: Rodrigo Soares (Porto, 3 de março de 1861  São Paulo, 17 de maio de 1948) foi um artista português radicado no Brasil. Filho de José Soares Lopes e Emília de Almeida Guimarães, demonstrou aptidão para as artes desde jovem. Frequentou a Escola de Belas Artes do Porto, onde teve contato com figuras de renome no mundo artístico, como Guerra Junqueiro, Eça de Queiroz, Ricardo Severo, Carlos Reis, Bittencourt Rodrigues, Soares dos Reis, Sampaio (Bruno), João Chagas, Afonso Costa e Xavier de Carvalho E  Bittencourt Rodrigues. Também frequentou a  Escola de Belas Artes de Paris. onde conheceu , personalidades brasileiras, entre as quais Pedro Américo, Pedro Alexandrino, Almeida Júnior, Assis Brasil e Eduardo Prado. Por sugestão desses amigos, o artista português resolveu fazer uma exposição no Rio de Janeiro. Em 1893, mudou-se para São Paulo e passou a frequentar os salões das tradicionais famílias paulistanas, como o solar de dona Veridiana Prado. Ao casar-se com Mariana Lisboa Soares, entrou para a família de José Maria Lisboa, um dos fundadores do Diário Popular. Fez parte da administração do jornal por muitos anos. Mais tarde, chegou a mudar-se para Paris novamente, e sua casa passou a ser o ponto de encontro de brasileiros visitando a capital francesa. Muitas de suas obras fazem parte de acervos de museus no Brasil e no exterior. Um de seus quadros mais conhecidos é João de Deus ensinando a cartilha maternal, pertencente ao acervo do Museu João de Deus, em Lisboa. Suas telas retratando alguns dos principais escritores brasileiros, como Amadeu Amaral e Vicente de Carvalho, foram doadas à Academia Brasileira de Letras. Segundo o Diário Popular, Soares "foi sempre um ardoroso batalhador do robustecimento das relações luso-brasileiras", enquanto o jornal O Estado de S. Paulo o qualificou como "figura das mais representativas da coletividade portuguesa aqui em São Paulo domiciliada".Rodrigo Soares morreu em São Paulo, na manhã de 17 de maio de 1948, tendo sido enterrado no Cemitério da Consolação. Seu filho, Rodrigo Soares Júnior, seguiu como diretor e principal acionista do Diário Popular
  • CONDE GUILHERME PRATES - REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA RARO CARTAZ COM PROPAGANDA MOTIVACIONAL DIRIGIDO AOS JOVENS PAULISTAS: ELLES ESTÃO A SUA ESPERA PARA COMPLETAR O BATALHÃO ALISTE-SE. MOSTRA SOLDADOS PERFILADOS TENDO AO FUNDO AS BANDEIRAS DE SÃO PAULO E DO BRASIL.  NA PARTE INFERIOR  A SIGLA MMDC (ACRONIMO DO NOME DOS MÁRTIRES DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA). SÃO PAULO, 1932, 73 X 47 CMNOTA: NOTA: O cartaz enquanto veículo de comunicação de fruição pública, no caso deste evento civil-militar, busca especialmente a mobilização política de toda a conjuntura social, cultural, econômica e militar paulista. Assim, sua ênfase estratégica era a retórica da sensibilização e do convencimento através do envolvimento emocional, abordando certas convenções sócio-culturais e representações de projetos políticos familiares aos paulistas dos anos 30). O símbolo talvez mais amplamente abordado pelas peças veiculadas foi a figura do bandeirante. Num projeto de suscitação do sentimento regionalista paulista, ocorre um resgate dos grandes feitos do passado. O bandeirante, portanto, evocaria os valores do dito espírito paulista, vinculando o mito de um passado desbravador e heróico a um presente de autonomia política. Outra tendência simbólica muito comum foi o imaginário imperativo bélico, através dos quais os cartazes faziam uso de um discurso verbal de impacto e implicador de culpa e cumplicidade inata a todo paulista. Peças como VOCÊ tem um dever a cumprir! Consulte o MMDC e sua consciência. acompanhado de figuras militares uniformizadas, severas, de olhares extremamente penetrantes, e indicador apontado na direção do leitor, evocam um enorme e pessoal sentimento de responsabilidade no leitor do cartaz. O intuito era conceder ao paulista comum a ideia de um papel de importância vital no conflito, que o engajasse ao alistamento.
  • CONDE GUILHERME PRATES - MEMORABILIA DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA 1932  CARCAÇA DE GRANADA PRODUZIDA PELOS ENGENHEIROS DA ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO COM SEU PINO. OBSOLETA SEM EXPLOSIVO. TEM GRAVAÇÃO EP NO CORPO INDICANDO PRODUÇÃO DA ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO.  9 CM DE ALTURANOTA: A Fabricação dos Explosivos na ESCOLA POLITÉCNICA: Quem diz guerra moderna diz uso intensivo de explosivos, escreveu em 1932 a Revista Politécnica. Durante os meses do conflito, a Escola transformou-se em uma fábrica, resolvendo um dos maiores desafios que era a produção de explosivos em escala industrial. Centenas de milhares de granadas foram fabricadas pela Escola. Usadas contra as linhas do inimigo, causavam terror e pânico.Com cerca de trezentos voluntários, a Politécnica trabalhou em diversas seções: fabricação de detonadores, verificação de cascos e percussores, carga dos cascos, bocais para lançamento, encaixotamento e remessa. A fiscalização técnica cabia ao Laboratório de Ensaio de Materiais. Quem diz guerra moderna diz uso intensivo de explosivos, escreveu em 1932 a Revista Politécnica. Durante os meses do conflito, a Escola transformou-se em uma fábrica, resolvendo um dos maiores desafios que era a produção de explosivos em escala industrial. Centenas de milhares de granadas foram fabricadas pela Escola. Pouco usadas nas linhas do inimigo, causavam terror e pânico. Com cerca de trezentos voluntários, a Politécnica trabalhou em diversas seções: fabricação de detonadores, verificação de cascos e percussores, carga dos cascos, bocais para lançamento, encaixotamento e remessa. A fiscalização técnica cabia ao Laboratório de Ensaio de Materiais. O manuseio do novo equipamento exigia o máximo de segurança. Apesar dos cuidados, morreram vítimas de explosão das granadas Douglas McLean, Joaquim Bohn e o estudante José Greff Borba. Os engenheiros Cyrillo Florence e Rômulo de Lemos Romano sofreram graves lesões devido ao uso de amonal, explosivo constituído por nitrato de amônio, trinitrotolueno, alumínio em pó e carvão. Romano faleceu em 1936. O engenheiro Adriano Marchini e o voluntário Mário Bertacchi foram feridos em explosões. Na fabricação das granadas, como o trotil (trinitrotolueno ou TNT) fosse escasso, optou-se pelo amonal. A fabricação deste alto explosivo, com conhecimento imperfeito de seu comportamento e dos acidentes que poderia provocar, é uma página das mais belas deste movimento, sublime de idealismo. Quantas vezes na fabricação, na trituração, na utilização do amonal, os químicos e os técnicos da Escola tiveram de resolver problemas que nunca imaginaram defrontar-se e, o que é mais, expor-se com pleno conhecimento do perigo e com fria coragem, no laboratório ou na fábrica, à iminência de uma explosão fatal, conforme relato na Revista Politécnica. No mesmo tempo que se tratava do explosivo imaginavam-se os meios eficientes de utilizá-lo contra o inimigo. No caso da granada de mão, a adotada foi a do tipo Mills, no que se refere ao casco e princípios gerais de funcionamento. O sistema de detonação foi criado na própria Escola, para aproveitar as espoletas de fogo central existentes em São Paulo. A granada de mão, com alcance médio de 30 metros foi também adaptada ao fuzil, ganhando o alcance de 180 metros e tornando-se uma arma ofensiva. Para aprender o uso da nova arma, formou-se um corpo de granadeiros instrutores, em sua maioria alunos da Escola que iam ensinar no próprio campo de batalha. Foi fabricada também munição para artilharia, tais como 4175 projéteis Krupp, de 75mm, de aço temperado e centenas de projetéis do tipo Scheneider e Krupp de 105mm de fonte acerada e de aço não temperado. O manuseio do novo equipamento exigia o máximo de segurança. Apesar dos cuidados, morreram vítimas de explosão das granadas Douglas McLean, Joaquim Bohn e o estudante José Greff Borba. Os engenheiros Cyrillo Florence e Rômulo de Lemos Romano sofreram graves lesões devido ao uso de amonal, explosivo constituído por nitrato de amônio, trinitrotolueno, alumínio em pó e carvão. Romano faleceu em 1936. O engenheiro Adriano Marchini e o voluntário Mário Bertacchi foram feridos em explosões. Na fabricação das granadas, como o trotil (trinitrotolueno ou TNT) fosse escasso, optou-se pelo amonal. A fabricação deste alto explosivo, com conhecimento imperfeito de seu comportamento e dos acidentes que poderia provocar, é uma página das mais belas deste movimento, sublime de idealismo. Quantas vezes na fabricação, na trituração, na utilização do amonal, os químicos e os técnicos da Escola tiveram de resolver problemas que nunca imaginaram defrontar-se e, o que é mais, expor-se com pleno conhecimento do perigo e com fria coragem, no laboratório ou na fábrica, à iminência de uma explosão fatal, conforme relato na Revista Politécnica. No mesmo tempo que se tratava do explosivo imaginavam-se os meios eficientes de utilizá-lo contra o inimigo. No caso da granada de mão, a adotada foi a do tipo Mills, no que se refere ao casco e princípios gerais de funcionamento. O sistema de detonação foi criado na própria Escola, para aproveitar as espoletas de fogo central existentes em São Paulo. A granada de mão, com alcance médio de 30 metros foi também adaptada ao fuzil, ganhando o alcance de 180 metros e tornando-se uma arma ofensiva. Para aprender o uso da nova arma, formou-se um corpo de granadeiros instrutores, em sua maioria alunos da Escola que iam ensinar no próprio campo de batalha. Foi fabricada também munição para artilharia, tais como 4175 projéteis Krupp, de 75mm, de aço temperado e centenas de projetéis do tipo Scheneider e Krupp de 105mm de fonte acerada e de aço não temperado.
  • CONDE GUILHERME PRATES - MEMORABILIA DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA 1932  CARCAÇA DE GRANADA PRODUZIDA PELOS ENGENHEIROS DA ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO COM SEU PINO. OBSOLETA SEM EXPLOSIVO. PRODUÇÃO DA ESCOLA POLITÉCNICA DE SÃO PAULO.  FIXADA SOBRE PEDESTAL PARA EXPOSIÇÃO. PERTENCENTE AO CONDE GUILHERME PRATES. ARMAS DO REGIMENTO DE CAVALARIA, AO QUAL SE INTEGROU ALISTANDO-SE NO 2. R.C.S, CORPO DE CAVALARIA CONSTITUÍDO POR SÓCIOS DA SOCIEDADE HÍPICA PAULISTA QUE ATUOU NO FRONT NORTE DE BATALHA, UMA DAS MAIS ATIVAS FRENTES DO CONFLITO.   15 CM DE ALTURA (COM O PEDESTAL)NOTA: Frente Norte ou do Vale do Paraíba: esta região foi uma das principais áreas de combate, uma vez que abriria caminho em direção do Distrito Federal (Rio de Janeiro) e fazia fronteira ainda com Minas Gerais. A região foi tomada pelos paulistas a partir de 10 de julho de 1932 sob o comando do coronel Euclydes Figueiredo e foi palco de importantes batalhas, em particular no túnel da Estrada de Ferro Central do Brasil, na Serra da Mantiqueira, próximo a cidade de Cruzeiro, ponto estratégico entre fronteiras estaduais. Assim como foi a primeira frente formada, foi a última a cessar fogo, sendo que Figueiredo recusou a rendição e partiu para o sul, tentando reorganizar as tropas, mas acabou preso em Santa Catarina e,depois, exilado.
  • CONDE GUILHERME PRATES  MEMORABILIA DO MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 COMPOSTO POR CARREGADOR DE BALAS DE FUZIL UTILIZADO NAS FRENTES DE BATALHA, UM CINZEIRO COM BRASÃO DE SP E O LEMA TUDO POR SÃO PAULO, O LEMA DA CIDADE DE SÃO PAULO CRIADO EM 1917 NON DUCOR, DUCO, OU NÃO SOU CONDUZIDO, CONDUZO, A BANDEIRA DE SÃO PAULO ENTRE RAMOS DE CAFÉ. MEDALHÃO COM CAPACETE E BAIONETA ENTRE RAMOS DE CAFÉ. UM BOTOM EM METAL COM FEITIO DE CAPACETE. 11 X 17 CM (CAPACETE)
  • RUSSIA IMPERIAL. CZAR ALEXANDRE II LINDO CENTRO DE MESA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA A CIDADE DE SÃO PETESBURGO, 1865. MAGNIFICO TRABALHO EM FILIGRANAS. FUNDO BATIDO. ALÇAS LATERAIS. BELISSIMO!RUSSIA, 1865. 41 CM DE COMPRIMENTO. 640 G
  • BELO ANEL EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES. ARO 18. 3,60 G
  • RÚSSIA IMPERIAL - BULE PARA CHÁ EM PRATA DE LEI. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE SÃO PETERBURGO  84 KOKOSHNIK E PRATEIRO IVAN PETROVICH KHLEBNIKOV. PERIODO COMPREENDIDO ENTRE OS ANOS DE 1908 E 1917. DECORADO COM GUILLOCHES FORMANDO FLORES E LAURÉIS. RUSSIA IMPERIAL, INICIO DO SEC. XX. 18CM DE COMPRIMENTO. 285 G
  • BACCARAT LAPIDAÇÃO COLBERT -  LINDO PAR DE COMPOTEIRAS E SEUS PRESENTOIRS EM CRISTAL TRANSLUCIDO COM LAPIDAÇÃO MODELO COLBERT. PEGA COM LAPIDAÇÃO DIAMANTE E SOB A BASE LAPIDAÇÃO ESTRELA. IMPECÁVEIS! FRANÇA, SEC. XIX. 25 CM DE ALTURA
  • RUSSIA IMPERIAL - FORMA CONJUNTO COM O BULE OFERTADO NO LOTE ANTERIOR. BELO AÇUCAREIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE MOSCOU, INICIO DO SEC. XX. PRATEIRO VASILY ANDREYEV. RÚSSIA, SEC. XIX. 19 CM DE DIAMETRO. 335 G

877 Itens encontrados

Página: