Peças para o próximo leilão

877 Itens encontrados

Página:

  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS - JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA   PRIMEIRO SERVIÇO (SERVIÇO DE BARÃO)  LINDA TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL BACCARAT EM IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SERVIÇO DE BARÃO DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS, O PRIMEIRO SERVIÇO ENCOMENDADO PELO TITULAR NA SUA TITULAÇÃO DE BARAO EM 1872. ETÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 355 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETÚLIO VEIGA.  LAPIDADA EM FACETASNO TERÇO INFERIOR E NO BOJO RESERVA COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO BESA (BARÃO JOAQUIM EGYDIO SOUZA ARANHA).  9 CM DE ALTURA
  • BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA  MAGNÍFICA TAÇA PARA ÁGUA EM CRISTAL DE BACCARAT LAPIDADA EM GREGA NO TERÇO SUPERIOR E RESERVA COM INSCRIÇÃO BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA EM FLAMULA ADORNADA POR LAURÉIS SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU A JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FREIRE, BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA. NO VERSO, MARCAS DA MANUFATURA DE LIMOGES E DO IMPORTADOR DO RIO DE JANEIRO. Exemplar do mesmo serviço reproduzido na página 302 E 303 DO LIVRO "O Cristal no Império do Brasil, por Jorge Getúlio Veiga ET AL. SEC. XIX 16 CM DE ALTURANOTA: José Joaquim da Silva Freire, primeiro e únicoBarão de Santa Maria Magdalena(Santa Maria Madalena,18261895) foi um Cafeicultor,fazendeirobrasileiroe ilustre benemérito do município de Santa Maria Madalena, no estado do Rio de Janeiro. Nascido em 02 de fevereiro de 1826, neto de Joaquim da Silva Freire e Maria Clara da Silva Freire, era filho de José da Silva Freire. Seu nome de solteiro, entretanto, era José Joaquim da Silva Moreira, vindo a adotar o sobrenome Freire a partir de seu casamento com sua prima em primeiro grau Ilidia da Silva Freire (28/09/1903), a quem também dedicou o nome de suas terras - a Fazenda Santa Ilidia, construída em 1872 e onde vieram a residir. Herdeiro da propriedade Pouso Alegre, localizadas em Cambotas (no quarto distrito Dr. Loretti), José Joaquim da Silva Freire veio a instalar-se no então Arraial do Santíssimo (chamada pelos que ali passavam como Tabatinga) onde demonstrou diferenciada capacidade empreendedora, dentro e fora de suas terras aí adquiridas. Era considerado homem austero e muito inteligente. Para iluminar o município, aí fez instalar um gasômetro, contratando o francês Emilio Lenoble para fabricar e assentar aparelhos de produção de gás produzido a partir da mamona, já utilizado na Corte. A aparelhagem do gasômetro lhe custou um conto e quinhentos mil réis, e ainda as despesas de assentamento, que dando ao município a capacidade de iluminação para cinqüenta luzes. Entre os benefícios prestados pelo Barão à Vila de Santa Maria Madalena na então Província do Rio de Janeiro, contam-se a construção do sistema de água e esgoto da cidade, que ainda hoje existe, e cuja planta é do Padre Francisco Xavier Frouthé; a colaboração na construção dos prédios da Câmara e da Igreja Matriz; no calçamento de vários trechos das chamadas estradas imperiais que serviam para o escoamento do café em direção a Macaé e Porto das Caixas. Várias dessas calçadas, feitas por escravos, ainda hoje existem, como, por exemplo, a da serra da grama, no antigo trecho da estrada Alto Imbé Madalena; a do morro do Pinho, no trecho da estrada fazenda Santa Rosa fazenda do Cruzeiro, no Alto Imbé. Também teve participação ativa na construção da ferrovia que ligava Santa Maria Madalena à estação de Conde de Araruama na baixada fluminense, e de cuja companhia (Estrada de Ferro Barão de Araruama) tornou-se Presidente, conforme estabelecido no artigo 25 do Decreto no. 6.865 de 23 de Março de 1878. O ato foi assinado por João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, do Conselho Imperial, Senador do Império, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas. Em 1881 José Joaquim da Silva Freire recusou a patente de capitão-quartel-mestre da Guarda Nacional. Agraciado pelo Rei de Portugal com a Comenda daOrdem de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda no mesmo ano, a 27 de março de 1883, o então Comendador José Joaquim da Silva Freire inaugurava, festivamente, em sua fazenda Santa Ilidia, a iluminação a gás, a primeira de que se tem notícias na época, no Município. Às festividades de inauguração compareceram inúmeras figuras ilustres, entre elas a do então Presidente da Província do Rio de Janeiro,Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Tantos os benefícios alcançados pelo Município, fruto dos esforços despendidos pelo Barão, que, já naqueles longínquos anos, no dia 02 de abril de 1883, a Rua Direita, teve seu nome alterado para Rua Comendador Silva Freire. Em29 de setembrode1883.também em reconhecimento a sua capacidade empreendedora, foi agraciadobarãopelo Imperador D. Pedro II. Manteve, durante alguns anos, em Santa Ilídia, pequena banda de música, que animava, com concorridas retretas, as tardes de Domingo. Além da fazenda Santa Ilídia, também foi dono da fazenda Boa Vista, no quarto distrito, onde se chegou a produzir 20.000 arrobas de café. Essa propriedade foi, depois, doada como dote a uma sobrinha e afilhada do barão e da baronesa. Exerceu o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Santa Maria Madalena nos anos de 1877, 1878, 1879 e 1885. Segundo Joaquim Laranjeira, em Canastra de Mascate, p. 51, os últimos anos de vida do Barão de Madalena foram dedicados à construção da Igreja Matriz. Doou parte de sua fortuna para a conclusão do referido templo, acompanhando sempre, com grande interesse, todos os assuntos referentes à referida obra. A 12 de maio de 1895, aos sessenta e nove anos de idade, vítima de pneumonia, contraída após suportar intenso temporal durante uma viagem a cavalo com destino a Cantagalo, falece o Barão de Santa Maria Madalena. José Joaquim da Silva Freire era primo deJosé Antônio da Silva Freire, primeirobarão de Dourados. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Joaquim_da_Silva_Freire)
  • BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA  MAGNÍFICA TAÇA PARA ÁGUA EM CRISTAL DE BACCARAT LAPIDADA EM GREGA NO TERÇO SUPERIOR E RESERVA COM INSCRIÇÃO BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA EM FLAMULA ADORNADA POR LAURÉIS SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU A JOSÉ JOAQUIM DA SILVA FREIRE, BARÃO DE SANTA MARIA MAGDALENA. NO VERSO, MARCAS DA MANUFATURA DE LIMOGES E DO IMPORTADOR DO RIO DE JANEIRO. Exemplar do mesmo serviço reproduzido na página 302 E 303 DO LIVRO "O Cristal no Império do Brasil, por Jorge Getúlio Veiga ET AL. SEC. XIX 16 CM DE ALTURANOTA: José Joaquim da Silva Freire, primeiro e únicoBarão de Santa Maria Magdalena(Santa Maria Madalena,18261895) foi um Cafeicultor,fazendeirobrasileiroe ilustre benemérito do município de Santa Maria Madalena, no estado do Rio de Janeiro. Nascido em 02 de fevereiro de 1826, neto de Joaquim da Silva Freire e Maria Clara da Silva Freire, era filho de José da Silva Freire. Seu nome de solteiro, entretanto, era José Joaquim da Silva Moreira, vindo a adotar o sobrenome Freire a partir de seu casamento com sua prima em primeiro grau Ilidia da Silva Freire (28/09/1903), a quem também dedicou o nome de suas terras - a Fazenda Santa Ilidia, construída em 1872 e onde vieram a residir. Herdeiro da propriedade Pouso Alegre, localizadas em Cambotas (no quarto distrito Dr. Loretti), José Joaquim da Silva Freire veio a instalar-se no então Arraial do Santíssimo (chamada pelos que ali passavam como Tabatinga) onde demonstrou diferenciada capacidade empreendedora, dentro e fora de suas terras aí adquiridas. Era considerado homem austero e muito inteligente. Para iluminar o município, aí fez instalar um gasômetro, contratando o francês Emilio Lenoble para fabricar e assentar aparelhos de produção de gás produzido a partir da mamona, já utilizado na Corte. A aparelhagem do gasômetro lhe custou um conto e quinhentos mil réis, e ainda as despesas de assentamento, que dando ao município a capacidade de iluminação para cinqüenta luzes. Entre os benefícios prestados pelo Barão à Vila de Santa Maria Madalena na então Província do Rio de Janeiro, contam-se a construção do sistema de água e esgoto da cidade, que ainda hoje existe, e cuja planta é do Padre Francisco Xavier Frouthé; a colaboração na construção dos prédios da Câmara e da Igreja Matriz; no calçamento de vários trechos das chamadas estradas imperiais que serviam para o escoamento do café em direção a Macaé e Porto das Caixas. Várias dessas calçadas, feitas por escravos, ainda hoje existem, como, por exemplo, a da serra da grama, no antigo trecho da estrada Alto Imbé Madalena; a do morro do Pinho, no trecho da estrada fazenda Santa Rosa fazenda do Cruzeiro, no Alto Imbé. Também teve participação ativa na construção da ferrovia que ligava Santa Maria Madalena à estação de Conde de Araruama na baixada fluminense, e de cuja companhia (Estrada de Ferro Barão de Araruama) tornou-se Presidente, conforme estabelecido no artigo 25 do Decreto no. 6.865 de 23 de Março de 1878. O ato foi assinado por João Lins Vieira Cansansão de Sinimbú, do Conselho Imperial, Senador do Império, Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas. Em 1881 José Joaquim da Silva Freire recusou a patente de capitão-quartel-mestre da Guarda Nacional. Agraciado pelo Rei de Portugal com a Comenda daOrdem de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda no mesmo ano, a 27 de março de 1883, o então Comendador José Joaquim da Silva Freire inaugurava, festivamente, em sua fazenda Santa Ilidia, a iluminação a gás, a primeira de que se tem notícias na época, no Município. Às festividades de inauguração compareceram inúmeras figuras ilustres, entre elas a do então Presidente da Província do Rio de Janeiro,Bernardo Avelino Gavião Peixoto. Tantos os benefícios alcançados pelo Município, fruto dos esforços despendidos pelo Barão, que, já naqueles longínquos anos, no dia 02 de abril de 1883, a Rua Direita, teve seu nome alterado para Rua Comendador Silva Freire. Em29 de setembrode1883.também em reconhecimento a sua capacidade empreendedora, foi agraciadobarãopelo Imperador D. Pedro II. Manteve, durante alguns anos, em Santa Ilídia, pequena banda de música, que animava, com concorridas retretas, as tardes de Domingo. Além da fazenda Santa Ilídia, também foi dono da fazenda Boa Vista, no quarto distrito, onde se chegou a produzir 20.000 arrobas de café. Essa propriedade foi, depois, doada como dote a uma sobrinha e afilhada do barão e da baronesa. Exerceu o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Santa Maria Madalena nos anos de 1877, 1878, 1879 e 1885. Segundo Joaquim Laranjeira, em Canastra de Mascate, p. 51, os últimos anos de vida do Barão de Madalena foram dedicados à construção da Igreja Matriz. Doou parte de sua fortuna para a conclusão do referido templo, acompanhando sempre, com grande interesse, todos os assuntos referentes à referida obra. A 12 de maio de 1895, aos sessenta e nove anos de idade, vítima de pneumonia, contraída após suportar intenso temporal durante uma viagem a cavalo com destino a Cantagalo, falece o Barão de Santa Maria Madalena. José Joaquim da Silva Freire era primo deJosé Antônio da Silva Freire, primeirobarão de Dourados. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Joaquim_da_Silva_Freire)
  • BARÃO DE POTENGI -  (INACIO DE AMERICA PINHEIRO, 1830-1892)  BACCARAT   BACCARAT MAGNÍFICA TAÇA PARA ÁGUA  EM CRISTAL TRANSLÚCIDO. POSSUI  RESERVA COM O MONOGRAMA COROADO DO TITULAR (BP COROADO). ESSE RARO SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NO LIVRO  O CRISTAL NO IMPERIO DO BRASIL de JORGE GETULIO VEIGA NAS PAGINAS 278 E 279 (VIDE FOTO DAS PAGINAS DO LIVRO NOS CREDITOS EXTRAS DO LOTE) . IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO! EXEMPLAR DESSE SERVIÇO COMPÕE TAMBÉM O ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS. FRANÇA, SEC. XIX. 13,5 CM DE ALTURA  NOTA: IGNÁCIO JOSÉ DA AMÉRICA PINHEIRO, PRIMEIRO E ÚNICOBARÃO DE POTENGI (VALENÇA  IO DE JANEIRO,19 DE OUTUBRO DE 1892) FOI UM NOBRE BRASILEIRO. FILHO DE JOSÉ PINHEIRO DE SOUSA E DE ISABEL MARIA DA VISITAÇÃO, QUE ERA FILHA DE INÁCIO DE SOUSA WERNEK. CASOU-SE COM ANA PEREGRINA PINHEIRO WERNECK (1837 - 13 DE MARÇO DE 1925), E TORNOU-SE BARONESA DE POTENGI. AGRACIADO COM O TÍTULO DE BARÃO, POR DECRETO IMPERIAL DE17 DE JUNHO DE 1882.ERA IRMÃO DO VISCONDE DE IPIABAS, PEREGRINO JOSÉ DE AMÉRICA (OU DAMERICA) PINHEIRO (1811-1882) QUE FOI SENHOR DA FAMOSA FAZENDA ORIENTE EM VASSOURAS. A FAMÍLIA PINHEIRO TORNOU-SE UM  DOS MAIS IMPORTANTES CLÃNS CAFEEIROS DO BRASIL. UMA DAS FILHAS DO VISCONDE DE IPIABAS, DONA ANA PEREGRINA, PINHEIRO WERNECK VEIO A CASAR-SE COM O BARÃO DE POTENGI, IRMÃO DO VISCONDE IPIABAS, TORNANDO-SE PORTANTO TIO DE SUA ESPOSA E CUNHADO DE SEU IRMÃO. O VISCONDE DE IPIABAS E SEU IRMÃO O BARÃO DE POTENGY ERAM MEMBROS DA ANTIGA ARISTOCRACIA RURAL FLUMINENSE, ERAM UM DOS MAIORES PRODUTORES DE CAFÉ EM VALENÇA, RIO DE JANEIRO. PEREGRINO FOI COMENDADOR E CORONEL DA GUARDA NACIONAL, SENDO TAMBÉM AGRACIADO COM AS INSÍGNIAS DAS ORDENS DE CRISTO E DA ROSA, ALÉM DE SER MOÇO FIDALGO COM EXERCÍCIO NA CASA IMPERIAL. FOI PROVEDOR DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VALENÇA E MEMBRO DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, ALÉM DE CONTRIBUIR COM ELEVADA SOMA DE DINHEIRO PARA A CRIAÇÃO DO CORPO DO EXÉRCITO DO BRASIL QUE LUTOU NA GUERRA DO PARAGUAI. EXTREMAMENTE RELIGIOSO, COLABOROU PARA A RESTAURAÇÃO, E MESMO CONCLUSÃO, DE VÁRIAS IGREJAS LOCALIZADAS NA ÁREA DE VALENÇA. CASOU-SE NO DIA 4 DE FEVEREIRO DE 1841 COM SUA PRIMA-IRMÃ ANA ISABEL WERNECK, COM QUEM TEVE 15 FILHOS. PELA SUA INICIATIVA EM CONSTRUIR ESCOLAS, HOSPITAIS E EM LIBERTAR A MAIORIA DE SEUS ESCRAVOS E TORNA-LOS TRABALHADORES ASSALARIADOS, RECEBEU DO IMPERADOR INÚMERAS CONDECORAÇÕES, SENDO CAVALEIRO DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA, DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E TÍTULOS DE BARÃO E VISCONDE DE IPIABAS. FALECIDO EM 1883 DEIXOU PARA SEUS DESCENTES 38 ESCRAVOS, E MAIS DE 100 CONTOS DE RÉIS. A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO TROUXE GRANDES PREJUÍZOS FINANCEIROS A FAZENDA DA FAMÍLIA, QUE ERA ADMINISTRADA POR SUA VIÚVA, DONA ANA WERNECK QUE ACUMULOU MAIS DE 150 CONTOS DE RÉIS ANTES DE SUA MORTE EM 1892. NA VIRADA DO SÉCULO XX, A FORTUNA DA ANTIGA FAMÍLIA CAFEEIRA JÁ HAVIA EVAPORADO ENTRE OS DESCENDENTES. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTOGRAFIA DO RETRATO DO VISCONDE DE IPIABAS)
  • BARÃO DE SÃO GONÇALO  LINDO GOBLET EM CRISTAL DO ATELIER DOS IRMÃOS SIEBER DE PETRÓPOLIS. DECORADO COM LAPIDAÇÃO FORMANDO EXUBERANTES ROSAS E RAMAGENS. RESERVA COM MONOGRAMA SG SOB COROA DE BARÃO. PERTENCEU AO BARÃO DE SÃO GONÇALO, BELARMINO RICARDO DE SIQUEIRA. EXEMPLAR IDENTICO A ESSE ESTÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 328 E 329 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL. SEC. XIX. 15 CM DE ALTURA NOTA: Belarmino Ricardo de Siqueira, o Barão de São Gonçalo, foi um político, fazendeiro e industrial e proprietário de companhias de transportes. Filho do Coronel Carlos José Siqueira Quintanilha e de Maria Antônia do Amaral, nasceu em Madressilva, Saquarema, em 1791. Faleceu no dia 9 de setembro de 1873, no Cubango, Niterói. Atuou como comandante superior da Guarda Nacional dos Municípios de Magé e Niterói (São Gonçalo). Também foi provedor do Asilo de Santa Leopoldina. As terras de Belarmino eram extensas propriedades gonçalenses. Suas fazendas agrícolas se chamavam Engenho Novo e Jacaré. Elas ficavam na região compreendida entre o Patronato e o Porto Novo, tornando-o senhor absoluto da região durante o período imperial. O imperador D. Pedro II esteve diversas vezes em sua casa, inclusive na Fazenda do Engenho Novo. Além da posse de bens em solo gonçalense, era possuidor de inúmeras outras propriedades, como em Niterói, no Centro, Cubango e Ingá; em Araruama; na cidade do Rio de Janeiro, na antiga Rua do Sacramento, número 13, até onde hoje é a Avenida Passos, em prédio de 3 andares praticamente um quarteirão, entrecortado pela Igreja de Nossa Senhora Lampadosa, ambos de sua propriedade. Recebendo em 1849, aos 58 anos, o título de Barão de São Gonçalo, pela sua diversificada projeção sócio-política e principalmente econômica, sabendo-se ainda que o Império Brasileiro assentou as suas bases na nobreza, Belarmino Ricardo de Siqueira recebeu ainda os títulos de Grande do Império (1854), Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial e Oficial da Imperial Ordem da Rosa (1855), e Comendador da mesma ordem (1876), Comandante Superior da Guarda Nacional de Magé e Niterói (1826 a 1842). Provedor do Asilo Santa Leopoldina, fundou e presidiu o Banco Rural e Hipotecário e membro do Conselho Fiscal do Instituto Fluminense de Agricultura, tornando-se, outrossim, detentor de honrosas láureas,  proporcionando-lhe uma natural vaidade e um imenso orgulho pelo status ocupado, superior na época. O Imperador D. Pedro II, seu amigo pessoal, concedeu-lhe vários títulos, conforme as cópias dos Decretos que transcrevemos a seguir:  Sua Magestade, o Imperador, houve por bem nomear por Carta Patente de 22 do mês próximo pretérito, comandante Superior da Guarda Nacional dos Municípios de Niterói e Magé ao Coronel Belarmino Ricardo de Siqueira, que nesta data prestou juramento e tomou posse  o que de ordem do Exmo. Presidente da Província à Câmara Municipal de Niterói. Secretaria do Governo da Província do Rio de Janeiro, 26 de julho de 1842  João Cândido de Deus e Silva Querendo distinguir e honrar a Belarmino Ricardo de Siqueira: Hei por bem fazer-lhe mercê, em sua vida, o título de Barão de São Gonçalo. Palácio do Rio de Janeiro, em dezoito de abril de mil oitocentos e quarenta e nove, vigésimo oitavo da Independência e do Império  P. Visconde de Montalegre.
  • SEVRES - SUNTUOSA MESA GUERIDON EM BRONZE, MADEIRA E PORCELANA. ESTILO E  ÉPOCA NAPOLEÃO III. PÉS EM FORMIDÁVEL BRONZE REUNIDOS POR TRAVAS REMATADAS POR LINDA ANFORA EM PORCELANA COM ESMALTES FLORAIS. TAMPO TEM DECORAÇÃO MAGNIFICA COM PLACAS DE SEVRES APRESNTANDO NINFAS MÚSICISTAS ACOMPANHADOS POR QUERUBINS. RESERVAS LATERAIS COM A MESMA TEMÁTICA. O BRONZE TEM LINDOS MEDALHÕES EM PORCELANA COM FIGURAS FEMININAS. UM MÓVEL EXCEPCIONAL E INCOMUM. FRANÇA, SEC. XIX. 87 X 61 X 61 CM
  • VISCONDE DO BOTELHO (3.) JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DE MEDEIROS. CASOU-SE COM DONA MARIA DA PIEDADE DE CASTELO BRANCO (SENDO ESTA FILHA DO MARQUÊS DE BELAS, DOM JOSÉ INÁCIO DE CASTELO BRANCO CORREIA DA CUNHA VASCONCELOS E SOUZA). SEU FILHO O DR JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DO BOTELHO DE MEDEIROS CASOU-SE COM DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES DE MEDEIROS, HERDEIRA DA FAZENDA SANTA GERTRUDES E MÃE DOS ATUAIS PROPRIETÁRIOS.  LINDA TAÇA EM CRISTAL DOUBLE VERDE E TRANSLÚCIDO COM LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA. ELEGANTE BASE EM PLATEAU. EM RESERVA COM BRASÃO DO VISCONDE DO BOTELHO. ARMAS DOS BOTELHO COM SUPORTE DE LEÕES RAMPANTES E LEMA "GRANDES DE CORPO E ALMA". FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 10 CM DE ALTURA. BICADO NA BORDA.  NOTA: JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DE MEDEIROS  era Filho de Gustavo Adolfo de Medeiros, oficial da armada, e de Melânia Botelho de Gusmão Gago da Camara, nasceu a 19 de maio de 1906 em Ponta Delgada, Ilha de S.Miguel, Açores. Casou a 21.05.1934 em São Sebastião da Pedreira, Lisboa, com Maria da Piedade de Castelo-Branco, tendo tido os filhos: Maria Pia, Ana Maria, Nuno Gonçalo, José Honorato e Margarida Melânia. Faleceu no Porto, Portugal, a 08 de maio de 1979. 3º Visconde do Botelho. Engenheiro da construção naval. Era armador, prolífico publicista e aspirava a diplomata e estratego internacional. Estivera no segundo congresso da União Nacional, em 1945, na secção das corporações. Participara na organização corporativa da marinha de comércio, do turismo e dos seguros. Foi procurador à Câmara Corporativa em várias legislaturas (Luís Salgado de Mattos). Diplomou-se pela Universidade de Gand (1926) e pela Escola Superior de Eletricidade de Paris (1928). Foi procurador à Câmara Corporativa (1936-1938), vogal da Junta Nacional da Marinha Mercante (1916/19 e 1950/2). Administrador de companhias de navegação. Cavaleiro da Legião de Honra; Oficial da Ordem de Leopoldo II da Bélgica; Comendador da Ordem do Santo Sepulcro e membro do Conselho português; Comendador da Ordem do Mérito Industrial de Portugal (1933).. Membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses, do Instituto Genealógico Brasileiro, e das Comissões do Infante D. Henrique e Insular da Sociedade de Geografia. Associou-se ao Colégio Brasileiro de Genealogia a 7 de março de 1960. Entre outros, é autor de O Transporte Marítimo  1942, Lisboa; Feitos de Ruy Gago da Câmara, nas Guerras da Restauração, Os Botelhos de Nossa Senhora da Vida, Subsídios para a História da Família Gago da Câmara, Encontro com as Raízes: Origens da Família Curvello e do seu Apelido, além de muitos estudos sobre a Marinha Mercante. Legou sua importante biblioteca particular à Universidade dos Açores.
  • PRESÉPIO NAPOLITANO - FIGURA DE NOBRE, PERSONAGEM DE PRESÉPIO NAPOLITANO. GRANDE E EXPRESSIVA ESCULTURA EM TERRACOTA VESTIDO COM CASACA A MANEIRA SETECENTISTA. BASE EM MADEIRA PATINADA SIMULANDO SOLO. EXPRESSIVA ESCULTURA! NAPOLI, SEC. XVIII. 49 CM DE ALTURA. NOTA: Duas características distinguem os presépios napolitanos do séc. XVIII de exemplos provenientes de qualquer outra região: por um lado os adereços em miniatura - os chamados "finimenti"- que são absolutmanete reais, e por outro lado o elevado número de coloridas cenas da vida popular, as quais muitas vezes remetem para o segundo plano a narrativa da natividade em si. O desenvolvimento muito particular da construção de presépios em Nápoles desde os anos trinta do séc. XVIII, deu origem a estas características muito próprias.
  • VACHERON CONSTANTIN CRONOMETRO ROYAL 22 LINHAS, BELISSIMO RELÓGIO DE BOLSO ACOMODADO EM ESTOJO FORRADO EM VELUDO VERMELHO E COM VISOR EM VIDRO BIZOTADO.  CAIXA EM OURO 18K, MOSTRADOR ESMALTADO , DIÂMETRO 56MM SEM CONTAR A COROA, PESO: 130,8 G , IMPECÁVEL, FUNCIONANDO. O ESTOJO TEM 12 X 11 CM. NOTA: Em 1907, a Maison Vacheron Constantin lançou seus primeiros relógios Cronômetro Royal e registrou a denominação desse modelo. Tal cronômetro de bolso distinguia-se incontestavelmente dos relógios produzidos à época, tornando-se rapidamente um sucesso internacional: sua robustez, confiabilidade e precisão lendárias foram muito apreciadas por todos aqueles que viviam em climas
  • PIERRE-JULES MÊNE (1810-1879) - ACCOLADE (TACHIANI ET NEDJIBÉ)  LINDA ESCULTURA EM BRONZE REPRESENTANDO DOIS CAVALOS ÁRABES O GARANHÃO TACHIANI E A ÉGUA NEDJIBÉ. TACHIANI ET NEDJIBÉ, FOI REBATIZADA COMO ACCOLADE (O ABRAÇO) APÓS A PREMIAÇÃO DA OBRA NA EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE PARIS EM 1855.  UMA DAS OBRAS MAIS IMPORTANTES E CONHECIDADAS DO FAMOSO PINTOR DE ANIMAIS (ANIMALISTA) PIERRE-JULES MÊNE PREMIADA NA EXPOSÍÇÃO UNIVERSAL DE 1855 EM PARIS. O MAGNÍFICO GARANHÃO TACHIANI COLOCA SUA CABEÇA SOBRE O PESCOÇO DA ÉGUA. A HARMONIA E NO AO MESMO TEMPO, A ALTA TENSÃO ENTRE OS DOIS CAVALOS É SOBERBAMENTE RETRATADO NESTA COMPOSIÇÃO.  A OBRA VAI AO ENCONTRO DO ESPÍRITO REALISTA DA ESCOLA DA NATUREZA QUE, DE 1830 ATÉ AO FINAL DO SÉCULO, CONHECEU IMENSA POPULARIDADE NA FRANÇA E À QUAL PIERRE-JULES MÈNE ADERIU COM ROSA BONHEUR, JULES DUPRÉ E BRASCASSAT, QUE FORAM SEUS AMIGOS. TACHIANI E NÉDJIBÉ SÃO DOIS CAVALOS ARGELINOS CÉLEBRES POR SUA EXCELÊNCIA. PARA SUA COMPARAÇÃO VIDE UMA ESCULTURA ACCOLADE (TACHIANI ET NEDJIBÉ)  DE  PIERRE-JULES MÊNES ARREMATADA POR R$ 120.000,00 EM UM LEILÃO NA CHIRSTIES:   https://www.christies.com/en/lot/lot-4714313FRANÇA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 53 CM DE COMPRIMENTONOTA: Filho de um torneiro que logo se tornaria fabricante de bronze, Mêne desde muito cedo se familiarizou com a escultura. Ele recebeu sua formação de um escultor de madeira e depois tornou-se entalhador e patinador por volta de 1832. Começou no Salão de 1837 exibindo cavalos, sua futura especialidade principal. Demonstrará grande talento principalmente na criação de temas de caça: cavalos, cães, javalis, caça... Sendo ele próprio caçador com o genro, o escultor Caïn, experimentará grande popularidade neste ambiente que lhe trouxe fortuna. Pierre-Jules Mêne produziu inúmeras esculturas de animais, particularmente populares durante o Segundo Império, ao lado de Antoine-Louis Barye, Auguste Caïn, Pierre Louis Rouillard e, mais tarde, François Pompon. Mêne especializou-se em pequenos bronzes e não produziu obras para estatuária pública.Seus temas animais tiveram grande sucesso popular. Tal como Barye e Fratin, o próprio Mêne assegura a produção e comercialização das suas obras. Ele morreu em 1879 em estado de grande prosperidade
  • VIATURA DE CORREIOS DA FAZENDA PARAGUASSÚ. HISTÓRICO CARRO QUE FAZIA O TRANPORTE DE ENCOMENDAS E CORREIOS DE IRACEMÁPOLIS  (DISTRITO DE LIMEIRA ATÉ 1953) PARA FAZENDA PARAGUASSÚ. A PARAGUASSÚ PERTENCEU ORIGINALMENTE A JOANICO DE ALMEIDA PRADO. NO INICIO DO SEC. XX FOI ADQUIRIDA PELO DR. LUIS FELIPE BAETA NEVES QUE A LEGOU A SEU FILHO LUIS FELIPE BAETA NEVES JUNIOR, CASADO COM DONA MARIA CÂNDIDA PRATES, FILHA DO CONDE GUILHERME PRATES. A VIATURA CONSERVA AINDA A ANTIGA PLACA DE LICENÇA PARA TRANSITAR EM ÁREA URBANA COM NUMERO 091, SUA CATEGORIA DE TRAÇÃO ANIMAL, O REGISTRO NO MUNICIPIO DE IRACEMÁPOLIS.
  • BELASALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONSTRASTE PARA ALEMANHA, LUA E COROA, TEOR 900, DO INICIO DO SEC. XX. FORMA PAR COM A APREGOADA NO LOTE A SEGUIR.  BORDA RECORTADA COM RESERVAS APRESENTANDO TRIFÓLEOS. MONOGRAMA CENTRAL "CA". ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 27 CM DE DIAMETRO. 560 G
  • RODRIGO SOARES, COMENDADOR (P0RTO, 1861  1948)   O VENDEDOR DE GALINHAS -  0ST  GRANDE  OBRA DO ARTISTA REPRESNTANDO VENDEDOR DE GALINHAS.ASSINADO PELO ARTISTA. RECONHECIDO PELA HABILIDADE EM PINTAR FIGURAS HUMANAS. A TEMÁTICA REGIONALISTA O ENCANTOU E DOMINOU SUA OBRA. O VENDEDOR DE GALINHAS FOI FEITO SOB ENCOMENDA DO CONDE EDUARDO PRATES E GUARNECEU DESDE ENTÃO A SALA DE JANTAR DA FAZENDA. SANTA GERTRUDES. BRASIL, SEC. XIX/XX.NOTA: Rodrigo Soares (Porto, 3 de março de 1861  São Paulo, 17 de maio de 1948) foi um artista português radicado no Brasil. Filho de José Soares Lopes e Emília de Almeida Guimarães, demonstrou aptidão para as artes desde jovem. Frequentou a Escola de Belas Artes do Porto, onde teve contato com figuras de renome no mundo artístico, como Guerra Junqueiro, Eça de Queiroz, Ricardo Severo, Carlos Reis, Bittencourt Rodrigues, Soares dos Reis, Sampaio (Bruno), João Chagas, Afonso Costa e Xavier de Carvalho E  Bittencourt Rodrigues. Também frequentou a  Escola de Belas Artes de Paris. onde conheceu , personalidades brasileiras, entre as quais Pedro Américo, Pedro Alexandrino, Almeida Júnior, Assis Brasil e Eduardo Prado. Por sugestão desses amigos, o artista português resolveu fazer uma exposição no Rio de Janeiro. Em 1893, mudou-se para São Paulo e passou a frequentar os salões das tradicionais famílias paulistanas, como o solar de dona Veridiana Prado. Ao casar-se com Mariana Lisboa Soares, entrou para a família de José Maria Lisboa, um dos fundadores do Diário Popular. Fez parte da administração do jornal por muitos anos. Mais tarde, chegou a mudar-se para Paris novamente, e sua casa passou a ser o ponto de encontro de brasileiros visitando a capital francesa. Muitas de suas obras fazem parte de acervos de museus no Brasil e no exterior. Um de seus quadros mais conhecidos é João de Deus ensinando a cartilha maternal, pertencente ao acervo do Museu João de Deus, em Lisboa. Suas telas retratando alguns dos principais escritores brasileiros, como Amadeu Amaral e Vicente de Carvalho, foram doadas à Academia Brasileira de Letras. Segundo o Diário Popular, Soares "foi sempre um ardoroso batalhador do robustecimento das relações luso-brasileiras", enquanto o jornal O Estado de S. Paulo o qualificou como "figura das mais representativas da coletividade portuguesa aqui em São Paulo domiciliada".Rodrigo Soares morreu em São Paulo, na manhã de 17 de maio de 1948, tendo sido enterrado no Cemitério da Consolação. Seu filho, Rodrigo Soares Júnior, seguiu como diretor e principal acionista do Diário Popular
  • BELASALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONSTRASTE PARA ALEMANHA, LUA E COROA, TEOR 900, DO INICIO DO SEC. XX. FORMA PAR COM A APREGOADA NO LOTE ANTERIOR.  BORDA RECORTADA COM RESERVAS APRESENTANDO TRIFÓLEOS. MONOGRAMA CENTRAL "CA". ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 27 CM DE DIAMETRO. 540 G
  • LINDA SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. GALERIA VAZADA DECORADA COM CERVOS CORRENDO ENTRE VEGETAÇÃO. PLANO COM BELOS GUILLOCHES COMPONDO LAURÉIS. MONOGRAMA FC. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 32 CM DE DIAMETRO. 845 G
  • FAZENDA SANTA GERTRUDES QUATRO COM 8 MOEDAS PRÓPRIAS DA FAZENDA SANTA GERTRUDES MANDADAS CUNHAR PELO CONDE EDUARDO PRATES. AS MOEDAS EQUIVALEM A MEDIDAS DE CAFÉ SENDO 1 ALQUEIRE, 5 ALQUEIRES, 10 ALQUEIRES E 20 ALQUEIRES ESTA COM MONOGRAMA DE EDUARDO PRATES (E P ENTRELAÇADO). POSSUEM A INSCRIÇÃO SANTA GERTRUDES, O VALOR MONETÁRIO E ABREVIAÇÃO DO NOME DO CONDE: ED. PRATES. A ÚNICA COM O MONOGRAMA DO TITULAR É A DE MAIOR VALOR PECUNIÁRIO. SANTA GERTRUDES, FINAL DO SEC. XIX. MOEDAS PARTICULARES NO BRASIL NÃO SÃO TÃO COMUNS E DEVEM SER TRATADAS COMO MATERIAL ESCASSO DENTRO DA NUMISMÁTICA. KURT PROBER, RELATOU EM SEU CATÁLOGO DE MOEDAS BRASILEIRAS, SOMENTE DUAS OCORRÊNCIAS EM SUA ÉPOCA. UMA DELAS PERTENCEU A COMPANHIA INHOMERIM, DE NICTEROY (RJ), SEM DATA, MAS COM VALOR FACIAL DE 120 RÉIS, A SEGUNDA SÃO AS MOEDAS TEMA DESTA POSTAGEM. AS MOEDAS DA FAZENDA BOM SUCESSO DE BATURITÉ - CE, DATADAS DE 1895. OS VALORES CORRESPONDEM A MEDIDAS DE CAFÉ COLHIDOS. 3O MM DE DIAMETRO (A MAIOR). NOTA: Na virada do sec. XIX/XX a Fazenda Santa Gertrudes tinha um grande contingente populacional, cerca de 2000 almas. A propriedade era muito mais habitada do que a maiuor parte dos municípios e vilas do interior do país. Para dar vasão a escassez do meio circulante nacional e buscar um incentivo a produção, o Conde Eduardo Prates fez cunhar moedas próprias da Santa Gertrudes com valores fiduciários de alqueires de café. Haviam moedas de 1, 5, 10 e 20 alqueires (Um Alqueire =36,27 litros de grão). Essas operações garantidas pelo café permitiam o pagamento de salários e pequenas transações sem que fosse necessário o uso do meio circulante oficial. Nos empórios da fazenda, entre os colonos, na cidade, essas moedas tinham valor garantido e circulavam normalmente em paralelo com a moeda oficial nacional. O erário do Conde Eduardo Prates era responsável pela troca das moedas em dinheiro corrente quando lhes fossem apresentadas as moedas próprias para resgate. Contudo a ocorrência de moedas particulares no Brasil é muito rara e no caso das produzidas na Fazenda Santa Gertrudes são muito bonitas! A crise do café e a desvalorização aguda da commodity causaram a extinção desse sistema monetário paralelo ao da moeda oficial.
  • ELEGANTE SALVA EM PRATA DE LEI ESTILO GEORGIANO. MARCAS DE CONTRASTE PARA ESPANHA, PRATEIRO PERES, CONTRASTE ESTRELA. BORDA RECORTADA. PLANO COM CAPRICHADOS GUILLOCHES E LINDOS PÉS EM GARRA E BOLA. ESPANHA, FINAL DO SEC. XIX. 32 CM DE DIAMETRO. 520 G
  • TRONCO OU VIRA MUNDO. O VIRA MUNDO SE ABRE EM DUAS METADES E SE FECHA POR INTERMÉDIO DE UM PARAFUSO COM UMA CHAVE PRÓPRIA PARA ABERTURA. HÁ NELE DOIS BURACOS GRANDES E DOIS PEQUENOS PARA OS PÉS E PARA AS MÃOS QUE SÃO PRESOS INVERSAMENTE, OU SEJA: MÃO DIREITA COM PÉ ESQUERDO, MÃO ESQUERDA COM PÉ DIREITO. ERA UM INSTRUMENTO ENCONTRADO EM AMBIENTES RURAIS NÃO SENDO EMPREGADO NAS RESIDENCIAS URBANAS. ESSE EXEMPLAR POSSUI A PARTICULARIDADE DE AINDA ESTAR ACOMPANHADO DE SUA CHAVE PARA ABRIR E FECHAR O INSTRUMENTO. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 53 CM DE COMPRIMENTO (FECHADO). BRASIL, SEC. XIX. 125 CM DE COMPRIMENTO. (A DARGENT LEILOES NÃO COMPACTUA OU FAZ APOLOGIA AO REGIME ESCRAVISTA DE QUALQUER GÊNERO, RAÇA OU COR, ESCRAVIDÃO NUNCA MAIS! ESSE ITEM NÃO É PROVENIENTE DO ACERVO DA FAZENDA SANTA GERTRUDES. NOTA: O Código Criminal de 1830 previa severas penas aos escravos, como as galés perpétuas e a pena capital. De grande aplicação era a pena do artigo 60, que consistia no açoite e no uso de gargalheiras como penas decorrentes da prática de atos previstos como crime. Esta pena deveria ser fixada judicialmente, por ação judicial do senhor contra o seu escravo. Cabia ao juiz fixar o número de açoites e o tempo pelo qual o escravo teria que usar a gargalheira, conforme previsão expressa do referido artigo: O numero de açoites será fixado na sentença; e o escravo não poderá levar por dia mais de cincoenta.. Ilustra-se o teor das decisões judiciais proferidas naquele período com sentença a seguir reproduzida, proferida pelo Juiz substituto da comarca de Piratini em Cangaçu (RS) no ano de 1871. Condeno cada um dos ditos réus a sofrer duzentos açoites, e a trazer uma gargalheira de ferro, singela, ao pescoço, de polegada e meia de largura, e de quatro linhas de espessura, pelo tempo de seis meses, devendo os mencionados réus sofrer os açoites nas grades da cadeia pública desta Villa, em razão de 50 por dia; depois do que serão entregues á seus senhores, que assinarão termo de obrigação de trazê-los com a gargalheira de ferro pelo tempo e maneira designados nesta sentença, devendo apresentá-los ao Juiz-Municipal deste Termo uma vez em cada mês, afim de verificar-se se é, ou não, cumprida a dita obrigação, até findar-se os seis meses marcados nesta mesma sentença.
  • ELEGANTE TABULEIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA ESPANHA (ESTRELA). FEITIO RETANGULAR BORDA COM GODRONS. ALÇAS LATERAIS. ESTILO ART DECO. ESPANHA, INICIO DO SEC. XX. 43 CM DE COMPRIMENTO. 660 G
  • H.STERN SAFIRA - RELÓGIO TAMANHO GRANTE. CAIXA DE CRISTAL DE SAFIRA E AÇO, DETALHES COM ACABAMENTO EM OURO AMARELO PULSEIRA DE COURO FECHO DE AÇO COM ACABAMENTO EM OURO AMARELO MOVIMENTO A QUARTZO MOSTRADOR COM DIAMANTE LAPIDAÇÃO BRILHANTE CAIXA, MOSTRADOR, PULSEIRA E FECHO ASSINADOS FABRICADO NA SUÍÇA. 30 MM DE DIÂMETRO

877 Itens encontrados

Página: