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  • PALACETES PRATES - BELAS PORTA EM FOLHAS TRIPLAS EM PINHO DE RIGA. GUARNECERAM OS PALACETES PRATES EM SÃO PAULO. INICIO DO SEC. XX. 282 X 29 CM  (CADA FOLHA)NOTA: EM 1911 o CONDE EDUARDO PRATES ergueu dois lindos prédios gêmeos no Vale do Anhamgabaú esses prédios ficaram conhecidos como PALACETES PRATES. O projeto dos palacetes e a execução das obras ficaram a cargo dos engenheiros Samuel das Neves e seu filho Cristiano Stockler das Neves, este último o mesmo que projetou a Estação Sorocabana, atualmente Estação Júlio Prestes e Sala São Paulo. Uma vez inaugurados, eles se transformaram em ponto de encontro e de trabalho da elite paulistana, como o próprio Conde Prates, Macedo Soares entre outros.No prédio da esquerda (foto anterior) o local foi por muito tempo a Câmara Municipal de São Paulo e também a Prefeitura de São Paulo, que em 1951 mudou-se do edifício deixando a câmara ocupando o prédio inteiro. Nesta época o imóvel foi rebatizado como Palacete Anchieta.Já o outro, mais próximo do Viaduto do Chá e da Praça do Patriarca, foi sede de um dos mais elegantes e famosos clubes da cidade, o Automóvel Club de São Paulo. Em 1921 o Palacete Prates recepcionou e hospedou o então presidente do Brasil, Epitácio Pessoa, que chegou em São Paulo com grande pompa e honrarias. Toda elegância e importância de ambos os edifícios não foram suficientes para que fossem preservados. O grande boom do mercado imobiliário e da construção civil que atingiu São Paulo na segunda metade da década de 40 e por toda a década de 50, trataria de abreviar a vida dos palacetes.Exatos 40 anos depois de ser erguido, o Palacete Prates (o mais próximo ao Viaduto do Chá) seria vendido e demolido, sendo o primeiro a sucumbir. Com a demolição já preparada para começar no final de 1951, começava a ser veiculada nos jornais paulistas o anúncio do que seria erguido no local: Sua demolição foi um demorada para os padrões atuais, e só foi concluída em meados de 1952. Sai de cena um marco do início do século 20 para dar lugar a então um dos mais modernos prédios da cidade, que seria batizado de Edifício Conde de Prates. Na época em que desapareceu o Palacete Prates até houve um certa debate acerca do fim do imóvel, mas ela foi muito branda e não foi suficiente para fazê-lo ser preservado. A discussão sobre o que era patrimônio histórico ou não em São Paulo ainda demoraria longos anos para ser posta em prática pra valer. Hoje em dia talvez fosse muito difícil demoli-lo.O novíssimo Edifício Conde de Prates levaria cerca de quatro anos para ser construído. A conclusão das obras e inauguração do arranha-céu ocorreu em 1956.Moderno e arrojado para o padrão daquela época sua abertura foi um grande evento na cidade, contando com festa de inauguração e benção feita por um padre. Na noite de 9 de julho, data de sua inauguração, o prédio permaneceu totalmente iluminado.  O segundo palacete ainda sobreviveria alguns anos mais, sendo desapropriado e demolido em 1959. Mas não sem fazer a Câmara Municipal de São Paulo, que depois de ter deixado o prédio entre 1936 e 1947 voltou ao imóvel, passasse um vexame.Os dois palacetes foram vendidos no mesmo ano, em 1951. Enquanto um deles foi rapidamente desocupado e demolido no mesmo ano o outro, que abrigava a câmara, foi palco de uma longa novela.Adquiro pelo Banco Mercantil de São Paulo, o imóvel deveria ser desocupado pelo poder legislativo da cidade até o término do ano de 1952. Era tempo suficiente para procurar outro imóvel para se alojar.Entretanto não parecia haver pressa nem mesmo preocupação por conta dos vereadores paulistanos e a novela foi se arrastando por anos, até 1958, quando o banco decidiu entrar na justiça pedindo o despejo da Câmara Municipal.A ação foi julgada pela justiça e alvo de muitos recursos, até que em julho de 1959 saiu a vexatória sentença de despejo para a Câmara Municipal.  Para evitar este episódio vergonhoso para a história da mais antiga instituição política de São Paulo, a câmara mudou-se para outro lugar rapidamente, enquanto iniciava os estudos para a construção de uma sede própria. O Palácio Anchieta, no Viaduto Jacareí, só seria inaugurado 10 anos mais tarde, em 1969.Uma vez desocupado pelos vereadores o palacete foi rapidamente demolido, dando lugar para o Edifício Mercantil Finasa que está ali até hoje.
  • 1º BARÃO DE ITAMBÉ FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA (1780-1866)  BELO PRATO PARA SOPA PERTENCENTE AO SERVIÇO DO BARÃO DE ITAMBÉ. MANUFATURA EM PORCELANA DE PARIS. BORDA VERDE COM "VERMICULATED GROUND" REMATADO EM OURO. NA PARTE SUPERIOR, RESERVA ENRIQUECIDA COM MOTIVOS FLORAIS EM OURO, CONTENDO  OS DIZERES: "B. DE ITAMBÉ". AO CENTRO ROSÁCEA DOURADA. PASTA DURA. A MEU VER UM DOS MAIS BELOS SERVIÇOS DE PORCELANA DOS TITULARES BRASILEIROS. REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS NA PAG. 275, SEM MARCA. FRANÇA. SÉCULO XIX. 23,5 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Francisco foi titulado barão por Decreto de 15 de novembro de 1856 em função de vários serviços prestados ao Segundo Reinado, tomando tal designação toponímica de um pico e de uma povoação de Minas Gerais, onde se radicara sua família. Nasceu na Fazenda da Ilha, em Conceição da Barra (São João d'El Rei), em 6 de setembro de 1780, e faleceu em Vassouras em 22 de março de 1866, aos 85 anos, sendo filho do Capitão Francisco José Teixeira (nascido em 1750 em São Tiago da Cuxita, na Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Portugal e falecido em 1788 quando trabalhava como minerador no Rio das Mortes, em Minas Gerais) e de D. Ana Josefa de Souza (nascida em 1758 em São João d'El Rei e falecida em 23 de janeiro de 1808) e neto paterno de Belchior Gonçalves e de Helena Teixeira e materno de Manuel Martins de Carvalho e de Josefa de Souza Monteiro. Casou-se em 13 de setembro de 1802 com Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro, nascida também em São João d'El Rei no dia 4 de junho de 1781 e morta em Vassouras em 6 de setembro de 1864 aos 83 anos, por uma infeliz coincidência no dia do aniversário de 83 anos do marido. Era ela filha do sargento-mor José Leite Ribeiro e de D. Escolástica Maria de Jesus (nascida em 1745 no Distrito de Nazaré, também em São João d'El Rei, e falecida na mesma cidade em 25 de junho de 1823, aos 78 anos de idade), sendo neta paterna de Francisco Leite Ribeiro e de Isabel Ferreira e materna do sargento-mor Lourenço Correia Sardinha (nascido em Portugal em data ignorada e falecido em Minas Gerais em 1747) e de Maria da Assunção Morais (nascida em São João d'El Rei em 1721 e ali morta em 1763). Francisca Bernardina também era sobrinha do barão de Itamarandiba (Joaquim Vidal Leite Ribeiro), sendo sua mãe irmã do barão de Ayuruóca ou Airuóca (Custódio Ferreira Leite). O barão de Itambé foi um banqueiro de grande renome em toda a área do Vale do Paraíba e político de imenso prestígio e respeito, principalmente em Vassouras, cidade em que desenvolveu vários trabalhos sociais. A propósito, deixou ele no centro de Vassouras e bem ao lado da Matriz um belo palacete edificado entre 1848 e 1849 por José Joaquim Botelho. Trata-se de uma rica e elegante construção assobradada, com cobertura em telha de canal, de pé direito elevado. No sobrado, na parte central, há um amplo salão com três portas que se abrem para a varanda corrida com guarda-corpo de ferro e belos desenhos nas vidraças das portas. Por sua vez, o pavimento térreo, que é mais longo que o segundo, possui cinco janelas. À direita do solar, lateralmente, aparece o pórtico de entrada para a chácara, dotado de portão de ferro robusto e desenho refinado, encimado por frontão partido que tem ao centro uma gárgula de louça. O belo prédio hoje pertence à Universidade de Vassouras.Os barões de Itambé geraram 11 filhos (8 homens e 3 mulheres), sendo que o segundo - Francisco José Teixeira Leite - foi titulado barão de Vassouras em 1871. Além de banqueiro, o barão de Itambé foi também agricultor e prestigiado chefe político, tendo sido agraciado pelo Império como Comendador da Imperial Ordem da Rosa.A descendência o barão de Itambé 01. JOSÉ EUGÊNIO TEIXEIRA LEITE (1803-1873), nascido em 28 de julho de 1803 em Conceição da Barra. Casado em 25 de janeiro de 1835 com Maria Guilhermina Cândida Teixeira Leite, sua prima. O casal teve 6 filhos (José Eugênio Filho, Francisco Leopoldo, Maria, João, Francisca e Ana). 02. FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA LEITE, O BARÃO DE VASSOURAS (1804-1884), casado uma primeira vez com sua prima Ana Esméria Teixeira Leite e uma segunda vez com outra prima, Alexandrina Teixeira Leite. Com a primeira esposa ele gerou 7 filhos e com a segunda mais  11 descendentes. Esse barão merecerá um capítulo futuro. 03. JOÃO EVANGELISTA TEIXEIRA LEITE (1807-1861), nascido em Conceição da Barra em 15 de maio de 1807. Casado em 26 de outubro de 1837 com Ana Bernardina de Carvalho, nascida em 1816 e falecida em 1851, filha do 1º Barão do Amparo. O casal gerou 5 filhos, sendo que a terceira (Amélia Eugênia Teixeira Leite) casou-se com Joaquim Gomes Leite de Carvalho, o 2º barão do Amparo, seu tio. Os outros quatro foram João Evangelista Filho, Francisco Augusto, Francisca Bernardina e Ana Bernardina. 04. MARIANA (OU MARIA ALEXANDRINA) TEIXEIRA LEITE (1808-1842), nascida em Conceição da Barra em 18 de dezembro de 1808 e falecida em São João d'El Rei em 28 de junho de 1842. Casada em 2 de novembro de 1827 com Batista Caetano de Almeida (nascido em 3 de maio de 1797 e falecido em 24 de junho de 1839), com quem gerou 5 filhos (Mariana, Emília, Batista Caetano Filho, Manoel e Francisca Bernardina). 05. ANTÔNIO CARLOS TEIXEIRA LEITE (1810-1877), nascido em Conceição da Barra em 26 de julho de 1810 e morto em 20 de outubro de 1810. Casado em primeiras núpcias com Maria Jesuína Teixeira Leite, sua contraparente, não se descobrindo registro de filhos para eles. Casado uma segunda vez com Umbelina Cândida Teixeira Leite, sua prima, teve com ela 8 filhos (João Olímpio, Antônio Carlos, Custódio Sobrinho, Umbelina, Ernestina, Carlos Alberto, Jorge Luiz e Luciano Arnaldo). 06 JOAQUIM JOSÉ TEIXEIRA LEITE (1812-1872), nascido em Conceição da Barra e batizado na Matriz daquela cidade em 6 de fevereiro de 1812. Faleceu em Vassouras em 14 de novembro de 1872. Casado em 15 de agosto de 1847 com Ana Esméria Corrêa e Castro, filha de Laureano Corrêa e Castro, o barão de Campo Belo. O casal teve apenas duas filhas: Francisca e Eufrásia Teixeira Leite, esta nascida em 1850. Eufrásia herdou dos pais, entre outros vários bens, a Chácara da Hera. 07. CARLOS TEIXEIRA LEITE (1814-1873), nascido em Conceição da Barra, onde foi batizado em 28 de julho de 1814. Casado na mesma cidade, em primeiras núpcias, em 6 de setembro de 1844, com sua sobrinha Mariana Alexandrina Teixeira de Almeida (filha de Batista Caetano e Maria Alexandrina), com quem gerou três filhos (Mariana, Carlos e Luciano). De um segundo casamento com Carlota Augusta do Couto Teixeira, em 18 de outubro de 1858, nasceram mais 5 filhos (Francisca, Francisco José, Ernesto, Julieta e Estefânia). 08.ANA JESUÍNA C NDIDA TEIXEIRA LEITE (1815-1899), nascida em Conceição da Barra em 10 de dezembro de 1815. Casada com o Comendador Luciano Leite Ribeiro. Não se conhecem descendentes do casal. 09. MARIA GABRIELA TEIXEIRA LEITE (1817-1883), nascida em Conceição da Barra em 28 de setembro de 1817 e falecida em 21 de agosto de 1883. Casada, em 6 de setembro de 1844, com o Major Francisco José Teixeira e Souza, seu primo nascido em 1800. Tiveram 5 descendentes, sendo que a filha Emília Gabriela Teixeira Leite e Souza tornou-se esposa de Manuel Gomes de Carvalho, o barão do Rio Negro. 10. CUSTÓDIO TEIXEIRA LEITE (1819-1883), nascido em Conceição da Barra em 1819 e falecido na cidade de Nice, na França, em 1 de fevereiro de 1883. Casado com sua prima Teresa Vidal Leite Ribeiro. Tiveram três filhos falecidos solteiros, cujos nomes não se tornaram conhecidos. 11. PEDRO TEIXEIRA LEITE - Sem maiores dados.
  • 1º BARÃO DE ITAMBÉ  FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA  EXTRAORDINÁRIA SOPEIRA EM PORCELANA DE PARIS COM SUNTUOSA DECORAÇÃO EM "VERMICULATED GROUND" REMATADO EM OURO. PEGA E ALÇAS DUPLAS COM RICA DECORAÇÃO TAMBÉM EM OURO. NA TAMPA E NO CORPO RESERVA COM INSCRIÇÕES B DE ITAMBÉ (BARÃO DE ITAMBÉ). ELEVADA SOBRE QUATRO PÉS REMATADOS EM PAPIRO. POUCAS VEZES SE VERÁ LOUÇA COM TAMANHA ELEGÂNCIA E BELEZA. PERTENCEU AO SERVIÇO DO BARÃO DE ITAMBÉ. NO PRÓXIMO LOTE APREGOAREMOS O PRESEINTOIR DESSE SOPEIRA QUE SERÁ APRESENTADO NA ULTIMA FOTO A TÍTULO DE REFERENCIA, REFORÇAMOS QUE SE TRATAM DE LOTES INDIVIDUAIS (SOPEIRA E TRAVESSA/PRESENTOIR)  FRANÇA, SEC. XIX. 29 CM DE ALTURA POR 41 CM DE LARGURA.NOTA: Francisco José Teixeira, o primeirobarão de Itambé, (Conceição da Barra de Minas,6 de setembrode1780Vassouras,22 de marçode1866) foi um mineradorenobrebrasileiro. Nasceu no então arraial de Nossa Senhora da Conceição da Barra, no estado de Minas Gerais, subordinado à então vila deSão João del-Rei. Era filho do capitão Francisco José Teixeira (1750 - 1780) e de Ana Josefa de Sousa (1758 - 1808). Casou em 1802 com Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro (1781-1864), filha do influenteSargento-Mor José Leite Ribeiroe de Escolástica Maria de Jesus Morais. Desse casamento tiveram onze filhos, conhecidos como os irmãos Teixeira Leite, uma das mais conhecidas e influentes famílias do sul fluminense doséculo XIXligadas ao ciclo do café como capitalistas e fazendeiros. Foram pais dentre muitos outros, pais dobarão de Vassouras, avós deEufrásia Teixeira Leite, da baronesa do Rio Negro e bisavós do historiadorAfonso d'Escragnolle Taunay. Mudou-se deConceição da Barra de Minase foi morar emVassourasonde todos seus filhos já residiam. Homem de vasta fortuna, possuía nesta cidade uma bela residência construída em1849, atualmente ainda preservada e tombada pelo IPHAN. Foi enterrado emVassourasnoCemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, na cripta subterrânea de uma das mais monumentais sepulturas construída noséculo XIXno Brasil. Recebeu o título debarãopor decreto de15 de novembrode1846deDom Pedro IIdo Brasil.
  • CONDE DE SOUZA DANTAS (FALECIDO EM 1900)  - JOÃO DOS REIS DE SOUSA DANTAS. CASADO COM DONA ANA CECÍLIA MARIA DE LIMA E SILVA (1865-1940), NETA  DO CONDE DE TOCANTINS (1809-1894), SOBRINHA NETA DO DUQUE DE CAXIAS (1803-1880). GRANDE PRATO EM PORCELANA COM  BORDA APRESENTANDO VOLUTAS COM DECORAÇÃO DOURADA; NA CALDEIRA O MONOGRAMA JSD EM DOURADO, ENTRELAÇADO SOB COROA DE CONDE, PERTENCENTE AO SERVIÇO DE JOÃO DOS REIS DE SOUZA DANTAS SOBRINHO ; NO REVERSO MARCA CHARLES PILLIVUYT; O CONDE DE SOUZA DANTAS ERA FILHO DO SENADOR DANTAS, DR. MANUEL PINTO DE SOUSA DANTAS, QUE CHEFIOU O GOVERNO DE DOM PEDRO II ENTRE 1884 E 1885. PASSOU PARA HISTÓRIA PRINCIPALMENTE POR SEU PROJETO PARA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA EM QUE PREVIA REFORMA AGRÁRIA PARA ASSENTAMENTO DOS LIBERTOS. O CONDE DE SOUZA DANTAS FALECEU PRECOCEMENTE EM 1900 VÍTIMA DE PESTE BUBONICA França, SEC. XIX. 27 CM DE DIÂMETRO. REPRODUZIDO À PÁGINA 73 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA DO MUSEU DE ARTE DA BAHIA. FRANÇA, SEC. XIX. 27 CM de DIAMETRO.NOTA: Manuel Pinto de Sousa Dantas (Inhambupe, 21 de fevereiro de 1831  Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1894)  Bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Recife, foi deputado provincial e deputado geral pela Bahia em diversos mandatos. Em Salvador foi provedor da Misericórdia e juiz de órfãos.Foi membro do Conselho de Estado (que governava o Brasil), ocupando a vaga no Senado pela morte do conselheiro Zacarias de Góis e Vasconcelos, em 1878, em cujo Gabinete (22º) ocupou o Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (de 1866 a 1868).Foi ministro da Justiça entre 1880 e 1882, e interinamente Ministro do Império, no 28º Gabinete, presidido pelo Conselheiro José Antônio Saraiva.Manuel Pinto de Souza Dantas organizou e presidiu o 32º Gabinete, governando o país de 1884 a 1885, ocupando também o Ministério da Fazenda e, interinamente, o dos Estrangeiros. O marco de seu governo foi o grande impulso que deu ao abolicionismo, ideário que ultrapassava a bandeira da libertação dos escravos. Sustentava uma ampla reforma social, a abranger uma gama de assuntos, entre eles reforma agrária e democratização do ensino.Em 1884, premido pela exigência de ações mais efetivas com relação à escravidão, o imperador Dom Pedro II o nomearia chefe de Gabinete, encarregando-o de buscar uma solução para o problema. O senador contava com a amizade e o talento do deputado Rui Barbosa, a quem convidou para integrar o novo Gabinete. A Constituição, porém, determinava que, ao abrir mão de sua vaga na Assembleia, um deputado tinha que se submeter a uma nova prova eleitoral e, se derrotado, perderia o mandato e a pasta. Em conflito com os escravistas e Igreja, Rui Barbosa não pôde garantir sua reeleição e ficou fora do ministério. Entretanto, continuou a colaborar com o antigo chefe, com quem iniciara sua carreira de advogado, e foi por ele encarregado de redigir o "Projeto 48 A", que ficou conhecido como "Projeto Dantas", a partir das ideias do senador. O Projeto Dantas começava por definir algumas diretrizes para a emancipação: pela idade do escravo; pela omissão da matrícula; e por transgressão do domicílio legal do escravo. Ao fixar 60 anos como idade limite para o escravo, não prevendo qualquer tipo de indenização aos proprietários, desencadeou uma onda de protestos antes mesmo do projeto ser apresentado à Câmara. Fundamentar a emancipação pela omissão de matrícula era aparentemente inofensivo. Mas, na verdade, ao obrigar que todos os escravos fossem novamente registrados e identificados com minúcias no prazo de um ano, representaria a libertação quase imediata de todos os menores de catorze anos com base na "Lei do ventre livre". E, graças à prova de filiação, aqueles trazidos ao Brasil depois da proibição do tráfico, em 1831, ou que eram filhos de escravos contrabandeados, também seriam homens livres.Por fim, ao vedar a transferência de domicílio, evitava que províncias como Ceará e Amazonas vendessem negros para grandes centros de mão-de-obra escrava no sudeste do país. Uma das maiores novidades, contudo, consistiu na previsão de assistência ao liberto, mediante a instalação de colônias agrícolas para os que não obtivessem empregos. Determinava, ainda, regras para uma gradual transferência de terra arrendada do Estado para ex-escravo que a cultivasse, tornando-o proprietário.Com todas essas propostas ousadas, o Projeto Dantas causou muita polêmica. Dividiu os liberais e provocou a ira dos conservadores e escravistas. Submetido a uma moção de desconfiança, mas com apoio do Imperador, o Gabinete Dantas dissolveu a Assembleia e convocou novas eleições. Foram as mais violentas do Império, vencidas por deputados apoiados pelos grandes escravocratas. Não conseguindo apoio, o Gabinete Dantas caiu e o Imperador nomeou o conselheiro Saraiva para dar prosseguimento à questão. Saraiva promoveu emendas fundamentais no projeto, que acabou aprovado por um terceiro Gabinete, o de Cotegipe. Afinal aprovada, a Lei Saraiva-Cotegipe, ou dos Sexagenários, era muitíssimo menos abrangente do que o projeto original de Souza Dantas.Manoel Dantas é primo carnal de Cícero Dantas, barão de Jeremoabo. Embora primos, ambos disputavam o poder na Bahia, sendo o senador do Partido Liberal e o barão do Partido Conservador. Mas como o senador ficava mais no Rio, o barão tomou conta da região, e tornando-se o mais poderoso chefe político. Dr. Cícero é trisavô de Daniel Dantas, sócio-fundador do Banco Opportunity.
  • 1º BARÃO DE ITAMBÉ  FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA  GRANDE E MAGNÍFICA TRAVESSA EM PORCELANA DE PARIS COM SUNTUOSA DECORAÇÃO EM "VERMICULATED GROUND" REMATADO EM OURO. É O PRESENTOIR DA SOPEIRA APREGOADA NO LOTE ANTERIOR.  A TITULO DE REFERÊNCIA APRESENTAREMOS NO ÚLTIMO LOTE DESSE LOTE A FOTOGRAFIA DA SOPEIRA SOBRE O PREENTOIR. BORDA VERDE COM "VERMICULATED GROUND" REMATADO EM OURO. NA PARTE SUPERIOR, RESERVA ENRIQUECIDA COM MOTIVOS FLORAIS EM OURO, CONTENDO  OS DIZERES: "B. DE ITAMBÉ". AO CENTRO ROSÁCEA DOURADA. PASTA DURA. A MEU VER UM DOS MAIS BELOS SERVIÇOS DE PORCELANA DOS TITULARES BRASILEIROS. REPRODUZIDO NO LIVRO "LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL" POR JENNY DREYFUS NA PAG. 275, SEM MARCA. FRANÇA. SÉCULO XIX. 46 CM DE DIÂMETRO  FRANÇA, SEC. XIX. 29 CM DE ALTURA POR 41 CM DE LARGURA.NOTA: Francisco José Teixeira, o primeirobarão de Itambé, (Conceição da Barra de Minas,6 de setembrode1780Vassouras,22 de marçode1866) foi um mineradorenobrebrasileiro. Nasceu no então arraial de Nossa Senhora da Conceição da Barra, no estado de Minas Gerais, subordinado à então vila deSão João del-Rei. Era filho do capitão Francisco José Teixeira (1750 - 1780) e de Ana Josefa de Sousa (1758 - 1808). Casou em 1802 com Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro (1781-1864), filha do influenteSargento-Mor José Leite Ribeiroe de Escolástica Maria de Jesus Morais. Desse casamento tiveram onze filhos, conhecidos como os irmãos Teixeira Leite, uma das mais conhecidas e influentes famílias do sul fluminense doséculo XIXligadas ao ciclo do café como capitalistas e fazendeiros. Foram pais dentre muitos outros, pais dobarão de Vassouras, avós deEufrásia Teixeira Leite, da baronesa do Rio Negro e bisavós do historiadorAfonso d'Escragnolle Taunay. Mudou-se deConceição da Barra de Minase foi morar emVassourasonde todos seus filhos já residiam. Homem de vasta fortuna, possuía nesta cidade uma bela residência construída em1849, atualmente ainda preservada e tombada pelo IPHAN. Foi enterrado em Vassouras no Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, na cripta subterrânea de uma das mais monumentais sepulturas construída no século XIX no Brasil. Recebeu o título debarãopor decreto de15 de novembrode1846deDom Pedro IIdo Brasil.
  • CONDE DE BAEPENDI  (1812-1887)   BRÁS CARNEIRO NOGUEIRA DA COSTA E GAMA  MUITO RARO PRATO RASO DO SERVIÇO DO SEGUNDO CONDE DE BAEPENDI, BRÁS CARNEIRO NOGUEIRA DA COSTA E GAMA . ERA FILHO DO MARQUÊS DE BAEPENDI E TINHA COMO IRMÃOS O BARÃO JUPARANÃ E O BARÃO DE SANTA MONICA. ERA GENRO DO CONDE DE CARAPEBUS E SEU FILHO CASOU COM UMA DAS FILHAS DOS BARÕES DE CARAPEBUS. A LOUÇA TEM MARCAS INCISAS DA MANUFATURA CF DE CHRISTIAN FISCHER, DA BOHEMIA EMPREGADAS ENTRE 1846 E 1860. BORDA TIOTADA REALÇADA EM OURO E ROSA EM TOM BLUSHING (RUBOR DE BOCHECHA). NA BORDA MONOGRAMA COM INICIAIS NGC ENTRELAÇADAS EM AZUL REALÇADAS EM OURO SOB COROA DE CONDE. O SEGUNDO CONDE DE BAEPENDI TEVE DESTACADA IMPORTÂNCIA NA POLITICA BRASILEIRA, FOI POR VÁRIAS  OCASIÕES PRESIDENTE DA CÂMARA E DO SENADO DO IMPÉRIO. TINHA PARENTESCO NA CIDADE DE CAMPINAS , ERA PRIMO DO PRIMEIRO PÁROCO DA CIDADE  DE CAMPINAS FREI ANTÔNIO DE PÁDUA TEIXEIRA E DO FUNDADOR DA CIDADE FRANCISCO BARRETO LEME.  O MUI NOBRE CONDE DE BAEPENDI RECEBEU OS TÍTULOS DE GENTIL-HOMEM DA IMPERIAL CÂMARA; FIDALGO CAVALEIRO DA CASA IMPERIAL; VISCONDE COM GRANDEZA, PELO DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1828; CONDE DE BAEPENDI, PELO DECRETO DE 2 DE DEZEMBRO DE 1858. 24,5  CM DE DIAMETRONOTA: Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama, Conde de Baependi -  (Rio das Flores, 22 de maio de 1812  12 de maio de 1887) foi um proprietário rural e político brasileiro. Foi presidente da província por Pernambuco em 1868, além de deputado provincial, deputado geral (de 1850 a 1864 e de 1869 a 1872) e senador (de 1872 a 1887) pelo Rio de Janeiro, além de presidir Câmara e Senado por diversas vezes. Filho de Manuel Jacinto Nogueira da Gama, marquês de Baependi, e de Dona Francisca Mônica Carneiro da Costa. Era irmão de Manuel Jacinto Carneiro da Costa e Gama, barão de Juparanã, e Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama, barão com honras de grandeza de Santa Mônica. Casou-se aos 22 de outubro de 1834 com sua prima Rosa Mônica Nogueira Vale da Gama, filha da Baronesa de São Mateus, com a qual teve dois filhos: Manuel Jacinto Nogueira da Gama, que se casou com Ana Pinto Neto da Cruz, filha dos primeiros barões de Carapebus, e Francisca Jacinta Nogueira da Gama, que se casou com Antônio Dias Coelho Neto dos Reis, conde de Carapebus, filho dos primeiros barões de Carapebus. Grande do Império, foi gentil-homem e fidalgo-cavaleiro. Recebeu os graus de comendador da Imperial Ordem de Cristo e de grande dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Recebeu o viscondado com grandeza por decreto de 12 de outubro de 1828 e o condado por decreto de 2 de dezembro de 1858. O título faz referência à cidade mineira de Baependi.
  • MAGNIFICO BRACELETE EM OURO 18 K COM FARTA CRAVAÇÃO DE DIAMANTES. CONSTRUÍDO COM DUAS PARTES RÍGIDAS REUNIDAS POR DOBRADIÇA CENTRAL.  JOÍA BELISSIMA! 6 CM DE DIAMETRO.11,3 G
  • CÍRCULO DE MICHELE DI RIDOLFO DEL GUIRLANDAIO (FLORENÇA 1503-1577   A PREPARAÇÃO DO MENINO JESUS PARA  SER APRESENTADO NO TEMPLO -  OLEO SOBRE MADEIRA  EXCEPCIONAL PINTURA SEISCENTISTA SOBRE MADEIRA REPRESENTANDO A SAGRADA FAMÍLIA COM A MADONA, O MENINO JESUS, SÃO JOÃO BATISTA E SÃO JOSÉ. A OBRA APRESENTA SÃO JOÃO BATISTA VESTINDO PELE DE ANIMAL QUE LHE COBRE DA FRONTE ATÉ O CHÃO MAS QUE NÃO ESCONDE SUA NUDEZ. AJOELHADO, SEGURANDO CAJADO COM A MÃO ESQUERDA SUSTENTA COM A  MÃO DIREITA LIVRO DE PRECEITOS QUE O MENINO JESUS EXAMINA COM ATENÇÃO. NÃO ESCAPA AO OBERVADOR A  EXPRESSÃO DE DEVOÇÃO DO OLHAR DE SÃO JOÃO BATISTA PARA O DIVINO MENINOI JESUS. A VIRGEM E SÃO JOSÉ COM SEMBLANTE PIEDOSO MANTÉM BAIXO O OLHAR COM GENÚINA REVERÊNCIA. TAMBÉM  AO FUNDO, UMA DONZELA DE PÉ COM POSTURA DE ORAÇÃO,  APONTA COM SEUS DEDOS PARA DOIS POMBOS ACOMODADOS EM UMA CESTA QUE SEGURA. É A LEMBRANÇA DO  SACRÍFICIO EXIGIDO PELA LEI   PARA PURIFICAÇÃO  DA MULHER POBRE QUE DEU A LUZ AO PRIMOGÊNITO E O APRESENTA A DEUS NO TEMPLO. ITÁLIA, FINAL DO SEC .XVII OU INICIO DO XVI.  91 X 72 CMNOTA: A Antiga Lei do velho testamento estabelecia que para a purificação das mulheres que davam à luz, após 40 dias do parto deveriam levar o seu primogênito ao Templo para o apresentarem a Deus. Em Lucas 2, 22-40, Maria e José levaram o Menino Jesus ao Templo de Jerusalém, conforme prescrito, para realizar a redenção do primogênito. Maria Santíssima ofereceu ao Senhor o sacrifício ritual de dois pombinhos, estabelecido para a purificação de mulheres pobres. Jesus era o primogênito da casa de José e, segundo o costume, os filhos eram apresentados ao Senhor no Templo.Lá, encontraram Simeão, que, inspirado pelo Espírito Santo, fora-lhe revelado que não morreria sem ver, antes, o Salvador. Por inspiração divina, reconheceu no Menino Aquele por quem esperava. Tomando-O, então, nos braços, exclamou: "Agora, sim, Senhor, podeis deixar morrer em paz o vosso servo, conforme dissestes, porque já viram os meus olhos o Salvador que prometestes enviar-nos" (Lc 2, 25s). Também, Simeão profetizou a Maria: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma.
  • CONDE DO PINHAL PRATO RASO EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Antonio Carlos de Arruda Botelho (Piracicaba, 23 de agosto de 1827 São Carlos, 11 de março de 1901), primeiro e único barão, visconde e conde do Pinhal, foi um político e empresário brasileiro. Herdeiro de terras na sesmaria do Pinhal, formou várias fazendas nos municípios de São Carlos e Jaú, tendo prosperado como grande produtor de café, cujos rendimentos possibilitaram a ele investir em outros ramos de negócios. Teve importante participação política no Estado de São Paulo, principalmente no período do Segundo Império no Brasil. Casou-se duas vezes, tendo, ao todo, treze filhos. Sua residência familiar era a Fazenda Pinhal, localizada no município de São Carlos, onde o conde do Pinhal faleceu, em 1901. Antonio Carlos era neto de Carlos Bartholomeu de Arruda Botelho, que obteve entre os anos de 1785 e 1786 duas sesmarias nos conhecidos Campos ou Sertões de Araraquara , uma por meio de doação da Coroa e outra mediante compra. Um dos filhos de Carlos Bartholomeu, Manoel Joaquim Pinto de Arruda, adquiriu mais uma sesmaria nos mesmos Campos, em 1786, que juntas formaram a Sesmaria do Pinhal. Porém, foi um dos filhos de Carlos Bartholomeu, o Carlos José Botelho, conhecido também como Botelhão, que requereu a demarcação dessas terras, em 1831. Ele foi o responsável por construir a Casa de Morada nas terras que herdou do pai, na Sesmaria do Pinhal, formando, assim, a Fazenda Pinhal. Carlos José se casou em 1824 com Cândida Maria do Rosário, tendo com ela nove filhos, além de uma filha natural. Dentre os filhos do casal está Antonio Carlos de Arruda Botelho, o futuro Conde do Pinhal. Antonio Carlos se casou em primeiras núpcias, em 31 de maio de 1852, com Francisca Theodora Ferraz Coelho, natural de Piracicaba, nascida em 1834, filha de Frutuoso José Coelho e Antonia da Silva Ferraz. Do primeiro casamento, Antonio Carlos teve só um filho: o futuro senador Carlos José de Arruda Botelho, nascido em Piracicaba. Com a morte do Botelhão, em 1854, as terras da Sesmaria do Pinhal foram divididas entre seus filhos e coube a Antonio Carlos a Fazenda Pinhal e terras ao seu redor. Por volta desse período, este último, sua mulher e o filho pequeno residiam naquela propriedade. Contudo, em 10 de março de 1862, Francisca Theodora faleceu na Fazenda Pinhal. Aproximadamente um ano após a morte da primeira companheira, em 23 de abril de 1863, Antonio Carlos se casou novamente, agora com Anna Carolina de Mello Oliveira, a futura condessa do Pinhal , natural de Rio Claro, nascida em 5 de novembro de 1841, e filha de José Estanislau de Oliveira e Elisa de Mello Franco. José Estanislau foi um grande fazendeiro e influente político na região de Rio Claro, tendo obtido em 1867 o título de Primeiro Barão de Araraquara e, em 1870, o título de visconde do Rio Claro. Antonio Carlos e Anna Carolina tiveram 12 filhos. O primeiro deles, José Estanislau de Arruda Botelho, casou-se com Ana Brandina de Queirós Aranha, de Campinas. Ela era filha de Manuel Carlos Aranha, barão de Anhumas, e de Brandina Augusta de Queirós Aranha, a baronesa consorte de Anhumas, da família Pereira de Queirós, de Jundiaí, sobrinha de Antônio de Queirós Teles, barão de Jundiaí, tendo esta herdado de seus pais a Fazenda Pau d'Alho, em Campinas. Antonio Carlos de Arruda Botelho, o conde do Pinhal, faleceu na Fazenda Pinhal, após regressar de uma viagem de negócios que fez no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1901. Após seu falecimento, a administração de seus negócios e bens passaram às mãos de sua esposa, auxiliada por filhos e netos. Anna Carolina de Mello Oliveira, a condessa do Pinhal, faleceu em 5 de outubro de 1945, exatamente um mês antes de completar 104 anos de idade. Carlos José, o Botelhão, pai do futuro conde do Pinhal, idealizou em vida fundar uma povoação próxima às suas terras na sesmaria do Pinhal. Porém, devido a sua morte, ele não pôde efetivamente pôr em prática tal projeto. Assim, seu filho Antonio Carlos, em companhia de alguns irmãos e de Jesuíno José Soares de Arruda, levaram a cabo esse objetivo. Houve a doação de terras por parte desses fazendeiros, tendo sido construída uma capela, onde hoje se encontra a catedral da cidade. A família Arruda Botelho fez a doação, para a mencionada capela, de uma imagem de São Carlos Borromeu, santo padroeiro da família e que passou a ser o padroeiro da cidade também, dando seu nome a ela. A 4 de novembro de 1857 foi oficialmente fundada São Carlos do Pinhal, a atual cidade de São Carlos, no interior do Estado de São Paulo . Antonio Carlos de Arruda Botelho herdou do pai as terras onde está localizada a Fazenda Pinhal. Essa propriedade lhe serviu de morada durante toda a sua vida, sendo o local em que criou seus filhos. Ele promoveu o desenvolvimento dessas terras, inicialmente com cana-de-açúcar e gado e, posteriormente, com o cultivo do café , que no último quartel do século XIX era o principal produto agrícola produzido na região do Oeste Paulista, configurando-se também como o principal produto nacional destinado à exportação. No caso da Fazenda Pinhal, a criação de gado sempre existiu, mesmo que em alguns momentos em pequena escala. Ao mesmo tempo, o conde do Pinhal abriu e formou várias fazendas na região, a grande maioria de café. Em Jaú, as fazendas Maria Luísa, Carlota, Sant'Ana, Santo Antonio, Santa Sofia, São Carlos, São Joaquim e Salto do Jaú; e em São Carlos, as fazendas: Palmital, Serra, Santa Francisca do Lobo e Santo Antonio. Em Ribeirão Preto, comprou de um grupo de capitalistas fluminenses, em 1892, uma companhia agrícola, conhecida como Companhia Agrícola de Ribeirão Preto, formada por nove fazendas para o cultivo de café. Ao longo de todo esse período, e devido ao desenvolvimento e expansão de sua produção cafeeira, Antonio Carlos, tal como outros grandes fazendeiros da época, inverteu parte de seus recursos em outros ramos de atividades, mas todos ligados, de certa forma, aos negócios cafeeiros. O transporte do café até o porto de Santos, por exemplo, sempre foi uma preocupação dos fazendeiros do interior. Nos municípios servidos por estradas de ferro (ferrovias), o transporte além de ser mais rápido, evitava perdas do produto pelo caminho. Até por volta de 1880, não havia nos municípios de São Carlos, Araraquara e Jaú ferrovias que fizessem o transporte em direção ao porto de Santos. Rio Claro estava ligado a Jundiaí por meio da estrada de ferro da Companhia Paulista de Estradas de Ferro; de Jundiaí a Santos, quem fazia o transporte ferroviário era a São Paulo Railway Company. A Companhia Paulista manifestou interesse em ampliar seus trilhos além Rio Claro, mas o traçado proposto era contrário aos interesses de alguns fazendeiros da região. Depois de negociações com o Governo e diante das pressões desses fazendeiros, encabeçadas por Antonio Carlos de Arruda Botelho (que na época era Deputado Provincial e Barão do Pinhal), a Paulista abdicou da concessão de prolongamento da ferrovia. Em 1882, Antonio Carlos comprou, com capital próprio e de outros fazendeiros, parte dessa concessão. Assim, elaborou-se um novo projeto e a estrada de ferro pôde ser concluída . Eles formaram, então, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro. Em 1884 foi inaugurado o trecho entre Rio Claro e São Carlos. Já o prolongamento até Araraquara foi finalizado em 1885, e em 1886 foi concluído o trecho até Jaú. Além de ter uma posição estratégica para o transporte do café, essa nova ferrovia propiciou, também, maior desenvolvimento aos municípios por ela servidos. Em 1889, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro foi comprada pela "São Paulo Railway Company", e posteriormente, em 1892, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Outro investimento de Antonio Carlos de Arruda Botelho, diretamente ligado ao setor cafeeiro, foi a criação de uma casa comissária na cidade portuária de Santos, a Casa Comissária Arruda Botelho, que surgiu por volta de 1886/1887. As casas comissárias, nesse momento, recebiam comissões por comercializarem produtos agrícolas nacionais no exterior nesse período principalmente o café fornecendo aos fazendeiros tanto créditos em dinheiro, quanto bens de consumo e instrumentos a serem aplicados nas lavouras, tendo como garantia o produto enviado ou a ser enviado no futuro por esses mesmos fazendeiros . Além desses grandes investimentos, Antonio Carlos fundou também três bancos. Em 1889 ele fundou na cidade de São Paulo o Banco de São Paulo (banco emissor). Já os outros dois foram fundados no interior do Estado, ambos em 1891: o Banco União de São Carlos e o Banco de Piracicaba. Estes últimos, porém, não tiveram a mesma prosperidade do primeiro, tendo sido liquidados em anos posteriores, talvez devido às crises cafeeiras surgidas em fins do século XIX. Antonio Carlos de Arruda Botelho pertencia ao Partido Liberal (Brasil Império), formado no período regencial do Brasil (1831 1840) . Ele foi um importante político, tendo ocupado diversos cargos influentes. Assim, de forma cronológica, algumas de suas principais participações/atuações "políticas" Foi Juiz Municipal e Presidente da Camara Municipal de Araraquara, tenente-coronel Comandante do Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, Deputado Provincial e Senador. Além dos cargos eletivos acima mencionados, Antonio Carlos teve participação na Guerra do Paraguai, ocorrida entre 1864 e 1870. Ele ficou incumbido de abastecer as tropas, enviando carnes e açúcar; recrutar voluntários; além de promover a manutenção dos caminhos que levavam a Mato Grosso. Por sua participação na Guerra, recebeu os seguintes títulos : 23 de abril de 1867: Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional. Em 02 de setembro de 1868: foi nomeado Oficial da Ordem da Rosa. Em 02 de agosto de 1879: Barão do Pinhal. Ao mesmo tempo, pelo empreendimento que realizou por ter criado a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro, que ligou Rio Claro a Jaú, passando por São Carlos e Araraquara, Antonio Carlos, que já era o Barão do Pinhal, foi agraciado com mais dois títulos : Em 05 de maio de 1883: Visconde do Pinhal. Em 07 de maio de 1887: Conde do Pinhal. Em 1957, durante as comemorações do centenário da fundação de São Carlos, os Correios confeccionaram um selo em homenagem ao Conde do Pinhal. A família do Conde do Pinhal possuía, além de sesmarias na região de São Carlos, também na região de Piracicaba, chamada Sesmaria do Bom Jardim do Salto. O Conde se ausentava frequentemente da Fazenda do Pinhal, tendo formado várias fazendas nas regiões de São Carlos e Jaú, dentre elas: Santo Antonio, da Serra, Palmital, Maria Luiza, Carlota, Sant Ana, Santa Sophia, São Carlos, São Joaquim e Salto de Jaú. A família possuía também diversos imóveis urbanos, como o Palacete Conde do Pinhal em São Carlos, uma residência em São Paulo (demolida na década de 1940), e outra em Poços de Caldas, conhecida como Villa Pinhal (demolida nos anos 1980). Após a morte da condessa, em 1945, os bens seriam divididos entre os filhos, exceto a Fazenda Pinhal, que ficou em estado pró-indiviso por 23 anos. Nos anos 1970, a Casa do Pinhal seria comprada por Modesto Carvalhosa e sua esposa Helena Vieitas Carvalhosa, bisneta do Conde, os quais manteriam o imóvel rural nas próximas décadas. Em 2010, a Fazenda Pinhal foi adquirida por Fernão Carlos Botelho Bracher, bisneto do Conde, e sua esposa Sônia. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_de_Arruda_Botelho-
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOPA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 21,5 CM DE DIÂMETRO.
  • LINDA TRAVESSA PARA SERVIR PÃES EM PRATA ALEMÃ. A BORDA É DECORADA EM FENESTRAS COM RESERVAS CONTENDO FOLGUEDOS DE PUCCI E MAGNIFICAS GUIRLANDAS FLORAIS. TAMBÉM REQUINTADAS RAMAGENS. ALEMANHA, FINAL DO SEC. XIX. 29 CM DE COMPRIMENTO
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • BRASIL IMPÉRIO  IMPORTANTE  SALVA EM PRATA COMEMORATIVA DO LANÇAMENTO DO TERCEIRO SISTEMA MONETÁRIO DO IMPÉRIO DO BRASIL. NA GALERIA, A TODA VOLTA, MEDALHÕES COM RELEVOS CONTENDO EFIGIE DO IMPERADOR DOM PEDRO II. OS MEDALHÕES COM A FIGURA DO IMPERADOR SÃO ENTREMEADOS POR OUTROS QUE OSTENTAM O BRASÃO DO IMPERIO. NO PLANO, CAPRICHADOS CINZELADOS CONTENDO GRANDE BRASÃO IMPERIAL ALADO POR RAMO DE CAFÉ E FUMO  E A INSCRIÇÃO DECRETO DE 1870 E 2000 REIS. A DECORAÇÃO DO PLANO É EMOLDURADA POR ANÉIS CONCÊNTRICOS FORMANDO BARRADO. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM GARRA. BRASIL, SEC. XIX. 32,5 CM DE DIAMETRO. 1535 GNOTA: O terceiro sistema monetário (1848-1889), além de prosseguir na cunhagem das moedas de ouro de 10.000 réis, introduziu a de 20.000, série que se tornou conhecida com o nome de papo de tucano, por ostentar o Imperador o manto com que foi coroado, adornado com penas dessa ave. Em 1851, nova efígie do Imperador aparece nas moedas de ouro, na qual é representado de barbas. Em 1854 foi cunhado em ouro o novo valor de 5.000 réis. Também nas moedas de prata houve alterações. Entre 1848 e 1852, foram cunhadas as de 2.000, 1.000 e 500 réis e, entre 1853 e 1867, o novo valor de 200 réis. No entanto, em 1870, esta última cunhagem foi suspensa e o antigo padrão voltou à circulação.  O uso das cédulas generaliza-se no Segundo Império e a produção de moedas de cobre fica restrita a pequenos valores destinados a troco. Dá-se ainda a substituição gradativa do cobre por ligas mais resistentes ao manuseio, como o bronze, em 1868, e o cuproníquel, em 1871, fabricadas em Bruxelas. A Casa da Moeda do Rio de Janeiro passou a fabricar moedas de bronze em 1870 e de cuproníquel em 1874.  A sempre existente falta de dinheiro miúdo durante o Segundo Império e o início da República incentivou particulares a emitir moedas e vales e a marcar moedas de cobre já fora de circulação com datas, iniciais, nomes e figuras próprias, as chamadas moedas provinciais.
  • ANJO DA ANUNCIAÇÃO  ESCOLA DE GIUSEPPE SAMMARTINO (17201793) GRANDE E ESPLENDOROSA ESCULTURA NAPOLITANA COM PERNAS E BRAÇOS FINAMENTE ESCULPIDOS EM MADEIRA, CORPO ARTICULADO EM ESTOPA E ARAME E MARAVILHOSA  CABEÇA E OMBROS ESCULPIDOS EM TERRACORA POLICROMADA COM EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. A BOCA SUAVEMENTE ENTRABERTA COMO QUE A ENTOAR LOUVOR É PRIMOROSAMENTE CONTRUIDA MOSTRANDO DETALHES MORFOLÓGICOS MINUCIOSOS COMO OS SEUS DENTES. OLHAR VÍVIDO, EXPRESSÃO ANGELICAL. CINGE ROUPAS EM CETIM COM PASSAMANARIA EM FIOS DE OURO. INTEGRAVA PRESÉPIO NAPOLITANO SETECENTISTA SENDO UM DOS ANJOS QUE ANUNCIARAM AOS PASTORES O NASCIMENTO DE CRISTO. EXEMPLAR DE ANJOS DE PRESÉPIO NAPOLITANO COMO ESTE INTEGRAM O ACERVO DO METROPOLITAN MUSEUN EM NOVA YORK ( VIDE EM: https://www.metmuseum.org/art/collection/search/120019761?ft=*&pos=16&nextInternalLocale=en&oid=120019761&rpp=20&exhibitionId=%7B11D5F79F-EAE1-4F51-A594-E331B5882169%7D&pg=1). REINO DENÁPOLI, SEC. XVIII. 40 CM DE ALTURA.
  • BARÃO DE SOUZA QUEIROS   FRANCISCO ANTÔNIO DE SOUZA QUEIROZ  (1806 -1891)  OS SENADOR COM MAIS TEMPO EM EXERCÍCIO NA FUNÇÃO NO IMPÉRIO DO BRASIL. MAGNIFICO BULE EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. CORPO TEM LAURÉIS RELEVADOS. BORDA COM DECORAÇÃO MALMAISON. TAMPA BASCULANTE COM PEGA COM EITIO DE FRUTO DE AVELÃ ENTRE RAMAGENS. ALÇA EM MADEIRA ESCULPIDA EM CARAPETAS. NO CORPO GRANDE RESERVA COM BRASÃO DO BARÃO DE SOUZA QUEIROS:  FRANCISCO ANTÔNIO DE SOUZA QUEIROS SOB COROA DE BARÃO COM GRANDEZA.  FILHO DO BRIGADEIRO LUIZ ANTÔNIO E GENRO DO SENADOR VERGUEIRO. FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. 27 CM DE COMPRIMENTO. 755 GNOTA: Senador Francisco Antônio de Sousa Queirós, Barão de Sousa Queirós, também conhecido como Senador Queirós, Aos 13 anos partiu para Portugal á estudar em Coimbra; pouco depois de ter iniciado os cursos, recebeu a noticia do fallecimento de seu Pai, e regressou ao Brasil, afim de tomar a direcção das importantes propriedades agricolas fundadas por seu Pai. Muito contribuiram estes estabelecimentos rurais, sob a inteligente administração do Barão, para o progresso agricola de S. Paulo. foi senador do Império de 1847 até a proclamação da República, sendo o senador com mais tempo de exercício do cargo. Foi um dos chefes históricos do Partido Liberal, tendo feito parte com sua família, da Revolução Liberal de 1842. Foi o primeiro presidente e maior acionista da "Companhia Paulista de Estradas de Ferro" e benemérito fundador, em 1874,do "Instituto Dona Ana Rosa", de proteção à Infância. Foram seus pais o Brigadeiro Luís António de Sousa Queirós e Genebra de Barros Leite. Foi vereador, deputado provincial, deputado geral, presidente interino da Província de São Paulo e senador do Império do Brasil.  Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional, Grande do Imperio, membro do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, em 1845, e do de S. Paulo; Commendador da I. Ordem do Christo, Dignitario da Imperial Ordem da Rosa.. O titulo de Barão com grandeza foi concedido em 14 de outubro de 1874. As armas do Barão de Sousa Queirós, é uma combinação das armas das famílias Sousa do Prado, Macedo, Teixeira e Queirós.
  • BARÃO  DE SÃO CLEMENTE ANTÔNIO CLEMENTE PINTO NETO. 2. BARÃO DE SÃO CLEMENTE (1860  1912) TAÇA EM CRISTAL DOUBLE CEREJA E TRANSLÚCIDO DECORADA COM FITA LAPIDADA E RESERVA CONTENDO MONOGRAMA BSC SOB COROA DE BARÃO.  PROVAVELMENTE CRISTAL DA MANUFATURA DE BACCARAT.  EXEMPLAR DESSE SERVIÇO ESTÁ REPRODUZIDO NAS PAGINA 318 E 319 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETÚLIO VEIGA ET AL.  CAPITALISTA E FAZENDEIRO,  ERA FILHO DOS CONDES DE SÃO CLEMENTE E NETO DO BARÃO DE NOVA FRIBURGO QUE FORMOU UMA DAS MAIORES FORTUNAS NO BRASIL EM SEU TEMPO. CASOU-SE COM DONA GEORGINA PEREIRA DE FARO, FILHA DOS BARÕES DE RIO BONITO (3.) O CASAL VIVIA NA FAZENDA AREIAS. POSSUIAM AINDA AS FAZENDAS BOA VISTA, JACUTINGA E CÓRREGO DANTA. FRANÇA. SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 11 CM DE ALTURA
  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS - JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA   PRIMEIRO SERVIÇO (SERVIÇO DE BARÃO)  LINDA TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL BACCARAT EM IMPECÁVEL ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO SERVIÇO DE BARÃO DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS, O PRIMEIRO SERVIÇO ENCOMENDADO PELO TITULAR NA SUA TITULAÇÃO DE BARAO EM 1872. ETÁ REPRODUZIDO NA PAGINA 355 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETÚLIO VEIGA.  LAPIDADA EM FACETASNO TERÇO INFERIOR E NO BOJO RESERVA COM MONOGRAMA ENTRELAÇADO BESA (BARÃO JOAQUIM EGYDIO SOUZA ARANHA).  9 CM DE ALTURA

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