Peças para o próximo leilão

877 Itens encontrados

Página:

  • MARQUÊS DE TRÊS RIOS -  JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA PRIMEIRO SERVIÇO DO TITULAR AINDA COMO BARÃO. É RARISSIMA. MUITO GRANDE TRAVESSA EM PORCELANA DA MANUFATURA DE WILLIAM MONTLOECK & SONS. DECORADO COM BARRADO VERDE NA ABA, PRECEDIDO POR FITA EM OURO DE FEITIO HELICOIDAL. NA PARTE SUPERIOR TAMBÉM NA ABA, FLÂMULA EM VERDE SOB COROA, CONTENDO A LEGENDA BARÃO DE TRÊS RIOS. PERTENCEU AO SERVIÇO DE JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA. ESSE PRIMEIRO SERVIÇO É IDÊNTICO AO ENCOMENDADO POR SUA MÃE A VISCONDESSA DE CAMPINAS DONA MARIA LUZIA DE SOUZA ARANHA (1797-1879) O QUE FAZ SUPOR QUE TRATA-SE DE UMA MESMA ENCOMENDA. NATURALMENTE O DA MÃE TEM INSCRIÇÃO BARONESA DE CAMPINAS E O DO TITULAR BARÃO DE TRÊS RIOS. AMBOS ASCEDERIAM APÓS A ENCOMENDA DESSA LOUÇA A TITULOS MAIS IMPORTANTES DE NOBREZA. DONA MARIA LUZIA RECEBEU O TITULO DE 2. BARONESA DE CAMPINAS EM 1875 E TORNOU-SE VISCONDESSA DE CAMPINAS EM 1879. JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA FOI BARÃO DE TRÊS RIOS EM 1872, VISCONDE EM 1879, CONDE EM 1880 E MARQUES EM 1887. REPRODUZIDO A PÁGINA 336 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. INGLATERRA, SÉC. XIX. 42,5  CM DE COMPRIMENTO . NOTA: Joaquim Egídio de Sousa Aranha, primeiro e único barão, conde, visconde e marquês de Três Rios, (Campinas, 19 de março de 1821 São Paulo, 19 de maio de 1893) foi um proprietário rural, cafeicultor e político brasileiro. Em 1876, passou a residir em São Paulo. Membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, tendo sido eleito vereador à Câmara Municipal de Campinas, nos triênios de 1849 a 1852, 1857 a 1860 e 1873 a 1876, presidindo a edilidade nesta última legislatura. Eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado a presidência da Província de São Paulo por três períodos, de 7 de dezembro de 1878 a 12 de fevereiro de 1879, de 4 de março a 7 de abril de 1881, e de 5 de novembro de 1881 a 7 de janeiro de 1882. Filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e de sua prima Maria Luzia de Sousa Aranha, viscondessa de Campinas, proprietários (por herança de Joaquim Aranha Barreto de Camargo) do Engenho e Fazenda Mato Dentro, antiga Sesmaria em Campinas. Irmão gêmeo do tenente-coronel José Egídio de Sousa Aranha (que foi casado em primeiras núpcias com Maria Luísa Pereira de Queirós, e em segundas, com Antonia Flora Pereira de Queirós tendo recusado o título de barão de Campinas que lhe foi oferecido). Foi também irmão de Ana Teresa de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Manuel Carlos Aranha, Barão de Anhumas, não tendo se tornado baronesa consorte de Anhumas, por ter falecido antes da concessão do título, tendo sido a baronesa a segunda esposa, Blandina Augusta de Queirós Aranha Também foi sua irmã, Libânia de Sousa Aranha, que foi casada com seu primo Joaquim Policarpo Aranha, barão de Itapura. Casou-se em primeiras núpcias, em 30 de novembro de 1842, com Ana Francisca de Pontes (viúva do capitão Antônio José da Silva), nascida em Campinas, em 1822 onde faleceu em 16 de agosto de 1875, sendo filha de José Pereira de Pontes e Cecília Barbosa de Almeida. Casou-se em segundas núpcias, em São Paulo, em 19 de fevereiro de 1876, com Maria Hipólita dos Santos Silva, nascida em 2 de janeiro de 1824 e falecida em 19 de outubro de 1894, viúva de Amador Rodrigues de Lacerda Jordão, barão de São João do Rio Claro, e filha de José Joaquim dos Santos Silva, barão de Itapetininga. Faleceu o Marquês de Três Rios a 19 de maio de 1893, em São Paulo, sendo sepultado no Cemitério do S.S. Sacramento. A Marquesa pouco tempo sobreviveu ao marido, pois, também faleceu na Capital do Estado, sendo sepultada no Cemitério da Consolação, não deixando geração. Deixou o Marquês uma das maiores fortunas de São Paulo em seu tempo.
  • LINDO TABULEIRO EM PRATA DE LEI TEOR 833 MARCAS DO PRATEIRO SP.  COM GALERIA DECORADA EM FLORES E ROCAILLE. PLANO COM BELOS GUILLOCHES VEGETALISTAS. ASSENTE SOBRE QUATRO LINDOS PÉS. ALÇAS LATERAIS. BRASIL, SEC. XX. 36,5 CM DE COMPRIMENTO. 705 G
  • LINDO TABULEIRO EM PRATA DE LEI TEOR 833 MARCAS DO PRATEIRO SP.  COM GALERIA DECORADA EM FLORES E ROCAILLE. PLANO COM BELOS GUILLOCHES VEGETALISTAS. ASSENTE SOBRE QUATRO LINDOS PÉS EM GARRA. ALÇAS LATERAIS. BRASIL, SEC. XX. 31,3 CM DE COMPRIMENTO. 825 G
  • LINDO COLAR  EM OURO 18K COM PINGENTE INTEGRADO COM FEIITO DE RAMAGEM CRAVEJADO COM ESMERALDAS E BRILHANTE. 52 CM DE COMPRIMENTO. 7.33 G
  • CANDELABROS REVERSIVEIS PRATA P COROADA. PAR DE LINDOS CANDELABROS EM PRATA DE LEI REVERSIVEIS PARA CASTIÇAIS CPOM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO JOÃO BAPTISTA CORREIA ATIVO EM MEADOS DO SEC. XIX (MOITINHO PAG 258). GALHADA COM TRÊS LUMES DE ELABORADA EXECUÇÃO COM BOBECHES SIMULANDO LINDAS FLORES. A RETIRADA DA GALHADA REVERTE AS PEÇAS PARA A FORMA DE CASTIÇAIS.COM MESMO ARREMATE NAS BOBECHES. FUSTE FACETADO, BASE EM PLATEAU CAPRICHOCHAMENTE REMATADO POR FLORES E RAMAGENS. ASSENTES SOBRE QUATRO PÉS DE GARRA ORNADOS COM FLORES E RAMAGENS. PORTUGAL, MEADOS DO SEC. XIX.40 CM DE ALTURA. 2425 G
  • RARO RELÓGIO CRONOMETRO PARA CORRIDAS DE CAVALO. CAIXA EM PRATA DE LEI . MOSTRADOR ESMALTADO COM ALGARISMOS ROMANOS E FIGURA DE JOCKEY SOBRE CAVALO. NA PARTE DE TRÁS O CURIOSO CRONOMETRO DO TIPO ESQUELETO MOSTRANDO O MECANISMO DO RELOGIO. RARO E COLECIONÁVEL. 52 MM DE DIAMETRO NECESSITA REVISÃO
  • ROYAL DOULTON  MODELO OYAMA  FORMIDÁVEL PAR DE GRANDES CACHEPOTS DA MANUFATURA ROYAL DOWTON MODELO OYAMA DECORADOS COM LINDOS DRAGÕES ENTRE FAIXAS ORNAMENTADAS. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! INGLATERRA, CIRCA DE 1905. 27 X 23 CMNOTA: O padrão Royal Doulton Oyama foi introduzido em 1905 e apresenta dragões entre nuvens dentro da tradição chinesa. O padrão foi listado na série de Doulton denominada Heraldic and Grotesque Animals B e o número do padrão é D2418.
  • BELO PAR DE BRINCOS EM OURO 18K. 4,85 G. 2 CM DE COMPRIMENTO
  • ROYAL DOULTON FLAMBE  RARA ESCULTURA DO PADRÃO ROYAL DOWTON FLAMBE COM FEITIO DE PORCO DEITADO. AS PEÇAS ROYAL DOWTON FLMABE ATINGEM PREÇOS ALTISSIMOS NO MERCADO INTERNACIONAL. VIDE UMA IDENTICA A ESSA SENDO NEGOCIADA POR R$ 7500,00 https://pascoeandcompany.com/products/flambe-mini-pig. LINDA E DELICADA É UM ITEM MAGNIFICO PARA COLECIONADOR. INGLATERRA, DEC. XX. 14 CM DE COMPRIMENTONOTA: O esmalte Royal Doulton Flambe é feito com óxido de cobre e dá um acabamento vermelho intenso que ficou conhecido como 'flambe'. Royal Doulton foram os pioneiros europeus da tradicional técnica de envidraçamento chinesa do século XVI no início do século  xx  ; um rico esmalte vermelho profundo com listras roxas e turquesa. Doulton & Co apresentou pela primeira vez sua versão do  esmalte Flambe  em 1904 na Exposição de St Louis. Tornou-se um sucesso imediato e, pela sua popularidade, aumentaram a produção nos estúdios Burslem, aperfeiçoando o esmalte nos anos seguintes. Eles adicionaram o complicado  esmalte Sung  à linha em 1920 e ainda há segredo em torno da produção dos esmaltes flambados e de transmutação da Royal Doulton. Inspirado nos primeiros esmaltes Flambe chineses que datam do século XVI, o departamento de arte da Doulton & Co era chefiado por Charles Noke na época. Noke foi acompanhado por Cuthbert Bailey, que apresentou Potter Bernard Moore ao estúdio para ajudar a formular seus próprios esmaltes Flambe no início do século XX. Depois de aperfeiçoada, a produção floresceu com grandes vasos, tigelas e floreiras de tamanho expositivo, seguidos por muitos outros itens pequenos. O esmalte Flambe rapidamente se tornou um grande sucesso para o estúdio e foi então utilizado em diversos modelos de animais, pássaros, gatos, cães e estatuetas. Muitos modelos diferentes foram adicionados a esta gama ao longo das décadas seguintes e a produção foi mantida até que o último forno especializado Flambe foi desmontado quando a fábrica da rua Nilo foi desocupada em 2005.
  • ROYAL DOULTON FLAMBE  RARA ESCULTURA DO PADRÃO ROYAL DOWTON FLAMBE COM FEITIO DE DESPOJADOR EM FORMATO DE PORCO. BORDA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA 1912 E MARCAS DO PRATEIRO  PRATEIRO. LINDA E DELICADA É UM ITEM MAGNIFICO PARA COLECIONADOR. INGLATERRA, DEC. XX. 16 CM DE COMPRIMENTONOTA: O esmalte Royal Doulton Flambe é feito com óxido de cobre e dá um acabamento vermelho intenso que ficou conhecido como 'flambe'. Royal Doulton foram os pioneiros europeus da tradicional técnica de envidraçamento chinesa do século XVI no início do século  xx  ; um rico esmalte vermelho profundo com listras roxas e turquesa. Doulton & Co apresentou pela primeira vez sua versão do  esmalte Flambe  em 1904 na Exposição de St Louis. Tornou-se um sucesso imediato e, pela sua popularidade, aumentaram a produção nos estúdios Burslem, aperfeiçoando o esmalte nos anos seguintes. Eles adicionaram o complicado  esmalte Sung  à linha em 1920 e ainda há segredo em torno da produção dos esmaltes flambados e de transmutação da Royal Doulton. Inspirado nos primeiros esmaltes Flambe chineses que datam do século XVI, o departamento de arte da Doulton & Co era chefiado por Charles Noke na época. Noke foi acompanhado por Cuthbert Bailey, que apresentou Potter Bernard Moore ao estúdio para ajudar a formular seus próprios esmaltes Flambe no início do século XX. Depois de aperfeiçoada, a produção floresceu com grandes vasos, tigelas e floreiras de tamanho expositivo, seguidos por muitos outros itens pequenos. O esmalte Flambe rapidamente se tornou um grande sucesso para o estúdio e foi então utilizado em diversos modelos de animais, pássaros, gatos, cães e estatuetas. Muitos modelos diferentes foram adicionados a esta gama ao longo das décadas seguintes e a produção foi mantida até que o último forno especializado Flambe foi desmontado quando a fábrica da rua Nilo foi desocupada em 2005.
  • ROYAL DOULTON FLAMBE  CONJUNTO COM SEIS LINDAS XICARAS PARA CAFÉ EM PORCELANA COM ESMALTES FLAMBE. RESERVAS COM BELAS PAISAGENS COM CAMPOS, JARDINS E ELEMENTOS ARQUITETONICOS COMO IGREJAS, CASAS E MANSÕES CAMPESTRES. INGLATERRA, DEC. XX.10 CM DE DIAMETRO (XÍCARAS)NOTA: O esmalte Royal Doulton Flambe é feito com óxido de cobre e dá um acabamento vermelho intenso que ficou conhecido como 'flambe'. Royal Doulton foram os pioneiros europeus da tradicional técnica de envidraçamento chinesa do século XVI no início do século  xx  ; um rico esmalte vermelho profundo com listras roxas e turquesa. Doulton & Co apresentou pela primeira vez sua versão do  esmalte Flambe  em 1904 na Exposição de St Louis. Tornou-se um sucesso imediato e, pela sua popularidade, aumentaram a produção nos estúdios Burslem, aperfeiçoando o esmalte nos anos seguintes. Eles adicionaram o complicado  esmalte Sung  à linha em 1920 e ainda há segredo em torno da produção dos esmaltes flambados e de transmutação da Royal Doulton. Inspirado nos primeiros esmaltes Flambe chineses que datam do século XVI, o departamento de arte da Doulton & Co era chefiado por Charles Noke na época. Noke foi acompanhado por Cuthbert Bailey, que apresentou Potter Bernard Moore ao estúdio para ajudar a formular seus próprios esmaltes Flambe no início do século XX. Depois de aperfeiçoada, a produção floresceu com grandes vasos, tigelas e floreiras de tamanho expositivo, seguidos por muitos outros itens pequenos. O esmalte Flambe rapidamente se tornou um grande sucesso para o estúdio e foi então utilizado em diversos modelos de animais, pássaros, gatos, cães e estatuetas. Muitos modelos diferentes foram adicionados a esta gama ao longo das décadas seguintes e a produção foi mantida até que o último forno especializado Flambe foi desmontado quando a fábrica da rua Nilo foi desocupada em 2005.
  • A partir desse momento apresentaremos uma sequencia de objetos que pertenceram há gerações da FAMÍLIA SILVA PRADO uma das mais ricas e influentes famílias de São Paulo, cuja importância e fortuna remontam ao Século XVIII. A relevância dos Silva Prado deixou marcas históricas no comércio, nas finanças, no cultivo do café, nas ferrovias, na indústria, na política, na imprensa, na cultura e nas artes paulista e brasileira. O patriarca da Família ANTONIO DA SILVA PRADO , O BARÃO DE IGUAPE (1788-1875) iniciou a dinastia com negócios em açúcar, gado e a seguir foi um dos pioneiros da cultura do café em São Paulo. Sua filha VERIDIANA DA SILVA PRADO foi na segunda metade do sec. XIX uma grande mecenas da arte e em seus salões recebeu-se a família Imperial Brasileira e a melhor sociedade paulista. Iniciaremos com o lote que segue: ANTONIO DA SILVA PRADO - BACCARAT - DECANTER EM CRISTAL DE BACCARAT COM GARGALO LAPIDADO EM FACETAS ASSIM COM O TERÇO INFERIOR. AO CENTRO RESERVA COM AS INICIAIS DE ANTONIO DA SILVA PRADO, O CONSELHEIRO ANTONIO PRADO  (São Paulo, 25 de fevereiro de 1840  Rio de Janeiro, 23 de abril de 1929) . O CONSELHEIRO ANTONIO PRADO FOI UM IMPORTANTE POLÍTICO DO PERÍODO IMPERIAL E NO ALVORECER DA REPÚBLICA FOI O PRIMEIRO PREFEITO DA CIDADE DE SÃO PAULO. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, SEC. XIX. 29 CM DE ALTURA.NOTA: Filho de Martinho da Silva Prado e de Veridiana Valéria da Silva Prado, membros da aristocracia cafeeira paulista; tinha o apelido de Antonico. Dona Veridiana era filha de Antônio da Silva Prado, o Barão de Iguape. O pai de Antônio da Silva Prado era tio de sua mãe. Formado na Faculdade de Direito de São Paulo em 1861; cursou especialização em direito em Paris. Foi chefe de polícia em São Paulo. Deputado provincial de São Paulo (1862-1864). Foi deputado federal, na época se dizia "deputado geral", em 1869 e em 1872 pelo Partido Conservador. O conselheiro publicava suas opiniões no órgão do Partido Conservador, o Correio Paulistano, que foi de sua propriedade a partir de 1882, e que mais tarde se tornou o órgão do Partido Republicano Paulista, ao qual o conselheiro se filiou. Em 1878, foi inspetor especial de terras e colonização da Província de São Paulo.Foi partidário da abolição, e, foi ministro da agricultura. Foi incentivador da imigração italiana no Brasil sendo um dos fundadores da "Sociedade Brasileira de Imigração". Foi também ministro das relações exteriores. Foi incentivador de ferrovias, tendo, no ministério da agricultura, autorizado a construção de muitas linhas férreas no Brasil. Como ministro da agricultura, em 1885, (ver Gabinete Cotegipe), participou da elaboração e assinou, junto com a Princesa Isabel, a Lei Saraiva-Cotegipe, também chamada lei dos sexagenários, lei que previa a abolição gradual da escravatura negra no Brasil com indenização aos proprietários de escravos. Tornou-se senador em 1886, e, conselheiro do Império em 1888. Em 1888, o conselheiro Antônio Prado fez parte do Gabinete João Alfredo que elaborou o projeto da Lei Áurea. Quando da Abolição dos escravos, o "Correio Paulistano" lembrou o trabalho de Antônio da Silva Prado em prol da Campanha Abolicionista: "O eminente estadista, glória imortal da Província do São Paulo, quando voltou das campanhas do parlamento brasileiro, tocou a rebate, reuniu o exército, e, como adestrado generalíssimo, da tribuna e da imprensa, deu começo ao assombroso combate, cuja vitória não tardou a se declarar logo em favor da hoste guerreira que na frente conduzia a bandeira branca da abolição. Honra, pois, ao sr. Conselheiro Antônio da Silva Prado." Quando faleceu no Rio de Janeiro, em 1929, seu filho Antônio da Silva Prado Júnior era o prefeito da cidade.
  • ANTONIO DA SILVA PRADO - BACCARAT - (IDENTICA AO APREGOADO NO LOTE ANTERIOR) DECANTER EM CRISTAL DE BACCARAT COM GARGALO LAPIDADO EM FACETAS ASSIM COM O TERÇO INFERIOR. AO CENTRO RESERVA COM AS INICIAIS DE ANTONIO DA SILVA PRADO, O CONSELHEIRO ANTONIO PRADO  (São Paulo, 25 de fevereiro de 1840  Rio de Janeiro, 23 de abril de 1929) . O CONSELHEIRO ANTONIO PRADO FOI UM IMPORTANTE POLÍTICO DO PERÍODO IMPERIAL E NO ALVORECER DA REPÚBLICA FOI O PRIMEIRO PREFEITO DA CIDADE DE SÃO PAULO. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, SEC. XIX. 29 CM DE ALTURA.NOTA: Antônio da Silva Prado e seu irmão Martinho Prado Júnior (o Martinico Prado) foram colonizadores na região de Ribeirão Preto adquirindo a Fazendas São Martinho (na atual Pradópolis) e formando a Fazenda Guatapará que chegaram a possuir 20 milhões de pés de café. A Fazenda Guatapará recebeu o Rei da Bélgica, Alberto I da Bélgica, em setembro de 1920. Tal era o prestígio da família Silva Prado e do seu palacete que chegou a hospedar os reis da Bélgica. O conselheiro Antônio Prado também formou a fazenda Santa Veridiana, nome que homenageia sua mãe, que chegou a ter 4 milhões de pés de café, localizada no atual município de Santa Cruz das Palmeiras. Criou também o balneário do Guarujá, um empreendimento pioneiro para a época, o início do século XX. Antônio da Silva Prado foi banqueiro proprietário do Banco do Comércio e Indústria do Estado de São Paulo, conhecido posteriormente como Banco Comind, da Vidraria Santa Marina e dono de um frigorífico em Barretos e fundador, proprietário e presidente da Companhia Paulista de Estradas de Ferro por 36 anos.5 A Paulista, ficou conhecida mundialmente por sua eficiência e pontualidade e, se dedicou principalmente ao transporte de café e carnes. Foi também um dos pioneiros em reflorestamento no Brasil, plantando bosques para abastecer de lenha a Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Em dezembro de 1921, Antônio da Silva Prado enviou uma carta ao Presidente da República Nilo Peçanha protestando contra o projeto de lei de valorização do café. A carta teve grande repercussão na imprensa, e, em janeiro de 1930, a carta foi citada, por Getúlio Vargas, no discurso de lançamento de sua candidatura à presidência da República.6 Antônio Prado escreveu ao Presidente Nilo Peçanha que a política de valorização do café (financiamento do Governo Federal para se reter sacas de café tentando aumentar seus preços) é desconhecer o mercado. O que era preciso, segundo Antônio da Silva Prado era se conseguir mais braços para a lavoura, diminuir os custos de produção e os custos de transportes, e, o governo fornecer mais capital, ensino profissionalizante, entre outras medidas.
  • CONDE EDUARDO PRATES  PRENSA OU CHANCELA MARCA DAGUA DE MESA PARA EMISSÃO DE SELO SECO. O SELO GERADO POR ESSE EQUIPAMENTO TEM AS INICIAIS EP SOB COROA DE CONDE (CONDE EDUARDO PRATES). COMPOSTO POR DOIS CHICHES EM BRONZE (MACHO E FÊMEA) COM ELE SE PRODUZ RELEVO SECO NO PAPEL. A PRESSÃO DO PAPEL ENTRE AS PLACAS PRODUZ O SELO. SEU USO PERMITE OBTER CHANCELA DE AUTENTIDADE PARA DOCUMENTOS E CORRESPONÊNCIAS DO TITULAR BEM COMO É UM REQUINTE PARA PERSONALIZAÇÃO DO PAPEL. MARCAS DA MANUFATURA LM. EDUARDO DA SILVA PRATES (1860-1928) FOI UM DOS MAIORES EMPREENDEDORES DO BRASIL NA VIRADA DO SEC. XIX. EMPRESÁRIO DE SUCESSO, FOI FUNDADOR, SÓCIO NÚMERO UM E PRIMEIRO PRESIDENTE DA HÍPICA PAUSLISTA FUNDADA EM 1911. EUROPA, FINAL DO SEC. XIX. 9 X 8 CMNOTA: EDUARDO DA SILVA PRATES (1860-1928), o CONDE DE PRATES, Filho de FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES e de DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES (sendo esta filha do BARÃO DE ANTONINA, JOÃO DA SILVA MACHADO). Seu pai era médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo sido Deputado por duas vezes pela Assembléia Geral na Legislatura do Império. O fato do progenitor ser um político bem sucedido, não motivou Eduardo Prates a seguir nessa direção como seria natural. Sua vida foi dedicada ao empreendedorismo e a uma trajetória de sucesso como poucas na história do Brasil. Veio a se casar em 1886, com ANTONIA DOS SANTOS SILVA, de velha estirpe paulista, filha do BARÃO DE ITAPETININGA e da BARONESA DE TATUÍ, proprietários das terras que propiciaram a primeira expansão do núcleo histórico paulistano, em direção à hoje Praça da República. Com o casamento tornou-se concunhado do Marquês de Três Rios, uma das maiores fortunas do Império. A morte dos Marqueses de Três Rios, sem geração havida de seu matrimônio, fez com que a Fazenda Santa Gertrudes, herança de DONA MARIA HYPÓLITA DOS SANTOS, fosse destinada à sua meia irmã DONA ANTÔNIA DOS SANTOS SILVA (filha do segundo casamento do BARÃO DE ITAPETININGA com DONA CORINA DE SOUZA CASTRO, viúva do BARÃO DE TATUÍ). EDUARDO PRATES não era afeito aos negócios de Fazendas. Sua fortuna era baseada nos ramos imobiliário, bancário e Férreo. Entretanto mais do que um agricultor era um visionário homem de negócios que levou a Fazenda Santa Gertrudes a um patamar de grandeza talvez nunca sonhado por seus proprietários anteriores. Apesar das alterações resultantes da mudança de proprietário em 1895 não houve quebra no ritmo ascendente da fazenda acelerando, ainda mais, seu crescimento. Tornou-se proprietário da fazenda num período excepcionalmente favorável à expansão do café. Eduardo Prates era ativo homem de negócios, o capitalista de São Paulo, e, em 1895 se viu fazendeiro de café, proprietário da Fazenda Santa Gertrudes, considerada uma das mais importantes cafeeiras no estado. Não era Eduardo Prates para FAZENDA SANTA GERTRUDES o pioneiro em terras novas a despender energia e capacidade na luta contra a natureza como foram seus antecessores no domínio dessas terras, mas foi um proprietário enérgico e capaz, preocupado em estabelecer uma tecnologia mais avançada para o maior desenvolvimento de sua propriedade. Era o citadino transformado em fazendeiro, que ao receber como herança à fazenda, levou para o campo toda a sua vivência de homem de negócios, sempre aberto às inovações e desta maneira agigantou o legado ao ponto da propriedade acabar por gerar o núcleo urbano da futura cidade paulista de Santa Gertrudes. Na área de negócios, o Conde era conhecido por seu espírito empreendedor e sempre demonstrou talento: foi fundador e presidente do Banco de São Paulo dedicou-se ativamente as atividades comerciais (importações e imóveis urbanos), fomentou a Companhia Paulista de Estradas de Ferro (sendo diretor desta), criou a Companhia de Armazéns Gerais de São Paulo (na qual atuou como presidente) e ainda a outras companhias de transportes e indústrias, como a Companhia Paulista de Navegação e a Companhia Frigorífica e Pastoril de Barretos (vice-presidente). Contribuiu com a municipalidade de São Paulo ao colaborar com o Plano Bulevar, modificando o ambiente e melhorando as edificações da Rua Líbero Badaró, sendo que sua maior contribuição foi nas negociações para que o solar dos Barões de Itapetininga (uma imensa chácara), existente nesta rua, fosse doada para o município e assim transformar-se no Parque do Anhangabaú. Prates também foi presidente, em 1896, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), sucedendo ao Coronel Rodovalho e iniciando a luta contra o projeto de pagamento em ouro dos direitos aduaneiros, além de ter sido um dos fundadores do Automóvel Clube de São Paulo, e da Sociedade Rural Brasileira.
  • SIR HENRY ALFRED JOSEPH DOUGHTY-TICHBORNE, 12º BARONETE DE TICHBORNE (28 DE MAIO DE 1866 - 27 DE JULHO DE 1910) UM DOS PROTAGONISTAS DE UM  DOS MAIS RUIDOSOS CASOS DE ESCANDALO DA NOBREZA DA INGLATERRA NO SEC. XIX COM LANCES ENVOLVENDO A CIDADE DO RIO DE JANEIRO   -  GRANDE TABULEIRO EM PRATA DE LEI COM CONTRASTES PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA PARA 1887 (62 CM DE COMPRIMENTO. 2945 G), ANO DO CASAMENTO DE SIR HENRY ALFRED JOSEPH DOUGHTY-TICHBORNE, 12º BARONETE DE TICHBORNE COM MARY GWENDOLINE PETRE (FILHA DE EDWARD HENRY PETRE E LADY GWENDOLINE ELIZABETH TALBOT). O CASAMENTO ACONTECEU EM 8 DE SETEMBRO DE 1887. MARCAS DOS PRATEIROS JOHN ALDWINCKLE & THOMAS SLATER. REQUINTADO FEITIO OVAL RECORTADO COM INTRICADOS GUILLOCHES COM ELEMENTOS VEGETALISTAS EMOLDURANDO CAPRICHADO BRASÃO DA HONORÁVEL CASA DOS BARONETES DE TICHBORNE (VIDE O BRASÃO E A LONGA HISTORIA DESSA FAMILIA EM: https://europeanheraldry.org/united-kingdom/families/families-s-z/house-tichborne/.  VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGENS DA TICHBORNE HOUSE A CASA ANCESTRAL DOS MEMBROS DESSA FAMÍLIA GUINDADA A NOBREZA EM 1621 POR JAMES I.  O TGABULEIRO REPOUSA SOBRE QUATRO PÉS EM SEMI ESFERAS. NAS NOTAS ABAIXO DISCORREMOS COM DETALHE SOBRE O RUIDOSO ESCANDALO ENVOLVENDO OS BARONETES DE TICHBORNE QUE COMEÇOU COM UMA TRAGÉDIA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. EM ABRIL DE 1854 : ROGER CHARLES TICHBORNE RICO HERDEIRO E PRESUMÍVEL FUTURO BARONETE TICHBORNE, UM NOBRE DE ESPÍRITO AVENTUREIRO, EMBARCOU NO RIO DE JANEIRO NO NAVIO BELLA APÓS UMA TEMPORADA NA CIDADE. O BELLA JAMAIS CHEGOU AO SEU DESTINO E NENHUM DOS PASSAGEIROS  JAMAIS FOI ENCONTRADO.  EM 1862 O SEGUNDO IRMÃO, SIR ALFRED, HERDOU O TÍTULO E A HERANÇA. A ÚNICA PESSOA QUE NÃO ACEITAVA A MORTE DE ROGER TICHBORNE FOI SUA MÃE, QUE GASTOU VULTOSOS RECURSOS PARA DIVULGAR O DESAPARECIMENTO DO FILHO EM TODO MUNDO PARA TENTAR OBTER NOTÍCIAS DE SEU PARADEIRO. A ESPERANÇA DA MÃE AFLITA FOI A OPORTUNIDADE PARA UM FARSANTE APRESENTAR-SE COMO O FILHO DESAPARECIDO. OUVINDO FALAR DO CASO NA AUSTRÁLIA  ARTHUR ORTON UM OBSCURO  AÇOUGUEIRO REIVINDICOU PARA SI A IDENTIDADE DO FALECIDO BARONETE. A MÃE DE SIR ROGER QUE DESENVOLVEU UMA OBSESSÃO PATOLOGICA DE QUE O FILHO ESTAVA VIVO RECONHECEU O FALSÁRIO COMO SENDO O HERDEIRO DESAPARECIDO. CURIOSO QUE NÃO TINHAM SEMELHANÇA FÍSICA, ROGER ERA MAGRO, ARTHUR OBESO. ROGER FOI CRIADO NA FRANÇA COM A EDUCAÇÃO DO ARISTOCRATA QUE ERA, ARTHUR ERA UM HOMEM DO POVO, UM AÇOUGUEIRO, UM HOMEM RUDE QUE SEQUER SABIA FALAR FRANCÊS. NADA DISSO DEMOVEU LADY  TICHBORNE. NESSA ÉPOCA, SIR HENRY ALFRED JOSEPH DOUGUTY-TICHBORNE, QUE SERIA ANOS DEPOIS O DONO DESSE LINDO TABULEIRO  ERA UM MENINO DE DOIS ANOS DE IDADE COM A MORTE DE SEU PAI, RECEBEU A HERANÇA E O TÍTULO DE 12.  BARONETE TICHBORNE. O FARSANTE OSCAR,  AGREGOU A SEU SERVIÇO UMA FIGURA OBSCURA,  BOGLE UM  EX ESCRAVO  NEGRO QUE SERVIU A UM BARÃO PARA  QUE O TREINA-SE DE MODO A ENSINA-LO COMPORTAR-SE COMO UM NOBRE, A DUPLA PARTIU RUMO A INGLATERRA PARA REIVINDICAR A HERANÇA DE TICHBORNE. LÁ  OBTERIA DOIS ALIADOS IMPORTANTES: O ANTIGO ADVOGADO DA FAMÍLIA, EDWARD HOPKINS, E UM ANTIQUÁRIO DE WINCHESTER, FRANCIS J. BAIGENT, QUE ERA INTIMAMENTE FAMILIARIZADO COM A HISTÓRIA DA FAMÍLIA TICHBORNE. EM SEGUIDA, FOI PARA PARIS, ONDE, NUM QUARTO DE HOTEL, NUMA TARDE ESCURA DE JANEIRO, FOI PRONTAMENTE RECONHECIDO POR LADY TICHBORNE QUE O DOTOU COM UMA PENSÃO ANUAL DE 1000 LIBRAS. UM LONGO E CARO PROCESSO QUE GANHOU A OPINIÃO PÚBLICA DA SOCIEDADE INGLESA VITORIANA CULMINOU ASO FINAL  NO DESMASCARAMENTO DO FARSANTE E SUA PRISÃO POR 14 ANOS PRESTANDO SERVIÇOS FORÇADOS POR PERJÚRIO. HOUVE MANIFESTAÇÕES E TUMULTOS NAS RUAS PORQUE A OPINIÃO PÚBLICA ESTAVA MAJORITARIAMENTE AO LADO DO FALSÁRIO OSCAR QUE HABILIDOSAMENTE CONSEGUIU VENDER  SUA INVEROSSÍMEL HISTÓRIA COMO REAL (TALVEZ PORQUE LADY TICHBORNE, A MÃE DE SIR ROGER  QUE A ESSA ALTURA JÁ ERA FALECIDA TENHA MORRIDO COM A CERTEZA DE QUE OSCAR ERA MESMO O SEU FILHO). EM 1887 SIR HENRY ALFRED JOSEPH DOUGHTY-TICHBORNE ENTÃO JÁ COM SUA POSIÇÃO ASSEGURADA CASOU-SE E A BANDEJA CERTAMENTE FOI UM DOS PRESENTES DE CASAMENTO QUE RECEBEU. INGLATERRA, 1887, 62 CM DE COMPRIMENTO. 2945 GNOTA: Roger Charles Tichborne (1820-1854), cujo sobrenome se tornou uma palavra familiar devido a uma tentativa feita por um impostor em 1868 de personificá-lo e obter sua herança, era o neto mais velho de Sir Edward Tichborne, o 9º baronete, de um família muito antiga de Hampshire. Sir John de Tichborne, xerife de Southampton, feito baronete por James I. em 1621, e dele seus descendentes herdaram grande riqueza e a posição de uma das principais famílias católicas romanas no sul da Inglaterra. Roger Charles, nascido em Paris em 5 de janeiro de 1829, era o filho mais velho de James Francis Doughty-Tichborne (que posteriormente se tornou o 10º baronete e morreu em 1862) com Henriette Felicité, filha natural de Henry Seymour de Knoyle, em Wiltshire. Esta senhora, que odiava a Inglaterra, pretendia criar o filho como francês; o resultado foi que ele quase não recebeu educação até ir em 1846 para Stonyhurst, de onde seguiu em 1849 para Dublin e se juntou à 6ª Guarda de  Dragões. Sua excentricidade e seu sotaque francês fizeram dele um alvo de chacota em seu regimento e, decepcionado com o serviço de guerra, ele se afastou em 1852 e, no ano seguinte, partiu em viagem para a América do Sul. Ele partiu em março de 1853 de Havre para Valparaíso, de onde cruzou os Andes, chegando ao Rio de Janeiro em 1854. Em abril daquele ano partiu do Rio no Bella e se perdeu no mar, o navio naufragou com todos os tripulantes. Seu seguro foi pago e seu testamento comprovado em julho de 1855. O título de baronete e as propriedades passaram em 1862 para o irmão mais novo de Roger, Sir Alfred Joseph Doughty-Tichborne, que morreu em 1866. A única pessoa que não estava convencida da morte de Roger era sua mãe, a viúva Lady Tichborne, uma mulher tida como de má fama para quem todo marinheiro vagabundo era bem-vindo em Tichborne Park. Ela fez propaganda ampla e imprudente buscando notícias do filho morto no naufrágio mas nunca encontrado e, em novembro de 1865, soube, por meio de uma agência em Sydney, que um homem correspondendo à descrição de seu filho havia sido encontrado disfarçado de açougueiro em Wagga Wagga, em Queensland. Na verdade, o suposto Sir Roger não correspondia em nada ao herdeiro perdido, que era magro, de feições marcantes e cabelos pretos e lisos, enquanto o reclamante era enormemente gordo, com cabelos castanhos claros e ondulados. Sua primeira carta para Lady Tichborne não era apenas ignorante e analfabeta, mas apelava a circunstâncias (principalmente uma marca de nascença e um incidente em Brighton) das quais ela admitiu não ter nenhuma lembrança. Mas tão grande foi a sua paixão pela sua ideia fixa, que rapidamente superou os primeiros receios de desconfiança e adiantou dinheiro para o requerente regressar à Europa. Como todos os pretendentes, este foi impulsionado pela sua comitiva, que o via à luz de um investimento. Ele próprio relutou em se mudar, mas a credulidade de pessoas sob a influência de uma história romântica logo veio em seu auxílio. Assim, um velho amigo de Sir James Tichborne em Sydney, embora intrigado com as respostas do postulante  foi convencido de uma semelhança familiar com o falecido Roger Charles Tichborne. Também em Sydney ele conheceu Bogle, um servo negro de um ex-baronete. Bogle partiu com ele de Sydney no verão de 1866 e o treinou nos rudimentos do papel que ele estava se preparando para desempenhar. Ao chegar a Londres no dia de Natal de 1866, o requerente fez uma visita rápida a Tichborne House, perto de Alresford, onde logo obteria dois aliados importantes: o antigo advogado da família, Edward Hopkins, e um antiquário de Winchester, Francis J. Baigent, que era intimamente familiarizado com a história da família Tichborne. Em seguida, foi para Paris, onde, num quarto de hotel, numa tarde escura de janeiro, foi prontamente reconhecido por Lady Tichborne. Este reconhecimento causou naturalmente uma enorme impressão no público inglês, que desconhecia que Lady Tichborne era monomaníaca (um tipo de demência em que o acometido é tomado por uma idéia fixa) . Que tal termo é não, o exagero é demonstrado pelo fato de que ela imediatamente concordou com a absoluta ignorância da língua francesa pelo impostor mesmo que seu  suposto filho tenha vivido boa parte da infância  na França. Ela concedeu ao farsante  1.000 por ano, aceitou sua esposa, uma garota pobre e analfabeta, com quem ele se casou em Queensland, e entregou-lhe os diários e cartas escritas por Roger Tichborne da América do Sul. A partir destes documentos, o requerente estudou cuidadosamente a sua parte; ele também aprendeu muito com Baigent e com dois carabineiros do antigo regimento de Roger, que ele colocou ao seu serviço. Os aldeões de Hampshire, várias famílias do condado e vários colegas oficiais de Tichborne no 6º batalhão de Dragões tornaram-se vítimas ansiosas da ilusão. Os membros da família Tichborne na Inglaterra, no entanto, foram unânimes em declarar que o reclamante era um impostor.   e logo foram colocados na pista de descobertas que revelaram que Tom Castro, como o reclamante era chamado na Austrália, era idêntico a Arthur Orton (1834-1898), filho de um açougueiro de Wapping, que abandonou um veleiro em Valparaíso em 1850 no Chile, e foi amparado por uma família chamada Castro, cujo nome ele posteriormente elegeu para uso durante sua estada na Austrália. Foi demonstrado que o farsante, ao chegar à Inglaterra vindo de Sydney em 1866, dirigiu-se primeiro a Wapping e perguntou sobre os membros sobreviventes de sua família. Descobriu-se, também, que Roger Tichborne nunca esteve em Melipilla, afirmação com a qual o reclamante, transferindo suas próprias aventuras na América do Sul para o relato do homem que ele personificava, se comprometeu em declaração juramentada. Estas descobertas e as mortes de Lady Tichborne e Hopkins foram tão desanimadoras que o farsante teria alegremente desistido do baronete; mas a pressão dos seus credores, aos quais devia vastas somas, foi inoportuna. Uma série de títulos de Tichborne para custear as despesas do litígio foram assumidos pelos ingênuos da impostura, e uma ação de expulsão contra os administradores das propriedades de Tichborne (da qual o herdeiro era o 12º baronete, Sir Henry Alfred Joseph Doughty- Tichborne, então com dois anos) finalmente compareceu perante o Chefe de Justiça Bovill e um júri especial no tribunal de apelações comuns em 11 de maio de 1871. Durante um julgamento que durou mais de cem dias, o requerente demonstrou ignorância, mas astúcia e tenacidade em descarar as discrepâncias e absurdos de seus depoimentos, que provavelmente nunca foram superados na história do crime. Mais de cem pessoas juraram a identidade do reclamante, a maioria delas - e eram oriundas de todas as classes - sendo evidentemente sinceras na sua crença na sua causa. Foi só quando Sir John Coleridge, num discurso de extensão incomparável, expôs toda a conspiração desde o seu início, que o resultado deixou de ser duvidoso. As provas dos Tichbornes finalmente convenceram o júri, que declarou não querer mais provas, e em 5 de março de 1872, o sargento Ballantine, que liderava o reclamante, decidiu não ser adequado. O farsante  foi imediatamente preso sob a acusação de perjúrio e levado a julgamento perante o presidente do tribunal Cockburn em 1873. O réu mostrou suas antigas qualidades de atrevimento e resistência mas a indiscrição de seu advogado Edward Kenealy o testemunho de sua ex-namorada e a recusa de Kenealy em colocar as irmãs Orton na caixa foram conclusivos para o júri, que, no centésimo octogésimo oitavo dia do julgamento, após meia hora de deliberação, concluiu que o requerente era Arthur Orton. Considerado culpado de perjúrio por duas acusações, foi condenado em 28 de fevereiro de 1874 a quatorze anos de servidão penal. O custo dos dois julgamentos foi estimado em algo não muito inferior a  200.000 libras, para se ter uma idéia as propriedades de Tichborne foram avaliadas em  90.000 libras. Os apoiantes da classe melhor do reclamante abandonaram-no antes do segundo julgamento, mas as pessoas que subscreveram a sua defesa permaneceram firmes, enquanto a população estava convencida de que ele era um homem perseguido. Houve sintomas de um motim em Londres em abril de 1875, quando o parlamento rejeitou por unanimidade uma moção (de Kenealy) para encaminhar o caso Tichborne para uma comissão real, e os militares tiveram que ser mantidos em prontidão. Mas a agitação diminuiu e quando Orton saiu da prisão em 1884, o inconstante público não se interessou por ele. A sensação de dez anos antes não pôde ser galvanizada para uma nova vida, nem por suas palestras, nem por suas confissões alternativas de impostura e reiterações de inocência, e Orton afundou na pobreza e no esquecimento, morrendo em alojamentos obscuros em Marylebone, em 2 de abril de 1898.
  • ROLEX CELLINI  REFERÊNCIA 3807. COM ESTOJO, NOTA FISCAL E CERTIFICADO. CAIXA EM OURO BRANCO 18K COM PULSEIRA EM COURO ORIGINAL MOSTRADOR SILVER, MOVIMENTO A CORDA,  EM ÓTIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO, ESTÁ COMO NOVO! RELÓGIO PARA COLEÇÃO!  CAIXA TEM 26 X 38MM SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA COROA
  • ANTONIO DA SILVA PRADO - BACCARAT - (IDENTICA AO APREGOADO AOS DOS DOIS LOTES ANTERIORES) DECANTER EM CRISTAL DE BACCARAT COM GARGALO LAPIDADO EM FACETAS ASSIM COM O TERÇO INFERIOR. AO CENTRO RESERVA COM AS INICIAIS DE ANTONIO DA SILVA PRADO, O CONSELHEIRO ANTONIO PRADO  (São Paulo, 25 de fevereiro de 1840  Rio de Janeiro, 23 de abril de 1929) . O CONSELHEIRO ANTONIO PRADO FOI UM IMPORTANTE POLÍTICO DO PERÍODO IMPERIAL E NO ALVORECER DA REPÚBLICA FOI O PRIMEIRO PREFEITO DA CIDADE DE SÃO PAULO. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, SEC. XIX. 29 CM DE ALTURA.NOTA: Antônio da Silva Prado e seu irmão Martinho Prado Júnior (o Martinico Prado) foram colonizadores na região de Ribeirão Preto adquirindo a Fazendas São Martinho (na atual Pradópolis) e formando a Fazenda Guatapará que chegaram a possuir 20 milhões de pés de café. A Fazenda Guatapará recebeu o Rei da Bélgica, Alberto I da Bélgica, em setembro de 1920. Tal era o prestígio da família Silva Prado e do seu palacete que chegou a hospedar os reis da Bélgica. O conselheiro Antônio Prado também formou a fazenda Santa Veridiana, nome que homenageia sua mãe, que chegou a ter 4 milhões de pés de café, localizada no atual município de Santa Cruz das Palmeiras. Criou também o balneário do Guarujá, um empreendimento pioneiro para a época, o início do século XX. Antônio da Silva Prado foi banqueiro proprietário do Banco do Comércio e Indústria do Estado de São Paulo, conhecido posteriormente como Banco Comind, da Vidraria Santa Marina e dono de um frigorífico em Barretos e fundador, proprietário e presidente da Companhia Paulista de Estradas de Ferro por 36 anos.5 A Paulista, ficou conhecida mundialmente por sua eficiência e pontualidade e, se dedicou principalmente ao transporte de café e carnes. Foi também um dos pioneiros em reflorestamento no Brasil, plantando bosques para abastecer de lenha a Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Em dezembro de 1921, Antônio da Silva Prado enviou uma carta ao Presidente da República Nilo Peçanha protestando contra o projeto de lei de valorização do café. A carta teve grande repercussão na imprensa, e, em janeiro de 1930, a carta foi citada, por Getúlio Vargas, no discurso de lançamento de sua candidatura à presidência da República.6 Antônio Prado escreveu ao Presidente Nilo Peçanha que a política de valorização do café (financiamento do Governo Federal para se reter sacas de café tentando aumentar seus preços) é desconhecer o mercado. O que era preciso, segundo Antônio da Silva Prado era se conseguir mais braços para a lavoura, diminuir os custos de produção e os custos de transportes, e, o governo fornecer mais capital, ensino profissionalizante, entre outras medidas.

877 Itens encontrados

Página: