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  • DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES (1818-1900)  PRATO RASO EM PORCELANA DA MANUFATURA CHARLES PYLLVUYT MEDAILLE DOR 1867, PARIS. BORDA COM FRISO EM OURO SUCEDIDA POR BARRADO NA TONALIDADE CORAL ENTRE FRISOS EM NEGRO. CALDEIRA TEM INICIAIS FP (COM F DUPLICADO PARA TRAZER SIMETRIA E ENGRANDECER O MONOGRAMA). F EM NEGRO E P EM CORAL REALÇADO EM OURO. GUARNECEU O SERVIÇO DO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA E SOBRINHA DO BARÃO DE IBICUÍ. DR. FIDÊNCIO ERA FILHO DE FIDÉLIS NEPOMUCENO PRATES, GRANDE ESTANCIEIRO NO RIO GRANDE DO SUL, QUE CHEGOU A AJUDAR FINANCEIRAMENTE OS REBELDES FARRAPOS E FOI DEPUTADO NA CONSTITUINTE DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE.  FOI PAI DO CONDE EDUARDO PRATES, SOBRINHO DE DOM FELICIANO JOSÉ RODRIGUES DE ARAUJO PRATES (1781-1858), PRIMEIRO BISPO DE PORTO ALEGRE (1781-1858), ERA CUNHADO DO COMENDADOR FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, CASADO COM DONA CAROLINA DE CARVALHO PRATES (IRMÃ DE FIDÊNCIO). FRANÇA, DEC. DE 1850, 23 CM DE DIAMETRO.
  • PULSEIRA EM OURO 18K. FORMA CONJUNJTO COM O COLAR APREGOADO NO LOTE ANTERIOR. 11,28 G
  • DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES (1818-1900)  PRATO RASO EM PORCELANA DA MANUFATURA CHARLES PYLLVUYT MEDAILLE DOR 1867, PARIS. BORDA COM FRISO EM OURO SUCEDIDA POR BARRADO NA TONALIDADE CORAL ENTRE FRISOS EM NEGRO. CALDEIRA TEM INICIAIS FP (COM F DUPLICADO PARA TRAZER SIMETRIA E ENGRANDECER O MONOGRAMA). F EM NEGRO E P EM CORAL REALÇADO EM OURO. GUARNECEU O SERVIÇO DO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA E SOBRINHA DO BARÃO DE IBICUÍ. DR. FIDÊNCIO ERA FILHO DE FIDÉLIS NEPOMUCENO PRATES, GRANDE ESTANCIEIRO NO RIO GRANDE DO SUL, QUE CHEGOU A AJUDAR FINANCEIRAMENTE OS REBELDES FARRAPOS E FOI DEPUTADO NA CONSTITUINTE DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE.  FOI PAI DO CONDE EDUARDO PRATES, SOBRINHO DE DOM FELICIANO JOSÉ RODRIGUES DE ARAUJO PRATES (1781-1858), PRIMEIRO BISPO DE PORTO ALEGRE (1781-1858), ERA CUNHADO DO COMENDADOR FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, CASADO COM DONA CAROLINA DE CARVALHO PRATES (IRMÃ DE FIDÊNCIO). FRANÇA, DEC. DE 1850, 23 CM DE DIAMETRO.
  • ANEL EM OURO 18K COM CRAVAÇÃO DE DIAMANTES. FORMA CONJUNTO COM O CORDÃO E PULSEIRA DOS LOTES ANTERIORES. ARO 21 . 3,26 G
  • DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES (1818-1900)  PRATO RASO EM PORCELANA DA MANUFATURA CHARLES PYLLVUYT MEDAILLE DOR 1867, PARIS. BORDA COM FRISO EM OURO SUCEDIDA POR BARRADO NA TONALIDADE CORAL ENTRE FRISOS EM NEGRO. CALDEIRA TEM INICIAIS FP (COM F DUPLICADO PARA TRAZER SIMETRIA E ENGRANDECER O MONOGRAMA). F EM NEGRO E P EM CORAL REALÇADO EM OURO. GUARNECEU O SERVIÇO DO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA E SOBRINHA DO BARÃO DE IBICUÍ. DR. FIDÊNCIO ERA FILHO DE FIDÉLIS NEPOMUCENO PRATES, GRANDE ESTANCIEIRO NO RIO GRANDE DO SUL, QUE CHEGOU A AJUDAR FINANCEIRAMENTE OS REBELDES FARRAPOS E FOI DEPUTADO NA CONSTITUINTE DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE.  FOI PAI DO CONDE EDUARDO PRATES, SOBRINHO DE DOM FELICIANO JOSÉ RODRIGUES DE ARAUJO PRATES (1781-1858), PRIMEIRO BISPO DE PORTO ALEGRE (1781-1858), ERA CUNHADO DO COMENDADOR FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, CASADO COM DONA CAROLINA DE CARVALHO PRATES (IRMÃ DE FIDÊNCIO). FRANÇA, DEC. DE 1850, 23 CM DE DIAMETRO.
  • DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES (1818-1900)  PRATO RASO EM PORCELANA DA MANUFATURA CHARLES PYLLVUYT MEDAILLE DOR 1867, PARIS. BORDA COM FRISO EM OURO SUCEDIDA POR BARRADO NA TONALIDADE CORAL ENTRE FRISOS EM NEGRO. CALDEIRA TEM INICIAIS FP (COM F DUPLICADO PARA TRAZER SIMETRIA E ENGRANDECER O MONOGRAMA). F EM NEGRO E P EM CORAL REALÇADO EM OURO. GUARNECEU O SERVIÇO DO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA E SOBRINHA DO BARÃO DE IBICUÍ. DR. FIDÊNCIO ERA FILHO DE FIDÉLIS NEPOMUCENO PRATES, GRANDE ESTANCIEIRO NO RIO GRANDE DO SUL, QUE CHEGOU A AJUDAR FINANCEIRAMENTE OS REBELDES FARRAPOS E FOI DEPUTADO NA CONSTITUINTE DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE.  FOI PAI DO CONDE EDUARDO PRATES, SOBRINHO DE DOM FELICIANO JOSÉ RODRIGUES DE ARAUJO PRATES (1781-1858), PRIMEIRO BISPO DE PORTO ALEGRE (1781-1858), ERA CUNHADO DO COMENDADOR FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, CASADO COM DONA CAROLINA DE CARVALHO PRATES (IRMÃ DE FIDÊNCIO). FRANÇA, DEC. DE 1850, 23 CM DE DIAMETRO.
  • FORMIDÁVEL PAR DE CASTIÇAIS DE SAIA EM PRATA DE LEI BAITDA E REPUXADA. DE MUITO BOA QUALIDADE ESSES REQUINTADOS CASTIÇAIS FORMAM  NA EXTREMIDADE GRANDE SAIA EM LEVE TORCEIL. FUSTE LISO. BRASIL, SEC. XVIII. 1627 G
  • DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES (1818-1900)  MUUITO GRANDE E BELA SOPEIRA  EM PORCELANA DA MANUFATURA CHARLES PYLLVUYT MEDAILLE DOR 1867, PARIS. BORDA COM FRISO EM OURO SUCEDIDA POR BARRADO NA TONALIDADE CORAL ENTRE FRISOS EM NEGRO.  RESERVAS COM INICIAIS FP (COM F DUPLICADO PARA TRAZER SIMETRIA E ENGRANDECER O MONOGRAMA). F EM NEGRO E P EM CORAL REALÇADO EM OURO. GUARNECEU O SERVIÇO DO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA E SOBRINHA DO BARÃO DE IBICUÍ. DR. FIDÊNCIO ERA FILHO DE FIDÉLIS NEPOMUCENO PRATES, GRANDE ESTANCIEIRO NO RIO GRANDE DO SUL, QUE CHEGOU A AJUDAR FINANCEIRAMENTE OS REBELDES FARRAPOS E FOI DEPUTADO NA CONSTITUINTE DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE.  FOI PAI DO CONDE EDUARDO PRATES, SOBRINHO DE DOM FELICIANO JOSÉ RODRIGUES DE ARAUJO PRATES (1781-1858), PRIMEIRO BISPO DE PORTO ALEGRE (1781-1858), ERA CUNHADO DO COMENDADOR FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, CASADO COM DONA CAROLINA DE CARVALHO PRATES (IRMÃ DE FIDÊNCIO). FRANÇA, DEC. DE 1850, 40 X 31  CM DE COMPRIMENTO. NOTA: A família Prates tem suas origens na Holanda, com o nome de Prax ou Prass , e vieram para Espanha e Portugal. Em Portugal fixaram-se em Estremoz. Fidêncio Prates descende em linha direta de João Rodrigues Prates, nascido em Extremoz em 1699. Foi um dos primeiros povoadores do Rio Grande de São Pedro, depois de ter sido capitão-mór em Santa Catarina, cargo em que lhe sucedeu seu filho Paulo. Casou em Laguna em 1729 com Isabel Gonçalves Ribeiro de quem teve numerosa descendência e deu origem a vários ramos que subsistem no Brasil: Prates, Prates de Almeida, Costa Prates, Carvalho Prates, Rodrigues Prates, Souza Prates e Prates de Castilho. Dona Isabel Gonçalves Ribeiro, pelo lado brasileiro, era filha de Manuel Gonçalves Ribeiro, Juiz na Vila de Laguna em 1720, e Maria dos Passos Duarte. Maria dos Passos Duarte entronca-se com uma das mais antigas famílias de bandeirantes do Brasil. A família tem origens na Genealogia Paulistana e como quase todas as famílias importantes de São Paulo acaba no João Ramalho e nos tupis fundadores de Piratininga.
  • BELISSIMO ARMÁRIO MINEIRO EM MADEIRA.. DOTADO DE DUAS PORTAS E UM GAVETÃO. LINDA FERRAGEM ORIGINAL. MAGNIFICAS E ELEGANTE ALMOFADAS ALTAS. CIMALHA RETA.  BRASIL, SEC. XIX. 190 X 120 X 48 CM
  • BARAO GERALDO DE RESENDE PRATO RASO EM PORCELANA COM BORDA MAGENTA ENTRE FRISOS AMARELOS E MONOGRAMA GR SOB COROA DE BARÃO; PERTENCENTE A GERALDO RIBEIRO DE SOUZA REZENDE. FEITIO RECORTADO. NO REVERSO MARCA DEHAVILLAND; EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 260 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO. NOTA: O ILUSTRÍSSIMO COMENDADOR: GERALDO RIBEIRO DE SOUZA REZENDE recebeu o título de BARÃO DE IPORANGA por decreto de 19 de junho de 1889, assinado pela Sua Majestade Imperial D. Pedro II, tendo mudado, a seu pedido, para BARÃO GERALDO DE REZENDE. Recebeu o titulo de barão meses antes da Proclamação da República do Brasil (15/11/1. 889). Com a Proclamação da República, o Barão Geraldo de Rezende retira-se da política para se dedicar a sua fazenda Santa Genebra (vide foto da fazenda nos créditos extras do lote), que era considerada uma fazenda modelo, onde havia emprego de toda a tecnologia conhecida na época para o cultivo dos cafezais. O Barão Geraldo era filho do Marquês de Valença (senador Estevão Ribeiro de Rezende) e da Marquesa de Valença (Sra. Ilidia Mafalda de Souza Queiroz). O Marquês de Valença, titular de ruas e avenidas em todo o país, teve 16 filhos. Nasceu em 20 de Julho de 1777, no Arraial dos Prados, Comarca do Rio das Mortes, Minas Gerais. Era filho do Coronel Severino Ribeiro e de Josefa Maria de Rezende. Faleceu a 08/09/1856. Tal era o prestígio do marquês de Valença, que uma de suas filhas, D. Amélia de Souza Rezende, casou-se com o titular francês conde de Cambolas e marquês de Palarim, e outro filho seu, legitimado, Estevão de Sousa Rezende, foi elevado a barão de Lorena. O Barão Geraldo de Rezende nasceu no Rio de Janeiro em 19 de abril de 1.846. Geraldo de Resende chegou a entrar na Faculdade de Direito em São Paulo, à qual, no entanto, não se adaptou, sendo, então, enviado pelo pai, o Marquês de Valença, para estudar agronomia na França. Ao retornar em 1874, foi designado para se casar com sua prima, Izabel Augusta de Souza Queiroz, e administrar suas fazendas. Casou-se na mesma cidade onde nascera, com sua prima, filha do conselheiro imperial, Albino José Barbosa de Oliveira, e de Izabel Augusta de Souza Queiroz, irmã de Ilidia Mafalda de Souza Queiroz, ambas filhas do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza. Logo ao chegar em Campinas, procurou a elite de fazendeiros locais, que criaram o Club da Lavoura de Campinas. Embora muitos fossem defensores da República, Geraldo sempre assumiu seu partidarismo monarquista, fazendo parte do Partido Conservador. Foi vereador de Campinas entre 1883 e 1886, e deputado geral do Parlamento Nacional, pouco antes da Proclamação da República do Brasil. Depois disso, retirou-se da vida política e passou a se dedicar à produção de sua fazenda, a Santa Genebra. Sua fazenda, na época, era considerada modelo de inovação, com maquinaria avançada e modernas técnicas agrícolas. O sobrado majestoso que ostentava era confortável e de estética arrojada, tendo recebido ilustres visitas como a do conde D'Eu; o contra-almirante G. Fournier, comandante da Divisão Naval francesa no Atlântico; o conde Lalaing, ministro da Bélgica; W. Pocom, cônsul dos Estados Unidos da América; conde Antonelli, ministro da Itália; conde Michel de Giers, ministro da Rússia; Manuel Ferraz de Campos Sales, então presidente da província de São Paulo. Barão Geraldo tinha como irmãos: o Barão de Rezende (Estevão Ribeiro de Souza Rezende) e o 2º Barão de Valença (Pedro Ribeiro de Souza Rezende). O pai do Barão Geraldo, Marquês de Valença, Por Decreto de 11.04.1812, teve concedida a licença para casar. Por esta ocasião a pretendente tinha apenas 7 anos de idade e o pretendente, curiosamente, 35 anos de idade, cinco filhos naturais, legitimados e, dois deles, nascidos depois desta licença. Casado em São Paulo, por volta de 1819, com ILÍDIA MAFALDA DE SOUZA QUEIROZ, nascida a 14.05.1805, batizada a 09.06, conforme o registro do Livro 10 da Sé ( São Paulo), fls. 35. Era filha do brigadeiro Luiz Antônio de Souza Queiroz, fidalgo português residente em São Paulo (que chegou a ser considerado como a maior fortuna da província de São Paulo) e de Genebra de Barros Leite falecida em Lisboa em 1836; Ilidia Mafalda de Souza Queiroz faleceu a 24 de julho de 1877, no Rio de Janeiro - RJ. Foi sepultada no dia seguinte na Capela de sua família, no Cemitério de S. Francisco de Paula (Catumbi) - O Barão Geraldo de Rezende suicidou na sede da fazenda de sua propriedade em Campinas, em 1 de outubro de 1.907. Teria tomado veneno ao ver a sua fazenda Santa Genebra, a qual tinha dedicado sua vida, ser tomada por hipoteca. Para saldar as dividas contraídas pelo Barão Geraldo quando da construção da Estrada de Ferro Funilense, que ligava a atual cidade de Cosmópolis (antes Fazenda Funil) ao bairro Guanabara, em Campinas, a fazenda Santa Genebra foi hipotecada pelo Governo Estadual, e posteriormente adquirida através do leilão pelo também fazendeiro senador Luiz de Oliveira Lins Vasconcellos e comprada posteriormente pelo seu irmão o banqueiro Cristiano Osório de Oliveira, pai do Sr. José Pedro de Oliveira casado com D. Jandyra Pamplona de Oliveira. José Pedro de Oliveira faleceu vitimado por tuberculose pulmonar, em 1.935, contraída por seu hábito de passar noites caçando pequenos animais na Mata da fazenda Santa Genebra. A Companhia Carril Agrícola Funilense, que como o nome diz, tinha o propósito de transportar produtos agrícolas da região do Funil através de "carris" (trilhos) de ferro, foi fundada em 24 de Agosto de 1.890, e teve o Barão Geraldo de Rezende como primeiro presidente da Companhia. Além do Barão Geraldo de Rezende, havia os sócios: Luciano Teixeira Nogueira, José Paulino Nogueira, José Guatemozim Nogueira, Artur Nogueira, dentre outros. Os incorporadores, João Manoel de Almeida Barbosa Francisco de Paula Camargo e José de Salles Leme. O objetivo da ferrovia era fortalecer a economia cafeeira e canavieira da região, como a Usina Esther ( localizada na atual cidade de Cosmópolis), os núcleos coloniais e as fazendas e lavouras do norte de Campinas, fazendo o escoamento da produção através de ferrovias, pois o transporte era feito por tração animal ( carros de boi) e em estradas precárias comprometendo a produção do açúcar e do café. Os Nogueiras conseguiram o apoio de Albino José Barbosa de Oliveira e do próprio Barão Geraldo de Rezende para a construção desta Ferrovia. O contrato da companhia carril Funilense era de risco, e a principal exigência deste contrato era caso os proprietários e responsáveis pela ferrovia não conseguissem saldar as dividas contraídas com o Estado, perderiam a posse da linha férrea que serviria como forma de pagamento desta divida (hipoteca).Os trilhos da Companhia Carril Agrícola Funilense foram inaugurados somente em 18 de setembro de 1.899. As várias estações ao longo do percurso desta ferrovia foram recebendo nomes de diretores e membros da própria Companhia: "Barão Geraldo de Rezende" ( em Cosmópolis) , "José Paulino Nogueira" ( em Paulínia), "João Aranha", "José Guatemozin Nogueira" e "Artur Nogueira", dentre outras que levaram o nome da fazenda onde estavam situadas: "Santa Genebra" ( atual distrito de Barão Geraldo), "Deserto" ( Bairro Betel, em Paulínia) , "Santa Terezinha" e " Engenho". Obviamente, os bairros onde estavam essas estações foram sendo conhecidos pelos mesmos nomes. Esta ferrovia nunca deu lucro, somente acumulou prejuízos, levando o Barão Geraldo e os outros sócios a completa falência. O Barão Geraldo de Rezende, empresário idealista e com visão, recebeu por duas ocasiões a visita da FAMÍLIA IMPERIAL em uma delas curiosamente recebeu o Conde Deu sozinho na residência porque a baronesa não estava na cidade  (VIDE O PROXIMO LOTE PARA CONHECER O RELATO DESSA VISITA) Fonte: http://baraoemfoco.com.br/barao/barao/stagenebra/barao_geraldo.htm
  • SALVA BILHETEIRA EM PRATA DE LEI COM GALERIA VAZADA, PLANO COM EXUBERANTES GUILLOCHES FLORAIS E GEOMÉTRICOS. CONTRASTES DE PRATEIRO BRASILEIRO DO PRINCIPÍO DO SEC. XIX. 16,5 CM DE DIAMETRO.
  • DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES (1818-1900)  PRATO RASO EM PORCELANA DA MANUFATURA CHARLES PYLLVUYT MEDAILLE DOR 1867, PARIS. BORDA COM FRISO EM OURO SUCEDIDA POR BARRADO NA TONALIDADE CORAL ENTRE FRISOS EM NEGRO. CALDEIRA TEM INICIAIS FP (COM F DUPLICADO PARA TRAZER SIMETRIA E ENGRANDECER O MONOGRAMA). F EM NEGRO E P EM CORAL REALÇADO EM OURO. GUARNECEU O SERVIÇO DO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA E SOBRINHA DO BARÃO DE IBICUÍ. DR. FIDÊNCIO ERA FILHO DE FIDÉLIS NEPOMUCENO PRATES, GRANDE ESTANCIEIRO NO RIO GRANDE DO SUL, QUE CHEGOU A AJUDAR FINANCEIRAMENTE OS REBELDES FARRAPOS E FOI DEPUTADO NA CONSTITUINTE DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE.  FOI PAI DO CONDE EDUARDO PRATES, SOBRINHO DE DOM FELICIANO JOSÉ RODRIGUES DE ARAUJO PRATES (1781-1858), PRIMEIRO BISPO DE PORTO ALEGRE (1781-1858), ERA CUNHADO DO COMENDADOR FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, CASADO COM DONA CAROLINA DE CARVALHO PRATES (IRMÃ DE FIDÊNCIO). FRANÇA, DEC. DE 1850, 23 CM DE DIAMETRO.
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 21,5 CM DE DIÂMETRO.
  • CHICO DA SILVA  CARAMUJO  - OST  1976. CARAMUJO COM PÁSSAROS.  OLEO SOBRE TELA -  VIBRANTE PINTURA DO ARTISTA. ASSINADA NO CANTO INFERIOR DIREITO E DATADA. FOI ADQUIRIDA NA GALERIA MODO, NA RUA CORONEL QUIRINO  CAMPINAS,  DURANTE A EXPOSIÇÃO CHICO DA SILVA EM 18/04/1978  CONFORME O CONVITE EXIBIDO NOS CREDITOS EXTRAS DESSE LOTE. NO FUNDO DA TELA DEDICATORIA DO ARTISTA QUANDO DA EXPOSIÇÃO PARA O COMPRADOR. AO PINTOR PRIMITIVISTA DESCOBERTO POR JEAN-PIERRE CHABLOZ NO INÍCIO DE 1943 TINHA COMO TEMA CENTRAL DE SUAS TELAS ANIMAIS FABULOSOS, ALICINANTES: ERAM COBRAS ALADAS, DRAGÕES QUIXOTESCOS, PEIXES FANTÁSTICOS, GALOS DIABÓLICOS, ENTRE OUTROS BICHOS APAVORANTES. CHABLOT PERCEBENDO O TALENTO DE UM ARTISTA QUE PINTAVA OS MUROS DAS CASAS DE PIRAMBU, FORNECEU PAPEL E TINTA A CHICO DA SILVA E COMPROU OS TRABALHOS QUE ELE FAZIA. LEVOU TAIS TRABALHOS PARA A EUROPA E ESCREVEU SOBRE O ARTISTA CE NA CONCEITUADA REVISTA FRANCESA CAHIERS D´ART. RECENTEMENTE, EM 2023, A DAVID KORDANSKY GALLERY REALIZOU UMA RETROSPECTIVA DA OBRA DO ARTISTA E UMA OBRA DO ARTISTA FOI ARREMATADA POR PREÇO RECORD. TAMBÉM NESSE ANO NO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM (MIS), A EXPOSIÇÃO IMERSIVA "CORES QUE CANTAM, DRAGÕES QUE SE DEVORAM: O UNIVERSO DE CHICO DA SILVA" BRASIL, SEC. XX. 63 X 44  CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA) NOTA: Descendente de uma cearense e um índio da Amazônia peruana. Viveu até os dez anos de idade na antiga comunidade de Alto Tejo. Em 1934, a família de Chico da Silva embarcou para o Ceará, indo morar em Fortaleza. Semi-analfabeto, teve diversas profissões não relacionadas à arte (consertava sapatos e guarda-chuvas, fazia fogareiros de lata para vender, entre outras), mas sempre desenhava pelos muros da cidade com carvão e giz. Era autodidata. Chico da Silva foi descoberto pelo pintor suíço Jean-Pierre Chabloz, que notou um destes grafites, em meados da década de 1950 na praia do Parambu, em Fortaleza, onde costumava desenhar em paredes e muros do bairro. Antes de ser conhecido, era chamado pelos moradores de "indiozinho débil mental". Chabloz, que o tomou como discípulo, ensinou-lhe as técnicas do guache e do óleo. Logo passou a expor seus trabalhos na cidade, no Rio de Janeiro e na Suíça. Em 1966 recebeu menção honrosa na XXXIII Bienal de Veneza.
  • CONDE DO PINHAL PRATO RASO EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Antonio Carlos de Arruda Botelho (Piracicaba, 23 de agosto de 1827 São Carlos, 11 de março de 1901), primeiro e único barão, visconde e conde do Pinhal, foi um político e empresário brasileiro. Herdeiro de terras na sesmaria do Pinhal, formou várias fazendas nos municípios de São Carlos e Jaú, tendo prosperado como grande produtor de café, cujos rendimentos possibilitaram a ele investir em outros ramos de negócios. Teve importante participação política no Estado de São Paulo, principalmente no período do Segundo Império no Brasil. Casou-se duas vezes, tendo, ao todo, treze filhos. Sua residência familiar era a Fazenda Pinhal, localizada no município de São Carlos, onde o conde do Pinhal faleceu, em 1901. Antonio Carlos era neto de Carlos Bartholomeu de Arruda Botelho, que obteve entre os anos de 1785 e 1786 duas sesmarias nos conhecidos Campos ou Sertões de Araraquara , uma por meio de doação da Coroa e outra mediante compra. Um dos filhos de Carlos Bartholomeu, Manoel Joaquim Pinto de Arruda, adquiriu mais uma sesmaria nos mesmos Campos, em 1786, que juntas formaram a Sesmaria do Pinhal. Porém, foi um dos filhos de Carlos Bartholomeu, o Carlos José Botelho, conhecido também como Botelhão, que requereu a demarcação dessas terras, em 1831. Ele foi o responsável por construir a Casa de Morada nas terras que herdou do pai, na Sesmaria do Pinhal, formando, assim, a Fazenda Pinhal. Carlos José se casou em 1824 com Cândida Maria do Rosário, tendo com ela nove filhos, além de uma filha natural. Dentre os filhos do casal está Antonio Carlos de Arruda Botelho, o futuro Conde do Pinhal. Antonio Carlos se casou em primeiras núpcias, em 31 de maio de 1852, com Francisca Theodora Ferraz Coelho, natural de Piracicaba, nascida em 1834, filha de Frutuoso José Coelho e Antonia da Silva Ferraz. Do primeiro casamento, Antonio Carlos teve só um filho: o futuro senador Carlos José de Arruda Botelho, nascido em Piracicaba. Com a morte do Botelhão, em 1854, as terras da Sesmaria do Pinhal foram divididas entre seus filhos e coube a Antonio Carlos a Fazenda Pinhal e terras ao seu redor. Por volta desse período, este último, sua mulher e o filho pequeno residiam naquela propriedade. Contudo, em 10 de março de 1862, Francisca Theodora faleceu na Fazenda Pinhal. Aproximadamente um ano após a morte da primeira companheira, em 23 de abril de 1863, Antonio Carlos se casou novamente, agora com Anna Carolina de Mello Oliveira, a futura condessa do Pinhal , natural de Rio Claro, nascida em 5 de novembro de 1841, e filha de José Estanislau de Oliveira e Elisa de Mello Franco. José Estanislau foi um grande fazendeiro e influente político na região de Rio Claro, tendo obtido em 1867 o título de Primeiro Barão de Araraquara e, em 1870, o título de visconde do Rio Claro. Antonio Carlos e Anna Carolina tiveram 12 filhos. O primeiro deles, José Estanislau de Arruda Botelho, casou-se com Ana Brandina de Queirós Aranha, de Campinas. Ela era filha de Manuel Carlos Aranha, barão de Anhumas, e de Brandina Augusta de Queirós Aranha, a baronesa consorte de Anhumas, da família Pereira de Queirós, de Jundiaí, sobrinha de Antônio de Queirós Teles, barão de Jundiaí, tendo esta herdado de seus pais a Fazenda Pau d'Alho, em Campinas. Antonio Carlos de Arruda Botelho, o conde do Pinhal, faleceu na Fazenda Pinhal, após regressar de uma viagem de negócios que fez no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1901. Após seu falecimento, a administração de seus negócios e bens passaram às mãos de sua esposa, auxiliada por filhos e netos. Anna Carolina de Mello Oliveira, a condessa do Pinhal, faleceu em 5 de outubro de 1945, exatamente um mês antes de completar 104 anos de idade. Carlos José, o Botelhão, pai do futuro conde do Pinhal, idealizou em vida fundar uma povoação próxima às suas terras na sesmaria do Pinhal. Porém, devido a sua morte, ele não pôde efetivamente pôr em prática tal projeto. Assim, seu filho Antonio Carlos, em companhia de alguns irmãos e de Jesuíno José Soares de Arruda, levaram a cabo esse objetivo. Houve a doação de terras por parte desses fazendeiros, tendo sido construída uma capela, onde hoje se encontra a catedral da cidade. A família Arruda Botelho fez a doação, para a mencionada capela, de uma imagem de São Carlos Borromeu, santo padroeiro da família e que passou a ser o padroeiro da cidade também, dando seu nome a ela. A 4 de novembro de 1857 foi oficialmente fundada São Carlos do Pinhal, a atual cidade de São Carlos, no interior do Estado de São Paulo . Antonio Carlos de Arruda Botelho herdou do pai as terras onde está localizada a Fazenda Pinhal. Essa propriedade lhe serviu de morada durante toda a sua vida, sendo o local em que criou seus filhos. Ele promoveu o desenvolvimento dessas terras, inicialmente com cana-de-açúcar e gado e, posteriormente, com o cultivo do café , que no último quartel do século XIX era o principal produto agrícola produzido na região do Oeste Paulista, configurando-se também como o principal produto nacional destinado à exportação. No caso da Fazenda Pinhal, a criação de gado sempre existiu, mesmo que em alguns momentos em pequena escala. Ao mesmo tempo, o conde do Pinhal abriu e formou várias fazendas na região, a grande maioria de café. Em Jaú, as fazendas Maria Luísa, Carlota, Sant'Ana, Santo Antonio, Santa Sofia, São Carlos, São Joaquim e Salto do Jaú; e em São Carlos, as fazendas: Palmital, Serra, Santa Francisca do Lobo e Santo Antonio. Em Ribeirão Preto, comprou de um grupo de capitalistas fluminenses, em 1892, uma companhia agrícola, conhecida como Companhia Agrícola de Ribeirão Preto, formada por nove fazendas para o cultivo de café. Ao longo de todo esse período, e devido ao desenvolvimento e expansão de sua produção cafeeira, Antonio Carlos, tal como outros grandes fazendeiros da época, inverteu parte de seus recursos em outros ramos de atividades, mas todos ligados, de certa forma, aos negócios cafeeiros. O transporte do café até o porto de Santos, por exemplo, sempre foi uma preocupação dos fazendeiros do interior. Nos municípios servidos por estradas de ferro (ferrovias), o transporte além de ser mais rápido, evitava perdas do produto pelo caminho. Até por volta de 1880, não havia nos municípios de São Carlos, Araraquara e Jaú ferrovias que fizessem o transporte em direção ao porto de Santos. Rio Claro estava ligado a Jundiaí por meio da estrada de ferro da Companhia Paulista de Estradas de Ferro; de Jundiaí a Santos, quem fazia o transporte ferroviário era a São Paulo Railway Company. A Companhia Paulista manifestou interesse em ampliar seus trilhos além Rio Claro, mas o traçado proposto era contrário aos interesses de alguns fazendeiros da região. Depois de negociações com o Governo e diante das pressões desses fazendeiros, encabeçadas por Antonio Carlos de Arruda Botelho (que na época era Deputado Provincial e Barão do Pinhal), a Paulista abdicou da concessão de prolongamento da ferrovia. Em 1882, Antonio Carlos comprou, com capital próprio e de outros fazendeiros, parte dessa concessão. Assim, elaborou-se um novo projeto e a estrada de ferro pôde ser concluída . Eles formaram, então, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro. Em 1884 foi inaugurado o trecho entre Rio Claro e São Carlos. Já o prolongamento até Araraquara foi finalizado em 1885, e em 1886 foi concluído o trecho até Jaú. Além de ter uma posição estratégica para o transporte do café, essa nova ferrovia propiciou, também, maior desenvolvimento aos municípios por ela servidos. Em 1889, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro foi comprada pela "São Paulo Railway Company", e posteriormente, em 1892, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Outro investimento de Antonio Carlos de Arruda Botelho, diretamente ligado ao setor cafeeiro, foi a criação de uma casa comissária na cidade portuária de Santos, a Casa Comissária Arruda Botelho, que surgiu por volta de 1886/1887. As casas comissárias, nesse momento, recebiam comissões por comercializarem produtos agrícolas nacionais no exterior nesse período principalmente o café fornecendo aos fazendeiros tanto créditos em dinheiro, quanto bens de consumo e instrumentos a serem aplicados nas lavouras, tendo como garantia o produto enviado ou a ser enviado no futuro por esses mesmos fazendeiros . Além desses grandes investimentos, Antonio Carlos fundou também três bancos. Em 1889 ele fundou na cidade de São Paulo o Banco de São Paulo (banco emissor). Já os outros dois foram fundados no interior do Estado, ambos em 1891: o Banco União de São Carlos e o Banco de Piracicaba. Estes últimos, porém, não tiveram a mesma prosperidade do primeiro, tendo sido liquidados em anos posteriores, talvez devido às crises cafeeiras surgidas em fins do século XIX. Antonio Carlos de Arruda Botelho pertencia ao Partido Liberal (Brasil Império), formado no período regencial do Brasil (1831 1840) . Ele foi um importante político, tendo ocupado diversos cargos influentes. Assim, de forma cronológica, algumas de suas principais participações/atuações "políticas" Foi Juiz Municipal e Presidente da Camara Municipal de Araraquara, tenente-coronel Comandante do Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, Deputado Provincial e Senador. Além dos cargos eletivos acima mencionados, Antonio Carlos teve participação na Guerra do Paraguai, ocorrida entre 1864 e 1870. Ele ficou incumbido de abastecer as tropas, enviando carnes e açúcar; recrutar voluntários; além de promover a manutenção dos caminhos que levavam a Mato Grosso. Por sua participação na Guerra, recebeu os seguintes títulos : 23 de abril de 1867: Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional. Em 02 de setembro de 1868: foi nomeado Oficial da Ordem da Rosa. Em 02 de agosto de 1879: Barão do Pinhal. Ao mesmo tempo, pelo empreendimento que realizou por ter criado a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro, que ligou Rio Claro a Jaú, passando por São Carlos e Araraquara, Antonio Carlos, que já era o Barão do Pinhal, foi agraciado com mais dois títulos : Em 05 de maio de 1883: Visconde do Pinhal. Em 07 de maio de 1887: Conde do Pinhal. Em 1957, durante as comemorações do centenário da fundação de São Carlos, os Correios confeccionaram um selo em homenagem ao Conde do Pinhal. A família do Conde do Pinhal possuía, além de sesmarias na região de São Carlos, também na região de Piracicaba, chamada Sesmaria do Bom Jardim do Salto. O Conde se ausentava frequentemente da Fazenda do Pinhal, tendo formado várias fazendas nas regiões de São Carlos e Jaú, dentre elas: Santo Antonio, da Serra, Palmital, Maria Luiza, Carlota, Sant Ana, Santa Sophia, São Carlos, São Joaquim e Salto de Jaú. A família possuía também diversos imóveis urbanos, como o Palacete Conde do Pinhal em São Carlos, uma residência em São Paulo (demolida na década de 1940), e outra em Poços de Caldas, conhecida como Villa Pinhal (demolida nos anos 1980). Após a morte da condessa, em 1945, os bens seriam divididos entre os filhos, exceto a Fazenda Pinhal, que ficou em estado pró-indiviso por 23 anos. Nos anos 1970, a Casa do Pinhal seria comprada por Modesto Carvalhosa e sua esposa Helena Vieitas Carvalhosa, bisneta do Conde, os quais manteriam o imóvel rural nas próximas décadas. Em 2010, a Fazenda Pinhal foi adquirida por Fernão Carlos Botelho Bracher, bisneto do Conde, e sua esposa Sônia. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_de_Arruda_Botelho-
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOPA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.
  • CONDE DO PINHAL  RARA TERRINA EM PORCELANA, COM ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 31 CM DE COMPRIMENTO
  • CONDE DO PINHAL PRATO RASO EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Antonio Carlos de Arruda Botelho (Piracicaba, 23 de agosto de 1827 São Carlos, 11 de março de 1901), primeiro e único barão, visconde e conde do Pinhal, foi um político e empresário brasileiro. Herdeiro de terras na sesmaria do Pinhal, formou várias fazendas nos municípios de São Carlos e Jaú, tendo prosperado como grande produtor de café, cujos rendimentos possibilitaram a ele investir em outros ramos de negócios. Teve importante participação política no Estado de São Paulo, principalmente no período do Segundo Império no Brasil. Casou-se duas vezes, tendo, ao todo, treze filhos. Sua residência familiar era a Fazenda Pinhal, localizada no município de São Carlos, onde o conde do Pinhal faleceu, em 1901. Antonio Carlos era neto de Carlos Bartholomeu de Arruda Botelho, que obteve entre os anos de 1785 e 1786 duas sesmarias nos conhecidos Campos ou Sertões de Araraquara , uma por meio de doação da Coroa e outra mediante compra. Um dos filhos de Carlos Bartholomeu, Manoel Joaquim Pinto de Arruda, adquiriu mais uma sesmaria nos mesmos Campos, em 1786, que juntas formaram a Sesmaria do Pinhal. Porém, foi um dos filhos de Carlos Bartholomeu, o Carlos José Botelho, conhecido também como Botelhão, que requereu a demarcação dessas terras, em 1831. Ele foi o responsável por construir a Casa de Morada nas terras que herdou do pai, na Sesmaria do Pinhal, formando, assim, a Fazenda Pinhal. Carlos José se casou em 1824 com Cândida Maria do Rosário, tendo com ela nove filhos, além de uma filha natural. Dentre os filhos do casal está Antonio Carlos de Arruda Botelho, o futuro Conde do Pinhal. Antonio Carlos se casou em primeiras núpcias, em 31 de maio de 1852, com Francisca Theodora Ferraz Coelho, natural de Piracicaba, nascida em 1834, filha de Frutuoso José Coelho e Antonia da Silva Ferraz. Do primeiro casamento, Antonio Carlos teve só um filho: o futuro senador Carlos José de Arruda Botelho, nascido em Piracicaba. Com a morte do Botelhão, em 1854, as terras da Sesmaria do Pinhal foram divididas entre seus filhos e coube a Antonio Carlos a Fazenda Pinhal e terras ao seu redor. Por volta desse período, este último, sua mulher e o filho pequeno residiam naquela propriedade. Contudo, em 10 de março de 1862, Francisca Theodora faleceu na Fazenda Pinhal. Aproximadamente um ano após a morte da primeira companheira, em 23 de abril de 1863, Antonio Carlos se casou novamente, agora com Anna Carolina de Mello Oliveira, a futura condessa do Pinhal , natural de Rio Claro, nascida em 5 de novembro de 1841, e filha de José Estanislau de Oliveira e Elisa de Mello Franco. José Estanislau foi um grande fazendeiro e influente político na região de Rio Claro, tendo obtido em 1867 o título de Primeiro Barão de Araraquara e, em 1870, o título de visconde do Rio Claro. Antonio Carlos e Anna Carolina tiveram 12 filhos. O primeiro deles, José Estanislau de Arruda Botelho, casou-se com Ana Brandina de Queirós Aranha, de Campinas. Ela era filha de Manuel Carlos Aranha, barão de Anhumas, e de Brandina Augusta de Queirós Aranha, a baronesa consorte de Anhumas, da família Pereira de Queirós, de Jundiaí, sobrinha de Antônio de Queirós Teles, barão de Jundiaí, tendo esta herdado de seus pais a Fazenda Pau d'Alho, em Campinas. Antonio Carlos de Arruda Botelho, o conde do Pinhal, faleceu na Fazenda Pinhal, após regressar de uma viagem de negócios que fez no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1901. Após seu falecimento, a administração de seus negócios e bens passaram às mãos de sua esposa, auxiliada por filhos e netos. Anna Carolina de Mello Oliveira, a condessa do Pinhal, faleceu em 5 de outubro de 1945, exatamente um mês antes de completar 104 anos de idade. Carlos José, o Botelhão, pai do futuro conde do Pinhal, idealizou em vida fundar uma povoação próxima às suas terras na sesmaria do Pinhal. Porém, devido a sua morte, ele não pôde efetivamente pôr em prática tal projeto. Assim, seu filho Antonio Carlos, em companhia de alguns irmãos e de Jesuíno José Soares de Arruda, levaram a cabo esse objetivo. Houve a doação de terras por parte desses fazendeiros, tendo sido construída uma capela, onde hoje se encontra a catedral da cidade. A família Arruda Botelho fez a doação, para a mencionada capela, de uma imagem de São Carlos Borromeu, santo padroeiro da família e que passou a ser o padroeiro da cidade também, dando seu nome a ela. A 4 de novembro de 1857 foi oficialmente fundada São Carlos do Pinhal, a atual cidade de São Carlos, no interior do Estado de São Paulo . Antonio Carlos de Arruda Botelho herdou do pai as terras onde está localizada a Fazenda Pinhal. Essa propriedade lhe serviu de morada durante toda a sua vida, sendo o local em que criou seus filhos. Ele promoveu o desenvolvimento dessas terras, inicialmente com cana-de-açúcar e gado e, posteriormente, com o cultivo do café , que no último quartel do século XIX era o principal produto agrícola produzido na região do Oeste Paulista, configurando-se também como o principal produto nacional destinado à exportação. No caso da Fazenda Pinhal, a criação de gado sempre existiu, mesmo que em alguns momentos em pequena escala. Ao mesmo tempo, o conde do Pinhal abriu e formou várias fazendas na região, a grande maioria de café. Em Jaú, as fazendas Maria Luísa, Carlota, Sant'Ana, Santo Antonio, Santa Sofia, São Carlos, São Joaquim e Salto do Jaú; e em São Carlos, as fazendas: Palmital, Serra, Santa Francisca do Lobo e Santo Antonio. Em Ribeirão Preto, comprou de um grupo de capitalistas fluminenses, em 1892, uma companhia agrícola, conhecida como Companhia Agrícola de Ribeirão Preto, formada por nove fazendas para o cultivo de café. Ao longo de todo esse período, e devido ao desenvolvimento e expansão de sua produção cafeeira, Antonio Carlos, tal como outros grandes fazendeiros da época, inverteu parte de seus recursos em outros ramos de atividades, mas todos ligados, de certa forma, aos negócios cafeeiros. O transporte do café até o porto de Santos, por exemplo, sempre foi uma preocupação dos fazendeiros do interior. Nos municípios servidos por estradas de ferro (ferrovias), o transporte além de ser mais rápido, evitava perdas do produto pelo caminho. Até por volta de 1880, não havia nos municípios de São Carlos, Araraquara e Jaú ferrovias que fizessem o transporte em direção ao porto de Santos. Rio Claro estava ligado a Jundiaí por meio da estrada de ferro da Companhia Paulista de Estradas de Ferro; de Jundiaí a Santos, quem fazia o transporte ferroviário era a São Paulo Railway Company. A Companhia Paulista manifestou interesse em ampliar seus trilhos além Rio Claro, mas o traçado proposto era contrário aos interesses de alguns fazendeiros da região. Depois de negociações com o Governo e diante das pressões desses fazendeiros, encabeçadas por Antonio Carlos de Arruda Botelho (que na época era Deputado Provincial e Barão do Pinhal), a Paulista abdicou da concessão de prolongamento da ferrovia. Em 1882, Antonio Carlos comprou, com capital próprio e de outros fazendeiros, parte dessa concessão. Assim, elaborou-se um novo projeto e a estrada de ferro pôde ser concluída . Eles formaram, então, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro. Em 1884 foi inaugurado o trecho entre Rio Claro e São Carlos. Já o prolongamento até Araraquara foi finalizado em 1885, e em 1886 foi concluído o trecho até Jaú. Além de ter uma posição estratégica para o transporte do café, essa nova ferrovia propiciou, também, maior desenvolvimento aos municípios por ela servidos. Em 1889, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro foi comprada pela "São Paulo Railway Company", e posteriormente, em 1892, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Outro investimento de Antonio Carlos de Arruda Botelho, diretamente ligado ao setor cafeeiro, foi a criação de uma casa comissária na cidade portuária de Santos, a Casa Comissária Arruda Botelho, que surgiu por volta de 1886/1887. As casas comissárias, nesse momento, recebiam comissões por comercializarem produtos agrícolas nacionais no exterior nesse período principalmente o café fornecendo aos fazendeiros tanto créditos em dinheiro, quanto bens de consumo e instrumentos a serem aplicados nas lavouras, tendo como garantia o produto enviado ou a ser enviado no futuro por esses mesmos fazendeiros . Além desses grandes investimentos, Antonio Carlos fundou também três bancos. Em 1889 ele fundou na cidade de São Paulo o Banco de São Paulo (banco emissor). Já os outros dois foram fundados no interior do Estado, ambos em 1891: o Banco União de São Carlos e o Banco de Piracicaba. Estes últimos, porém, não tiveram a mesma prosperidade do primeiro, tendo sido liquidados em anos posteriores, talvez devido às crises cafeeiras surgidas em fins do século XIX. Antonio Carlos de Arruda Botelho pertencia ao Partido Liberal (Brasil Império), formado no período regencial do Brasil (1831 1840) . Ele foi um importante político, tendo ocupado diversos cargos influentes. Assim, de forma cronológica, algumas de suas principais participações/atuações "políticas" Foi Juiz Municipal e Presidente da Camara Municipal de Araraquara, tenente-coronel Comandante do Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, Deputado Provincial e Senador. Além dos cargos eletivos acima mencionados, Antonio Carlos teve participação na Guerra do Paraguai, ocorrida entre 1864 e 1870. Ele ficou incumbido de abastecer as tropas, enviando carnes e açúcar; recrutar voluntários; além de promover a manutenção dos caminhos que levavam a Mato Grosso. Por sua participação na Guerra, recebeu os seguintes títulos : 23 de abril de 1867: Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional. Em 02 de setembro de 1868: foi nomeado Oficial da Ordem da Rosa. Em 02 de agosto de 1879: Barão do Pinhal. Ao mesmo tempo, pelo empreendimento que realizou por ter criado a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro, que ligou Rio Claro a Jaú, passando por São Carlos e Araraquara, Antonio Carlos, que já era o Barão do Pinhal, foi agraciado com mais dois títulos : Em 05 de maio de 1883: Visconde do Pinhal. Em 07 de maio de 1887: Conde do Pinhal. Em 1957, durante as comemorações do centenário da fundação de São Carlos, os Correios confeccionaram um selo em homenagem ao Conde do Pinhal. A família do Conde do Pinhal possuía, além de sesmarias na região de São Carlos, também na região de Piracicaba, chamada Sesmaria do Bom Jardim do Salto. O Conde se ausentava frequentemente da Fazenda do Pinhal, tendo formado várias fazendas nas regiões de São Carlos e Jaú, dentre elas: Santo Antonio, da Serra, Palmital, Maria Luiza, Carlota, Sant Ana, Santa Sophia, São Carlos, São Joaquim e Salto de Jaú. A família possuía também diversos imóveis urbanos, como o Palacete Conde do Pinhal em São Carlos, uma residência em São Paulo (demolida na década de 1940), e outra em Poços de Caldas, conhecida como Villa Pinhal (demolida nos anos 1980). Após a morte da condessa, em 1945, os bens seriam divididos entre os filhos, exceto a Fazenda Pinhal, que ficou em estado pró-indiviso por 23 anos. Nos anos 1970, a Casa do Pinhal seria comprada por Modesto Carvalhosa e sua esposa Helena Vieitas Carvalhosa, bisneta do Conde, os quais manteriam o imóvel rural nas próximas décadas. Em 2010, a Fazenda Pinhal foi adquirida por Fernão Carlos Botelho Bracher, bisneto do Conde, e sua esposa Sônia. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_de_Arruda_Botelho-
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