Peças para o próximo leilão

877 Itens encontrados

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  • FORMIDÁVEL CRUCIFIXO EM MADEIRA REMATADA EM PRATA DE LEI  DE ONDE PENDE MAGNIFICO CRISTO DE TALHA ERUDITA PRESO POR CRAVOS REMATADOS POR PRECIOSOS RUBIS. NO CORPO DO CRISTO A CHAGA CAUSADA PELA LANÇA DO SOLDADO ROMANO TAMBÉM TEM INCRUSTRAÇÃO DE RUBI. OS ARREMATES DA CRUZ EM PRATA DE LEI BATIDA SÃO DE VIRTUOSA EXECUÇÃO. AS PONTEIRAS TEM DELICADAS FLORES E RAMAGENS REMATADAS POR VOLUTAS. O CORPO DE CRISTO É ESCULPIDO COM TAL ERUDIÇÃO QUE APARENTA SER DE MARFIM. OS DETALHES MORFOLÓGICOS SÃO IMPECÁVEIS. O ROSTO É BELÍSSIMO. OS LONGOS CABELOS CAEM EM ROLOS POR SEUS OMBROS E COSTAS. PENINSULA IBÉRICA, SEC. XVII/XVIII. 78 CM DE ALTURA (CRUZ) E 44 CM A ALTURA SOMENTE DO CRISTO.
  • PRATA DE LEI DO RIO DE JANEIRO CONTRASTE 10 DINHEIROS  BELA CRUZ DE MESA DE ALTAR EM PRATA DE LEI BATIDA, REPUXADA E CINZELADA. MARCAS DE CONTRASTE PARA O RIO DE JANEIRO (10 DINHEIROS) E PRATEIRO REFERENCIUADO POR MOITINHO COMO BR-135ª. DATÁVEL PARA PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. ELEGANTE CONSTRUÇÃO COM ROCAILLES E VOLUTAS. O CRISTO É EXECUTADO COM PERFEIÇÃO. A BASE CINZELADA TEM INSCRIÇÃO ROMA. BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 36 CM DE ALTURA
  • CRUZ DA TERRA SANTA ESTRUTURA EM MADEIRA PROVAVELMENTE OLIVEIRA, REVESTIDA DE PLACAS E INCRUSTAÇÕES EM MADREPÉROLA E MARFIM, ORNADA DE ELEMENTOS ICONOGRÁFICOS CRISTOLÓGICOS, FRANCISCANOS (BRASÃO DA ORDEM DE SÃO FRANCISCO), POMBA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO, CRUZ DA Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, CRISTO CRUCIFICADO E VIRGEM DOLOROSA, POMBA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO E ELEMENTOS VEGETALISTAS RELEVADOS E INCISOS. BORDAS COM INCRUSTAÇÃO DE MARFIM. A BASE TEM RESERVA COM SANTO ANTÔNIO TERNAMENTE ABRAÇADO AO MENINO JESUS. NA FACE TRASEIRA TEM RELIQUIAS DAS ESTAÇOES DA VIA SACRA ENCERRADAS POR PEQUENAS CRUZES EM MADREPÉROLA .SUPERA-SE NA RIQUEZA DA CONCEPÇÃO ICONOGRÁFICA DE GRANDE CONTEÚDO SIMBÓLICO, ONDE SE CONJUGAM ELEMENTOS NO CARÁTER ORNAMENTAL CONFERIDO PELO DINÂMICO RECORTE DA ESTRUTURA E PELA APLICAÇÃO DE PLACAS OU INCRUSTAÇÕES DE MADREPÉROLA, ONDE SE GRAVARAM OS ELEMENTOS ICONOGRÁFICOS TEMÁTICOS, ESTRATEGICAMENTE COLOCADOS DE ACORDO COM A HIERARQUIA DA IGREJA. A CRUZ DE TIPOLOGIA LATINA, SECÇÃO RETANGULAR, HASTES TRILOBADAS É UM BELO EXEMPLAR DE RELÍQUIA DA TERRA SANTA! SEC. XVIII, 42 CM DE ALTURA NOTA: A ação dos cruzados, o combate à propagação das heresias, os movimentos evangelizadores, sobretudo no novo mundo, ou os confrontos decorrentes do movimento reformista do séc. XVI, foram terreno fértil, viveiros de mártires e por isso propiciadores do mercado de relíquias e a expansão e incremento do culto das mesmas. Bispos e abades procuraram dotar as suas catedrais ou abadias destas insignes relíquias que atraíssem a piedade dos fiéis. Muitas vezes se recorria à sua circulação tournées de reliques, a fim de financiar ou concluir a sua construção. Para dar notoriedade e autenticidade aos milagres escreviam-se os Libelli e liam-se ao povo muitas vezes perante aqueles sobre quem tinha recaído o milagre. Guardadas em criptas ou capelas radiantes, expostas em tabernáculos nas sacristias ou nas naves das igrejas, nos coros conventuais, ou em capelas relicário. Foram também objeto de culto em espaço privado, de doação e oferta entre os reinos e os senhores, laicos e religiosos, particular expressão da devoção feminina, que no seu espaço íntimo possuía as suas capelas com os seus oratórios e os seus relicários com as mais poderosas e inesperadas relíquias. Simultaneamente assiste-se ao incremento das falsificações e do seu comércio ilícito. Já em 386 o Imperador Teodósio (347-395) chamava à atenção para as prescrições em vigor relativas ao desmembramento dos corpos, cujo comércio se tinha tornado muito lucrativo. No século IX, constitui-se em Roma uma associação consagrada à venda de relíquias. No Concilio de Latrão (1215) proíbe-se a veneração de objetos sem autorização. Os Padres da Igreja convictos da importância e capacidade mobilizadora deste culto, esforçam-se por esclarecer o seu duplo caráter. A veneração destina-se à pessoa não ao objeto ou fragmento, e só tem lugar, na sua relação com Cristo. Na XXV sessão do Concílio de Trento, de 3 Dezembro de 1556, afirma-se a importância das relíquias, postulando a legitimidade da sua veneração, ao mesmo tempo, que se exigia a sua avaliação e creditação. Concílios, Constituições Sinodais e Livros de Visitas testemunham essa preocupação de fundamentar e estimular o culto, mas também de efetiva fiscalização do cumprimento das normativas estipuladas que asseguravam a sua autenticidade e boas práticas (manuseio, transladação, recetáculos e locais de guarda e exposição) e o legitimam.
  • BELO OSTENSÓRIO EM METAL ESPESSURADO A PRATA. DECORADO COM SIMBOLOS EUCARÍSTICOS (CACHOS DE UVA).  EM TORNO DO ÓCULO RADIANTE RESPLENDOR. ASSENTE SOBRE PÉS. COMPLETO COM LUNA.  EUROPA, SEC. XIX. 50 CM DE ALTURA
  • BURLE MARX, ROBERTO (SÃO PAULO, 1909 - RIO DE JANEIRO, 1994). "ABSTRAÇÃO". PAINEL FORMADO POR  42 AZULEJOS DE CERÂMICA FIXADOS EM PLACA. ASSINADO NO CANTO INFERIOR DIREITO, R. BURTE MARX. FIXADO EM PLACA DE MADEIRA.  ALVENARIA COM MOLDURA EM MADEIRA. INICIO DA DÉCADA DE 80.  142 X 111 CM. NOTA: Nascido em São Paulo, no dia 04 de agosto de 1909, Roberto Burle Marx era o quarto filho de Cecília Burle (de origem pernambucana e portuguesa) e de Wilhelm Marx, judeu-alemão nascido em Stuttgart e criado em Trier (cidade natal de Karl Marx, primo de seu avô). Durante sua infância Burle Marx viveu em uma ampla casa na Avenida Paulista, e desde pequeno teve contato com rosas, begônias, antúrios, gladíolos, tinhorões e muitas outras espécies que cultivava em seu jardim. Por causa dessa proximidade com as plantas, aos poucos ele aprendeu a preparar canteiros e a observar a magia da germinação das sementes em seu quintal. Aos 19 anos, Burle Marx teve um problema nos olhos e sua família se mudou para Alemanha em busca de tratamento. Eles permaneceram por lá de 1928 a 1929, onde Marx entrou em contato com as vanguardas artísticas, e ficou fascinado com a vegetação brasileira em uma estufa do Jardim Botânico de Dahlem, em Berlim. Muito interessado em desenhar a figura humana, Burle Marx ficou dividido entre a pintura e as plantas. A partir de então, ele tomou a decisão de estudar pintura e passou a visitar todas as semanas o Jardim Botânico, observando atentamente todas as espécies ali existentes, entre as quais plantas brasileiras que ele não conhecia, e estudando pintura no ateliê de Degner Klemn. Elaborada no final dos anos 20 até o início da década de 40, a pintura de Marx revela-se presa ao expressionismo em seus temas, ordenação de figuras, formas estilizadas ou simplificadas, cores intensas, ou mesmo o efeito psicológico que procura imprimir aos autorretratos e retratos de tipos populares, cenas intimistas com nus femininos, naturezas mortas, paisagens, favelas... Na década de 40, Burle Marx se interessa pela pintura pré-cubista e cubista de Cézanne, Picasso, Braque, Léger, Gris, Lhote, entre outros, e em alguns depoimentos afirma ter maior afinidade pela obra de Braque, pois considera genial a sua influência na arte contemporânea e sua compreensão do conceito pictórico. Nessa época, Roberto tem como suporte a tela e o papel, e utilizava óleo, guache, e até mesmo a combinação desses e outros materiais como o nanquim para fazer a sua arte. Essa aparente indiferenciação entre desenho e pintura explica a razão de muitas de suas obras picturais lembrarem desenhos coloridos. Ele atribuía a mesma dignidade plástica e poética aos desenhos, à pintura e à estamparia ou à pintura sobre tecido. Dessa maneira, as suas exposições realizadas no Brasil e no exterior sempre incluíam obras entendidas que eram unificadas com a denominação pura e simples de "pinturas". Além de paisagista de renome internacional, ele também foi um pintor notável, escultor, tapeceiro, ceramista e designer de joias. Mesmo sem educação formal em arquitetura paisagística, o aprendizado de Burle Marx na pintura influenciou a criação de seus jardins. Ele aceitava, embora de forma relutante, que "pintava" com as plantas, apesar de seu trabalho não ser reduzido ao efeito pictórico e visual produzido por suas paisagens, pois Marx se autodefinia como um artista de jardins.
  • GUAMPA DE CAVALEIRO - PRATA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - LINDA GUAMPA DE CAVALEIRO COM CORRENTE EM PRATA DE LEI REQUINTADO TRABALHO DE GUILLOCHES APLICADOS EM BARRADOS NO COPO E NO SUPORTE. O SUPORTE É ADORNADO POR BELISSIMAS CARIÁTIDES. MUITO BOA CORRENTE! BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 11 X 9,5 (DIMENSÃO DO COPO) 126 CM (CORRENTE COM SUPORTE). 450 GNOTA: As guampas de cavaleiro eram utilizadas para uso em cavalgadas ou em viagens quando sem apear era possível retirar água fresca para beber nos veios dagua e rios.
  • ELEGANTE MESA DE JANTAR ESTILO GEORGIANO COM 12 CADEIRAS E BUFFET. ELEGANTE FEITIO . ASSENTE SOBRE PÉS EM GARRA. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 400 X 120 (MESA)
  • GUAMPA DE CAVALEIRO EM PRATA DE LEI REQUINTADO TRABALHO DE GUILLOCHES APLICADOS EM BARRADOS NO COPO E NO SUPORTE. O SUPORTE É ADORNADO POR BELISSIMAS CARIÁTIDES. MUITO BOA CORRENTE! BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 13 X 10 (DIMENSÃO DO COPO) 110 CM (CORRENTE COM SUPORTE). 464 G
  • LINDO ANEL EM OURO 22 K COM PEDRA OLHO DE TIGRE EM CABOCHON .DECORADO COM REQUINTADOS GUILLOCHES. MARCAS DE CONTRASTE PARA O ORIENTE MÉDIO. ARO 19. 14,01 G
  • DOM PEDRO CARLOS DE BOURBON DE ORLEANS E BRAGANÇA - GUAMPA EM PRATA BRASILEIRA. CONTRASTE PARA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, 10 DINHEIROS, MARCAS DO PRATEIRO REFERENCIADAS POR MOITINHO COMO BR 78C. CORPO LISO ASSIM COMO O SUPORTE. CORRENTE DE MUITO BOA QUALIDADE. ACOMPANHA DOCUMENTO ASSINADO PELO PRINCIPE DOM PEDRO CARLOS CERTIFICANDO A ORIGEM DA PEÇA COMO SENDO PARTE DE SUA COLEÇÃO PRIVADA. BRASIL, SEC. XIXNOTA: DOM PEDRO CARLOS BE BORBON DE ORLEANS E BRAGANÇA É trineto do IMPERADOR DOM PEDRO II. Nascido em 1945  é o filho primogênito de Pedro de Alcântara Gastão de Orléans e Bragança e de Maria da Esperança de Bourbon-Duas Sicílias, infanta de Espanha. É primo de primeiro grau do rei Juan Carlos da Espanha, e chefe do ramo de Petrópolis da família imperial brasileira.
  • GRANDE MATEIRA DE SALÃO EM PRATA DE LEI BATIDA REPUXADA E CINZELADA. A MATEIRA É APOIADA SOBRE QUATRO HASTES QUE A FIRMAM COM A BASE .PROFUSAMENTE DECORADA COM FIGURAS DE ANIMAIS. NA BORDA DOIS CÃES. NA JUNÇÃO DA MATEIRA COM A BASE QUATRO PÉSSAROS VOANDO EM VOLTA DA MATEIRA. NO MEIO DA BASE, NA DUAS FACES DA MATEIRA,  UM MENINO SENTADO SEGURA FILHOTE DE GANSO ENQUANTO É ATACADO PELOS GANSOS ADULTOS. NA JUNÇÃO COM A BASE UM PATO. QUATRO PATOS ESTÃO NA BASE A GUIZA DE PÉS. A BASE REDONDA É PROFUSAMENTE ORNAMENTADA COM PEROLADOS E CINCEZADOS. LINDO TRABALHO DE PRATA MISSIONEIRA. O TAMANHO DA PEÇA FAZ SUPOR TRATAR-SE DE UMA MATEIRA PARA USO COMUNAL. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE ILUSTRAÇÃO DE OUTRA BONITA MATERA DO SEC. XVIII. REGIÃO DOS PAMPAS, SEC. XVIII/XIX. 36 CM DE ALTURA. 685 GNOTA: De acordo com Aguirre, os conquistadores espanhóis do Paraguai conheceram a erva-mate provavelmente em 1536 e adotaram o hábito de consumi-la alguns anos depois, durante o governo de Domingo Martínez de Irala, entre 1538 e 1556. O consumo da erva pela população de origem europeia estabelecida na América Meridional, especialmente nos domínios espanhóis, foi baseada inicialmente na exploração extrativista com emprego de mão de obra indígena para localização, coleta e processamento da erva. Os missionários jesuítas conseguiram, em meados do século XVII, cultivar ervais próximos das reduções . Assim, a coleta se dava de forma segura, mais rápida e intensa. A produção missioneira da erva-mate aumentou consideravelmente a oferta do produto nas colônias espanholas e portuguesas fronteiriças, fazendo cair seu preço e, consequentemente, popularizando o consumo. Além de comercializada para as cidades, a erva era consumida diariamente pelos indígenas reduzidos (que viviam nas reservas nas missões) que recebiam porções de erva mediante o cumprimento de suas obrigações religiosas. Além dos guaranis, outras etnias sul-americanas como os kaingangues, os mapuches, os aymaras e os quéchuas, conheciam e utilizavam a erva-mate eventualmente com maneiras e funções um tanto distintas, mastigando as folhas ou bebendo a infusão através de uma cana oca. O folclorista gaúcho Luiz Carlos Barbosa Lessa é autor da obra seminal História do Chimarrão, que foi publicada em 1953, como artigo, depois em forma de livro, e tornou-se a principal referência para a cultura rio-grandense quanto às origens da bebida e sua prática no Sul do Brasil. Conforme Lessa a bomba estaria presente entre os artefatos utilizados pelos indígenas quando os espanhóis conheceram a bebida no Paraguai do século XVI. O autor relata que, em 1554, na região do Guairá , a expedição do conquistador espanhol Domingo Martínez de Irala observou o consumo da infusão de certas ervas moídas em uma cuia, com o auxílio de um canudo. Apesar do estranhamento inicial, os espanhóis reconheceram a ação estimulante da bebida e aderiram a seu consumo. No regresso à Assunção, levaram sacas da erva pronta para uso. Em breve o consumo da erva se tornaria constante entre os espanhóis: ... os índios do Guairá eram mais fortes do que os guaranis de qualquer outra região, eram mais alegres e dóceis e possuíam usos e costumes característicos, ainda não observados entre outras tribos da grande nação. Entre esses hábitos, um por certo despertou a curiosidade entre os homens de Irala; tratava-se do uso generalizado de uma bebida feita com certas folhas fragmentadas, tomada num pequeno porongo por meio de um canudo de taquara, em cuja base um paciencioso trançado de fibras impedia que as partículas da folha também fossem ingeridas. No início do século XVII, o padre jesuíta Montoya dedicou alguns trechos de suas anotações publicadas, primeiramente em 1639, à bebida que ele desaprovava por motivos religiosos. concluiu a partir de contatos com anciãos indígenas que quando estes eram jovens somente alguns feiticeiros usavam a bebida: ... cuidadosamente tenho procurado sua origem entre os índios de oitenta e cem anos e concluí que na época em que esses idosos eram jovens não se bebia nem se conhecia tal erva, senão por algum feiticeiro ou mago que tivesse contato com o demônio, que a mostrou e disse que quando quisesse consultá-lo que a bebesse .... A bomba descrita por Lessa , como um paciencioso trançado de fibras corresponde ao descrito e ilustrado  por Debret  em publicação de 1835: Debret as descreve as pequenas bombas para tomar o chá indígena. Debret relata que como no Brasil, do mesmo modo que no Chile, a infusão do chá indígena se faz na mesma chícara (em que é servido: acrescenta-se uma pequena bomba, crivada de buracos na base, para aspirar a água aromatizada, livre dos pedacinhos de fôlhas. O pequeno ornato colocado na parte superior serve para dar maior firmeza aos dedos da pessoa que toma o chá, quando leva o tubo à bôca. Algumas são de prata outraa, mais comuns, e menos duráveis e menos cara, são feitas com palha de arroz trançada e fixadas a um tubo vegetal. Êsses utensílios indispensáveis vendem-se às dúzias. (DEBRET, 1835, p. 135).
  • DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES (1818-1900)  PRATO RASO EM PORCELANA DA MANUFATURA CHARLES PYLLVUYT MEDAILLE DOR 1867, PARIS. BORDA COM FRISO EM OURO SUCEDIDA POR BARRADO NA TONALIDADE CORAL ENTRE FRISOS EM NEGRO. CALDEIRA TEM INICIAIS FP (COM F DUPLICADO PARA TRAZER SIMETRIA E ENGRANDECER O MONOGRAMA). F EM NEGRO E P EM CORAL REALÇADO EM OURO. GUARNECEU O SERVIÇO DO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA E SOBRINHA DO BARÃO DE IBICUÍ. DR. FIDÊNCIO ERA FILHO DE FIDÉLIS NEPOMUCENO PRATES, GRANDE ESTANCIEIRO NO RIO GRANDE DO SUL, QUE CHEGOU A AJUDAR FINANCEIRAMENTE OS REBELDES FARRAPOS E FOI DEPUTADO NA CONSTITUINTE DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE.  FOI PAI DO CONDE EDUARDO PRATES, SOBRINHO DE DOM FELICIANO JOSÉ RODRIGUES DE ARAUJO PRATES (1781-1858), PRIMEIRO BISPO DE PORTO ALEGRE (1781-1858), ERA CUNHADO DO COMENDADOR FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, CASADO COM DONA CAROLINA DE CARVALHO PRATES (IRMÃ DE FIDÊNCIO). FRANÇA, DEC. DE 1850, 23 CM DE DIAMETRO.
  • EXTRAORDINÁRIA FACA EM PRATA DE LEI (PEGA E BAINHA). LÂMINA COM MARCAS DE SALDANHA MALMO & CIA RUA DO HOSPÍCIO 74. AGARRADEIRA COM PERFIL DE CARIÁTIDE. BAINHA FINAMENTE TRABALHADA EM RELEVO COM ELEMENTOS FLORAIS (VASO COM FRUTOS E RAMAGENS), TAMBÉM CORNUCÓPIAS CRUZADAS DE ONDE SAEM FLORES. LINDAS FOLHAS SOB A AGARREDEIRA. A AGARRADEIRA É DECORADA COM CORAÇÃO. NA PARTE TRASEIRA LINDOS TRANÇADOS SIMULANDO FIBRAS VEGETAIS. A MESMA DECORAÇÃO SE REPETE NA PEGA. SEC. XIX  29 CM DE COMPRIMENTO .
  • A. PAULO -  POTRA - LINDA E REALISTA ESCULTURA EM BRONZE REPRESENTANDO FIGURA  DE POTRA EM TAMANHO NATURAL. DATADA DE 1991. 134 X 112  CM
  • PUNHAL OITOCENTISTA  EM PRATA COM BAINHA DECORADA EM  GUYILLOCHES ASSIM COMO O RICAÇO. PEGA COM FEITIO DE TORSO FEMININO. BRASIL, SEC. XIX. 26,5 CM DE COMPRIMENTO
  • SEVRES - FABULOSO PAR DE ANFORAS COM FUNDO EM ROSE POMPADOUR E MAGNIFICOS TRABALHOS EM OURO. REQUINTADAS ALÇAS LATERAIS COM FIGURAS MITOLÓGICAS NA JUNÇÃO DE CADA HASTE UMA CABEÇA DE PERSONAGEM MITOLOGICO. . BASE ME BALAUSTRE. AS CENAS SÃO MAGNIFICAS REPRESENTAM FESTIVIDADE NO CAMPO COM CENAS DE  BRINCADEIRAS DE RODA, PESSOAS ANIMADAS EM CONVERSAS, PIQUINIQUE. 50 X 29 CM
  • DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES (1818-1900)  COVILHETE EM PORCELANA DA MANUFATURA CHARLES PYLLVUYT MEDAILLE DOR 1867, PARIS. BORDA COM FRISO EM OURO SUCEDIDA POR BARRADO NA TONALIDADE CORAL ENTRE FRISOS EM NEGRO. CALDEIRA TEM INICIAIS FP (COM F DUPLICADO PARA TRAZER SIMETRIA E ENGRANDECER O MONOGRAMA). F EM NEGRO E P EM CORAL REALÇADO EM OURO. GUARNECEU O SERVIÇO DO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA E SOBRINHA DO BARÃO DE IBICUÍ. DR. FIDÊNCIO ERA FILHO DE FIDÉLIS NEPOMUCENO PRATES, GRANDE ESTANCIEIRO NO RIO GRANDE DO SUL, QUE CHEGOU A AJUDAR FINANCEIRAMENTE OS REBELDES FARRAPOS E FOI DEPUTADO NA CONSTITUINTE DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE.  FOI PAI DO CONDE EDUARDO PRATES, SOBRINHO DE DOM FELICIANO JOSÉ RODRIGUES DE ARAUJO PRATES (1781-1858), PRIMEIRO BISPO DE PORTO ALEGRE (1781-1858), ERA CUNHADO DO COMENDADOR FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, CASADO COM DONA CAROLINA DE CARVALHO PRATES (IRMÃ DE FIDÊNCIO). FORAM PAIS DO DR. JÚLIO DE CASTILHOS (JÚLIO PRATES DE CASTILHOS), GOVERNADOR DUAS VEZES DA PROVINCIA CONSIDERADO PELOS SEUS CONTERRÂNIOS O PATRIARCA DO RIO GRANDE DO SUL. GETÚLIO VARGAS FOI UM FERVOROSO ADMIRADOR DA JÚLIO DE CASTILHOS E OS PRINCÍPIOS POSITIVISTAS DO CASTILHISMO FORAM PRONTAMENTE ADOTADOS POR VARGAS EM SEU GOVERNO. FRANCISCO DE CASTILHOS ERA SÓCIO DE SEU CUNHADO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, JUNTOS ABASTECECERAM SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO COM TROPAS DE MUARES. EM 1868 O SR. FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, EM MEIO A SEUS NEGÓCIOS NO RIO DE JANEIRO PROTOCOLOU UM OFÍCIO ENDEREÇADO AO IMPERADOR DOM PEDRO II SOLICITANDO UMA COMENDA POR TER FEITO POR OCASIÃO DA GUERRA DO PARAGUAI UMA VULTOSA DOAÇÃO DE 350 CAVALOS PARA USO DAS TROPAS, NO QUE FOI ATENDIDO PELO GOVERNO IMPERIAL. FRANÇA, DEC. DE 1850, 23 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: FIDÊNCIO PRATES foi capitalista sócio da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e Fluviais (um dos vapores da Companhia que navegavam no Transporte de café pelo Rio Mogi Guaçu recebeu inclusive em seu batismo o nome Fidêncio Prates em homenagem ao empresário. Foi também acionista do Banco do Comércio e Indústria de São Paulo, foi um dos precursores das ações  para atrair imigrantes para o Brasil a fim de substituírem a mão de obra escrava. Em 1865 o Jornal CORREIO PAULISTANO noticiava uma reunião no Palácio do Governo Paulista com a presença do Barão de São João do Rio Claro, do Barão de Antonina, Barão de Iguape, Dr. Bernardo Gavião, Marinho Prado, Fidêncio Prates, Comendador Vicente Queiroz, Silvério Jordão, João Ribeiro dos Santos Camargo e Souza Barros. Nessa reunião os presentes ouviram do General Wood, representante de 600 famílias de fazendeiros do sul dos Estados Unidos derrotados na Guerra da Secessão que pretendiam estabelecer-se no Brasil.  Em 1860, O imperador Dom Pedro II sentia a pressão do Partido Liberal exigindo do governo algumas mudanças. As exigências giravam em torno de uma maior representação no governo, abertura da Amazônia para exploração e para o comércio exterior; gradual libertação dos escravos e reconstrução do sistema trabalhista numa base nacionalista. Certamente, a imigração ajudaria a resolver os dois últimos problemas. A pressão do Partido Liberal foi tanta que conseguiram, a 27 de setembro de 1860, a aprovação da Lei da Imigração. De forma resumida a Lei registrava: O governo olha com bons olhos colônias independentes que queiram se estabelecer no Brasil. Os grupos já estabelecidos receberiam ajuda na forma de estrada, escolas e igrejas. As terras seriam demarcadas e providenciado um abrigo provisório, os navios estrangeiros seriam bem recebidos em portos brasileiros. O Brasil empolgou os Confederados por algumas razões. Uma delas devido ao seu tamanho com uma grande variedade de climas, semelhantes ao dos estados do sul onde eles viviam. Outra razão foi a maneira como estava sendo abolida a escravidão, pacífica e adequadamente. Numa atitude compreensível, os imigrantes estavam interessados nos métodos empregados para eliminar aquele costume. O caminho da imigração estava pavimentado. De um lado os Sulistas, desgostosos com o pós-guerra e o desfecho da reconstrução de suas vidas e as de suas famílias. Do outro lado, um país precisando de mão de obra especializada para aproveitar a oportunidade que se apresentava. Junte-se a isso a intensa propaganda e o incentivo daqueles que vieram na frente para espiar a terra. Esses fatores se encaixavam perfeitamente, favorecendo o movimento de imigração para o Brasil. Não se sabe o número exato daqueles que preferiram emigrar para o Brasil, a quantidade é incerta. A estimativa é de 20 mil sulistas). Assim foram chegando os primeiros imigrantes. Eles foram para vários lugares no país. Um bom número foi para a região do Vale do Ribeira, em Iguape, no litoral do Estado de São Paulo. Outro núcleo de imigrantes se formou na região do Rio Tapajós, outro em Campinas que se deslocou para Região de Santa Bárbara do Oeste.
  • LEITÃO  PRATEIRO DA CASA REAL PORTUGUESA E DA CASA IMPERIAL DO BRASIL. LINDA CANDEIA DE AZEITE EM PRATA DE LEI COM FEITIO DE PEIXE. COM ACESSÓRIOS PRESOS A CORRENTES. QUEBRA LUZ EM GALALITE AMARELO. MARCAS DE CONTRASTE DO PRATEIRO LEITÃO, JAVALI PRIMEIRO TITULO PARA O FINAL DO SEC. XIX.  MAGNIFICA! PORTUGAL, SEC XIX. 38 CM DE ALTURA. 1090 G
  • DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES (1818-1900)  COVILHETE EM PORCELANA DA MANUFATURA CHARLES PYLLVUYT MEDAILLE DOR 1867, PARIS. BORDA COM FRISO EM OURO SUCEDIDA POR BARRADO NA TONALIDADE CORAL ENTRE FRISOS EM NEGRO. CALDEIRA TEM INICIAIS FP (COM F DUPLICADO PARA TRAZER SIMETRIA E ENGRANDECER O MONOGRAMA). F EM NEGRO E P EM CORAL REALÇADO EM OURO. GUARNECEU O SERVIÇO DO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, CASADO COM DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES, SENDO ESTA FILHA DOS BARÕES DE ANTONINA E SOBRINHA DO BARÃO DE IBICUÍ. DR. FIDÊNCIO ERA FILHO DE FIDÉLIS NEPOMUCENO PRATES, GRANDE ESTANCIEIRO NO RIO GRANDE DO SUL, QUE CHEGOU A AJUDAR FINANCEIRAMENTE OS REBELDES FARRAPOS E FOI DEPUTADO NA CONSTITUINTE DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE.  FOI PAI DO CONDE EDUARDO PRATES, SOBRINHO DE DOM FELICIANO JOSÉ RODRIGUES DE ARAUJO PRATES (1781-1858), PRIMEIRO BISPO DE PORTO ALEGRE (1781-1858), ERA CUNHADO DO COMENDADOR FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, CASADO COM DONA CAROLINA DE CARVALHO PRATES (IRMÃ DE FIDÊNCIO). FORAM PAIS DO DR. JÚLIO DE CASTILHOS (JÚLIO PRATES DE CASTILHOS), GOVERNADOR DUAS VEZES DA PROVINCIA CONSIDERADO PELOS SEUS CONTERRÂNIOS O PATRIARCA DO RIO GRANDE DO SUL. GETÚLIO VARGAS FOI UM FERVOROSO ADMIRADOR DA JÚLIO DE CASTILHOS E OS PRINCÍPIOS POSITIVISTAS DO CASTILHISMO FORAM PRONTAMENTE ADOTADOS POR VARGAS EM SEU GOVERNO. FRANCISCO DE CASTILHOS ERA SÓCIO DE SEU CUNHADO DR. FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES, JUNTOS ABASTECECERAM SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO COM TROPAS DE MUARES. EM 1868 O SR. FRANCISCO FERREIRA DE CASTILHOS, EM MEIO A SEUS NEGÓCIOS NO RIO DE JANEIRO PROTOCOLOU UM OFÍCIO ENDEREÇADO AO IMPERADOR DOM PEDRO II SOLICITANDO UMA COMENDA POR TER FEITO POR OCASIÃO DA GUERRA DO PARAGUAI UMA VULTOSA DOAÇÃO DE 350 CAVALOS PARA USO DAS TROPAS, NO QUE FOI ATENDIDO PELO GOVERNO IMPERIAL. FRANÇA, DEC. DE 1850, 23 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: FIDÊNCIO PRATES foi capitalista sócio da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e Fluviais (um dos vapores da Companhia que navegavam no Transporte de café pelo Rio Mogi Guaçu recebeu inclusive em seu batismo o nome Fidêncio Prates em homenagem ao empresário. Foi também acionista do Banco do Comércio e Indústria de São Paulo, foi um dos precursores das ações  para atrair imigrantes para o Brasil a fim de substituírem a mão de obra escrava. Em 1865 o Jornal CORREIO PAULISTANO noticiava uma reunião no Palácio do Governo Paulista com a presença do Barão de São João do Rio Claro, do Barão de Antonina, Barão de Iguape, Dr. Bernardo Gavião, Marinho Prado, Fidêncio Prates, Comendador Vicente Queiroz, Silvério Jordão, João Ribeiro dos Santos Camargo e Souza Barros. Nessa reunião os presentes ouviram do General Wood, representante de 600 famílias de fazendeiros do sul dos Estados Unidos derrotados na Guerra da Secessão que pretendiam estabelecer-se no Brasil.  Em 1860, O imperador Dom Pedro II sentia a pressão do Partido Liberal exigindo do governo algumas mudanças. As exigências giravam em torno de uma maior representação no governo, abertura da Amazônia para exploração e para o comércio exterior; gradual libertação dos escravos e reconstrução do sistema trabalhista numa base nacionalista. Certamente, a imigração ajudaria a resolver os dois últimos problemas. A pressão do Partido Liberal foi tanta que conseguiram, a 27 de setembro de 1860, a aprovação da Lei da Imigração. De forma resumida a Lei registrava: O governo olha com bons olhos colônias independentes que queiram se estabelecer no Brasil. Os grupos já estabelecidos receberiam ajuda na forma de estrada, escolas e igrejas. As terras seriam demarcadas e providenciado um abrigo provisório, os navios estrangeiros seriam bem recebidos em portos brasileiros. O Brasil empolgou os Confederados por algumas razões. Uma delas devido ao seu tamanho com uma grande variedade de climas, semelhantes ao dos estados do sul onde eles viviam. Outra razão foi a maneira como estava sendo abolida a escravidão, pacífica e adequadamente. Numa atitude compreensível, os imigrantes estavam interessados nos métodos empregados para eliminar aquele costume. O caminho da imigração estava pavimentado. De um lado os Sulistas, desgostosos com o pós-guerra e o desfecho da reconstrução de suas vidas e as de suas famílias. Do outro lado, um país precisando de mão de obra especializada para aproveitar a oportunidade que se apresentava. Junte-se a isso a intensa propaganda e o incentivo daqueles que vieram na frente para espiar a terra. Esses fatores se encaixavam perfeitamente, favorecendo o movimento de imigração para o Brasil. Não se sabe o número exato daqueles que preferiram emigrar para o Brasil, a quantidade é incerta. A estimativa é de 20 mil sulistas). Assim foram chegando os primeiros imigrantes. Eles foram para vários lugares no país. Um bom número foi para a região do Vale do Ribeira, em Iguape, no litoral do Estado de São Paulo. Outro núcleo de imigrantes se formou na região do Rio Tapajós, outro em Campinas que se deslocou para Região de Santa Bárbara do Oeste.
  • BELISSIMO COLAR EM OURO 18K . FORMA CONJUNTO COM A PULSEIRA APREGOADA NO LOTE A SEGUIR. 40 CM DE COMPRIMENTO. 21,72 G

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