Peças para o próximo leilão

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  • GRANDE E ANTIGO  FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO NA TONALIDADE RUBI COM ARREMATES DITO BULICANTE. BORDA MOVIMENTADA. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! ITALIA, DEC. 60. 24 X 17 CM
  • DOM PEDRO I  E IMPERATRIZ LEOLPOLDINA - BRINQUEDOS RAROS  PAR DE BONECOS DA SÉRIE SUSI FABRIÇÃO DA ESTRELA COMEMORATIVOS DO SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM 1972. EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! PEÇA DE COLECIONADOR! BRASIL, DEC. 70.  30 CM DE ALTURA
  • MESA DE JANTAR ESTILO E ÉPOCA EDUARDIANO  PERNAS DOTADAS DE RODÍZIOS. PODE SER UTILIZADA FECHADA (E NESSE CASO FICA REDONDA COM 130 CM DE DIAMETRO) OU COM AS TÁBUAS DE AUMENTO PODE CHEGAR A 206 CM . DOTADA DE 10 CADEIRAS E 2 DE BRAÇOS PARA CABECEIRAS. AS CADEIRAS SÃO MUIITO BONITAS, ESTILO ART DECO E COM LINDA FORRAÇÃO. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. (87 X 46 X 40 CM MEDIDA DAS CADEIRAS)
  • LINDO MÓVEL BUFFET ESTILO EDUARDIANO. FORMA CONJUNTO COM A MESA DE JANTAR APRESENTADA NO LOTE ANTERIOR. PUXADORES COM LEIÕES MORDENTES DE ARGOLAS EM BRONZE. RECOBERTO COM RÁDICA. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 199 X 62 X 92 (ALTURA ATE O TAMPO) CM
  • GRANDE E MAGNIFICO FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO DE MURANO NA TONALIDADE RUBI CONSTRÚIDO EM TORCEIL COM ORNAMENTAÇÃO BULICANTE. ITÁLIA, DEC. 60. 30 X 22 CM
  • ARTURO SOUTO ( 1902-1964) -  MULHER SEVILHANA COM LEQUE JUNTO A  ARARA SOBRE PULEIRO. OLEO SOBRE CANVAS - ASSINADO E DATADO 1938. EX COLEÇAO DA GRANDE ESCULTORA SURREALISTA MARIA MARTINS.  ARTURO SOUTO PINTOU ESTA OBRA EM 1938, ÉPOCA EM QUE TRAVOU CONTADO EM PARIS COM A IMPORTANTE SURREALISTA BRASILEIRA  MARIA MARTINS QUE NESSA EPOCA APERFEIÇOAVA SEUS ESTUDOS EM ESCULTURA NA EUROPA (PARIS E BRUXELAS). SOUTO PARTICIPOU DO GRUPO DOS GRANDES ARTISTISTAS DA GERAÇÃO "NÓS" OS PINTORES GALEGOS DENOMINADOS RENOVADORES.  FOI COMPANHEIRO DE SALVADOR DALI. REPUBLICANO, EXILOU-SE EM BRUXELAS E PARIS EM 1937 APÓS A GUERRA CIVIL ESPANHOLA. UMA OBRA MONUMENTAL! BRUXELAS, 1938. 227 X 136 CMNOTA: ARTURO SOUTO ( 1902-1964) - Órfão de mãe aos três anos, viveu a juventude ligado à afeição de pintor e à profissão de juiz de seu pai. Isto fez com que morasse em diversos lugares da Espanha onde foi adquirindo a sua formação (Escola de Artes e Ofícios de Sevilha e na de São Fernando, Madrid, onde coincidiu com Salvador Dalí). As esttadias estivais da família na Galiza permitiram que o jovem Arturo tivesse contacto com a paisagem e a realidade social galegas mas também com a efervescência artística que a primeira geração nacionalista estava a produzir na Galiza. Embora a sua obra alcançasse uma grande projecção tanto a nível estatal como internacional, Souto forma parte do grupo de pintores galegos denominados "renovadores" ou "novecentistas" (Maside, Torres, Virxilio Blanco, Colmeiro...) continuadores dos grandes artistas da Geração "Nós" (Castelao e Asorey), se bem que ele destaque no grupo pelo seu virtuosismo técnico. Começa a expor em 1925, ano em que também assina, com artistas e intelectuais espanhóis o "Manifiesto de los Ibéricos" en que se critica o conservadorismo artístico da cultura oficial espanhola. Em 1926 viaja a Paris a onde volta em 1928 com uma bolsa da Deputação de Pontevedra. Nesta época realiza múltiples desenhos em papel, de sensibilidade romântica e boémia, que reflectem a vida mundana e marginal, tema pelo qual sentiria sempre uma especial predilecção.De volta à Espanha continua a expor e experimenta novas técnicas: pastel, gouache, aguarela e óleo, de esteticismo dandi e certo decadentismo. Mantém o contacto com o mundo artístico galego e por mediação do médico e poeta Pimentel elabora seis magníficos paineis para o Círculo das Artes de Lugo.Identifica-se ideologicamente com a II República (1931) e quando se produz a sublevação fascista e começa Guerra da Espanha (1936) colabora de forma muito ativa na propaganda republicana com cartazes e desenhos, ilustrações para livros e obras colectivas. Reside nessa altura em Valencia até se exilar em Novembro de 1937, primeiro a Bélgica, depois a Paris, Havana, Estados Unidos e por fim México, onde ficará por vinte anos, desfrutando de uma gozosa tranquilidade. Neste país teve um notório reconhecimento nas múltiples exposições que realizou de óleos e obra gráfica. Também partilhou actividades com os exilados galegos em América. Podemos pôr em destaque a sua colaboração no desenho das capas e ilustrações da revista "Vieiros". No ano 1962 volta à Galiza com cinquenta obras que expõe en Vigo com pouco reconhecimento, experimentando uma frustração semellante à de outros escritores e artistas exilados (Rafael Dieste, Lorenzo Varela, Blanco Amor...). O esquecimento tinha caído sobre eles. Continua expondo em Madrid, Bilbau, Compostela...Em 1964 viaja ao México onde morre de maneira repentina.
  • LINDA PLACA EM ONIX  COM MONTURE EM BRONZE ARTISTICAMENTE CINZELADO EMOLDURANDO LINDA REPRESENTAÇÃO DA VIRGEM MARIA EM BRONZE ORMOLU COM INSCRIÇÃO VIRGO PURISSIMA APRESENTANDO MADONA DE RAFAEL SANZIO. ASSINADA PELO ARTISTA. ESTILO NEOGOTICO. FRANÇA, SEC . XIX. 19 X 16 CM
  • LINDO ORATÓRIO EM JACARANDÁ COM GUARNIÇÕES EM PRATA DE LEI. INTERIOR TEM CRUCIFIXO COM CRISTO EM MARFIM. INTERNAMENTE AS PORTAS TEM APLICAÇÃO DAS ARMAS CHRISTI. PORTUGAL, FINAL DO SEC.  XIX. 22 CM DE ALTURA
  • LINDA PLACA EM ONIX  COM MONTURE EM BRONZE EMOLDURANDO LINDA REPRESENTAÇÃO DO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA EM BRONZE CINZELADO COM MÃOS E FACE EN FAUX MARFIM. RAFAEL SANZIO. ASSINADA PELO ARTISTA. ESTILO NEOGOTICO. FRANÇA, SEC . XIX. 18 X 14 CM
  • SOBERBA CRUZ EM ONIX COM MONTURE EM BRONZE ORMOLU E GUARNIÇÕ EM BRONZE COM CRAVAÇÃO DE PEDRAS FAVRILE AZUIS.   DA CRUZ PENDE CRISTO EM BRONZE ESPESSURADO A PRATA. SUNTUOSA E MAGNIFICA! FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO XX. 40 CM DE ALTURA
  • BÉNITIER - BELISSIMO RECIPIENTE PARA ÁGUA BENTA EM METAL ESPESSURADO A PRATA COM RESERVA APRESENTANDO CRISTO SEGURANDO CÁLICE EUCARÍSTICO. A PIA EM VIDRO ARTÍSTICO TEM GURANIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A PRATA COM LINDAS FLORES E RAMAGENS. BELISSIMA PEÇA! FRANÇA, INICIO DO SEC. XX.18  CM DE ALTURA.NOTA: O uso de capsulas de água benta era amplamente disseminado nas residências da Europa e do Brasil do sec. XIX. Esse costume se repetia desde as casas mais abastadas até as mais humildes, variava apenas o formato e a riqueza com que eram confeccionados de acordo com as posses do devoto. Os preceitos nesse sentido recomendavam o uso e orientavam: Em casa, o lugar próprio da pia da água benta é o quarto de dormir, ao lado da cama. É ali, com efeito, que o cristão adormece, depois dos rudes trabalhos e fadigas do dia; é ali que acorda, com novas forças para servir a Deus com mais constância. Mas não de esquecer também que é ali que o inimigo incansável, justamente chamado na Sagrada Escritura (Carta de S. Pedro, cap. 5) leão sempre a rugir: tanquam leo rugiens circuit quaerens quem devoret, procura perturbá-lo com seus ataques noturnos e surpreender o seu último suspiro. Todos tenham, pois, em casa à cabeceira da cama, uma porção de água benta, numa cápsula tão elegante e bela quanto possível para deste modo afugentar o inimigo da salvação e atraírem as bênçãos de Deus.
  • BÉNITIER - BELISSIMO RECIPIENTE PARA ÁGUA BENTA COM FEITIO DE CRUZ  EM ONIX SOBRE MONTURE EM BRONZE. SOBREPONDO A CRUZ EM ONIX UM CRUCIFIXO EM BRONZE DOURADO.  A PIA EM VIDRO ARTÍSTICO TEM GUARNIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A OURO. BELISSIMA PEÇA! FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 25 CM DE ALTURA.NOTA: O uso de capsulas de água benta era amplamente disseminado nas residências da Europa e do Brasil do sec. XIX. Esse costume se repetia desde as casas mais abastadas até as mais humildes, variava apenas o formato e a riqueza com que eram confeccionados de acordo com as posses do devoto. Os preceitos nesse sentido recomendavam o uso e orientavam: Em casa, o lugar próprio da pia da água benta é o quarto de dormir, ao lado da cama. É ali, com efeito, que o cristão adormece, depois dos rudes trabalhos e fadigas do dia; é ali que acorda, com novas forças para servir a Deus com mais constância. Mas não de esquecer também que é ali que o inimigo incansável, justamente chamado na Sagrada Escritura (Carta de S. Pedro, cap. 5) leão sempre a rugir: tanquam leo rugiens circuit quaerens quem devoret, procura perturbá-lo com seus ataques noturnos e surpreender o seu último suspiro. Todos tenham, pois, em casa à cabeceira da cama, uma porção de água benta, numa cápsula tão elegante e bela quanto possível para deste modo afugentar o inimigo da salvação e atraírem as bênçãos de Deus.
  • BÉNITIER - BELISSIMO RECIPIENTE PARA ÁGUA BENTA COM BASE EM ONIX  SOBRE MONTURE EM BRONZE. SOBREPONDO A PLACA RESERVA EM BRONZE ESPESSURADO A PRATA APRESENTANDO CRISTO OFEFECENDO A EUCARISTIA PARA MENINAS EM PRIMEIRA COMUNHÃO   A PIA EM VIDRO ARTÍSTICO TEM GUARNIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A PRATA . BELISSIMA PEÇA! FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 16,5  CM DE ALTURA.NOTA: O uso de capsulas de água benta era amplamente disseminado nas residências da Europa e do Brasil do sec. XIX. Esse costume se repetia desde as casas mais abastadas até as mais humildes, variava apenas o formato e a riqueza com que eram confeccionados de acordo com as posses do devoto. Os preceitos nesse sentido recomendavam o uso e orientavam: Em casa, o lugar próprio da pia da água benta é o quarto de dormir, ao lado da cama. É ali, com efeito, que o cristão adormece, depois dos rudes trabalhos e fadigas do dia; é ali que acorda, com novas forças para servir a Deus com mais constância. Mas não de esquecer também que é ali que o inimigo incansável, justamente chamado na Sagrada Escritura (Carta de S. Pedro, cap. 5) leão sempre a rugir: tanquam leo rugiens circuit quaerens quem devoret, procura perturbá-lo com seus ataques noturnos e surpreender o seu último suspiro. Todos tenham, pois, em casa à cabeceira da cama, uma porção de água benta, numa cápsula tão elegante e bela quanto possível para deste modo afugentar o inimigo da salvação e atraírem as bênçãos de Deus.
  • LINDA PLACA EM ONIX  COM MONTURE EM BRONZE  EMOLDURANDO LINDA REPRESENTAÇÃO  EM BRONZE ESPESSURADA A PRATA COM APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DE LOURDES .FRANÇA, INICIO DO SEC . XX. 22 X 14 CM
  • BÉNITIER - BELISSIMO RECIPIENTE PARA ÁGUA BENTA COM BASE EM ONIX  SOBRE MONTURE EM BRONZE. SOBREPONDO A PLACA MOLDURA EM BRONZE COM FEITIO CROIZE E  RESERVA EM BRONZE ORMOLU APRESENTANDO PERFIL DA VIRGEM E INSCRIÇÃO SANCTA MARIA.   A PIA EM  BRONZE ORMOLU . BELISSIMA PEÇA! FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 22  CM DE ALTURA.NOTA: O uso de capsulas de água benta era amplamente disseminado nas residências da Europa e do Brasil do sec. XIX. Esse costume se repetia desde as casas mais abastadas até as mais humildes, variava apenas o formato e a riqueza com que eram confeccionados de acordo com as posses do devoto. Os preceitos nesse sentido recomendavam o uso e orientavam: Em casa, o lugar próprio da pia da água benta é o quarto de dormir, ao lado da cama. É ali, com efeito, que o cristão adormece, depois dos rudes trabalhos e fadigas do dia; é ali que acorda, com novas forças para servir a Deus com mais constância. Mas não de esquecer também que é ali que o inimigo incansável, justamente chamado na Sagrada Escritura (Carta de S. Pedro, cap. 5) leão sempre a rugir: tanquam leo rugiens circuit quaerens quem devoret, procura perturbá-lo com seus ataques noturnos e surpreender o seu último suspiro. Todos tenham, pois, em casa à cabeceira da cama, uma porção de água benta, numa cápsula tão elegante e bela quanto possível para deste modo afugentar o inimigo da salvação e atraírem as bênçãos de Deus.
  • LINDA PLACA EM ONIX  COM MONTURE EM BRONZE APRESENTANDO FIGURA DA VIRGEM COM FACE EM FAUX MARFIM. FRANÇA, INICIO DO SEC . XX.  18 CM DE ALTURA
  • BÉNITIER - BELISSIMO RECIPIENTE PARA ÁGUA BENTA COM FEITIO DE CRUZ  EM ONIX SOBRE MONTURE EM BRONZE. SOBREPONDO A CRUZ EM ONIX UM CRUCIFIXO EM BRONZE DOURADO.  A PIA EM VIDRO ARTÍSTICO TEM GUARNIÇÃO EM METAL ESPESSURADO A OURO. BELISSIMA PEÇA! FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 26  CM DE ALTURA.NOTA: O uso de capsulas de água benta era amplamente disseminado nas residências da Europa e do Brasil do sec. XIX. Esse costume se repetia desde as casas mais abastadas até as mais humildes, variava apenas o formato e a riqueza com que eram confeccionados de acordo com as posses do devoto. Os preceitos nesse sentido recomendavam o uso e orientavam: Em casa, o lugar próprio da pia da água benta é o quarto de dormir, ao lado da cama. É ali, com efeito, que o cristão adormece, depois dos rudes trabalhos e fadigas do dia; é ali que acorda, com novas forças para servir a Deus com mais constância. Mas não de esquecer também que é ali que o inimigo incansável, justamente chamado na Sagrada Escritura (Carta de S. Pedro, cap. 5) leão sempre a rugir: tanquam leo rugiens circuit quaerens quem devoret, procura perturbá-lo com seus ataques noturnos e surpreender o seu último suspiro. Todos tenham, pois, em casa à cabeceira da cama, uma porção de água benta, numa cápsula tão elegante e bela quanto possível para deste modo afugentar o inimigo da salvação e atraírem as bênçãos de Deus.
  • SWAROVSKY - BELO COLAR COM CRISTAL LAPIDADO EM CORES SIMULANDO PEDRAS SEMIPRECIOSAS. ACONDICIONADO EM SEU ESTOJO ORIGINAL. 47 CM DE COMPRIMENTO
  • EMILLE GALLE - MUITO GRANDE FLOREIRO EM CAMEO GLASS COM DECORAÇÃO RELEVADA DE FLORES E RAMAGENS DE HORTENCIAS DO TIPO ANABELLE. EX COLEÇÃO DA SURREALISTA MARIA MARTINS. GRANDE E MAGNIFICO,  APRESENTA AS FLORES EM TONALIDADES  AMETISTA DEGRADE. PERTENCEU A COLEÇÃO DA GRANDE EXPOENTE DO SURRALISMO MUNDIAL A BRASILEIRA MARIA MARTINS QUE VIVEU NA FRANÇA NA DÉC. DE 1930 QUANDO APERFEIÇOU SEUS ESTUDOS ARTÍSTICOS. YOLANDA PENTEADO EM SEU LIVRO DE MEMÓRIAS RELATA QUE CONHECEU O ATELIER DE PABLO PICASSO E DE BRANCUSI NO FINAL DA DÉCADA DE 1930 POR INTERMÉDIO DE MARIA MARTINS  ESCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. 33 CM DE ALTURA.NOTA: MARIA MARTINS Nasceu em Campanha (Minas Gerais) em 07 de agosto de 1894, filha de Cosmo, Senador, Ministro da Justiça da Velha República e membro da Academia Brasileira de Letras, e Fernandina de Faria Alves, sendo avós paternos João Luís Alves e Bárbara Luísa Barbosa Alves e avós maternos Fernando Antônio de Faria e Maria Vitória Pereira de Faria tendo sido declarante o Pai e testemunha Dr. Euclides da Cunha e Otávio Barbosa Carneiro. Casou-se, a primeira vez com o jurista e historiador Otávio Tarquínio de Sousa, de quem se separou, casando a segunda vez com o diplomata Carlos Martins Pereira e Sousa, gaúcho que era colega de infância de Getúlio Vargas - de quem a artista se tornaria amiga - e que, tal qual ela, gostava de festas e da vida mundana. Carlos Martins foi embaixador do Brasil, no período anterior e posterior à Segunda Guerra Mundial, tendo servido no Japão e também na Europa. Carlos e Maria tinham uma relação aberta, um tendo conhecimento de casos do outro. Mas também tinham uma solidariedade completa e se ajudaram muito em seus objetivos. Inicialmente, interessou-se pela música. Depois, estudou pintura em Paris; mas, aos trinta anos, se interessou pela escultura. Ainda na França, começou a trabalhar a madeira e, no Japão, aprendeu a modelar terracota, mármore e cera perdida. Em 1939, realizou estudos de escultura com Oscar Jesper, em Bruxelas, passando a utilizar o bronze, que tornou, daí em diante, a ser o principal suporte à sua obra. No Brasil, sua presença maior se deu na Bienal de São Paulo, da qual participou desde o primeiro evento, em 1951. Na Bienal de 1955, chegou o reconhecimento, ao ser premiada com o título de melhor escultor nacional, com a obra om A soma dos nossos dias. Contudo, foi no exterior que se destacou. Em 1941 teve sua primeira mostra, em Washington, e, no mesmo ano, expôs em Paris e no Rio de Janeiro. Fixou seu ateliê em Nova Iorque e foi destaque na Corcoran Gallery of Art, em Washington, sendo que um dos trabalhos expostos foi adquirido pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Estava aberto o caminho. Nomes influentes passaram a se interessar por ela e, em breve, suas esculturas começaram a fazer parte do acervo de importantes colecionadores, como Max Jimenez, da Costa Rica, Federico Cantu, do México e Mário Carreño, de Cuba. Em 1968, numa entrevista dada a Clarice Lispector, declarou: "Um dia me deu vontade de talhar madeira e saiu um objeto que eu amei. E depois desse dia me entreguei de corpo e alma à escultura. Primeiro, em terracota, depois mármore, depois cera perdida que não tem limitações". Suas esculturas apresentam formas orgânicas, contorcidas, sensuais, que evocam culturas arcaicas, inspiradas em lendas e na natureza amazônica, com o que atraíram a atenção de surrealistas como André Breton, o autor do Manifesto surrealista, que escreve apresentação de exposição e convida a mineira a integrar-se ao grupo, Max Ernest, Roberto Matta, Yves Tanguy, Chagall, entre outros. Marcel Duchamp lhe dedicou duas obras, como testemunho do impacto da beleza e da sensibilidade vibrante da artista. Artista influenciada pelo surrealismo, as suas obras foram reconhecidas internacionalmente, possuindo obras na seção de Arte Moderna do Museu de Arte da Filadélfia e também no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMa), Museu de Arte Moderna Do Rio de Janeiro (MAM) , Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), Paço das Artes da USP; também encontram-se trabalhos no Rio de Janeiro, Palácio do Planalto em Brasília e ainda em países como a França e a Bélgica. carece de fontes No Palácio Itamaraty, em Brasília, há duas esculturas de sua autoria: "A mulher e sua sombra" e "O canto da noite". No Museo de Arte Latino americano de Buenos Aires (MALBA) está exposto "O Impossível", escultura de sua autoria datada de 1945. Foi amante do pintor e escultor franco-estadunidense Marcel Duchamp e de Benito Mussolini, amiga de Picasso e Mondrian, Marcel Duchamp. Entrevistou Mao Tsé Tung e fez, no início do século XX, coisas que eram impensáveis para uma mulher.
  • A partir desse lote apregoaremos uma sequencia de portas em pinho de riga que pertenceram aos PALACETES PRATES em São Paulo, construídos pelo CONDE EDUARDO PRATES  no início do sec. XX. Foram um marco para cidade de São Paulo construídos com o melhor que havia em materiais importados na época. Iniciaremos com o lote que segue: BELA PORTA DUPLA EM PINHO DE RIGA. SOB A PINTURA PODE-SE PERCEBER QUE ERAM ORIGINALMENTE REMATADAS EM OURO. GUARNECERAM OS PALACETES PRATES EM SÃO PAULO. INICIO DO SEC. XX. 264 X 54  (CADA FOLHA)NOTA: No início do século XX, o centro da cidade de São Paulo passava por obras de modernização, processo este que foi conduzido pelo prefeito Barão de Duprat. O palacetes gêmeos foram a colaboração de Eduardo da Silva Prates na intervenção urbana. O Conde de Prates tinha negócios nos ramos imobiliário, bancário e férreo, além de ser um dos maiores proprietários do centro da cidade, o que lhe dava poder para influenciar nas negociações para que o solar do Barão de Itapetininga fosse doado ao município para possibilitar a criação do Parque do Anhangabaú. Prates trouxe da França todo o material necessário à construção dos palacetes, que foram inaugurados em 1911. Os três edifícios foram projetados pelo engenheiro agrônomo baiano Samuel das Neves e por seu filho, o arquiteto Cristiano Stockler das Neves, formado na Universidade da Pensilvânia, que também projetou a Estação Sorocabana, atual Estação Júlio Prestes e sede da Sala São Paulo. O primeiro dos edifícios, para quem vinha da Avenida São João em direção ao Viaduto do Chá (Rua Líbero Badaró, 377), funcionou até o ano de 1951 como a sede da Prefeitura Municipal de São Paulo e posteriormente da Câmara Municipal. O segundo palacete, na esquina da rua Líbero Badaró com o Viaduto do Chá, foi sede do Automóvel Club de São Paulo. O terceiro palacete, já do outro lado do viaduto, deu lugar ao Grand Hôtel de la Rôtisserie Sportsman, sendo que posteriormente foi utilizado como sede do jornal Diário da Noite. Alguns anos depois da inauguração dos edifícios, os Palacetes Prates ganharam uma outra companhia ao seu lado: o Club Comercial, inaugurado em 1930, com arquitetura similar aos palacetes gêmeos. O local era sede de várias lojas e escritórios, além de salões de baileApós a saída da prefeitura do primeiro palacete, a Câmara Municipal assumiu o prédio inteiro, dando-lhe o nome de Palacete Anchieta. Apesar do valor histórico e arquitetônico, todos os edifícios dos Palacetes Prates foram demolidos um após o outro, ocorrendo o mesmo com o Club Comercial. O primeiro a ser demolido em 1935 foi o que originalmente abrigou o Grand Hôtel da la Rotisserie Sportsman, dando lugar ao Edifício Matarazzo. O segundo a ser demolido no início dos anos 1950, originalmente sede ao Automóvel Club, deu lugar ao Edifício Conde de Prates. O terceiro palacete foi demolido em 1970 em seu lugar foi construído o Edifício Mercantil Finasa. Já o edifício do Club Comercial foi demolido em 1969 e deu lugar ao Edifício Grande São Paulo.

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