Peças para o próximo leilão

877 Itens encontrados

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  • RENÉ LALIQUE  LES FLEURS DORSAY  TESTADOR DE PERFUME  MODELO DE 1935. BELO TESTADOR DE PERFUME EM VIDRO ARTÍSTICO. ROBUSTO BLOCO EM VIDRO ARTÍSTICO SATINE COM CINCO COMPARTIMENTOS EXTERNAMENTE DECORADO COM RAMAGENS DE SARÇA. CADA COMPARTIMENTO TEM UMA TAMPA COM CÂNULA DE TESTE. SEM ASSINATURA FRANÇA, DEC. 30. 22 CM DE COMPRIMENTO.
  • RENE LALIQUE  GRANDE FRASCO DE PERFUME MODELO  EPINES  MODELO 591- CRIADO POR VOLTA DE 1920 CATALOGO RAISONNE PAG 343). EPINES QUE EM FRANCÊS SIGNIFICA ESPINHOS, ESTE MODELO COMPREENDE UMA GARNITURE COM QUATRO TAMANHOS DIFERENTES DE PERFUMEIRO. ESTA EM PREGÃO É A MAIOR COM 13 X 10 CM.  A TAMPA TEM FEITIO DE CAMPANULA, TODO O CORPO É DECORADO EM RELEVO REALÇADO EM BRUN. ASSINADO SOB A BASE R. LALIQUE FRANCE. FRANÇA, DEC. XX. (internamente a rolha tem um bicado que é invisível no exterior do frasco.
  • EMILLE GALLE - LINDO DECANTER EM  VIDRO ARTISCO VERDE COM DECORAÇÃO ESMALTADA COM  RAMAGENS E FLORES DE CARDO E TAMBÉM  CRUZ DE LORRAINE, ASSINADO SOB A BASE. RARA PRODUÇÃO DO  PRIMEIRO PERÍODO APROXIMADAMENTE 1880-1885. FRANÇA, SEC. XIX.  23,5 CM DE ALTURANOTA: ÉMILE GALLÉ - ( Nancy , 08 de maio de 1846 - Nancy , 23 de setembro de 1904) é considerado um dos principais expoentes do movimento Art Nouveau. Seus primeiros trabalhos foram executados usando vidro transparente decorado com esmalte, mas ele logo criou um estilo original que se caracterizava por um vidro pesado, opaco , esculpido ou gravado com motivos vegetais, muitas vezes em duas ou mais cores conhecido como Cameo Glass . Sua carreira decolou depois que sua obra recebeu elogios na Exposição de Paris de 1878 . Dentro de uma década de outra exibição bem sucedida na Exposição de Paris de 1889 , Gallé tinha alcançado fama internacional e seu estilo, com sua ênfase no naturalismo e motivos florais, estava na vanguarda do movimento Art Nouveau emergente. O que é menos conhecido é o engajamento social de Gallé. Ele era um humanista convicto, e esteve envolvido na organização de escolas noturnas para a classe trabalhadora (l ' Université populaire de Nancy ). Ele foi tesoureiro da filial Nancy da Liga dos Direitos Humanos da França e, em 1898, com grande risco para o seu negócio, um dos primeiros a envolver-se ativamente na defesa de Alfred Dreyfus (um capitão do exército francês de origem judaica. Injustamente acusado e condenado por traição - depois anistiado e reabilitado - foi o centro de um famoso episódio de conotações sociais e políticas, durante a Terceira República Francesa, e que ficou conhecido como o caso Dreyfus). .Ele também defendeu publicamente os judeus romenos e falou em defesa dos católicos irlandeses contra a Grã-Bretanha, apoiando William O'Brien , um dos líderes da revolta irlandesa. Em 1901, juntamente com Victor Prouvé ,Louis Majorelle , Antonin Daum e Eugene Vallin , fundou um movimento Art Nouveau conhecida como École de Nancy (A Escola Nancy). Muitas das obras Gallé são mantidos no Musée de l'École de Nancy.
  • RICA SALVA DE ESMOLAS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO GUILHERME GUEDES MANCILHA, ENSAIDOR DA CIDADE. PLANO DECORADO COM LAUREIS. FUSTE EM BALAUSTRE E BASE CIRCULAR. PORTUGAL, MEADOS DO SEC. XIX. 20 CM DE DIAMETRO POR 13 CM DE ALTURA. NOTA: As salvas de esmola faziam comumente parte do cotidiano da cristandade até o sec. XIX. Cada irmandade tinha a sua que ficava sobre o altar da irmandade nas igrejas ou era conduzida nas ruas pelos irmãos que coletavam esmolas. Há um texto de Machado de Assis, chamado O Dístico publicado originalmente no periódico A Quinzena, nº. 7, 1º. de julho de 1886 que relata o uso cotidiano dessa alfaia: Já lá vão vinte anos, ou ainda vinte e dois. Foi na Rua de S. José, entre onze horas e meio-dia. Vi a alguma distância parado um homem de opa, creio que verde, mas podia ser encarnada. Opa e salva de prata, pedinte de alguma irmandade, que era das Almas ou do Santíssimo Sacramento. Tal encontro era muito comum naqueles anos, tão comum que não me chamaria a atenção, se não fossem duas circunstâncias especiais....
  • RENE LALIQUE  MODELO NIPPON  CRIADO EM 1931. ELEGANTE  CONJUNTO DE TAÇAS EM CRISTAL MODELO NIPPON. CORPO LISO E TERÇO INFERIOR DECORADO COM PEROLADOS.  COMPOSTO  POR 30 PEÇAS SENDO: 6 TAÇAS PARA ÁGUA, 6 TAÇAS PARA VINHO TINTO, 6 TAÇAS PARA VINHO BRANCO, 6 TAÇAS PARA PORTO,  6 TAÇAS PARA CHAMPAGNE. INCLUIDO NO RAISONNÉ DO ARTISTA (FÉLIX MARCILHAC, RENÉ LALIQUE - CATÁLOGO RAISONNÉ DE L'UVRE DE VERRE, LES ÉDITIONS DE L'AMATEUR, PARIS, 2004, N88).  PARA SUA COMPARAÇÃO VIDE UM CONJUNTO DE TAÇAS DESSE MODELO SENDO NEGOCIADO POR R$ 30.000,00 NA EUROPA: https://picclick.fr/service-de-verre-nippon-R-LALIQUE-224624050433.html?refresh=1 ASSINADO NA BASE R. LALIQUE. FRANÇA, DEC. 1930. 10,5 CM DE ALTURA (TAÇA DE ÁGUA)
  • FORMIDÁVEL NAVETA EM PRATA DE LEI  ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DO PORTO P COROA DUAS TORRES ADOTADA PARA PEÇAS MUITO ANTIGAS DO SEC. XVIII, ORIGINALMENTE SEM MARCA QUE RECEBERAM CONTRASTE NO INICIO DO SEC. XIX. PARA REGULARIZAR O SISTEMA DE MARCAÇÕES PORTUGUESAS  APÓS O PERÍODO DA INVASÃO NAPOLEÔNICA EM 1808. ESSA ELEGANTE NAVETA É TODA DECORADA COM FLORES EM RELEVO FORMANDO GUIRLANDA A SUA VOLTA. A PARTE SUPERIOR TEM CAPRICHADOS VASOS COM FLORES EM RELEVO, DESTACADOS POR MOLDURA REMATADA POR PONTILHADOS. NAS DUAS EXTREMIDADES ANJOS ADORADORES. FUSTE EM BALAÚSTRE E ELEGANTE BASE COM PALMÁCEAS. PORTUGAL, FINAL DO SEC. XVIII. 20 X 18 CM. 515 GNOTA: A naveta (pequena nave em referência ao seu formato) é o vaso destinado a conter os grãos de incenso que são queimados nas celebrações solenes. A naveta começou a ganhar uma forma de navio durante a Idade Média. Isto ao mesmo tempo significada duas coisas: A primeira é a lembrança da Igreja como a Barca de Pedro. A segunda é que nossa vida espiritual deve ser sempre um caminho, daqui às Mansões Eternas. O navio simboliza esta mobilidade. É conduzida nas procissões por um acólito ou coroinha denominado naveteiro ou naviculário. Chegando à frente do altar, o naveteiro faz uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça) e aguarda com o turiferário à direita do altar a chegada do sacerdote e a incensação da cruz e do altar. Nos demais momentos da celebração em que se usa o incenso (Evangelho, Apresentação das Oferendas e Sanctus) o naveteiro igualmente acompanha o turiferário, apresentando a naveta ao sacerdote ou diácono quando necessário. Nas demais celebrações feitas com solenidade em que se utiliza o incenso, o naveteiro também acompanhe o turiferário seguindo as orientações dos livros litúrgicos para cada celebração.
  • SINGULAR CALDEIRA COM HISSOPE EM PRATA DE LEI FUNDIDA, BATIDA, REPUXADA E CINZELADA COM MARCAS DE PRATEIRO DO PORTO PARA O SEC. XVIII (DATÁVEL A PARTIR DE 1768) REFERENCIADA POR MOITINHO COMO P340 (PAG 250). DE VIRUTOSA PRODUÇÃO TEM O CORPO CONSTRUÍDO EM ELEGANTE TORCEIL. A ALÇA DE EXEMPLAR FUNDIÇÃO É REMATADA POR FLORES E ROCAILLES. O ENCAIXE DAS ALÇAS TEM DUAS ROBUSTAS CABEÇAS DE ANJOS COM ASAS CINZELADOS E RELEVADOS. O HISSOPE DESMONTÁVEL TEM FUSTE EM BALAUSTRE. UMA PEÇA REQUINTADA E DE EXCELENTE FATURA SETECENTISTA PORTUGUESA. 26 X 16,5 CM  (CONSIDERANDO A ALÇA). 1265 G NOTA: Aspersório/hissopo e caldeira/caldeirinha: Objeto metálico usado para aspergir água benta nas pessoas e nos objetos ou em locais a serem abençoados. É o vaso Litúrgico onde se coloca água benta para aspersão dos fiéis e algumas cerimonias.
  • REQUINTADO TURÍBULO EM PRATA DE LEI SETECENTISTA ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I.  DECORADO COM ELEGANTES LAÇOS E FESTÕES. A FUMAÇA É DSIPENSADA POR FENESTRAS ADORNADAS COM ESCUDELAS E LINDAS FLORES. UM CONJUNTO  HARMÔNICO DE EXECUÇÃO  ERUDITA E BELISSIMA. EM TUDO SE IDENTIFICA NESSA TÃO BELA PEÇA OS SÉCULOS DE SOLENE USO EM OFÍCIO. SEJA NA PÁTINA  INTERNA RELUZINDO SOBRE A PRATA BATIDA PROPORCIONADA PELA ABRASÃO DA QUEIMA DO INCENSO, SEJA NO DESGASTE DAS ARGOLAS DE SUSTENÇÃO DA TAMPA ERGUIDA INCONTÁVEIS VEZES PELOS SUCESSIVOS TURIFERARIOS. MAIS DO QUE TUDO É UMA PEÇA QUE CARREGA EM SI  O SAGRADO SENTIDO DA ADORAÇÃO A DEUS.. BRASIL, SEC. XVIII. 24 CM DE ALTURA (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DAS CORRENTES) 895 GNOTA: O turíbulo é um recipiente sustentado por quatro correntes no qual se queima incenso nas celebrações mais solenes. É conduzido nas procissões por um acólito ou coroinha denominado turiferário. Para a Celebração Eucarística, o turíbulo deve ser preparado com brasas incandescentes. Antes da procissão de entrada, o sacerdote impõe incenso sobre as brasas e o turíbulo é conduzido, à frente da procissão, pelo turiferário. Chegando à frente do altar, o turiferário faz uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça) e aguarda à direita do altar a chegada do sacerdote, que passa a incensar o altar, a cruz e a imagem do padroeiro da igreja, lançando o turíbulo à frente como prescrito nos livros litúrgicos. Para a aclamação ao Evangelho, o turiferário precede o diácono com o Livro dos Evangelhos até o ambão e aí permanece durante toda a proclamação do Evangelho. No momento da Apresentação das Oferendas, o turiferário coloca-se à direita do altar até que o sacerdote imponha incenso no turíbulo e passe a incensar as oblatas, o altar e a cruz. Em seguida, o diácono ou o próprio turiferário incensa o sacerdote e o povo. Durante o canto do Sanctus, o turiferário dirige-se à frente do presbitério e permanece diante do altar até a aclamação ?Eis o mistério da fé? e sua resposta, ajoelhando-se desde a epiclese até a referida aclamação. A cada elevação, na falta do diácono, incensa o Santíssimo Sacramento. Nas demais celebrações feitas com solenidade, pode-se utilizar o turíbulo, seguindo as orientações dos livros litúrgicos para cada celebração. O uso do incenso é antiquíssimo, anterior à própria vinda de Cristo. As primeiras menções ao seu uso provavelmente vem dos egípcios, no III milênio A.C. Seu uso sempre foi relacionado à aromatização e purificação do ambiente e a uma oferta de odor agradável à divindade. Os hebreus, por exemplo, utilizavam amplamente o incenso no Templo de Jerusalém, onde havia o altar do Incenso, no qual era queimado continuamente o incenso em tributo a Deus. (Cf. Ex 30; Lv 16,12). Talvez por ser amplamente utilizado entre os pagãos, a Igreja nos seus primeiros anos evitava o seu uso dentro da Liturgia, para fazer uma distinção clara entre a liturgia pagã e a liturgia cristã, em particular porque o incenso oferecido aos deuses pagãos era uma grande traição à fé, e vários santos foram torturados e martirizados por se recusarem a fazê-lo. (Como S. Cassiano, S. Policarpo, S. Dinis, S. Cristina, S. Jorge e muitos outros). Vemos, no entanto, o incenso sendo usado como sinal de honra e oração por um defunto, como podemos ver no Testamento de Santo Efrén,no ano373. Uma vez que foi destruído o paganismo, a partir do século IV o incenso começou a ganhar um espaço maior na Liturgia, sobretudo nas dedicações do altar. A primeira igreja a receber o incenso foi a igreja do Santo Sepulcro, e então o uso foi se espalhando. A primeira aparição formal do incenso em Roma é do século VII, como gesto de honra ao papa e ao Evangeliário. Dentro da Missa, o incenso começou a ser utilizado por volta do século IX, no início da Missa, de modo similar como é hoje:Altar, clero, oblatas.Isto se fazia se passando o incensário (Uma espécie de vaso onde se queimava o incenso) à frente dos objetos e das pessoas. Isso foi se desenvolvendo até chegar ao modo como temos hoje. A naveta também foi ganhando sua forma de navio a partir desta época. Vemos o incenso nas Sagradas Escrituras aparecerem várias vezes. Além dos já conhecidos significados de aromatização e de purificação contra os demônios, sendo o incenso um sacramental, destacam-se os significados: Adoração,Honra e Oração. Talvez o significado mais bonito tenha sido inspirado no livro do Apocalipse: E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. Assim a fumaça do turibulo que sobe aos céus representa as orações que sobem a Deus. (https://manualdocoroinha.com.br/objetos-liturgicos/turibulo
  • GRANDIOSA ÃMBULA EM PRATA DE LEI BATIDA ACOPLADA EM SALVA DE PÉ ALTO. IMPONENTE E DE FEITIO INVULGAR ESSA MAJESTOSA AMBULA DE GRANDE DIMENSÃO PERTENCEU CERTAMENTE A UMA IGREJA MATRIZ BRASILEIRA DO SEC. XVIII, DE FORMA ARREDONDADA, TEM SEU VOLUME ACENTUADO PELO RECURSO DO PRATEIRO DE EMPREGAR A VARIAÇÃO DE DIÂMETRO NA MANUFATURA ALIADA A FORMA ARREDONDADA. GRANDE CRUZ LATINA ENCIMA O CONJUNTO. A MAIS IMPRESSIONANTE ÂMBULA QUE JÁ APRESENTAMOS EM NOSSOS LEILÕES. BRASIL, SEC. XVIII. 36 CM DE ALTURA. 1455 GNOTA: As ambulas na liturgia da missa são utilizadas para levar até o fiel a Santa Hóstia seu nome deriva da mesma raiz do latim que deriva os termos ambulante e PERambular é então um veículo que caminha entre os fiéis para ofertar a Hóstia
  • CÁLICE PURIFICATÓRIO EM PRATA DE LEI BATIDA COM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO CLASSIFICADO POR MOITINHO COMO P -486 (PAG. 277)  ATIVO A PARTIR DE 1768. FUSTE EM BALAUSTRE. DESMONTÁVEL EM TRÊS PARTES COMO SÃO OS BONS CÁLICES SETECENTISTAS. ACOMPANHA PATENA. SEC. XVIII. 26 CM DE ALTURA
  • RESERVATÓRIO E PIA PARA ÁGUA BENTA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO E PRATEIRO CLASSIFICADO POR MOITINHO COMO P163 (PAG 218) ATIVO EM MEADOS DO SEC. XIX. CONSTRUÍDO EM PRATA BATIDA ESSE DELICADO CONJUNTO PARA ÁGUA BENTA TEM O RESERVATÓRIO COM FEITIO DE CÂNTARO COM TORNEIRA NA PARTE INFERIOR. A PIA TEM FEITIO DE CONCHA. O CONJUNTO ESTÁ PRESOA SUPORTE ORIGINAL PARA FIXAÇÃO NA PAREDE. PORTUGAL, MEADOS DO SEC. XIX. 32 CM DE ALTURA (SUPORTE). 445 G SOMENTE O PESO DA PRATA
  • EXCEPCIONAL AMBULA SACRA, DITA SANTOS ÓLEOS, EM PRATA DE LEI BATIDA, REPUXADA E CINZELADA,  COM CONTRASTES PAR CIDADE DE LISBOA (L COROADO). MARCA DE OURIVES DE LISBOA DCBC DE FINS DO SÉCULO XVIII, SEGUNDO REG. Nº 336 NO LIVRO DE "VIDAL. BOJO CILÍNDRICO COM OS TRÊS RESPECTIVOS RECIPIENTES PARA OS ÓLEOS DOS CATECÚMENOS (USADO NO SACRAMENTO DO BATISMO E DOS ENFERMOS) E O SANTO CRISMA. TAMPA ABOBADADA ENCIMADA POR CRUZ E BASE CIRCULAR COM FEITIO DE SALVA DECORADA COM GILLOCHES. TRIPLOS PÉS EM ARCO INVERTIDO. ALT. 17 CM; DIÂM. 15,5 CM.  PESO 560 GRAMASNOTA: A Liturgia da Igreja privilegia três óleos, chamando-os de "Santos Óleos": Óleo dos enfermos, Óleo dos catecúmenos e Óleo do Santo Crisma. Os dois primeiros Santos Óleos são abençoados e o terceiro, o Óleo Crismal, é consagrado na missa crismal que o Bispo celebra com todo o seu presbitério na 5ª feira santa pela manhã.
  • LINDA CONCHA DE BATISMO EM PRATA DE LEI  COM GRAVAÇÃO DE DATA 2 DE ABRIL DE 1859. DE REQUINTADA EXECUÇÃO, ESSA GRANDE CONCHA DE BATISMO TEM A PARTE INFERIOR COBERTA COM SOBERBOS CINZELADOS CONFERINDO-LHE A APARENCIA DE TEXTURA EXTERNA DE CONCHA. A PARTE INTERNA DA CONCHA É POLIDA, PROFUNDA E DE FEITIO GOMADO. POUCAS VEZES SE VERÁ CONCHA DE BATISMO TÃO BELA EXECUTADA NO BRASIL . MEADOS DO SEC. XIX. 19 X 17 CM
  • MUITO GRANDE E BELO LAMPADÁRIO EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA DONA MARIA I. MARCAS DE CONTRASTE PARA PORTUGAL (P COROADO DUAS TORRES) EMPREGADO NA REGULAMENTAÇÃO DA CONTRASTARIA DE PEÇAS MUITO ANTIGAS (SEC. XVIII OU ANTERIORES) QUE APÓS A INVASÃO NAPOLEONICA DE 1808 FORAM ENCONTRADAS SEM CONTRASTE. ESSE MONUMENTAL LAMPADÁRIO DE TAMANHO INCOMUM É DECORADO COM ELEMENTOS TÍPICOS DO FINAL DO SEC. XVIII, NO ALVORECER DO REINADO DE DONA MARIA I (FLORES E LAURÉIS). EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE! PORTUGAL, SEC. XVIII. 180 CM DE ALTURA
  • H STERN   BELISSIMO PONTO DE LUZ EM OURO 18K COM BRILHANTE EXTRA BRANCO E PURO COM 50 PONTOS (MEIO QUILATE). ACONDICIONADO EM ESTOJO ORIGINAL. 41 CM DE COMPRIMENTO. 9,3 G
  • Em novembro de 1884 a PRINCESA ISABEL, Herdeira do Trono do Império do Brasil, acompanhada pelo consorte CONDE DEU e por seus três filhos, os Infantes Príncipes DOM PEDRO, DOM LUIS MARIA e DOM ANTÔNIO GASTÃO, iniciou uma viagem que duraria quatro meses percorrendo as províncias de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Até então estas províncias nunca haviam sido visitadas pela presuntiva futura Imperatriz. A viagem foi concebida para fortalecer a figura da herdeira à frente do terceiro império na sucessão do IMPERADOR DOM PEDRO II, também para suavizar junto à opinião pública a resistência e desconfiança à figura do CONDE DEU tido como estrangeiro com grande influência junto à esposa, a Princesa Isabel. Era ainda objetivo do tour, apresentar os Príncipes Imperiais que encarnavam a continuidade da dinastia. Para ciceronear a princesa em São Paulo, foi destacada uma das mais proeminentes figuras da província, JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, o MARQUÊS DE TRÊS RIOS (por ocasião da visita ainda era CONDE tendo ascendido a posição de MARQUÊS em 1887). O MARQUÊS por três vezes foi Presidente da Província, era abastado capitalista e opulento fazendeiro, possuiu uma das maiores fortunas de SÃO PAULO em seu tempo e gozava de grande prestígio junto ao IMPERADOR. No percurso pelo interior da Província a FAMÍLIA IMPERIAL hospedou-se por dois dias na FAZENDA SANTA GERTRUDES, propriedade do MARQUÊS DE TRÊS RIOS. A fazenda já nessa época era uma das mais importantes da Província de São Paulo, por sua beleza, produção agrícola e inovação em técnicas produtivas e de beneficiamento do café. Anteriormente a FAZENDA SANTA GERTRUDES já tinha sido visitada pelo próprio IMPERADOR DOM PEDRO II. Em seu diário de viagem a PRINCESA ISABEL registrou durante a estada suas impressões sobre a SANTA GERTRUDES: 15 de novembro de 1885, Chegamos à Fazenda do CONDE DE TRÊS RIOS, o trem parou além da Estação de Cordeiro, mais próximo da casa que a própria Estação. Visitamos a fazenda que o Conde me diz estar ainda muito melhor, do que quando meus Pais (Dom Pedro II e Dona Tereza Christina) a viram. Tudo está muito bem arranjado, excelentes máquinas da casa Mac Hardy e muita ordem por toda parte. De tudo há na Fazenda, gado vacum, porcada (porcos enormes), patos, marrecos, perus, cabritos, feijão, milho, arroz, frutas e até um açude com peixes. Os cafezais são os mais belos que tenho visto, e creio não exagerar dizendo que vi pés de café com quatro metros de altura e touceiras enormes. Há na fazenda uns 600.000 pés de café e ano há que produziram cerca de 60.00 arrobas. Há também plantações de cana e mandioca, que dão açúcar e farinha para o sustento da propriedade. Disse-me o Conde que para Fazenda, ele só comprava sal e carne seca. Há olaria, serraria e começo de casa para colonos. No dia 16, um domingo, descanso e missa na capela da Fazenda, era dia da Padroeira da propriedade Santa Gertrudes... Daqui de onde escrevo apresentando esse pregão, quase 150 anos depois da visita da Princesa Isabel, admiro a majestosa sede da Fazenda Santa Gertrudes que hospedou a Família Imperial. Também vejo no fundo, além da casa, o grande lago que chamou a atenção da Princesa naquele ano distante e onde pescou com seus filhos os príncipes. Com seu estilo romântico de arquitetura, a casa sede adornada por torreões e ameias de castelo parece predestinada a rememorar para sempre a nobreza que a impregnou por gerações. Os muros que a cercam têm a forma de muralhas com torres de vigia. A casa assim apresenta perfeitamente na forma e estilo a solene nobreza que os séculos e seus ilustres ocupantes lhe conferiram. SANTA GERTRUDES foi a sede de um verdadeiro feudo, um reino particular onde uma dinastia se sucedeu no comando, trazendo até nossos dias sua imponência e etérea beleza. Ainda parte da Sesmaria Morro Azul, pertenceu ao BRIGADEIRO MANUEL RODRIGUES JORDÃO (1781-1827), para sempre imortalizado ao lado de DOM PEDRO I na célebre pintura O GRITO DO IPIRANGA de PEDRO AMÉRICO. Por sucessão, uma fração da SESMARIA foi destinada ao filho do Brigadeiro, o BARÃO DE SÃO JOÃO DO RIO CLARO, AMADOR RODRIGUES DE LACERDA JORDÃO (1825-1873) que, desejando homenagear a memória de sua mãe, a nobre dama Paulista DONA GERTRUDES GALVÃO DE OLIVEIRA E LACERDA (?- 1848), renomeou a propriedade como FAZENDA SANTA GERTRUDES, até os dias de hoje orago do templo lá erigido. Após a morte do BARÃO sua viúva DONA MARIA HIPÓLITA DOS SANTOS SILVA, filha de JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS SILVA, BARÃO DE ITAPETININGA, uniu-se em matrimônio a JOAQUIM EGYDIO DE SOUZA ARANHA, O MARQUÊS DE TRÊS RIOS (1821-1893) que cuidou de enobrecer com alfaias e suntuosa mobília a casa sede da SANTA GERTRUDES. Com a morte dos Marqueses, SANTA GERTRUDES foi destinada por herança à ANTÔNIA DOS SANTOS SILVA, irmã da MARQUESA DE TRÊS RIOS casada por sua vez, com EDUARDO DA SILVA PRATES, CONDE DE PRATES (1860-1928). Esta foi a era de ouro de SANTA GERTRUDES, quando a fama da Fazenda Modelo ganhou o mundo por sua excelência, opulência e gigantismo, viviam nessa época na propriedade perto de duas mil almas. Mais uma vez transmitida por herança foi aquinhoada a GUILHERME DOS SANTOS PRATES, SEGUNDO CONDE DE PRATES (?- 1976) filho do primeiro titular EDUARDO PRATES. Com a morte do CONDE GUILHERME PRATES a FAZENDA SANTA GERTRUDES passou à sua filha DONA MARIA CÂNDIDA PRATES BAETA NEVES (1915-2015). Finalmente o legado foi destinado à DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e seu esposo JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DO BOTELHO DE MEDEIROS (1942-2021), FILHO DO VISCONDE DO BOTELHO POR PORTUGAL, JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DE MEDEIROS e de DONA MARIA DA PIEDADE DE CASTELO-BRANCO (sendo esta FILHA DO MARQUÊS DE BELAS, DOM JOSÉ INÁCIO DE CASTELO BRANCO CORREIA DA CUNHA VASCONCELOS E SOUSA). Atualmente o comando da FAZENDA SANTA GERTRUDES recai sobre a pessoa de DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES BOTELHO DE MEDEIROS e de seus filhos JOSÉ HONORATO, ANA CÂNDIDA, LUIS FILIPE E GUSTAVO ADOLFO. Dessa forma oito gerações se sucedem na zelosa guarda desse patrimônio que transcende em muito seu valor material para tornar-se uma herança histórica e cultural
  • Assista através do link abaixo  a um vídeo, produzido pelo projeto  Fazendas Antigas em parceria com a Dargent Leiloes com a apresentação da história da Fazenda Santa Gertrudes contada por Luis Filipe Botelho de Medeiros, administrador da propriedade e filho da atual proprietária Dona Maria Cândida Baeta Neves Botelho de Medeiros:  https://www.youtube.com/watch?v=WezGi1xvQXM
  • CATALOGO VIRTUAL COM TEXTOS COMPLETOS PARA CONSULTA ACESSE EM: https://docs.google.com/document/d/1VDis3UbEEqnziQg4dNFdRnJ8wQ-owkN7/edit?usp=sharing&ouid=117831355945338318139&rtpof=true&sd=true
  • ANJO DA ANUNCIAÇÃO  ESCOLA DE GIUSEPPE SAMMARTINO (17201793) GRANDE E ESPLENDOROSA ESCULTURA NAPOLITANA COM ASAS, PERNAS E BRAÇOS FINAMENTE ESCULPIDOS EM MADEIRA, CORPO ARTICULADO EM ESTOPA E ARAME E MARAVILHOSA  CABEÇA E OMBROS ESCULPIDOS EM TERRACORA POLICROMADA COM EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. OLHAR VÍVIDO, EXPRESSÃO ANGELICAL. CINGE ROUPAS EM CETIM COM PASSAMANARIA EM FIOS DE OURO. INTEGRAVA PRESÉPIO NAPOLITANO SETECENTISTA SENDO UM DOS ANJOS QUE ANUNCIARAM AOS PASTORES O NASCIMENTO DE CRISTO. EXEMPLAR DE ANJOS DE PRESÉPIO NAPOLITANO COMO ESTE INTEGRAM O ACERVO DO METROPOLITAN MUSEUN EM NOVA YORK ( VIDE EM: https://www.metmuseum.org/art/collection/search/120019761?ft=*&pos=16&nextInternalLocale=en&oid=120019761&rpp=20&exhibitionId=%7B11D5F79F-EAE1-4F51-A594-E331B5882169%7D&pg=1). REINO DE NÁPOLI, SEC. XVIII. 40 CM DE ALTURA.NOTA: Uma primeiríssima representação cénica do presépio pode já ser atribuída à antiga arte cristã das catacumbas e dos sarcófagos, onde se reproduzem cenas do Menino Jesus , da Virgem e dos dois animais que o aquecem. A princípio, a figura de São José é deixada de lado, para ser introduzida posteriormente.Na Idade Média, foi São Francisco de Assis quem reproduziu o presépio em Greccio, provavelmente para agradar a alguémGiovanni Velita que, gravemente doente, não pode viajar de Greccio para Assis. Já em 1292 , o arcebispo de Amalfi mandou erigir na catedral um presépio grandioso. A cena tradicional vai evoluindo progressivamente e enriquecendo-se com outras personagens naquele presépio napolitano que, já a partir do século XIV, começa a definir-se como a sua própria arte: novas personagens são inseridas fora da gruta , estranhas à cena sublime. Vittorio Gleijeses escreve em seu Feste, Farina e Forca :Os novos personagens ... trazem calor e movimento ao presépio com vivacidade e com o colorido dos usos populares. O povo, que se reconhece na multidão adoradora , dá na poesia desta arte um testemunho de seu amor ao Divino Menino. Segue-se, portanto, o nascimento de um presépio napolitano  animado de festa .Além da gruta sagrada, acrescentam-se os Magos, o rebanho, os pastores, os flautistas e as tabernas; numa mistura do sagrado e do profano  espelho do ser napolitano  que confunde épocas e costumes. Encontramo-nos, portanto, perante uma verdadeira escultura menor da época barroca, arte que também dá vida ao florescente ofício do vestiarista , que se ocupa do vestuário dos pastores. O presépio torna-se, portanto, uma arte sublime em Nápoles, encantando primeiro os vice-reis e depois a realeza ; Carlos e Fernando II de Bourbon criaram de forma independente aquele microcosmo feito de madeira e barro. O próprio Fernando II ficou tão fascinado com o presépio que, por ocasião da inauguração da ferrovia Nápoles-Caserta em 1840, mandou transportar o presípio da casa real de Caserta para o Palácio de Nápoles. Em Nápoles, o Natal começa cedo. Imediatamente após o dia 2 de novembro  dia em que se celebram os mortos  o inefável San Gregorio Armeno torna-se gradualmente povoado por turistas e entusiastas em busca desses pastores inimitáveis. Entre os protagonistas absolutos do presépio, um lugar de primeira importância é atribuído a Benino , o adormecido, que lembra o Deus Pan , o Deus dos Pastores da Grécia Antiga, que sonha com uma nova ordem para o mundo. A este respeito, é justo recordar que em Nápoles o tema pastoral está intimamente ligado à Natividade; da Arcádia de Sannazaro até o século XVIII, período em que o presépio napolitano atingiu seu auge.O sono de Benino, então, também pode ser referido a uma passagem evangélica:  E os anjos deram o anúncio aos pastores adormecidos . Não deve ser considerado de forma alguma uma representação da ociosidade de um jovem pastor; mas o momento em que o homem abandona todas as formas de racionalidade e materialismo. Mergulhar numa dimensão Alta , longe de qualquer classificação "humana" e "terrestre".
  • JÓZSEF MOLNÁR (1821-1899)  PAISAGEM CAMPESTRE COM PATOS   OLEO SOBRE CANVAS  ASSINADA CANTO INFERIOR DIREITO. MUITO GRANDE TELA COM BELA OBRA DE MOLNAR. EM PRIMEIRO PLANO LAGO COM PATOS. AO FUNDO CAMPO COM PESSOAS CONVERSANDO E POVOAMENTO. HUNGRIA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX.  127 X 96 CM (CONSIDERANDO O TAMANHO DA MOLDURA)NOTA: József Molnár (21 de março de 1821  6 de março de 1899) foi um pintor húngaro. Molnár nasceu em Zsámbék e estudou em Veneza , Roma e Munique . Após os estudos, estabeleceu-se em Estutgard, onde ganhou dinheiro pintando retratos. Retornou à Hungria em 1853 e começou a pintar paisagens e pinturas históricas em Pest .Molnár morreu em Budapeste .

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