Peças para o próximo leilão

877 Itens encontrados

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  • GRANDE TAÇA EM PRATA DE LEI  COM MARCAS DE CONTRASTE 833 E PRATEIRO REBOUÇAS. BELA DECORAÇÃO DE INSPIRAÇÃO ART NOUVEAU COM ROCAILLES E ELEMENTOS VEGETALISTAS. BRASIL, MEADOS DO SEC . XX. 21 CM DE ALTURA.  270 G
  • GOMIL E LAVANDA EM PRATA DE LEI. BELA DECORAÇÃO ALTERNANDO O CORPO LISO COM GODRONS EMOLDURANDO ELEMENTOS VEGETALISTAS. MARCAS DE CONTRASTE 833 E DA PRATARIA REBOUÇAS. BELISSIMO CONJUNTO. BRASIL, MEADOS DO SEC. XX. 23 CM DE ALTURA. 790 G
  • GRANDE TAÇA EM PRATA DE LEI - CORPO TEM TERÇO SUPERIOR LISO E BASE EM GODRONS RELEVADOS. FUSTE EM BALAUSTRE. MARCAS DE CONTRASTE 833 E PRATARIA SP. BRASIL, SEC. XX. 19 CM DE ALTURA. 235 G
  • BACCARAT - REQUINTADO DESPOJADOR EM OPALINA LEITOSA E BRONZE ORMOLU. A OPALINA É CONSTRUÍDA EM TORCEIL. OS PÉS SÃO EM FORMATO DE PALMAS E O ARREMATE COM A OPALIDA TEM FEITO DE MARGARIDA. FRANÇA, INICIO DO SEC. XIX. 10 CM DE DIAMETRO
  • PRATA DE LEI VITORIANA - LINDA SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LONDRES E LETRA DATA 1866. PRATEIROS GEORGE JOHEN RICHARDS E EDWARD CHARLES BROWN. BORDA RECORTADA, PLANO COM EXUBERANTES GUILLOCHES. ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS. É UMA SALVA BELISSIMA, EM EXCELENTE ESTADO SEM DESGASTES NO GUILLOCHE. INGLATERRA, SEC. XIX. 22 CM DE DIAMETRO. 387 G
  • NAMIKAWA YASYYUNI (1845-1927)  PRECIOSA CAIXA EM ESMALTE CLOISONNÉ DO FINAL DO SÉC XIX (PERÍODO MEIJI. PRECIOSA CAIXA E TAMPA EM ESMALTE CLOISONNÉ DO FINAL do século XIX. MESMO NÃO ESTANDO ASSINADA TODA A IDENTIDADE DO TRABALHO APONTA PARA A AUTORIA DE NAMIKAWA YASYYUNI (1845-1927), ARTIFICE DA CASA IMPERIAL DO JAPÃO. AÍ ESTÃO O FUNDO COM ESMALTE NEGRO TRANSPARENTE, TRIUNFO DA INVENTIVIDADE DESSE GÊNIO ARTÍSTICO. OS DELICADOS FIOS EM PRATA DE LEI DISPOSTOS DA FORMA ELEGANTE COMO SOMENTE ESSE ARTISTA CONSEGUIA EXECUTAR, UMA MARCA REGISTRADA DA ARTE DE NAMIKAWA YASYYUNI QUE REALÇA O ESMALTE.   AS RESERVAS GEOMÉTRICAS COM FIGURA DE UM ÚNICO PARDAL EM VÔO E AMEIXEIRAS EM FLOR TAMBÉM SÃO RECORRENTES NA OBRA DE YASYYUNI. O FUNDO É DECORADO COM OBJETOS PRECIOSOS. FINALMENTE O FATO DE TODA A CAIXA SER DECORADA COM KIRIMON IMPERIAL (OS CRISANTEMOS COM TRIFÓLEOS) RESTRINGEM A AUTORIA DO TRABALHO AO INIGUALÁVEL NAMIKAWA YASYYUNI . O INTERIOR É FORRADO EM BROCADO DE SEDA MARROM DECORADO COM DRAGÕES. CAIXAS COMO ESSAS ATINGEM VALORES MUITO ELEVADOS NO MERCADO INTERNACIONAL. PARA SUA REFERÊNCIA VIDE UMA CAIXA DE NAMIKAWA YASYUNI APRESENTADA PELA SOTHEBYS QUE ATINGIU R$ 18000,00 ( https://www.sothebys.com/en/buy/auction/2021/masters-of-enamel-the-collection-of-john-and-muriel-okladek-including-further-japanese-works-of-art-from-the-meiji-period-1868-1912/a-cloisonne-enamel-box-and-cover-meiji-period-late-2) . JAPÃO, CIRCA DE 1890. 9 X 6,5 CMNOTA: Namikawa Yasuyuki (18451927)   foi um artista esmaltador da técnica cloisonné japonês . Seu trabalho foi muito procurado em sua vida e hoje está presente em diversas coleções importantes. Ele e Namikawa Ssuke (sem parentesco)  foram os mais famosos artistas cloisonné do período de 1890 a 1910, conhecido como a "era de ouro" dos esmaltes japoneses.  De 1875 a 1915, ele ganhou prêmios em 51 exposições, inclusive em feiras mundiais e na Exposição Industrial Nacional do Japão.  Por seu trabalho, ele foi nomeado Artista da Casa Imperial em 1896. Ele às vezes assinava suas peças Kyoto Namikawa (Namikawa de Kyoto).  Ex- samurai , Namikawa Yasuyuki começou a trabalhar como artista por volta de 1868, trabalhando para a Kyoto Cloisonné Company de 1871 a 1874 e eventualmente formando sua própria empresa.  Ele fez tours em sua oficina; um visitante foi o escritor inglês Rudyard Kipling .  Esses passeios começavam em um jardim para apresentar a estética japonesa, e Namikawa mostrava as diversas etapas de seu processo de produção, incluindo quatorze pedras de polimento de diferentes rugosidades que eram usadas em sequência. Junto com Namikawa Ssuke, ele foi um dos dois únicos artistas cloisonné a ser nomeado Artista da Casa Imperial .  Esses artistas recebiam uma bolsa anual e eram contratados pela família imperial para fazer produtos de apresentação como presentes para dignitários estrangeiros.  Após a era Meiji, a demanda estrangeira por arte japonesa diminuiu.  Namikawa Yasuyuki aposentou-se em 1919 e sua oficina fechou em 1923. O colecionador Donald Gerber distingue três escolas de cloisonné japonês e coloca Namikawa à frente da escola de Kyoto, ou naturalista. Ele inventou o primeiro esmalte preto transparente, o que levou ao desenvolvimento de outros esmaltes transparentes.  Ele usou arame intrincado e é conhecido pela atenção aos detalhes.  Seus primeiros trabalhos usaram motivos geométricos ou representações estilizadas de plantas. Seu estilo tornou-se mais pictórico ao longo de sua carreira, geralmente retratando os marcos de Kyoto.  Ele também trabalhou com vasos maiores e mais variados.  Figuras coloridas sobre fundo amarelo são uma de suas marcas de identificação.  Seu estilo foi moldado por seu contato com Gottfried Wagener , um cientista alemão trazido ao Japão pelo governo para ajudar a modernizar a indústria japonesa.  Juntos, eles desenvolveram um esmalte preto espelhado semitransparente que se tornou uma marca registrada do trabalho de Namikawa.  Em 1893, Namikawa aprendeu a esconder os fios de fundo, criando áreas sólidas de esmalte. Os jurados da quarta Exposição Industrial Nacional do Japão , em 1895, comentaram sobre a mudança de abordagem estilística de Namikawa ao conceder-lhe o primeiro prêmio: Aqui flores das quatro estações, com pássaros de cores requintadas, são colocadas sobre um fundo preto, formando uma imagem muito além de um mero padrão. Mas ele parece ainda aderir aos métodos tradicionais de representação, não tentando para imitar pinceladas como fazem algumas outras pessoas. Ele dá grande ênfase ao arame fino e a uma superfície impecável, sem corrosão ou bolhas, conseguida através de um estudo meticuloso de vitrificação e queima. Na Exposição Industrial Nacional de 1881, Namikawa recebeu o segundo prêmio por um vaso de cobre "de formato elegante com cores opacas e transparentes e arame complicado, sem vestígios de rachaduras". Muitas de suas obras estão em coleções hoje, como o Museu Ashmolean ,o Victoria and Albert Museum ,  o Museu de Arte de Los Angeles  e a Coleção Khalili de Arte Japonesa . O Museu Namikawa Cloisonne de Quioto ( ja ) e o Museu Kiyomizu Sannenzaka ( ja ) em Higashiyama-ku, Quioto , exibem uma série de seus itens.A mais aclamada e famosa de suas obras é o Vaso com Flores e Pássaros das Quatro Estações de 1899, que pertence ao Museu das Coleções Imperiais .  Este trabalho foi exibido na Exposition Universelle realizada em Paris em 1900 e recebeu a medalha de ouro.
  • GUCCI - OBJETO DE VIRTUE -  REQUINTADA CAIXA EM METAL ESPESSURADO A OURO COM APLICAÇÃO DE ESMALTES EM VERDE E VERMELHO. TÃO BOM É O ESTADO DE CONSERVAÇÃO  QUE APARENTA SER CONSTRUÍDA EM OURO! MARCAS DA MANUFATURA SOB A BASE. ITALIA, SEC. XX. 9 X 7 CM
  • DESIGN DINAMARQUÊS  PRATA DE LEI  E ESMALTE  FABULOSO CENTRO DE MESA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA DINAMARCA, PRATA 925, MEADOS DO SEC. XX  (DEC. 1950). IMPECÁVEL ESMALTE AZUL MARINHO DECORADO COM FIGURAS DE HOMEM E MULHER NADANDO NÚS NO FUNDO DO MAR ENTRE ALGAS MARINHAS. PEÇA MAGNIFICA! DINAMARCA, DEC. 50. 18 CM DE DIAMETRO. 380 G
  • LES MUST DE CARTIER VENDOME CARTIER - CROSSHATCH CISELE TRINITY RINGS - LUXUOSA CANETA ROLLERBALL. ESPESSURADA A OURO 18K. ACONDICIONADA EM SEU ESTOJO ORIGINAL.SEM USO! FRANÇA, SEC. XX
  • ANJO DA ANUNCIAÇÃO  ESCOLA DE GIUSEPPE SAMMARTINO (17201793) GRANDE E ESPLENDOROSA ESCULTURA NAPOLITANA COM PERNAS E BRAÇOS FINAMENTE ESCULPIDOS EM MADEIRA, CORPO ARTICULADO EM ESTOPA E ARAME E MARAVILHOSA  CABEÇA E OMBROS ESCULPIDOS EM TERRACORA POLICROMADA COM EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. A BOCA SUAVEMENTE ENTRABERTA COMO QUE A ENTOAR LOUVOR É PRIMOROSAMENTE CONTRUIDA MOSTRANDO DETALHES MORFOLÓGICOS MINUCIOSOS COMO OS SEUS DENTES. OLHAR VÍVIDO, EXPRESSÃO ANGELICAL. CINGE ROUPAS EM CETIM COM PASSAMANARIA EM FIOS DE OURO. INTEGRAVA PRESÉPIO NAPOLITANO SETECENTISTA SENDO UM DOS ANJOS QUE ANUNCIARAM AOS PASTORES O NASCIMENTO DE CRISTO. EXEMPLAR DE ANJOS DE PRESÉPIO NAPOLITANO COMO ESTE INTEGRAM O ACERVO DO METROPOLITAN MUSEUN EM NOVA YORK ( VIDE EM: https://www.metmuseum.org/art/collection/search/120019761?ft=*&pos=16&nextInternalLocale=en&oid=120019761&rpp=20&exhibitionId=%7B11D5F79F-EAE1-4F51-A594-E331B5882169%7D&pg=1). REINO DENÁPOLI, SEC. XVIII. 48 CM DE ALTURA.NOTA: Os Pastores e os Anjos8 Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. 9 E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. 10 Mas o anjo lhes disse: Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: 11 Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristoa, o Senhor. 12 Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura.13 De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo:14 Glória a Deus nas alturas,    e paz na terra aos homensaos quais ele concede    o seu favor.15 Quando os anjos os deixaram e foram para os céus, os pastores disseram uns aos outros: Vamos a Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a conhecer.16 Então correram para lá e encontraram Maria e José, e o bebê deitado na manjedoura. 17 Depois de o verem, contaram a todos o que lhes fora dito a respeito daquele menino, 18 e todos os que ouviram o que os pastores diziam ficaram admirados. 19 Maria, porém, guardava todas essas coisas e sobre elas refletia em seu coração. 20 Os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, como lhes fora dito. (SÃO LUCAS 2, 8:16)
  • CONDE DE PRATES -  EDUARDO DA SILVA PRATES (1860-1928)  GRANDE E MAGNICO TINTEIRO EM GROSSO BLOCO DE CRISTAL E GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI COM APLICAÇÃO DE MONOGRAMA EP ENTRELAÇADO EM OURO (O MONOGRAMA PESA APROXIMADAMENTE 5 G)  SOBRE A TAMPA. PERTENCEU AO CONDE EDUARDO PRATES. O CRISTAL ESTÁ IMPECÁVEL. MARCAS DE CONTRASTE PARA ALEMANHA, FINAL DO SEC. XIX. 12 X 9 CMNOTA: NOTA: EDUARDO DA SILVA PRATES (1860-1928), o CONDE DE PRATES, Filho de FIDÊNCIO NEPOMUCENO PRATES e de DONA INOCÊNCIA DA SILVA PRATES (sendo esta filha do BARÃO DE ANTONINA, JOÃO DA SILVA MACHADO). Seu pai era médico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo sido Deputado por duas vezes pela Assembléia Geral na Legislatura do Império. O fato do progenitor ser um político bem sucedido, não motivou Eduardo Prates a seguir nessa direção como seria natural. Sua vida foi dedicada ao empreendedorismo e a uma trajetória de sucesso como poucas na história do Brasil. Veio a se casar em 1886, com ANTONIA DOS SANTOS SILVA, de velha estirpe paulista, filha do BARÃO DE ITAPETININGA e da BARONESA DE TATUÍ, proprietários das terras que propiciaram a primeira expansão do núcleo histórico paulistano, em direção à hoje Praça da República. Com o casamento tornou-se concunhado do Marquês de Três Rios, uma das maiores fortunas do Império. A morte dos Marqueses de Três Rios, sem geração havida de seu matrimônio, fez com que a Fazenda Santa Gertrudes, herança de DONA MARIA HYPÓLITA DOS SANTOS, fosse destinada à sua meia irmã DONA ANTÔNIA DOS SANTOS SILVA (filha do segundo casamento do BARÃO DE ITAPETININGA com DONA CORINA DE SOUZA CASTRO, viúva do BARÃO DE TATUÍ). EDUARDO PRATES não era afeito aos negócios de Fazendas. Sua fortuna era baseada nos ramos imobiliário, bancário e Férreo. Entretanto mais do que um agricultor era um visionário homem de negócios que levou a Fazenda Santa Gertrudes a um patamar de grandeza talvez nunca sonhado por seus proprietários anteriores. Apesar das alterações resultantes da mudança de proprietário em 1895 não houve quebra no ritmo ascendente da fazenda acelerando, ainda mais, seu crescimento. Tornou-se proprietário da fazenda num período excepcionalmente favorável à expansão do café. Eduardo Prates era ativo homem de negócios, o capitalista de São Paulo, e, em 1895 se viu fazendeiro de café, proprietário da Fazenda Santa Gertrudes, considerada uma das mais importantes cafeeiras no estado. Não era Eduardo Prates para FAZENDA SANTA GERTRUDES o pioneiro em terras novas a despender energia e capacidade na luta contra a natureza como foram seus antecessores no domínio dessas terras, mas foi um proprietário enérgico e capaz, preocupado em estabelecer uma tecnologia mais avançada para o maior desenvolvimento de sua propriedade. Era o citadino transformado em fazendeiro, que ao receber como herança à fazenda, levou para o campo toda a sua vivência de homem de negócios, sempre aberto às inovações e desta maneira agigantou o legado ao ponto da propriedade acabar por gerar o núcleo urbano da futura cidade paulista de Santa Gertrudes. Na área de negócios, o Conde era conhecido por seu espírito empreendedor e sempre demonstrou talento: foi fundador e presidente do Banco de São Paulo dedicou-se ativamente as atividades comerciais (importações e imóveis urbanos), fomentou a Companhia Paulista de Estradas de Ferro (sendo diretor desta), criou a Companhia de Armazéns Gerais de São Paulo (na qual atuou como presidente) e ainda a outras companhias de transportes e indústrias, como a Companhia Paulista de Navegação e a Companhia Frigorífica e Pastoril de Barretos (vice-presidente). Contribuiu com a municipalidade de São Paulo ao colaborar com o Plano Bulevar, modificando o ambiente e melhorando as edificações da Rua Líbero Badaró, sendo que sua maior contribuição foi nas negociações para que o solar dos Barões de Itapetininga (uma imensa chácara), existente nesta rua, fosse doada para o município e assim transformar-se no Parque do Anhangabaú. Prates também foi presidente, em 1896, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), sucedendo ao Coronel Rodovalho e iniciando a luta contra o projeto de pagamento em ouro dos direitos aduaneiros, além de ter sido um dos fundadores do Automóvel Clube de São Paulo, e da Sociedade Rural Brasileira.
  • VERLIZ FRANCE  MAGNIFICA PLACA EM ESPESSO VIDRO ARTÍSTICO OPALESCENTE APRESENTANDO TRÊS PEIXES DE ESTILO JAPONÊS NADANDO. OS PEIXES SÃO APRESENTADOS  EM RELEVO A GUISA DE PÉS DA PLACA. ASSINADO VERLYS FRANCE. FRANÇA, DEC. 1930. 25 CM DE DIAMETRO. Pequenas esbeiçadelas na borda, nada significativas e facilmente corrigíveis. NOTA: VERLYS (1925-1946) ma vidraria artística para mesa e objetos decorativos. A criação da marca VERLYS vem da contração de VERrerie des AndeLYS). Esta produção artística foi composta por várias centenas de peças diferentes. Os vários catálogos que conhecemos atestam a qualidade e diversidade das peças fabricadas: vasos, xícaras, temas animais e religiosos, etc. A marca Verlys encontrou as suas credenciais em grandes exposições ao lado das vidrarias de Lalique  Etling  Sabino e não demorou muito para atrair grandes fabricantes de vidro. A assinatura destas peças estava gravada no bolso ou no núcleo do molde. A mesma peça pode ter cores diferentes, mas referenciada num catálogo. Esta produção artística infelizmente não foi lucrativa para a empresa Holophane. A fabricação da Verly foi, portanto, abandonada por volta de 1946 em favor de lentes para faróis. Na década de 1970, a administração da Companhia permitiu algumas reimpressões dessas vidrarias para premiar eventos esportivos e outros, mas os moldes estavam frequentemente desgastados e revelavam defeitos: assinatura ilegível, rachaduras, acabamento deixando a desejar... e o as cores nem sempre foram as referenciadas no catálogo. Observe também que a empresa não tinha mais vidros coloridos no final da década de 1990. Hoje, esta empresa emprega 350 pessoas e fabrica tachas de vidro para sinalização rodoviária, lentes para faróis de neblina e lentes asféricas, além de óculos de alta tecnologia destinados principalmente à exportação.
  • SABINO FRANCE  ASSINADO - BELA ESCULTURA EM VIDRO ARTÍSTICO OPALESCENTE REPRESENTANDO PERU.FRANÇA, DEC. 30. 5 CM DE ALTURANOTA: Ernest-Marius Sabino nasceu na Sicília e mudou-se para a França com a família quando era jovem. Frequentou a Ecole Nationale des Arts Decoratifs e a Ecole des Beaux-Arts de Paris. Após a Primeira Guerra Mundial, Sabino fundou uma fábrica que fabricava luminárias tradicionais de madeira ou bronze, e mais tarde mudou para luminárias de vidro. Contemporâneo de René Lalique, Sabino projetou suas vidrarias e iluminação por conta própria até 1930, quando contratou um gerente de produção chamado Grivois, cujo objetivo era fazer a iluminação transcender a banalidade. Sabino usou vidro prensado e moldado em baixo-relevo.Os produtos de vidro de Sabino incluíam porta-menus, estátuas, grandes vasos, painéis, forros, pilastras, colunas, portas, fontes e luminárias. Suas encomendas incluíram iluminação para hotéis e restaurantes, bem como para o navio marítimo de 1935 Normandie. O trabalho de Sabino foi exibido na Exposition Internationale des Arts Decoratifs et Industriels Modernes de 1925, bem como no Salon d'Automne de 1925, para o qual ele projetou a iluminação geral de seus salões, corredores e antecâmaras. Em 1939, o trabalho de Sabino havia se tornado mais diverso do que o de Laliqu. Sabino conhecia as novas teorias da iluminação surgidas na década de 1920. Enquanto durante os anos 1900 os designers se concentraram em transformar lâmpadas em objetos de arte, os designers dos anos 1920 enfatizaram a funcionalidade dos acessórios de iluminação. Os elementos de uma luminária deveriam ser subordinados à sua função de iluminação. Como tal, Sabino continuou a experimentar e a expandir a sua oferta de produtos, em vários momentos, oferecendo nada menos que cinco formas diferentes de iluminação: direta, semidireta, mista, semidireta e indireta.
  • LALIQUE  -  ASSINADO SOB A BASE. MODELO DE MASCOTE DE CARRO  PERCH FISH (PERCA) PRODUZIDO POR RENNEE LALIQUE NA DÉCADA DE 1930. NÚMERO DO MODELO: 1158.  ELEGANTE ESTILO ART DECO. ESSE MASCOTE EM VIDRO ARTÍSTICO DE EXCEPICIONAL LUMINESCÊNCIA  TEM FEITIO DE PEIXE PERCA.  ERAM ILUMINADOS POR BAIXO NO AUTOMÓVEL  E QUANTO MAIS RÁPIDO O CARRO FOSSE DIRIGIGO, MAIS FORTE O MASCOTE DO CARRO LALIQUE BRILHARIA. PEÇA BELÍSSIMA! PRESTA-SE COM UM PESO DE PAPEL PARA ESCRITÓRIO COM DESIGN ATEMPORAL.  ASSINADO LALIQUE FRANCE. FRANÇA, SEGUNDA METADE DO SEC. XX. 16 CM DE COMPRIMENTO. NOTA:  Após os desenvolvimentos na engenharia automobilística nas décadas de 1910 e 1920, mascotes de carros ou ornamentos de capô começaram a ganhar popularidade. Esses acessórios serviam a um duplo propósito: cobriam as tampas dos radiadores, que nos primeiros automóveis se projetavam visivelmente acima do capô do motor, e permitiam às montadoras individualizar seus veículos e promover seus emblemas corporativos. Em 1925, a montadora francesa André Citroën contratou René Lalique para projetar um mascote para seu modelo de carro 5CV, um dos primeiros carros produzidos em massa na Europa. O mascote Cinq Chevaux retrata cinco cavalos sobrepostos empinando sobre as patas traseiras, representando o forte motor e a potência do carro pronto para entrar em ação. A evocação de velocidade e dinamismo do ornamento demonstra o virtuosismo de Lalique como vidraceiro e capta sucintamente o espírito da era da máquina. A Citroën ficou encantada e, a partir de então, Lalique decidiu continuar fazendo esses adornos para as tampas de radiador de carros de clientes ricos, conhecidas como Bouchons de Radiateurs ou Mascottes par Automobiles . Esses designs foram produzidos apenas por um curto período de tempo, de 1925 a 1931, embora Lalique, sendo um empresário sagaz, tenha reintroduzido dois Mermaid anteriores.designs de 1920 na gama de mascotes.Com a ocupação da França durante a guerra pelos alemães, a produção cessou em 1940 na fábrica de Wingen-sur-moder, (embora se pense que alguns itens ainda foram produzidos por um curto período durante esse período). Após a guerra, e com a morte de René Lalique em 1945, seu filho Marc assumiu e continuou a produzir as mascotes até 1947. Nessa época, eles entraram na produção de enfeites de mesa e pesos de papel feitos de cristal.
  • RENE LALIQUE  MODELO NIPPON  CRIADO EM 1931. BANDEJA/PRATO DE SERVIÇO ( INCLUIDO NO RAISONNÉ DO ARTISTA (FÉLIX MARCILHAC, RENÉ LALIQUE - CATÁLOGO RAISONNÉ DE L'UVRE DE VERRE, LES ÉDITIONS DE L'AMATEUR, PARIS, 2004, N88). BORDA DECORADA COM PEROLADOS. ASSINADO NA BASE R. LALIQUE. FRANÇA, DEC. 1930. 34 CM DE DIAMETRO
  • RENE LALIQUE  MODELO NIPPON  CRIADO EM 1931. ELEGANTE  COMPOTIER EM CRISTAL DO MODELO NIPPON ( INCLUIDO NO RAISONNÉ DO ARTISTA (FÉLIX MARCILHAC, RENÉ LALIQUE - CATÁLOGO RAISONNÉ DE L'UVRE DE VERRE, LES ÉDITIONS DE L'AMATEUR, PARIS, 2004, N88). BORDA DECORADA COM PEROLADOS. ASSINADO NA BASE R. LALIQUE. FRANÇA, DEC. 1930. 24 CM DE DIAMETRO
  • RENE LALIQUE  MODELO NIPPON  CRIADO EM 1931. ELEGANTE  CONJUNTO DE TAÇAS EM CRISTAL MODELO NIPPON. CORPO LISO E TERÇO INFERIOR DECORADO COM PEROLADOS.  COMPOSTO  POR 53 PEÇAS SENDO: 8 TAÇAS PARA ÁGUA, 14 TAÇAS PARA VINHO TINTO, 13 TAÇAS PARA VINHO BRANCO, 6 TAÇAS PARA PORTO,  12 TAÇAS PARA CHAMPAGNE. INCLUIDO NO RAISONNÉ DO ARTISTA (FÉLIX MARCILHAC, RENÉ LALIQUE - CATÁLOGO RAISONNÉ DE L'UVRE DE VERRE, LES ÉDITIONS DE L'AMATEUR, PARIS, 2004, N88).  PARA SUA COMPARAÇÃO VIDE UM CONJUNTO DE TAÇAS DESSE MODELO SENDO NEGOCIADO POR R$ 30.000,00 NA EUROPA: https://picclick.fr/service-de-verre-nippon-R-LALIQUE-224624050433.html?refresh=1 ASSINADO NA BASE R. LALIQUE. FRANÇA, DEC. 1930. 10,5 CM DE ALTURA (TAÇA DE ÁGUA)
  • LALIQUE "BOITE À THÉ KATI" - LINDO  TEA CADDIE (Caixa PARA Chá ) EM Cristal LALIQUE MODELO KATI. OUTRA COMPOSIÇÃO DE QUATRO FLORES DE CHÁ COBRE A TAMPA.  EDIÇÃO LIMITADA . ASSINADO SOB A BASE. FRANÇA, SEC. XX. 14 X 9 CM
  • RENE LALIQUE  MODELO ECAILLES  CRIADO EM 1928   PRATO DE SERVIÇO COM DECORAÇÃO DE FILEIRAS GEOMÉTRICAS EM ESCAMAS DE PEIXE. INCLUIDO NO RAISONNÉ DO ARTISTA (FÉLIX MARCILHAC, RENÉ LALIQUE - CATÁLOGO RAISONNÉ DE L'UVRE DE VERRE, LES ÉDITIONS DE L'AMATEUR, PARIS, 2004, N88).GRAVADO EM RELEVO R. LALIQUE FRANCE. DEC. 20  27,7 CM DE DIAMETRO
  • ANJO DA ANUNCIAÇÃO  ESCOLA DE GIUSEPPE SAMMARTINO (17201793) GRANDE E ESPLENDOROSA ESCULTURA NAPOLITANA COM ASAS, PERNAS E BRAÇOS FINAMENTE ESCULPIDOS EM MADEIRA, CORPO ARTICULADO EM ESTOPA E ARAME E MARAVILHOSA  CABEÇA E OMBROS ESCULPIDOS EM TERRACORA POLICROMADA COM EXPRESSIVOS OLHOS EM VIDRO. A BOCA SUAVEMENTE ENTRABERTA COMO QUE A ENTOAR LOUVOR É PRIMOROSAMENTE CONTRUIDA.. OLHAR VÍVIDO, EXPRESSÃO ANGELICAL. CINGE ROUPAS EM CETIM COM PASSAMANARIA EM FIOS DE OURO. INTEGRAVA PRESÉPIO NAPOLITANO SETECENTISTA SENDO UM DOS ANJOS QUE ANUNCIARAM AOS PASTORES O NASCIMENTO DE CRISTO. EXEMPLAR DE ANJOS DE PRESÉPIO NAPOLITANO COMO ESTE INTEGRAM O ACERVO DO METROPOLITAN MUSEUN EM NOVA YORK ( VIDE EM: https://www.metmuseum.org/art/collection/search/120019761?ft=*&pos=16&nextInternalLocale=en&oid=120019761&rpp=20&exhibitionId=%7B11D5F79F-EAE1-4F51-A594-E331B5882169%7D&pg=1). REINO DENÁPOLI, SEC. XVIII. 43 CM DE ALTURA.NOTA:O surgimento do presépio representando a natividade de Cristo começa em 1223 quando São Francisco de Assis realiza a primeira encenação da natividade em Greccio, uma pequena cidade da Itália central. Em 1290, a igreja de Santa Maria Maior, em Roma, foi reformada e instalada ali a Capela do Presépio, que abrigava um grupo esculpido representando o nascimento de Jesus.No mosteiro napolitano de San Giovanni, a Carbonara, em 1484, foi realizado o primeiro presépio com grandes figuras de madeira, no qual apareciam, ao lado da Natividade (nascimento de Jesus), os anjos, os pastores e os reis.Entre 1525-1530, o humanista e poeta Jacopo Sannazaro colocou na cripta de sua igreja panteão, Santa Maria del Parto, um presépio composto de figuras da Virgem Maria, do Menino, de São José e de alguns pastores em madeira, quase em tamanho original, obra do maior escultor napolitano daquele tempo, Giovanni da Nola.No final do século 16, a pintura começou misturar à história sacra elementos extraídos da realidade cotidiana. Pintores napolitanos transformaram pastores do evangelho em camponeses, introduzindo uma visão realística das classes sociais. As figuras do presépio, em Nápoles, continuam até hoje sendo chamadas de pastores.No século 18, o rei de Nápoles, Carlos III, encorajado pelo padre Rocco, seu conselheiro, transformou a realização do presépio numa prática do próprio monarca e da aristocracia. Viu então a cidade desenvolver um refinado artesanato de fabricação de instrumentos musicais, ceramistas, entalhadores, alfaiates dedicando-se com paciência beneditina a reproduzir, em  proporções minúsculas, tudo quanto pode ocorrer na vida de um povo. O rei incentivou a participação dos maiores escultores napolitanos nesse gênero, alcançando resultados muito originais e de grande qualidade.A tradição da ilustração pitoresca dos costumes populares combinou-se com a do panorama e do diorama (quando iluminado na parte superior por luz móvel, e que produz ilusão óptica), criando a encenação do presépio napolitano na qual todos os episódios são coordenados dentro de um cenário que transforma Belém numa vila ideal da província da Itália meridional. Quase uma projeção dos valores da sociedade no plano religioso, o conjunto tornou-se uma marca da vida napolitana.

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