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  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOPA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 21,5 CM DE DIÂMETRO.
  • CONDE DO PINHAL GRANDE TRAVESSA PARA PEIXE, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 66 CM DE COMPRIMENTO.
  • CONDE DO PINHAL PRATO RASO EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.NOTA: Antonio Carlos de Arruda Botelho (Piracicaba, 23 de agosto de 1827 São Carlos, 11 de março de 1901), primeiro e único barão, visconde e conde do Pinhal, foi um político e empresário brasileiro. Herdeiro de terras na sesmaria do Pinhal, formou várias fazendas nos municípios de São Carlos e Jaú, tendo prosperado como grande produtor de café, cujos rendimentos possibilitaram a ele investir em outros ramos de negócios. Teve importante participação política no Estado de São Paulo, principalmente no período do Segundo Império no Brasil. Casou-se duas vezes, tendo, ao todo, treze filhos. Sua residência familiar era a Fazenda Pinhal, localizada no município de São Carlos, onde o conde do Pinhal faleceu, em 1901. Antonio Carlos era neto de Carlos Bartholomeu de Arruda Botelho, que obteve entre os anos de 1785 e 1786 duas sesmarias nos conhecidos Campos ou Sertões de Araraquara , uma por meio de doação da Coroa e outra mediante compra. Um dos filhos de Carlos Bartholomeu, Manoel Joaquim Pinto de Arruda, adquiriu mais uma sesmaria nos mesmos Campos, em 1786, que juntas formaram a Sesmaria do Pinhal. Porém, foi um dos filhos de Carlos Bartholomeu, o Carlos José Botelho, conhecido também como Botelhão, que requereu a demarcação dessas terras, em 1831. Ele foi o responsável por construir a Casa de Morada nas terras que herdou do pai, na Sesmaria do Pinhal, formando, assim, a Fazenda Pinhal. Carlos José se casou em 1824 com Cândida Maria do Rosário, tendo com ela nove filhos, além de uma filha natural. Dentre os filhos do casal está Antonio Carlos de Arruda Botelho, o futuro Conde do Pinhal. Antonio Carlos se casou em primeiras núpcias, em 31 de maio de 1852, com Francisca Theodora Ferraz Coelho, natural de Piracicaba, nascida em 1834, filha de Frutuoso José Coelho e Antonia da Silva Ferraz. Do primeiro casamento, Antonio Carlos teve só um filho: o futuro senador Carlos José de Arruda Botelho, nascido em Piracicaba. Com a morte do Botelhão, em 1854, as terras da Sesmaria do Pinhal foram divididas entre seus filhos e coube a Antonio Carlos a Fazenda Pinhal e terras ao seu redor. Por volta desse período, este último, sua mulher e o filho pequeno residiam naquela propriedade. Contudo, em 10 de março de 1862, Francisca Theodora faleceu na Fazenda Pinhal. Aproximadamente um ano após a morte da primeira companheira, em 23 de abril de 1863, Antonio Carlos se casou novamente, agora com Anna Carolina de Mello Oliveira, a futura condessa do Pinhal , natural de Rio Claro, nascida em 5 de novembro de 1841, e filha de José Estanislau de Oliveira e Elisa de Mello Franco. José Estanislau foi um grande fazendeiro e influente político na região de Rio Claro, tendo obtido em 1867 o título de Primeiro Barão de Araraquara e, em 1870, o título de visconde do Rio Claro. Antonio Carlos e Anna Carolina tiveram 12 filhos. O primeiro deles, José Estanislau de Arruda Botelho, casou-se com Ana Brandina de Queirós Aranha, de Campinas. Ela era filha de Manuel Carlos Aranha, barão de Anhumas, e de Brandina Augusta de Queirós Aranha, a baronesa consorte de Anhumas, da família Pereira de Queirós, de Jundiaí, sobrinha de Antônio de Queirós Teles, barão de Jundiaí, tendo esta herdado de seus pais a Fazenda Pau d'Alho, em Campinas. Antonio Carlos de Arruda Botelho, o conde do Pinhal, faleceu na Fazenda Pinhal, após regressar de uma viagem de negócios que fez no Rio de Janeiro, em 11 de março de 1901. Após seu falecimento, a administração de seus negócios e bens passaram às mãos de sua esposa, auxiliada por filhos e netos. Anna Carolina de Mello Oliveira, a condessa do Pinhal, faleceu em 5 de outubro de 1945, exatamente um mês antes de completar 104 anos de idade. Carlos José, o Botelhão, pai do futuro conde do Pinhal, idealizou em vida fundar uma povoação próxima às suas terras na sesmaria do Pinhal. Porém, devido a sua morte, ele não pôde efetivamente pôr em prática tal projeto. Assim, seu filho Antonio Carlos, em companhia de alguns irmãos e de Jesuíno José Soares de Arruda, levaram a cabo esse objetivo. Houve a doação de terras por parte desses fazendeiros, tendo sido construída uma capela, onde hoje se encontra a catedral da cidade. A família Arruda Botelho fez a doação, para a mencionada capela, de uma imagem de São Carlos Borromeu, santo padroeiro da família e que passou a ser o padroeiro da cidade também, dando seu nome a ela. A 4 de novembro de 1857 foi oficialmente fundada São Carlos do Pinhal, a atual cidade de São Carlos, no interior do Estado de São Paulo . Antonio Carlos de Arruda Botelho herdou do pai as terras onde está localizada a Fazenda Pinhal. Essa propriedade lhe serviu de morada durante toda a sua vida, sendo o local em que criou seus filhos. Ele promoveu o desenvolvimento dessas terras, inicialmente com cana-de-açúcar e gado e, posteriormente, com o cultivo do café , que no último quartel do século XIX era o principal produto agrícola produzido na região do Oeste Paulista, configurando-se também como o principal produto nacional destinado à exportação. No caso da Fazenda Pinhal, a criação de gado sempre existiu, mesmo que em alguns momentos em pequena escala. Ao mesmo tempo, o conde do Pinhal abriu e formou várias fazendas na região, a grande maioria de café. Em Jaú, as fazendas Maria Luísa, Carlota, Sant'Ana, Santo Antonio, Santa Sofia, São Carlos, São Joaquim e Salto do Jaú; e em São Carlos, as fazendas: Palmital, Serra, Santa Francisca do Lobo e Santo Antonio. Em Ribeirão Preto, comprou de um grupo de capitalistas fluminenses, em 1892, uma companhia agrícola, conhecida como Companhia Agrícola de Ribeirão Preto, formada por nove fazendas para o cultivo de café. Ao longo de todo esse período, e devido ao desenvolvimento e expansão de sua produção cafeeira, Antonio Carlos, tal como outros grandes fazendeiros da época, inverteu parte de seus recursos em outros ramos de atividades, mas todos ligados, de certa forma, aos negócios cafeeiros. O transporte do café até o porto de Santos, por exemplo, sempre foi uma preocupação dos fazendeiros do interior. Nos municípios servidos por estradas de ferro (ferrovias), o transporte além de ser mais rápido, evitava perdas do produto pelo caminho. Até por volta de 1880, não havia nos municípios de São Carlos, Araraquara e Jaú ferrovias que fizessem o transporte em direção ao porto de Santos. Rio Claro estava ligado a Jundiaí por meio da estrada de ferro da Companhia Paulista de Estradas de Ferro; de Jundiaí a Santos, quem fazia o transporte ferroviário era a São Paulo Railway Company. A Companhia Paulista manifestou interesse em ampliar seus trilhos além Rio Claro, mas o traçado proposto era contrário aos interesses de alguns fazendeiros da região. Depois de negociações com o Governo e diante das pressões desses fazendeiros, encabeçadas por Antonio Carlos de Arruda Botelho (que na época era Deputado Provincial e Barão do Pinhal), a Paulista abdicou da concessão de prolongamento da ferrovia. Em 1882, Antonio Carlos comprou, com capital próprio e de outros fazendeiros, parte dessa concessão. Assim, elaborou-se um novo projeto e a estrada de ferro pôde ser concluída . Eles formaram, então, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro. Em 1884 foi inaugurado o trecho entre Rio Claro e São Carlos. Já o prolongamento até Araraquara foi finalizado em 1885, e em 1886 foi concluído o trecho até Jaú. Além de ter uma posição estratégica para o transporte do café, essa nova ferrovia propiciou, também, maior desenvolvimento aos municípios por ela servidos. Em 1889, a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro foi comprada pela "São Paulo Railway Company", e posteriormente, em 1892, pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Outro investimento de Antonio Carlos de Arruda Botelho, diretamente ligado ao setor cafeeiro, foi a criação de uma casa comissária na cidade portuária de Santos, a Casa Comissária Arruda Botelho, que surgiu por volta de 1886/1887. As casas comissárias, nesse momento, recebiam comissões por comercializarem produtos agrícolas nacionais no exterior nesse período principalmente o café fornecendo aos fazendeiros tanto créditos em dinheiro, quanto bens de consumo e instrumentos a serem aplicados nas lavouras, tendo como garantia o produto enviado ou a ser enviado no futuro por esses mesmos fazendeiros . Além desses grandes investimentos, Antonio Carlos fundou também três bancos. Em 1889 ele fundou na cidade de São Paulo o Banco de São Paulo (banco emissor). Já os outros dois foram fundados no interior do Estado, ambos em 1891: o Banco União de São Carlos e o Banco de Piracicaba. Estes últimos, porém, não tiveram a mesma prosperidade do primeiro, tendo sido liquidados em anos posteriores, talvez devido às crises cafeeiras surgidas em fins do século XIX. Antonio Carlos de Arruda Botelho pertencia ao Partido Liberal (Brasil Império), formado no período regencial do Brasil (1831 1840) . Ele foi um importante político, tendo ocupado diversos cargos influentes. Assim, de forma cronológica, algumas de suas principais participações/atuações "políticas" Foi Juiz Municipal e Presidente da Camara Municipal de Araraquara, tenente-coronel Comandante do Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, Deputado Provincial e Senador. Além dos cargos eletivos acima mencionados, Antonio Carlos teve participação na Guerra do Paraguai, ocorrida entre 1864 e 1870. Ele ficou incumbido de abastecer as tropas, enviando carnes e açúcar; recrutar voluntários; além de promover a manutenção dos caminhos que levavam a Mato Grosso. Por sua participação na Guerra, recebeu os seguintes títulos : 23 de abril de 1867: Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional. Em 02 de setembro de 1868: foi nomeado Oficial da Ordem da Rosa. Em 02 de agosto de 1879: Barão do Pinhal. Ao mesmo tempo, pelo empreendimento que realizou por ter criado a Companhia do Rio Claro de Estradas de Ferro, que ligou Rio Claro a Jaú, passando por São Carlos e Araraquara, Antonio Carlos, que já era o Barão do Pinhal, foi agraciado com mais dois títulos : Em 05 de maio de 1883: Visconde do Pinhal. Em 07 de maio de 1887: Conde do Pinhal. Em 1957, durante as comemorações do centenário da fundação de São Carlos, os Correios confeccionaram um selo em homenagem ao Conde do Pinhal. A família do Conde do Pinhal possuía, além de sesmarias na região de São Carlos, também na região de Piracicaba, chamada Sesmaria do Bom Jardim do Salto. O Conde se ausentava frequentemente da Fazenda do Pinhal, tendo formado várias fazendas nas regiões de São Carlos e Jaú, dentre elas: Santo Antonio, da Serra, Palmital, Maria Luiza, Carlota, Sant Ana, Santa Sophia, São Carlos, São Joaquim e Salto de Jaú. A família possuía também diversos imóveis urbanos, como o Palacete Conde do Pinhal em São Carlos, uma residência em São Paulo (demolida na década de 1940), e outra em Poços de Caldas, conhecida como Villa Pinhal (demolida nos anos 1980). Após a morte da condessa, em 1945, os bens seriam divididos entre os filhos, exceto a Fazenda Pinhal, que ficou em estado pró-indiviso por 23 anos. Nos anos 1970, a Casa do Pinhal seria comprada por Modesto Carvalhosa e sua esposa Helena Vieitas Carvalhosa, bisneta do Conde, os quais manteriam o imóvel rural nas próximas décadas. Em 2010, a Fazenda Pinhal foi adquirida por Fernão Carlos Botelho Bracher, bisneto do Conde, e sua esposa Sônia. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Carlos_de_Arruda_Botelho-
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOPA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 24 CM DE DIÂMETRO.
  • CONDE DO PINHAL PRATO PARA SOBREMESA EM PORCELANA, ABA DELIMITADA POR FRISO BORDEAUX ENTRE FILETES DOURADOS, DECORADO POR RAMOS E FOLHAS DOURADAS EM RELEVO E MONOGRAMA CP SOB COROA DE CONDE EM DOURADO, PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO REPRODUZIDO NA PÁGINA 307 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL, POR JENNY DREYFUS. FRANÇA, SÉC. XIX. 21,5 CM DE DIÂMETRO.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • IMPERIO AUSTRIACO DATADO DE 1852  GRANDE E FAUSTOSO GOBLET EM CRISTAL RUBI COM RESERVA PASTILHADA EM RELEVO A TODA VOLTA, REALÇADA EM OURO NAS EXTREMIDADES. CADA RESERVA TEM A REPRESENTAÇÃO DE UM CASTELO POLONÊS. EM UMA DAS RESERVAS INSCRIÇÃO ANDENKEN VON W. SAND.  FUR S. RING 1852 (REFERE-SE A LEMBRANÇA DE RIGIÕES DA POLONIA QUE NO SEC. XIX PERTENCIAM AO IMPÉRIO AUSTRÍACO). NA PARTE INTERIROR DO GOBLET EM ESMALTE REALÇADO EM OURO PARRAS E CACHOS DE UVA. PEÇA EXCEPCIONAL PARA COLEÇAO! IMPÉRIO AUSTRPIACO, 1853, 14 CM DE ALTURANOTA: Por muitos séculos, desde os tempos medievais, ao longo do período renascentista e barroco, durante o século XIX e até nossos dias, o vidro da Boêmia foi celebrado como um dos produtos de luxo mais valiosos e distintos da Europa.A ideia do vidro boêmio evoca diferentes imagens para diferentes pessoas. Por um lado, o nome lembra taças feitas de vidro esmaltado cor de rubi cortado com motivos extraídos das florestas da Europa Central, enquanto por outro vidro boêmio evoca imagens de huqqas pintadas com retratos de príncipes persas ou beis otomanos. Para muitos, o termo vidro boêmio evoca os etéreos vitrais da Catedral de São Vito em Praga. A geografia da Boémia é perfeitamente adequada à vidraria, sendo as características naturais da região propícias à produção de um produto de elevada qualidade. O giz e o potássio proliferam e, quando os dois são combinados e utilizados durante o processo de fabricação do vidro, o resultado é um vidro resistente, brilhante e incolor. A sílica, substância da qual o vidro é feito, é abundante na Boêmia, fornecendo muita matéria-prima para a fabricação de produtos de vidro. O vidro produzido com giz e potássio é mais estável do que outros produtos europeus, particularmente os italianos - o vidro de Murano é tradicionalmente o principal concorrente do vidro boêmio. O vidro exclusivo da Bohemia permite formas estruturais mais elaboradas e uma decoração de superfície mais complexa. Além do giz e do potássio, a Bohemia está situada no coração da vasta floresta da Europa Central, que fornece bastante material para alimentar os fornos tão cruciais para o processo de fabricação. Durante o Renascimento e o Alto Barroco - do século XVI até cerca de 1750 - os vidreiros boêmios eram os produtores dominantes de vidro decorativo na Europa, criando um produto distinto que era procurado por reis e rainhas de todos os cantos do continente. O catalisador por trás da explosão da fabricação de vidro na Boêmia foi o Sacro Imperador Romano Rodolfo II, que em 1588 convidou um lapidador italiano para estabelecer a primeira oficina de lapidação em Praga. Uma vez estabelecido com sucesso, um artesão boêmio chamado Caspar Lehmann tornou-se o lapidador de joias da corte do imperador. Lehmann é de suma importância para a história do vidro boêmio, pois foi a primeira pessoa desde a antiguidade a adaptar as ferramentas e técnicas de lapidação de pedras preciosas ao vidro. Lehmann utilizou rodas de bronze e cobre para gravar vidro, produzindo intaglio (ou corte profundo) e gravura em alto relevo. O vidro boêmio, com sua estabilidade inigualável, era perfeitamente adequado para essa finalidade. Além disso, Lehmann aperfeiçoou a produção de vidro overlay, isto é, vidro de uma cor colocado sobre vidro de outra e fundido durante o processo de produção. Com vidro de sobreposição, a camada superior pode ser removida por gravação, revelando assim a camada de cor diferente abaixo. Com a inovação de Lehmann, o vidro boêmio tornou-se amplamente conhecido, principalmente por ser o único vidro a ser cortado e gravado dessa forma. Ao longo das décadas do século XVII, os produtos da região cresceram em reputação e, em 1700, a Bohemia era líder mundial em termos de produção de vidro. Foi nessa época que o termo 'cristal' foi aplicado aos produtos boêmios para distingui-los de outros congêneres europeus; cristal era um adjetivo apropriado, porque as qualidades do vidro boêmio puro e claro se assemelhavam naturalmente à pedra de quartzo. A vidraria boêmia tornou-se uma mercadoria de luxo tão prestigiosa quanto as joias finas, e os melhores exemplares foram colecionados pela realeza europeia. Lustres espetaculares feitos de vidro da Boêmia foram encontrados nos palácios de Luís XV da França, Isabel da Rússia e Maria Teresa da Áustria.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • CONDE DO PINHAL  TAÇA PARA VINHO BRANCO EM CRISTAL DOUBLE  AMBAR E TRANSLÚCIDO COM FRISOS HORIZONTAIS E RESERVA COM INICIAIS CP ENTRELAÇADAS SOB COROA DE CONDE. PERTENCENTE A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL. EXEMPLAR DO MESMO SERVIÇO, FAZ PARTE DO ACERVO DO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS E ESTÁ REPRODUZIDO NAS PÁGINAS 266 E 267 DO LIVRO O CRISTAL NO IMPÉRIO DO BRASIL DE JORGE GETULIO VEIGA ET AL.  FRANÇA, SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA.
  • CONDE DO PINHAL - SINETE EM BRONZE COM  AS INICIAS CP SOB COROA DE CONDE. PERTENCEU A ANTONIO CARLOS DE ARRUDA BOTELHO, CONDE DO PINHAL.  SÉC. XIX. 12,5 CM DE ALTURA. NOTA: Nasceu o Conde do Pinhal em Piracicaba a 23 de agosto de 1827 e faleceu em sua fazenda do Pinhal, Município de São Carlos em 11 de março de 1901. Casado em primeiras núpcias em 1852, com Francisca Theodora Coelho, falecida em 10 de março de 1862, filha de Frutuoso José Coelho, natural de Portugal, casado com Antonia Silva Ferraz, natural de Piracicaba. Neta materna de Antonio Leme da Silva e Escolástica Pais de Oliveira. Bisneta materna de João da Silva Cerqueira, casado com Maria da Cruz e de Francisco Pais de Oliveira, casado com Antonia Ferraz de Arruda. Casou-se em segundas núpcias, em 23 de abril de 1863, com Anna Carolina de Mello Oliveira, Condessa do Pinhal, filha dos Viscondes de Rio Claro, José Estanislau de Oliveira e da Viscondessa Elisa de Mello Franco, com grande geração (13 filhos), sendo um de seu primeiro casamento. Terceiro filho do Coronel Carlos José Botelho e segundo Senhor da Fazenda Pinhal, herdada de seu pai. Grande do Império, Barão, Visconde e Conde, Comendador da Ordem da Rosa, chefe do Partido Liberal em São Paulo, Deputado Provincial Geral, Presidente da Assembléia da Província de São Paulo, candidato em lista tríplice senatorial e membro da 1ª Constituinte Republicana Paulista. Em 1886, o Imperador D. Pedro II, na sua excursão a São Paulo, fez questão de se fazer acompanhar pelo Conde do Pinhal, em plena situação do Partido Conservador, querendo assim demonstrar publicamente a sua estima pelo chefe do Partido Liberal. Foi eleito Deputado em 1882 e tal era o seu prestígio pessoal e político, que o elegeram presidente da Câmara dos Deputados, dirigindo a Assembléia Provincial durante dois anos, em que tomaram parte, Prudente de Morais, Rangel Pestana, Campos Salles, Costa Junior, Martinho Prado Junior, Frederico Abranches, Antônio Prado e outros Conservadores e Republicanos. Em 1885, o então Visconde do Pinhal apresentou um projeto que foi aprovado, destinado ao levantamento de cartas geográficas, topográficas, itinerárias, geológicas e agrícolas da Província de São Paulo. A província líder do Império era apenas conhecida geograficamente naquele tempo (1880) até Rio Claro e o estado líder da República, 25 anos depois, era apenas geograficamente conhecido, em 1905, até Bauru. Foi preciso um descendente do Conde do Pinhal, o senador Dr. Carlos J. Botelho, na qualidade de Secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo, com a sua energia férrea, mandar concluir com sacrifícios de vidas, o levantamento geográfico dessa imensa e rica região desconhecida, habitada pelos índios. (Alta Paulista, Noroeste e Alta Sorocabana). Em 1888, o Conde do Pinhal foi eleito Deputado Geral. Depois de proclamada a República, o Conde do Pinhal afastou-se da atividade política e foi com esforço que seus amigos o trouxeram de novo para vir colaborar na organização do Estado, fazendo parte da Constituinte como Senador, retirando-se definitivamente da política em 1893. Espírito adiantado e trabalhador incansável, o Conde do Pinhal quis prolongar a Estrada de Ferro Paulista, de Rio Claro, ponto final, até São Carlos e Araraquara e posteriormente até Jaboticabal, criando os ramais de Jaú, Água Vermelha e Ribeirão Bonito. No dia 15 de outubro de 1881 foi oficialmente batida a primeira estaca, zero (0) no extremo da estação de Rio Claro, início da Estrada de Ferro Rio Claro, vendida em 1889 à Rio Claro Railway Co. companhia inglesa que por sua vez a revendeu à Cia Paulista de Estrada de Ferro. Fundou em 1856, com a colaboração de seus irmãos Carlos José, João Carlos, Paulino Carlos, Bento Carlos, Joaquim de Meira e seus cunhados Major Rodrigues Freire e Major João Baptista de Arruda e Jesuíno de Arruda (lavrador e contribuinte para a fundação da cidade), em terras da Sesmaria do Pinhal, a cidade de São Carlos.
  • CONDESSA DO PINHAL DONA ANNA CAROLINA DE MELLO OLIVEIRA (1841-1945) RETRATO EM GRANDE FORMATO DA CONDESSA DO PINHAL SENTADA EM TRONO COM TRAJES DE VIÚVA E DEDICATÓRIA ESCRITA DE PUNHO AO SEU NETO JOSÉ DE ARRUDA BOTELHO NO NATAL DE 1925: "AO MEU QUERIDO NETO JOZÉ  AFFECTUOSA LEMBRANÇA DE SUA VOVÓ E AMIGA CONDESSA DO PINHAL. PINHAL 25-12-1925 ,. 40 X 28 CM (CONSIGERANDO-SE O TAMANHO DA MOLDURA. NOTA: Anna Carolina de Melo Oliveira de Arruda Botelho nasceu em 1841, em Campinas, e obteve os títulos de Baronesa, Viscondessa e Condessa do Pinhal. Tendo como pais: o Visconde de Rio Claro José Estanislau de Oliveira, nascido em São Paulo em 1803 e faleceu em Rio Claro em 1884, com 81 anos e Elisa de Melo Franco, nascida em Goenttingen, Alemanha, em 1806; e falecida em Rio Claro em 1891, com 85 anos. Sempre foi admirada por sua bondade. Casou-se na fazenda de seu pai com Antônio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal. A família do marido também possuía vários títulos de nobreza. Filho do barão e da baronesa de Araraquara, era irmão do 2º Barão de Araraquara, do Barão de Melo e Oliveira, da 2ª Baronesa de Dourados, da 2ª Baronesa de Piracicaba e do comendador de Melo Oliveira. A Condessa do Pinhal morreu aos 104 anos, em São Paulo, deixando inúmeros descendentes.
  • CONDESSA DO PINHAL DONA ANNA CAROLINA DE MELLO OLIVEIRA (1841-1945) INTERESSANTE RETRATO DA CONDESSA DO PINHAL, EMOLDURADO POR SOUVENIR DE POÇOS DE CALDAS NA DECADA DE 1930.UMA MONTAGEM FOTOGRAFICA DE JÚLIO R. STEINMETZ ONDE SE VÊ A IMAGEM DE UM DIRIGIVEL SOBREVOANDO POÇOS DE CALDAS E NO MEIO DO BALÃO UMA RESERVA QUE CONTINHA O RETRATO DO ENCOMENDANTE, NO CASO A CONDESSA DO PINHAL. A FOTOGRAFIA AÉREA DA CIDADE DE POÇOS DE CALDAS É DE AUTORIA DE JOÃO DORNAS FILHO E A MONTAGEM COM O DIRIGIVEL É DE JÚLIO R. STEINMETZ. OS CONDES DO PINHAL, A EXEMPLO DA MAIORIA DA NOBREZA E ARISTOCRACIA PAULISTA MANTINHAM NO BALNEÁRIO HIDROMINERAL DE POÇOS DE CALDAS UM CHALÉ   DE VERANEIO,  A VILLA PINHAL. MEMORÁVEIS TEMPORADAS A FAMÍLIA DESFRUTOU DO FINAL DO SEC. XIX ATÉ A DECADA DE 1980 QUANDO A CASA FOI VENDIDA E DEMOLIDA (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DA ANTIGA VILLA DO PINHAL). SOUVENIRES PERSONALIZADOSCOMO ESSE ERAM NOVIDADES DE TEMPORADA E ADQUIRIDOS PELOS FREQUENTADORES. ERAM UMA DIVERSÃO E ISSO ESTÁ CLARO NA FEIÇÃO DA CONDESSA QUE  SORRI NO RETRATO. DEC. 1930. 13,5 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Villa Pinhal - Originalmente a mata da bela Serra de São Domingos se estendia praticamente até a Rua Pernambuco chegando próxima ao centro da cidade de Poços de Caldas. A medida que a cidade foi se tornando uma estação de águas famosa e atraiu a elite paulista no final do sec. XIX até meados do sec. XX, a expansão urbana foi eliminando a mata. Quando aconteceu o aforamento da área para construção da Vila Pinhal, por ser o comprador uma figura proemitente do Império, o négocio foi efetivado com a ressalva de que não se permitiria mais aforamentos de áreas acima da Villa Pinhal, que ficava no sopé da serra. A Villa Pinhal, subsistiu até poucas décadas atrás. Muitas celebridades visitaram ou se hospedaram nesta casa (inclusive Ruy Barbosa). A inauguração do ramal da Ferrovia Mogiana de Estradas de Ferro por D. Pedro II, em 1886, foi um marco para o desenvolvimento urbano. O imperador se hospedou no Hotel da Empreza, localizado junto ao primeiro balneário, que oferecia diversão nas mesas de jogos provocando o adensamento do fluxo de turistas e a abertura dos cassinos.Segundo MARRAS,2004, Sob influência da atividade turística, Poços de Caldas evoluiu mais rapidamente do que os municípios agrários do entorno, lançando as bases para a polarização de funções no contexto regional.Em 1891, foi estabelecida a nova divisão judiciária do Estado de Minas Gerais, a trigésima segunda tabela das Comarcas era de Caldas, com sede na cidade do mesmo nome e compunha-se dos municípios de Caldas, Caracol (atualmente Andradas) e Poços de Caldas. A região propícia à agricultura e à criação de gado leiteiro foi responsável pelo enriquecimento econômico e cultural. Em relação à educação, no final do século XIX, a cidade contava com salas de aula para meninos e meninas com ensino público e particular.De acordo com o Guia de Ruas publicado pelo DME  Departamento Municipal de Eletricidade, em 1º de setembro de 1898 foi inaugurada a primeira Usina Hidrelétrica da cidade na Cachoeira das Antas com capacidade para acender 150 lâmpadas nas ruas e iluminar as 332 casas existentes na cidade. Naquele período, nota-se o grande número de imigrantes italianos que chegaram na cidade para trabalhar nas lavouras trazendo novos hábitos socioculturais.O núcleo urbano, que destaca o balneário, o hotel e o cassino, construído para tratamentos de saúde resultou em desenvolvimento turístico, trazendo para Poços de Caldas pessoas vindas de longe, incluindo condes e barões, que construíram suas residências de veraneio e elevaram o status da pequena estância hidrotermal. Tal modelo urbano decorreu em construções de estilos refinados e algumas belas edificações remanescentes daquela época encontram-se preservadas.Destaca-se entre 1928 a 1931 a construção do Palace Hotel, Palace Cassino e Thermas Antônio Carlos. Essas três grandes obras foram palco para a aristocracia brasileira que passou a frequentar a estância. O presidente Getúlio Vargas tinha uma suíte especial no hotel com decoração e móveis do estilo da época e que atualmente é grande atrativo para os turistas.A vida religiosa e cultural é marcada pela trajetória da festa de São Benedito iniciada em 1904 e comemorada até nossos dias durante o mês de maio.Entre os artistas que passaram pelos cassinos naquela época áurea, estiveram Silvio Caldas, Carmem Miranda, Orlando Silva entre outros. Marcaram presença os personagens ilustres como Rui Barbosa, Santos Dumont, o poeta Olavo Bilac e o romancista João do Rio. Entre os políticos, o interventor de Minas Gerais durante o Estado Novo, Benedito Valadares e o presidente Juscelino Kubitschek foram presenças constantes.O fechamento dos cassinos em 1946 e a descoberta do antibiótico impactaram o turismo termal de elite. A economia se recuperou da crise através das mineradoras, da vinda de indústrias e principalmente na mudança de foco na área turística.
  • VISCONDES  DE BOTELHO -  MAGNIFICA CAMA DE DOSSEL RENASCENTISTA DITA CAMA DE TELHA (PORQUE O TETO DO DOSSEL É EM PLACAS DE MADEIRA A MANEIRA DE UM TELHADO). ESTA CAMA É MUITO PROVAVELMENTE A MAIS ANTIGA CAMA EXISTENTE NO BRASIL. DE FORNITURE RENASCENTISTA, CONSTRUIDA  DO FINAL DO SEC. XVI OU INICIO DO XVII FOI ENVIADA DE NAVIO PARA O BRASIL PELO 3. VISCONDE DE BOTELHO JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DE MEDEIROS,  POR OCASIÃO DO NASCIMENTO DE SEU PRIMEIRO NETO BRASILEIRO, JOSÉ HONORATO BOTELHO DE MEDEIROS. ERA DESEJO DO VISCONDE QUE O NETO QUE RECEBEU SEU NOME CRESCESSE USANDO A CAMA ANCESTRAL NO BRASIL. O VISCONDE DO BOTELHO (3.) JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DE MEDEIROS, CASOU-SE COM DONA MARIA DA PIEDADE DE CASTELO BRANCO (SENDO ESTA FILHA DO MARQUÊS DE BELAS, DOM JOSÉ INÁCIO DE CASTELO BRANCO CORREIA DA CUNHA VASCONCELOS E SOUZA). SEU FILHO O DR JOSÉ HONORATO GAGO DA CÂMARA DO BOTELHO DE MEDEIROS CASOU-SE COM DONA MARIA CÂNDIDA BAETA NEVES DE MEDEIROS, HERDEIRA DA FAZENDA SANTA GERTRUDES E MÃE DOS ATUAIS PROPRIETÁRIOS. A CAMA É CONSTRUÍDA EM MADEIRA EUROPÉIA, APARENTEMENTE NOGUEIRA. NA PARTE SUPERIOR DO DOSSEL É DECORADA POR LARGA CIMALHA. A CABECEIRA  ERGUE-SE ATÉ O ENCONTRO COM O CIMO DO DOCEL, DA PESEIRA, PARTEM DUAS COLUNAS EM BALAÚSTRE. AMBAS ESTRUTURAS SÃO DECORADAS COM ALMOFADAS REBAIXADAS ASSIM COMO O DOSSEL COM TETO EM MADEIRA FORMADO POR ALMOFADAS (DAÍ A EXPRESSÃO CAMA DE TELHA). GUARNIÇÕES LARGAS NAS LATERAIS. PREGOS DE FERREIRO E ENCAIXES EM MADEIRA. ESSA CAMA TEM UMA PARTICULARIDE CURIOSA, SOBRE A QUAL DISCORREMOS NAS NOTAS RELACIONADAS A ESSE LOTE, O COMPRIMENTO DA CAMA É REDUZIDO EM COMPARAÇÃO AS CAMAS ATUAIS E MESMO AO DAS CAMAS CONSTRUÍDAS A PARTIR DE MEADOS DO SEC.  XVIII. COM ESPAÇO ÚTIL DE 177 CM DE COMPRIMENTO, SUSCITA MUITAS VEZES A IDÉIA DE QUE ERA CURTA PORQUE AS PESSOAS NÃO ERAM TÃO ALTAS QUANTO SÃO HOJE EM DIA EM NOSSA ÉPOCA (EMBORA REALMENTE A ALTURA MÉDIA DAS PESSOAS TENHA AUMENTADO CONSIDERAVELMENTE) MAS O MOTIVO DE SER CURTA A CAMA, É PORQUE AS PESSOAS DORMIAM SENTADAS APOIADAS EM ALMOFADAS. DEITAR NA HORIZONTAL ERA IMITAR A POSIÇÃO DE MORTE O QUE SERIA IMPENSÁVEL E MAIS AINDA DEITAR-SE NA HORIZONTAL PODERIA SER FATAL PORQUE O PENSAMENTO DA ÉPOCA ERA DE QUE O SANGUE QUE FLUIRIA PARA CABEÇA PODERIA REALMENTE CAUSAR A  MORTE DA PESSOA ENQUANTO DORMIA. NINGUÊM, NOBRE OU PLEBEU  JAMAIS DORMIRIA DEITADO, DORMIA-SE RECOSTADO EM ALMOFADAS QUASE EM POSIÇÃO SENTADA. O REI DE PORTUGAL, DOM JOÃO V, DORMIA EM UMA CAMA DE TELHA CURTA COMO ESSA. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE UMA FOTO DA TELA FLAMENGA DO SEC. XVII ENTITULADA O SONO DE SÃO PEDRO QUE MOSTRA O SANTO DORMINDO EM POSIÇÃO SENTADA.  OUTRA CARACTERÍSTICA INTERESSANTE DO SONO ANTES DO ADVENTO DA ENERGIA ELÉTRICA E DA MODERNIDADE ERA O HÁBITO DO SONO BIFÁSICO (EM DOIS MOMENTOS). DAS 21 AS 23 HORAS O PRIMEIRO SONO DE DESCANSO. ENTÃO AS PESSOAS DESPERTAVAM E FICAVAM ACORDADAS DEDICADAS A ATIVIDADES DIVERSAS ATÉ 1 OU DUAS HORAS DA MADRUGADA QUANDO VOLTAVAM A DORMIR ATÉ A MANHÃ. OUTRA PRÁTICA COMUM ANTES DA MODERNIDADE ERA O SONO COMUNAL, SOBRETUDO ENTRE AS CLASSES MAIS BAIXAS. EM MUITOS CASOS, ATÉ OS ANIMAIS PASSAVAM A NOITE DENTRO DE CASA, EVITANDO ASSIM PREDADORES E LADRÕES. AS CAMAS COMPARTILHADAS EXISTIAM ATÉ MESMO NAS TAVERNAS E PARADORES, COM OS VIAJANTES COMPARTILHANDO COLCHÃO COM DESCONHECIDOS. ESSA CAMA É UMA LEMBRANÇA DE UMA ERA DISTANTE, ONDE A SUPERTIÇÃO E A FALTA DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO LEVAVA AS PESSOAS A HÁBITOS IMPESSAVEIS NOS NOSSOS DIAS. RARA, MAGNIFICA E SÓLIDA, É UMA PEÇA PARA MUSEU OU IMPORTANTE COLEÇÃO. EUROPA, SEC. XVI OU XVII.  200 X 133 (L) X 190 (C) X 177 (COMPRIMENTO INTERNO) NOTA:  No século 17, a noite de sono era mais ou menos assim: Das 21 às 23 horas, as pessoas que tinham condições começavam a recostar-se em colchões forrados com palha ou trapos (os colchões dos ricos poderiam ter enchimento de penas), prontas para dormir por duas horas. Naquela época, muitas pessoas dormiam juntas, frequentemente acompanhadas de uma acolhedora variedade de percevejos, pulgas, piolhos, familiares, amigos, servos e  se estivessem viajando  também completos estranhos.Para minimizar constrangimentos, o sono envolvia uma série de convenções sociais rígidas, como evitar contato físico ou muitos movimentos durante a noite. E havia posições definidas para dormir. As meninas mais jovens, por exemplo, normalmente deitavam-se em um lado da cama, com as mais velhas mais perto da parede, seguidas pela mãe e pelo pai, depois os filhos meninos  também dispostos por idade  e os que não eram membros da família depois deles. Duas horas depois, as pessoas começavam a despertar desse sono inicial. O tempo acordado à noite normalmente começava perto de 23 horas e ia até cerca de uma hora da manhã, dependendo do horário em que as pessoas haviam ido para a cama. Esse despertar geralmente não era causado por ruídos, nem por outras perturbações à noite. Também não havia alarme para despertar  os despertadores foram inventados apenas em 1787, por um norte-americano que, ironicamente, precisava acordar no horário para vender relógios. As pessoas acordavam de forma totalmente natural, da mesma forma que faziam pela manhã. O período acordado era chamado de "vigília" e era um intervalo surpreendentemente útil para realizar tarefas. "Os registros descrevem que as pessoas faziam quase de tudo depois que acordavam do primeiro sono", Sob o fraco brilho da Lua, das estrelas, lâmpadas a óleo ou "velas de junco"  uma espécie de vela para residências simples, feita de caules de junco encerados  as pessoas se dedicavam a tarefas comuns, como colocar lenha no fogo, tomar remédios, ler, rezar. Para os camponeses, acordar significava voltar ao trabalho mais sério  seja sair para vistoriar os animais de criação ou realizar tarefas domésticas, como remendar roupas, pentear lã ou descascar os juncos a serem queimados. Existe na literatura o relato de um servo que certa vez chegou a preparar um lote de cerveja para seu patrão entre meia-noite e duas horas da manhã, em Westmorland, no noroeste da Inglaterra. Naturalmente, os criminosos aproveitavam a oportunidade para percorrer as redondezas e causar problemas, como o assassino de Yorkshire. Mas a vigília era também um momento religioso. Para os cristãos, havia orações elaboradas a serem rezadas, incluindo algumas especificamente recomendadas para esse período. Um padre chamou a vigília de a hora mais "proveitosa" do dia  depois de digerir o seu jantar e encerrar as tarefas mundanas, "ninguém virá procurar você, exceto Deus". Já as pessoas com disposição para a filosofia poderiam usar a vigília como um momento de reflexão para pensar sobre a vida e ponderar sobre novas ideias. No final do século 18, um comerciante londrino chegou a inventar um dispositivo especial para registrar suas percepções noturnas mais ardentes  um "lembrador noturno", que consistia de um bloco de pergaminho fechado com uma abertura horizontal que poderia ser usada como guia para escrever. Mas, principalmente, a vigília era útil para a socialização  e para o sexo. As pessoas muitas vezes sentavam-se na cama e apenas conversavam. E, durante essas estranhas horas de penumbra, as pessoas que dividiam a cama conseguiam compartilhar um nível de informalidade e conversas casuais dificilmente atingido durante o dia. E, para os casais que conseguissem vencer a logística de compartilhar a cama com outras pessoas, era também um intervalo conveniente para intimidade física. Depois de um longo dia de trabalho manual, o primeiro sono eliminava sua exaustão e o período seguinte era considerado um excelente momento para conceber sua enorme quantidade de filhos. Depois que as pessoas ficavam acordadas por duas horas, normalmente elas voltavam para a cama. Esse segundo período era considerado o sono "da manhã" e poderia durar até amanhecer ou mais. Da mesma forma que acontece hoje, a hora em que as pessoas finalmente acordavam para o dia dependia da hora em que elas foram para a cama à noite.Existem referências ao sistema de sono em dois períodos espalhadas ao longo de toda a Antiguidade, o que indica que ele já era comum naquela época. O sistema é mencionado casualmente em obras de escritores ilustres, como o biógrafo grego Plutarco (século 1 depois de Cristo), o viajante grego Pausânias (século 2 depois de Cristo), o historiador romano Lívio e o poeta romano Virgílio. Posteriormente, a prática foi adotada pelos cristãos, que imediatamente perceberam o potencial da vigília como uma oportunidade para recitar salmos e fazer confissões. No século 6, São Bento ordenava aos monges que se levantassem à meia-noite para essas atividades e essa ideia acabou por espalhar-se por toda a Europa, gradualmente chegando à população em geral.
  • ESCOLA CARAVAGGESCA ROMANA NATUREZA SILENTE  OLEO SOBRE CANVAS  (FORMA PAR COM A PINTURA APRESENTADA NO PRÓXIMO LOTE) -  EX COLEÇÃO LUIZ CARLOS PEREIRA DE ALMEIRA, GRANDE EMPRESÁRIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SOBLOCO) CUJO PROJETO MAIS IMPORTANTE FOI A CONSTRUÇÃO NA DECADA DE 1980  DA RIVIERA DE SÃO LOURENÇO, O MAIOR PROJETO DE URBANIZAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO EM TODOS OS TEMPOS . EXUBERANTE PINTURA RETRATANDO MESA MONTADA COM VASO DE FLORES, BANDEJA COM FRUTAS, TECIDOS FINOS, SALVA COM TAÇA E COPO. O VASO DE INSPIRAÇÃO CLÁSSICA É APRESENTADO COM DECORAÇÃO MITOLÓGICA. EXCEPCIONALMENTE BEM MOLDURADO.  - BARROCO ITALIANO DO SEC. XVIII. 90 X 68 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA). COM ELA ( 107 x 85 cm)NOTA: O século XVII representou o triunfo das obras ditas Natureza Morta. Na verdade a expressão "natureza-morta" só surgiu a partir da natureza-morta francesa, que aparece em 1750 (na obra Lettre sur la peinture de um amador de Baillet de Saint Julien). Até aquele momento, o gênero pictórico em questão era indicado com um termo que significa "natureza silenciosa. Essa expressão indicava o caráter "imóvel" do sujeito representado, em oposição à representação da figura humana, que tinha que ser apreendida na mutabilidade da expressão. Apesar dos muitos estudos e debates, os estudiosos ainda não conseguiram estabelecer com certeza se as origens desse gênero residem na Itália ou no norte da Europa. Em apoio à origem italiana, o tema da existência de naturezas-mortas foi adicionado na era clássica, cuja tradição é assumida no período da Renascença, caracterizada por um forte impulso à investigação empírica da natureza e sua representação. A arte antiga conheceu um género pictórico semelhante à natureza morta moderna: temos os seus testemunhos tanto em fontes escritas como em algumas pinturas murais (sobretudo na região do Vesúvio) e em alguns dos mosaicos do chão que nos chegaram. Muito provavelmente a verdade é que este gênero não teve uma origem única, mas nasceu em diferentes situações e ambientes, aqueles onde a atenção dos artistas ao "natural" foi cada vez maior: Flandres (em particular Antuérpia) e os Norte da Itália. Essas duas grandes áreas, no entanto, são caracterizadas por trocas tão próximas e influências mútuas que é razoável pensar que as origens desse gênero estão precisamente nesse entrelaçamento de estímulos que se influenciam mutuamente. Mas é precisamente na região da Lombardia que aparecem os primeiros exemplos italianos de natureza morta na acepção do termo. São os pessêgos do milanês Ambrogio Figino na verdade a primeira natureza morta pura (totalmente livre de contextos figurativos de outro tipo), que antecipa alguns anos a famosa Fascella de Caravaggio. Entre a quarta e quinta década do século XVII, começa em curso em Roma (e além) a figura do pintor totalmente especializado em natureza morta A produção simplesmente se torna enorme e consequentemente, hoje as dificuldades de atribuição aumentam. Havia, no entanto, uma espécie de racionalização de composições que tendem a se dividir em exposições de flores (principalmente) e frutas. E depois em composições de tapetes, instrumentos musicais, armas, animais vivos e mortos. No começo da natureza-morta romana percebe-se que o arranjo composicional dos objetos segue uma regra elementar e arcaica (para dizer o mínimo). Vasos e potes, frutas e flores são alinhados em uma mesa simples. Como no caso desta bela pintura apregoada no lote aqui apresentado. Dessa forma aumenta a relevância dessa bela pintura anônima do começo dos anos 1700 que certamente é um exemplar que por si só sinaliza o seu estilo pictórico.
  • ESCOLA CARAVAGGESCA ROMANA NATUREZA SILENTE  OLEO SOBRE CANVAS  (FORMA PAR COM A PINTURA APRESENTADA NO  LOTE ANTERIOR) -  EX COLEÇÃO LUIZ CARLOS PEREIRA DE ALMEIRA, GRANDE EMPRESÁRIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SOBLOCO) CUJO PROJETO MAIS IMPORTANTE FOI A CONSTRUÇÃO NA DECADA DE 1980  DA RIVIERA DE SÃO LOURENÇO, O MAIOR PROJETO DE URBANIZAÇÃO DO LITORAL BRASILEIRO EM TODOS OS TEMPOS . EXUBERANTE PINTURA RETRATANDO MESA MONTADA COM VASO DE FLORES, FRUTOS E OBJETOS . O VASO DE INSPIRAÇÃO CLÁSSICA É APRESENTADO COM DECORAÇÃO MITOLÓGICA. EXCEPCIONALMENTE BEM MOLDURADO.  -BARROCO ITALIANO DO SEC. XVIII. 90 X 68 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA). COM ELA ( 107 x 85 cm)NOTA: O século XVII representou o triunfo das obras ditas Natureza Morta. Na verdade a expressão "natureza-morta" só surgiu a partir da natureza-morta francesa, que aparece em 1750 (na obra Lettre sur la peinture de um amador de Baillet de Saint Julien). Até aquele momento, o gênero pictórico em questão era indicado com um termo que significa "natureza silenciosa. Essa expressão indicava o caráter "imóvel" do sujeito representado, em oposição à representação da figura humana, que tinha que ser apreendida na mutabilidade da expressão. Apesar dos muitos estudos e debates, os estudiosos ainda não conseguiram estabelecer com certeza se as origens desse gênero residem na Itália ou no norte da Europa. Em apoio à origem italiana, o tema da existência de naturezas-mortas foi adicionado na era clássica, cuja tradição é assumida no período da Renascença, caracterizada por um forte impulso à investigação empírica da natureza e sua representação. A arte antiga conheceu um género pictórico semelhante à natureza morta moderna: temos os seus testemunhos tanto em fontes escritas como em algumas pinturas murais (sobretudo na região do Vesúvio) e em alguns dos mosaicos do chão que nos chegaram. Muito provavelmente a verdade é que este gênero não teve uma origem única, mas nasceu em diferentes situações e ambientes, aqueles onde a atenção dos artistas ao "natural" foi cada vez maior: Flandres (em particular Antuérpia) e os Norte da Itália. Essas duas grandes áreas, no entanto, são caracterizadas por trocas tão próximas e influências mútuas que é razoável pensar que as origens desse gênero estão precisamente nesse entrelaçamento de estímulos que se influenciam mutuamente. Mas é precisamente na região da Lombardia que aparecem os primeiros exemplos italianos de natureza morta na acepção do termo. São os pessêgos do milanês Ambrogio Figino na verdade a primeira natureza morta pura (totalmente livre de contextos figurativos de outro tipo), que antecipa alguns anos a famosa Fascella de Caravaggio. Entre a quarta e quinta década do século XVII, começa em curso em Roma (e além) a figura do pintor totalmente especializado em natureza morta A produção simplesmente se torna enorme e consequentemente, hoje as dificuldades de atribuição aumentam. Havia, no entanto, uma espécie de racionalização de composições que tendem a se dividir em exposições de flores (principalmente) e frutas. E depois em composições de tapetes, instrumentos musicais, armas, animais vivos e mortos. No começo da natureza-morta romana percebe-se que o arranjo composicional dos objetos segue uma regra elementar e arcaica (para dizer o mínimo). Vasos e potes, frutas e flores são alinhados em uma mesa simples. Como no caso desta bela pintura apregoada no lote aqui apresentado. Dessa forma aumenta a relevância dessa bela pintura anônima do começo dos anos 1700 que certamente é um exemplar que por si só sinaliza o seu estilo pictórico.
  • ELEGANTE PAR DE VASOS EM BRONZE ESTILO MÉDICE -  BORDA COM GOMADOS E CORPO DECORADO COM CONCHEADOS. EXEMPLAR FUNDIÇÃO! EUROPA, SEC .XIX. 30 X 24 CM
  • IMPÉRIO AUSTRIACO  FOMIDÁVEL GOBLET EM ESPESSO BLOCO DE CRISTAL RUBI E TRANLÚCIDO. BOJO COM LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA E TERÇO INFERIOR FACETADO VERTICALMENTE. O FUSTE E O PÉ TRANSLÚCIDOS E A BASE TEM FEITIO FLORAL. UMA PEÇA ENCANTADORA! IMPÉRIO AUSTRÍACO, SEC. XIX. 13 CM DE ALTURANOTA: Com o fim do barroco tardio e o nascimento do neoclassicismo, o gosto pelos produtos de vidro da Boêmia diminuiu na Europa. As cores vibrantes e os detalhes intrincados do estilo boêmio encontraram pouco favor em todo um continente que cresceu para admirar a elegância contida do neoclássico. Durante a segunda metade do século XIX, no entanto, os vidreiros da Boêmia tiveram um renascimento. Com um mundo cada vez mais conectado, os produtores buscaram novos processos e tecnologias que permitissem uma produção em maior escala, atendendo à crescente demanda dos consumidores de classe média. Vasos ornamentados feitos de vidro opaco colorido e esmaltados com motivos florais pintados superficialmente foram exportados para todo o mundo; produtos de vidro adornados com impressões litográficas coloridas de pinturas renomadas também se mostraram populares. O esteio da decoração, no entanto, permaneceu a gravura, e o vidro gravado, ricamente colorido e cortado com motivos e desenhos abstratos inspirados na paisagem boêmia, continuou a ser popular entre os colecionadores refinados. Os produtores, porém, não se limitaram a vasos e outras peças puramente ornamentais. À medida que os consumidores começaram a exigir itens de alta qualidade para uso diário e os produtores foram capazes de sustentar a demanda graças a novas técnicas de produção, os fabricantes voltaram sua atenção para louças, taças e outros utensílios domésticos, todos elaborados com a habilidade e o cuidado que mereceram Produtores boêmios seu grande prestígio.
  • BACCARAT = ELEGANTE PORTA CAVIAR  EM CRISTAL COM GUARNIÇÃO EM PRATA DE LEI CABEÇA DE MERCÚRIO. A GUANIÇÃO EM LINDO FEITIO GOMADO LIGEIRAMENTE ABAULADO, CULMINA EM BORDA SERRILHADA. O CIRSTAL É LISO E ACOMODADO EM NICHO ARMADO TAMBÉM EM PRATA DE LEI. FRANÇA, SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. 19 CM DE DIAMETRO. 355 G SOMENTE EM PRATA

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