Peças para o próximo leilão

877 Itens encontrados

Página:

  • RARA COMPOTEIRA LÁGRIMA ESBERARD - Linda compoteira em vidro artístico de modelo LÁGRIMA com seu presentoir. Rara cor âmbar iridescente dita fogo. Em perfeito estado. Brasil, inicio do sec. XX. 27 cm de altura.NOTA: Em 1882, Francisco Antonio Maria Esberard fundou a fábrica Esberard de vidro e de cristal em São Cristóvão, Rio de Janeiro. Como muitas dessas fábricas de vidro de seu tempo, o local aproveitou a proximidade dos recursos naturais - neste caso, era areia do mar, que entrava na composição do vidro. A fábrica trabalhava com quatro grandes fornos e três menores, e com máquinas a vapor e elétricas. Fabricava vidros para lampiões, janelas, copos e artigos de mesa e importava suas máquinas da Europa para fabricar garrafas e frascos. Empregava 600 pessoas entre operários e artistas do vidro. Francisco Esberard nasceu no Vaucluse, no sudeste da França, em 1836. Com apenas cinco anos, ele foi trazido ao Brasil por sua família e ele continuou o negócio de porcelana e cerâmica que havia sido iniciada por seu pai logo depois que a família estabeleceu-se no Rio de Janeiro. É evidente que a empresa foi bem sucedida, como os registros mostram que apresentaram vasos de estilo etrusco na seção brasileira na Philadelphia Grande Expo em 1876. Um livro fascinante chamado Impressões do Brasil no século XX, foi publicado em 1913, e está disponível digitalmente no Arquivo Histórico de Cubatão. Ele fornece uma história da fábrica Esberard de vidro e cristal, junto com fotos raras. O vidro Carnival foi feito na fábrica de vidros Esberard no Rio, provavelmente na época de 1920 a 1930, mas sem catálogo definitivo ou informação de arquivo não é possível precisar datas totalmente certas. A Esberard também fabricava as compoteiras em vidro colorido, assim como conjuntos de pratos, sobremesa e toda variedade de peças no assim dito vidrão. A fábrica de vidros Esberard esteve ativa até cerca de 1940. Essas peças em carnival glass foram muito populares no inicio do sec. XX. Eram inclusive prêmios de quermesses e alegres substitutos eficazes para os cristais europeus de qualidade adquiridos por pessoas abastadas. Hoje conta com inúmeros colecionadores que chegam a pagar milhares de reais por peças que custavam apenas alguns réis no começo do século passado.
  • BELA COMPOTEIRA DRAGÃO MANUFATURA ESBERARD  NA TONALIDADE AZUL COM PRESENTOIR GREGA NA MESMA COR E TOM. BRASIL, FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO XX. 25 CM DE ALTURA
  • BELA COMPOTEIRA BOJUDA MODELO LÁGRIMA MANUFATURA ESBERARD. COLORAÇÃO DITA FOGO (CARNIVAL GLASS). LINDA E EM ÓTIMO ESTADO! 17 X 24 CM
  • BELA COMPOTEIRA LÁGRIMA MANUFATURA ESBERARD  NA TONALIDADE AZUL. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! BRASIL, FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO XX. 22 CM DE ALTURA
  • BELA COMPOTEIRA LÁGRIMA MANUFATURA ESBERARD  EM LINDA TONALIDADE VERDE. ! BRASIL, FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO XX. 26 CM DE ALTURA
  • BELA COMPOTEIRA BOJUDA MODELO LÁGRIMA MANUFATURA ESBERARD. COLORAÇÃO DITA FOGO (CARNIVAL GLASS). LINDA E EM ÓTIMO ESTADO! 17 X 22 CM
  • ESBERARD - COMPOTEIRA EM VIDRO ARTÍSTICO NA TONALIDADE VERDE. CONSTRUÍDA EM GOMADOS. BRASIL, FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO XX. 23 CM DE ALTURA
  • CHICOTE DE CONDUÇÃO PARA CARRUAGEM  CONSTRUÍDO EM MADEIRA DE AZEVINHO COM CHICOTE EM COURO TRANÇADO E CABO ESCULPIDO EM MARFIM. GUARNIÇÃO EM METAL. CABO EM MARFIM ARTISTICAMENTE ESCULPIDO COM FLORES E RAMAGENS EM RELEVO. EUROPA, MEADOS DO SEC. XIX. 150 CM DE COMPRIMENTO (ATÉ O INICIO DO CHICOTE).
  • BELA COMPOTEIRA BOJUDA MODELO LÁGRIMA MANUFATURA ESBERARD. COLORAÇÃO DITA FUMÊ. BRASIL, FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO SEC. XX.  17 X 22 CM
  • GRANDE JARRO EM VIDRO ARTÍSTICO IRIDESCENTE DITO CARNIVAL GLASS. DECORADO COM ELEMENTOS VEGETALISTAS RELEVADOS. 32 CM DE ALTURA
  • PAR DE VASOS  EM VIDRO ARTÍSTICO IRIDESCENTE DITO CARNIVAL GLASS. DECORAÇÃO ESTILO E ÉPOCA ART DECO. 23 CM DE ALTURA
  • COVILHETE EM VIDRO ARTÍSTICO CARNIVAL GLASS DITO FOGO.  LINDA IRIDESCENCENCIA E FLORES RELEVADAS COM RAMAGENS. BORDA RECORTADATEM DEOCRAÇÃO GEOMÉTRICA. INICIO DO SEC. XX. 22 CM DE COMPRIMENTO
  • ANTONIO DA SILVA PRADO  (1840-1929)-  CONSELHEIRO SILVA PRADO - POLITICO IMPORTANTE DO SEGUNDO IMPÉRIO E NO ALVORECER DA REPÚBLICA O PRIMIERO PREFEITO DA CIDADE DE SÃO PAULO. LINDA SALVA EM PRATA DE LEI COM CONSTRASTES PARA CIDADE DO PORTO (P COROADO) E PRATEIRO BALTAR  ATIVO ENTRE 1861 E 1867 (MOITINHO PAG 224)  GALERIA FENESTRADA COM FLORES E RAMAGENS. PLANO COM LAURÉIS FORMANDO GUIRLANDAS EMOLDURAM GRANDE INICIAL SP. PERTENCEU A ANTONIO DA SILVA PRADO, O CONSELHEIRO SILVA PRADO. PORTUGAL, DEC. 1860. 40 CM DE DIAMETRO. 1495 G NOTA: Filho de Martinho da Silva Prado e de Veridiana Valéria da Silva Prado, membros da aristocracia cafeeira paulista; tinha o apelido de Antonico. Dona Veridiana era filha de Antônio da Silva Prado, o Barão de Iguape. O pai de Antônio da Silva Prado era tio de sua mãe. Formado na Faculdade de Direito de São Paulo em 1861; cursou especialização em direito em Paris. Foi chefe de polícia em São Paulo. Deputado provincial de São Paulo (1862-1864). Foi deputado federal, na época se dizia "deputado geral", em 1869 e em 1872 pelo Partido Conservador. O conselheiro publicava suas opiniões no órgão do Partido Conservador, o Correio Paulistano, que foi de sua propriedade a partir de 1882, e que mais tarde se tornou o órgão do Partido Republicano Paulista, ao qual o conselheiro se filiou. Em 1878, foi inspetor especial de terras e colonização da Província de São Paulo.Foi partidário da abolição, e, foi ministro da agricultura. Foi incentivador da imigração italiana no Brasil sendo um dos fundadores da "Sociedade Brasileira de Imigração". Foi também ministro das relações exteriores. Foi incentivador de ferrovias, tendo, no ministério da agricultura, autorizado a construção de muitas linhas férreas no Brasil. Como ministro da agricultura, em 1885, (ver Gabinete Cotegipe), participou da elaboração e assinou, junto com a Princesa Isabel, a Lei Saraiva-Cotegipe, também chamada lei dos sexagenários, lei que previa a abolição gradual da escravatura negra no Brasil com indenização aos proprietários de escravos. Tornou-se senador em 1886, e, conselheiro do Império em 1888. Em 1888, o conselheiro Antônio Prado fez parte do Gabinete João Alfredo que elaborou o projeto da Lei Áurea. Quando da Abolição dos escravos, o "Correio Paulistano" lembrou o trabalho de Antônio da Silva Prado em prol da Campanha Abolicionista: "O eminente estadista, glória imortal da Província do São Paulo, quando voltou das campanhas do parlamento brasileiro, tocou a rebate, reuniu o exército, e, como adestrado generalíssimo, da tribuna e da imprensa, deu começo ao assombroso combate, cuja vitória não tardou a se declarar logo em favor da hoste guerreira que na frente conduzia a bandeira branca da abolição. Honra, pois, ao sr. Conselheiro Antônio da Silva Prado." Quando faleceu no Rio de Janeiro, em 1929, seu filho Antônio da Silva Prado Júnior era o prefeito da cidade.
  • CONSELHEIRO ANTÔNIO PRADO - PRATA DE LEI INGLESA  - LINDO TINTEIRO EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA EDUARDIANO, MARCAS DE CONTRASTE PARA O PRATEIRO JOHN GRNSELL & SONS. FEITIO QUADRADO COM BORCAS AMACIADAS. NA TAMPA MONOGRAMA ASP (ANTONIO DA SILVA PRADO), O CONSELHEIRO ANTÔNIO PRADO. INTERIOR TEM RECIPIENTE PARA TINTA EM VIDRO. EXCELENTE ESTADO DE COJNSERVAÇÃO! INGLARRA, 1903, 12 X 12 CM. NOTA:  o agricultor, empresário, político e jornalista Antônio da Silva Prado, que em 1898 tornou-se o primeiro prefeito paulistano.Prado nasceu na cidade de São Paulo em 25 de fevereiro de 1840. Formou-se em ciências jurídicas e sociais em 1861, na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, e quatro anos depois iniciou sua carreira política, como deputado provincial (o equivalente, hoje, a deputado estadual). Foi vereador, deputado federal, senador e, durante o Império, ministro de duas pastas: Agricultura e Estrangeiros (atual Ministério das Relações Exteriores). Em 1888, recebeu de d. Pedro II o título de conselheiro do Império (daí o título da obra).Aceitou a inclusão de seu nome na chapa que concorreria à Câmara Municipal de São Paulo no triênio 1899-1901 e foi eleito. Como a Lei nº 374, de 29 de novembro de 1898, suprimiu a intendência e instituiu o cargo de prefeito municipal, foi escolhido pelos próprios integrantes da Câmara Municipal para o cargo por ter sido o vereador mais votado pela população. Empossado em 7 de janeiro de 1899, foi o primeiro a receber o título de prefeito na República. Várias vezes reconduzido ao cargo, permaneceu na prefeitura por 12 anos. Em fins de 1910, ao término de seu mandato na prefeitura, resolveu deixar a vida pública. Faleceu no Rio de Janeiro em 23 de abril de 1929. 563G
  • BARÃO DE IGUAPE  ANTÔNIO DA SILVA PRADO, PRIMEIRO BARÃO COM GRANDEZA DE IGUAPE (SÃO PAULO, 13 DE JUNHO DE 1778  17 DE ABRIL DE 1875). SOBRINHO DO BRIGADEIRO JORDÃO, E COM ESTE HOSPEDOU EM SEU PALACETE O  IMPERADOR DOM PEDRO I DURANTE AS JORNADAS DE 1822, QUE CULMINARAM COM A INDEPEDÊNCIA DO BRASIL NA CHÁCARA DO IPIRANGA EM 7 DE SETEMBRO DE 1822. GRANDE SALVA DE APARATO EM PRATA DE LEI BATIDA. BORDA COM CINZELADOS FORMANDO ANÉIS CONCÊNTRICOS. N PLANO EM RESERVA, GRANDE BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DO BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE EXISTENTE NA PLATIBANDA DO PALACETE DE DONA VERIDIANA PRADO, FILHA DO TITULAR.   DESTACAM-SE OS TRÊS ALTOS E ELEGANTES PÉS DA SALVA. CAFEICULTOR E POLÍTICO BRASILEIRO, CHEGANDO A ASSUMIR O CARGO DE VICE-PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO . O BARÃO DE IGUAPE ERA FILHO DO CAPITÃO ANTÔNIO DA SILVA PRADO E DE ANA VICÊNCIA RODRIGUES DE ALMEIDA. FOI CAPITÃO-MOR DE SÃO PAULO, VICE-PRESIDENTE DA MESMA PROVÍNCIA, COMENDADOR DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E OFICIAL DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA. ELEVADO A BARÃO POR DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1848 E GRANDEZA RECEBIDA AOS 2 DE DEZEMBRO DE 1854, PELOS RELEVANTES SERVIÇOS QUE PRESTOU À CAUSA PÚBLICA. O TÍTULO FAZ REFERÊNCIA À CIDADE HOMÔNIMA. BRASIL, DEC. 1850. 31 CM DE DIAMETRO. 860 G.NOTA: Antônio da Silva Prado (1788-1875) iniciou a sua carreira comercial em Mato Grosso, Goiás e, especialmente em Caitité, na Bahia. Nessa última localidade permaneceu de 1810 a 1816, e foi aí que conseguiu reunir cabedais. De volta a São Paulo, empregou-os no comércio do açúcar e de animais, em empréstimos e na arrematação de contratos de cobrança de rendas públicas. Esteve quase nove anos no "sertão", assim dizia, fato que deve ter exercido sobre ele a influência de uma verdadeira escola prática de negócios . Em Caitité, ao que parece, negociava principalmente com algodão, que comprava no sertão e remetia a São Félix  ou ao Salvador, onde era vendido (3). Pela correspondência que manteve depois de sua volta a São Paulo, com seu irmão residente em Caitité, percebe-se que esses negócios devem ter-lhe proporcionado bons lucros. Além disso, tinha bem sortida loja em Caitité, onde se encontravam armarinhos: fustão de algodão, cambrainhas, morins, meadas de lã, lenços de cassa, baeta, chita, linha, etc. Às vezes, negociava com produtos tais como tabaco, açúcar, papel, vinhos, pregos, milho, farinha, sabão do reino e outros. As contas eram saldadas com dinheiro ou em espécie (toucinho, cavalos, frascos de azeite, frangos ou cargas de sal ou algodão, etc.), o que contribuía para aumentar o volume de seus negócios. O fato é que Antônio da Silva Prado, futuro barão de Iguape, deve ter reunido em Caitité capitais suficientes para mais tarde tornar-se, empregando-os em São Paulo, um dos homens mais ricos desta Província. A parte que teve nos sucessos da Independência não seria totalmente inseparável de sua vida econômica ativa. Também seu tio, o brigadeiro Jordão, que com ele preparou, em São Paulo, a hospedagem a D. Pedro, era negociante de fazendas e pessoa de muitos haveres. Foi mesmo um dos dois vogais pelo comércio na Junta do governo provisório da província, surgida do levante de junho de 1821 e referendada pelo Regente. Em realidade, a jornada que trouxe D. Pedro a S. Paulo, levando-o à proclamação da Independência, foi provocada por um grave dissídio surgido entre os membros da Junta, que redundou na chamada "Bernarda" de Francisco Inácio, a 23 de maio de 1822. Francisco Inácio de Sousa Queirós, cabeça do motim, era o outro vogal pelo comércio e colocava-se com esse gesto em campo oposto ao do brigadeiro Jordão, seu colega. Herdara do pai, Francisco Antônio de Sousa, entre outros bens, seu negócio de fazendas secas, com sede no nl? 35 da rua Direita, o que lhe permitira matricular-se, em 1813, como negociante do grosso na Real Junta de Comércio do Rio de Janeiro. Durante os primeiros anos em São Paulo, ainda manteve relações bastante freqüentes com o sertão baiano, principalmente por ter deixado seu irmão, Francisco da Silva Prado, encarregado de solucionar os seus negócios. Este, entretanto, parece não ter-se desincumbido a contento da tarefa. Assim, por exemplo, Prado desistiu de mandar uma tropa de bestas em dezembro de 1818 para Caitité, pois o irmão não se aplicava em procurar receber certas somas que lhe eram devidas. A maior parte de sua correspondência com Caitité prende-se à cobrança de dívidas, créditos e letras, às vezes, inclusive, em favor de conhecidos ou amigos residentes em São Paulo. Além disso, envia açúcar a Salvador, encomenda mercadorias na Bahia ou pede o reembolso de despesas efetuadas com seminaristas baianos em São Paulo. Várias vezes pensa em enviar bestas à Bahia. Esses planos, contudo, não se concretizaram. Com o correr dos anos, suas relações com a Bahia tornam-se menos freqüentes, e tomam maior vulto seus negócios em São Paulo. Um dos interesses de Prado, logo que voltou a São Paulo, gira em torno da arrematação da arrecadação de vários impostos, destacando-se os impostos cobrados sobre o gado em trânsito por Sorocaba: o "novo imposto" e o imposto de Guarapuava. Em fins de 1817, o comerciante e seus sócios Manuel Moreira Lírio e Custódio Moreira Lírio, do Rio de Janeiro, arremataram o contrato da arrecadação do "novo imposto" em São Paulo. O "novo imposto", criado em 1756, recaía sobre vendas de molhados ou botequins, gêneros de importação nas vilas da marinha e, principalmente, sobre os animais vindos do Sul, que passavam por Sorocaba. Por três triênios consecutivos, a começar em 1817, ele e seus sócios foram os contratadores desse imposto. Prado teve que organizar um sistema de cobrança em toda a Província, especialmente em Sorocaba. Pouco a pouco Prado part1c1pa ativamente do comerct0 de gado muar e vacum. Sua estada em Sorocaba para organizar a cobrança do "novo imposto" , em março de J 818, talvez tenha contribuído para despertar-lhe o interesse por essa atividade. Em fins de 1 8 J 8 envia 60 bestas ao Rio de Janeiro, onde o preço era muito bom. Pede a Lírio que o ajude a vendê-las a "engenheiros" conhecidos < 10). Será, entretanto, a partir de 1820 que participará intensamente dessa atividade. Em setembro desse ano escreve a João da Silva Machado, tropeiro e bom conhecedor dos campos do sul da Província e do comércio de gado, pedindo-lhe conselhos, "como me é estranho esse negócio" . O negócio prosperou e os cabedais aumentaram surpreendentemente. Foi então que o Barão de Iguape começou a adquirir terras que seriam o ponto significativo do império que formou. Foi a cultura do café que enriqueceu além  de qualquer expectativa a riqueza dos SILVA PRADO.
  • CANETA ESFEROGRAFICA COMEMORATIVA A MARLENE DIETRICH UMA DAS DIVAS DA MONT BLANC ,CANETA DE SERIE ESPECIAL COM EDIÇAO LIMITADA,COM SOBRE CAIXA ,CAIXA ESTOJO LIVRET,CANETA ESFEROGRAFICA COM CORPO PRETO E PLATINA E PEDRA NO CLIP ASSINATURA DA MARLENE DIETRICH .
  • ALBERTO SANTOS DUMONT - FOTOGRAFIA COM DEDICATÓRIA DE ALBERTO SANTOS DUMONT PARA ANTONIO DA SILVA PRADO JUNIOR. A DEDICATORIA ESCRITA DE PUNHO TEM O SEGUINTE TEXTO: AO AMIGO ANTONIO PRADO JUNIOR SOUVENIR DE A SANTOS-DUMONT 1907.  ESSA FOTOGRAFIA ALÉM DE UMA DISTINÇÃO PELA AMIZADA DOS DOIS PERSONAGENS MARCA UM FATO IMPORTANTE PARA AVIAÇÃO MUNDIAL, FOI RECEBIDA NA VIAGEM QUE ANTONIO DA SILVA PRADO JUNIOR FEZ COM SUA ESPOSA A PARIS EM 1907 E EM 10 DE AGOSTO DE 1907,  SUBIU COM DONA EGLANTINA PENTEADO E EDUARDO PRADO NO BALÃO LUTÉCE, PILOTADO POR NINGUÉM MENOS QUE ALBERTO SANTOS-DUMONT, DO QUAL ERA AMIGO.  ANTONIO DA SILVA PRADO JUNIOR ERA NETO DO BARÃO DE IGUAPE, FILHO DO CONSELHEIRO SILVA PRADO, QUE FOI INFLUENTE POLITICO NO PERÍODO IMPERIAL E NO ALVORECER DA REPÚPLICA FOI O PRIMEIRO PREFEITO DA CIDADE DE SÃO PAULO. FRANÇA, 1907 15 X 10,8 CMNOTA: Antônio da Silva Prado Júnior nasceu em São Paulo em 1880, filho de Antônio daSilva Prado. Seu pai foi deputado geral por São Paulo (1869-1875, 1885 e 1886), ministroda Agricultura (1885-1888) e das Relações Exteriores (1888), conselheiro do Império apartir de 1888, e prefeito de São Paulo de 1899 a 1911. Alcançou muito prestígio e erainfluente nos assuntos da Federação.Prado Júnior formou-se pela Escola de Engenharia de São Paulo. De vida social intensa,frequentava clubes esportivos, entre eles o Atlético Clube Paulistano, do qual foipresidente, e não tinha experiência política. Ainda assim, quando Washington Luís,presidente de São Paulo e seu amigo pessoal, foi eleito presidente da República, convidou-oa assumir a prefeitura do Distrito Federal.  Empossado em 15 de novembro de 1926, sucedendo a Alaor Prata, Prado Júniorteve sua gestão marcada pela elaboração do primeiro Plano de Remodelação, Extensão eEmbelezamento da Cidade do Rio de Janeiro, estudado por uma equipe de técnicosestrangeiros chefiada pelo urbanista francês Alfred Agache. Em 1927, solicitou aoConselho Municipal autorização para contratar uma empresa especializada emlevantamento de dados aerofotogramétricos, bem como a aprovação de crédito para colocarem prática o Plano de Remodelação e Extensão da Cidade, sob o argumento de que assimse solucionariam os problemas de higiene, estética, transporte e circulação da metrópole em crescimento. Propôs também a criação de um órgão permanente que cuidaria dos assuntos ligados ao plano e se conectaria com os diferentes serviços públicos. Permaneceu no cargo até 24 outubro de 1930, data da saída de Washington Luís dapresidência da República, por força da revolução que trouxe Getúlio Vargas ao poder.Faleceu em São Paulo em 1955. Foi também deputado estadual e diretor da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.Prado Júnior também foi um homem abandonado e pioneiro em algumas conquistas brasileiras. Em 10 de agosto de 1907, em Paris, elevou-se com a esposa Eglantina Penteado e Eduardo Prado no balão Lutéce, pilotado por ninguém menos que Alberto Santos-Dumont, do qual era amigo.2 Entre 16 e 17 de abril de 1908, protagonizou, junto com outros companheiros (Clóvis Glicério, Bento Canavarro e Mário Cardim) a primeira travessia automobilística de São Paulo, numa viagem de 37 horas entre a capital paulista e a cidade de Santos. Eles utilizaram um veículo francês Motobloc, de 36 cavalos a vapor. Esta história foi contada numa obra literária lançada durante as festividades do centenário desta viagem.Em 1941, ajudou a fundar a Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA), no Rio de Janeiro, e foi seu primeiro presidente. Prado Júnior também foi um homem ousado e pioneiro em algumas conquistas brasileiras. Em 10 de agosto de 1907, em Paris, subiu com a esposa Eglantina Penteado e Eduardo Prado no balão Lutéce, pilotado por ninguém menos que Alberto Santos-Dumont, do qual era amigo.2 Entre 16 e 17 de abril de 1908, protagonizou, junto com outros companheiros (Clóvis Glicério, Bento Canavarro e Mário Cardim) e o conde Jacques Bouly de Lesdain, a primeira travessia automobilística de São Paulo, numa viagem de 36 horas entre a capital paulista e a cidade de Santos. Eles utilizaram um veículo francês Motobloc, de 36 cavalos vapor, enquanto o o conde Lesdain utilizou um automóvel Brasier 16/26HP3. Esta história foi contada numa obra literária lançada durante as festividades do centenário desta viagem.Casou-se com Eglantina Penteado em 19 de outubro de 1901 em São Paulo
  • ANTONIO DA SILVA PRADO JUNIOR -(1880-1955) - PRATA DE LEI INGLESA. CONJUNTO COM 12 MARCACORES DE LUGAR A MESA EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE CHESTER, INICIO DO SEC. XX. MARCAS DO PRATEIRO MAPPIN & WEBB TAMBÉM ESTOJO ORIGINAL. EM ESTILO E ÉPOCA ART DECO ESSES LINDOS MARCADORES DE LUGAR TEM RESERVAS COM MONOGRAMA APJ. PERTENCERAM A ANTONIO DA SILVA PRADO JUNIOR, FILHO DO CONSELHEIRO ANTONIO DA SILVA PRADO E PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, ENTÃO DISTRITO FEDERAL NA GESTÃO DO PRESIDENTE PAULISTA WHASHINGTON LUIZ. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 4 X 3,5 CMNOTA: Antônio da Silva Prado Júnior nasceu em São Paulo em 1880, filho de Antônio daSilva Prado. Seu pai foi deputado geral por São Paulo (1869-1875, 1885 e 1886), ministroda Agricultura (1885-1888) e das Relações Exteriores (1888), conselheiro do Império apartir de 1888, e prefeito de São Paulo de 1899 a 1911. Alcançou muito prestígio e erainfluente nos assuntos da Federação.Prado Júnior formou-se pela Escola de Engenharia de São Paulo. De vida social intensa,frequentava clubes esportivos, entre eles o Atlético Clube Paulistano, do qual foipresidente, e não tinha experiência política. Ainda assim, quando Washington Luís,presidente de São Paulo e seu amigo pessoal, foi eleito presidente da República, convidou-oa assumir a prefeitura do Distrito Federal.  Empossado em 15 de novembro de 1926, sucedendo a Alaor Prata, Prado Júniorteve sua gestão marcada pela elaboração do primeiro Plano de Remodelação, Extensão eEmbelezamento da Cidade do Rio de Janeiro, estudado por uma equipe de técnicosestrangeiros chefiada pelo urbanista francês Alfred Agache. Em 1927, solicitou aoConselho Municipal autorização para contratar uma empresa especializada emlevantamento de dados aerofotogramétricos, bem como a aprovação de crédito para colocarem prática o Plano de Remodelação e Extensão da Cidade, sob o argumento de que assimse solucionariam os problemas de higiene, estética, transporte e circulação da metrópole em crescimento. Propôs também a criação de um órgão permanente que cuidaria dos assuntos ligados ao plano e se conectaria com os diferentes serviços públicos. Permaneceu no cargo até 24 outubro de 1930, data da saída de Washington Luís dapresidência da República, por força da revolução que trouxe Getúlio Vargas ao poder.Faleceu em São Paulo em 1955. Foi também deputado estadual e diretor da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.Prado Júnior também foi um homem abandonado e pioneiro em algumas conquistas brasileiras. Em 10 de agosto de 1907, em Paris, elevou-se com a esposa Eglantina Penteado e Eduardo Prado no balão Lutéce, pilotado por ninguém menos que Alberto Santos-Dumont, do qual era amigo.2 Entre 16 e 17 de abril de 1908, protagonizou, junto com outros companheiros (Clóvis Glicério, Bento Canavarro e Mário Cardim) a primeira travessia automobilística de São Paulo, numa viagem de 37 horas entre a capital paulista e a cidade de Santos. Eles utilizaram um veículo francês Motobloc, de 36 cavalos a vapor. Esta história foi contada numa obra literária lançada durante as festividades do centenário desta viagem.Em 1941, ajudou a fundar a Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA), no Rio de Janeiro, e foi seu primeiro presidente. Prado Júnior também foi um homem ousado e pioneiro em algumas conquistas brasileiras. Em 10 de agosto de 1907, em Paris, subiu com a esposa Eglantina Penteado e Eduardo Prado no balão Lutéce, pilotado por ninguém menos que Alberto Santos-Dumont, do qual era amigo.2 Entre 16 e 17 de abril de 1908, protagonizou, junto com outros companheiros (Clóvis Glicério, Bento Canavarro e Mário Cardim) e o conde Jacques Bouly de Lesdain, a primeira travessia automobilística de São Paulo, numa viagem de 36 horas entre a capital paulista e a cidade de Santos. Eles utilizaram um veículo francês Motobloc, de 36 cavalos vapor, enquanto o o conde Lesdain utilizou um automóvel Brasier 16/26HP3. Esta história foi contada numa obra literária lançada durante as festividades do centenário desta viagem.Casou-se com Eglantina Penteado em 19 de outubro de 1901 em São Paulo
  • BARÃO DE IGUAPE  ANTÔNIO DA SILVA PRADO, PRIMEIRO BARÃO COM GRANDEZA DE IGUAPE (SÃO PAULO, 13 DE JUNHO DE 1778  17 DE ABRIL DE 1875). SOBRINHO DO BRIGADEIRO JORDÃO, E COM ESTE HOSPEDOU EM SEU PALACETE O  IMPERADOR DOM PEDRO I DURANTE AS JORNADAS DE 1822, QUE CULMINARAM COM A INDEPEDÊNCIA DO BRASIL NA CHÁCARA DO IPIRANGA EM 7 DE SETEMBRO DE 1822. GRANDE SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE PARA FRANÇA, SEC. XIX (FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE A SEGUIR). BORDA COM DECORAÇÃO MALMAISON. NA ABA RESERVA COM BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DO BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE EXISTENTE NA PLATIBANDA DO PALACETE DE DONA VERIDIANA PRADO, FILHA DO TITULAR).   O BARÃO DE IGUAPE FOI CAFEICULTOR E POLÍTICO BRASILEIRO, CHEGANDO A ASSUMIR O CARGO DE VICE-PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO . O BARÃO DE IGUAPE ERA FILHO DO CAPITÃO ANTÔNIO DA SILVA PRADO E DE ANA VICÊNCIA RODRIGUES DE ALMEIDA. FOI CAPITÃO-MOR DE SÃO PAULO, VICE-PRESIDENTE DA MESMA PROVÍNCIA, COMENDADOR DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E OFICIAL DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA. ELEVADO A BARÃO POR DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1848 E GRANDEZA RECEBIDA AOS 2 DE DEZEMBRO DE 1854, PELOS RELEVANTES SERVIÇOS QUE PRESTOU À CAUSA PÚBLICA. O TÍTULO FAZ REFERÊNCIA À CIDADE HOMÔNIMA. BRASIL, DEC. 1850. 32,5 CM DE DIAMETRO. 880 G.NOTA: Antônio da Silva Prado (1788-1875) iniciou a sua carreira comercial em Mato Grosso, Goiás e, especialmente em Caitité, na Bahia. Nessa última localidade permaneceu de 1810 a 1816, e foi aí que conseguiu reunir cabedais. De volta a São Paulo, empregou-os no comércio do açúcar e de animais, em empréstimos e na arrematação de contratos de cobrança de rendas públicas. Esteve quase nove anos no "sertão", assim dizia, fato que deve ter exercido sobre ele a influência de uma verdadeira escola prática de negócios . Em Caitité, ao que parece, negociava principalmente com algodão, que comprava no sertão e remetia a São Félix  ou ao Salvador, onde era vendido (3). Pela correspondência que manteve depois de sua volta a São Paulo, com seu irmão residente em Caitité, percebe-se que esses negócios devem ter-lhe proporcionado bons lucros. Além disso, tinha bem sortida loja em Caitité, onde se encontravam armarinhos: fustão de algodão, cambrainhas, morins, meadas de lã, lenços de cassa, baeta, chita, linha, etc. Às vezes, negociava com produtos tais como tabaco, açúcar, papel, vinhos, pregos, milho, farinha, sabão do reino e outros. As contas eram saldadas com dinheiro ou em espécie (toucinho, cavalos, frascos de azeite, frangos ou cargas de sal ou algodão, etc.), o que contribuía para aumentar o volume de seus negócios. O fato é que Antônio da Silva Prado, futuro barão de Iguape, deve ter reunido em Caitité capitais suficientes para mais tarde tornar-se, empregando-os em São Paulo, um dos homens mais ricos desta Província. A parte que teve nos sucessos da Independência não seria totalmente inseparável de sua vida econômica ativa. Também seu tio, o brigadeiro Jordão, que com ele preparou, em São Paulo, a hospedagem a D. Pedro, era negociante de fazendas e pessoa de muitos haveres. Foi mesmo um dos dois vogais pelo comércio na Junta do governo provisório da província, surgida do levante de junho de 1821 e referendada pelo Regente. Em realidade, a jornada que trouxe D. Pedro a S. Paulo, levando-o à proclamação da Independência, foi provocada por um grave dissídio surgido entre os membros da Junta, que redundou na chamada "Bernarda" de Francisco Inácio, a 23 de maio de 1822. Francisco Inácio de Sousa Queirós, cabeça do motim, era o outro vogal pelo comércio e colocava-se com esse gesto em campo oposto ao do brigadeiro Jordão, seu colega. Herdara do pai, Francisco Antônio de Sousa, entre outros bens, seu negócio de fazendas secas, com sede no nl? 35 da rua Direita, o que lhe permitira matricular-se, em 1813, como negociante do grosso na Real Junta de Comércio do Rio de Janeiro. Durante os primeiros anos em São Paulo, ainda manteve relações bastante freqüentes com o sertão baiano, principalmente por ter deixado seu irmão, Francisco da Silva Prado, encarregado de solucionar os seus negócios. Este, entretanto, parece não ter-se desincumbido a contento da tarefa. Assim, por exemplo, Prado desistiu de mandar uma tropa de bestas em dezembro de 1818 para Caitité, pois o irmão não se aplicava em procurar receber certas somas que lhe eram devidas. A maior parte de sua correspondência com Caitité prende-se à cobrança de dívidas, créditos e letras, às vezes, inclusive, em favor de conhecidos ou amigos residentes em São Paulo. Além disso, envia açúcar a Salvador, encomenda mercadorias na Bahia ou pede o reembolso de despesas efetuadas com seminaristas baianos em São Paulo. Várias vezes pensa em enviar bestas à Bahia. Esses planos, contudo, não se concretizaram. Com o correr dos anos, suas relações com a Bahia tornam-se menos freqüentes, e tomam maior vulto seus negócios em São Paulo. Um dos interesses de Prado, logo que voltou a São Paulo, gira em torno da arrematação da arrecadação de vários impostos, destacando-se os impostos cobrados sobre o gado em trânsito por Sorocaba: o "novo imposto" e o imposto de Guarapuava. Em fins de 1817, o comerciante e seus sócios Manuel Moreira Lírio e Custódio Moreira Lírio, do Rio de Janeiro, arremataram o contrato da arrecadação do "novo imposto" em São Paulo. O "novo imposto", criado em 1756, recaía sobre vendas de molhados ou botequins, gêneros de importação nas vilas da marinha e, principalmente, sobre os animais vindos do Sul, que passavam por Sorocaba. Por três triênios consecutivos, a começar em 1817, ele e seus sócios foram os contratadores desse imposto. Prado teve que organizar um sistema de cobrança em toda a Província, especialmente em Sorocaba. Pouco a pouco Prado part1c1pa ativamente do comerct0 de gado muar e vacum. Sua estada em Sorocaba para organizar a cobrança do "novo imposto" , em março de J 818, talvez tenha contribuído para despertar-lhe o interesse por essa atividade. Em fins de 1 8 J 8 envia 60 bestas ao Rio de Janeiro, onde o preço era muito bom. Pede a Lírio que o ajude a vendê-las a "engenheiros" conhecidos < 10). Será, entretanto, a partir de 1820 que participará intensamente dessa atividade. Em setembro desse ano escreve a João da Silva Machado, tropeiro e bom conhecedor dos campos do sul da Província e do comércio de gado, pedindo-lhe conselhos, "como me é estranho esse negócio" . O negócio prosperou e os cabedais aumentaram surpreendentemente. Foi então que o Barão de Iguape começou a adquirir terras que seriam o ponto significativo do império que formou. Foi a cultura do café que enriqueceu além  de qualquer expectativa a riqueza dos SILVA PRADO.
  • BARÃO DE IGUAPE  ANTÔNIO DA SILVA PRADO, PRIMEIRO BARÃO COM GRANDEZA DE IGUAPE (SÃO PAULO, 13 DE JUNHO DE 1778  17 DE ABRIL DE 1875). SOBRINHO DO BRIGADEIRO JORDÃO, E COM ESTE HOSPEDOU EM SEU PALACETE O  IMPERADOR DOM PEDRO I DURANTE AS JORNADAS DE 1822, QUE CULMINARAM COM A INDEPEDÊNCIA DO BRASIL NA CHÁCARA DO IPIRANGA EM 7 DE SETEMBRO DE 1822. GRANDE SALVA EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE PARA FRANÇA, SEC. XIX (FORMA PAR COM A OFERTADA NO LOTE A SEGUIR). BORDA COM DECORAÇÃO MALMAISON. NA ABA RESERVA COM BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE. (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DO BRASÃO DO BARÃO DE IGUAPE EXISTENTE NA PLATIBANDA DO PALACETE DE DONA VERIDIANA PRADO, FILHA DO TITULAR).   O BARÃO DE IGUAPE FOI CAFEICULTOR E POLÍTICO BRASILEIRO, CHEGANDO A ASSUMIR O CARGO DE VICE-PRESIDENTE DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO . O BARÃO DE IGUAPE ERA FILHO DO CAPITÃO ANTÔNIO DA SILVA PRADO E DE ANA VICÊNCIA RODRIGUES DE ALMEIDA. FOI CAPITÃO-MOR DE SÃO PAULO, VICE-PRESIDENTE DA MESMA PROVÍNCIA, COMENDADOR DA IMPERIAL ORDEM DE CRISTO E OFICIAL DA IMPERIAL ORDEM DA ROSA. ELEVADO A BARÃO POR DECRETO DE 12 DE OUTUBRO DE 1848 E GRANDEZA RECEBIDA AOS 2 DE DEZEMBRO DE 1854, PELOS RELEVANTES SERVIÇOS QUE PRESTOU À CAUSA PÚBLICA. O TÍTULO FAZ REFERÊNCIA À CIDADE HOMÔNIMA. BRASIL, DEC. 1850. 32,5 CM DE DIAMETRO. 885 G.NOTA: Antônio da Silva Prado (1788-1875) iniciou a sua carreira comercial em Mato Grosso, Goiás e, especialmente em Caitité, na Bahia. Nessa última localidade permaneceu de 1810 a 1816, e foi aí que conseguiu reunir cabedais. De volta a São Paulo, empregou-os no comércio do açúcar e de animais, em empréstimos e na arrematação de contratos de cobrança de rendas públicas. Esteve quase nove anos no "sertão", assim dizia, fato que deve ter exercido sobre ele a influência de uma verdadeira escola prática de negócios . Em Caitité, ao que parece, negociava principalmente com algodão, que comprava no sertão e remetia a São Félix  ou ao Salvador, onde era vendido (3). Pela correspondência que manteve depois de sua volta a São Paulo, com seu irmão residente em Caitité, percebe-se que esses negócios devem ter-lhe proporcionado bons lucros. Além disso, tinha bem sortida loja em Caitité, onde se encontravam armarinhos: fustão de algodão, cambrainhas, morins, meadas de lã, lenços de cassa, baeta, chita, linha, etc. Às vezes, negociava com produtos tais como tabaco, açúcar, papel, vinhos, pregos, milho, farinha, sabão do reino e outros. As contas eram saldadas com dinheiro ou em espécie (toucinho, cavalos, frascos de azeite, frangos ou cargas de sal ou algodão, etc.), o que contribuía para aumentar o volume de seus negócios. O fato é que Antônio da Silva Prado, futuro barão de Iguape, deve ter reunido em Caitité capitais suficientes para mais tarde tornar-se, empregando-os em São Paulo, um dos homens mais ricos desta Província. A parte que teve nos sucessos da Independência não seria totalmente inseparável de sua vida econômica ativa. Também seu tio, o brigadeiro Jordão, que com ele preparou, em São Paulo, a hospedagem a D. Pedro, era negociante de fazendas e pessoa de muitos haveres. Foi mesmo um dos dois vogais pelo comércio na Junta do governo provisório da província, surgida do levante de junho de 1821 e referendada pelo Regente. Em realidade, a jornada que trouxe D. Pedro a S. Paulo, levando-o à proclamação da Independência, foi provocada por um grave dissídio surgido entre os membros da Junta, que redundou na chamada "Bernarda" de Francisco Inácio, a 23 de maio de 1822. Francisco Inácio de Sousa Queirós, cabeça do motim, era o outro vogal pelo comércio e colocava-se com esse gesto em campo oposto ao do brigadeiro Jordão, seu colega. Herdara do pai, Francisco Antônio de Sousa, entre outros bens, seu negócio de fazendas secas, com sede no nl? 35 da rua Direita, o que lhe permitira matricular-se, em 1813, como negociante do grosso na Real Junta de Comércio do Rio de Janeiro. Durante os primeiros anos em São Paulo, ainda manteve relações bastante freqüentes com o sertão baiano, principalmente por ter deixado seu irmão, Francisco da Silva Prado, encarregado de solucionar os seus negócios. Este, entretanto, parece não ter-se desincumbido a contento da tarefa. Assim, por exemplo, Prado desistiu de mandar uma tropa de bestas em dezembro de 1818 para Caitité, pois o irmão não se aplicava em procurar receber certas somas que lhe eram devidas. A maior parte de sua correspondência com Caitité prende-se à cobrança de dívidas, créditos e letras, às vezes, inclusive, em favor de conhecidos ou amigos residentes em São Paulo. Além disso, envia açúcar a Salvador, encomenda mercadorias na Bahia ou pede o reembolso de despesas efetuadas com seminaristas baianos em São Paulo. Várias vezes pensa em enviar bestas à Bahia. Esses planos, contudo, não se concretizaram. Com o correr dos anos, suas relações com a Bahia tornam-se menos freqüentes, e tomam maior vulto seus negócios em São Paulo. Um dos interesses de Prado, logo que voltou a São Paulo, gira em torno da arrematação da arrecadação de vários impostos, destacando-se os impostos cobrados sobre o gado em trânsito por Sorocaba: o "novo imposto" e o imposto de Guarapuava. Em fins de 1817, o comerciante e seus sócios Manuel Moreira Lírio e Custódio Moreira Lírio, do Rio de Janeiro, arremataram o contrato da arrecadação do "novo imposto" em São Paulo. O "novo imposto", criado em 1756, recaía sobre vendas de molhados ou botequins, gêneros de importação nas vilas da marinha e, principalmente, sobre os animais vindos do Sul, que passavam por Sorocaba. Por três triênios consecutivos, a começar em 1817, ele e seus sócios foram os contratadores desse imposto. Prado teve que organizar um sistema de cobrança em toda a Província, especialmente em Sorocaba. Pouco a pouco Prado part1c1pa ativamente do comerct0 de gado muar e vacum. Sua estada em Sorocaba para organizar a cobrança do "novo imposto" , em março de J 818, talvez tenha contribuído para despertar-lhe o interesse por essa atividade. Em fins de 1 8 J 8 envia 60 bestas ao Rio de Janeiro, onde o preço era muito bom. Pede a Lírio que o ajude a vendê-las a "engenheiros" conhecidos < 10). Será, entretanto, a partir de 1820 que participará intensamente dessa atividade. Em setembro desse ano escreve a João da Silva Machado, tropeiro e bom conhecedor dos campos do sul da Província e do comércio de gado, pedindo-lhe conselhos, "como me é estranho esse negócio" . O negócio prosperou e os cabedais aumentaram surpreendentemente. Foi então que o Barão de Iguape começou a adquirir terras que seriam o ponto significativo do império que formou. Foi a cultura do café que enriqueceu além  de qualquer expectativa a rique

877 Itens encontrados

Página: