Peças para o próximo leilão

877 Itens encontrados

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  • COMPANHIA  DAS INDIAS FOLHA DE TABACO  FORMIDÁVEL SOPEIRA EM PORCELANA DE EXPORTAÇÃO PADRÃO FOLHA DE TABACO. RICA DECORAÇÃO COM ESMALTES DA FAMÍLIA ROSA, REINADO QIANLONG (1736-1795). FEITIO RETANGULAR COM CANTOS RECORTADOS. DECORAÇÃO COM FOLHAS, FLORES, FRUTOS E MANDALAS. ARREMATES EM OURO. PEGAS LATERAIS COM FEITIO DE CABEÇAS DE LEBRE E TAMPA TEM PEGA COM FEITIO DE ROMÃ. CHINA, FINAL DO SEC. XVIII. 39 CM DE COMPRIMENTO. NOTA: A primeira peça de porcelana chinesa que chegou a Portugal parece ter sido um gomil ofertado ao Rei de Portugal Dom Manuel ainda antes de 1500. Isso foi possível graças a expedição comandada por Bartolomeu Dias que chegou ao Oriente após dobrar o Cabo da Boa Esperança. Foram também os portugueses a iniciar o comércio da porcelana no início do sec. XVI quando venderam com facilidade, em Portugal todas as peças trazidas da China. Em 1602 e 1604, duas naus portuguesas, o San Yago e Santa Catarina, foram capturados pelos holandeses e suas cargas, que incluiam milhares de itens de porcelana, foram vendidos em um leilão, acendendo um interesse europeu para a porcelana, com compradores comos os Reis da Inglaterra e da França. Depois disso, uma série de nações europeias estabeleceram empresas de comércio com os países do Extremo Oriente, a mais importante foi a poderosa Companhia da Índias, criada na Holanda, cujo nome passou a designar o nome da porcelana chinesa. Como a porcelana chinesa é rica em símbolos e significados não compreendidos nos mercados Ocidentais (agressivos cães de fó, flores de pessegueiro, flores de cerejeira, animais imaginários, deuses orientais para citar algusns), os agentes comerciais europeus passaram a levar modelos, formas, brasões, inicias do Ocidente que com alguma dificuldade começaram a ser produzidos pelos oleiros chineses. Até que os artesãos chineses conseguiram adaptar sua produção, com maestria, a partir do sec. XVIII aos padrões de gosto europeu e da América (notadamente Brasil e EUA). Surgiu então a louça de exportação. Para os ceramistas de Jingdezhen (cidade centro de fabricação de louça Companhia das Índias) a fabricação de louças de porcelana para o mercado europeu de exportação apresentou novas dificuldades. Escrevendo dessa cidade em 1712, o francês missionário jesuíta Père François Xavier d'Entrecolles registra que: "... a porcelana que é enviado para a Europa é feita após novos modelos que são muitas vezes excêntrico e difíceis de reproduzir, porque o mínimo defeito faz com que sejam recusadas pelos comerciantes, e assim eles permanecem nas mãos dos oleiros, que não podem vendê-los para os chineses, porque eles não gostam de tais peças. A despeito das dificuldades nasceu o lucrativo comércio de Porcelana das Índias de Exportação. O padrão folha de tabaco surgido no final do sec. XVIII principalmente para o mercado inglês, americano, português e brasileiro, é o de porcelana Cia das Índias mais valorizado de todos os produzidos no período setecentista. Os ingleses o adoravam porque diziam que refletia as luzes das velas. George Washington também tinha peças desse serviço e são hoje em dia presença obrigatória nas coleções mais importantes do mundo.
  • GRANDE SALVA EM PRATA DE LEI  BATIDA, REPUXADA E CINZELADA. DE FEITIO FACETADO COM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. . GALERIA VAZADA COM CAPRICHADAS FLORES E RAMAGENS, PLANO COM VIRTUOSOS GUILLOCHES FORMANDO EXUBERANTES FLORES EM GUIRLANDA. ASSNETE SOBRE QUATRO LINDOS PÉS EM GARRA E BOLA. MARCA IDENTIFICADA POR MOITINHO COMO DE PRATEIRO PORTUGUES TAMBÉM ATUANTE NO BRASIL, NA  PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. UMA SALVA DE AUTORIA DESSE HABILIDOSO PRATEIRO FOI OFERECIDA PELOS COMERCIANTES DO PORTO A JOSÉ DA SILVA CARVALHO COM A DATA DE 1835 POR OCASIÃO DO TÉRMINO DE SUA GESTÃO COMO MINISTRO DO REINO  (PAG 375). PORTUGAL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 37 CM DE DIAMETRO. 1555 G
  • A partir desse momento apregoaremos peças que pertenceram ao acervo do grande colecionador português RICARDO RIBEIRO DO ESPÍRITO SANTO SILVA (1900-1955) empresário, banqueiro (BANCO ESPÍRITO SANTO) foi um grande mecenas da cultura. Além de grande colecionador, criou a FUNDAÇÃO ESPÍRITO SANTO, uma "Escola-Museu de Artes Decorativas". Como apaixonado colecionador e grande especialista de História da Arte, patrocinou a publicação de várias obras, entre as quais o Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses, de Fernando de Pamplona, as Obras-Primas da Pintura Flamenga em Portugal, de Luís Reis Santos, e a reedição da Cerâmica Portuguesa, de José Queirós e, de colaboração com J. Lloyd Hyde, e com ilustrações originais de Eduardo Malta, preparou a obra Chinese Porcelain for the European Market, que só foi publicada em 1956, no ano seguinte ao da sua morte. INICIAREMOS COM O ITEM QUE SEGUE: IMPORTANTE ESCULTURA MANEIRISTA DA ESCOLA DE  FLANDRES - SÃO JORGE MATANDO O DRAGÃO   GRANDE E IMPORTANTE ESCULTURA SEISCENTISTA EM ALABASTRO REPRESENTANDO SÃO JORGE, TRAJANDO VESTES DE LEGIONÁRIO ROMANO,  MONTADO EM CAVALO E DESFERINDO GOLPE DE LANÇA CONTRA DRAGÃO QUE JAZ SOB O CAVALO. A PEANHA É DECORADA COM GUIRLANDA E  MASCARÃO VALORES DA ARTE MANEIRISTA CLASSISSISTA. FLANDRES FINAL DO SEC. XVI. 57 X 40 CMNOTA: A arte maneirista de meados do século XVI, contemporânea da fase final da arte renascentista, prolongou-se até ao século XVII, altura em que atingiu a sua maturidade. Este estilo, nascido em Itália, marcou a transição da linguagem renascentista para uma nova estética reinterpretativa do classicismo, refletindo uma conjuntura de mudança social, política e religiosa.Se o Renascimento fora a época do otimismo e da crença nas capacidades do Homem, o Maneirismo foi a época das inquietações. Em meados do século XVI as certezas do Renascimento vão ser abaladas pelo rebentamento de conflitos de variada ordem: Martinho Lutero desencadeia o movimento protestante; as tropas espanholas e francesas invadem a Itália; a cidade de Roma é saqueada pelas tropas de Carlos V em 1527; os turcos assediam a Europa oriental; dá-se a revolução heliocêntrica de Copérnico; as atividades comerciais desenvolvem-se à escala do mundo.O Maneirismo é um movimento de elites, pois as obras de arte são pensadas e produzidas para o consumo e desfruto particular dos mais cultos e mais abastados, atraídos pelo colecionismo emergente. É também um movimento artístico academista. O pintor e escritor florentino Vasari inaugurou a primeira Academia teórica, na cidade de Florença, onde se ensinam e se discutem as disciplinas artísticas de arquitetura, pintura e estética.Este estilo, prenunciado nos trabalhos de artistas renascentistas como Michelangelo Buonarroti, Rafael Sanzio e Leonardo da Vinci, caracteriza-se sumariamente por um intencional desequilíbrio compositivo, pela utilização de cores ácidas na pintura e pelo gosto das posições afetadas ou artificiais e pelas formas alongadas.Bramante e Rafael são os teóricos da arquitetura, que partem deste revigorado classicismo para dar origem a uma nova estética saída da reforma religiosa, do saque de Roma e de uma profunda crise que abalou os conteúdos programáticos clássicos. A arquitetura maneirista propõe uma reinterpretação do vocabulário clássico com maior liberdade, recorrendo ao jogo de volumes e de contrastes, destacando algumas partes dos edifícios e utilizando elementos estruturais como decoração e aspetos decorativos originais.Michelangelo Buonarroti foi o artista revolucionador em obras como a Biblioteca Laurenziana de Florença e a Basílica de S. Pedro de Roma, onde construiu uma inovadora cúpula. Outro nome essencial da arquitetura maneirista é Vignola, autor de tratados de arquitetura e da Igreja de Gesú em Roma, a sede da congregação religiosa criada por Santo Inácio de Loyola (Companhia de Jesus), que se tornou o protótipo das igrejas jesuítas. Esta igreja é de facto muito importante pois ela responde às novas exigências da Contrarreforma, apresentando uma nave larga rodeada de capelas intercomunicantes e com um púlpito para acolher e melhor servir um grande número de fiéis. Curiosamente a fachada não é da autoria de Vignola, mas de Giacomo della Porta.Outras figuras não menos importantes são Serlio e Andrea Palladio, um intelectual com uma forte influência no resto da Europa.A escultura maneirista não põe de parte o naturalismo tão apreciado pelo Renascimento, mas procura novos caminhos recorrendo a formas alongadas e "afetadas" e posições complicadas como "serpentinata". Num período difícil para a Igreja católica, os motivos religiosos são substituídos por uma escultura mitológica de tipo erótico. Este tipo de escultura apareceu com Michelangelo e tornou-se conhecida através de Benvenuto Cellini e Giambologna.O introdutor do Maneirismo na pintura foi Michelangelo, nomeadamente através do Juízo Final da capela sistina. O Maneirismo na pintura manifesta-se pela utilização de perspetivas oblíquas, pelo desequilíbrio compositivo, pelos jogos de cores ácidas e pelo movimento. Em Itália destacaram-se Andrea del Sarto e os seus discípulos florentinos; o retratista Bronzino; Correggio, da escola de Parma; Veronese; Tintoretto, da escola de Veneza; e Giulio Romano e Sebastiano del Piombo, de Roma.No resto da Europa, os grandes pintores que adotaram este estilo foram por exemplo Brueghel na Flandres, Matias Grünewald, na Alemanha, e El Greco, em Espanha.Em Portugal uma das correntes maneiristas bebeu da fonte dos tratadistas italianos, sobretudo de Serlio e Palladio. No nosso país praticava-se a "arte romana" tanto nas realizações maneiristas como renascentistas. Casos excecionais são o claustro do Convento de Cristo de Tomar, de Diogo de Torralva, e a capela-mor do Mosteiro dos Jerónimos, de Jerónimo de Ruão. Numa corrente de teor mais nacional encontramos mestres de formação nacional, que edificam igrejas-salão, inspiradas nos Jerónimos, como a Sé de Portalegre.Paralelamente à corrente italiana e à nacional, há uma terceira corrente que segue o modelo da igreja del Gesú de Vignola e reproduz as igrejas jesuítas feitas à medida das necessidades e possibilidades adequadas a cada caso - templo do Espírito Santo em Évora, de Manuel Pires, a igreja de S. Roque, em Lisboa, e a Sé de Leiria, de Afonso Álvares.A corrente inspirada no decorativismo flamengo é minoritária, mas podemos encontrá-la na igreja de Nossa Senhora da Luz, em Lisboa, de Jerónimo de Ruão, e na reedificação da igreja de S. Vicente de Fora, ordenada por Filipe II e dirigida por Baltasar Álvares. Na escultura destacou-se Filipe de Hodarte e na pintura Gregório Lopes, Garcia Fernandes e Gaspar Dias, entre outros. Francisco de Holanda, um teórico amante da cultura clássica, esteve em Itália, onde terá contactado com Michelangelo, deixou-nos um álbum de desenhos De Aetatis Mundi Imagines, oferecido a Filipe II.O Barroco também surgiu no fim do século XVI, mas a sua vida foi bem mais longa do que a do Maneirismo, uma vez que se manteve até ao século XVIII. Se incluirmos o Rocaille ou Rococó, o Barroco é uma fase artística da Europa ocidental, que se estende do século XVI ao início do Neoclassicismo do último quartel do século XVIII.É o estilo emblemático do Antigo Regime e da Arte da segunda Contrarreforma, que reflete um tipo social muito característico e um espírito ao mesmo tempo de misticismo e de paixão.Esta arte exprimiu-se através da exaltação do movimento, da materialização da emoção e do êxtase, da sensualidade das formas, da monumentalidade cenográfica, do exagero ornamental propositado e do jogo de contrastes intensos: sombra/luz; massas/vazio; curvas/contracurvas e côncavos/convexos.O Barroco é o reflexo de uma sociedade cortesã em mutação e do regime absolutista, numa Europa assolada por conflitos religiosos e vivendo num clima de pesado misticismo e de uma revigorada religiosidade saída da reforma tridentina do catolicismo.O Palácio de Versalhes, que acolhia a famosa corte de Luís XIV, o "Rei Sol" de França, é a imagem simbólica do regime absolutista. É uma das construções emblemáticas do Barroco, pelo menos em termos de arquitetura civil, pois nela estão condensadas algumas das suas principais características, sendo bem vivo o espírito que preside a este género artístico. Versalhes é um luxuoso palácio, que enfatiza a monumentalidade de uma construção excessivamente decorada, e dotada de magníficos jardins, produzida para dignificar e prestigiar o seu promotor e proporcionar conforto e prazer àqueles que dele usufruíam. O convento/palácio de Mafra, de Ludovice, foi criado para copiar, à escala nacional, o palácio francês. Foi patrocinado por D. João V, um monarca que investiu parte das riquezas coloniais brasileiras em obras de arte ao estilo barroco, com o objetivo de engrandecer a nação e a sua governação.A arquitetura barroca dá um novo significado à tradição clássica, rejeitando a simetria e as proporções matemáticas substituídas por relações livres das dimensões. As linhas retas do Maneirismo são preteridas relativamente às linhas curvas e a sobriedade ornamental é superada por um exagero de decoração.Bernini, o arquiteto italiano que projetou a colunata de S. Pedro na cidade do Vaticano, é um dos expoentes máximos da arquitetura barroca, que, como facilmente se constata, teve uma grande projeção internacional.Em Portugal, onde a influência do estilo "Chão" (Plain Style), isto é, do Maneirismo, foi muito forte, são de certo modo raros os edifícios em que o movimento e as massas arquitetónicas exteriores correspondem à estrutura interna, como é característico da pura arquitetura barroca. São usados com intenções decorativas, mas a escultura pode ter a função arquitetural.Nicolau Nasoni, um pintor ilusionista chamado ao nosso país para trabalhar na decoração pictórica da Sé portuense, veio a revelar-se um dos principais introdutores deste estilo em Portugal, atuando primordialmente na Região Norte, na cidade do Porto. Naquele núcleo urbano riscou várias igrejas e palácios, entre os quais se destacam o Palácio do Freixo e o de S. João Novo, as igrejas da Misericórdia na Rua das Flores e a igreja e torre dos Clérigos, um conjunto que se assume como o ex-líbris da cidade.A escultura barroca vive das formas exuberantes e muito movimentadas; Bernini também se notabilizou nesta disciplina artística ao produzir uma das obras escultóricas mais significativas deste estilo: o "Êxtase de Santa Teresa de Ávila", uma obra da piedade religiosa, onde a figura esculpida apresenta uma notável expressividade.A pintura barroca tem como temas principais as naturezas-mortas, também conhecidas por bodegon, cenas da vida familiar e paisagens pitorescas. Normalmente são representadas muitas personagens, captadas em ações movimentadas e irracionais. Em Espanha, destacam-se os trabalhos de Velasquez, Ribera e Murillo. Na Flandres, o grande mestre da pintura barroca foi indubitavelmente Rubens e na Holanda foi Rembrandt. Na Itália, Caravaggio, o "pintor maldito" que vivia no submundo perseguido pela lei, produzia quadros revolucionários, quer pela técnica, quer pelo tratamento dado às personagens. Os seus trabalhos caracterizam-se pela utilização magistral da técnica do claro-escuro, isto é, o jogo de contrastes entre zonas de sombra e zonas de luz, e pela seleção e representação das suas personagens. Os modelos escolhidos para retratar cenas religiosas ou mitológicas eram encontrados entre a populaça mas, muitas vezes, também recorria ao autorretrato.A arte barroca entrou em decadência com a própria decadência do Antigo Regime, e a um estilo faustoso e exuberante sucede um estilo mais comedido e racional, que pretendia voltar às formas classicistas, puras e equilibradas, recuperadas do Renascimento. A uma época de excessos, o Neoclassicismo respondeu com uma arte mais serena e mais sóbria.
  • GLORIOSO ARCANJO SÃO MIGUEL -  GRANDE E  FORMIDÁVEL IMAGEM DE VERTENTE LUSÍADA ENTALHADA EM MADEIRA POLICROMADA E DOURADA, REPRESENTA O GENERAL DAS MILÍCIAS CELESTIAIS. O ARCANJO APRESENTA-SE EM TRAJES DE LEGIONÁRIO ROMANO, DE PÉ SOBRE DRAGÃO QUE RUGE COM A GRANDE BOCA ABERTA. EM UMA DAS MÃOS SEGURA BALANÇA EM PRATA DE LEI E NA OUTRA A ESPADA PRESTER A DESFERIR O GOLPE MORTAL SOBRE A FERA. O DRAGÃO JAZ SOBRE ROCHA APOIADA EM BASE DE MADEIRA FACETADA ELEVADA SOBRE QUATRO PÉS. IMPRESSIONANTE MOVIMENTO, PLANEJAMENTO E INCOMUM BELEZA PLÁSTICA. PORTUGAL, SÉCULO XVIII, 64 CM DE ALTURA. NOTA: Miguel é um arcanjo nas doutrinas religiosas judaicas, cristãs e islâmicas. Os católicos, anglicanos e luteranos se referem a ele como São Miguel Arcanjo. Em hebraico, Miguel significa "aquele que é similar a Deus" (o que é tradicionalmente interpretado como uma pergunta retórica: "Quem como Deus?, para a qual se espera uma resposta negativa, e que implica que "ninguém" é como Deus. Assim, Miguel é reinterpretado como um símbolo de humildade perante Deus. Na Bíblia Hebraica, Miguel é mencionado três vezes no Livro de Daniel, uma como um "grande príncipe que defende as crianças do seu povo". A ideia de Miguel como um advogado de defesa dos judeus se tornou tão prevalente que, a despeito da proibição rabínica contra se apelar aos anjos como intermediários entre Deus e seu povo, Miguel acabou tomando um lugar importante na liturgia judaica. Em Apocalipse 12:7-9, Miguel lidera os exércitos de Deus contra as forças de Satã e seus anjos e os derrota durante a guerra no céu. Na Epístola de Judas, Miguel é citado especificamente como "arcanjo". Os santuários cristãos em honra a Miguel começaram a aparecer no século IV, quando ele era percebido como um anjo de cura, e, com o tempo, como protetor e líder do exército de Deus contra as forças do mal. Já no século VI, a devoção a São Miguel já havia se espalhado tanto no oriente quanto no ocidente. Com o passar dos anos, as doutrinas sobre ele começaram a se diferenciar.
  • GRANDE TABULEIRO EM PRATA DE LEI  -  GALERIA FENESTRADA COM FLORES E RAMAGENS. ALÇAS LATERAIS. PLANO COM GUILLOCHES FORMANDO GUIRLANDAS VEGETALISTAS. QUATRO PÉS EM CAPRICHADAS GARRAS. ADORNADAS POR FLORES E RAMAGENS. BRASIL, SEC. XX. 64 CM DE COMPRIMENTO. 2125 G
  • PAR DE LINDAS LUMINÁRIAS EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE ÁGUIA PARA O INICIO DO SEC. XX. COM FEITIO DE LANTERNAS TEM PLACAS EM PASTA DE VIDRO QUE TEM BELISSIMO EFEITO AO SEREM ACENDIDAS AS LUMINÁRIAS. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX. 27 CM DE ALTURA. 2645 G
  • RAJASTÃO  LINDO E ELABORADO PAR DE ESCULTURAS EM MADEIRA POLICROMADA APRESENTANDO CAVALOS. DE CONSTITUIÇÃO ROBUSTA SÃO MAGNIFICOS DO PONTO DE VISTA DA DIMENSÃO ALIADA A BELEZA ESCULTÓRICA E POLICROMIA. SÃO ESCULPIDOS EM SAFEDA, UMA ESPÉCIE DE MADEIRA QUE CRESCE EM VÁRIAS REGIÕES DO RAJASTÃO, ESPECIALMENTE AO REDOR DO RIO CHAMBAL, AS SELAS E ARREIOS SÃO ELABORADOS E DENOTAM NOBREZA. LINDAS CORES COMPÕE A PALHETA PICTÓRICA. RAJASTÃO, SEC. XIX/XX. 77 X 66 CMNota: Camelo e cavalo são dois animais mais populares que os artesãos do Rajastão de todas as épocas esculpiram, pintaram e adornaram apaixonadamente. Camelo - o meio de transporte do homem comum, transportando ele e suas mercadorias de um lugar para outro, dirigindo suas carroças, cultivando seus campos, e a camela, dando-lhe leite, é popular em todo o Rajastão como o navio do deserto. Ao contrário, o cavalo, o orgulho de um Rajput, é a montaria de poucos selecionados. É comum no Rajastão que o cavalo seja o primeiro amor de um Rajput, sua espada e cachorro, sendo o segundo e o terceiro, e a amante, o quarto. Até recentemente, no Rajastão, o tamanho do estábulo e a raça dos cavalos que se mantinha determinavam o status no mundo feudal. Na Índia antiga, o cavalo era o tema de grande parte da literatura canônica. O Ashva-shashtra  ciência dos cavalos, era um ramo de conhecimento altamente respeitado e era ensinado regularmente em Guru-kulas. Aqueles bem versados em Ashva-shashtra eram muito respeitados nas cortes e desfrutavam de altos cargos. Embora a mitologia religiosa indiana mostrasse reservas em relação ao cavalo, não associado a nenhum dos deuses-trayi ou outra divindade como o touro, o monte de Shiva, Garuda, o monte de Vishnu, o leão, o monte de Durga, o rato, o monte de Ganesha, o elefante, o monte de Indra e assim por diante. Na Índia, a maioria de suas lendas relacionadas a cavalos vêm do mundo Rajput da época medieval. Essas lendas estão relacionadas à lealdade de um cavalo, especialmente no campo de batalha. Além de Chetaka o cavalo do grande herói indiano Maharana Pratap e o cavalo de Lakshmi Bai o Maharani de Jhansi
  • ANTONIO FERRIGNO - VENDEDOR DE DOCES - THOMÉ, O AFRICANONO INTERIOR DA CASA GRANDE FAZENDA SANTA GERTRUDES  - OST - ANTONIO FERRIGNO.(1863-1940) LINDA OBRA DO FINAL DO SEC. XIX REPRESENTANDO EX ESCRAVO DA FAZENDA SANTA GERTRUDES NO INTERIOR DA CASA SEDE DA FAZENDA EM FRENTE AO DUNKERNQUE E ESPELHO. O PERSONAGEM FOI ESCRAVO DO BRIGADEIRO JORDÃO, DO BARÃO DE SÃO JOÃO DO RIO CLARO, DO MARQUÊS DE TRÊS RIOS E APÓS A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL, PERMANECEU NA FAZENDA VIVENDO SOB OS CUIDADOS DO CONDE EDUARDO PRATES ATÉ O FIM DE SEUS DIAS. NOTE QUE O ESPELHO SOBRE O DUNKERQUE É O MESMO OFERTADO NO PROXIMO LOTE ASSIM COMO UMA FOTOGRAFIA DO EX ESCRAVO THOMÉ TAMBÉM APREGOADA EM SEQUENCIA. AO LADO DO RETRATADO UMA CADEIRA SOBRE A QUAL É APRESENTADA UMA CAIXA DE FOLHA DE FLANDRES COM VÁRIOS DOCES EM VIDROS. FERRIGNO QUIS APRESENTAR O OFÍCIO DE TOMÉ, UM VENDEDOR DE DOCES. NA PRIMEIRA PARTE DO LEILÃO DA FAZENDA SANTA GERTRUDES APREGOAMOS A TELA BERIMBAU DE FERRIGNO QUE FAZIA PANDANT COM ESTA EM PREGÃO (FOI ARREMATADA PELO MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES DO RIO DE JANEIRO - MNBA), NA TELA BERIMBAU FERRIGNO RETRATOU UM EX ESCRAVO DENTRO DA IGREJA DA FAZENDA SANTA GERTRUDES. FINAL DO SEC. XIX OU INICIO DO XX. 54 X 38 CM NOTA: Antonio Ferrigno pintou imortalizou em seis grandes telas as atividades da produção e beneficiamento do café na Fazenda Santa Gertrudes. As obras FLORADA, COLHEIRA, LAVADOURO, O TERREIRO, BENEFÍCIO e EXPEDIÇÃO DO CAFÉ, estiveram na representação brasileira da EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE SAINT LOUIS nos EUA em 1903 e de lá retornaram para exposição em São Paulo quando alcançaram significativo sucesso de crítica e de público. Hoje estas obras de arte podem ser admiradas com destaque em uma ala do MUSEU DO IPIRANGA.
  • DOM JOSE I  6400 RÉIS EM OURO TEOR 22 K  DATADO DE 1761 COM LETRA MONETÁRIA B (BAHIA). EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. MOSTRA NO VERSO PERFIL DO REI DOM JOSÉ I E NO ANVERSO ESCUDO REAL PORTUGUÊS. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! SEGUNDO O CATÁLOGO AMATO ESSA MOEDA ESTANDO SOBERBA TEM VALOR REFERENCIAL DE NEGOCIAÇÃO DE R$ 15.000,00. BRASIL, SEC. XVIII. 14,3 G  NOTA: Monarca português, vigésimo quinto rei de Portugal, filho de D. João V e de D. Maria Ana de Áustria, D. José nasceu a 6 de junho de 1714 e faleceu a 24 de fevereiro de 1777.Casou com D. Mariana Vitória de Bourbon, filha de Filipe V. O seu reinado, situado entre os anos de 1750 e 1777, foi marcado pela crise económica resultante da concorrência das potências coloniais e sobretudo da redução da exploração do ouro brasileiro.D. José seguiu a política de D. João V no tocante à neutralidade face aos conflitos europeus e de que é exemplo, apesar da forte pressão da França e da Inglaterra, a não participação portuguesa na Guerra dos Sete Anos (1756-1763). Reforçou o absolutismo monárquico através de medidas radicais contra aqueles que se opunham ao reforço do poder régio: expulsou e confiscou os bens dos Jesuítas e mandou prender alguns fidalgos, entre os quais os Távoras, acusados de tentativa de assassinato do rei. Foi seu primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal. O seu reinado foi também marcado pelo terremoto de 1755, que destruiu a baixa de Lisboa. A ele se deve a reconstrução daquela parte da capital segundo um moderno traçado retilíneo da autoria dos arquitetos Eugénio dos Santos, Manuel da Maia e Carlos Mardel.D. José foi um grande reformador: acabou com a escravatura em Portugal continental, concedeu liberdade aos índios do Brasil, acabou com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos, e reformou o ensino, a administração e a economia.
  • PATEK PHILIPPE  12 LINHAS  GENEVE - LINDO RELOGIO PATEK PHILLIPPE COM CAIXA EM OURO 18K. NUMERADO 93633 (NUMERAÇÃO NA MAQUINA E NA CAIXA) CORRESPONDENTE PARA FABRICAÇÃO ENTRE 1890 E 1895. MOSTRADOR IMPECÁVE, TAMPA TRASEIRA COM GUILLOCHES. MÁQUINA FUNCIONANDO PERFEITAMENTE. SUIÇA, 34 MM  DE DIAMETRO. 30,32 G (PESO TOTAL)
  • FELIX DOMINIQUE DE VULLEFROY (1841  1918)  - CENA PASTORAL COM VACAS - OLEO SOBRE CANVAS  ASSINADO PELO ARTISTA. MONUMENTAL OBRA DE FELIX DOMINIQUE DE VULLEFROY REPRESENTANDO VACAS A BEIRA DE RIACHO EM UM CAMPO. AO FUNDO EXUBERANTE VEGETAÇÃO. FORMIDÁVEL MOLDURA ESPESSURADA EM OURO. FRANÇA, SEC. XIX. 120 X 135 CM (CONSIDERANDO-SE O TAMANHO DA MOLDURA) A TELA TEM 100 X 80 CM.  NOTA: FELIX DOMINIQUE DE VULLEFROY (1841  1918)  foi um pintor francês de paisagens, figuras e animais. Nascido em Paris, Vuillefroy estudou com Leon Bonnat e Ernest Hebert. Expôs no Salon des Artistes Francais onde foi premiado com uma medalha em 1870 e uma medalha de segunda classe em 1875; ele se tornou membro em 1882 e foi nomeado cavaleiro em 1880, ganhando uma medalha de ouro na Exposição Universal de 1889. Seu tema preferido eram animais, em vez de paisagens, e ele usou uma paleta rica. Ele frequentemente brincava com os efeitos da meia-luz nas paisagens da Camargue, Morvan, Fontainebleau, Normandia, Espanha e Suíça. Muitos museus em toda a França exibem seu trabalho, incluindo Amiens, Le Mans, Reims, Paris e Lyon.
  • COMPANHIA DAS INDIAS- REINADO JIAQING (1796-1820)  - MAGNIFICA SOPEIRA EM PORCELANA PORCELANA CHINESA DO PERÍODO JIAQING. DECORADA COM ESMALTES EM  AZUL E OURO. ELEGANTES GUIRLANDAS NA TAMPA E NO CORPO. RAMALHETES FLORAIS TAMBÉM   EM RESERVA NO CORPO E NA TAMPA. .REQUINTADO FORMATO. PEGA DA TAMPA COM FEITIO DE FRUTO.  CHINA, FINAL DO SEC. XVIII. 40 CM DE COMPRIMENTO
  • REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932  ANTÔNIO DA SILVA PRADO JÚNIOR  (1880-1955)  CAMPANHA OURO PARA O BEM DE SÃO PAULO. HISTÓRICO GOMIL E LAVANDA SETECENTISTA EM PRATA DE LEI BATIDA E REPUXADA.TESTEMUNHO DA ABNEGACÃO E DESPRENDIMENTO DO POVO PAULISTA ESSE GOMIL QUE ORIGINALMENTE NÃO POSSUI MARCAS DE SUA LONGIQUA  FATURA, RECEBEU EM 1932 A RARÍSSIMA MARCA DA CAMPANHA DO OURO DE 1932 (CO 1932 CABEÇA DE SOLDADO CONSTITUCIONALISTA). NOS EXTERTORES DA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 A SOCIEDADE PAULISTA ORGANIZOU-SE EM DIVERSAS FRENTES DE ATUAÇÃO EM PROL DO MOVIMENTO. AS INDÚSTRIAS FABRICARAM CAPACETES E ARMAMENTOS, A ESCOLA POLITECNICA PRODUZIU EXPLOSIVOS, AS FAMÍLIAS DOAVAM ALIMENTOS PARA AS TROPAS E A CAMPANHA DO OURO MOBILIZOU DE TAL FORMA A SOCIEDADE QUE A ARRECADAÇÃO SUPEROU QUALQUER EXPECTATIVA OU PREVISÃO DE RESULTADOS. OURO E PRATA DE LEI ABUNDARAM DAS CASAS DOS PAULISTAS. FORAM AS JÓIAS DOS BARÕES DO CAFÉ E SUAS ALFAIAS DE PRATA MAS FORAM TAMBÉM AS HUMILDES ALIANÇAS DE CASAMENTO DAS MÃES , IRMÃS E ESPOSAS DOS COMBATENTES. AS PEÇAS ERAM ENCAMINHADAS PARA UM COMITÊ DE DOAÇÃO ORGANIZADO PELO GOVERNO. ALI ERAM PESADAS E AVALIADAS E GUARDADAS PARA QUE FOSSEM UTILIZADAS NO COMÉRCIO EXTERNO DO ESTADO PARA AQUISIÇÃO DE INSUMOS PARA MANTER A GUERRA (VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DA SALA DE AVALIAÇÃO DE PRATAS APINHADA COM AS PEÇAS DOADAS PELOS PAULISTAS). ENTRETANTO COM O BLOQUEIO AOS PORTOS PAULISTAS E CERCO DAS FRONTEIRAS O DINHEIRO FICOU SEM PROPÓSITO AQUISITIVO E UMA MONTANHA DE OURO E PRATA FICOU ARMAZENADA ATÉ O FIM DO CONFLITO. QUANDO A CAUSA ESTAVA PERDIDA E SÃO PAULO ESTEVA PRESTES A CAIR, O GOVERNO REVOLUCIONÁRIO RESOLVEU VENDER TODOS ESSES VALORES NO PRÓPRIO ESTADO TEMENDO QUE A DITADURA DELES SE APOSSASSEM COMO ESPÓLIO DE GUERRA. E ASSIM GRANDES LEILÕES FORAM ORGANIZADOS PARA VENDA E OS RECURSOS FORAM REVERTIDOS PARA CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO OURO PARA O BEM DE SÃO PAULO, DESTINADO A SANTA CASA DE MISERICÓRDIA. UMA JÓIA DA ARQUITETURA COM FEITIO  DA BANDEIRA PAULISTA ESSE SÍMBOLO DA ABNEGAÇÃO E PATRIONISMO DOS PAULISTAS PERDURA E ENCANTA ATÉ OS DIAS DE HOJE (VIDE IMAGEM NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE). ESSE MAGNIFICO GOMIL DO SEC. XVIIII, CARREGADO DE SENTIDOS E SIGNIFICADOS, FOI ADQUIRIDO NOS LEILÕES PROMOVIDOS NAQUELE ANO DE AFLIÇÃO E HEROÍSMO PELO PREFEITO ANTÔNIO DA SILVA PRADO JÚNIOR  (1880-1955), E PODE SER VISTO NA PAGINA 101 DO LIVRO CINCO ANTÔNIOS, DUAS CIDADES DE MARGARIDA CINTRA GORDINHO, QUE CONTA A HISTÓRIA DA ILUSTRE FAMÍLIA SILVA PRADO E NESTE CASO MOSTRA FOTOS DA DECÁDA DE 50 DO  INTERIOR DO PALACETE CHAMADO DE VILA MARIA, ELEGANTE RESIDÊNCIA DA FAMÍLIA SILVA PRADO (VIDE A FOTO NOS CRÉDITOS EXTRAS DO LOTE). NA FOTO SOBRE A IMPONENTE MESA DA SALA DE JANTAR,  ESTÁ O GOMIL ORA EM PREGÃO. MAIS SIGNIFICATIVA TORNA-SE ESSA PEÇA AO RELEMBRARMOS QUE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, ANTÔNIO DA SILVA PRADO JÚNIOR JUNTAMENTE COM O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DEPOSTO  O PAULISTA WASHINGTON LUÍS, FORAM PRESOS NO FORTE DE COPACABANA E EXILADOS, EM CONSEQUÊNCIA DO GOLPE PERPRETADO POR GETÚLIO VARGAS QUE CULMINOU NA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932, SÃO PAULO, SEC. XVIII.44 CM DE COMPRIMENTO. 1975 GNOTA: Mesmo que a história Paulista seja contada em migalhas ou mesmo não contada por meios convencionais nos dias de hoje, a valentia e dedicação do  povo desta terra não pôde ser apagada. A Campanha do Ouro foi um dos  grandes momentos de abnegação e bravura da gente paulista. Em 1932, São Paulo se envolveu num conflito contra a ditadura varguista e os abusos feitos contra o Povo Paulista. Devido a ter enfrentado isolado o país que hoje nos ocupa, São Paulo precisava de fundos pra sustentar a Guerra. Pra isso, lançou-se a famosa campanha Ouro Para o Bem de São Paulo, que convidada os cidadãos a manter a luta ativa, a fim de atingir a vitória. Os mais ricos se despiam de suas valiosas joias que, por vezes, eram cravejadas com pedras mais preciosas. Outros doavam suas louças de prata. Os mais humildes davam suas alianças e anéis de formatura, únicas peças de ouro com que contavam. Em retorno, recebiam um certificado ou um anel de latão com a inscrição Doei ouro para o bem de São Paulo. Em correspondência a Marina Junqueira, uma voluntária da Casa do Soldado, sua mãe escreve:  Você tem acompanhado a Campanha do Ouro? Que assombro, não? Eu estou tão orgulhosa do meu povo! Apesar do sofrimento dos nossos soldados, eu me sinto tão contente  Eu tinha tanto medo de que a nossa geração de paulistas não fosse bandeirante, mas felizmente são mais do que isso  Quando faz frio e chuva, estou sempre pensando nos coitados que estão com frio, correndo risco de vida e de doença  quando eu vejo pessoas que parecem indiferentes, dá-me vontade logo de brigar, mas felizmente há bem poucas pessoas, mesmo estrangeiros, que estejam indiferentes ... A renúncia foi tamanha que impressionou mesmo os contemporâneos daqueles Paulistas... Com organização e união ímpar, a MMDC conseguiu muitos recursos, mas não houve tempo de usá-los todos. Um dos motivos é que o nosso porto foi bloqueado logo no início da guerra, dificultando o contato com o mundo exterior. Com a assinatura do armistício, todo o resto arrecadado foi doado à Santa Casa de Misericórdia. Com isso, eles construíram um prédio de aluguel que leva a forma do maior símbolo da resistência Paulista: Nossa Santificada Bandeira. São treze andares, um pra cada listra. O mastro é uma homenagem às alianças doadas e está decorado com um capacete constitucionalista. O edifício recebeu o nome de Ouro para o bem de São Paulo.  Nenhuma vitória ou derrota militar pode apagar o esforço e o amor que São Paulo viveu  em 32.
  • CIA DA INDIAS GRISAILLE - DEUSA HERA RARÍSSIMO BULE DE COLEÇÃO EM PORCELANA COMPANHIA DAS INDIAS COM TEMÁTICA DESTINADA A EUROPA REPRESENTANDO DEUSA HERA COROADA E ACOMPANHADA DE UM PAVÃO, SEU ANIMAL SIMBÓLICO. A DEUSA É REPRESENTADA SOBRE NUVENS CINGINDO A COROA ALTA E SEGURANDO NA MÃO UMA COROA DE LOUROS E UM CETRO. BORDA EM GUIRLANDA CONTENDO ELEMENTOS VEGETALISTAS E PÁSSARO CUCO. ARREMATES EM OURO. A DEUSA É APRESENTADA COM TRAÇOS CHINEREIZADOS E TEM OS CABELOS VOANDO PARA O LADO COMO QUE AGITADOS PELA AÇÃO DO VENTO. SEGUNDO HOWARD ESTE PADRÃO FOI BASEADO NA SIMPLIFICAÇAO DE UMA GRAVURA EUROPÉIA QUE CIRCULOU NA CHINA EM QUE HERA É REPRESENTADA NUMA CARRUAGEM ABERTA PUXADA POR PAVÕES. PEÇA RARÍSSIMA, COM POUCOS EXEMPLARES EXISTENTES NO MUNDO. ESSA TEMÁTICA É REPRODUZIDA E DESCRITA NO LIVRO A PORCELANA DA COMPANHIA DAS INDIAS NAS COLEÇÕES PARTICULARES BRASILEIRAS DE JORGE GETULIO VEIGA NA PAGINA 91. CHINA, DINASTIA QIANG QUIANLONG, CIRCA DE 1740. 19  CM DE COMPRIMENTO.
  • DEHUA PORCELAIN DITA BLANC DE CHINE  MAGNÍFICA ESCULTURA REPRESENTANDO DRAGÃO SOB MAGNIFICA BASE EM MADEIRA ENTALHADA. UMA FIGURA AUSPICIOSA QUE REPRESENTA O SÍMBOLO DA AUTORIDADE IMPERIAL E REGENTE DO TEMPO E DA ÁGUA.  EXCEPCIONAL QUALIDADE DE EXECUÇÃO! EM MUITO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO! CHINA, SEC. XIX. 29 CM DE COMPRIMENTONOTA: Dehua porcelain é um tipo de porcelana chinesa branca, feita em Dehua na província de Furjan.Um termo europeu tradicional para ele é Blanc de Chine(francês para "branco de China").Foi produzido da dinastia Ming(1368-1644) até os dias de hoje. Grandes quantidades chegaram na Europa como porcelana de exportação chinesa no início do século 18 e foi copiado em Meissen e em outros lugares. Também foi exportado para o Japão. A área ao longo da costa de Fujian foi tradicionalmente um dos principais centros exportadores de cerâmica. Mais de cento e oitenta locais de fornos foram identificados estendendo-se na faixa histórica do período Song até o presente. Os fornos de Dehua também produziram outros produtos cerâmicos, incluindo alguns com decoração esmaltada azul. A partir do período Ming objetos de porcelana foram fabricados com uma fusão de esmalte e corpo tradicionalmente referido como "marfim branco" e "leite branco".A característica especial da porcelana de Dehua é a quantidade muito pequena de óxido de ferro nele, permitindo que ele seja acionado em uma atmosfera oxidante para uma tonalidade de marfim branco ou pálido. Esta cor torna imediatamente reconhecível e completamente diferente da porcelana dos fornos imperiais de Jingdezhen, que contém mais ferro. Existe uma grande gama de produtos: figuras, caixas, vasos e frascos, copos e taças, peixes, lâmpadas, taças, incensários e vasos, animais, suportes para escovas, vinho e bules, figuras budistas taoístas, figuras seculares e bonecos .Havia uma grande quantidade de figuras, especialmente figuras religiosas, por exemplo, figuras de Guanyin, Maitreya, LuohaneTa-mo.Guanyin, a Deusa da Misericórdia, era particularmente reverenciada em Fujian e existem inúmeras figuras dela. Alguns foram produzidos com pouca modificação desde o final do século XVI ou início do século XVII até o sec. XIX. Os objetos de devoção produzidos em Dehua (queimadores de incenso, candelabros, vasos de flores e estatuetas de santos) "conformaram-se às estipulações oficiais do início do período Ming, não apenas na sua brancura, mas também na imitação de objetos rituais arcaicos". Eles provavelmente foram usados nos santuários domésticos que cada casa chinesa possuía. A datação precisa de blanc de Chine das dinastias de Ming e de Qing(1644-1911) é frequentemente difícil porque o tradicionalismo dos oleiros de Dehua os conduziu a produzir as peças similares por décadas ou mesmo por séculos. O Museu Britânico em Londres tem um grande número de peças de blanc de Chine.
  • ANTONIO  DA SILVA PRADO JUNIOR  PELO PRESTIGIADO PRATEIRO DE CARTIER ROBER LINZELER. REQUINTADA SALVA EM PRATA DE LEI (FORMA  PAR COM A  APREGOADA NO LOTE A SEGUIR) COM MARCAS DE CONTRASTE CABEÇA DE MINERVA E PRATEIRO ROBERT LINZELER. DE FEITIO CIRCULAR COM GALERIA RETICULADA APRESENTANDO ELABORADAS RAMAGENS. ASSENTE SOBRFE QUATRO PÉS. CENTRO TEM MONOGRAMA DE ANTONIO  DA SILVA PRADO JUNIOR, FILHO DO CONSELHEIRO ANTONIO DA SILVA PRADO, NETO DE DONA VERIDIANA DA SILVA PRADO E BISNETO DO BARÃO DE IGUAPE. FOI PREFEITO DO DISTRITO FEDERAL, NA ÉPOCA RIO DE JANEIRO, SOB A ADMINISTRAÇÃO DO PRESINDENTE WHASHINGTGON LUIZ. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 23 CM DE DIAMETRO. 460 GNOTA: Robert Linzeler era neto de Eugène Linzeler, que fundou sua empresa homônima em Paris em 1840. O pai de Robert, Frédéric, havia trabalhado para o negócio da família, mas Robert se estabeleceu por conta própria e em 1897, com apenas 25 anos, comprou o negócio de Jules Piault, o renomado ourives e cuteleiro, dos sucessores de Piault, Leroy & Co. rue de Turbigo, Piault foi ourives e ourives de Napoleão III e seu negócio foi um sucesso. A Linzeler construiu sobre esta boa base e garantiu produtos da melhor qualidade, ao mesmo tempo em que expandiu a oferta da empresa. Linzeler registrou seu negócio e poinçon em abril de 1897, mantendo a marca da coroa de Piault, mas substituindo suas próprias iniciais no punção. Expôs na Exposition Universelle de 1900, em Paris, onde seus belos vasos atraíram muita atenção e elogios e foi premiado com uma medalha de ouro pelos talheres que exibiu. Durante os primeiros anos do século XX, ele continuou a criar belos itens de prata, tanto por encomenda quanto para estoque, e suas peças eram frequentemente apresentadas em revistas como Les Modes. Em 1910 fez parceria com o estilista Paul Iribe que desenhou uma série de joias lindamente executadas por Linzeler. A coleção foi altamente influenciada pelos Ballet Russes de Diaghilev e o espírito exótico do balé é evidente nos designs. Das 11 peças, a mais famosa hoje é sem dúvida o espetacular aigrette cravejado com uma grande esmeralda Mughal hexagonal esculpida dentro de um suporte de diamante, safira e pérola sunburst.  Linzeler foi fornecedor de varejistas importantes como Cartier, para quem fabricou talheres por muitos anos, incluindo castiçais, conjuntos de mesa e acessórios de penteadeira. Abriu uma segunda oficina na rue d'Argenson 9 e em 1920 abriu uma loja no número 4 da rue de la Paix. Foi a partir daqui que a sua parceria com o joalheiro russo Marchak foi estabelecida em 1922. Com o estilo Linzeler et Marchak, a empresa produziu algumas jóias excepcionais durante os seus três anos de operação. Eles foram um dos trinta joalheiros a expor na Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes de Paris, em 1925. A excelente qualidade das suas jóias em termos de design, artesanato e conhecimento técnico valeu-lhes um Grande Prémio e embora tenham dissolvido a parceria no final do mesmo ano,  Após o término da parceria, Marchak assumiu as instalações da rue de la Paix e Linzeler continuou a administrar seu negócio em outras localidades por mais vários anos. Cartier continuou sendo um cliente e acredita-se que a empresa tenha ajudado Linzeler na manutenção de suas oficinas durante a década de 1930, até que finalmente compraram o negócio dele pouco antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial. Linzeler faleceu em 1941.
  • EDUARDO PAULO DA SILVA PRADO (1860-1901)  THOMAS WEBB & SONS  ESCOLA DE WILLIAM FRITSCHE  O CRISTAL DA ARISTOCRACIA INGLESA. FORMIDÁVEL E EXTENSO CONJUNTO DE TAÇAS EM CRISTAL LAPIDADOS A MANEIRA DE CRISTAL DE ROCHA FORTEMENTE GRAVADO E POLIDO EM PADRÕES DE FRUTOS DE AMEIXEIRA BEM ESPAÇADOS ASSIM COMO SUAS RAMAGENS. LAPIDAÇÃO GEOMÉTRICA. FAZ PARTE DAS PEÇAS DE SERVIÇO APREGOADAS NOS LOTE ANTERIORES.  COMPOSTO POR 95 TAÇAS SENDO: 19 TAÇAS PARA ÁGUA, 18 TAÇAS PARA CHAMPAGNE, 20 TAÇAS PARA VINHO TINTO, 16 TAÇAS NA TONALIDADE CEREJA PARA CLARITY (VINHO BRANCO), 12 TAÇAS PARA LICOR COM ALÇA E 9 COPOS PARA REFRESCO. EM EXCELENTE ESTADO! OS CRISTAS DE THOMAS WEBB & SONS SÃO DISTINGUIDOS POR SEU ASPECTO E  REFRAÇÃO CARACTERÍSTICA DE CRISTAIS DE ROCHA LAPIDADOS. TAL SE DEU COM A TÉCNICA TRAZIDA PARA INGLATERRA PELO GRAVADOR BOHEMIO WILLIAM FRITSCHE (18531924). FRITSCHE LEVOU A NÍVEIS ANTES IMPENSÁVEIS A TÉCNICA DE LAPIDAÇÃO A MANEIRA DE CRISTAL DE ROCHA EM CRISTAL FUNDIDO, USANDO UMA TÉCNICA BOÊMIA DO SÉCULO XVII DE CORTE DE DECORAÇÃO EM ALTO RELEVO EM UMA PLACA ESPESSA DE VIDRO DE CHUMBO DESCOLORIDO COM ALTO ÍNDICE DE REFRAÇÃO.  INGLATERRA, FINAL DO SEC. XIX. 18 CM DE ALTURA (TAÇAS PARA ÁGUA)NOTA: Eduardo Paulo da Silva Prado nasceu na cidade de São Paulo em 27 de fevereiro de 1860, filho de Martinho da Silva Prado e de Veridiana da Silva Prado. Seu pai, além de fazendeiro, foi deputado provincial em São Paulo em três legislaturas. Sua mãe era filha de Antônio da Silva Prado, o barão de Iguape, que foi vereador em São Paulo de 1853 a 1856. Seus irmãos também ocuparam posições de destaque: Antônio da Silva Prado foi, durante o Império, deputado geral, ministro da Agricultura, ministro dos Estrangeiros e senador, e na República, prefeito da capital paulista de 1899 a 1911; Martinho da Silva Prado foi constituinte de 1891 e deputado federal de 1891 a 1893; e Antônio Caio da Silva Prado foi presidente das províncias de Alagoas (1887-1888) e do Ceará (1888-1889). Estava na Europa quando a República foi proclamada, em 15 de novembro de 1889, e a partir de então passou a combater no novo regime em sua coluna. Como Frederico de S. questionou a intransigência do marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do país: O Brasil está neste momento sob o regime militar. Quanto tempo durará este regime? No tempo do Imperador, quando o soberano resistia ao ministro, se estes insistiam, a coroa. cedia. Hoje, quando o marechal Deodoro pensar de um modo e os seus ministros de outro, quem cederá? Em 1890, esses artigos foram reunidos no livro Fastos da ditadura militar no Brasil. Em 1891, voltou a morar no Brasil. Segundo seu biógrafo, Cândido Mota Filho, assim fez para lutar contra a República da qual era crítico ferrenho, mas não se filiou a nenhum grupo de oposição ao regime. Não pertencia a partido político. Não representava qualquer corrente organizada da opinião pública. Punha, tão só, o seu destino pessoal a serviço de uma causa, que estava perdida sem clamores e maiores protestos, escreveu Mota Filho. Em 1892 lançou Anulação das liberdades públicas e em 1893, A ilusão americana, em que criticava a República Federativa dos Estados Unidos e a tentativa de copiar tal modelo no Brasil. Era contra a influência que o governo americano tinha no Brasil, por considerá-la excessiva, e expressou essa crítica no panfleto A Espanha, em que condenava o apoio dado pelos americanos a Cuba na época da independência da ilha. Mesmo morando no Brasil, manteve correspondência com Eça de Queirós, que lhe teria feito uma homenagem no romance A cidade e as serras, inspirando-se nele para criar o personagem Jacinto, que abandonava Lisboa para viver na serra de Tormes, no interior de Portugal. Tornou-se sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, na seção de São Paulo, onde morava, e lançou a brochura Conferência sobre a vida e ação do padre Anchieta. Quando um grupo de intelectuais cariocas, com os escritores Machado de Assis, Joaquim Nabuco e Rodrigo Otávio à frente, fundou a Academia Brasileira de Letras (ABL), foi convidado a participar. O grupo inicial tinha 30 membros e seriam necessários mais dez para ficar de acordo com a Academia Francesa, o modelo a ser seguido. Esteve na reunião de fundação da ABL, em 20 de julho de 1897, e assumiu a cadeira de n 40, cujo patrono era o barão do Rio Branco. Em 1899 foi um dos autores de A década republicana, coletânea organizada pelo visconde de Ouro Preto, último presidente de gabinete do Império, em que os monarquistas criticavam a República. Em 1900 publicou seu último livro, III Centenário de Anchieta, biografia do jesuíta. Morreu em São Paulo em 20 de agosto de 1901, sem deixar filhos
  • RENE LALIQUE  ASSINADO -  MODELO JAFFA  CRIADO EM FEVEREIRO DE 1931  LINDO CONJUNTO DE JARRA E SEIS COPOS EM VIDRO ARTÍSTICO DE RENNE LALIQUE PARA ÁGUA OU LIMONADA. ESTILO E ÉPOCA ART DECO É DECORADO COM FOLHAS ALONGADAS EM RELEVO DISPOSTAS NA VERTICAL. ASSINADOS SOB A BASE. FRANÇA, DEC. 30. 23 CM DE ALTURA (JARRA)NOTA: René Jules Lalique (1860 - 1945) foi um mestre vidreiro e joalheiro francês. Teve um grande reconhecimento pelas suas originais criações de joias, frascos de perfume, copos, taças, candelabros, relógios, etc., dentro do estilo modernista, (Art nouveau e Art déco). A fábrica que fundou funciona ainda e o seu nome ficou associado à criatividade e à qualidade, com desenhos tanto faustosos como discretos. Depois de ter aberto uma loja na Place Vendôme de Paris, concebe frascos de perfume em vidro, sendo assim o primeiro a imaginar a comercialização de um produto tão emblemático de luxo e do refinamento numa embalagem igualmente delicada e esplêndida. Mas também pensou produzir estes belos objetos em grandes séries, fazendo a sua arte acessível a um número crescente de pessoas. Em 1914, com a eclosão da I Grande Guerra reconverteu a sua fábrica de vidro para produzir material médico para hospitais e farmácias em um esforço de guerra. René Lalique não se contentava com desenhar os seus modelos, e construiu também uma fábrica em Wingen-sur-Moder para produzir em grandes quantidades, patenteando diversos processos novos de fabrico de vidro e vários efeitos técnicos, como o satinado Lalique ou o vidro opalescente. A excelência das suas criações e o gosto que aplicava às suas obras valeram-lhe ser encarregado da decoração interior de numerosos navios, trens como o Expresso do Oriente, igrejas como a de São Nicásio de Reims e numerosas construções religiosas e civis. René Lalique foi o primeiro a esculpir o vidro para grandes obras monumentais, como as portas do Hotel Alberto I de Paris ou as fontes dos Campos Elíseos.
  • STANDARD 8 TOURER  DROPHEAD COUPE  PADRÃO 4/8A  MUITO RARO FORAM FABRICADAS APENAS 53.099 UNIDADES ENTRE 1945 E 1948.  BELISSIMO AUTOMÓVEL DA MANUFATURA STANDARD FABRICADO NA INGLATERRA EM 1946. FOI ADQUIRIDO NA INGLATERRA, ZERO KM, PELO SR. JOSÉ DE ARRUDA BOTELHO PARA SER PRESENTEADO A SUA ESPOSA, POR SUCESSÃO FOI PASSADO AO FILHO QUE O CONSERVA ATÉ HOJE. PORTANTO ÚNICO DONO. EXTREMAMENTE CONSERVADO POSSUI DOCUMENTAÇÃO E MANUAL DO FABRICANTE. NO INTERIOR OS BANCOS EM COURO MARROM SÃO MUITO BONITOS, MOTOR 8 CV. SUSPENSÃO DIANTEIRA INDEPENDENTE, CAIXA DE CÂMBIO SINCRONIZADA DE QUATRO VELOCIDADES. CAPÔ DUPLO. DISTANCIA ENTRE EIXOS 2108 MM, COMPRIMENTO 3531 MM E LARGURA 1422 MM. UM CARRO EXTREMAMENTE BONITO E ELEGANTE. O MOTOR ESTÁ EM ÓTIMAS CONDIÇÕES NECESSITANDO APENAS DE LIMPEZA. LICENÇA DE COLECIONADOR. INGLATERRA, 1946. VISITAS AO VEÍCULO DEVERÃO SER AGENDADAS, ESTÁ EM SÃO PAULO NA CASA DA FAMÍLIA. NOTA: O Flying Eight foi lançado em outubro de 1938 com especificações muito atualizadas que incluíam suspensão dianteira independente via folha transversal, caixa de câmbio sincronizada de quatro velocidades, freios Bendix e cabeçote de alumínio. O modelo continuou no pós-guerra (abandonando a denominação 'Flying') até que a Standard adotou uma política de modelo único com o Vanguard em 1948. Este exemplo foi construído em 1946, no final da vida de produção do modelo. O modelo de 8 cv, agora sem o nome Flying, foi rapidamente reintroduzido após a Segunda Guerra Mundial, com os primeiros modelos aparecendo dez dias após o dia D . Às vezes é chamado de Padrão 4/8A.  A única grande atualização do modelo pré-guerra envolveu a instalação de uma caixa de câmbio de 4 velocidades. O diâmetro do cilindro foi reduzido para 56,7 mm, proporcionando um volume varrido de 1.009 cc e diminuindo a potência  de 8,06 para 7,98, pois as regras para arredondamento de números foram alteradas.  A potência máxima agora era de 28 cv a 4.000 rpm. A ausência de venezianas no capô no modelo de 8 HP forneceu uma diferenciação visual do Flying Eight do pré-guerra. A carroceria tourer pré-guerra da Carbodies foi abandonada, sendo substituída por uma nova carroceria tourer na forma de um cupê drophead simplificado, com tampas de portas cortadas, telas laterais removíveis e moldura de pára-brisa fixa. O carro foi lançado pela Standard contra os rivais Austin 8 e Morris Eight e custava  314. Depois que esta versão do 8 foi descontinuada, o próximo carro pequeno da Standard-Triumph foi o Triumph Mayflower . Foi só depois de este modelo não ter atingido as suas metas de vendas que um novo Standard Eight foi lançado.
  • FAMILIA ARRUDA BOTELHO - FAQUEIRO EM PRATA DE LEI ESTILO DONA MARIA I COM MARCAS DE CONTASTE PARA CIDADE DO RIO DE JANEIRO,  SEGUNDA METADE DO SEC. XIX. MUITOS MONOGRAMADOS COM AS INICIAIS DA FAMILIA DO CONDE DO PINHAL (SEUS FILHOS E DO PRÓPRIO) DOTADO DE 52 PEÇAS SENDO:12 GARFOS PARA JANTAR, 12 COLHERES PARA SOPA, 12 FACAZS DE CARNE, 12 COLHERES DE CHÁ E 4 TALHERES DE SERVIÇO (INCLUINDO GRANDE CONCHA). BRASIL, SEC. XIX. 3155 G (PESO TOTAL)

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