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  • BELO FLOREIRO EM PRATA DE LEI COM MARCAS DE CONTRASTE CABEÇA DE MERCÚRIO E PRATEIRO ALPHONSE DEBAIN ATIVO ENTRE 1883 E 1911. ELEGANTE FEITIO E DECORAÇÃO EM RELEVO ESTILO E ÉPOCA ART DECO. FRANÇA, SEC. XIX/XX. 24 X 17 CM. 687 G
  • MABE, MANABU (1924 -1997)   MEDITAÇÃO-  OLEO SOBRE PLACA , ASS CANTO INFERIOR DIREITO. TAMBÉM INTITULADO E ASSINADO NO VERSO DA TELA. DATADO DE 1967. COMPOSIÇÃO ABSTRATA EM VERMELHO BRANCO E NEGRO   BRASIL, SEC. XX. 50 X 34 CM (SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA)  COM ELA: 72 X 57 CMNOTA: Manabu Mabe (Kumamoto, Japão 1924 - São Paulo SP 1997). Pintor, gravador, ilustrador. De Kobe, Japão, emigra com a família para o Brasil em 1934, para dedicar-se ao trabalho na lavoura de café no interior do Estado de São Paulo. Interessado em pintura, começa a pesquisar, como autodidata, em revistas japonesas e livros sobre arte. Em 1945, na cidade de Lins, aprende a preparar a tela e a diluir tintas com o pintor e fotógrafo Teisuke Kumasaka. No fim da década de 1940, em São Paulo, conhece o pintor Tomoo Handa a quem apresenta seus trabalhos. Integra-se ao Grupo Seibi e participa das reuniões de estudos do Grupo 15. No ano seguinte adquire conhecimentos técnicos e teóricos com o pintor Yoshiya Takaoka. Nos anos 1950 toma parte nas exposições organizadas pelo Grupo Guanabara. Em 1957 vende seu cafezal em Lins e muda-se para São Paulo para dedicar-se exclusivamente à pintura. No ano seguinte, recebe o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea. Em 1959, é homenageado com o artigo intitulado The Year of Manabu Mabe O ano de Manabu Mabe, publicado na revista Time, em Nova York. Conquista prêmio de melhor pintor nacional na 5ª Bienal Internacional de São Paulo e prêmio de pintura na 1ª Bienal de Paris. Nos anos 1980 pinta um painel para a Pan American Union em Washington, Estados Unidos; ilustra O Livro de Hai-Kais, tradução de Olga Salvary e edição de Massao Ohno e Roswitha Kempf; e elabora a cortina de fundo do Teatro Provincial, em Kumamoto, Japão. TRAJETÓRIA: Manabu Mabe vem com a família para o Brasil em 1934 e trabalha na lavoura de café no interior do Estado de São Paulo. Em 1941, reside na cidade de Lins, onde realiza desenhos a crayon e aquarelas. Dedica-se a essa atividade apenas nos dias de chuva - quando não pode trabalhar - e aos domingos. Adquire suas primeiras tintas a óleo em 1945. Dilui as tintas em querosene e utiliza como suporte para as pinturas o papelão ou a madeira. Nesse período, recebe orientação artística do pintor e fotógrafo Teisuke Kumasaka. Em 1947, em uma viagem a São Paulo conhece o pintor Tomoo Handa, que o incentiva a ter a natureza como fonte de inspiração. No ano seguinte, estuda com o pintor Yoshiya Takaoka, que lhe transmite ensinamentos técnicos e teóricos sobre pintura. Nesse período, participa do Grupo Seibi e integra o Grupo 15, com Yoshiya Takaoka, Shigueto Tanaka e Tomoo Handa, entre outros. Dedica-se ao estudo do nu artístico, pinta paisagens e naturezas-mortas, primeiramente em estilo mais conservador e depois aproxima-se progressivamente do impressionismo e fauvismo. a 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, toma contato com obras de artistas da Escola de Paris, como Jean Claude Aujame, André Minaux, André Marchand e Bernard Lorjou, experiência que, segundo o próprio artista, modifica sua forma de pensar e a atitude perante a pintura. No começo da década de 1950, apresenta em suas telas formas geometrizadas, aproximando-se do cubismo, e figuras contornadas por grossos traços negros. Sua produção dialoga com a obra de Pablo Picasso e de Candido Portinari, pelos quais mantém forte admiração, como podemos observar em Carregadores ou Colheita de Café, ambas de 1956. Gradualmente, adere à abstração e, em 1955, pinta sua primeira obra abstrata Vibração-Momentânea. Muda-se com a família para São Paulo em 1957, a fim de iniciar a carreira de pintor profissional. Recebe, em 1959, o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, com as pinturas abstratas Grito e Vitorioso, ambas realizadas em 1958. As obras aludem ao sentimento de alegria do artista pelo convite para participação no evento. Vitorioso é ainda uma homenagem à atuação de Pelé na Copa do Mundo do ano anterior. Em 1959, participa da 5ª Bienal Internacional de São Paulo, com as obras Composição Móvel, Pedaço de Luz e Espaço Branco, todas daquele ano, e recebe o prêmio de Melhor Pintor Nacional. As pinturas destacam-se pelas grandes manchas cromáticas, executadas em gestos rápidos e largos, em que se percebe o equilíbrio entre a espontaneidade e a contenção. Nessas telas, encontramos referências à tradicional arte da caligrafia japonesa. Consagra-se, no mesmo ano, nacional e internacionalmente: é premiado na 1ª Bienal dos Jovens de Paris; a revista Time dedica-lhe um artigo, intitulado The year of Manabu Mabe O ano de Manabu Mabe; e, no ano seguinte, é premiado na 30ª Bienal de Veneza. Torna-se assim um dos artistas mais destacados do abstracionismo informal brasileiro. Realiza exposições individuais e participa de mostras coletivas na América Latina, Europa e nos Estados Unidos. No início de sua trajetória no campo da abstração, Manabu Mabe explora em suas obras o empastamento, a textura e o traço e se revela um colorista de porte. Ao voltar-se para o universo das formas caligráficas, percebe também as possibilidades de criar uma linguagem lírica com a cor. Dessa forma, em meados da década de 1960, começa a aproximar-se também de certos aspectos do tachismo. Os títulos de suas obras evocam emoções ou fenômenos da natureza como, em Canção Melancólica, 1960, Primavera, 1965, Vento de Equador, 1969, Outono Tardio, 1973, Meus Sonhos, 1978 ou Viver, 1989. A partir da década de 1970, cristaliza seus procedimentos anteriores - que reaparecem estilizadas em quase toda sua produção -, incorpora em seus quadros figuras humanas e formas de animais, apenas insinuadas ou sugeridas, mas que em geral são representadas em grandes dimensões. Paralelamente, as grandes massas transparentes e etéreas com que vinha trabalhando adquirem um aspecto de solidez. (http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9432/manabu-mabe)
  • RARA CAIXA DE MÚSICA TIPO TABAQUEIRA COM PÁSSARO AUTOMÂTO CANTANTE. MARCAS DA MANUFTURA DE KARL GRIESBAUM. CAIXA EM BRONZE DECORADA COM QUERUBINS MÚSICOS. CHAVE DE CORDA COM FEITIO DE PÁSSARO. PEÇA MUITO IMPORTANTE, COM PREÇOS ALTISSIMOS NO MERCADO INTERNACIONAL.  EM FUNCIONAMENTO (ASSISTA A VÍDEO COM A CAIXA FUNCIOANANDO EM: ). ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 10 X 6,5 CM  ASSISTA A UM VIDEO COM ESTA CAIXA EM FUNCIONAMENTO EM: https://youtu.be/5Za7J85YGzQ    NOTA: As caixas de música com passarinhos cantantes, no formato de uma caixa de tabaco (tabaqueira), cuja a história tem origem também em Genebra, em 1785, são atribuídas a Pierre Jaquet-Droz. Pierre Jaquet-Droz foi um dos maiores fabricantes de autômatos de sua época, juntamente com Jean-Frédéric Leschot. A miniaturização dessa caixa de música só foi possível com o desenvolvimento de um tubo único (com comprimento variável) que permitia a emissão de diferentes notas musicais, reduzindo enormente a dimensão do mecanismo dessa caixinha de música e dando, como consequência, origem a caixinha do passarinho cantante. A origem dessa invenção não é completamente pacificada porque além da dupla Jaquet-Droz e Leschot, outros autores atribuem a invenção a Henri Maillardet que se juntou à dupla em 1784. Em 1785 esse tipo de mecanismo já era conhecido na França, Alemanha e Inglaterra. Em 1790 morreu Pierre Jaquet-Droz, em 1791 morreu seu filho, Henri, mas Leschot continuou a produzir as caixas de passarinhos cantantes sob o nome da antiga parceria "Jaquet-Droz & Leschot - London", uma vez que a empresa havia aberto um escritório em Londres e a partir daí eles marcaram a caixa de música com o nome da cidade, mas elas eram verdadeiramente feitas na Suíça. Leschot morreu em 1824 e já havia se aposentado alguns anos antes. Jacob Frisar nasceu em Villeret (na Suíça) em 1753, começou seu aprendizado na arte da relojoaria em La Chaux-de-Fonds, mas foi em Genebra que ele se estabeleceu, por vota de 1784, trabalhando para Pierre e Henri-Louis Jaquet-Droz e seu sócio Jean-Frédéric Leschot. Ele se dedicou a arte dessas caixinhas de música agregando muitas evoluções técnicas a elas, como por exemplo, o mecanismo que permite que o pássaro se deite no fechamento da tampa quando a música acaba. Ele morreu em 1810 e foi um perito na confecção da engrenagem, ao redor da caixa de molas, que produzia a música do passarinho. David Rochat (1746-1812) e seus três filhos (Jacques François Elisée Rochat, David Frédéric Henri Rochat e Henri Samuel Rochat), em Le Brassus, formavam uma empresa que produzia, ao redor de 1800, os passarinhos inacabados para Jaquet-Droz e Jean-Frédéric Leschot. Quando Leschot se aposentou, os irmãos Rochat passaram a produzir as caixas de música dos passarinhos cantantes seguindo o mesmo estilo e tradição deixado por Jaquet-Droz até 1849. Após a morte do pai, os filhos se mudaram para Genebra onde abriram uma loja em 1813, em Terreaux de Chantepoulet, até 1820, quando a empresa se dividiu em duas. François permaneceu em Terreaux de Chantepoulet, ajudado por seu filho Ami-Napoléon François (18071875), enquanto Frédéric e Samuel, ajudados posteriormente pelo filho de Frédéric (Antoine Auguste Frédéric) e Charles Louis François constituiram uma empresa à parte. Na mesma época havia outros Rochats trabalhando em Genebra, como por exemplo Louis Rochat que é considerado o autor de um relógio com passarinhos cantantes atualmente no Museu de Pequim e que ganhou um prêmio da Reunião dos Industriais de Genebra em 1829. Louis e seu irmão François formaram um empresa com Pierre Danile Campiche que se chamou Frères Rochat et Compagnie. No final, existia sempre uma relação entre os vários Rochats e eles produziram muitos dos mais sofisticados e complexos objetos com passarinhos cantantes, inclusive a menor caixa de passarinhos já produzida. O último artesão suíço trabalhando nessas caixas de música, no estilo de Jaquet-Droz, foi Charles Abraham Bruguier, ou melhor, a família Bruguier. Charles nasceu em Genebra em 1788 e ganhou fama através da melhorias que introduziu no mecanismo das caixas, melhorando o som e a performance do passarinho. De 1816 a 1822 ele morou em Londres e seu filho (também Charles) nasceu na cidade em 1818. A família retornou a Genebra em 1823 quando o pai começou a estudar e a fabricar os mecanismos das caixas visando barateá-los para permitir o acesso a um público cada vez maior. Suas caixas de música foram marcadas com a estampa "C.Bruguier à Geneve" seguida por 3 figuras. Elas foram produzidas até 1850. Charles, seu filho, que viveu até 1891, continuou a produzir as caixas de música em fábrica independente de seu pai, mas muito similares àquelas, e o mesmo aconteceu com seu cunhado Jacques Bruguier (que viveu até 1873) e seu filho mais novo Jacques-Alexandre. Muitos desses mecanismos foram marcados, mas muito não o foram. Com a família Bruguier termina a época de ouro das caixas de música de passarinho, na Suíça, em 1855. Foram as modificações e simplificações feitas na França que permitiram que as caixas de música de passarinhos cantantes chegassem até os nossos dias. De 1850 ao ínicio da Primeira Guerra Mundial, Paris se revelou o centro da produção mundial de autômatos, destacando-se a Maison Bontems, de, aproximadamente, 1875 até o início do Século XX. Blaise Bontems era um bem sucedido relojoeiro que se interessou e se especializou em autômatos com passáros e animais após ter restaurado uma caixa de passarinho cantante para um cliente. Como não gostou do som produzido pelo passarinho, porque lhe pareceu antinatural, decidiu torná-lo mais realista. Ele começou seu negócio em Paris fazendo pássaros cantantes que foram exibidos em Londres em 1851, mas eram pássaros de tamanho natural, em gaiolas. Somente por volta de 1870 ele se interessou por fabricar as caixas de pássaro no estilo de caixa de tabaco (tabaqueira), semelhantes às de Rochat e Bruguier, mas com mecanismo completamente diferente. Em 1893 ele morreu e a empresa passou às mãos de seu filho Charles Jules e seu neto Lucien Bontems (que morreu em 1956). A empresa foi adquirida pela firma Reuge S.A. de Sainte Croix (na Suíça) e aí começou a produção em nível industrial das caixas de música de passarinhos cantantes. Dentre as várias modificações introduzidas pela Bontems deve-se enfatizar a substituição do sistema fuseé que foi empregado por todos os fabricantes suíços que a antecederam, simplificando enormemente o mecanismo interno.  A Bontems marcou suas gaiolas de passarinho com seu nome e endereço dentro de uma estampa oval, mas não marcou as caixas tipo tabaqueira, exceto as primeiras que tinham um número de série. A identificação só pode, portanto, ser feita pela movimento e pelo pássaro que tem um porte maior que a maioria e cuja cabeça não se move, apresentando o bico em osso ou marfim. Bontems é considerado o pai da moderna caixa de passarinho cantante após todas as modificações que ele introduziu, inclusive as melhorias no som. A Bontems recebeu 43 medalhas na Europa, Estados Unidos, Ásia e Australia e era fornecedora da Rainha da Inglaterra. O mecanismo da caixa produzida pela Bontems toca de forma clara e agradável por 15 segundos em cada performance e dado ao custo mais baixo, pode ser adquirida por um número maior de pessoas que as caixas suíças que as precederam.  Outro fabricante francês foi E. Flajoulot, que fabricou essas caixas entre 1890 e 1950, principalmente com caixas de metal altamente trabalhadas, com gravações em prata e esmalte. O mecanismo era semelhante ao usado por Bontems, mas não era uma cópia, ele adicionou um controle de velocidade e marcou suas caixas com seu nome e um número de série. Ele também introduziu uma haste para começar e encerrar a execução no lado direito da caixa, substituindo o botão que deslizava no lado direito superior da caixa. Os produtores de autômatos franceses provocaram uma revolução nas caixas de música de passarinhos cantantes. Profundas modificações foram feitas no mecanismo, tais como a substituição do sistema fuseé, músicas mais longas, simplificação do mecanismo interno dos pássaros e a perda do movimento da cabeça. O trabalho de Bontems e seus contemporâneos preservou para a posteridade essas caixas que, em outras circunstâncias teriam desaparecido vítimas do processo de industrialização. As caixas de música do tipo tabaqueira, fabricadas ao estilo do francês Bontems, foram fabricadas na Alemanha, na região da Floresta Negra - Furtwangen, com a marca de C.K. Lamy, até 1927. Entre 1922 e 1928, uma empresa chamada Eschle, também na Floresta Negra, fabricou caixas de música de passarinho, mas foi em 1950 que os dois irmãos Robert e Otto Eschle (filhos do fundador) recomeçaram o negócio que durou até 1977 quando a empresa foi adquirida pela firma Reuge, da Suíça. Robert e Otto marcaram suas caixas com seus nomes e símbolos, portanto são facilmente identificáveis. Além disso, a chave utilizada para dar corda nas caixas ficava fixa no eixo do tambor da corda. Apesar de tudo e de todos, a única empresa que dominou a manufatura das caixas de passarinho cantante, por mais de 5 anos, com uma produção que foi maior do que todas as outras reunidas, foi a firma de Karl Griesbaum (1872-1941). http://www.relogioecaixademusica.com.br
  • PAR DE BELOS INCENSÁRIOS EM BRONZE REPRESENTANDO CÃES DE FÓ. CADA UMA DELES SEGURA UMA SERPENTE COM AS PATAS DIANTEIRAS. TAMPA BASCULANTE A GUISA DE CABEÇA. EXCEPCIONAL QUALIDADE! CHINA, REINADO GUANGXU, FINAL DO SEC. XIX. 19 CM DE ALTURA.
  • QUANINE - GRANDE ESCULTURA EM MARFIM COM FIGURA DE DEUSA SEGURANDO VASO COM FLORES. EXCEPCIONAL QUALIDADE DE EXECUÇÃO. A DEUSA POSSUI ELABORADO ARRANJO NOS CABELOS. SUA INDUMENTÁRIA INCLUI VÁRIAS MANDALAS COM SIMBOLOGIA YIN YANG COMO AUSPÍCIO DE BOA SORTE. TAMBÉM PÊSSEGOS PENDEM DE SUAS VESTES. OS PÊSSEGOS SÃO CULTIVADOS NA CHINA HÁ MAIS DE CINCO MIL ANOS, FOI O PRIMEIRO FRUTO A SER CULTIVADO PELOS HOMENS. PARA OS CHINESES ERA UM FRUTO COM PODER DE AFASTAR OS ESPÍRITOS MAUS E PARA CONCEDER UMA VIDA LONGA E PRÓSPERA. DE FATO, AINDA HOJE SÃO SERVIDOS FRUTOS COM CASCA EM JANTARES SOLENES OFERECIDOS EM BANDEJAS.ASSENTE SOBRE BOIS EM MADEIRA. DELICADA POLICROMIA. CHINA, PERÍODO MINGHUO, INICIO DO SEC. XX. 35 CM DE ALTURA.
  • PALITEIRO NETUNO - Magnífico paliteiro em prata de lei. Assente sobre pés de garra. Trata-se da representação do deus Netuno. Esse paliteiro faz parte da série surgida no início do sec. XIX com personagens mitológicos e são extremamente colecionáveis no Brasil e em Portugal. Brasil, sec. XIX, 22 cm de altura.
  • EXCEPCIONAL MARQUESA ESTILO LOUIS PHILIPPE.  CONSTRUÍDA EM JACARANDÁ, CEDRO E PALHINHA NATURAL. EXTREMIDADE ESQUERDA EM REBORDO ELEVADO INDICANDO TRATAR-SE DO APOIO PARA CABEÇA, EXTREMIDADE DIREITA EM VIROLA ELEGANTEMENTE REVIRADA E DESTINADA AOS PÉS. Pernas recurvas com travessões EM BALAÚTRE na base. MÓVEL EM EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO! DIFICILMENTE SE VERÁ EXEMPLAR DO MOBILIÁRIO BRASILEIRO OITOCENTISTA DE TÃO BOA QUALIDADE E EM TÃO PRIMOROSO ESTADO. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 236 CM X 84 CM ALTURA X 62 CM
  • ALDEMIR MARTINS  PAISAGEM RURAL  ACRÍLICA SOBRE TELA  ASSINATURA FIRMADA NA FRENTE E ATRÁS DA TELA. MAGNIFICA OBRA COM REPRESENTAÇÃO DE MONTES SINUOSOS, PALMEIRA, RESIDÊNCIA RURAL, CERCA E TOURO DA RAÇA NELORE DEITADO NO PASTO. NA PARTE TRASEIRA ASSINATURA E DATA 1971. MUITOS CACHÊS NA TELA E NO CHACI DE A GALERIA QUE SE LOCALIZAVA NA ALAMEDA HADOCK LOBO EM SÃO PAULO. POSSUI CERTIFICADO COM FOTO DA OBRA E DECLARAÇÃO ASSINADA PELO ARTISTA DE QUE A TELA TOMOU PARTE NO LANÇAMENTO DA EXPOSIÇÃO MINHAS PAISAGENS PROMOVIDA EM 1972 POR A GALERIA. OBRA BELÍSSIMA E DE FASE MUITO IMPORTANTE DO ARTISTA. BRASIL, 1971. 84 63 CM (CONSIDERANDO TAMANHO DA MOLDURA) SEM CONSIDERA-LA: 59 X 79 CMNOTA: Aldemir Martins foi considerado um dos melhores desenhistas do mundo pela Bienal de Veneza de 1956. Mas o desenho era só um fragmento da multifacetada personalidade desse artista cearense criado em Ingazeiras, cidade do interior do Ceará, no Vale do Cariri, onde nasceu em 8 de novembro de 1922. Na pintura ou na cerâmica, na gravura ou na joalheria, passando pela ilustração, desenho e escultura, expressou-se com liberdade, sem as restrições do preconceito. A transgressão torna-se uma marca registrada. Gatos, galos, peixes, cangaceiros, cores e rendeiras circulavam livremente em suportes tão pouco convencionais como papéis de carta, copos de requeijão, caixas de charuto, embalagens de sabonete e de sorvete e mais recentemente em embalagens de pizza. Aldemir morreu no dia 5 de fevereiro de 2006, aos 83 anos, em São Paulo, cidade que adotou em 1946 para se tornar um dos mais respeitados artistas plásticos brasileiros. A trajetória de artista premiado (1) é marcada pelo prêmio de melhor desenhista da Bienal de São Paulo de 1955, láurea dividida com o colega Carybé. No ano seguinte, consagrou-se ao ser escolhido para receber o prêmio de melhor desenho na Bienal de Veneza de 1956. Era o reconhecimento de um talento descoberto nos tempos do serviço militar (1941 a 1945), época em que foi promovido a Cabo Pintor, prêmio a quem vencesse o concurso de pintura de viaturas da corporação promovido pela Oficina de Material Bélico da 10ª Região Militar. Filho de um modesto funcionário público e de uma dona de casa descendente dos índios tapuias, Aldemir Martins teve uma infância pobre e o Exército seria uma das poucas oportunidades possíveis de inclusão social, como observou o crítico paulistano Jacob Klintowitz em seu livro Aldemir Martins, o Viajante Amigo. Quando deixou o serviço militar ele já frequentava a cena das artes plásticas de Fortaleza. Antes de pegar o último pau de arara para o sul maravilha ajudou a criar o Grupo ARTYS e a Sociedade Cearense de Artistas Plásticos junto com outros artistas como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira. Aldemir Martins saiu do Ceará em 1945 para ir morar no Rio de Janeiro, mas logo no ano seguinte mudou-se para São Paulo, onde se fixou de vez depois de breve passagem em Roma, de 1960 a 1961. Além de participar de um sem número de exposições, no Brasil e no exterior, foi condecorado pelo governo brasileiro com a Ordem Rio Branco, em grau de Cavaleiro. Suas obras estão expostas em museus e coleções privadas na França, Suíça, Itália, Alemanha, Polônia, México, Argentina, Uruguai, Peru, Estados Unidos, Chile e, claro, no Brasil.
  • TAPEÇARIA DE FLANDRES  CAÇA AO JAVALI  OBRA DE FRANS SNYDERS. PALACIANA TAPEÇARIA URDIDA EM LÃ, NAS OFICINAS DE FLANDRES. OBRA MONUMENTAL SEGUINDO O RISCO DO MESTRE FRANS SNYDERS EM SEU TRABALHO ENTITULADO CAÇA AO JAVALI.  A CENA DRAMÁTICA É UMA INCRÍVEL CONSTATAÇÃO SOBRE O PODER DA UNIÃO DE ESFORÇOS PARA ATINGIR OBJETIVOS IMPENSÁVEIS. SÃO REPRESENTADOS SETE CÃES E DOIS CAÇADORES NO ATO DA CAÇA DA FERA ENORME. A CENA É EMOLDURADA POR BARRADO COM REPRESENTAÇÃO DE FRUTOS, FLORES, ANIMAIS MITOLÓGICOS E QUERUBINS. NA PARTE SUPERIOR LEGENDA COM O NOME DO ARTISTA FRANS SNYDERS E NA PARTE INTEFIOR LEGENDA COM AS DATAS 1579  1657 PERÍODO DE VIDA DO MESTRE. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! FLANDRES, SEC. XVIII. 274 X 228 CMNOTA: Frans Snyders(11 de novembrode1579,Antuérpia19 de agostode1657, Antuérpia) foi umpintorflamengodo períodobarroco, especializado emnatureza-mortae cenas de caça. Snyders nasceu e morreu na sua cidade natal,Antuérpia. Em1593era aprendiz do pintorPieter Brueghelo novo membro de uma família de famosos pintores, mas muito em seguida passou para o atelier do mestreHendrick van Balen, que foi primeiro mestre também deAnthonis van Dyck. Snyders manteve forte relação com van Dyck, que o retratou mais de uma vez. Em1602Snyders fez-se membro da confraria de pintores de Antuérpia, a Sint-Lucasgilde, como mestre. No ano1608marchou aRoma, para a viagem de formação naItália, etapa obrigatória para os pintores de origem flamenga que tivessem aspirações de progresso. No ano seguinte,1609, domiciliou-se emMilão, onde esteve a serviço do cardealFederico Borromeo. Depois de regressar daItália, em1610, casou no ano seguinte comMargaretha de Vos, irmã dos pintores Cornelis e Paul de Vos. Entre os seus discípulos de Antuérpia o mais importante foiJan Fyt, que trabalhava no seu atelier desde1629. Foi o pintor principal do arquiduque Alberto daÁustria, governador dosPaíses Baixos, para quem realizou muitas das suas obras principais. Uma destas foi apresentada ao rei deEspanhaFilipe IIIque, junto com o seu sucessorFilipe IV, encarregou a Snyders  a pintura de diversos lenços, agora conservados emMadrid. Trabalhou também para o arquiduqueLeopoldo GuilermedaÁustria. Inicialmente Snyders se dedicou à pintura de natureza-morta, nomeadamenteflores, plantas, frutas epeixes, mas muito logo passou a representações deanimais vivos, especialmente selvagens, e cenas de caça. Foi um dos primeiros pintores que se especializaram nas representações de animais em lenços. A sua composição é rica e vasta, o seu pincel vigoroso, mesmo enérgico e extremadamente expressivo. Snyders foi um grande admirador da obra dePieter Paul Rubens, que o contatou com frequência para executasse nos seus tecidos flores, frutas e animais. Inversamente, as figuras humanas de quadros de Snyders podem estar realizadas por Rubens (em algum caso por Vão Dyck). Do mesmo modo colaborou com outros muitos artistas flamengos comoJacob JordaenseThomas Willeboirts Bosschaert.
  • VIEUX PARIS  GRANDE E BELO FLOREIRO EM PORCELANA DECORADO EM FUNDO AZUL COBALTO REMATADO EM OURO. NAS DUAS FACES CONTÉM RESERVAS EM ESMALTE COM LUXURIANTES FLORES. ELEGANTES ALÇAS LATERAIS. EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO!  FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. 52 CM DE ALTURA
  • BACCARAT  CONJUNTO PARA TOUCADOR EM OPALINA LEITOSA COM GUARNIÇAO EM BRONZE ORMOLU. SUAVE IRIDESCÊNCIA. DECORADA COM FIGURAS DE BORBOLETAS E ELEMENTOS VEGETALISTAS REMATADOS EM OURO. COMPOSTO POR DUAS CAIXAS, UMA CILÍNDIRA, UMA OVÓIDE E UM DESPOJADOR CIRCULAR. EM ÓTIMAS CONDIÇÕES! FRANÇA, SEC. XIX. 16 CM DE ALTURA (A MAIOR)
  • GRANDE CAIXA EM PORCELANA COM GUARNIÇÃO EM BRONZE ORMOLU. FUNDO NA TONALIDADE AZUL COBALTO DECORADO COM RESERVAS CONTENDO CENA GALANTE E ESMALTES FLORAIS. ARREMATES EM OURO. ASSINADO PELO ARTISTA. INTERIOR DECORADO COM ARRANJOS FLORAIS. FRANÇA, SEC. XIX. 28 CM DE COMPRIMENTO.
  • PAR DE ANFORAS EM PORCELANA COM GUARNIÇÃO EM METAL CINZELADO. FUNDO NA TONALIDADE AZUL COBALTO COM RESERVAS CONDENDO PAISAGEM EM UMA FACE E CENA GALANTE NA OUTRA. PROFUSAMENTE REMATADA EM OURO. FRANÇA, FINAL DO SEC. XIX. 44 CM DE ALTURA
  • MENINO JESUS ENSINANDO AOS DOUTORES NO TEMPLO  GRANDE E RARO PALITEIRO EM PRATA PORTUGUESA, CONTRASTE ÁGUIA. REPRESENTA O MENINO JESUS SEGURANDO LIVRO DAS ESCRITURAS NA MÃO DIREITA. TEM A MÃO ESQUERDA LEVANTADA EM GESTUAL DE ENSINAMENTO E UM DOS PÉS SOBRE UMA ROCHA (A PEDRA ANGULAR), COMO ELE É MESMO É REFERIDO NOS EVANGELHOS (SÃO MATEUS 7:25: E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha). Atrás do menino, uma coluna sobre a qual está grande vaso onde se inserem os palitos. Portugal, inicio do sec. Xx. 21 CM DE ALTURA)
  • MEISSEN  MAGNÍFICO CENTRO DE MESA EM PORCELANA COM FUNDO NA TONALIDADE AZUL COBALTO REMATADO EM RELEVO POR ELEMENTOS VEGETALISTAS. APLICAÇÃO EM OURO. MARCAS DA MANUFATURA. ALEMANHA, SEC. XIX. 40 CM DE ALTURA
  • PRECIOSA CAIXA COFRE EM BRONZE ORMOLU COM PLACAGEM DE PORCELANA PROVAVELMENTE DA MANUFATURA DE SEVRES. TAMPA DECORADA COM RESERVA CONTENDO CENA GALANTE E PLACAS LATERAIS COM CENAS LACUSTRES. INTERNAMENTE POSSUI ASSINATURA SOB A TAMPA. PEÇA BELÍSSIMA! FRANÇA, SEC. XIX. 14 X 10 CM
  • CHARLES LAPOSTOLET  MARINHA COM BARCOS E PRAIA - 0ST  ASSINADO NO CANTO INFERIOR DIREITO. LINDA OBRA DO GRANDE PINTOR DE MARINHAS FRANCÊS DO SEC. XIX. ARTISTA REPUTADO COM COTAÇÃO INTERNACIONAL E FREQUENTEMENTE APREGOADO NAS GRANDES CASAS DE LEILÃO MUNDIAS COMO CHRISTIES E SOTHEBYS. SUAS OBRAS FAZEM PARTE DAS COLEÇÕES DE IMPORTANTES MUSEUS EUROPEUS. LINDA MOLDURA ENTALHADA RECOBERTA EM OURO. FRANÇA, MEADOS DO SEC. XIX. 67 X 62 CM (CONSIDERANDO O TAMANHO DA MOLDURA) SEM CONSIDERAR  O TAMANHO DA MOLDURA: 41 X 33 CMNOTA: Charles Lapostolet, nascido emVelars-sur-Ouche em 26 de setembro de1824, morreu emDomène em 24 de julho de 1890, é um pintor depaisagens francês.  Charles Lapostolet foi aluno deLeon Cogniet. Ele se tornou amigo deEugene Boudin,que ele conheceu emHonfleur.Pintorde marinhas, suas composições são inspiradas nas dos pintores holandeses do séculoxvii: um primeiro corpo de água, uma faixa de terra e céu, uma paleta clara, cores de delicadas  e uma interpretação sensível de  luz. Ele estreou noSalão de Paris de1848e expôs lá até 1882. Ele ganhou medalhas em 1870 e 1882. Ele expôs naRoyal Academyem Londres em1872. Charles Lapostolet é especialista em representações portuárias.Ele pintou as margens do Sena ntreHonfleur,Rouen,ÉtretateDieppe.Ele também viajou para  pintar em Veneza na Itália e na Holanda.
  • INESTIMÁVEL MESA SETECENTISTA MINEIRA, MOBILIARIO DA SALA DE SESSÃO  DOS OFICIAIS DA MESA ADMINISTRATIVA DE IRMANDADE RELIGIOSA.  IMPONENTE MESA DITA CAVALETE OU LIRA DE GRANDES DIMENSÕES. DECORADA COM ALMOFADAS DO TIPO DOCE DE LEITE EM TODA VOLTA, POR TRATAR-SE DE MESA DE USO ADMINISTRATIVO, MAS TAMBÉM SOLENE. TAMPO EM PRANCHA ÚNICA. CAIXA ELEGANTENTEMENTE DECORADA COM ALTAS ALMOFADAS EM DOCE DE LEITE E DOTADA DE DUAS GRANDES GAVETAS JUSTAPOSTAS COM FERRAGEM ORIGINAL E MESMA DECORAÇÃO ALMOFADADA. PÉS EM LIRA COM SUAVE ARQUEAMENTO. OS PÉS TEM AMARRAÇÃO EM T SEGUINDO TAMBÉM ELEGANTE ONDULAÇÃO. CONSTRUÍDA COM CAVILHAS E PREGOS DITOS DE FERREIRO. PARTE INFERIOR DA CAIXA É FORRADA COMO DEVEM SER NOS MELHORES EXEMPLARES DESSE MOBILIÁRIO COLONIAL TIPICAMENTE BRASILEIRO. EM MINHAS ANDANÇAS POR ESSE PAÍS, MESMO TENDO MORADO QUASE DEZ ANOS EM MINAS GERAIS JAMAIS VI UM EXEMPLAR COMO ESSE DE MESA CAVALETE TÃO ORIGINAL, IMPORTANTE E BONITO. PEÇA REALMENTE DE MUSEU. MINAS GERAIS, SEC. XVIII. NOTA: Capítulo à parte na história do mobiliário colonial brasileiro é o móvel dito mineiro-goiano que não guarda nenhuma relação de estilo com os até aqui mencionados. Boa parte dos emigrados durante o século XVII vieram do norte de Portugal que era, como se sabe muito pobre e essencialmente rural. Basicamente mineradores, meteram-se no agreste da região em busca de ouro de aluvião e gemas preciosas. Não careciam de requinte e sim do básico para atender suas necessidades. Reproduziram com os meios existentes aquilo que conheciam, que era o móvel rural português de fatura retilínea, simples e prática. Assim e em suma, conceberam caixas, mesas cavalete de diferentes tamanhos, bancos longos e banquetas com assento de sola, catres, cadeiras tipo tesoura, armários, oratórios e estantes. De início mais rústicos e de grossa fatura, foram aos poucos alcançando alguma erudição. SOBRE AS IRMANDADES RELIGIOSAS:  As irmandades são instituições religiosas compostas por leigos que tinham como objetivo ajudar os seus membros e a comunidade. As irmandades obedeciam a regras sancionadas pela Igreja e tinham as suas contas verificadas anualmente por um dignitário religioso. Estas instituições, que existiam na Europa desde a Idade Média, aparecem no Brasil a partir do século XVIII, em especial na região de Minas Gerais. A corrida ao ouro levara inúmeros aventureiros em busca de fortuna, mas o estabelecimento das populações não foi acompanhado pela construção de igrejas ou conventos que pudessem dar assistência religiosa às populações. As irmandades e confrarias religiosas surgiram para colmatar esta falha e são um fenómeno tipicamente urbano. Em 1711 existiam já dez irmandades em Minas Gerais.As diversas irmandades eram compostas por membros muito heterogéneos já que qualquer pessoa podia ser membro de uma dessas associações, homens livres ou escravos, ricos ou pobres, homens ou mulheres de todas as raças. Para se ser membro tinha que se ter uma conduta moralmente aceite, cumprir os seus deveres para com a Igreja e contribuir financeiramente para a irmandade. As irmandades atuavam como catalizadores dos interesses dos diversos grupos sociais, já que cada irmandade defendia os interesses dos seus membros. Era possível pertencer a mais de uma irmandade ao mesmo tempo e estas nasciam consoante as necessidades da comunidade pois não havia restrições sobre o número. Os irmãos recebiam não só assistência na doença e na morte como, no caso dos escravos podiam contar com ajuda na obtenção da carta de alforria. As irmandades dedicadas à Senhora do Rosário, a São Benedito ou a Santa Efigénia eram geralmente compostas por irmãos negros e mulatos pobres. Neste contexto, não só encontravam assistência material e espiritual, como dispunham de um espaço de socialização para troca de experiências e reforço da sua identidade cultural. Os escravos podiam, deste modo, manter vivas as suas tradições africanas, embora adaptadas à religião cristã. O financiamento das irmandades e confrarias religiosas era conseguido através das cotas de inscrição, anuidades e esmolas deixadas em testamento pelos seus membros. Mas possuíam ainda um património imobiliário como terrenos, casas, igrejas e hospitais, que representava a principal fonte de rendimentos destas instituições. As movimentações financeiras eram registadas por um tesoureiro que depois submetia estes registos à apreciação de um visitador eclesiástico. Este controle servia para garantir que o orçamento contemplava as despesas com as missas e enterros e que o dinheiro não era todo gasto em festividades, o que acontecia muitas das vezes. As festas religiosas eram cruciais para as irmandades. A sua organização era algo a que os irmãos se dedicavam com afinco. As decorações, a música, os cantares, a escolha dos percursos e dos patronos, era tudo cuidadosamente elaborado com vista a fazer melhor que as outras congéneres. Por vezes os excessos de manifestações profanas nestas festas religiosas, por parte das populações negras e mestiças, levaram a Igreja a repreender as irmandades responsáveis. As irmandades brasileiras tiveram um papel social de relevo ao prestar assistência às populações, mas o seu contributo para o enriquecimento do espaço urbano, não pode ser negligenciado. A construção de capelas e igrejas ajudou a demarcar o espaço urbano, a criar espaços para a comunidade e introduziu as correntes artísticas da época, como o Barroco, tanto na arquitetura como na escultura e pintura. Era a mesa administrativa da irmandade constituída pelos dignitários: juiz, tesoureiro, escrivão e procurador; três membros do conselho econômico e três membros da comissão de sindicância. A mesa de Opas, eram estes representantes administrativos vestidos nas reuniões solenes com as opas, espécie de capa sem mangas, comumente utilizadas por devotos e irmãos de confrarias.
  • VELHO PARIS  SUNTUOSO PAR DE FLOREIROS EM PORCELANA COM FUNDO NA TONALIDADE AZUL E RESERVAS COM CENAS DE GALANTEI COM JOVENS A BEIRA DE UM POÇO EM UM DELES E NO OUTRO DELICADA MATERNIDADE COM MÃE ERGUENDO O FILHO. LINDAS ALÇAS LATERAIS COM FEITIO DE ELEMENTOS FITOMORFOS. NA FACE TRASEIRA CENAS LACUSTRES. ARREAMTES EM OURO. FIXADOS SOBRE PEANHA EM MADEIRA TORNEADA. FRANÇA, SEC. XIX. 46 CM DE ALTURA (TOTAL). SOMENTE OS FLOREIROS 41 CM DE ALTURA.
  • GRUPO ESCULTÓRICO EM PRATA DE LEI COM CONTRASTE 925 DE MANUFATURA ITALIANA. IMPORTADA PELA H STERN. MARCAS DA MANUFATURA. ITALIA, SEC. XX. 40 CM DE ALTURA

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