Peças para o próximo leilão

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  • EXCEPCIONAL GRUPO ESCULTÓRICO EM PORCELANA DE GRANDE DIMENSÃO REPRESENTANDO ORQUESTRA FAMILIAR COM CRAVO, FLAUTA E HARPA COM MENINA A DANÇAR. PROFUSAMENTE REMATADA EM OURO. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 43 X 31 CM
  • PRATA DE LEI INGLESA - BELA CANECA EM PRATA DE LEI ESTILO E ÉPOCA ART DECO. MANUFATURA MAPPIN & WEBB. GRAVAÇÃO DO NOME VERA. INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX. 9 CM DE ALTURA
  • CONDE ÁLVARES PENTEADO - CHRISTOFLE  GRANDE TRAVESSA PARA PEIXE EM METAL ESPESSURADO A PRATA. MONOGRAMA DO CONDE ÁLVARES PENTEADO, AP ENTRELAÇADO. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX.  77 CM DE COMPRIMENTO. PEQUENA ALMOGADELA  NOTA: ANTONIO ALVARES LEITE PENTEADO, (Mogi-Mirim, estado de São Paulo, a 3 de fevereiro de 1852 - Paris, 25 de maio de 1912). Era filho de João Carlos Leite Penteado e de Dona Maria Higina de Almeida Lima, Baronesa de Ibitinga. foi casado com Dona Ana Paulina Lacerda Penteado, condessa de Álvares Penteado, filha dois Barões de Araras e irmã do senador Antônio Lacerda Franco; com quem teve cinco filhos: Antonieta, Silvio, Armando, Stella e Englantina. Morreu aos 62 anos de idade. ANTONIO ÁLVARES LEITE PENTEADO herdou grande fortuna, na qual se compreendia a fazenda de café conhecida por Palmares, nas proximidades da Estação de Palmeiras, da Estrada de Ferro Paulista. A área desta fazenda é de 1.200 alqueires e há nela 700.000 pés de café carregados. Com a abolição da escravatura em 1888, chegou a escassez de braços para a lavoura ao seu período agudo, e o conde Alvares Penteado foi dos primeiros a introduzir o braço italiano na lavoura. O êxito da experiência foi o melhor possível, e na fazenda de Palmares contam-se atualmente não menos de duzentas famílias. A cultura tem ali atingido o mais alto grau de desenvolvimento, pelo que é a fazenda Palmares considerada, com muita razão, uma propriedade modelo de São Paulo. No cultivo do café põe o maior interesse o conde Alvares Penteado, que possui outra excelente fazenda conhecida por Santa Maria, no distrito de Jaú, vizinhanças da Estação de Campo Alegre. A área desta fazenda é de 1.000 alqueires, com 250.000 pés de café em plena florescência. Mas, não é só à indústria da lavoura que está ligado o nome do conde Alvares Penteado, como também a muitas outras iniciativas e empresas. Foi ele, por exemplo, o fundador da Fábrica de Juta de Sant'Anna, que é um dos maiores e mais importantes estabelecimentos do seu gênero, não somente no Brasil como em toda a América do Sul. Foi agora reorganizada, ficando com o nome de Companhia Nacional de Tecidos de Juta. (texto retirado de Impressões do Brazil no Século Vinte, editada em 1913 e impressa na Inglaterra às vésperas da Primeira Guerra Mundial). Os Álvares Penteado moravam, no início do século XX, na mais bela casa de Higienópolis, a legendária Vila Penteado. Um dos últimos remanescentes do estilo art nouveau, tão caro à elite paulista ligada ao café e aos pioneiros da industrialização, a Vila Penteado, foi doada por Armando Álvares Penteado para a Universidade de São Paulo. A partir de então, a Vila passa a abrigar as instalações da FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Sem herdeiros, cresceu nele a ideia de direcionar seus bens para a realização dessa meta. Assim surgiu a ideia de uma fundação, que abrigaria uma "Eschola de Bellas Artes". Nela deveriam ser administrados cursos de Pintura, Escultura, Decoração e Arquitetura. Seu edifício deveria, inclusive, abrigar uma Pinacoteca. Armando faleceu em 1947 e a realidade tratou de complicar, mas também de engrandecer os sonhos deste mecenas e amante das artes.
  • BANCO DE JARDIM COMPOSTO DE PÉS EM FERRO FORJADO ( "FER FORGÉ" ) EM FORMATO DE CISNE E ENCOSTO/ASSSENTO EM MADEIRA DE DEMOLIÇÃO. OS PÉS DE "FER FORGÉ" SÃO DO FINAL DO SÉCULO XIX/INÍCIO DO SÉCULO XX, POSSIVELMENTE DE ORIGEM FRANCESA, APRESENTAM TRAÇOS DE PINTURA BRANCA E FORAM DEIXADOS, PROPOSITALMENTE NO ESTADO. O ASSENTO E O ENCOSTO EM MADEIRA FORAM RENOVADOS RECENTEMENTE. PEÇA DE DECORAÇÃO MUITO REQUISITADA NA EUROPA, DAÍ OS PREÇOS ELEVADOS QUE PODEM SER ENCONTRADOS NOS SITES DE CASAS DE ANTIGUIDADES E LEILÕES, ESPECIALMENTE NO EXTERIOR. VISTO COM CERTA FREQUÊNCIA EM PARQUES EUROPEUS COMO NO PARK FRANKENDAEL, EM AMSTERDAM, ONDE É PONTO DE PARADA OBRIGATÓRIA PARA FOTOS; NOS JARDINS DO CHÂTEAU DE CHIMAY ( OU CHIMAY CASTLE ), NA BÉLGICA; NOS JARDINS DO RESTAURANTE MOULIN DE FOURGES, EM GIVERNY, FRANÇA. VIDE EM: https://www.rutlandgardenclassics.co.uk/en-GB/benches-and-furniture/cast-iron-swan-end-garden-bench-with-new-teak-planks/prod_11565. 120 x 43 x 69 CMPara conferir o preço de peças semelhantes a este negociadas no exterior vide em: https://www.auctionzip.com/auction-lot/SWAN-WHITE-PAINTED-CAST-IRON-BENCH-WITH-WOOD-SLATS_D121EBA183
  • BELA MATEIRA EM PRATA DE LEI E COCO. POSSUI INTERESSANTE TAMPA DA ABERTURA SUPERIOR COM PASSAGEM PARA BOMBA. RECIPIENTE CONSTRUIDO EM PORUNGO COM ELEGANTE TRABALHO DE ENTALHE CONTENDO FOLHAS DE MATE E CORAÇÕES TAMBÉM POSSUI ARREMATES CENTRAIS NAS DUAS FACES COM APLICAÇÃO DE FLORES EM PRATA DE LEI. RIO GRANDE DO SUL, SEC. XIX. 16 CM DE ALTURA.
  • ARSENAL DE GUERRA DO RIO DE JANEIRO  MAGNIFICO ESTOJO EM JACARANDÁ CONTENDO ELEMENTOS DE ARREIO E MONTARIA SENDO: QUATRO FREIOS (DOIS DELES COM INSCRIÇÃO ARSENAL DE GUERRA DO RIO DE JANEIRO), PAR DE ESPORAS, PAR DE ESTRIBOS E DUAS CORREIAS DE ESPORA. BRASIL, INICIO DO SEC. XX. 63 CM DE COMPRIMENTO (ESTOJO).NOTA: Ao assumir o governo da Capitania do Rio de Janeiro, em 1733, Gomes Freire de Andrade - Conde de Bobadela - deparou-se com os crescentes avanços da tecnologia militar do século XVIII, percebendo a urgente necessidade de um depósito para a preservação dos materiais de guerra, sobretudo os de artilharia. Vislumbrava-se que nesse local, além de proteção contra o tempo, furtos, estragos e corrosões, os artefatos pudessem ser, também, reparados e até, quem sabe, fabricados. Nesse contexto, foi criada, em 1762, a "Casa do Trem", destinada a armazenar armamentos e munições e neles realizar pequenos reparos. O nome "trem" significava o conjunto de petrechos necessários à atividade bélica, também chamados de "Trem de Guerra". im, Gomes Freire de Andrade construiu a Casa do Trem, junto ao Forte de Santiago, na região que ficou conhecida, mais tarde, como Ponta do Calabouço. Nos dias atuais, a Casa do Trem insere-se no conjunto de edificações do Museu Histórico Nacional. Ao suceder Bobadela no governo, Luiz Álvares da Cunha - Conde da Cunha - ampliou a instalação original da Casa do Trem em 1764, a ela adicionando novas construções, denominando o conjunto de "Arsenal do Trem".  Com a vinda da Corte de Lisboa para o Brasil, as atividades industriais foram aqui liberadas. Assim, em Alvará de 1º de março de 1811, o Príncipe Regente D. Joáo VI transformou as instalações existentes na Ponta do Calabouço em "Arsenal Real do Exército", criando a Real Junta da Fazenda de Arsenais, Fábricas e Fundições, nomeando para presidi-la, cumulativamente com a Direção do Arsenal, o Brigadeiro Carlos Antonio Napion. Esta data, 1º de março, marca a aquisição, pelo Arsenal, de autonomia para atividades fabris e é adotada para comemorar seu aniversário. Em 1832, passou o Arsenal a denominar-se "Arsenal de Guerra da Corte" e, em 1889, com a Proclamação da República, ainda situado na Ponta do Calabouço, recebeu o nome de "Arsenal de Guerra da Capital".Com sua transferência, em 1902, para a então Praia de São Cristóvão, atual Rua Monsenhor Manoel Gomes, passou a chamar-se Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro - AGRJ. (http://www.agr.eb.mil.br/index.php/historico)
  • BRASIL PERÍODO REGENCIAL  - RARA PISTOLA DE PEDERNEIRA BARNETT CALIBRE 17.3MM UTILIZADA PELAS TROPAS BRASILEIRAS POR VOLTA DO ANO DE 1835. COM GRAVAÇÃO DE COROA IMPERIAL MODELO DOM PEDRO I. A AUSÊNCIA DA INSCRIÇÃO PEDRO II JUNTO A COROA DENOTA SER ESTE UM DOS PRIMEIROS EXEMPLARES DESSE MODELO ADQUIRIDOS PELO GOVERNO REGENCIAL BRASILEIRO PARA O ARSENAL DA CORTE. TRATA-SE DE UM ARMAMENTO DO PERÍODO REGENCIAL PRÉ MAIORIDADE DO IMPERADOR DOM PEDRO II. DAS PEDERNEIRAS DO EXÉRCITO IMPERIAL ESTA É A MAIS DIFÍCIL DE ENCONTRAR POR CONTA DO NÚMERO REDUZIDO DE PEÇAS IMPORTADAS. BELISSIMA DIGNA DE MUSEU! EM ÓTIMO ESTADO! INGLATERRA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 42 CM DE COMPRIMENTO. (COMERCIALIZAÇÃO LEGAL A PARTIR DO DISPOST0 NO art. 3º, inciso XXI do Decreto nº 3.665/2000  Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados), entende-se por arma obsoleta:XXI  arma de fogo obsoleta: arma de fogo que não se presta mais ao uso normal, devido a sua munição e elementos de munição não serem mais fabricados, por ser ela própria de fabricação muito antiga ou de modelo muito antigo e fora de uso; pela sua obsolescência, presta-se mais a ser considerada relíquia ou a constituir peça de coleção) NOTA: A abdicação de Pedro I resultou na redução do tamanho do contingente do Exército Imperial. Os liberais estavam contra o Exército por razões ideológicas e econômicas. O objetivo deles era o de impedir qualquer possibilidade de retorno ao Brasil de Pedro I, por isso enfraqueceram uma das instituições mais ligadas ao ex-Imperador. Alguns batalhões foram dissolvidos, enquanto outros foram transferidos para províncias distantes. A maioria dos soldados foi descarregada; O alistamento foi suspenso e a promoção de qualquer oficial foi proibida. Em 30 de agosto de 1831, a regência liberal reduziu o Exército para menos de 10 mil homens. As reduções posteriores deixaram apenas 6 mil soldados. Os batalhões formados por mercenários também foram dissolvidos. Com a intenção de ajudar o Exército menor, o Governo criou a Guarda Nacional em 18 de agosto de 1831. A nova instituição substituiria as velhas milícias que se extinguiram. A Guarda não tinha tropas permanentes nem barracas para hospedar tropas. Em tempos de guerra, a Guarda Nacional era incorporada ao Exército da 1ª Linha e era, para todos os efeitos, uma força de reserva do Exército Imperial. Os resultados da política liberal para com o Exército logo foram sentidos. O governo foi incapaz de combater as rebeliões que ocorreram no país durante a segunda metade da década de 1830. A eleição do conservador Pedro de Araújo Lima para o cargo de regente em 1837 mudou completamente a situação. O Partido Conservador restaurou o Exército, reorganizou e reequipou suas fileiras, e aumentou o seu tamanho para 18.000 homens. O Exército Imperial conseguiu várias vitórias sobre as revoltas provinciais, incluindo: Cabanagem, Sabinada, Guerra dos Farrapos, entre outros. No início da década de 1840, uma nova reorganização do Exército deu-lhe mais coesão e o tornou mais capaz. A Guerra do Uruguai (que foi seguida pela Guerra do Paraguai) revelou a total negligência submetida ao Exército Imperial após 1852. O Exército não tinha equipamento, munições, uniformes ou transporte suficientes. Com apenas 18.000 homens em 1864, foi necessário procurar forças de reserva para colaborar com o esforço de guerra. Em 1864 a matrícula da Guarda Nacional era composta por 440.000 homens. Apesar do número impressionante, o potencial militar da Guarda foi reduzido consideravelmente por sua falta de treinamento e equipamento e pela resistência da maioria dos membros da Guarda para a implantação no teatro de operações. A partir de então, a Guarda Nacional seria gradualmente posta de lado em favor do Exército. O corpo de Voluntários da Pátria foi criado em 7 de janeiro de 1865. O Corpo recebeu voluntários e recrutados brasileiros. A nomeação do Marquês de Caxias como comandante do Exército Imperial em meados de 1866 pôs fim à anarquia. Em 1865 18.000 homens foram desdobrados em território inimigo. Este número cresceu para 67.365 em 1866; 71 039 em 1867; E finalmente 82.271 em 1869. O Marquês de Caxias reorganizou as tropas que receberam uniformes, equipamentos e armas de igual qualidade que as do exército prussiano. O serviço de saúde das Forças Armadas era inferior aos cuidados de saúde da Guerra Civil Americana, mas era superior aos programas de saúde da Guerra da Crimeia. O conflito armado durou mais de cinco anos e custou a vida de 50 mil brasileiros. No entanto, o Império alcançou a vitória e manteve sua supremacia sobre o resto da América do Sul. O Exército Imperial mobilizou 154.996 homens para a guerra, divididos nas seguintes categorias: 10.025 militares que estavam no Uruguai em 1864; 2.047 na província de Mato Grosso; 55.985 Voluntários da Pátria; 60.009 Guardas Nacionais; 8.570 ex-escravos; e mais 18 mil guardas nacionais que permaneceram no Brasil para defender sua terra natal.
  • LOETZ - Papillon -  Magnífico FLOREIRO DE GRANDE DIMENSÃO EM vidro artístico azul, VERDE E COBRE COM intensa iridescENCIA metálica PRODUZINDO HALOS ARROCHEADOS. ESTILO E ÉPOCA ART DECO.  Peça extraordinária e com muita qualidade. A peça não é assinada, MAS tem todas as características que conduzem a atribuição. Existe uma grande proporção de vidro Bohemia que é erroneamente atribuído a Loetz. O fato de a maior parte da produção de Loetz não ser assinada apenas reforça essa tendência. Acredita-se geralmente que somente as peças para exportação foram assinados. Mas de acordo com o Dr. Jan Mergl, co-autor de "Das Böhmische Glas" e "H. Ricke, Lotz 1880-1940" não existem quaisquer regras gerais. Ele afirma que as peças para as exposições importantes (Paris, St. Louis, Milan), ou aqueles doados ou vendidos a museus, muitas vezes contem a assinatura Loetz, mas mais isso não era uma prática geral. Áustria, inicio do sec. XX. 36 cm de altura.NOTA: Loetz, foi fundada em 1836 por Johan Loetz em Klostermuhle, Bohemia, que estava dentro do império Austro-Húngaro naquela época. Em 1898, após vários anos de experimentação com variações na queima, a empresa patenteou uma técnica para produzir o brilho metálico azul ou ouro profundo pelo qual Loetz é conhecida em todo o mundo. Mas é com a explosão Art Nouveau, que Loetz entrou no cenário mundial. Na Exposição Mundial de Paris em 1900, Loetz compartilhado o primeiro prêmio com outros famosos fabricantes de artigos de vidro Art Nouveau como Tiffany, Gall e Daum. Embora os vidro de Loetz são as vezes tidos como uma tentativa de copiar Tiffany, na verdade era o contrário, foi a Tiffany americana a ficar impressionado com vidros Loetz.
  • GUERRA DO PARAGUAI - FUZIL RÁPIDO DE INFANTARIA E BAIONETA MODELO MINIÉ - BAIONETA ORIGINAL (O NÚMERO DE SÉRIE DA BAIONETA É O MESMO DO FUZIL UMA CONDIÇÃO RARÍSSIMA DE SER ENCONTRADA OBJEITO DE COLEÇÃO) MANUFATURA BELGA DE  G. MORDANT. LINDO FUZIL EM EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO. UTILIZADO PELAS TROPAS BRASILEIRAS DURANTE A GUERRA DO PARAGUAI. DEC. 1860. 103 CM DE COMPRIMENTO.NOTA: Logo no início do conflito conhecido como Guerra do Paraguai (1866-1870) o exército Imperial brasileiro, já estava totalmente equipado com novos meios bélicos. Assim o armamento padrão da infantaria passou a ser a espingarda (fuzil) longa, de percussão, raiada e de antecarga, modelo Minié ou Enfield, para a infantaria pesada (fuzileiros). Carabinas, mais curtas que as espingardas eram usadas pela infantaria ligeira (caçadores). A cavalaria usava clavinas  e lanças, seguindo a ordem mista, semelhante à adotada no exército francês, onde os regimentos eram compostos por um esquadrão de dragões (soldados armados com clavinas), os restantes sendo lanceiros. Essa estruturação bélica do exército brasileiro era muito recente no inicio da década de 1860, havendo um estoque enorme de armas e munições obsoletas ainda junto aos regimentos espalhados pelo país. Célebre foi o episódio da tomada do Forte Brasileiro denominado Coimbra na província do Mato Grosso quando os soldados brasileiros que tentaram defender o forte viram-se com um estoque de mais de 83000 cartuxos de grande calibre incompatíveis com os novos fuzis de modelo Minié que haviam substituído os antigos fuzis da guarnição. A tomada do Forte Coimbra foi o primeiro ato bélico do Paraguai contra o Brasil. Na quente manhã de 27 de dezembro 1864, o clima de Natal foi bruscamente quebrado no Forte de Coimbra, quando o Tenente-Coronel Hermenegildo Portocarrero, que ali se encontrava em visita de inspeção, recebeu do emissário de Vicente Barrios, comandante da força invasora paraguaia, o ultimato de que se os ocupantes do Forte de Coimbra o deixassem sem resistência, ele não os perseguiria. Caso resistissem, suas vidas estariam sob as leis do acaso. As letras da mensagem guarani eram suportadas por dez navios de guerra e cerca de 3.200 homens: uma força quase 30 vezes superior ao contingente do Forte de Coimbra, naquela data. Mesmo diante do que via, Portocarrero respondeu que o Forte de Coimbra não se renderia. Sua conquista seria pela sorte das armas! Pouco depois, uma chuva de balas de canhão caiu sobre o Forte. Em seguida, 700 infantes paraguaios avançaram contra as muralhas de Coimbra, sendo barrados pelas balas dos fuzis e baionetas brasileiras, sob o comando do Tenente João de Oliveira Mello. Concomitantemente, Portocarrero e o Capitão Benedito Jorge de Faria, Comandante do Forte, lideravam o contra-ataque artilheiro, evitando que mais tropas paraguaias pudessem chegar perto das muralhas e dando cobertura às investidas da canhoneira Anhambaí, da Marinha, contra outros pontos de fogo guarani. A Anhambaí era comandada pelo bravo e destemido Tenente Balduíno José Ferreira de Aguiar, da Marinha do Brasil. O dia 27 foi marcado pela bravura dos dois exércitos contendores. A despeito da diferença de forças, os brasileiros impediram que os paraguaios tomassem o Forte de Coimbra, ao preço de quase toda sua munição de fuzil disponível. Havia ainda mais de 80000 cartuxos dos antigos fuzis que foram substituídos pelos de Modelo Minié. Decorre que os cartuxos antigos não eram compatíveis por serem muito grandes para os novos fuzis. Na noite após o primeiro dia de combate as mulheres do forte cortaram mais de 3000 cartuxos antigos para serem usados na resistência do dia seguinte. No dia 28, os paraguaios voltam a atacar e aos poucos conseguem ir galgando a parte mais baixa da muralha, usando os corpos de seus companheiros mortos como apoio. À tarde, por volta das quatorze horas, quando o assalto parecia iminente, a Imagem de Nossa Senhora do Carmo surge, por sobre as muralhas, nos braços do Soldado Verdeixas que grita: Viva Nossa Senhora do Carmo! E todos os combatentes  brasileiros e paraguaios  respondem: Viva! Interrompe-se o combate! Por um momento, os dois povos voltam a ser irmãos em Cristo pela intercessão de sua Mãe, a Virgem Maria, ali invocada sob o título de Nossa Senhora do Carmo! Quando o combate reinicia, já a fúria do atacante havia sido acalmada. Chegada a noite, cessa o ataque daquele dia. Portocarrero reúne os Oficiais em Conselho de Guerra.  Por falta de munição de fuzil, que se acabara, decidem deixar o Forte de Coimbra: a resistência seria inútil e a tropa defensora mais útil noutros momentos da guerra. Deixam o Forte às 23:00 horas, sem terem sido notados pelos paraguaios. No dia 29, os soldados de Barrios tomam o Forte de Coimbra. Encontraram-no sem nenhum brasileiro! Este foi o primeiro ato da Guerra do Paraguai. Os anais da história registram que para os soldados do forte a milagrosa intervenção de Nossa Senhora do Carmo salvou naquela noite de 1864 a guarnição brasileira que evacuou o forte sem ser percebida. Foram aqueles homens e mulheres valorosos os primeiros a defenderem o Brasil na Guerra do Paraguai
  • GRANDE TABULEIRO EM PRATA DE LEI, PSEUDO MARCA DA CIDADE DO PORTO (P COROADO) E BURILADA. GALERIA FENESTRADA DECORADA CMO FLORES E ROCAILLES. ALÇAS LATERAIS. PLANO COM BELO CINZELADO. ELEVADA SOBRE QUATRO PÉS. BRASIL, SEC. XIX. 67 CM DE COMPRIMENTO. 3275 G
  • ELEGANTE PAR DE CASTIÇAIS DITOS DE GARRA E BOLA EM PRATA DE LEI CONTRASTE 10 DINHEIROS PARA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Fuste elegantemente construído em balaústre e base com ricos guilloches. MARCAS DO PRATEIRO IDENTIFICADAS POR MOITINHO NA PAG. 72 COMO BR-49A SITUADA ENTRE 1835 E 1850. EXCEPCIONAL QUALIDADE! BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 22 CM DE ALTURA
  • GRANDE E BELO PERFUMADOR COM FEITIO DE ABACAXI. O FRUTO SE ABRE COM TAMPA BASCULANTE PARA ACOMODAR AS ERVAS AROMÁTICAS A SEREM QUEIMADAS. ASSENTE SOBRE LINDA BANDEJA ESTILO DOM JOÃO V. PEÇA RARA E IMPORTANTE DA OURIVESSARIA BRASILEIRA COLONIAL. BAHIA, SEC. XVIII. 30 CM DE ALTURA. 591 G
  • PAR DE FLOREIROS EM PORCELANA DECORADOS COM LUXURIANTES ESMALTES APLICADOS MANUALMENTE COM REPRESENTAÇÃO DE PÁSSAROS, FLORES, RAMAGENS E INSETOS. FUNDO NA TONALIDADE SALMÃO. SÃO BELISSIMOS E ENCONTRAM-SE EM ÓTIMAS CONDIÇÕES. ARREMATES EM OURO FRANÇA, SEC. XIX. 36 CM DE ALTURA
  • MADONA DO GRÃO-DUQUE  OST - LINDA PINTURA EM OLEO SOBRE TELA REPRESENTANDO VIRGEM COM MENINO JESUS SEGUNDO MODELO DE RAFAEL SANZIO. RICAMENTE EMOLDURADA. ITÁLIA, SEC. XIX. 90 X 73 CM  ( CONSIDERANDO O TAMANHO DA MOLDURA).NOTA: A Madonna e a Criança  conhecida como a Madonna del granduca  é uma pintura do artista italiano de alta renascença Rafael Sanzio, datada de aproximadamente1505.É uma pintura a óleo a bordo com dimensões de 84cm de altura e 55 cm.de largura. Está preservada na Galeria Palatina do Palácio Pitti, em Florença, Itália. A primeira notícia desta pintura é datada de23 de novembro de1799,quando o diretor da Galeria Uffizi escreveu para o grão-duque Ferdinando III, que havia adquirido este trabalho de um comerciante em Florença. O duque interveio e, alguns meses depois, a tela passou a fazer parte da coleção do palácio Pitti. Por ter pertencido a Ferdinando III, Grão-Duque da Toscana, ela é conhecida como a Madona do Grão-Duque. Provavelmente foi pintado em1505, pouco depois de Rafael chegar a Florença. A influência de Leonardo da Vinci, cujos trabalhos ele conheceu ali, pode ser vista no uso do fade. Nesta pintura a Virgem Maria é representada em pé, vestindo um vestido vermelho e um manto azul, segurando o Menino Jesus em um fundo preto. Através de algumas radiografias foi descoberto que, em princípio, atrás das costas da Virgem, à sua esquerda, uma janela arqueada se abria para uma paisagem, enquanto a altura de Maria era devida a um assento de pedra.
  • BACCARAT  LINDO GALHETEIRO EM CRISTAL COM RICA LAPIDAÇÃO DOTADO DE CINCO PEÇAS SENDO: DUAS GARRAFAS COM TAMPA, SALEIRO, MOSTARDEIRA E PIMENTEIRO. ACONDICIONADO EM BELISSIMO SUPORTE. FUSTE DO SUPORTE SERRILHADO COM PEGA LAPIDADA EM DIAMANTE. PEÇA MUITO ELEGANTE! FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 28 CM DE ALTURA (uma das tampas tem mínimo bicado)
  • BACCARAT  LINDO FLOREIRO DOUBLE NAS TONALIDADES CEREJA E TRANSLÚCIDO. ELEGANTE LAPIDAÇÃO E FEITIO. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 19 X 20 CM
  • LUIZ FERREIRA  VIDE-POCHE EM PRATA DE LEI E MARFIM. ESTILO E ÉPOCA ART DECO. DECORADO COM FIGURA DE TARTARUGA ESCULPIDA EM MARFIM. MARCAS DE CONTRASTE ÁGUIA PRIMEIRO TÍTULO, PARA CIDADE DO PORTO E CHANCELA DO ARTISTA. PORTUGAL,  16 X 17  CM. NOTA: Luiz Ferreira nasceu numa família de ourives. Nos dizeres de  Gonçalo Vasconcelos e Sousa ele "bebeu na tradição portuense de formar dinastias de ourives, de casar entre famílias profissionais do mesmo ofício". Os seus avós, paterno e materno, respectivamente David Ferreira (Porto) e Luís António Monteiro (Tondela), eram ambos mestres ourives. Do pai, também David Ferreira, herdou a oficina e loja na Rua das Flores, depois transferida para a Rua de Trindade Coelho, onde ainda hoje se acumulam coleções das suas peças. Os "bichos" de Luiz Ferreira estão representados em vários museus nacionais e estrangeiros. E, ao longo das décadas do século XX, levaram o nome da ourivesaria - e a marca "LF" - aos acervos de figuras do mundo inteiro, desde a rainha de Inglaterra ao rei Juan Carlos de Espanha, do Presidente americano Ronald Reagan à primeira-dama Jacqueline Kennedy, mas também às coleções das casas Dior, Chanel, Tiffany"s e Cartier.
  • LUIZ FERREIRA  GRANDE Escultura modelada em forma de caracol em prata texturizada, com bojo e montagem em concha natural. MARCAS DE CONTRASTE ÁGUIA PRIMEIRO TÍTULO, PARA CIDADE DO PORTO E CHANCELA DO ARTISTA. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX.   27 cm COMPRIMENTO.
  • LEGRAS  MUITO GRANDE FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO (FORMA PAR COM O OFERTADO NO LOTE A SEGUIR). MAGNÍFICO E ELEGANTE! ESTILO E ÉPOCA ART DECO DECORADO COM FUNDO EM BRANCO FINALIZADO EM MOUCHETÉS NA TONALIDADE MARROM. NA METADE SUPERIOR É DECORADO COM GREGA DE INSPIRAÇÃO ART DECO COM ARREMATES EM MARROM E DECORAÇÃO INCISA FORMANDO SULCOS. PEÇA BELÍSSIMA, IMPONENTE E TANTO MAIS RARA POR CONSTITUIR UM PAR. FRANÇA, DEC. 1920. 40 CM DE ALTURA NOTA: François-Théodore Legras foi um dos grandes mestres vidreiros franceses. Sua infância em uma pequena aldeia na zona rural, no coração da floresta de Darney, uma das mais belas florestas na França, provavelmente o tenha marcado e vai se tornar uma fonte de inspiração para suas criações com foco em animais selvagens , flora e, especialmente, sobre a paisagem de florestas e lagos que pontuam o Vale Ourche . Aos 20 anos de idade, tornou-se um caixeiro vendedor de vidro perto de sua aldeia natal. E foi aí que onde aprendeu o seu ofício. Participou de várias exposições nacionais e internacionais, onde muitas vezes foi recompensado. Também foi responsável pela área de cristal e vidro da Exposição Universal de1900 , em Paris .Juntamente com Gallé, Daum e Lalique foi um dos quatro mestres fabricantes de vidro responsáveis pelo surgimento do movimento art nouveau no mundo.
  • LUIZ FERREIRA  Escultura modelada em forma de caracol em prata texturizada, com bojo e montagem em concha natural. MARCAS DE CONTRASTE ÁGUIA PRIMEIRO TÍTULO, PARA CIDADE DO PORTO E CHANCELA DO ARTISTA. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XX.   15 cm COMPRIMENTO.

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