Peças para o próximo leilão

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  • IMPERIAL ORDEM DA ROSA - LINDA INSIGNIA EM MINIATURA, GRAU DE COMENDADOR, EM OURO, ESMALTES E DIAMANTES COM FITA E BANDA ROSA-CLARO COM DUAS ORLAS BRANCAS. Anverso  Estrela branca de seis pontas maçanetadas, unidas por guirlanda de rosas. Ao centro, medalhão redondo com as letras P e A entrelaçadas, em relevo, circundado por orla azul-ferrete com a legenda "AMOR E FIDELIDADE". Reverso: Igual ao anverso, com alteração na inscrição para a data 2-8-1829, e na legenda para "PEDRO E AMÉLIA". BRASIL, SEC. XIX. 1,7 G
  • DOM PEDRO I - IMPERIAL ORDEM DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. PRECIOSA INSÍGNIA EM GRAU DE COMENDADOR CONSTRUÍDA EM OURO DE ALTO TEOR E ESMALTES. BRASIL, INICIO DO SEC. XIX.  CM DE ALTURA, 2,6 CM DE ALTURA. 1,3 G.
  • REI LOUIS PHILIPPE - SÉVRES 1846 CHATEAU DES TULLERIES SERVIÇO REAL CONHECIDO COMO SERVIÇO DOS QUERUBINS - BELO PRATO EM PORCELANA DE MANUFATURA SÉVRES, DECORADO COM IMPONENTE MONOGRAMA COROADO EMOLDURADO POR LOUROS COM AS INICIAIS LP DO REI LOUIS PHILIPPE DA FRANÇA. O MONOGRAMA É ALADO POR FIGURAS DE PUCCI. BORDAS COM PARRAS EM OURO SUCEDIDO POR LARGO BARRADO NA TONALIDADE AZUL COBALTO DELIMITADO POR FRISOS DOURADOS. SOB A BASE MONOGRAMA COROADO DO REI, MARCAS DO FABRICANTE SÉVRES E AS INSCRIÇÕES CHATEAU DES TULLERIES (PALÁCIO DAS TULHERIAS). LOUIS PHILIPPE VEIO A SER O AVÔ DO CONDE DEU, PRINCIPE CONSORTE IMPERIAL BRASILEIRO, MARIDO DA PRINCESA ISABEL. FRANÇA, SEC. XIX. 25 CM DE DIAMETRO.
  • RICHARD LOETZ DELICADO FLOREIRO EM PASTA DE VIDRO DITO CAMEO GLASS COM ADAPTAÇÃO DE LUMINÁRIA CONSTRUIDA EM  PRATA DE LEI E VIDRO ARTÍSTICO. PEÇA MUITO BONITA! FUNCIONANDO. FRANÇA, SEC. XIX. 27 CM DE ALTURA.NOTA: O grande sucesso das peças produzidas em Cameo Glass por Gallé e Daum, além de outros representantes da escola de Nancy redundaram em encomendas desse gênero para LOETZ que empregava como técnica dominante em seu trabalho a produção em vidro artístico ao gosto Austríaco. O mercado voltou-se de tal forma para o Cameo Glass que Loetz para atender a sua demanda passou a fabricar peças com a técnica de Nancy mas como eram peças de encomenda para um encomendante francês os exemplares produzidos por ele eram assinados com o pseudônimo RICHARD.
  • REI LOUIS PHILIPPE - SÉVRES 1846 CHATEAU DE BISY - SERVIÇO FOLHAS DE PARRAS  BELO PAR DE COVILHETES  EM PORCELANA DE MANUFATURA SÉVRES, DECORADO COM IMPONENTE MONOGRAMA COROADO COM AS INICIAIS LP DO REI LOUIS PHILIPPE DA FRANÇA. MARCAS DO FABRICANTE SÉVRES E AS INSCRIÇÕES CHATEAU DE BIZY. LOUIS PHILIPPE VEIO A SER O AVÔ DO CONDE DEU, PRINCIPE CONSORTE IMPERIAL BRASILEIRO, MARIDO DA PRINCESA ISABEL. FRANÇA, SEC. XIX. 16 CM DE DIAMETRO.
  • BARÃO DE ITACURUÇÁ MANOEL MIGUEL MARTINS O GRANDE ARREMATANTE DOS LEILÕES IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. MAGNIFICA FRUTEIRA EM PORCELANA COM EXUBERANTE BORDA EM AZUL REMATADA EM OURO COM CACHOS DE UVAS E PARRAS. PALMÁCEAS RELEVADAS COMPLETAM A DECORAÇÃO. CALDEIRA COM LUXURIANTE DECORAÇÃO FLORAL. ELEVADO SOBRE PÉ CIRCULAR REMATADO EM OURO. MARCAS DA CASA COMERCIAL B WALLERSTEIN & CIA IMPORTADORA DO RIO DE JANEIRO. REPRODUZIDO NA PAGINA 274 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA NO BRASIL DE JENNY DREYFUS E NA PAGINA 44 DO LIVRO LOUÇA HISTÓRICA MUSEU DE ARTE DA BAHIA. EXISTE UMA HIPÓTESE DEFENDIDA ENTRE COLECIONADORES DE LOUÇA DA ARISTOCRACIA BRASILEIRA QUE ESTE SERVIÇO É NA VERDADE UM DOS SERVIÇOS IMPERIAIS DE DOM PEDRO II ARREMATADO EM UM DOS LEILÕES DOS PAÇOS IMPERIAIS APÓS A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. TAL HIPÓSTESE NÃO É INVEROSSÍMEL UMA VEZ QUE O SERVIÇO ATRIBUIDO AO BARÃO É MUITISSIMO PARECIDO COM O SERVIÇO DE CAÇA DE DOM PEDRO II E O BARÃO FOI O MAIOR ARREMATANTE DOS BENS IMPERIAIS OFERTADOS NO LEILÃO PROMOVIDO PELA REPÚBLICA NASCENTE. FRANÇA, 23 CM DE DIAMETRO. NOTA: Manoel Miguel Martins Barão de Itacurussá, nasceu em 10 de novembro de 1831 em Sant'Ana do Itacurusá e faleceu em 01 de janeiro de 1911, filho de João Martins e de Gertrudes Margarida. Casou em 09 de março de 1867, no Rio de Janeiro, com Jerônyma Eliza de Mesquita, Baronesa de Itacurusá nascida em 02 de junho de1851 no Rio de Janeiro/RJ e batizada na Igreja de Santa Rita, e falecida em 24 de setembro de 1917, filha de Jerônymo José de Mesquita Conde de Mesquita e deElisa Maria de Amorim. Casaram-se em 09 de março de 1867 (portanto Jerônima estava com 16 anos de idade) na Igreja de S. Francisco Xavier. Título nobiliárquico de Barão de Itacurussá outorgado , em 25 de março de 1888, a Manuel Miguel Martins era um título de origem toponímica. Ilha e povoação do Estado do Rio de Janeiro, lugar de onde era natural este titular. Foi um homem riquíssimo, proprietário de terras e capitalista do Rio de Janeiro. Sua esposa a baronesa Jerônima Elisa de Mesquita Martins, era filha do conde de Mesquita e neta do marquês de Bomfim. O Barão foi o grande comprador do Leilão do Paço Imperial, onde além de muitas preciosidades, adquiriu todo o serviço de porcelana do casamento de D. Pedro I e D. Amélia de Leuchtemburg.
  • H STERN  LUXUOSO RELÓGIO COM CAIXA COM DIAL E MOLDURA EM SAFIRA. O MOSTRADOR TEM UM BRILHANTE CRAVEJADO. COM CALENDÁRIO. FEITIO RETANGULAR. PULSEIRA EM AÇO. RELÓGIO ALIA CARACTERÍSTICAS DE SOFISTICAÇÃO E AO MESMO TEMPO É ESPORTIVO. 3,5 X 2,5 CM CAIXA
  • EXCEPCIONAL BACIA DAS ALMAS EM PRATA DE LEI BATIDA, REPUXADA E CINZEALADA. DECORADA EM RESERVA COM BRASÃO DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO CARMO. PEÇA EXTRAORDINÁRIA, MUITO BONITA E BASTANTE ANTIGA. BRASIL, SEC. XVIII. 18,5 CM DE DIAMETRO NOTA: Nas igrejas francesas do período medieval tardio, bacias das almas eram irmandades criadas para angariar fundos que financiassem missas em favor das almas do purgatório. Na tradição católica as almas do purgatório estavam em situação particularmente desfavorável. Estavam na antecâmara do Paraíso mas sofriam punições idênticas às do Inferno, e da sua posição entre os dois, não tinham mais como oferecer ofertas, jejuns e penitências de modo a expiar os seus próprios pecados. Para diminuir a extensão da sua pena tinham de depender da boa vontade dos vivos. Isto é o que diz a aplicação dos méritos em As divinas gerações: Este é um componente fundamental da noção católica de purgatório: a ideia de que os méritos dos cristãos vivos podem ser aplicados na compensação dos pecados não ressarcidos dos cristãos mortos, de modo a acelerar a sua entrada no Paraíso. Isso se faz oferecendo-se missas, ofertas e orações não aos mortos, mas em favor deles. Se não contarem com a intervenção indenizadora dos vivos, as almas do purgatório terão de purgar suas dívidas através de seus próprios sofrimentos, processo que é tão doloroso quanto demorado. Nessas horas vale mais ter um amigo na terra do que um no céu. No ressarcimento dos débitos do purgatório, não havia moeda mais forte do que o sacrifício da missa. As famílias ricas ofereciam diversas missas em favor dos seus mortos, mas missas eram um ofício caro. Os pobres ofereciam em favor dos seus mortos orações e outras penitências, mas no que dizia respeito ao enorme potencial de ressarcimento das missas estavam descobertos. Na Europa do século XIV, quando a ideia de purgatório alcançava popularidade sem precedentes e o sentimento popular em favor das almas santas e aflitas do purgatório era fortíssimo, muitos movimentos religiosos se organizaram para aliviar os apuros desses desfavorecidos. A igreja de Saint Martin mantinha também um bom número de bacias para a arrecadação de ofertas, que eram dedicadas a entidades espirituais (Bacia das almas do purgatório, Bacia de Notre Dame) ou a causas sociais (Bacia do lHôpital des Pauvres, Bacia de lOuvre) Nas igrejas francesas a bacia das almas do purgatório era tanto um recipiente de coleta (um prato ou bacia em que as ofertas eram recolhidas) quanto um fundo coletivo de doações: Em 1530, Jean Tabaux, padre, e Pierre, seu irmão, fundaram uma pensão anual em favor da bacia das almas do purgatório da igreja de Valence, e doaram, para esse fim, uma vinha na jurisdição de Valence, conhecida como Quinze Ventos, defronte a vinha de Jean de Boyer. Em 1527, Sans e Pierre de Boyer, irmãos, doaram à bacia das almas do purgatório da igreja de Valence a casa, campos, vinhedos e florestas conhecidos como Bazin. Em seu estudo Les prêtres du purgatoire (XIVe et XVe siècles) a medievalista Michelle Fournié recapitula as características da instituição:A bacia das almas do purgatório da catedral Saint-Alain de Lavaur é, como as outras associações da mesma espécie, uma espécie de confraria sem confrades, um organismo piedoso administrado por quatro representantes leigos eleitos por um ano. Seus nomes aparecem anualmente no cabeçalho das suas prestações de contas, e assumem seus cargos no Natal. Esses representantes fazem circular durante as missas um prato de ofertas ou bacia/bassin, na qual recolhem as ofertas dos fiéis. Eles administram além disso as propriedades do purgatório, vendem ou adquirem bens imobiliários e anuidades, recebem o censo das vassalagens, o aluguel dos arrendatários, as doações testamentárias e por vezes a herança integral de doadores generosos. A bacia das almas do purgatório tem uma vocação particular: a celebração de missas pelas almas do purgatório, celebração que se apoia sobre um calendário litúrgico original. A prática e a instituição da bacia das almas foi também adotada em Portugal onde, segundo a Dra. Adalgisa Arantes Campos (UFMG), a devoção às almas do purgatório contou com uma vitalidade ímpar, e dali é que chegou ao Brasil. As Constituiçoes Primeiras do Arcebispado da Bahia, que regulamentam na Colônia as decisões do Concílio de Trento, recomendam: () encomendamos muito que tratem desta devoção das Confrarias; e de servirem, e venerarem nellas aos Santos, principalmente á do Santíssimo, e do nome de Jesus, á de N. Senhora, e das Almas do Purgatório, porque estas Confrarias he bem as haja em todas as Igrejas. No Brasil, como em Portugal, as bacias das almas estavam associadas à devoção a São Miguel, arcanjo tido como protetor das almas do purgatório. Esta é ainda Adalgisa Arantes Campos, falando sobre a veneração às almas na Minas Gerais do século XVIII: A evangelização ocorre às custas dos próprios leigos que, assentando-se socialmente, erigem as irmandades, responsáveis pelo culto e pela edificação dos templos mineiros. Naquela rude sociedade teve grande pujança a sociabilidade confrarial, voltada para as obras de misericórdia entre os próprios irmãos. Trata-se da caridade entre os pares. Apenas as irmandades de São Miguel e Almas reservavam parte das esmolas recebidas as bacias das almas para a celebração de missas para as almas do Purgatório. A prática e a irmandade encontraram modo de perpetuar-se pelos séculos. Em Esaú e Jacó, escrito em 1904 mas falando de um Brasil de alguns anos antes, Machado de Assis apresenta um irmão das almas, figura que percorre o Rio de Janeiro com uma bacia de ofertas, trajando uma opa (túnica usada por membros das irmandades religiosas) e pedindo esmolas em favor dos mortos: Os mesmos sapatos de um irmão das almas, que ia a dobrar a esquina da Rua da Misericórdia para a de S. José, pareciam rir de alegria, quando realmente gemiam de cansaço. Natividade estava tão fora de si que, ao ouvir-lhe pedir: Para a missa das almas! tirou da bolsa uma nota de dous mil-réis, nova em folha, e deitou-a à bacia. A irmã chamou-lhe a atenção para o engano, mas não era engano, era para as almas do purgatório. Cada doação representava menos culpas a serem expiadas numa eventual passagem futura pelo purgatório, ou uma chance a mais de evitá-la. Deitar ofertas frequentes na bacia das almas era também evitar ter de um dia lançar mão desse derradeiro auxílio. A bacia das almas era o recurso dos que não tinham outro recurso, mas precisamente porque tinham deixado passar oportunidades melhores. A mesma lógica se aplica a alguém que vende uma propriedade ou a um time que se classifica na bacia das almas: trata-se de recorrer a uma solução dramática e longe do ideal, ao último recurso, porque as oportunidades ficaram para trás.
  • PAR DE ABOTOADURAS EM OURO 18 K ESTILO E ÉPOCA ART DECO. 2 CM DE ALTURA. 9,4 CM
  • PRECIOSO CÁLICE EM PRATA DE LEI, DE GRANDE DIMENSÃO COM VERMEIL.  PEÇA IMPONENTE E REALMENTE MAGNIFICO. BASE LOBADA. FUSTE E BASE DO COPO DECORADO COM GODRONS.  O INTERIOR É RECOBERTO COM VERMEIL QUE ESTÁ EM OTIMO ESTADO. CHAMO A ATENÇÃO PARA ESTA PEÇA INCOMUM E FAUSTOSA DO BRASIL SETECENTISTA, 27 CM DE ALTURA.  1066 G.
  • EXCEPCIONAL PAR DE CASTIÇAIS EM PRATA DE LEI DITOS DE GARRA  . MARCAS DE PSEUDO CONTRASTE DE LISBOA. L SOB ESTRELA . ATRIBUIDA POR MOITINHO A OURIVES DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. FUSTE EM BALAUSTRE. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 22 CM DE ALTURA.
  • BELO CÁLICE LITÚRGICO EM PRATA DE LEI. BASE TEM ELEMENTOS RELEVADOS REPRESENTATIVOS DA EUCARISTIA SENDO FOLHAS DE PARRAS E CACHOS DE UVA. FUSTE SEGUE A MESMA FÓRMULA. TAMBÉM SÃO ENCONTRADOS ESSES ELEMENTOS NA JUNÇÃO DO COPO COM A BASE. INTERIOR COM VERMEIL. EUROPA, IMPÉRIO AUSTRO HÚNGARO, SEC. XIX. 26 CM DE ALTURA
  • CHRISTOFLE - PEGADOR DE ASPARGO EM METAL ESPESSURADO A PRATA. EM EXCEPCIONAL ESTADO DE CONSERVAÇÃO!  FRANÇA, SEC. XIX/XX. 16 CM DE ALTURA NOTA: Essa modalidade de peça auxiliar de serviço em faqueiro só era encontrada nos grandes faqueiros do sec. XIX. Hoje são utilizadas para além de servir aspargos como pegador de sanduiches.
  • NOSSA SENHORA DO CARMO  MAGNÍFICO  RETÁBULO EM MADEIRA REPRESENTANDO NOSSA SENHORA DO CARMO. A VIRGEM É APRESENTADA  EM MEIO AS ALMAS NO PURGATÓRIO QUE LHE SUPLICAM INTERCESSÃO. BELISSIMO TRABALHO, PINTURA DE MUITO BOA QUALIDADE! PENÍNSULA IBÉRICA, SEC. XVIII. 29 CM DE ALTURANOTA: NOTA: A Ordem de Nossa Senhora do Carmo foi durante o período do Brasil Imperial, a mais rica e importante do País. Basta saber que a Imperial Ordem de Nossa Senhora do Carmo, abrigada na Igreja dessa Invocação na cidade do Rio de Janeiro, era a Capela Imperial que foi palco das mais importantes cerimônias religiosas do Império como Sagração de Dom Pedro I como Imperador, assim como Dom Pedro II. Batizado e casamento da Princesa Isabel. A tradição da Virgem do Carmo remonta curiosamente ao Velho testamento. Existe um piedoso relato segundo o qual, o Profeta Elias, teve uma visão de uma nuvem se levantando do mar e nela reconheceu a figura da futura Mãe do Salvador. Complementa ainda a tradição que os discípulos de Elias, em lembrança a sua visão, fundaram uma Congregação no Monte Carmelo (eis aí a simbologia do brasão da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo) e a ela se dedicaram até os dias de Jesus Cristo. Assim Santa Tereza, a grande Santa da Ordem Carmelita reconhece o Profeta Elias como fundador dessa Ordem. Os símbolos de Nossa Senhora do Carmo são o Brasão Coroado com representação do Monte Carmelo e o Escapulário que ela mesmo entregou em visão a São Simão Stock. Conta a tradição que em 16 de julho de 1251, estando São Simão em oração fervorosa, dignou-se Nossa Senhora a aparecer-lhe e rodeada de espíritos celestes e entregou-lhe o escapulário com as seguintes palavras: Meu dileto filho, eis o escapulário que será o distintivo da minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno. Já em 20 de janeiro de 1613 a Santa Inquisição Romana instituiu por decreto o privilégio sabatino, segundo o qual todos os irmãos e membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo que tendo em vida usado o escapulário, conservado a castidade própria do estado, recitado o Ofício Parvo de Nossa Senhora, serão socorridos por uma proteção extraordinária no primeiro sábado a que se seguir a sua morte.
  • SÃO DOMINGOS  MAGNÍFICO  RETÁBULO EM MADEIRA REPRESENTANDO SÃO DOMINGOS. BELISSIMO TRABALHO, PINTURA DE MUITO BOA QUALIDADE! PENÍNSULA IBÉRICA, SEC. XVIII. 29 CM DE ALTURA.NOTA: SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO - nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta linhagem dos Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com clérigos e monges. Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe sonhou com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz sobre o mundo. Mais do que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se desapegar a tal ponto de si e das coisas, que chegou a vender todos os seus ricos livros, a fim de comprar comida aos famintos. Homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao sacerdócio e ao ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego). No ano de 1204, Domingos seguiu para Roma a fim de obter do Papa licença para evangelizar os bárbaros na Germânia. No entanto, o Papa Inocêncio III orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da França com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal campo de ação. Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica de São Domingos de Gusmão, muitos aderiram à Verdade, pois nesta altura já nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos Pregadores, também conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e propagação do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética, levavam em comunidade a Véritas, ou seja, a verdade libertadora. São Domingos de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 1234. BEM AVENTURADO ALANO DE LA ROCHE: Nascido na Bretanha em 1428, ingressou no convento dominicano de Dinan ainda muito jovem, aos 31 anos foi instruído a ensinar St. James de Paris, onde completou seus estudos em teologia e filosofia, mas só pôde cumprir essa tarefa em 1461, porque em 1460 ele estava envolvido em Lille em uma tentativa de trazer os conventos de volta à observância regular e foi precisamente devido aos seus esforços, a adesão dos conventos dominicanos de Lille e Paris à Congregação Reformada Holandesa (1464).Além de Paris, ele mais tarde lecionou em Lille, em Douai (1464), em Gand (1468), em Rostock, onde se tornou professor de teologia em 1473.Alano de la Roche, também escreveu em 1475 a Apologia do Saltério, que dedicou ao bispo de Cluny Ferrico.Ele morreu em Zwolle em 8 de setembro de 1475 na Holanda.Já em 25 de maio de 1476, o Capítulo Dominicano holandês de Haarlem ordenou a coleção dos escritos de Alano que são muitos e que foram publicados em Estocolmo em 1498, enquanto eles tiveram lugar nos anos seguintes, traduções em várias línguas e publicadas em várias edições.Ele era um apóstolo da difusão do Rosário, uma oração mariana que ele preferiu chamar de "Saltério da Virgem", o uso atual do recital de 50 Ave Maria, fixou o número em 150, dividido em décadas, intercaladas por 15 Pater Noster;Ele também estabeleceu os temas da meditação para cinco, que agora chamamos de "mistérios alegres, dolorosos e gloriosos".Em última análise, ele deu uma regra geral a uma forma de oração mariana já praticada;fundou, ao mesmo tempo, as Confrarias do Saltério da Virgem, com estatutos especiais, com a intenção de difundir a devoção a Maria;o primeiro foi fundado em 1470 em Douai e depois graças aos seus herdeiros espirituais Sprenger, van Sneck e Michele François, este Movimento de Piedade Mariana espalhado pelo mundo, ainda hoje existem as Confrarias do Santo Rosário.
  • EX VOTO DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES  RARO EX VOTO DE GRAÇA ALCANÇADA PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES POSSUI AS INSCRIÇÕES: MERCÊ QUE FEZ NOSSA SENHORA DAS DORES SILVA PELO QUE MANDOU PINTAR ESSE MILAGRE 1793, O QUE TORNA CURIOSO ESSE EX VOTO É PRINCIPALMENTE A CENA REPRESENTADA, UMA MULHER GESTANTE EM UMA CAMA DO TIPO MARQUESA DOM JOSÉ I TENDO AOS PÉS UMA BICÓRNIO SOBRE UMA BENGALA. AO FUNDO UMA ABERTURA COMO UMA PORTA E EM MEIO A UMA GUIRLANDA FLORAL DOIS CORAÇOES TRESPASSADOS POR UMA FLECHA COM INICIAIS O PRIMEIRO MD (MARIA DAS DORES) E O SEGUNDO JP CERTAMENTE O DONO DO BICÓRNIO COM A BENGALA. NO ALTO FIGURA DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES COM O MENINO JESUS. A MOLDURA É ENTALHADA EM UMA ÚNICA PLACA COM A PARTE ONDE ESTÁ A PINTURA. BRASIL, SEC. XVIII. 40 X 20 CM  NOTA: A palavra voto é originária do latim votu, que significa promessa e/ou pedido feito a alguém ou a algo, bem como o fazer pedidos ou promessas a um santo. Esta interlocução do devoto ao seu santo protetor está relacionada diretamente à cura de uma doença, à salvação em algum acidente ou à proteção em alguma circunstância difícil ou perigo extremo. Esta doação entre o devoto ao seu santo de proteção pode ser apresentada em diversas formas. Os exemplares de ex-votos, podem ser pequenos objetos diversos, uma pintura, um templo inteiro, um santuário ou uma igreja. O que caracteriza o ex-voto e sua doação é justamente o sucesso de uma situação, a vitória da saúde sobre a enfermidade e sobre a morte, e o testemunho de que a fé não falhou no momento de solicitação e pedido. O objetivo destes símbolos religiosos é o de mostrar a situação vivenciada por aqueles que suplicam, os quais, em forma de gratidão, solicitam que sua graça seja retratada em uma imagem ou em um objeto, como um presente votivo ofertado. Em meados do séc. XVI, o Concílio de Trento teve enorme papel em defender as imagens religiosas e suas iconografias frente aos movimentos protestantes. Neste período havia a necessidade de mostrar aos fieis toda a plenitude religiosa das criações de Deus e as passagens e personagens históricos da Bíblia, bem como a possibilidade do devoto em fazer o seu pedido ao santo de devoção e agradecê-lo no momento da graça recebida. Considerando a era cristã em que vivemos, os ex-votos que atualmente conhecemos confeccionados em tábuas, emoldurados ou não, apresentando pinturas artísticas perspectivadas em detalhamentos, são uma tradição vinda desde o período do Renascimento clássico e adotada principalmente pelos portugueses. Tal tradição de confeccionar tabuinhas votivas foi incorporada e introduzida pelos primeiros artífices que se instalaram nas colônias. No Brasil, o ex-voto pintado expandiu-se no setecentos , no contexto da religião católica, com características composicionais, técnicas e linguísticas da cultura portuguesa (THIAGO DE PINHO BOTELHO - MILAGRE QUE SE FEZ... Um estudo dos 36 ex-votos ofertados ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas / MG)
  • PAR DE CASTIÇAIS BAIXOS PARA ORATÓRIO EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA CIDADE DE LISBOA (L COROADO) E PRATEIRO ANTONIO FRANCISCO XAVIER DA COSTA.  ATIVO EM 1856. BASE QUADRADA COM QUINAS EM CHANFROS. FUSTE COM FEITIO DE BALAUSTRE. POTUGAL, SEC. XIX. 12 CM DE ALTURA.
  • PAR DE BRINCOS EM OURO 18 K CRAVEJADO COM BRILHANTES. 10 CM DE COMPRIMENTO. 6,5 G
  • CHRISTOFLE ALBI  ESTENSA E SUNTUOSA BAIXELA CHRISTOFLE MODELO ALBI COM DEZ PEÇAS. SEM USO, EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇAO! COMPOSTA POR: SOPEIRA COM TAMPA, LEGUMEIRA COM TAMPA, DUAS TRAVESSAS OVAIS, TRES TRAVESSAS REDONDAS (UMA FUNDA), UMA GRANDE TRAVESSA PARA PEIXE, UMA PEQUENA TRAVESSA RETANGULAR E UMA MOLHEIRA COM PRESENTOIR INTEGRADO. FRANÇA, 69 CM DE COMPRIMENTO (A MAIOR)
  • BELO ANEL EM OURO 18 K CRAVEJADO COM BRILHANTES FAZ CONJUNTO COM OS BRINCOS OFERTADOS NO LOTE 609A. ARO 19. 3,3 G

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