Peças para o próximo leilão

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  • JÓIA DE CRIOULA BELA PENCA DE BALANGANDÃS EM PRATA DE LEI. COMPOSTA POR SUPORTE COM DOZE BALANGANDÃS DIVERSOS SENDO MOEDA PATACÃO 960 REIS DATADO DE 1824, 2000 REIS 1852, 960 REIS DATADO DE 1814, 1 QUINHENTOS REIS 1861, 1 CACHO DE UVAS, UM PANDEIRO, QUATRO TÓTENS DE MADEIRA REVESTIDOS EM PRATA, 1 CHAVE 1 COCO PARA AGUA. SUPORTE MUITO BONITO ADORNADO COM FIGURA DE PÁSSAROS. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DE ESCRAVA USANDO PENCA DE BALANGANDÃ EM SUA INDUMENTÁRIA. BAHIA, SEC. XIX. 18 CM  DE ALTURA. NOTA: Rompendo com regras sociais e até leis, mulheres negras que compraram sua alforria encontraram em adornos feitos em ouro e prata a forma mais direta de afirmar sua identidade. Só para se ter uma ideia da ousadia delas, no Brasil do período colonial, os negros eram proibidos de usar tecidos finos e joias. A venda de produtos diversos pelas ruas, principalmente alimentos, foi a forma que elas encontraram não só para comprar a liberdade como também para bancar a ostentação. Eram as chamadas escravas de ganho. Entre os elementos pendentes, em sua maioria também em prata, os mais frequentes são a figa, a chave, as moedas, o cilindro, a romã, o cacho de uvas, o peixe e os dentes de animais, remetendo a diferentes tradições. As jóias das crioulas confeccionadas nos séculos XVIII e XIX, consistem em uma coleção de peças de joalheria, especificamente para serem usadas por mulheres negras ou mestiças, na condição de escravas, alforriadas ou libertas. Estes adornos são hoje, objetos de museu, apresentados como exemplares de um tipo muito particular de joalheria, sempre associados às crenças religiosas de suas usuárias, ou vinculados aos senhores de escravos, como exemplo paradigmático de comportamento destes indivíduos, que adornavam suas escravas com uma quantidade exacerbada de jóias de ouro para exibir poder e riqueza. Os escravos de ganho saíam para trabalhar, em tempo parcial ou integral e deviam entregar ao senhor uma parte previamente acertada entre ambos do dinheiro que recebiam por dia ou por semana. Alguns desses cativos não moravam na casa do seu proprietário. Os exemplos mais marcantes desses escravos ganhadores são os mascates de ambos os sexos, os carregadores que trabalhavam em grupo, os artesãos e as quitandeiras Nas novas condições, a melhor estratégia era acumular em jóia, os valores, que um dia, seriam suficientes para a compra de sua alforria, de seus filhos, de parentes e amigos, ou seja, a compra da sua liberdade e também, a dos seus entes queridos. Ou ainda, participando da rede de solidariedade estabelecida pelos escravos, doando suas jóias para caixa de alforrias (fundos comuns para a libertação de escravos). Esta é a principal razão de se classificar estas peças como um design de resistência, por estes adornos de corpo significarem a sobrevivência ao sistema escravocrata. Assim, a joalheria escrava simboliza a resistência destas mulheres a condição de mercadoria. Usar jóias como acessório era imprescindível à elegância da mulher negra, sendo um fato tão pujante que vários viajantes de passagem pela Bahia foram uníssonos em apontar esta peculiar característica, impactante ao ponto de determinar uma portaria real no ano de 1636: El-Rei, tendo tomado conhecimento do luxo exagerado que as escravas do Estado do Brasil mostram no seu modo de vestir, e a fim de evitar este abuso e o mau exemplo que poderia seguir-se-lhe, Sua Majestade dignou-se decidir que elas não poderiam usar vestidos de seda nem de tecido de cambraia ou de holanda, com ou sem rendas, com ou sem rendas, nem enfeites de ouro e de prata sobre seus vestuários. Com este luxo, as escravas causam uma baixa de moral nas capitanias, pervertem os homens brancos, do que resulta o cruzamento das raças e o aumento sempre crescente do numero de pessoas de cor, o que de modo algum é conveniente (Jóia Escrava: design de resistência Slave Jewel: resistances design- Ana Beatriz Simon Factum)
  • JÓIA DE CRIOULA  CHAVE  BELA CHAVE EM PRATA DE LEI COM ELABORADO TRABALHO. MARCAS DO PRATEIRO SA. AS CHAVES ERAM UM ADEREÇO DESEJADO NA CATEGORIA DE JÓIAS DE CRIOULA. COMO NUNCA TIVERAM PERMISSÃO PARA POSSUIR CHAVES, OU PORTAS FRANQUEADAS PARA ABRIR, A JÓIA CHAVE ERA A OPORTUNIDADE PARA ATENDER ESSE SIMPLES MAS INATINGÍVEL DESEJO. TAMBÉM ESTAVA LIGADA AO CONCEITO DE LIBERDADE, A CHAVE QUE ABRE AS CADEIAS. BAHIA, PRINCIPIO DO SEC. XIX. 6,5 CM DE ALTURA
  • JÓIA DE CRIOULA  EX VOTO PERNA  BELA JÓIA COM FEITIO DE PERNA FEMININA. ESSE TIPO DE JÓIA DE CRIOULA ESTAVA LIGADO A FÉ. MUITAS VEZES A ENCOMENDANTE PADECIA DE ALGUM PROBLEMA DE SAÚDE E MANDAVA CONFECCIONAR NO FORMATO DO ÓRGÃO AFETADO, NESSE CASO A PERNA,  O ADEREÇO COMO PROTEÇÃO, PROMESSA OU LEMBRANÇA DE GRAÇA RECEBIDA. BAHIA, SEC. XIX. 6 CM DE ALTURA
  • BELA SALVA EM PRATA DE LEI COM PSEUDO MARCA P COROADO. GALERIA VAZADA COM CAPRICHADOS CACHOS DE UVA E PARRAS. ASSENTE SOBRE TRÊS PÉS EM GARRA. PLANO COM GUILLOCHES. BRASIL, SEC. XIX. 14 CM DE DIAMETRO
  • JÓIA DE CRIOULA  CORDEIRO MÍSTICO  BELA JÓIA COM FEITIO DE CORDEIRO MÍSTICO. ESSE TIPO DE JÓIA DE CRIOULA ESTAVA LIGADO A RELIGIOSIDADE. O CORDEIRO MÍSTICO APONTA PARA A FIGURA DE JESUS CRISTO E O SEU SACRIFICIO PARA SALVAÇÃO DOS JUSTOS. O CARNEIRO NA RELIGIÃO AFRO TAMBÉM REPRESENTA OXALÁ. BAHIA, SEC. XIX. 5 CM DE COMPRIMENTO.
  • JÓIA DE CRIOULA  DIVINO ESPÍRITO SANTO  BELA JÓIA COM FEITIO DE DIVINO ESPÍRITO SANTO. ESSE TIPO DE JÓIA DE CRIOULA ESTAVA LIGADO A RELIGIOSIDADE. AS FESTAS DO DIVINO MOBILIZAVAM AS CIDADES NO SEC. XVIII E XIX. ESSE ADEREÇO É UM DIVINO ESTILIZADO TAMBÉM PODE NO CULTO AFRO SER COMPARADO A GALINHA DE ANGOLA REPRESENTAÇÃO DE OBÁ.  BAHIA, SEC. XIX. 6 CM DE COMPRIMENTO.
  • JÓIA DE CRIOULA  CRISTO CRUCIFICADO  BELA JÓIA COM FEITIO DE CRISTO CRUCIFICADO ALADO POR ANJOS E COM SÍMBOLOS DA PAIXÃO. MAIS UM TIPO DE JÓIA DE CRIOULA QUE ESTAVA LIGADO A RELIGIOSIDADE. BAHIA, SEC. XIX. 9 CM DE ALTURA.
  • JÓIA DE CRIOULA  TARTARUGA  BELA JÓIA COM FEITIO DE TARTARUGA. ESTE É UM TIPO DE JÓIA DE CRIOULA QUE ESTAVA LIGADO A RELIGIOSIDADE AFRO. A TARTARUGA É UM ANIMAL SAGRADO PARA O CANDOMBLÉ REPRESENTA IROKÓ.  BAHIA, SEC. XIX. 7 CM DE ALTURA.
  • ÓIA DE CRIOULA  CAJÚ  BELA JÓIA COM FEITIO DE CAJÚ. ESTE É UM TIPO DE JÓIA DE CRIOULA QUE REMETE A SENSUALIADADE AO CONVITE A PROVAR ENFIM A FEMINILIDADE.  BAHIA, SEC. XIX. 7,5 CM DE ALTURA.
  • JÓIA DE CRIOULA  CANECA DE MEDIDA DE GRÃO  BELA JÓIA COM FEITIO DE CANECA DE MEDIDA. ESTE É UM TIPO DE JÓIA DE CRIOULA QUE REMETE A ASPIRAÇÃO DE QUE O ALIMENTO NUNCA FALTE, BASEIA-SE NA PASSAGEM BÍBLICA RELACIONADA AO PROFETA ELIAS E A VIÚVA DE SEREPTA CUJA BOTIJA NUNCA MAIS FICOU VAZIA DEPOIS QUE OFERECEU TODO SEU ALIMENTO AO PROFETA DO SENHOR. BAHIA, SEC. XIX. 7,5 CM DE ALTURA.
  • JÓIA DE CRIOULA BELA PENCA DE BALANGANDÃS EM PRATA DE LEI. COMPOSTA POR SUPORTE COM ONZE BALANGANDÃS DIVERSOS ALGUNS EM PRATA DE LEI E OUTROS EM METAL PRATEADO. SUPORTE MUITO BONITO ADORNADO COM FIGURAS DE PÁSSAROS. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DE ESCRAVA USANDO PENCA DE BALANGANDÃ EM SUA INDUMENTÁRIA. BAHIA, SEC. XIX. 18 CM  DE ALTURA.
  • GUSTAV GURSHNER  LILY LAMP - BELA LUMINÁRIA EM PETIT BRONZE PATINADO COM FEITIO DE FLOR QUE É ABRAÇADA POR MULHER DESNUDA. ASSINADA. CÚPULA EM VDRO ARTÍSTICO AO GOSTO TYFFANI. PEÇA MUITO BONITA, EM ÓTIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO. FUNCIONANDO. MEADOS DO SEC. XX. 24,5 CM DE ALTURA. NOTA: Gustav Gurschnerfoi um escultor austríaco nascido na Alemanha, cujo trabalho combinou a estética Art Nouveau e Wiener Werkstätte para criar luminárias, cinzeiros, maçanetas e outros objetos funcionais.Apresentando as linhas orgânicas deslumbrantes típicas do movimento Art Nouveau, seus objetos são distintamente ornamentados e decorativos, como pode ser visto em sua grandelâmpadadebronze Figuralde uma mulher carregando uma lanterna.Nascido em 28 de setembro de 1873 em Mühldorf, Alemanha, Gurschner passou a estudar na Escola de Artes Aplicadas de Viena em 1888. Ele se interessou pela Art Nouveau depois de visitar Paris em 1897 e depois exibiu com a Secessão de Viena - um grupo artistas austríacos que se demitiram da Associação de Artistas Austríacos - que incluía os artistas e designersGustav KlimteKoloman Moser.Hoje, as obras de Gurschner podem ser encontradas nas coleções do Museu Cooper Hewitt em Nova York, no Museu Corning de Vidro e no Petit Palais em Paris.Ele morreu em 2 de agosto de 1970 em Viena, Áustria.
  • EXCEPCIONAL MESA CAVALETE. DOTADA DE DUAS GAVETAS JUSTAPOSTAS. FERRAGEM ORIGINAL, FORRADA POR BAIXO. PÉS UNIDOS POR TRAVA EM T. TOTALMENTE BRASIL, SEC. XIX. 190 X 60 X 48 CMNOTA: Capítulo à parte na história do mobiliário colonial brasileiro é o móvel dito mineiro-goiano. Boa parte dos emigrados durante o século XVII vieram do norte de Portugal que era, como se sabe muito pobre e essencialmente rural. Basicamente mineradores, meteram-se no agreste da região em busca de ouro de aluvião e gemas preciosas. Não careciam de requinte e sim do básico para atender suas necessidades. Reproduziram com os meios existentes aquilo que conheciam, que era o móvel rural português de fatura retilínea, simples e prática. Assim e em suma, conceberam caixas, mesas cavalete de diferentes tamanhos, bancos longos e banquetas com assento de sola, catres, cadeiras tipo tesoura, armários, oratórios e estantes. De início mais rústicos e de grossa fatura, foram aos poucos alcançando alguma erudição.
  • SUNTUOSO INCENSÁRIO ESCULPIDO EM ROCHA YU (NEFRITA). SEU NOME EM CHINÊS SIGNIFICA A MAIS BELA DAS PEDRAS, AQUELA QUE POSSUI CORES QUENTES E UM RICO BRILHO E A ESSÊNCIA DO CÉU E DA TERRA. GRANDE E MUITO BONITO! A BASE É UMA FIGURA DE DRAGÃO EM VULTO PERFEITO. NAS LATERAIS REPRESENTAÇÕES DE AVES FENIX E CABEÇAS DE DRAGÃO. TRABALHO ARTISTICO DE ELEVADA QUALIDADE. CHINA, SEC. XIX/XX. 50 CM DE ALTURANOTA: A NEFRITA É  uma rocha microcristalina maciça. No século XIX, karl Fabergé muito utilizou em suas criações a nefrita translucida com inclusões pretas provenientes da Russia. Na China, o imperador, na ocasião da festa anual no momento do qual "ele se separava do mundo" montava sobre um disco de nefrita verde-espinafre de mais ou menos 60 centimetros de diâmetro, disco que foi vendido em Paris em 1932.
  • ANTIGO CONTADOR ORIENTAL COM SUA BASE. DECORADO COM LACA REMATADA EM OURO COM FIGURAS DE ÁRVORES E PÁSSAROS A TODA VOLTA. ABRINDO-SE AS PORTAS FRONTAIS DIVERSAS GAVETAS COM MECANISMO DE FECHADURA DOTADO DE CHAVE. BELOS ARREMATES EM METAL.  PEÇA MAGNIFICA! CHINA, SEC XIX. 45 X 39 X 33 CM (SOMENTE O CONTADOR) A BASE TEM 42 CM DE ALTURA
  • A PARTIR DESSE MOMENTO APREGOAREMOS UM MAGNIFICO CONJUNTO PARA CHÁ E CAFÉ EM PRATA DE LEI DA LAVRATURA DO IMPORTANTE PRATEIRO PORTUENSE ANTÔNIO RODRIGUES DE ARAÚJO, ATIVO EM 1791. ARAÚJO É RECONHECIDO PELA QUALIDADE DE SUA PRODUÇÃO E TAMBÉM POR TER SIDO ENSAIADOR OFICIAL DA CIDADE DO PORTO NO INICIO DO SEC. XIX. CURIOSAMENTE A MARCA DO ENSAIADOR DESSE SERVIÇO É DO PRÓPRIO PRATEIRO ARAÚJO QUE LAVROU, MARCOU E CONTRASTASTOU A PRATA.  INICIAREMOS COM O LOTE QUE SEGUE: IMPORTANTE BULE PARA CHÁ EM PRATA DE LEI. CONSTRASTES PARA CIDADE DO PORTO, INICIO DO SEC. XIX. MARCAS DO PRATEIRO ANTONIO RODRIGUES DE ARAÚJO, ATIVO EM 1791 E TAMBÉM ENSAIADOR DO CONTRASTE DESSA PEÇA. ELEGANTE FEITIO COM BICO COM FEITIO DE PESCOÇO DITO DE PATO COM SUAS PLUMAGENS E ROBUSTA CABEÇA. CORPO DECORADO COM CERCADURA DE ENROLAMENTOS VEGETALISTAS EM RELEVO. TERÇO INFERIOR COM CANELURAS. ASA EM MADEIRA NO FEITIO DE CARRAPETA. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM BOLA. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XIX. 22 X 29 CM. 1060 GNOTA: O ensaiador da cidade era o que utilizava o método para averiguar a legalidade do metal (ouro e prata). No caso da prata, o método de averiguação era a burilatada (reentrância noo metal em forma de linha em ziguezague. Se o metal tivesse o teor de pureza legal (10 dinheiros e 6 grãos), seria puncionado com sua marca, cuja letra pertencia a cidade. Assim  l para Lisboa, p para o Porto C de Coimbra e E de Évora. Acabada a peça o ourives que a executou puncionava-a com sua marca, dirigia-se então ao ensaiador municipal de prata ue retirava uma porção de metal da peça através de uma incisão de uma linha ziguezagueante denominada burilada (vulgarmente conhecida como bicha, dada a sua forma). Se a peça tivesse o teor legal o ensaiador colocava sua marca, formada pela inicial da cidade. No Brasil colonial haviam ensaiadores nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
  • EMILIANO DI CAVALCANTE  MULATA  DESENHO A LÁPIS. 40 X 30 CM. NOTA: Emiliano Augusto Cavalcanti de Paula Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897  Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976), foi um pintor modernista, desenhista, ilustrador, muralista e caricaturista brasileiro. Sua arte contribuiu significativamente para distinguir a arte brasileira de outros movimentos artísticos de sua época, através de suas reconhecidas cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e tropicalismos em geral.Di Cavalcanti é, juntamente com outros grandes nomes da pintura como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Graça Aranha, um dos mais ilustres representantes do modernismo brasileiro. Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque nasceu dia 6 de setembro de 1897 no Rio de Janeiro, filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo e Rosalia de Sena.  Seu pai era membro da tradicional família pernambucana Cavalcanti de Albuquerque. Já pelo lado materno, era sobrinho da esposa de José do Patrocínio, grande abolicionista negro brasileiro. Estudou no Colégio Pio Americano e aprendeu piano com Judith Levy, e começou a trabalhar fazendo ilustrações para a revista Fon-Fon, uma revista que consagrou-se principalmente na caricatura política, na charge social e na pintura de gênero. Em 1916, transferindo-se para São Paulo, ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Seguiu fazendo ilustrações e começou a pintar. O jovem Di Cavalcanti frequentou o ateliê do impressionista George Fischer Elpons e tornou-se amigo de Mário e Oswald de Andrade. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando, para essa ocasião, as peças promocionais do evento: catálogo e programa. Fez sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Frequentou a Academia Ranson. Expôs em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris. Conheceu Pablo Picasso, Fernand Léger, Matisse, Erik Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses. Retornou ao Brasil em 1926 e ingressou no Partido Comunista. Seguiu fazendo ilustrações. Fez nova viagem a Paris e criou os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro. Os anos 1930 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto à sua liberdade como homem e artista e quanto a dogmas partidários. Iniciou suas participações em exposições coletivas e salões acionais e internacionais, como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, fundou, em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Sofreu sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Casou-se com a pintora Noêmia Mourão. Publicou o álbum "A Realidade Brasileira", série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, em 1938, trabalhou na rádio "Diffusion Française" nas emissões "Paris Mondial". Viajou ao Recife e Lisboa, onde expôs no salão "O Século"; ao retornar, foi preso novamente no Rio de Janeiro. Em 1936, escondeu-se na Ilha de Paquetá e foi preso com Noêmia. Libertado por amigos, seguiu para Paris, lá permanecendo até 1940. Em 1937, recebeu medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris. Com a iminência da Segunda Guerra, deixou Paris e retornou ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegaram ao destino, extraviando-se. Passou a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos. Viajou para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires. Conheceu Zuília, que se tornou uma de suas modelos preferidas. Em 1946, retornou a Paris em busca dos quadros desaparecidos; nesse mesmo ano, expôs no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustrou livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947, entrou em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado...". Participou com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Seguiu criticando o abstracionismo. Expôs na Cidade do México em 1949. Foi convidado e participou da I Bienal Internacional de Arte de São Paulo em 1951. Fez uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Beryl passou a ser sua companheira. Negou-se a participar da Bienal de Veneza. Recebeu a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi. Em 1954, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realizou exposição retrospectiva de seus trabalhos. Fez novas exposições na Bacia do Prata, retornando a Montevidéu e Buenos Aires. Publicou "Viagem de minha vida". 1956 foi o ano de sua participação na Bienal de Veneza. Recebeu o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Adotou Elizabeth, filha de Beryl. Seus trabalhos fizeram parte de exposição itinerante por países europeus. Recebeu proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada; também pintou as estações para a via-sacra da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, em Brasília.
  • IMPORTANTE BOWL DE PINGOS EM PRATA DE LEI. CONSTRASTES PARA CIDADE DO PORTO, INICIO DO SEC. XIX. MARCAS DO PRATEIRO ANTONIO RODRIGUES DE ARAÚJO, ATIVO EM 1791 E TAMBÉM ENSAIADOR DO CONTRASTE DESSA PEÇA. ELEGANTE FEITIO CORPO DECORADO COM CERCADURA DE ENROLAMENTOS VEGETALISTAS EM RELEVO. TERÇO INFERIOR COM CANELURAS. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM BOLA. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XIX. 17 CM DE DIAMETRONOTA: Tigelas de pingos eram indispensáveis nas boas residências, sendo usadas para que as pessoas vertessem ali durante o chá a bebida quando estava no fim e já fria e fosse então substituída por chá quente novamente.
  • BELO E ANTIGO PAR DE ESCULTURAS ENTALHADAS EM MADEIRA POLICROMADA REPRESENTANDO FIGURAS DE CAVALOS. ORIENTE, SEC. XIX/XX. 34 X 32 CM
  • IMPORTANTE ARMÁRIO KAST DE FORNITURA HOLANDESA DO PERÍODO SETECENTISTA. REVESTIDO EM RÁDICA. PORTAS DECORADAS COM ALTAS ALMOFADAS. DUAS PORTAS PRINCIPAIS NA PARTE SUPERIOR QUE ABERTAS REVELAM GAVETAS E NICHOS. NA PARTE INFERIOR DUAS PORTAS COM INTERIOR CONTENDO PRATELEIRAS. LINDA FERRAGEM CARACTERISTICA DO PERIODO. ASSENTE SOBRE PÉS EM GARRA. SIMALHA GRANDE E ELEGANTE. MÓVEL BELISSIMO, TOTALMENTE ORIGINAL E DE EXTRAORDINÁRIA QUALIDADE DE EXECUÇÃO! HOLANDA, SEC. XVIII. 229 X 134 X 49 CM.

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