Peças para o próximo leilão

676 Itens encontrados

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  • MIES VAN DER ROHE PARA FORMA  PAR DE POLTRONAS BARCELONA. ESTRUTURA EM AÇO COM PARTES FUNICONAIS EM COURO NA TONALIDADE BRANCA. DEC, 60.  75 X 78 X 76 CMNOTA: A poltrona Barcelona é de Mies van der Rohe, um arquiteto alemão que influenciou a arquitetura moderna e ajudou a definir os paradigmas do design do século passado. Este modelo foi exposto em 1929 na Mostra Internacional de Barcelona, na Espanha. A poltrona surpreende pela sua atemporalidade, unindo o clássico com o moderno. As pernas foram desenhadas em formato de um x, garantindo uma moldura original, enquanto as proporções foram elaboradas com base em um quadrado. Com assentos de couro o conforto e a elegância são garantidos!
  • PAR DE GRACIOSAS LUMINÁRIAS DE PAREDE ESTILO IMPÉRIO COM ESTRUTURA EM BRONZE. CONSTITUÍDAS DE DIVERSOS CORDÕES FORMADOS POR CONTAS DE CRISTAL. DELICADO E MUITO BONITO! EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 41 CM DE ALTURA
  • VERNIS MARTIN  MAGNÍFICO ESPELHO DE VESTÍBULO COM MOLDURA EM MADEIRA E BASE ENTALHADA EM RELEVO COM FIGURA DE FLECHAS CRUZADAS SOBRE COROA DE LOUROS. BELO TAMPO DE MÁRMORE NEGRO RAJADO EM BRANCO. NO ALTO LINDA PINTURA REPRESENTANDO CENA GALANTE EMOLDURADA POR RICOS ENTALHES ALADA POR LAURÉIS  E ENTALHES FLORAIS. MOVEL ELEGANTE E MAGNÍFICO! FRANÇA, SEC. XIX/XX. 220 X 81 CMNOTA: No design de interiores francês , vernis Martin é um tipo (ou vários tipos) de laca japonesa , nomeada após os irmãos Martin franceses do século XVIII: Guillaume (falecido em 1749), Etienne-Simon, Robert e Julien se tornarem grandes fornecedores de móveis utilizando essa tecnica. Eles dirigiram uma fábrica  entre 1730 e 1770 e eram vernisseurs du roi ("envernizadores do rei"). Mas eles não inventaram o processo, nem foram os únicos produtores, nem o termo abrange uma única fórmula ou técnica.  Imitava laca chinesa sobre temas europeus, e era aplicada a uma ampla variedade de itens, de móveis a carruagens . Diz-se que foi feito pelo aquecimento de óleo ecopal e, em seguida, adicionando terebintina veneziana .
  • SERVIÇO DOS PAVÕES  COPELAND SPOOD  INUSITADO CONJUNTO EM FAIANÇA DECORADO COM MOTIVO DA LOUÇA DE ENCOMENDA DO SERVIÇO DOS PAVÕES DE DOM JOÃO VI, PRODUZIDA PELA COMPANHIA DAS INDIAS NO SEC. XVIII. O SERVIÇO DOS PAVÕES DE DOM JOÃO VI CHAMADO O SERVIÇO VIAJANTE FOI O MAIOR SERVIÇO DE ENCOMENDA DA COMPANHIA DAS INDIAS QUE SE TEM NOTICIA CERCA DE VINTE MIL PEÇAS FORAM PRODUZIDAS ENTRE 1750 E1795, RESTANDO HOJE CERCA DE CINCO MIL DISTRIBUÍDAS POR TODO O MUNDO. É CONSIDERADO UM DOS MAIS BELOS SERVIÇOS DE JANTAR JÁ PRODUZIDOS. COMPOSTO POR CINCO PEÇAS: MOLHEIRA COM TAMPA COM FEITIO DE PEQUENA SOPEIRA UMA PEQUENA TRAVESSA QUE É O PRESENTOIR DA MOLHEIRA E OUTRAS TRES TRAVESSAS EM TAMANHO CRESCENTE. INGLATERRA, SEC. XIX. 26 CM DE COMPRIMENTO (MAIOR TRAVESSA).
  • MONUMENTAL INCENSÁRIO DE TEMPLO EM BRONZE COM ESMALTE. DECORADO COM FIGURAS DE CÃES DE FÓ E DRAGÕES. EM TODA VOLTA MANDALAS RELEVADAS COM DRAGÕES REMATADOS EM ESMALTE EMOLDURANDO PAISAGEM COM TEMPLO. TAMBEM PEÔNEAS RELEVADAS REMATADAS POR ESMALTES. PEÇA IMPORTANTE DE MUITO BOA QUALIDADE! CHINA, SEC. XIX. 72 CM DE ALTURA
  • IMPORTANTE FRAGMENTO DE ICONE BIZANTINO PRODUZIDO NA TERRA SANTA NO PERÍODO DAS CRUZADAS. REPRESENTA SANTO BISPO COM COROA E CAJADO. CARACTERÍSTICAS DE PRODUÇÃO DO CONVENTO DE SANTA CATARINA DO SINAI NO EGITO NO SEC. XIII E XIV. TEMPERA SOBRE MADEIRA. TERRA SANTA, SEC. XIII/XIV. 47 X 49 CMNOTA: Os ícones, que são imagens de pessoas santas, foram uma parte importante da igreja cristã bizantina a partir do século III dC. Venerados em igrejas, locais públicos e residências particulares, eles costumavam ter propriedades protetoras. A veneração dos ícones dividiu a Igreja nos séculos VIII e IX dC, à medida que dois campos opostos se desenvolveram - aqueles a favor e contra o seu uso no culto cristão - uma situação que levou à destruição de muitos ícones e à perseguição daqueles que os veneravam. O ícone da palavra deriva do grego eikon, que é traduzido de várias formas como 'imagem', 'semelhança' ou 'representação'. Embora o termo possa se aplicar a qualquer representação de uma figura sagrada ( Jesus Cristo , a Virgem Maria, apóstolo, santo ou arcanjo) em um mosaico , pintura de parede ou como pequenas obras de arte feitas de madeira, metal , pedras preciosas, esmalte ou marfim, geralmente é usado especificamente para imagens pintadas em pequenos painéis de madeira portáteis. Estes painéis eram geralmente criados usando a técnica encaustica, onde os pigmentos coloridos eram misturados com cera e queimados na madeira como um embutimento.
  • GRANDE BILHA EM MAJOLICA POLICROMADA COM REPRESENTAÇÃO DAS BODAS DE ANFITRITE E NETUNO. DE UM LADO A DEUSA É CONDUZIDA EM UMA BIGA SOBRE O MAR LEVADA POR TRITÕES E DO OUTRO O DEUS NETUNO E ANFRITITE JÁ CASADOS. ALÇAS LATERAIS COM FEITIO DE SERPENTES E GRANDES CABEÇAS DE HOMENS VERDES CONSTITUIDAS DE FOLHAS VEGETAIS A GUIZA DE PEGAS LATERAIS. PEÇA SUNTUOSA, PALACIANA E MAGNIFICA. ITÁLIA PRINCIPIO DO SEC. XIX. 68 CM DE ALTURA POR 44 CM DE DIAMETRONOTA: Na mitologia grega, Anfitrite é filha da ninfa Dóris e de Nereu, portanto uma nereida. É esposa de Posseidon e deusa dos mares. A princípio, se recusou a unir-se ao deus, se escondendo nas profundezas dos oceanos, em um lugar conhecido apenas por sua mãe. Acabou cedendo às investidas de Posseidon, se tornando rainha dos oceanos. É representada portando um tridente, símbolo de sua soberania sobre os mares. Na mitologia romana, é conhecida como Salácia. De acordo as visões de sacerdotes, Anfitrite aparentava ter cabelos castanhos longos e lisos, pele morena clara e olhos escuros, tendo um belo corpo e aparentando 25 anos. Anfitrite, recusou a se casar com Posseidon quando ele foi procurá-la. Zeus, irmão de Posseidon, a princípio procurou por Nereu a fim de que ele conseguisse uma boa esposa para o irmão, que estava a causar terremotos e furacões toda vez que ficava bravo. Entretanto, quando Posseidon foi atrás de Anfitrite, ela o desprezou por ele ser rude, e assim se escondeu dele por pouco mais de um ano, quando Zeus, desesperado por ver o irmão tão desolado, foi à procura da mãe de Anfitrite, que era única pessoa que sabia onde estava a filha. Posseidon foi atrás da nereida, que se escondia numa caverna oculta por uma floresta de líquens. Diferente e mais atencioso, conquistou-a e levou-a para ser rainha dos mares e mãe de seus filhos.
  • RARO CAVALO DE CARROSSEL OITOCENTISTA EM METAL POLICROMADO. ESTILO VITORIANO. EUROPA, FINAL DO SEC. XIX.
  • NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO RARA IMAGEM SEISCENTISTA EM MADEIRA POLICROMADA. REPRESENTA A VIRGEM SEGURANDO MENINO JESUS EM SUA INVOCAÇÃO DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO.  IMAGEM DE GRANDE MOVIMENTO E ELEMENTOS CARACTERISTICOS DO SEC. XVII. ARREMATES EM OURO E MANTO SIMULANDO PADRÃO DE PELE DE ARMINHO ALUDINDO SUA NATUREZA DE RAINHA. 58 CM DE ALTURANOTA: Nossa Senhora do Rosário (ou Nossa Senhora do Santo Rosário ou Nossa Senhora do Santíssimo Rosário) é o título recebido pela aparição mariana a São Domingos de Gusmão em 1208 na igreja de Prouille, em que Maria dá o rosário a ele. Em agradecimento pela vitória da Batalha de Muret, Simon de Montfort construiu o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora da Vitória. Em1572 Papa Pio V instituiu "Nossa Senhora da Vitória" como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa. Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário" e esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII. Após as reformas do Concílio Vaticano Segundo a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de outubro, aniversário da batalha.
  • SANTA MARIA MADALENA  GOA - GRANDE ESCULTURA EM MADEIRA ENTALHADA E POLICROMADA REPRESENTANDO SANTA MARIA MADALENA AJOELHADA COMO ESTEVE AOS PÉS DA CRUZ DE NOSSO SENHOR. TEM OS BRAÇOS CRUZADO EM SINAL DE CONTRIÇÃO. LINDOS OLHOS ACHINEZADOS TÍPICOS  DO TRABALHO INDO PORTUGUÊS. GOA, POSESSÃO PORTUGUESA NA INDIA, SEC. XVII. 56 CM DE ALTURANOTA: Manuel Botelho de Oliveira, advogado, político e um poeta barroco nascido no Brasil colônia. Foi o primeiro autor nascido no Brasil a ter um livro publicado. Um soneto desse poeta do barroco brasileiro revela bem a emoção que nos transmite a imagem de Santa Maria Madalena ajoelhada aos pés da cruz: A SANTA MARIA MADALENA AOS PÉS DE CRISTO Soneto XCVII. Solicita, procura, reconhece, com desvelo, com ânsia, com ventura, sem temor, sem soberba, sem loucura, a quem ama, a quem crê, por quem padece./Ajoelha-se, chora, se enternece,com pranto, com afeto, com ternura, e se foi indiscreta, falsa, impura, despe o mal, veste a graça, o bem conhece./ A seu Mestre, a seu Deus, a seu querido, rega os pés, ais derrama, geme logo, sem melindre, sem medo, sem sentido./ Por assombro, por fé, por desafogo, nos seus olhos, na boca, no gemido, água brota, ar respira, exala fogo.
  • LÉLIO COLUCCINI  ANJO EM ADORAÇÃO  BELA ESCULTURA EM BRONZE ESTILO E ÉPOCA ART DECO. ASSINADO NA BASE. BRASIL, MEADOS DO SEC. XX. 65 CM DE ALTURANOTA: O ESCULTOR Lelio Coluccini, o escultor. Nasceu na Itália em 3/Dez/1910, numa pequena cidade que é província de Lucca, hoje conhecida como Valdicastello - Carducci, em 1912 chegou ao Brasil acompanhado de seus familiares e estabeleceram-se em São Paulo e posteriormente vieram para Campinas. Família típica de artesões do mármore, razão esta que seu pai e seus irmãos fundaram a Marmoraria Irmãos Coluccini. Tradicionalmente as famílias italianas costumavam ensinar aos seus filhos todos os segredos da profissão, desse modo, Lelio começou bem cedo trabalhando de ajudante na Marmoraria e iniciou-se estudando desenho com a professora Theresa Marcilio na Loja Maçônica Independente. Aos sete anos de idade brincava de fazer escultura, e com nove anos, fez um belo trabalho em argila, uma cabeça de Cristo, seu pai entusiasmado com a habilidade que o pequeno Lelio demonstrava e também com a crítica feita à obra por um artista renomado, resolve retornar Lelio em 1924 para Itália afim de dar continuidade aos estudos das artes plásticas. De volta à terra natal e morando com sua avó, a nona Teresa, Lelio passou a estudar no Instituto d Arti Stagio Stagi em Pietrasanta, cidade próxima a Valdicastello. Em 1927, seu pai expôs na vitrine da loja Ao Ponto, na rua Barão de Jaguara em Campinas, os desenhos religiosos e místicos de Lelio, pois ainda encontrava-se na Itália, tratava-se de um trabalho premiado no qual ele ganhou o Diploma de Honra no concurso daquele instituto. Estudou também na Accademia d Arti di Carrara, onde teve a oportunidade de conhecer conceituados mestres da estatuária italiana da época e receber as valiosas orientações de escultores famosos como Antonio Bozzano e Leone Tommasi. Em 1929 recebeu da Accademia di Bele Arti di Pietrasanta o primeiro prêmio e a medalha de ouro, referente à obra chamada Studio Anatomico e por este mérito ganhou do governo italiano uma viagem a Roma. Retornou ao Brasil em 1931 e montaram seu atelier na sede da Marmoraria Irmãos Coluccini, onde pouco tempo depois fez uma pequena mostra de 3 trabalhos na vitrine da Casa Genoud em Campinas, dos quais destacam-se: o busto do capitalista de Limeira Trajano Bento, Medalhão do Sr.Luiz de Tullio e um estudo em crayon de um Cristo. Em 1937 muda-se para São Paulo onde se casa, nesse período, entre 1937 a 1947, trabalhou com vários materiais como o mármore, o granito, a terra-cota e o gesso e desenvolveu novas técnicas de pátinas, as quais resultaram em acabamentos primorosos, valorizando ainda mais seu trabalho de escultor e realçando seu estilo pessoal. Lelio Coluccini contribuiu desta forma para inovar o Modernismo no Brasil com acentos de Art-Dèco. Em 1936 na biblioteca do Centro de Ciências Letras e Artes realizou a primeira exposição oficial composta por 35 obras. Em São Paulo fez uma exposição em 12/Jun/1944 na Galeria do Salão Rudah, situada na Avenida Ipiranga que contava com 40 trabalhos, em 1947 desquita-se e volta a morar em Campinas, em 1950 realiza uma grandiosa exposição com 52 trabalhos no Hotel Copacabana Palace no Rio de Janeiro onde um fato curioso ocorreu, pois a data de abertura da mencionada exposição coincidiu com o dia seguinte em que a Seleção Brasileira de Futebol havia perdido o Título Mundial perante a Seleção do Uruguai... resultado, a galeria ficou vazia... e Lelio decepcionado...Entre 1947 a 1951, Lelio mantém contato com artistas do Rio, onde se encontra o chamado Grupo Moderno do Brasil, com Portinari encabeçando posição perante a frente dos ditos Acadêmicos. Casa-se novamente em 1954, e passa a ser professor de desenho na Escola Gabriele DAnnunzio, no Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro e também no Centro de Ciências Letras e Artes. Entre 1954 a 1964, Lelio passa por uma fase de grande desenvolvimento escultórico destacando-se os seus traços típicos de esculpir.Foi agraciado em 1961 com o Título de Cidadão Campineiro pelo seu destaque como escultor quando elevou o nome de Campinas às Galerias de Belas Artes. Em 1962 promove uma grandiosa exposição individual no Teatro Municipal Carlos Gomes onde Lelio conseguiu reunir 43 estátuas que caracterizavam sua habilidade em manipular diversas matérias-primas. Em 1964 recebeu o Diploma da Ordem dos Cavalheiros Honorários de Campinas, juntamente com o troféu Carlos Gomes. O Cemitério da Saudade de Campinas é um verdadeiro acervo público, onde obras do Escultor Lelio Coluccini e muitos outros artistas transformaram-se numa Galeria de Belas Artes ao ar livre. As praças e os jardins e outros logradouros públicos de Campinas já se acostumaram a compor suas arquiteturas com bustos e monumentos de Lelio Coluccini. O seu último trabalho foi a Águia da Academia Campinense de Letras feito em 1975.Alguns dos monumentos mais importantes de Campinas são:As Andorinhas, Ao Bicentenário, Aos Imigrantes (em Sousas), Ao presidente Kennedy, as placas do Forum e a Santa Ceia (altar da Igreja do Carmo). Na cidade de São Paulo outros monumentos destacam-se como: A Música, Das Bonecas e Diana a caçadora.A escultura Leda foi adquirida pela Pinacoteca do Estado de São Paulo por tratar-se de uma obra premiada.Coluccini também participou do concurso internacional Monumento às Mães e seu projeto foi classificado em terceiro lugar.Artista plástico de fama internacional fez seu nome no Brasil, onde até naturalizou-se, e contribui e muito com seu trabalho, apesar de ser um homem muito modesto que sempre dizia: sou um simples escultor, só isso sei fazer... faleceu na cidade de Campinas, em 24/jul/1983.
  • FRANCISCO DUARTE DA GRAÇA  O MAIS IMPORTANTE PRATEIRO BRASILEIRO DO SEC. XIX. GRANDE TINTEIRO DE ESCRIVANINHA EM PRATA DE LEI BATIDA, REPUXADA E CINZELADA DE FATURA EXTRAORDINÁRIA. ROBUSTO E PESADO. MARCAS PARA A CIDADE DO RIO DE JANEIRO COM O RARISSIMO CONTRASTE R COROADO E PRATEIRO FRANCISCO DUARTE DA GRAÇA (MOITINHO PAG. 368 BR - 95) ATIVO NA PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. GALERIA VAZADA COM REALISTA REPRESENTAÇÃO DE PARRAS E CACHOS DE UVA. ASSSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM GARRA E SEMI BOLA. CASTIÇAL ACOPLADO A GALERIA COM MOVIMENTO RETRÁTIL E BOBECHE SIMULANDO FLOR. DOTADO DE FRASCO PARA TINTA, AREEIRO, DOIS PORTA PENAS, SINETA E PUCARO DESPOJADOR. TANTO O DEPOJADOR QUANTO A SINETA TÊM BELISSIMO ARREMATE RELEVADO SIMULANDO COURAÇA DE DRAGÃO. POUCAS VEZES SE VERÁ TINTEIRO TÃO BELO E COM QUALIDADE DE EXECUÇÃO TÃO PRIMOROSA! PEÇA REALMENTE DE MUSEU! BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 19 CM DE COMPRIMENTO. X 13 CM DE LARGURA. 1322 G
  • BAPTISTA DA COSTA  LAVADEIRA  OLEO SOBRE PLACA  MAGNIFICA PINTURA DESSE QUE FOI UM DOS MAIORES ARTISTAS ACADÊMICOS BRASIREIROS. CORES VIBRANTES RIQUEZA DE DETALHE FAZEM VER O PORQUE DESSE PINTOR SER CONSIDERADO UM GRANDE PAISAGISTA BRASILEIRO. BELA MOLDURA! BRASIL ,SEC. XIX. 36 X 23 CM  SEM CONSIDERAR O TAMANHO DA MOLDURA. COM ELA: 55 X 44 CMNOTA: Baptista da Costa é reconhecido como um dos grandes pintores de paisagem brasileiros da passagem do século XIX para o XX. Nasce muito pobre, fica órfão aos 8 anos de idade e passa um tempo morando com parentes. Não consegue se adaptar e foge para o Rio de Janeiro em 1873. Vive no Asilo de Menores Desamparados, onde aprende música, encadernação e desenho. O professorAntônio de Souza Loboobserva sua aptidão e o estimula a prosseguir os estudos em artes, conseguindo seu ingresso na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, em 1885, com o apoio de Ambrósio Leitão da Cunha (1825 - 1898) - o barão de Mamoré. Na Aiba, Baptista da Costa aprende pintura com Zeferino da Costa e depois comRodolfo Amoedo, de quem assiste às aulas até se formar em 1889. Nesse período, como aluno, ele vive o processo de transição da Academia, saindo de uma orientação majoritariamente neoclássica para outra mais realista. Esse processo acompanha, de certo modo, a mudança do Segundo Reinado para a República, da Aiba para a Escola Nacional de Belas Artes - Enba. As pinturas passam a tratar de temas menos grandiloqüentes, com situações mais amenas e composição harmônica e descritiva. Em 1890, o pintor mostra seus trabalhos pela primeira vez na Exposição Geral de Belas Artes. Cerca de quatro anos depois, pinta a tela Em Repouso (ca.1894). Na pintura desta cena rural, a predominância do ambiente sobre a figura denuncia o maior interesse de Baptista da Costa pela paisagem. Com ela o artista ganha o prêmio de viagem ao exterior na 1ª Exposição Geral de Belas Artes, em 1894, e muda-se para a França em 1896. Lá assiste às aulas de pintura de Tony-Robert Fleury (1837 - 1912) e Jules Joseph Lefebvre (1836 - 1912), na Académie Julian. Na estada européia, o artista conhece a Alemanha e a Itália. Volta ao Brasil em 1898, bastante amargurado, após perder sua primeira esposa. Na sua volta, o artista passa a expor anualmente nos Salões nacionais, recebe medalha de ouro de segunda classe em 1900, de primeira classe em 1904 e a grande medalha de ouro em 1908. Em 1906, é convidado pela Aiba a substituirRodolfo Amoedona coordenação do ateliê de pintura. Nesse momento, seu trabalho elimina progressivamente os personagens e passa a se ocupar da descrição da paisagem rural. A produção de Baptista da Costa é vasta e compõe-se de importantes quadros de cenas de gênero e retratos como o de João Gomes do Rego eDom Pedro II, mas é na pintura de paisagem que ele se consagra. A dedicação, cada vez maior, à paisagem, é simultânea à sua aproximação de procedimentos de observação direta da cena brasileira. Baptista da Costa retrata a paisagem rural sem os arroubos românticos deAntônio Parreiras(1860 - 1937). Evita as idealizações dos pintores acadêmicos anteriores, procurando, em telas como Quaresmas, uma relação contemplativa com a natureza brasileira. Apesar de existir semelhanças de procedimento e de poética com artistas franceses como os membros da Escola de Barbizon e Jean-Baptiste-Camille Corot (1796 - 1875), pode-se dizer que Baptista da Costa é mais contido. Ele compõe panoramas de natureza variada, mas evita relações desiguais e fortes contrastes. As paisagens são harmônicas e serenas, tudo aparece acolhedor e pacificado. Em 1915 o artista é homenageado com duas honrarias. Uma artística: a medalha de honra da 22ª Exposição Geral de Belas Artes. A outra é a sua eleição como diretor da Enba, cargo que exerce até o fim da vida sem deixar de dirigir o ateliê de pintura. Nessa função, Baptista da Costa forma muitos discípulos na pintura de paisagem, como Levino Fanzeres (1884 - 1956), Francisco Manna (1879 - 1943) eVicente Leite(1900 - 1941). Apesar de não aceitar o modernismo, que julgava cabotino e anárquico, Baptista da Costa foi importante na formação de pintores próximos das linguagens de vanguarda, comoCandido PortinarieManoel Santiago(1897 - 1987). "Depois de Parreiras, o mais famoso paisagista da geração que lhe sucedeu é Baptista da Costa.Sem os arroubos daquele, sem as suas audácias de colorido, revelou-se, todavia, pela sensibilidade e leveza do toque, excelente cultor do gênero. É o pintor delicadíssimo dos arrabaldes cariocas e dos jardins de Petrópolis. Baptista da Costa é sempre feliz nos efeitos e nas combinações de luz e sombra. Servindo-se de uma pincelada breve, calma, segura de si mesma, consegue transmitir com doçura e poesia as suavidades da penumbra debaixo do arvoredo copado, a frescura dos verdes da relva macia, que se estende à margem dos regatos e veste os nossos parques tropicais". Ronald de Carvalho RUBENS, Carlos. Vida e glória de Baptista da Costa. Prefácio Henrique Sálvio. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Belas Artes, 1947. p. 102."(...) Foi sem dúvida, entre os pintores brasileiros, o que melhor conseguiu captar a essência das belezas naturais de nossa paisagem, a placidez das correntes fluviais e a tonalidade luxuriante da vegetação. Em suas suaves paisagens nota-se a influência da escola romântica (que teve em Corot, na Europa, o maior expoente), da Escola de Barbizon e, principalmente, do realismo romântico da segunda metade do século XIX. A natureza tornou-se o modelo predileto para os pintores realistas; a maneira grandiloqüente das academias era evitada, surgindo assim certa simplicidade isenta de pieguismo. Tais características, embora em sua evolução possuam algo de negativo, permitiram exprimir sugestivamente a índole da época (...) Baptista da Costa pode ser considerado, por sua atuação, como um paisagista eminentemente lírico, um dos mais brasileiros de nossos pintores do período. É possível que jamais tenha havido, antes ou depois dele, outro artista que tão sinceramente soubesse em suas obras louvar os encantos bucólicos da paisagem do Brasil". Nagib Francisco FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 56-58. "(...) Baptista da Costa não foi pintor de marcante expansividade técnica, de denúncias emocionais, porque isto não cabia em seu temperamento retraído, aparentemente humilde, porém dotado de confiança no fazer consciente e com firme persistência (...) construiu serenamente sua linguagem pessoal e com ela deu expansão à comunicação pictórica que desejou e na qual pronunciava com eloqüência particular. Apurou sua capacidade maior e definitiva procurando registrar somente o sentimento que lhe animava os cenários paisagísticos de sua preferência. Suas paisagens foram particularmente gabadas pela crítica e disputadas pelos colecionadores, fazendo escola (...)".FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 51-52. "A sua obra impõe-se aos que têm o necessário cultivo da arte, aos dotados de instintos estéticos e aos delicados de gosto. Ela é verdadeira e sã, não se orna de pretensões nem procura iludir por artifícios. Tem, como a natureza do seu autor, a sinceridade da singeleza, a força de si própria, o comedimento dos seus processos de expressão, que se deriva da timidez, da modéstia de quem a produziu (...) Não fará revoluções, não agitará uma época, mas tem, sobre as que conseguem os fáceis triunfos da moda, o mérito das que atravessam gerações e ficam em qualquer tempo admiradas e bem queridas". Gonzaga Duque FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 77. "A longa fidelidade à paisagem, ao contrário, dá um lugar único a João Baptista da Costa no panorama do final do século. O vigor de sua pintura emana da intensidade da adesão ao dado visual, da sinceridade na abordagem do real - como em Enchente, no Museu da Pampulha de Belo Horizonte - , do domínio do ofício que lhe permite construir, com as gamas diversificadas de seus verdes, o espaço e a luz de atmosferas a um só tempo verdadeiras e repletas de um senso idílico da vida e dos campos. Em Quaresma, esse pequeno Corot da pintura brasileira é o poeta da vida na fazenda e das matas, das cenas simples que falam da intimidade dos afetos familiares tendo o campo por moldura. São lugares freqüentados pelo artista, casas de uma burguesia agrária em ascensão e de profissionais laboriosos, nas quais se esquece a afobação da cidade e se reencontram as raízes do Brasil rural.Viajante por onde nada há a ser descoberto, Baptista da Costa fez de sua arte o contraponto às convenções da anedota rural, à cenografia oficial, ao indianismo de boudoir e à pintura digna de ilustrar monografias psiquiátricas, triunfantes à época". Luciano Migliaccio MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, São Paulo. Arte do século XIX. Organização Nelson Aguilar, Suzanna Sassoun. Apresentação Edemar Cid Ferreira. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 185.
  • GRANDE E RARO CONJUNTO DE MEDIDAS DE OURO PARA USO DE QUINTEIRO DO PERÍODO JOANINO, AUGE DA EXPLORAÇÃO AURÍFERA BRASILEIRA. CONSTRUÍDAS EM BRONZE. O ESTOJO É DECORADO PROFUSAMENTE COM ELEMENTOS FLORAIS E RAMAGENS. MUITAS MARCAS DE GARANTIA E UMA GRANDE COROA REAL O QUE INDICA TRATAR-SE DE MEDIDAS OFICIAIS DE CASA DE FUNDIÇÃO UTILIZADAS PARA CALCULO DE QUINTO. COMPLETÍSSIMO! BRASIL, SEC. XVIII. 9 (H) X 11 CM DIAMETRONOTA: Os quinteiros eram agentes da Coroa portuguesa no Brasil encarregados de separar o quinto do resultado da exploração aurífera para o Rei. Assim o garimpeiro deveria levar o ouro em pó até a casa de fundição nesse momento o quinto real era separado do lote e depois o remanescente era fundido e transformado em barra podendo então ser circulado como moeda ou guardado como pecúlio. Assim a Coroa pretendia minimizar o contrabando e o descaminho do ouro por direito do Rei. Embora nem sempre o objetivo fosse alcançado...
  • CIA DAS INDIAS EXPORTAÇÃO  Par de esculturasem porcelana Companhia das Índias representando galos apoiados em rochedo. Decoração naturalística na cor branca com crinas e papos texturizados em rouge de fer. CHINA,REINADO GUANGXU, INICIO DO SEC.XIX/XX. 36 CM DE ALTURA
  • COMODA BRASILEIRA, D. MARIA I, CAIXA RETANGULAR COM DUAS GAVETAS E DOIS GAVETÕES ANTERIORES. ESPELHOS DAS FECHADURAS ENTALHADOS EM OSSO. PÉS RETILÍNEOS FACETADOS E PUXADORES EM CARRAPETA. SÉC. XIX.  92 X 102 X 60 CM
  • MATISSE, HENRI  VASO COM FLORES  LITHOGRAVURA. NUMERADA 195/350 E DATADA 1935. 59 X 45 CM. NOTA: Nascido Henri-Émile Benoît Matisse foi um destacado pintor, escultor e artista gráfico francês. Filho de Émile Hippolyte Matisse, um comerciante de grãos e de Anna Heloise Gerard, pintora de porcelanas. Formou-se em Direito, em 1887, mas não exerceu a função pois achava as leis um assunto um tanto entediante. Aos 22 anos, mudou-se para Paris para estudar arte e matriculou-se na Academie Julian, onde foi aluno de William-Adolphe Bouguereau, e depois no ateliê do pintor Gustave Moreau. Em 1894 nasceu sua filha Marguerite, fruto do relacionamento que teve com a modelo Caroline Joblau. Marguerite serviu como modelo para Matisse durante vários anos. Em 1898, aos 28 anos casa-se com Amélie Noellie Parayre que dá grande incentivo à sua vida artística. Desse casamento nascem dois filhos: Jean, em 1899 e Pierre, em 1900.  Depois de anos de estudos, de 1900 a 1905 participou da mostra Salão dos Independentes e Salão de Outono, em Paris, e integrou o grupo dos pintores fauvistas que se caracterizava pela simplificação das formas, o uso das cores de forma aleatória e que não correspondiam à realidade, redução do nível de graduação das cores sem nuances, até o uso da cor pura, sem misturas. Predominava temas leves sem intenções críticas, a não ser a da representação. O fauvismo, derivado de "fauve" (animal selvagem) contou também com a participação de outros artistas, entre eles, André Derain, Maurice de Vlaminck, Raoul Dufy, Georges Braque, Henri Manguin, Albert Marquet, Jean Puy e Emile Othon Friesz. Em sua primeira fase, Matisse assumia claramente influências de Paul Cézanne, como na obra "Nu no Estúdio" (1898), onde, em pinceladas fortes, especialmente, a figura humana se destacava num fundo difuso. Mas assume também outras influências, como as de Paul Gauguin e Van Gogh, com a valorização da massa de cor como um elemento representativo da composição, tanto quanto o motivo representado e essa concepção que seria desenvolvida mais tarde, teria grande importância na sua arte. A partir de 1906 até 1912 empreende diversas viagens. Da Argélia volta influenciado pelo uso decorativo da arte islâmica e introduz o decorativismo na sua pintura. Viaja também para o Marrocos. Dessa época, as pinturas "Harmonia em Vermelho" (1908), "A Dança" (1909) e "A Música" (1910), se destacam pelo uso de cores fortes, movimento e linhas, além de florais decorativos. A partir daí passa a ser um artista bastante divulgado e considerado e a influenciar a arte de seu tempo, com um estilo que se caracterizava pelo uso de cores em tonalidades fortes, mas ao mesmo tempo, combatida por uma parcela da burguesia francesa apreciadora de arte, que a consideravam como uma diluição da arte. Matisse cria um estilo simplificado em que o uso da cor chapada, sem nuances, é limitada pelo traço e desaparecem os volumes. Para Matisse, o desenho, a cor e a composição eram uma síntese e  nenhum dos três elementos se destacariam, mas formavam um todo. Matisse e Pablo Picasso desenvolvem, a partir de 1907, uma estreita relação de amizade que duraria até a velhice dos dois, e freqüentemente trocavam quadros entre si. Essa amizade também revelou uma sutil competição entre os dois artistas. Em 1920 mudou-se para Nice, e passou a pintar quadros de grande riqueza cromática como na série das Odaliscas, em que aparecem mulheres semivestidas com roupas exóticas, em ambientes decorados, com flores. Exemplo disso são as telas "Odaliscas com Magnólias" (1924) e "Duas Odaliscas" (1928). A sensualidade feminina passa a ter grande importância e presença na sua obra. Quando em 1930, o uso da tinta óleo se tornou proibido, por problemas de saúde, começou a trabalhar com recortes de papel, técnica que continuou praticando até o fim da vida. Passa a usar também o carvão, como em "Tete de Femme" (1931). Nessa época, o trabalho de Matisse torna-se cada vez mais arte gráfica, em contraposição a arte plástica. Exemplo disso é a técnica de "papiers collés", como ilustrações do livro Jazz (1947) e a série "Nu bleu" (1952), papel pintado a guache, recortado e colado. Exerceu atividades de desenhista e ilustrador, com destaques para a edição de Poesies de Stephane Mallarme (1932), Ulisses, de James Joyce (1935) e Les Fleurs du Mal, de Baudelai (1944), usando a técnica da água-forte, xilografia e litografia. Em 1941 é vítima de câncer e operado passa depender de uma cadeira de rodas para se locomover. Entre 1948 e 1951 dedicou-se à decoração da capela do Rosário em Saint-Paul, perto de Vence, no sul da França. Matisse, concebeu todos os detalhes, dos vitrais ao mobiliário, onde pode desenvolver a sua concepção religiosa das formas, com a presença dos florais em arabescos nos vitais. Ficou tão satisfeito com o resultado desse trabalho que, apesar de tudo o que realizou, passou a considerá-lo como a sua melhor obra. Nesse ano de 1948 é apresentada uma retrospectiva de seu trabalho no Museu da Arte Moderna, de Nova York. A colagem "Tristeza do Rei" (1952) na técnica de "papiers collés" é uma das suas últimas obras. Nela, a figura do rei, em negro com uma viola entre as mãos, seria a tristeza do próprio Matisse, adoentado, preso a uma cadeira de rodas, desde 1941 e que viria a falecer em 3 de novembro de 1954, de ataque cardíaco, aos 84 anos de idade. (AAR) Enciclopédia Britânica e henri-matisse.net
  • BELO FLOREIRO EM PRATA DE LEI COM FEITIO DE CÁLICE. CORPO EM TORCEIL DECORADO COM BELAS ROCAILLES. MARCAS DE CONTRASTE PARA O BRASIL, PRIMEIRA METADE DO SEC. XX. 23 CM DE ALTURA. 490 G
  • MAISON JANSEN  ESPETACULAR MÓVEL APARADOR EM MADEIRA COM TAMPO REVESTIDO EM PELICA TONALIZADA EM VERDE. MANTEN-SE ORIGINAL. GUARNECEU O APARTAMENTO PARISIENSE DE DONA STELLA PENTEADO DA SILVA PRADO EM PARIS NA DEC. DE 1920/30 (VIDE FOTO DO MÓVEL AINDA EM PARIS NO INÍCIO DO SEC. XX. O APARADOR É MÁGNIFICO, ESTÁ EM ÓTIMAS CONDIÇÕES.  FRANÇA, INICIO DO SEC. XX.  100 X 200 X 50 CMNOTA: Maison Jansenfoi umaParisprestigiada empresa de decoração de residências e escritórios fundada em 1880 peloholandês-born Jean-Henri Jansen.A Jansen é considerada a primeira empresa de design verdadeiramente global, atendendo clientes naEuropa,América Latina,América do NorteeOriente Médio.Desde o início, a Maison Jansen combinou mobiliário tradicional com influências de novas tendências, incluindoo estilo anglo-japonês, omovimento de Artes e Ofícioseo estilo turco.A empresa prestou muita atenção à pesquisa histórica com a qual tentou equilibrar os desejos dos clientes por um espaço habitável, utilizável e frequentemente impactante.Em dez anos, a empresa havia se tornado uma grande compradora deantiguidadeseuropéiase, em 1890, havia estabelecido uma galeria de antiguidades como uma empresa separada que adquiria e vendia antiguidades para os clientes de Jansen e seus concorrentes também. No início da década de 1920, Jean-Henri Jansenentrou emcontato comStéphane Boudin, que trabalhava no negócio de cortes de tecidos de propriedade de seu pai Alexandre Boudin, e o trouxe como sócio. Havia especulações de que Boudin era capaz de fornecersolvênciafinanceiraao atelier proeminente, mas com pouco capital.A atenção de Boudin aos detalhes, a preocupação com a precisão histórica e a capacidade de criar espaços impactantes e memoráveis trouxeram novos trabalhos à empresa.Boudin foi nomeado diretor e presidiu uma expansão dos escritórios e da receita da empresa. Não originalmente equipada com suas próprias salas de trabalho para a produção de móveis, a empresa começou contando com antiguidades e os móveis contratados para marceneiros externos.No início da década de 1890, a Maison Jansen havia estabelecido sua própria capacidade de produção, produzindo móveis de design contemporâneo, bem como reproduções, principalmente nosestilosLouis XIV,Louis XVI,DiretórioeImpério. Ao longo da história da empresa, empregou um estilo tradicional baseado no design europeu, mas a influência de tendências contemporâneas, incluindo aSecessão de Viena, oModernismoe oArt Deco, também apareceram nos interiores de Jansen e em muitos dos móveis personalizados que a empresa produziu entre 1920 e 1950 . Sob a liderança de Boudin, a Maison Jansen prestou serviços às famílias reais daBélgica,Irã eSérvia;Elsie de WolfeeLeeds Castle deLady Olive Baillie,emKent, Inglaterra.O trabalho mais celebrado da empresa foi um projeto de Boudin e Paul Manno, chefe do escritório de Jansen em Nova York, para aCasa Brancados EUAdurante o governo deJohn F. Kennedy.Ao mesmo tempo, Jansen completou o interior do iate Chambel IV, agora renomeado Northwind II.Northwind II é uma das poucas decorações completas restantes de Jansen.
  • JÓIA DE CRIOULA BELA PENCA DE BALANGANDÃS EM PRATA DE LEI. COMPOSTA POR SUPORTE COM DEZ BALANGANDÃS DIVERSOS SENDO MOEDA PATACÃO 960 REIS DATADO DE 1826, 960 REIS DATADO DE 1814, UMA JARRA, UM PANDEIRO, 1000 RÉIS DATADO DE 1865, ROMÃ COM FACE DE LUA E SOL, CACHO DE UVAS, UM LINDO E PESADO CAJÚ, UM DIVINO ESPÍRITO SANTO EM FORMATO DE POMBA. SUPORTE MUITO BONITO ADORNADO COM FIGURA DE  PASSÁROS EM PRIMOROSA EXECUÇÃO E DIFERENTES UM DO OUTRO. O SUPORTE PENDE DE ROBUSTA CORRENTE DE ELOS. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE FOTO DE ESCRAVA USANDO PENCA DE BALANGANDÃ EM SUA INDUMENTÁRIA. BAHIA, SEC. XIX. 19 CM  DE ALTURA. NOTA: Rompendo com regras sociais e até leis, mulheres negras que compraram sua alforria encontraram em adornos feitos em ouro e prata a forma mais direta de afirmar sua identidade. Só para se ter uma ideia da ousadia delas, no Brasil do período colonial, os negros eram proibidos de usar tecidos finos e joias. A venda de produtos diversos pelas ruas, principalmente alimentos, foi a forma que elas encontraram não só para comprar a liberdade como também para bancar a ostentação. Eram as chamadas escravas de ganho. Entre os elementos pendentes, em sua maioria também em prata, os mais frequentes são a figa, a chave, as moedas, o cilindro, a romã, o cacho de uvas, o peixe e os dentes de animais, remetendo a diferentes tradições. As jóias das crioulas confeccionadas nos séculos XVIII e XIX, consistem em uma coleção de peças de joalheria, especificamente para serem usadas por mulheres negras ou mestiças, na condição de escravas, alforriadas ou libertas. Estes adornos são hoje, objetos de museu, apresentados como exemplares de um tipo muito particular de joalheria, sempre associados às crenças religiosas de suas usuárias, ou vinculados aos senhores de escravos, como exemplo paradigmático de comportamento destes indivíduos, que adornavam suas escravas com uma quantidade exacerbada de jóias de ouro para exibir poder e riqueza. Os escravos de ganho saíam para trabalhar, em tempo parcial ou integral e deviam entregar ao senhor uma parte previamente acertada entre ambos do dinheiro que recebiam por dia ou por semana. Alguns desses cativos não moravam na casa do seu proprietário. Os exemplos mais marcantes desses escravos ganhadores são os mascates de ambos os sexos, os carregadores que trabalhavam em grupo, os artesãos e as quitandeiras Nas novas condições, a melhor estratégia era acumular em jóia, os valores, que um dia, seriam suficientes para a compra de sua alforria, de seus filhos, de parentes e amigos, ou seja, a compra da sua liberdade e também, a dos seus entes queridos. Ou ainda, participando da rede de solidariedade estabelecida pelos escravos, doando suas jóias para caixa de alforrias (fundos comuns para a libertação de escravos). Esta é a principal razão de se classificar estas peças como um design de resistência, por estes adornos de corpo significarem a sobrevivência ao sistema escravocrata. Assim, a joalheria escrava simboliza a resistência destas mulheres a condição de mercadoria. Usar jóias como acessório era imprescindível à elegância da mulher negra, sendo um fato tão pujante que vários viajantes de passagem pela Bahia foram uníssonos em apontar esta peculiar característica, impactante ao ponto de determinar uma portaria real no ano de 1636: El-Rei, tendo tomado conhecimento do luxo exagerado que as escravas do Estado do Brasil mostram no seu modo de vestir, e a fim de evitar este abuso e o mau exemplo que poderia seguir-se-lhe, Sua Majestade dignou-se decidir que elas não poderiam usar vestidos de seda nem de tecido de cambraia ou de holanda, com ou sem rendas, com ou sem rendas, nem enfeites de ouro e de prata sobre seus vestuários. Com este luxo, as escravas causam uma baixa de moral nas capitanias, pervertem os homens brancos, do que resulta o cruzamento das raças e o aumento sempre crescente do numero de pessoas de cor, o que de modo algum é conveniente (Jóia Escrava: design de resistência Slave Jewel: resistances design- Ana Beatriz Simon Factum)

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