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  • GRANDE E ELEGANTE LUSTRE EM CRISTAL DE FINA LAPIDAÇÃO. GUARNECEU A GALERIA DA FAZENDA QUE INSPIROU OS VERSOS DO POETA GUILHERME DE ALMEIDA EM 1947. Dotado de vários fios em cabochão de cristal lapidado, conectado a uma campanula em cristal na parte superior finalizalçao também campanular na parte inferior rematada por pinha  em cristal. FRANÇA, DECADA DE 1920. 69 CM DE ALTURA
  • PAR DE BELOS APLIQUES PARA PAREDE EM BRONZE ORMOLU DOTADOS DE BRAÇOS PARA TRÊS VELAS. SÃO REMATADOS POR MAGNIFICAS COROAS REAIS. EUROPA, SEC. XIX. 42 CM DE ALTURA
  • SANTO ANTONIO DO PORTO  PRIMAVERA  BELA ESCULTURA EM CERÂMICA DE SANTO ANTÔNIO DO PORTO REPRESENTANDO ALEGORIA À PRIMAVERA. MARCAS DA MANUFATURA DE SANTO ANTONIO DO PORTO E INSCRIÇÃO PRIMAVERA. PORTUGAL, SEC. XIX. 120 CM DE ALTURA
  • CONDE DE ÁLVARES PENTEADO  CHRISTOFLE  SUNTUOSO APARALHO DE CHÁ E CAFÉ COM TEA CADY E TABULEIRO EM METAL ESPESSURADO A PRATA. TODAS AS PEÇAS TEM O MONOGRAMA AP ENTRELAÇADO. PERTENCERAM AO CONDE DE ÁLVARES PENTEADO E GUARNECERAM A VILL PENTEADO EMBLEMATICA RESIDÊNCIA EM HIGIENÓPOLES QUE FOI A SEU TEMPO TALVEZ A CASA MAIS BONITA DE SÃO PAULO E HOJE ABRIGA A FUNDAÇÃO ARMANDO ÁLVARES PENTEADO  FAAP. DOTADO DE CAFETEIRA, BULE DE CHÁ, CREMEIRA, AÇUCAREIRO, MANTEGUEIRA, GRANDE TEA CADY E MAGNIFICO TALBULEIRO. O CONDE ÁLVARES PENTEADO FOI PAI DE DONA STELLA PENTEADO QUE POR SEU CASAMENTO COM MARTINHO DA SILVA PRADO NETO GEROU DONA BETRIZ PENTEADO DA SILVA PRADO,  QUE JUNTAMENTE COM SEU MARIDO CAIO PINTO GUIMARÃES  FOI PROPRIETÁRIA DA FAZENDA SANTA CÂNDIDA. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGEM DA VILLA PENTEADO NO INICIO DO SEC. XX.  FRANÇA, SEC. XIX. 66 CM DE COMPRIMENTO (TABULEIRO)NOTA: ANTONIO ALVARES LEITE PENTEADO, (Mogi-Mirim, estado de São Paulo, a 3 de fevereiro de 1852 - Paris, 25 de maio de 1912). Era filho de João Carlos Leite Penteado e de Dona Maria Higina de Almeida Lima, Baronesa de Ibitinga. foi casado com Dona Ana Paulina Lacerda Penteado, condessa de Álvares Penteado, filha dois Barões de Araras e irmã do senador Antônio Lacerda Franco; com quem teve cinco filhos: Antonieta, Silvio, Armando, Stella e Englantina. Morreu aos 62 anos de idade.  ANTONIO ÁLVARES LEITE PENTEADO herdou grande fortuna, na qual se compreendia a fazenda de café conhecida por Palmares, nas proximidades da Estação de Palmeiras, da Estrada de Ferro Paulista. A área desta fazenda é de 1.200 alqueires e há nela 700.000 pés de café carregados. Com a abolição da escravatura em 1888, chegou a escassez de braços para a lavoura ao seu período agudo, e o conde Alvares Penteado foi dos primeiros a introduzir o braço italiano na lavoura. O êxito da experiência foi o melhor possível, e na fazenda de Palmares contam-se atualmente não menos de duzentas famílias. A cultura tem ali atingido o mais alto grau de desenvolvimento, pelo que é a fazenda Palmares considerada, com muita razão, uma propriedade modelo de São Paulo. No cultivo do café põe o maior interesse o conde Alvares Penteado, que possui outra excelente fazenda conhecida por Santa Maria, no distrito de Jaú, vizinhanças da Estação de Campo Alegre. A área desta fazenda é de 1.000 alqueires, com 250.000 pés de café em plena florescência. Mas, não é só à indústria da lavoura que está ligado o nome do conde Alvares Penteado, como também a muitas outras iniciativas e empresas. Foi ele, por exemplo, o fundador da Fábrica de Juta de Sant'Anna, que é um dos maiores e mais importantes estabelecimentos do seu gênero, não somente no Brasil como em toda a América do Sul. Foi agora reorganizada, ficando com o nome de Companhia Nacional de Tecidos de Juta. (texto retirado de Impressões do Brazil no Século Vinte, editada em 1913 e impressa na Inglaterra às vésperas da Primeira Guerra Mundial). Os Álvares Penteado moravam, no início do século XX, na mais bela casa de Higienópolis, a legendária Vila Penteado. Um dos últimos remanescentes do estilo art nouveau, tão caro à elite paulista ligada ao café e aos pioneiros da industrialização, a Vila Penteado, foi doada por Armando Álvares Penteado para a Universidade de São Paulo. A partir de então, a Vila passa a abrigar as instalações da FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Sem herdeiros, cresceu nele a idéia de direcionar seus bens para a realização dessa meta. Assim surgiu a ideia de uma fundação, que abrigaria uma "Eschola de Bellas Artes". Nela deveriam ser administrados cursos de Pintura, Escultura, Decoração e Arquitetura. Seu edifício deveria, inclusive, abrigar uma Pinacoteca. Armando faleceu em 1947 e a realidade tratou de complicar, mas também de engrandecer os sonhos deste mecenas e amante das  artes.
  • CONDE  DE ÁLVARES PENTEADO  ANTÔNIO ÁLVARES LEITE PENTEADO. GRANDE ESCULTURA EM BRONZE SOBRE BASE EM MADEIRA REPRESENTANDO O CONDE VESTIDO DE CASACA, COM O BRAÇO PARA TRÁS SEGURANDO UM EXEMPLAR DA REVISTA DO COMMERCIO E INDÚSTRIA DE SÃO PAULO. OBRA MUITO BEM EXECUTADA, SEM ASSINATURA. O CONDE ÁLVARES PENTEADO FOI UMA DAS MAIORES FORTUNAS DO PAÍS EM SEU TEMPO, SUA MANSÃO EM HIGIENÓPOLIS CHAMADA VILLA PENTEADO ERA TALVEZ A CASA MAIS BONITA DE SÃO PAULO. FOI PAI DE DONA STELLA PENTEADO QUE POR SEU CASAMENTO COM MARTINHO DA SILVA PRADO NETO GEROU DONA BETRIZ PENTEADO DA SILVA PRADO,  QUE JUNTAMENTE COM SEU MARIDO CAIO PINTO GUIMARÃES  FOI PROPRIETÁRIA DA FAZENDA SANTA CÂNDIDA IVEJA FOTO DE DONA STELLA COM SUA FAMÍLIA (CANTO ESQUERDO SEGURANDO UMA CADEIRA), OS IRMÃOS,  O CONDE E A CONDESSA DE ÁLVARES PENTEADO .  DONA  STELLA FOI UMA GRANE COLECIONADORA DE OBRAS DE ARTE E ANTIGUIDADES, DE SEU APARTAMENTO EM PARIS DE ONDE SAÍRAM MUITOS DOS OBJETOS APREGOADOS NESSE LEILÃO.  BRASIL  INICIO DO SEC. XX. 68 CM DE ALTURA.NOTA: ANTONIO ALVARES LEITE PENTEADO, (Mogi-Mirim, estado de São Paulo, a 3 de fevereiro de 1852 - Paris, 25 de maio de 1912). Era filho de João Carlos Leite Penteado e de Dona Maria Higina de Almeida Lima, Baronesa de Ibitinga. foi casado com Dona Ana Paulina Lacerda Penteado, condessa de Álvares Penteado, filha dois Barões de Araras e irmã do senador Antônio Lacerda Franco; com quem teve cinco filhos: Antonieta, Silvio, Armando, Stella e Englantina. Morreu aos 62 anos de idade.  ANTONIO ÁLVARES LEITE PENTEADO herdou grande fortuna,  na qual se compreendia a fazenda de café conhecida por Palmares, nas proximidades da Estação de Palmeiras, da Estrada de Ferro Paulista. A área desta fazenda é de 1.200 alqueires e há nela 700.000 pés de café carregados. Com a abolição da escravatura em 1888, chegou a escassez de braços para a lavoura ao seu período agudo, e o conde Alvares Penteado foi dos primeiros a introduzir o braço italiano na lavoura. O êxito da experiência foi o melhor possível, e na fazenda de Palmares contam-se atualmente não menos de duzentas famílias. A cultura tem ali atingido o mais alto grau de desenvolvimento, pelo que é a fazenda Palmares considerada, com muita razão, uma propriedade modelo de São Paulo. No cultivo do café põe o maior interesse o conde Alvares Penteado, que possui outra excelente fazenda conhecida por Santa Maria, no distrito de Jaú, vizinhanças da Estação de Campo Alegre. A área desta fazenda é de 1.000 alqueires, com 250.000 pés de café em plena florescência. Mas, não é só à indústria da lavoura que está ligado o nome do conde Alvares Penteado, como também a muitas outras iniciativas e empresas. Foi ele, por exemplo, o fundador da Fábrica de Juta de Sant'Anna, que é um dos maiores e mais importantes estabelecimentos do seu gênero, não somente no Brasil como em toda a América do Sul. Foi agora reorganizada, ficando com o nome de Companhia Nacional de Tecidos de Juta. (texto retirado de Impressões do Brazil no Século Vinte, editada em 1913 e impressa na Inglaterra às vésperas da Primeira Guerra Mundial). Os Álvares Penteado moravam, no início do século XX, na mais bela casa de Higienópolis, a legendária Vila Penteado. Um dos últimos remanescentes do estilo art nouveau, tão caro à elite paulista ligada ao café e aos pioneiros da industrialização, a Vila Penteado, foi doada por Armando Álvares Penteado para a Universidade de São Paulo. A partir de então, a Vila passa a abrigar as instalações da FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Sem herdeiros, cresceu nele a ideia de direcionar seus bens para a realização dessa meta. Assim surgiu a ideia de uma fundação, que abrigaria uma "Eschola de Bellas Artes". Nela deveriam ser administrados cursos de Pintura, Escultura, Decoração e Arquitetura. Seu edifício deveria, inclusive, abrigar uma Pinacoteca. Armando faleceu em 1947 e a realidade tratou de complicar, mas também de engrandecer os sonhos deste mecenas e amante das  artes.
  • CIA DAS INDIAS  ELEGANTE TRAVESSA EM PORCELANA CIA DAS INDIAS (FORMA PAR IDENTICO COM A OFERTADA NO LOTE A SEGUIR) COM ESMALTES DA FAMILIA ROSA. REINADO QIANLONG (1711  1799). BORDA RECORTADA, DECORADA COM GREGA NA TONALIDADE ROSE DELIMITADA POR FILETES ROUGE DE FEUR. TRANSIÇÃO DA BORDA PARA A CALDEIRA COM GUIRLANDA EM AZUL COM PARRAS E CACHOS DE UVA. NA CALDEIRA RESERVA CONTENDO RAMALHETE FLORAL. FUNDO TEM CERÂMICA APARENTE. CHINA, SEC. XVIII. 27 CM DE COMPRIMENTO
  • LINDA ESPIVITADEIRA COM SEU BERÇO EM PRATA DE LEI. MARCAS DE PSEUDOCONTRASTE PARA CIDADE DE LISBOA E PRATEIRO REFERENCIADO POR MOITINHO COMO BR24. ATIVO EM MEADOS DO SEC. XIX. ELEGANTE CONSTRUÇÃO COM  GALERIA FENESTRADA POSSUINDO A TODA VOLTA REPRESENTAÇÃO DE AVES DO PARAÍSO ENTRE CESTAS DE FLORES. TESOURA SEGUE O  MEMSMO PADRÃO.  O PLANO DO BERÇO É DECORADO COM REQUINTADO GUILLOCHE. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM GARRA. BRASIL, MEADOS DO SEC. XIX. 21 CM DE COMPRIMENTO.
  • NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO  ROBUSTA IMAGEM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA ESCULPIDA EM MARFIM. REPRESENTA A VIRGEM COM ELABORADO MANTO E MÃOS EM EXPRESSIVO MOVIMENTO. CABELO ARRANJADO EM BELO COQUE. BASE TEM GRAFADO O ANO EM QUE FOI ESCULPIDA EM 1704. POUCAS VEZES SE VERÁ UMA IMAGEM INDO PORTUGUESA COM ESSA QUALIDADE, TAMANHO E BELEZA! GOA, COLONIA PORTUGUESA NA INDIA. 20 CM DE ALTURANOTA: As imagens indo portuguesas produzidas em Goa atingiram o máximo da perfeição plástica com nível de trabalho europeu. Entretanto percebe-se influência dos parâmetros e cultura local nas feições das imagens. Assim, pode-se perceber por exemplo a presença de olhos amendoados, feições orientais, cabelos sinuosos e tipificação com divindades hindus (assim o Menino Bom Pastor apresenta semelhança com imagens de buda meditando). A produção dessas imagens começou no sec. XVI e ganhou no séc. XVII um grande impulso. São extremamente bonitas e colecionáveis.
  • MARFIM DE GOA NOSSA SENHORA DA ENCARNAÇÃO - LINDA IMAGEM EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA POLICROMADO E DOURADO. MAJESTOSA REPRESENTAÇÃO DA VIRGEM NOSSA SENHORA DA ENCARNAÇÃO EM MARFIM. LINDOS OLHOS ACHINEZADOS, EXPRESSIVA FACE E BELOS CABELOS ARRANJADOS EM COQUE. A IMAGEM POSSUI BELA PEANHA EM MADEIRA DOURADA ESTILO DOM JOÃO V. O PANEJAMENTO É MAGNIFICO! A VIRGEM É REPRESENTADA COM AS MÃOS CRUZADAS SOBRE O PEITO ATRIBUTO DA VIRGEM DA ENCARNAÇÃO. SOB A BASE CRESCENTE LUNAR. PEÇA DIGNA DE MUSEU! GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA INDIA, 20 CM DE ALTURA
  • GOA - NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO GRANDE IMAGEM EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA COM EXPRESSIVOS OLHOS AZUIS EM VIDRO. RICO PANEJAMENTO E ESMERADA ESCULTURA NA REPRESENTAÇÃO DOS CABELOS QUE LHE CAEM EM CASCATA SOB AS COSTAS. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA ÍNDIA, SEC. XVIII. 18 CM DE ALTURA
  • GOA - SANTANA MESTRA  RICA IMAGEM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA CONSTRUIDA EM MADEIRA DOURADA E POLICROMADA COM MÃOS E CABEÇAS EM MARFIM. MAGNÍFICA PEÇA DE ALTO COLECIONISMO!. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA INDIA, INICIO DO SEC. XVIII. 26 CM DE ALTURANOTA: NOTA: A figura de Santana Mestra é figura de veneração recorrentemente representada no período do alto barroco no séc. XVIII em Portugal e em suas colônias. Na arte barroca, a iconografia de SantAnna evoca mais a educação de Maria do que sua concepção e genealogia. Dois tipos iconográficos ressaltam este tema: SantAnna Mestra e SantAnna Guia. Nessas representações Maria é sempre menina, mesmo quando apresentada como uma mulher em miniatura. Ela já tem idade para aprender questões religiosas e morais. O tipo iconográfico de SantAnna Mestra foi criado no século XIII ou antes, possivelmente na Inglaterra. O livro que Anna carrega é seu atributo essencial. O livro indica que os dois tipos iconográficos convergem para o mesmo significado fundamental. Tudo leva a crer que este significado foi responsável pela difusão intensa desta iconografia de SantAnna como educadora em Minas. No mundo lusitano, o culto da imagem de SantAnna Mestra era estimulado através de indulgências prometidas aos que orassem diante das imagens representadas em gravuras ou pinturas como no caso desta em pregão. O que SantAnna ensinava a sua filha? O conteúdo do livro aberto de SantAnna Mestra é raramente indicado em esculturas e gravuras (por exemplo: Salmo 24 e Deus). No entanto, há gravuras portuguesas que revelam o sentido do ensinamento, por apresentarem inscrições na parte inferior da estampa (Psal. 118 e Prov. 4). Nas obras do século XVIII, a religião e a virtude compunham a essência da educação da Virgem, e estes valores davam sentido às imagens de SantAnna Mestra, norteando os devotos que as contemplavam. A iconografia da Contra-Reforma revela que a forma mais significativa de uma mãe ser santa foi sendo mestra e guia. A santa do livro é onipresente no catolicismo setecentista das Minas. Mais do que um instrumento do saber, o livro é um canal de comunicação, destinado a Maria e aberto também ao fiel que contempla a imagem (Mãe, mestra e guia: uma análise da iconografia de SantaAnna Maria Beatriz de Mello e Souza).
  • GOA - NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO  LINDA IMAGEM EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA REPRENSANDO NOSSA SENHORA E MENINO JESUS EM SUA REPRESENTAÇÃO COMO NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO. BASE TAMBÉM EM MARFIM ELEGANTEMENTE TRABALHADA. CABELOS SINUOSOS LHE CAEM SOBRE AS COSTAS EM CASCATA. PEÇA MUITO BONITA E DE GRANDE QUALIDADE ESCULTÓRICA. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA INDIA. 11 CM DE ALTURA
  • LEGRAS  MUITO GRANDE FLOREIRO EM VIDRO ARTÍSTICO (FORMA PAR COM O OFERTADO NO LOTE ANTERIOR). MAGNÍFICO E ELEGANTE! ESTILO E ÉPOCA ART DECO DECORADO COM FUNDO EM BRANCO FINALIZADO EM MOUCHETÉS NA TONALIDADE MARROM. NA METADE SUPERIOR É DECORADO COM GREGA DE INSPIRAÇÃO ART DECO COM ARREMATES EM MARROM E DECORAÇÃO INCISA FORMANDO SULCOS. PEÇA BELÍSSIMA, IMPONENTE E TANTO MAIS RARA POR CONSTITUIR UM PAR. FRANÇA, DEC. 1920. 40 CM DE ALTURA
  • GOA - MONUMENTAL CRUCIFIXO COM CRISTO EM MARFIM E ARREMATE EM PRATA DE LEI - Magnífica CRUZ em jacarandá E MARCHETARIA. Base artisticamente entalhada estilo e época Dom José I com. Cruz com terminais rematados EM ESTILO DOM JOSÉ. Resplendor em prata de lei. Cristo com rico entalhe indo português. Sendal rendilhado e pés sobrepostos. Peça belíssima, expressiva e com uma riqueza de detalhes e qualidade na execução incomuns! O CRISTO É DE MUITO GRANDE DIMENSÃO. GOA, colônia portuguesa na India, sec. XVIII. Cruz com 104 cm de altura e Cristo com 36 (H) X 19 (ABERTURA DOS BRAÇOS) CM .NOTA: A presença portuguesa na Índia, como observado por grande parte dos historiadores, teve dois principais mecanismos propulsores: o comércio e a conversão das almas. Os portugueses haviam chegado à Índia a procura de cristãos. A tradição atribui a chegada de São Tomás o Apóstolo Tomé em 52 d.C., a Kodungallur, onde teria fundado a Igreja Síria do Malabar e iniciado a conversão de famílias judias e brâmanes proeminentes. Fontes escritas narram que Vasco da Gama e sua tripulação, ao chegar a Calicute no século XVI, visitaram templos hindus que pensavam ser igrejas cristãs e, em alguns casos, teriam confundido as imagens de divindades hindus, ali consagradas com as de Nossa Senhora. No início do século XVI, a presença e a intensidade das artes hindu e muçulmana eram muito visíveis, materializando a força das culturas da civilização preexistente. A arte indo portuguesa surgiu da necessidade da superação da expressão arquitetônica e artística dos templos hindus. A eficácia da ação evangelizadora tornava imperativa a construção e ornamentação das igrejas católicas com uma suntuosidade não inferior à dos templos hindus e das mesquitas muçulmanas capazes de competirem com o esplendor artístico que os portugueses encontraram na Índia, particularmente em Goa. Nesse sentido, a monumentalização das igrejas e da talha sacra em seus interiores eram uma resposta direta ao caráter exuberante da arte e arquitetura encontradas no universo indiano. Algo invariavelmente viabilizado pelo uso de artífices locais, exímios herdeiros da tradição milenar da escultura em madeira e em marfim. Na Índia a Igreja viu-se na contingência de se adaptar ao contexto local aceitando, ou, pelo menos, tolerando o hibridismo artístico daí resultante uma miscigenação artística, uma fusão dos léxicos europeu e oriental. Com o passar do tempo, houve um distanciamento dos modelos europeus, acompanhado de um aumento de traços autóctones e a inserção de motivos tipicamente indianos, por vezes paradoxais, como os nâga e as nâginî divindades-serpente aquáticas associadas à fertilidade e extremamente populares em todo o subcontinente, possivelmente associadas a cultos pré-védicos e que na gramática indo-portuguesa aparecem geralmente representadas frontalmente, em pé e com as caudas bifurcadas e entrelaçadas. A conversão dos gentios previa também a oferenda, por parte dos missionários, de pequenas peças simbólicas que lhes materializavam a nova doutrina e lhes incutiam a Fé. Assim, na imaginária desenvolveu-se uma grande diversidade de soluções formais, presentes nas pequenas imagens devocionais, nos presépios, nos oratórios e nos Calvários de Pousar. Entretanto, é nas imagens do Bom Pastor que ficaram mais bem caracterizados os mecanismos discursivos a operar na imagética indo-portuguesa. Essa iconografia singular desenvolveu-se, na maioria dos casos, sobre um suporte tipicamente local o marfim, com ou sem policromia e douramento. Nas imagens em geral, a presença de elementos de origem budista (greco-búdica), como, por exemplo: o estilo do cabelo, a postura corporal, a posição do braço e da mão direita, os olhos semicerrados, a 0expressão calma e o sorriso hermético de concentração expectante são extraídos das representações orientais da Primeira Meditação do Buda. Nas imagens de Nossa Senhora os longos cabelos representandos com ondulações são uma marca registrada.
  • HINDUSTÃO INGLÊS - RICO COFRE EM PRATA DE LEI ESTILO E GEORGINO COM FIGURAS DE LEÕES ALADOS, ROCAILLE E ELEMENTOS VEGETALISTAS. ALÇAS LATERAIS. PEÇA BELISSIMA DE EXTRAODINÁRIA EXECUÇÃO. ASSENTE SOBRE QUATRO PÉS EM GARRAS REMATADAS POR LEÕES ALADOS. HINDUSTÃO,SEC. XIX. 27 X 18 CM. 1276 G. NOTA: Historicamente, o HINDUSTÃO , conceito regional que antecedeu o de subcontinente indiano, incluía toda a região ao sul da Ásia Central, entre o Irã, e a China . Foi uma região de passagem de inúmeros povos e de múltiplas incursões, entre as quais se podem citar o exército de Alexandre, o Grande, as incursões mongóis de Gengis Khan e a migração do povo rom, entre tantos outros viajantes. Foi durante séculos uma região estratégica, ponto de encontro da Rota da Seda, percurso chave para a troca de mercadorias e intercâmbio cultural entre o Império Chinês e o mundo ocidental. Com o advento da abertura do caminho através do Oceano Índico pelos navegadores ocidentais e a abertura de novas rotas e postos de trocas de mercadoria, começa a perder parte da sua estratégica importância económica, social e cultural. Com a expansão do Islão, parte da população converteu-se a esta religião seguindo maioritariamente a corrente sunita. Composta por diversos reinos, caracterizados pelas suas alianças tribais e às vezes circunscritos apenas ao domínio de uma cidade, com o passar dos tempos acabou fechando-se ao acesso de estranhos. Com a expansão do Império Russo (século XVIII) e do Império Britânico, a sua estrutura e existência começou a ser ameaçada. Na época de Akbar, o Grande, o Industão político ia do Afeganistão até a baía de Bengala e dos Himalaias até ao rio Godavari.
  • JEAN BAPTIST DEBRET  DOM  JOÃO VI REI DO REINO UNIDO DE PORTUGAL E DO BRASIL E ALGARVES, PUBLICADA EM 1817. REPRESENTA DOM JOÃO VI EM TRAJES MAGESTÁTICOS APÓS SUA ACLAMAÇÃO COMO REI NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. ESTA GRAVURA FOI REFERENCIADA NA OBRA DE GULHERME DE ALMEIDA  Ô SAISONS, Ô CHATEAUX  ESCRITA NA FAZENDA SANTA CÂNDIDA NO CARNAVAL DE 1956: Velam do alto da galeria, o busto de Camões Guerreiro; e das paredes do living os soberanos do Brasil Reino e do Brasil Império....  INICIO DO SEC. XIX. 52 CM DE ALTURA.
  • DOM PEDRO DE ALCANTARA, PRINCIPE REAL DO REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES (DOM PEDRO I NO INICIO DO SEC. XIX). POR JEAN-FRANÇOIS BODOUREAU E JULES ANTONINE VAUTIER. BELA E RARA REPRESENTAÇÃO DE DOM PEDRO I AINDA COMO PRÍNCIPE DO REINO UNIDO. NA PARTE INFERIOR DA GRAVURA BRASÃO DO REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES ALADO PELA A INSCRIÇÃO EM PORTUGUES E FRANCÊS COM O TÍTULO DA OBRA. ESTA GRAVURA FOI REFERENCIADA NA OBRA DE GULHERME DE ALMEIDA  Ô SAISONS, Ô CHATEAUX  ESCRITA NA FAZENDA SANTA CÂNDIDA NO CARNAVAL DE 1956: Velam do alto da galeria, o busto de Camões Guerreiro; e das paredes do living os soberanos do Brasil Reino e do Brasil Império.... INICIO DO SEC. XIX.  55 CM DE ALTURA
  • FÁBRICA DE SANTO ANTÔNIO DO PORTO  GRANDE FLOREIRO ESTILO MÉDICE EM FAIANÇA DECORADA NAS TONALIDADES AZUL E AMARELO (FORMA PAR COM O APREGOADO NO LOTE A SEGUIR). ALÇAS LATERAIS COM FEITIO DE LEÕES COMO MORDENTES DE ALÇA. TERÇO INFERIOR DECORADO EM GOMADOS. EM RESERVA REPRESENTAÇÃO DE CIDADE. BASE DECORADA COM LAURÉL E RANHURAS VERTICAIS. INSCRIÇÃO FÁBRICA DE SANTO ANTONIO DO PORTO ESTAMPILHADA EM AZUL, DENOTANDO TRATAR-SE DE PRODUÇÃO DO MELHOR PERÍODO DESSA MANUFATURA EM MEADOS DO SEC. XIX. SOB A DIREÇÃO DE JOSÉ DO RIO. ESSA PEÇA, ASSIM COMO A DO PRÓXIMO LOTE FOI REFERENCIADA NA OBRA Ô SAISONS, Ô CHATEAUX  ESCRITA NA FAZENDA SANTA CÂNDIDA NO CARNAVAL DE 1956: Em frente, o largo tabuleiro de feltro verde estendido até onde a hera vestiu o muro baixo e as pilastras com suas pinhas e seus vasos de colonial branco-azul-amarelo.... PORTUGAL, SEC. XIX. 90 CM DE ALTURANOTA: A Fábrica de Santo António de Vale da Piedade foi fundada em 1784 pelo Genovês Jerónimo Rossi, vice-cônsul da Sardenha no Porto, na quinta de Vale Piedade em Vila Nova de Gaia e teve um período inicial de grande desenvolvimento industrial, exportando grandes quantidades da sua produção para a América. No início do Século XIX, tal como todos os fabricantes sofreu um importante golpe com as perturbações causadas pelas invasões francesas e pela posterior abertura dos mercados nacional e ultramarino aos produtos ingleses. Em 1814 a Fabrica está decadência. Rossi morre em 1821, mas as suas filhas continuam a explorar a fábrica e pedem renovação do alvará que obtém em 1825. Depois dessa data, a fábrica passa a ser explorada por Francisco da Rocha Soares, de Miragaia, até 1833. Em 1852 encontra-se na posse de João de Araújo Lima, um dos industriais mais dinâmicos da sua época, fundador da Associação Industrial Portuense e acolhe muitos operários especializados que deixaram a unidade de Miragaia quando esta fechou. Posteriormente à morte de Araújo Lima (1861), já sob a direcção de João do Rio (seu cunhado e administrador até 1886) introduziram-se modificações que levaram à produção de peças de ornamentação em relevo para interiores e exteriores. Provavelmente esta peça representando o continente africano é desse período da administração João do Rio, pois apresentam as marcas estampilhadas a azul tipícas dessa época (conforme se pode ler no Itinerário da Faiança do Porto e Gaia. Lisboa: IMC, 2001, p 290)A Fábrica continuou a sua existência até 1930
  • FÁBRICA DE SANTO ANTÔNIO DO PORTO  GRANDE FLOREIRO ESTILO MÉDICE EM FAIANÇA DECORADA NAS TONALIDADES AZUL E AMARELO (FORMA PAR COM O APREGOADO NO LOTE ANTERIOR). ALÇAS LATERAIS COM FEITIO DE LEÕES COMO MORDENTES DE ALÇA. TERÇO INFERIOR DECORADO EM GOMADOS. EM RESERVA REPRESENTAÇÃO DE CIDADE. BASE DECORADA COM LAURÉL E RANHURAS VERTICAIS. INSCRIÇÃO FÁBRICA DE SANTO ANTONIO DO PORTO ESTAMPILHADA EM AZUL, DENOTANDO TRATAR-SE DE PRODUÇÃO DO MELHOR PERÍODO DESSA MANUFATURA EM MEADOS DO SEC. XIX. SOB A DIREÇÃO DE JOSÉ DO RIO. ESSA PEÇA, ASSIM COMO A DO PRÓXIMO LOTE FOI REFERECIADA NA OBRA Ô SAISONS, Ô CHATEAUX  ESCRITA NA FAZENDA SANTA CÂNDIDA NO CARNAVAL DE 1956: Em frente, o largo tabuleiro de feltro verde estendido até onde a hera vestiu o muro baixo e as pilastras com suas pinhas e seus vasos de colonial branco-azul-amarelo... PORTUGAL, SEC. XIX. 90 CM DE ALTURANOTA: A Fábrica de Santo António de Vale da Piedade foi fundada em 1784 pelo Genovês Jerónimo Rossi, vice-cônsul da Sardenha no Porto, na quinta de Vale Piedade em Vila Nova de Gaia e teve um período inicial de grande desenvolvimento industrial, exportando grandes quantidades da sua produção para a América. No início do Século XIX, tal como todos os fabricantes sofreu um importante golpe com as perturbações causadas pelas invasões francesas e pela posterior abertura dos mercados nacional e ultramarino aos produtos ingleses. Em 1814 a Fabrica está decadência. Rossi morre em 1821, mas as suas filhas continuam a explorar a fábrica e pedem renovação do alvará que obtém em 1825. Depois dessa data, a fábrica passa a ser explorada por Francisco da Rocha Soares, de Miragaia, até 1833. Em 1852 encontra-se na posse de João de Araújo Lima, um dos industriais mais dinâmicos da sua época, fundador da Associação Industrial Portuense e acolhe muitos operários especializados que deixaram a unidade de Miragaia quando esta fechou. Posteriormente à morte de Araújo Lima (1861), já sob a direcção de João do Rio (seu cunhado e administrador até 1886) introduziram-se modificações que levaram à produção de peças de ornamentação em relevo para interiores e exteriores. Provavelmente esta peça representando o continente africano é desse período da administração João do Rio, pois apresentam as marcas estampilhadas a azul tipícas dessa época (conforme se pode ler no Itinerário da Faiança do Porto e Gaia. Lisboa: IMC, 2001, p 290)A Fábrica continuou a sua existência até 1930.
  • elegante poltrona inglesa revestida em couro. dotada de RODÍZIOS EM BRONZE NOS pés traseiros e dianteiros. encosto finalizado em capitonê.  Dessa poltrona o poeta guilherme de almeida inspirou-se para sua poesia Ô SAISONS, Ô CHATEAUX  ESCRITA NA FAZENDA EM 1956. DIZ A POESIA: A NOITE DE POLTRONAS DE COURO E LÂMPADAS BAIXAS. O LIVRO DAS ESTANTES E O WISKY DO BAR VÊM ENTRAR NA CONVERSA PENSATIVA E LONGA. Velam do alto da galeria, o busto de Camões Guerreiro; e das paredes do living os soberanos do Brasil Reino e do Brasil IMPÉRIO  INGLATERRA, INICIO DO SEC. XX.  87 x 88 x 75 cm

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