Peças para o próximo leilão

389 Itens encontrados

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  • RICHARD / LOETZ - CAMEO GLASS BELO SOLIFLER EM PASTA DE VIDRO ESTILO E ÉPOCA ART DECO. DECORADO PREDOMINANTEMENTE COM ELEMENTOS VEGETALISTAS SOBRE FUNDO LARANJA. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 16 CM DE ALTURA.NOTA: O grande sucesso das peças produzidas em Cameo Glass por Gallé e Daum, além de outros representantes da escola de Nancy redundaram em encomendas desse gênero para LOETZ que empregava como técnica dominante em seu trabalho a produção em vidro artístico ao gosto Austríaco. O mercado voltou-se de tal forma para o Cameo Glass que Loetz para atender a sua demanda passou a fabricar peças com a técnica de Nancy mas como eram peças de encomenda para um encomendante francês os exemplares produzidos por ele eram assinados com o pseudônimo RICHARD.
  • BELO PAR DE TOCHEIROS DE PEQUENA DIMENSÃO COM MARCAS PARA CIDADE DO PORTO E PRATEIRO HENRIQUE JOSÉ DOS SANTOS ATIVO EM 1822. ELEGANTE CONSTRUÇÃO COM CORPO FENESTRADO E BASE TRÍPODE. BOBECHES REMOVÍVEIS. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XIX. 24 CM DE ALTURA
  • MONTBLANC TIME WALKER CHRONOGRAPH 36062  BELO RELÓGIO COM CAIXA E PULSEIRA EM AÇO. BLACK DIAL, CRISTAL DE SAFIRA RESISTENTE A RISCOS, EM ÓTIMO ESTADO! FUNCIONAMENTO QUARTZO. CAIXA E CERTIFICADO DO FABRICANTE. SUIÇA, 40 MM DE DIAMETRO.
  • GRANDE TABULEIRO EM PRATA DE LEI DE FEITIO RETANGULAR. DECOCARADO COM BELAS VOLUTAS. BRASIL, SEC. XX. 67 X 40 CM. 2475 G
  • MAGNÍFICO CONJUNTO DE CHÁ E CAFÉ EM PRATA DE LEI (O TABULEIRO OFERTADO NO LOTE ANTERIOR FAZ ORIGINALMENTE CONJUNTO COM ESSAS PEÇAS) ELEGANTE FEITIO. DOTADO DE BULE DE CHÁ, CAFETEIRA E AÇUCAREIRO. DECORADO COM VOLUTAS RELOVADAS E CINZELADOS. BRASIL, SEC. XX. 27 CM DE ALTURA (CAFETEIRA). 2710 G
  • FUXIN - ESCULTURA EM MARFIM REPRESENTANDO DEIDADE DA FORTUNA OU FELICIDADE.  A FIGURA É REPRESENTADA SEGURANDO SEU CAJADO CARACTERISTICO E CINGE MANDALAS. NA MÃO ESQUERDA SEGURA GRANDE PÊSSEGO. OS PÊSSEGOS SÃO CULTIVADOS NA CHINA HÁ MAIS DE CINCO MIL ANOS, FOI O PRIMEIRO FRUTO A SER CULTIVADO PELOS HOMENS. PARA OS ORIENTAIS ERA UM FRUTO COM PODER DE AFASTAR OS ESPÍRITOS MAUS E PARA CONCEDER UMA VIDA LONGA E PRÓSPERA. DE FATO, AINDA HOJE SÃO SERVIDOS FRUTOS COM CASCA EM JANTARES SOLENES OFERECIDOS EM BANDEJAS. A ESCULTURA ESTÁ ASSENTE SOBRE BASE EM MADEIRA ENTALHADA. JAPÃO, FINAL DO SEC. XIX. 32 CM DE ALTURA. NOTA: Fuxim o deus da longevidade e da sabedoria. É mostrado com uma testa muito elevada. Ele é representado com uma longa barba branca, trazendo na mão um cetro (saku) sagrado ou um bastão onde esta pendurado um pergaminho (makimono) contendo as escritas da sabedoria mundial. Existe a crença que quem ganhar uma estatueta ou pintura de Fuxin tende a ficar popular e garante longevidade. Passar a mão na calva dele, melhora sua inteligência.
  • ELEGANTE BOWL EM PRATA DE LEI STERLING TEOR 925. FEITIO GOMADO. BORDAS COM GOLDRONS. ELEVADOS SOBRE TRÊS PÉS VAZADOS. 18 CM DE DIAMETRO. 500 G
  • NETZUKE EM MADEIRA DE MUITO BOA FATURA REPRESENTANDO HOTEI SEGURANDO ABANADOR. HOTEI É UM DOS SETE DEUSES DA FORTUNA. ASSINADO SOB A BASE. CHINA INICIO DO SEC. XX. 5 CM DE ALTURA. NOTA: Os netzukes são na verdade botões que surgiram no Japão para atender uma necessidade prática. Os quimonos tradicionais utilizados pelos homens não possuíam bolsos entretanto os seus usuários necessitavam de lugar para guardar seus pertences pessoais (tubos, tabaco, dinheiro, selos, medicamentos). A solução foi colocar tais objetos em recipientes denominados Sagemono pendurados por faixas nos quimonos. O fixador desses recipientes na vestimenta era uma pequena escultura que funcionava como botão chamada Netzuke. Com o tempo os netzukes foram evoluindo para objetos de grande mérito artístico e expressão, um símbolo de habilidade extraordinária. Eles tem uma longa história na refletindo aspecto da cultura japonesa, quer seja do folclore ou da vida cotidiana. Sua produção teve maior relevância no período EDO (1615-1868). Então ao se deparar com uma pequena escultura com dois pequenos orifícios perpendiculares sob a base saiba que esta diante de um Netzuke.
  • BELA TAÇA DE LIBAÇÃO CONSTRUÍDA EM MATÉRIA CÓRNEA. ESCULPIDA EM RELEVO COM REPRESENTAÇÃO DE NARRATIVA COM PERSONAGENS, VILAREJO E VEGETAÇÃO. ASSINADA SOB A BASE COM MARCAS DA DINASTIA MING REINADO YONGLE (1403-1424). TRATA-SE PROVAVELMENTE DE PRODUÇÃO DO PERÍODO QIANLONG. CHINA, SEC. XVIII. 12 CM DE COMPRIMENTONOTA: Segundo os costumes chineses, vinho de arroz ou chá é derramado em frente a um altar horizontalmente da direita para a esquerda com as duas mãos como oferenda aos deuses e em honra dos antepassados. A oferta é geralmente colocada sobre o altar por um tempo antes de ser oferecido em libação. Em cerimônias mais elaboradas, para honrar divindades, a libação pode ser feito sobre as oferendas de papel em chamas; enquanto que para os antepassados, o vinho só é derramado no chão. SOBRE AS MARCAS APÓCRIFAS NA ARTE CHINESA: ZHOU DUNYI escreveu no séc. XVI:  As dez mil coisas são produzidas e reproduzidas de modo que as variações e as transformações não tem fim... Essa pode bem ser a síntese do pensamento chinês, a repetição infinita. Assim nos diversos períodos históricos artífices chineses reproduziram com perfeição objetos artísticos de outras eras em honra aos antepassados. Essa capacidade e cultura persiste até os dias de hoje.
  • LÁZARO POSEN WITWE - PALACIANO PAR DE CANDELABROS EM PRATA DE LEI COM MARCAS PARA ALEMANHA E MANUFATURA A VIUVA DE LÁZARO POSEN. OS CANDELABROS SÃO MONUMENTAIS, PARA GRANDE MESA DE BANQUETE. DOTADOS DE 7 LUMES COM SEIS BRAÇÕS. ELEGANTE ESTILO LOUIS XVI. DECORADO COM PEROLADOS, ROCAILLE E ELEMENTOS VEGETALISTAS. BASE TRÍPODE REMATADA EM FENESTRAS. EXCEPCIONAL TRABALHO DE UM DOS MELHORES PRATEIROS ALEMÃES DO FINAL DO SEC. XIX. 69 CM DE ALTURA. 8250GNOTA: A empresa foi fundada em Frankfurt em 1869 por Brendina Wetzlar, viúva de Lázaro Jacob Posen, ourives e varejista de descendência polonesa. Sob a administração da viúva Posen, a empresa se tornou o maior fornecedor de prata Judaica no final do século XIX. Seu filho Jacob L. Posen ingressou na empresa em 1880 e, em 1900, a grande equipe de ourives e gravadores da empresa produzia algumas das melhores pratas do país. Eles receberam um mandado real em 1903. No século 20, a empresa estava sob a direção dos netos de Brendina, Jakob, Hermann e Moritz Posen. Em 1938, a empresa foi fechada e saqueada à força na Kristallnacht (Noite dos Cristais). NOITE DOS CIRSTAIS: Na noite de 9 de novembro de 1938 teve início a onda de violência contra os judeus em todo o Reich. Embora os ataques parecessem expontâneos, como se fossem uma revolta natural da população alemã contra o assassinato de um oficial daquele país por um adolescente judeu em Paris, na verdade, o ministro alemão da propaganda, Joseph Goebbels, e outros líderes nazistas haviam organizado os pogroms chacina dos judeus cuidadosamente, muito antes deles acontecerem. Num período de apenas dois dias, mais de 250 sinagogas foram queimadas, cerca de 7.000 estabelecimentos comerciais judaicos destruídos, dezenas de judeus foram mortos, e cemitérios, hospitais, escolas e casas judias saqueados, tudo ante a total indiferença da polícia e dos bombeiros e da população. Os pogroms ficaram conhecidos como Kristallnacht ou "Noite dos Cristais" também Noite dos Vidros Quebrados, devido aos vidros estilhaçados nas vitrines das lojas, sinagogas e moradias de judeus. Na manhã seguinte, 30.000 judeus alemães do sexo masculino foram presos pelo crime de serem judeus, e enviados a campos de concentração onde centenas acabaram morrendo. Algumas mulheres judias também foram detidas e enviadas para prisões locais. Estabelecimentos comerciais de propriedade de judeus não puderam ser reabertos, exceto os que passaram a ser gerenciados por não-judeus. Toques de recolher foram impostos, limitando as horas do dia em que os judeus podiam sair de suas casas. Após a Noite dos Cristais, a vida de adolescentes e crianças judias na Alemanha e na Áustria se tornou ainda mais difícil: além de serem barrados em museus, parques e piscinas, também foram expulsos das escolas públicas. Os jovens, assim como seus pais, passaram a viver totalmente segregados naqueles países. Desesperados, muitos judeus cometeram suicídio. As famílias judias desesperadamente passaram a tentar sair da Alemanha e da Áustria.
  • RICHARD / LOETZ - CAMEO GLASS BELO SOLIFLER EM PASTA DE VIDRO ESTILO E ÉPOCA ART DECO. DECORADO PREDOMINANTEMENTE COM ELEMENTOS VEGETALISTAS SOBRE FUNDO AMARELO. FRANÇA, INICIO DO SEC. XX. 16 CM DE ALTURA.
  • 70 MAJOLICA DA ESCOLA DE URBINO - PIATTO DA POMPA ISTORIATO (MEDALHÃO DE APARATO HISTORIATO )   COLEÇÃO Lauretta Matarazzo Peixoto Gomide . DONA LAURETTA ERA NETA DE DONA MARIANGELA MATARAZZO QUE FOI CASADA EM SEGUNDAS NÚPICIAS COM O PRÍNCIPE MASSIMO AGANETTI, PRÍNCIPE DE NICE E BIANDRATI E SENADOR DO REINO DA ITÁLIA (1865 - 1929) . MONUMENTAL MEDALHÃO EM MAJOLICA decorado EM ESMALTES com cenA DE ARTISTA PINTANDO RETRATO COM A INSPIRAÇÃO DE APOLO E DE MUSAS. PEÇA IMPORTANTE, DE ALTA COTAÇÃO INTERNACIONAL. PRODUÇÃO DA REGIÃO DE URBINO, SEC. XVIII. 56 CM DE DIAMETRONOTA: A cerâmica vitrificada fabricada na Itália durante a era renascentista era conhecida como Maiolica. É reconhecido como um dos estilos mais atraentes de cerâmica já produzidos. A partir do final do sec. XV, foram criados, os primeiros desenhos sendo originalmente influenciados pela cerâmica importada para o sul da Itália do norte islâmico da África. A Maiolica foi desenvolvido pela primeira vez por volta de 1370 nas regiões italianas da Toscana e da Úmbria e geralmente representava cenas históricas ou temas lendários.  Inicialmente, o Maijolica era usado para aplicações cerâmicas tradicionais como tigelas, jarros, vasos e pratos de servir, além de pisos e tetos. Mais tarde, ela despontou como um meio de pura expressão artística. Foi sem dúvida uma era excepcional de produção de cerâmica quando foi alcançado um alto nível de excelência artística e técnica. Alguns dos principais centros de produção de cerâmica na Itália ainda produzem Maiolica até hoje. A cerâmica de Maiolica derivou seu nome da palavra italiana medieval para Maiorca, uma ilha na rota de navios que traziam mercadorias hispano-morescas de Valência, na Espanha. Essas eram as cerâmicas criadas pelos mouros, usando as influentes técnicas de envidraçamento com esmalte branco opaco e pintura com pigmentos metálicos. O brilho metálico ou reverberação é uma decoração particular que consiste na aplicação de misturas metálicas em objetos já cozidos e, em seguida, é caracterizada por um processo de redução química obtido em fornos de madeira especiais chamados " mufla ": determina os efeitos. de iridescência , cuja cor varia de acordo com os metais utilizados na mistura (vermelho rubi, ouro, prata).  Seguindo o gosto renascentista pela decoração figurativa, os pintores de majólica - entre o final do século XV e o início do século XVI - começaram a cobrir todas as superfícies disponíveis de seus objetos, com histórias de todos os tipos.As composições podem ser invenções originais dos mesmos oleiros ou ecoar as das principais artes e, novamente, ser extraídas de xilogravuras ou gravuras. No ducado de Urbino, Casteldurante, Gubbio, Pesaro, mas sobretudo na capital, tornam-se famosos por sua história.Urbino é de fato a cidade que, na segunda metade do século XV, o duque Federico transformou em uma das capitais do Renascimento, lembrando os maiores expoentes da cultura da época e construindo o Palazzo Ducale, a obra-prima indiscutível da história da arquitetura de todos os tempos.A cidade que, pouco depois, devido ao clima cultural estabelecido ali, viu surgir Raphael, o pintor que até hoje paira sobre o cenário artístico universal.O contexto que dá vida ao gênio raphaelesco fornece o húmus criativo e o treinamento artístico necessário para o nascimento de alguns dos maiores artistas italianos de majólica: Nicola da Urbino, Francesco Xanto Avelli e Francesco Durantino.
  • MAJOLICA DA ESCOLA DE URBINO - PIATTO DA POMPA ISTORIATO (MEDALHÃO DE APARATO HISTORIADO)   COLEÇÃO Lauretta Matarazzo Peixoto Gomide. DONA LAURETTA ERA NETA DE DONA MARIANGELA MATARAZZO QUE FOI CASADA EM SEGUNDAS NÚPICIAS COM O PRÍNCIPE MASSIMO AGANETTI, PRÍNCIPE DE NICE E BIANDRATI E SENADOR DO REINO DA ITÁLIA (1865 - 1929)  MONUMENTAL MEDALHÃO EM MAJOLICA decorado EM ESMALTES com REPRESENTAÇÃO DO JULGAMENTO DE PARIS.  PEÇA IMPORTANTE, DE ALTA COTAÇÃO INTERNACIONAL. PRODUÇÃO DA REGIÃO DE URBINO, SEC. XVIII. 56 CM DE DIAMETRONOTA: Os deuses estavam presentes ao casamento da ninfa Tétis com Peleu, um mortal. Bem no meio da festa e dos cantos de himeneu,1 Éris, uma das divindades, levantou-se. Éris representa a discórdia, que divide os deuses e os homens. A alegria dos outros a entristece, e a felicidade deles é dolorosa para essa deusa malvada. Na mesa em que se reuniam os convidados divinos, ela lançou um pomo de ouro. Atena, Afrodite e Hera logo estenderam a mão. Éris lhes anunciou: "Esse pomo que vocês três cobiçam é para a mais bonita." Depois, calou-se. Do rumor que percorreu a assembléia se elevaram sucessivamente os três nomes, mas ninguém quis correr o risco de dar a última palavra e provocar a cólera das deusas. Mesmo se a graça de Afrodite prevalecia, o brilho de Hera e a majestade de Atena impediam os deuses de lhe conceder o prêmio. Éris sugeriu uma solução: "Só um homem que não as conheça saberá escolher. E necessário um olhar novo e um espírito virgem. As três devem comparecer juntas diante de Páris, um jovem pastor que ainda não sabe que é filho do rei Príamo. Ele passa os dias nas montanhas pastando suas ovelhas. Deixem-no julgar." Guiadas por Hermes, as três deusas, impacientes por saber do resultado, foram às encostas do Ida. Para convencer o árbitro, cada uma delas se cobriu com seus mais lindos adornos. E, uma após a outra, procuraram convencê-lo fazendo-lhe promessas tentadoras. Hera começou: "Você está destinado a subir ao trono de Tróia. Se escolher a mim, esposa do Senhor dos Céus, prometo-lhe o domínio de toda a Ásia." Atena, a deusa da inteligência e da guerra, sucedeu-a: "O poder sem a sabedoria não é nada. Em troca do pomo, eu lhe ofereço as artes políticas e militares que lhe permitirão reinar e conquistar as cidades." Afrodite foi a última a falar: "Você é bonito, Páris, e seria justo que obtivesse o amor da mais bela de todas as mulheres. Escolha-me, e lhe darei Helena." Apesar da impressão que cada uma produziu no rapaz, as últimas palavras de Afrodite foram as que mais tocaram seu coração. Correspondendo ao desejo que a deusa fizera nascer nele, falou: "Belas damas, vocês três são tão majestosas e tão divinas que não têm o que invejar uma da outra. Mas, à força e à glória, prefiro o amor." Com essas palavras, deu o pomo a Afrodite como prêmio para sua beleza. Esse julgamento lhe granjeou a eterna gratidão da deusa do amor, mas em contrapartida provocou a hostilidade das outras duas contra o povo troiano. O rancor de Atena iria causar grandes desgraças à cidade de Príamo. Pouco tempo depois, Páris deixou o rebanho e os pastos e foi para Esparta, certo de que conquistaria o coração de Helena. Desconsiderando a hospitalidade do rei Menelau, marido desta, o príncipe raptou a bela moça. O rapto encheu de indignação todos os gregos, que se juntaram para vingar a afronta. Um imenso exército partiu em direção às muralhas de Tróia, a fim de reclamar uma reparação. Durante dez anos, valorosos guerreiros se enfrentaram por causa de uma mulher. Nos combates da Guerra de Tróia, Atena favoreceu os heróis gregos. Sob diferentes formas, ela aparecia para ajudá-los a alcançar a vitória sobre os troianos, dirigindo habilmente suas tropas. A arte da guerra era familiar a essa deusa que já viera ao mundo empunhando suas armas. No fim do longo conflito Tróia foi tomada e incendiada.
  • CATEDRAL DE SAINT PAUL EM LONDRES  - SEGUNDO OBRA DE GIOVANNI ANTONIO CANALETTO REALIZADA EM 1754  OST COLADO SOBRE MADEIRA. INGLATERRA, SEC XIX. 60 X 50 CM (SEM A MOLDURA) COM ELA: 76 X 66NOTA: Giovanni Antonio Canal (18 de outubro de 1697 - 19 de abril de 1768),  conhecido como Canaletto , foi um pintor italiano de vistas da cidade ou vedute , de Veneza , Roma e Londres. Ele também pintou visões imaginárias (conhecidas como capricci ), embora a demarcação em suas obras entre o real e o imaginário nunca seja muito clara.  Ele foi ainda um importante gravador, usando a técnica de gravação . No período de 1746 a 1756, ele trabalhou na Inglaterra, onde pintou muitas vistas de Londres e outros locais, incluindo o Warwick Castle e o Alnwick Castle .  Ele obteve grande sucesso na Inglaterra, graças ao comerciante e conhecedor britânico Joseph "Consul" Smith , cuja grande coleção de obras de Canaletto foi vendida ao rei George III em 1762.
  • CENA DA CRUCIFICAÇÃO - BARROCO ITALIANO  OSM  MAGNIFICO RETÁBULO PINTADO SOBRE MADEIRA REPRESENTANDO A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO. O SALVADOR É APRESENTADO AO LADO DA VIRGEM DOLOROSA E DE SÃO JOÃO BATISTA. AO FUNDO VERIFICA-SE A CIDADE DE JERUSALÉM. SOB A CRUZ CAVEIRA SIMBOLO DO MEMENTO MORI, A LEMBRANÇA DA MORTALIDADE DO HOMEM. TRATA-SE DE PRECIOSA PINTURA DO ALTO BARROCO ITALIANO DO SEC. XVII. A MOLDURA É DE FATURA POSTERIOR AO QUADRO. ITALIA, SEC. XVII. 110 X 72 CM (COM A MOLDURA)
  • RELICÁRIO: EX COLUMNA FLAG: D.N.J.C  FRAGMENTO DA COLUNA EM QUE CRISTO FOI ATADO E FLAGELADO. RELICÁRIO DE MESA EM PRATA DE LEI FENESTRADA CONTENDO RELÍQUIA LACRADA NO PERÍODO SETECENTISTA DO FRAGMENTO DA COLLUNA ONDE CRISTO FOI ATADO. CONTÉM AS INSCRIÇÕES: EX COLUMNA FLAG: D.N.J.C  QUE SIGNIFICA: COLUNA DA FLAGELAÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. NO REVERSO TEM LACRE EM CERA E CORDÕES DE LACRAÇÃO. ITÁLIA, SEC. XVIII. 9 CM DE ALTURA NOTA: São treze as relíquias de Nosso Senhor autenticadas pela Igreja relacionadas ao Seu Nascimento, Á Sua Paixão e Morte: 1. Ex Arundine (do junco que atingiu nosso Senhor)2. Ex Clavi D. (do prego, que trespassou nosso Senhor)3. Bandeira Ex Columna (da coluna da flagelação)4. Ex Cunis (do presépio)5 Ex Fasciis (das ataduras)6. Ex Foeno Pref (do feno)7. Ex Fune D (da corda que amarrava Nosso Senhor)8. Ex Praesepe (da manjedoura)9. Ex Spine D. (da Coroa de espinhos)10. Ex Spongia D. (da esponja usada durante a crucificação)11. Ex Vest.Incons.(da túnica sem costura)12. Ex Vest.Purp.(da capa roxa)13. Relíquia da verdadeira cruz. O pilar ou Coluna da Flagelação esta na Basílica de Santa Prassede.  A relíquia foi recuperada no início do século IV porSanta Helena(a mãe doimperador romanoConstantino I), que, aos oitenta anos,peregrinouaté oGólgotanaTerra Santafundando diversas igrejas e recolhendo inúmeras relíquias associadas com a crucificação de Jesus noCalvário. Entre elas, aVera Cruz(atualmente naBasílica de São Pedro, com alguns fragmentos emSanta Croce in Gerusalemme), pedaços da manjedoura e o pilar que hoje está em Santa Prassede.
  • SENHOR NA COLUNA  OST  ESCOLA IBÉRICA - EXPRESSIVA PINTURA REPRESENTANDO NOSSO SENHOR ATADO À COLUNA DA FLAGELAÇÃO. FAZ MENÇÃO A UM DOS PASSOS DA VIA CRUCIS QUANDO CRISTO CONDENADO POR PILATOS É FLAGELADO COM CHICOTADAS ANTES DE SOFRER A CRUCIFICAÇÃO. EUROPA IBÉRICA, SEC. XVIII. 65 X 52  CM
  • PRECIOSO RELICÁRIO EM PRATA DE LEI COM VERMEIL COM FEITIO DE CRUZ DECORADA COM MICROMOZAICOS NO REVERSO CONTÉM TAMPA QUE REVELA ÓCULO COM RELICARIO EMOLDURADO POR ANEL EM OURO MACIÇO. O INTERIOR POSSUI RELÍQUIAS DE SÃO BERNARDO DE CLARAVAL E DE SÃO ARNALD (ARNULFO) O PADROEIRO DOS CERVEJEIROS. O RELICÁRIO EM SI É UMA JÓIA PRECIOSA CRAVEJADA COM MICROMOSAICOS DELICADOS QUE FORMAM DIVINO ESPÍRITO SANTO, CÁLICE EUCARÍSTICO COM HÓSTIA. NAS EXTREMIDADES POSSUI SIMBO ALFA E OMEGA REFERINDO-SE A CRISTO, CRUZ LATINA E NO ÁPICE UM CRISTOGRAMA. POUCAS VEZES VI UM RELICÁRIO TÃO SUNTUOSO E BONITO! EUROPA, SEC. XIX. 14 CM DE ALTURANOTA: SÃO BERNARDO CLARAVAL - São Bernardonasceu em 1090, no Castelo de Fontaine, região de Borgonha, França. Filho de um nobre chamado Tescelin Sorrel, o Vermelho e de Aleth de Monthbard, mulher virtuosa venerada como bem aventurada. Teve sete irmãos dentre os quais era o terceiro. Bernardo sempre se destacou pela inteligência e pela beleza física. Aos 9 anos foi para a escola canônica, e destacou-se principalmente na literatura. Em 1112, aos 22 anos, Bernardo entra naAbadia de Cister, também em Borgonha. Esta abadia era ummosteiro cisterciensefundado porSão Roberto de Molesme.  Foi então que Bernardo convenceu mais de trinta homens, irmãos, tios e vários amigos a entrarem para a ordem, causando enorme surpresa e alegria para a Abadia e paraSanto Estevão Harding, abade sucessor do fundador São Roberto. Bernardo era homem de estudo e oração, praticando com austeridade a regra do mosteiro, a mesma escrita porSão Bento. Bernardo dedicava-se à oração e ao ensino da catequese. Tinha grande dom de oratória e convertia muitos com quem conversava, tanto que levou o para o mosteiro o irmão mais novo e seu pai.Após dois anos em Cister, Bernardo foi enviado para o vale de Langres em 1115, com a missão de fundar a Abadia de Claraval, (vale claro), tornando o seu primeiro Abade, com apenas 25 anos. Em pouco tempo a Abadia ficou conhecida em toda a França e posteriormente por toda a Europa como um lugar onde se vivia a oração, o trabalho, a humildade, a caridade e a cultura profunda. Bernardo e os monges de Claraval viviam com amor e integridade os votos de pobreza, castidade e obediência. Certa vez teve uma visão: um menino envolto numa luz divina disse a ele:fala aos outros sempre, pois serás inspirado peloEspírito Santoe receberás a graça especial de compreender as fraquezas das pessoas e ajudá-las.Assim, Bernardo conseguiu muitas vocações para Claraval. O Mosteiro chegou a ter 700 monges, inclusive Henrique de França, irmão do Rei Luís Vll, que mais tarde foi bispo e arcebispo de Reims. Com o passar dos anos, São Bernardo fundou 72 casas da ordem dos Cistercienses na França e em vários países da Europa. Participou ativamente doConcílio de Latrão, como secretário. Participou também doConcílio de Troyes, onde exerceu grande influência, e doConcílio de Reims, sempre a pedido doPapa, para tratar de todos os assuntos da Igreja. A convite do Papa, pregou a segunda cruzada. Era conhecido como o Pai dos fiéis, a Coluna da Igreja, o Apoio da Santa Sé, o Anjo Tutelar do Povo de Deus. Sua devoção para com a Virgem Maria era incomparável. Quando estava na Alemanha, na catedral de Spira, ajoelhou-se por 3 vezes dizendo:Ó Clemente; Ó Piedosa; Ó Doce Virgem Maria!, invocações que foram acrescentadas ao final da oração Salve Rainha. Por causa de sua fama de santidade e sabedoria reconhecida, São Bernardo torna-se uma personalidade importante e respeitada em toda a Europa. Tanto que ele intervém em assuntos públicos, defende os direitos da Igreja contra abusos de Reis e é chamado para aconselhar Papas e Reis. Bernardo reformou a Ordem Cisterciense e levou-a a ser o que é até hoje, quase mil anos depois. Ele mesmo fundou muitos mosteiros na Europa: 35 na França, 14 na Espanha, 10 na Inglaterra e Irlanda, 6 em Flandres, 4 na Itália, 4 na Dinamarca, 2 na Suécia e 1 na Hungria, além de muitos outros que se filiaram à Ordem. Sua Ordem chegou aos cinco continentes. No Brasil, no Estado de Minas Gerais, existe uma cidade chamada Claraval, que nasceu ao redor de um grande mosteiro da ordem dos Cistercienses. Durante o concílio de Troyes, Bernardo conseguiu o reconhecimento para aOrdem do Templo, osTemplários, cujos estatutos ele mesmo escreveu. Além disso, São Bernardo escreveu grandes obras, tratados de teologia, obras defendendo a Fé Católica e a Igreja contra heresias, além de inúmeros tratados sobre Nossa Senhora. Quando estava para morrer e os monges rezando para que Deus não deixasse, ele disse: Porque desejais reter aqui um homem tão miserável? Usai da misericórdia para comigo e deixai-me ir para Deus.Assim, São Bernardo faleceu no dia 20 de agosto de 1153, aos 63 anos de idade. São Bernardo foi canonizado em 18 de junho de 1174, pelo Papa Alexandre lll e declarado Doutor da Igreja pelo Papa Pio Vlll, em 1830, por causa de suas pregações e obras escritas. SANTO ARNULFO: Arnulfo de Metz(c.13 de agostode58216 de agostode641) foi um nobrefrancoque teve grande influência nos reinosmerovíngioscomobispo, sendo depois canonizado comosanto. Ele também é conhecido pelo seu nome anglicizado,Arnoldo. é o 27º Bispo de Metz. Governou na prática comPepino de Landeno reino daAustrásia, e tornou-se um eremita perto do mosteiro de Monte Habend fundado por seu amigo Romaric. É o fundador da dinastia dos Arnulfianos, aliada dosPipinídios. Pai deAnsegisel, avô dePepino de Herstal, tetravô deCarlos Magno, é o ancestral dadinastia carolíngia. Santo cristão, é celebrado localmente a 18 de julho. Arnoldo parece ser uma das personalidades mais atraentes do reino da Austrásia: muito influente politicamente, bispo de Metz com imensa reputação, eremita religioso e morre em odor de santidade. Vida muito ocupada - para estar perto de igual duração - muito intensa pode ser muito interessante para o historiador, pois abrange três dimensões essenciais da época: Poder na sociedade, na igreja e no sagrado. Enquanto Arnulfo é reconhecido como um dos mais antigos ancestrais documentados de Carlos Magno, e através disso de muitas famílias reais européias modernas, a sua ancestralidade é incerta e não documentada. Alguns têm afirmado que seu pai foi Arnoldo (c.535600) e sua mãe Ada daSuábia. Esse Arnoldo é às vezes citado como sendo filho de Ausberto, senador deMoselae deBerta de Kent, filha deCariberto I, rei merovíngio deParis. Outros, citando lendas francas, fazem Arnulfo filho de Bodegisel II. Há ainda outros que a mãe de Arnulfo era Berta, princesa de Paris. Arnulfo prestou serviço diferenciado na corteaustrasianasobTeodeberto II(595-612). Por volta de611ele foi ordenado bispo deMetz. Em613, ele ePepino de Landen, cuja filha,Begga, havia casado com seu filhoAnsegisel, lideraram a oposição dos nobres francos à rainhaBrunilda da Austrásia. Brunilda foi derrubada do poder, torturada e finalmente executada, sendo subseqüentemente os reinos francos reunificados sobClotário II, sobrinho da poderosa rainha. Apesar de Arnulfo querer se retirar para os montesVosgescomo umeremita, ele foi persuadido a permanecer e se tornar bispo de Metz. A partir de623(com Pepino de Landen, então oprefeito do palácio), Arnulfo foi conselheiro deDagoberto I. Junto com seu amigo Romarico, ele se retirou para os Vosges em627, para implementar sua decisão para toda a vida de se tornar um eremita. Antes de ser consagrado, ele teve dois filhos com sua esposa Doda: Ansegisel eClodulfo. Ansegisel casou-se com Begga, filha de Pepino de Landen, tendo com ela um filho,Pepino de Herstal, um dos bisavôs deCarlos Magno. Clodulfo, como seu pai, tornou-se bispo de Metz. Ele poderia, finalmente, atender à chamada tão poderosa para a solidão santa retirando-se na encosta de uma montanha arborizada (o "Morthomme"), perto do Monte Habend, local da fundação um mosteiro de mulheres por Romaric seu amigo de sempre, cujo primeiro abade foi São Ame depois de uma temporada no mosteiro de Luxeuil fundado por São Columba). Arnulfo então criou a sua própria ermida, acompanhado por alguns monges servos, à distância, no entanto, da vida monástica tradicional, trabalhando numa santa devoção aos leprosos da época, que procuravam refúgio. Esta vida de oração e meditação, caridade e abnegação, durou cerca de dez anos. Havia, sem dúvida, fortes intercâmbios com seu amigo Romaric, que entretanto se tinha tornado abade do mosteiro de Monte Habend (a sua chegada nas montanhas próximas coincidiu com a data da morte de St. Ame: assim Romaric a quem ele sempre foi assistiu espiritualmente na sua tarefa por duas personalidades atraídas pela solidão absoluta). Esta vida de eremita apagada e discreta, longe da sua vida anterior, terminou por volta de 640. O seu corpo foi transportado e depositado no mosteiro de Monte Habend. Isto é, após um ano o seu corpo foi levado de volta para Metz, e esta translação foi cercada e acompanhada por sinais e maravilhas que a tradição hagiográfica gosta de detalhar para demonstrar a santidade brilhante da ex-bispo de Metz. Os seus restos mortais foram transferidos para Metz, para a igreja dos Santos Apóstolos, que tomou o nome de St. Arnulf em 717. Ele foi amplamente comemorado nos séculos seguintes na cidade aos quais servira com tanta devoção, e que manteve as suas relíquias e falou da sua lenda. Aqui podemos mencionar a palavra do historiador P. Riche no seu livro osCarolíngios, uma família que fez a Europa" na sua morte, já considerado um santo, que não é sem importância para o prestígio futuro da sua família .... "Assim, pela sua vida, Arnulfo pode doar cartas de nobreza a toda a dinastia merovíngia e carolíngia, ainda mais do que o apego a uma distinção humana superior e um espaço rico e efémero ... Na verdade, por referência à seu santidade e veneração das suas relíquias, ele estava em plena glória na sua cidade, muito mais do que se ele tivesse permanecido senhor ativo na política e o governo de curta duração do Reino da Austrásia. Os cânones de Remiremont tinham algumas devoções celebrando a data da sua morte e da translação das suas relíquias. Carlos Magno viria a Remiremont na sua memória, e ele sobreviveu por um tempo numa peregrinação e uma capela no maciço de Morthomme (o ermitério de São Arnulfo no século XVII ainda estava, no entanto, honrando e perpetuando a sua memória, mantido pelo cânones de Remiremont. Ainda mantém a sua memória em Metz, na montanha que acolheu no último período da sua vida, contudo não há mais nada da ermida, e continua a haver apenas uma cruz de ferro e uma placa de metal indicando eloquentemente aos poucos transeuntes e caminhantes, "Esta cruz lembra a capela dedicada a São Arnulfo, antepassado de Carlos Magno, o primeiro tutor do rei Dagoberto, prefeito do palácio da Austrásia, bispo de Metz. Depois de abandonar seu cargo, veio juntar-se o São Romarico em Saint-Mont, em seguida, retirou os leprosos daqui até à sua morte, em 16 de agosto de 640 ". Arnulfo foi canonizado santo pelaIgreja Católica Romanae é conhecido como o santo patrono dos cervejeiros. Comemora-se seu dia em uma dessa datas:18 de Julho,24 de Julhoou16 de Agosto. Naiconografia, ele é retratado com um ancinho em sua mão. Ele é freqüentemente confundido nas lendas comArnoldo de Soissons, que é outro santo patrono dos cervejeiros. O seu nome está associado a um tesouro daCatedral de Metzque milagrosamente escapou da revolucionária ganância: um anel, de fio de ouro maciço, de um trabalho bastante duro, inclui um ónix de ágata sobre a qual está gravado um peixe enrolado numa rede em torno dos quais se notam dois outros peixes. Esta cena não é uma reminiscência dos fatos históricos ou anedóticos ligados a este anel e narrado pelo escritor Paul Deacon, que o tirou mesmo dos lábios de Carlos Magno. De acordo com este autor, Santo Arnulfo passando por cima de uma ponte sobre o Moselle atira ao rio o dito anel e diz orando a Deus para fazer dele um símbolo de perdão dos pecados. Algum tempo depois, encontraram nas vísceras de um peixe um anel episcopal. "São Arnulfo decidiu um belo dia lançar o seu anel no Moselle. O seu gesto é um sinal de humildade. Lançando-o, ele disse: "Eu acredito que Deus me perdoou os meus pecados quando eu encontrar este anel." Assim nasceu esta famosa lenda que sugere que um peixe engoliu o anel e foi servido pouco tempo depois na mesa episcopal. A crer na lenda, Deus entrou indiretamente em contato com Arnulfo, que foi lavado dos seus pecados e fez dele um legítimo representante de Deus na Terra." A história é muito parecida com a lenda em torno da fundação da Abadia de Orval. É em memória deste fato que desde aí o levam em procissão até a igreja de St. Arnulfo no dia da festa do santo bispo. Removido em 1793 com os vasos sagrados da catedral, foi comprado por um dos funcionários da moeda. Ele foi devolvido ao Tesouro em 1846. A sua vida, onde ele é lembrado como um grande da Austrásia, apesar da sua oposição a Brunilda, mas especialmente a sua lenda, chamada Lenda de Santo Arnulfo influenciou profundamente a memória das regiões do leste da França. Santo Arnulfo é o santo padroeiro dos cervejeiros Lorenos. Pouco depois da sua morte, os seus restos mortais foram trazidos de Remiremont para Metz. Chegados perto de Champigneulles (ou de Nossoncourt de acordo com outras versões da lenda), aqueles que relatam faltar a cerveja oram a São Arnulfo para ter algo para comer. As suas preces foram atendidas quando eles encontraram milagrosamente cerveja nos seus barris vazios.
  • RELIQUIA DA SANTA FACE DE CRISTO  MAGNÍFICO RELICÁRIO EM PRATA DE LEI DOTADO DE DUAS TAMPAS BASCULANTES. A TAMPA DIANTEIRA TEM GUILLOCHE FORMANDO CUSTÓDIA. NA TAMPA POSTERIOR MONOGRAMA JM ENTRELAÇADO. O RELICÁRIO TEM EM DESTAQUE NO CENTRO RELÍQUIA COM FRAGMENTO DO SACRO VOLTO EM TORNO DELE RELÍQUIAS DE MARIA, JOSÉ E SÃO GENNARO. EM OUTROS NICHOS SANTA APOLONIA, SÃO FRANCISCO DE PAULA, SANTA JOANA DE CHANTAL, SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI, SANTA TEREZA, SÃO ROQUE, SANTO ALÉSSIO CONFESSOR, SÃO PASCHOAL BAYLÃO, SANTO INACIO DE LOYOLA, SÃO LUIZ GONZAGA, SANTO ANDRÉ APÓSTOLO, SÃO JOÃO BATISTA, SÃO PEDRO APÓSTOLO, SÃO PAULO APÓSTOLO, SÃO JOÃO APÓSTOLO, SÃO SEBASTIÃO, SÃO FRANCISCO DE SALLES, SANTANA, SÃO FILIPE NERY, SÃO JUSTINO MÁRTIR E SÃO BERNARDO.  EUROPA, 8 CM DE ALTURANOTA: Véu de VerônicaouSudário("lenço para enxugar o suor" emlatim), chamado geralmente apenas de "A Verônica" e conhecido naItáliacomo "Volto Santo" ("Santa Face"), é umarelíquiacatólicana forma de um pedaço de pano que, segundo a lenda, tem gravado em si a aparência de Jesus e que não foi produzido por mãos humanas (ou seja, um dosacheiropoieton). Várias imagens ainda existentes reivindicam ser a relíquia "original" (ou serem cópias primitivas), mas a evidente natureza lendária da história faz com que haja muito menos pessoas, mesmo entre católicos tradicionais, que defendem a autenticidade da relíquia de forma séria, principalmente quando se compara com a defesa doSudário de Turim. A forma final da lenda ocidental conta queSanta VerônicadeJerusalémencontrou Jesus quando ele vinhacarregando a cruzpelaVia Dolorosaem direção aoCalvário. Quando ela parou um instante para limpar-lhe o sangue e suor do rosto (sudorem latim) com seu véu, seu semblante teria ficado impresso no tecido. O evento é comemorado na sexta estação dasestações da cruz. De acordo com algumas versões, Verônica teria depois viajado à Roma para presentear o véu aoimperador romanoTibérioe, ainda segundo esses relatos, o véu teria diversos poderes milagrosos, como o de aliviar a sede, curar a cegueira e até mesmo o de ressuscitar os mortos. Contudo, esta história só adquiriu seu formato atual naIdade Médiae, por isso, é muito improvável que seja verdadeira. É mais provável que sua origem esteja relacionada com a história da imagem de Jesus naIgreja Ortodoxa, a da relíquia conhecida como Mandílio ouImagem de Edessa, somada a um desejo dos fieis de verem a face de seu salvador. NoSéculo XIV, o véu tornou-se um ícone central naIgreja Ocidental- nas palavras do historiador da arteNeil Macgregor:"Daí (Século XIV) em diante, onde fosse a Igreja romana, a Verônica ia também".
  • PRECIOSO RELICÁRIO DUPLO COM AGNUS DEI DE SÃO BERNARDINO DE SIENA. DECORADO COM MICROPÉROLAS E ARREMATES EM OURO. ELEGANTE DISPOSIÇÃO FORMANDO FLORES COM A DISTRIBUIÇÃO DO NOME DOS SANTOS MÁRTIRES. TODAS AS RELIQUIAS ESTÃO CONTIDAS EM UM PATUÁ EM TECIDO ENROLADO NA BANDA DIREITA DO RELICÁRIO. POSSUI PINTURA REPRESENTANDO SÃO JOSÉ E SANTO ANTONIO. O AGNUS DEI EM CERA REPRESENTA A SUA VISÃO DE CRISTO CRUXIFADO EM QUE O SENHOR O CONVIDA A UMA VIDA CRUCIFICADA. POSSUI TAMBÉM RELIQUIAS DE SANTA BÁRBARA, SANTA CECILIA, SANTO ALBANO MÁRTIR, SANTA CATARINA VIRGEM MARTIR, SANTA ÚRSULA, SÃO VALENTIM, SÃO SEBASTIÃO, SÃO VICENTE MÁRTIR, SANTO EUSTÁQUIO, SÃO JORGE MÁRTIR. RICO E MAGNIFICO! EUROPA, SEC.V XVIII. 11 CM DE ALTURANOTA:   Os sacramentais fazem parte da história da Igreja Católica. São conhecidos como extensões dos sete sacramentos. Em linhas gerais, podem ser quaisquer séries de ações ou bênçãos que a Igreja tenha instituído ao longo dos anos. O Catecismo da Igreja Católica explica que as bênçãos sacramentais podem ser invocadas sobre pessoas, mesa, objetos e lugares (CIC 1671). Essas orações pedem a graça de Deus sobre indivíduos ou objetos, rogando Sua proteção espiritual duradoura. Um dos objetos que está entre os sacramentais mais antigos da Igreja é o disco Agnus Dei. Trata-se de um disco de cera, que tem a figura de um cordeiro impressa nele. Historicamente, no século V, esses discos eram usados no pescoço e feitos a partir da cera do Círio Pascal do ano anterior. Eram confeccionados originalmente na manhã do Sábado Santo e distribuídos ao povo no sábado seguinte. Mais tarde, o Papa se envolveu pessoalmente com este sacramental, que se transformou em uma benção reservada exclusivamente ao Papa. O pontífice consagrava as peças de cera durante o primeiro ano de seu pontificado e depois a cada sete anos. Acredita-se que o Papa Pio XII foi o último pontífice que concedeu este tipo de bênção. A cera sagrada era um lembrete da vitória pascal de Cristo. Segundo vários escritos papais, quem usava a peça era informado de que pela visão ou tato do Cordeiro impresso nestes discos de cera, os fiéis serão inspirados a pensar nos mistérios de nossa Redenção e serão movidos a louvar e venerar a bondade de Deus para conosco, na esperança de obterem o perdão e serem purificados de toda mancha do pecado. Quem usava o Agnus Dei também tinha uma oração específica para fazer. A oração resume a disposição espiritual que a peça de cera haveria de cultivar na pessoa que a possuísse. SÃO BERNARDINO DE SIENA:  Bernadino era filho de nobre família, das mais ilustres da República de Siena. Órfão de mãe aos três anos e de pai aos seis, foi criado por sua tia materna, Diana, mulher virtuosa que plantou em sua alma as sementes do verdadeiro amor a Deus, à Sua Mãe Santíssima e aos pobres. Aos 11 anos foi enviado a Siena para receber formação condizente com seu ilustre nome junto aos tios paternos. Para isso recebeu educação dos melhores preceptores da cidade. Sumamente amante da virtude da pureza, Bernardino, habitualmente respeitoso e ameno de trato, incendiava-se de indignação ao ouvir qualquer palavra imoral. A um homem que ousou dizer uma em sua presença, deu-lhe um soberbo soco no queixo, que repercutiu em toda a sala onde se encontravam. O libertino não teve coragem de defender-se contra um frágil adolescente, preferiu a fuga, cheio de confusão. Em outra ocasião, recrutou meninos para expulsar, a pedradas, outro libertino que se jactava de suas obscenidades. Mais tarde, quando já franciscano, certa vez em que coletava esmolas para seu convento, uma dama convidou-o a entrar em seu palácio, prometendo-lhe grande esmola. Entretanto, a despudorada mulher, logo que se viu a sós com Bernardino, quis com ele pecar e ameaçou-o, caso ele não consentisse, de gritar pela janela acusando-o de a ter querido violar. Sem hesitar, Bernardino tirou do bolso um azorrague e bateu tão desapiedadamente na própria pele, que a tentadora deixou a idéia infame e pediu-lhe humildemente perdão. Era sobretudo s)eu porte modesto, mas firme, que impunha respeito. De maneira que, quando os amigos estavam em conversa imoral e viam que Bernardino se aproximava, mudavam logo o teor de sua conversação. Após terminar o estudo de Filosofia, aplicou-se ao do Direito civil e canônico, e estudo das Sagradas Escrituras. Aos 17 anos entrou para a Confraria dos Discípulos de Nossa Senhora, agregada ao hospital La Scala, de Siena, que tinha por fim servir os doentes. No ano de 1400 a peste, que já haveria desolado parte da Itália, chegou com toda sua virulência a Siena, ceifando diariamente quase uma vintena de vítimas. Em breve não havia praticamente mais enfermeiros para o cuidado dos doentes. Bernardino reuniu então 12 de seus amigos dispostos a essa heróica obra de misericórdia, tanto mais admirável quanto maior o perigo de contágio. Dedicaram-se aos vitimados dia e noite durante os quatro meses que durou a epidemia. Findo esse tempo, exausto pelo trabalho e vigílias que despendera em prol dos empestados, Bernardino caiu de cama com violenta febre que durou outros quatro meses. Mal se recuperara, entregou-se a outra obra de misericórdia: o cuidado de uma velha e piedosa tia, que ficara cega,  paralítica, e coberta de chagas. Dela cuidou por dois anos, até que ela entregou sua alma a Deus. Desejando então levar uma vida mais recolhida, enquanto esperava conhecer os planos de Deus a seu respeito, retirou-se a uma casa dos arredores da cidade onde se enclausurou, dedicando-se à oração e mortificação, jejum e recolhimento. Certo dia em que rezava diante de um Crucifixo, disse-lhe Nosso Senhor: Bernadino, tu me vês despojado de tudo e pregado a uma cruz por teu amor; é necessário, se tu me amas, que te despojes também de tudo e leves uma vida crucificada. Para isso, o jovem sentiu-se inspirado a entrar para os Franciscanos observantes, no convento solitário de Colombière, a algumas milhas de Siena. E assim fez no dia da Natividade de Nossa Senhora, que era também o dia de seu vigésimo segundo aniversário. Professou no ano seguinte, na mesma solenidade, e um ano depois, também nela, celebrava sua primeira Missa. Foi na escola de Jesus crucificado que ele aprendeu a praticar, em grau heróico, as virtudes cristãs. Para isso, dia e noite prosternava-se diante de um Crucifixo. Outra vez, durante essa meditação, Nosso Senhor lhe disse: Meu filho, tu Me vês pregado à Cruz; se tu Me amas e queres Me imitar, prega-te também à tua cruz e segue-Me; assim estarás seguro de Me encontrar.  Seus superiores, vendo tanta virtude nessa candeia, quiseram que ela não permanecesse mais oculta, mas que brilhasse à luz do mundo. Por isso designaram-no para a pregação.Bernardino obedeceu. Mas como sua voz era fraca e rouca, não podia atingir o número de fiéis que se reuniam para ouvi-lo. Contudo não desanimou com isso, mas recorreu à Santíssima Virgem, que imediatamente deu robustez e claridade à sua voz, e o adornou com todas as qualidades de um bom pregador. Após suas pregações, os homens vinham depositar entre suas mãos os dados, as cartas e os outros instrumentos de jogos proibidos, as mulheres traziam a seus pés seus ornamentos, cabeleira, tecidos, perfumes e outros produtos que a vaidade desse sexo inventou para perder as almas querendo embelezar demasiado seus corpos. A palavra de Deus em sua boca era como uma espada cortante e como um fogo que consome o que há de mais duro e mais resistente. Assim, chamavam-no a Trombeta do Céu, o Predicador do Evangelho. Os frutos de suas pregações eram ainda maiores porque acompanhadas de milagres. Restituiu saúde a doentes, curou leprosos. E certa vez que um barqueiro se recusava transportá-lo à outra margem de um largo rio, porque não tinha com que pagar, estendeu na água seu manto, sobre o qual ele e o companheiro cruzaram o rio como no mais seguro barco. Chegados à outra margem, o manto não estava sequer molhado! Pode-se dizer que São Bernardino de Siena foi o iniciador do culto ao dulcíssimo Nome de Jesus. No final de seus sermões mostrava ao povo uma bandeirola na qual havia gravado em letras de ouro o monograma JHS, e convidava a todos os fiéis a prosternarem-se diante dela para venerar o nome do Redentor do mundo. Isso pareceu temerária inovação a alguns espíritos do mundo, e uma campanha de difamação foi organizada contra ele, com tanta eficácia, que o Papa Martinho V proibiu-o de pregar. Diante da atitude totalmente submissa de Bernardino, o Sumo Pontífice informou-se melhor e quis que ele se defendesse. Leu com o maior gosto sua apologia, e satisfeito com suas razões e seu proceder, abraçou-o ternamente, exortando-o a derramar por toda parte o fruto de seu zelo. O Imperador alemão Sigismundo tinha por ele tanta veneração, que desejou que ele o seguisse a Roma para assistir às cerimônias de sua coroação, em 1433. Venerado também por seus irmãos de hábito, estes o elegeram, em 1438, Vigário Geral de todos os conventos da observância. Nesse cargo, São Bernardino restabeleceu a observância em muitos conventos e mandou construir outros, à maioria dos quais deu o nome de Santa Maria de Jesus, pela singular devoção que tinha a esse nome. No intervalo entre suas atividades apostólicas, ele escrevia. Entre suas obras estão os tratados da Religião Cristã, do Evangelho Eterno, da Vida de Jesus Cristo, do Combate Espiritual, além de Meditações e Sermões.Por causa de sua saúde alquebrada, descarregou parte do peso de seu cargo sobre São João de Capistrano, seu discípulo e sucessor. Em 1444 dirigia-se ele a Nápoles para pregar umas missões. Chegando a Áquila, sentiu que seus dias estavam contados e que  deveria preparar-se para comparecer diante do Tribunal do Supremo Juiz. Para seguir o exemplo de São Francisco, pediu a seus confrades que o colocassem sobre a terra nua para aí expirar, o que sucedeu no dia da Ascensão à hora das Vésperas, quando cantavam no coro a antífona: Meu Pai, eu fiz conhecer vosso Nome aos homens que vós me destes; agora eu Vos peço por eles, e não pelo mundo, porque eu vou para Vós. Tinha 64 anos.Muitos anos antes, estando o grande São Vicente Ferrer pregando em Alexandria, na Lombardia, disse publicamente que havia um personagem no seu auditório que seria a luz da Ordem de São Francisco, de toda a Itália, e da Igreja; e que ele seria declarado santo com ele.Esse santo foi exatamente São Bernardino de Siena.

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