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  • VISCONDE DO RIO SECO  JOAQUIM JOSÉ DE AZEVEDO  (1761-1835) LUXUOSO CLARET JUG EM PRATA DE LEI E CRISTAL COM FORMIDÁVEL LAPIDAÇÃO. PRATA COM PROFUSA DECORAÇÃO EM GROTESCO (TERMO EMPREGADO DESDE O SEC. XIV PARA DESCREVER CRIATURAS MÍTICAS OU COM CORPO METADE HOMEM METADE ANIMAL). A DECORAÇÃO SE REPETE NO TERÇO SUPERIOR DA GARRAFA E NA BASE ONDE QAUTRO PÉS COM FEITO DE CABEÇAS DE SÁTIROS A SUSTEM. O CRISTAL FORMA INTRICADA LAPIDAÇÃO. A AÇÃ É COMPOSTA POR UMA FIGURA FEMININA QUE LEVA CACHO DE UVA ATÉ A BOCA. A TAMPA TEM LINDA PEGA COM FEITIO DE COROA. EM RESERVA CENTRAL, EM UMA DAS ESCUDELAS QUE SERVEM COMO ELEMENTO TRANSICIONAL DA GUARNIÇÃO EM PRATA PARA O CRISTAL AS INICIAS RS SOB COROA DE VISCONDE. PERTENCEU AO SERVIÇO DE JOAQUIM JOSÉ DE AZEVEDO (PRIMEIRO BARÃO, DEPOIS VISCONDE DO RIO SECO, E EM SEGUIDA MARQUÊS DE JUNDIAÍ). JOAQUIM JOSÉ DE AZEVEDO VEIO PARA O BRASIL COM A CORTE DE DOM JOÃO VI, ERA ALTO FUNCIONÁRIO DA CORTE, FOI PROPRIETÁRIO DO MAGNÍFICO PALACETE QUE FICOU CÉLEBRE NO RIO DE JANEIRO PELAS SUNTUOSAS FESTAS E BAILES QUE OFERECIA. VIDE NOS CRÉDITOS EXTRAS DESSE LOTE IMAGEM DO PALACETE DO VISCONDE. EUROPA, PRIMEIRA METADE DO SEC. XIX. 37 CM DE ALTURA.NOTA: O VISCONDE DO RIO SECO: Em 1811, o ajuntamento de casas que viria a dar lugar ao Palacete do Visconde do Rio Seco, marco da formação da futura praça Tiradentes, pertencia ao velho Antonio Petra de Bittencourt. Antonio Petra, comerciante e capitalista que era, não querendo perder a oportunidade da grande oferta de procura de chãos e casas de moradias, que acontecia na Cidade do Rio de Janeiro, por conta da chegada da Corte Portuguesa, em 1808, vendeu àquelas propriedades do Campo dos Ciganos ao milionário lisboeta, Joaquim José de Azevedo (1761-1835), Almoxarife da Real Casa das Obras e de todos os Reais Paços em Lisboa, e que fora um dos passageiros embarcados, em 1808, na nau capitânea, Príncipe Real, a principal e a de maior tonelada, onde justamente estavam o Príncipe Regente D. João, e sua mãe, a Rainha de Portugal D. Maria I. Joaquim José de Azevedo, ao chegar no Rio de Janeiro, teve sua nomeação para o 1.º cargo de tesoureiro e escrivão da Real Capela, criado em 21.03.1809. Foi Comprador dos Guardas roupas, do Paço , da Coroa e dos oficiais pertencentes as Cavalariças Reais. Foi Conselheiro de Sua Majestade, pelo Alvará de 17.05.1810; e nomeado Inspetor da Real Coutada da Ilha do Governador, por decreto de 22.08.1811.  Assim todo dinheiro que  antes já passava pelas mãos do Azevedo, lá do outro lado do Atlântico, agora também passava no Rio de Janeiro - a nova corte dos trópicos. Assim o milionário Joaquim José de Azevedo, naquele mesmo ano de 1811, adquiriu da família Petra de Bittencourt, todo àquele correr de casas do Campo dos Ciganos. Demolindo algumas delas fez construir sua casa de moradia, um sobrado "apalacetado" - de dois pavimentos, com salões decorados, dependências para a criadagem e para a cavalariça -, que reforçava a divisão daquele corredor ao meio. Àquele palacete dividiu o Campo da Lampadosa em dois.  Sobre o potentoso Joaquim José de Azevedo, escreveu um cronista, testemunho dos acontecimentos na Corte do Rio de Janeiro: A respeito de Joaquim José de Azevedo, tesoureiro da Casa de Bragança, que preparou o embarque da Família Real em Lisboa, e de Targini, Barão de São Lourenço, enviou ao pai uns pasquins que corriam na cidade, nos quais os barões assinalados eram acusados de furtar a fazenda pública. Ao primeiro, aliás, mostra-se grato por atenções e favores recebidos. Riquíssimo, estava edificando suntuoso palácio no largo dos Ciganos, onde estava o pelourinho, e logo depois estava Ievantando outro mais soberbo e estupendo no sítio de Mata cavalos. O primeiro daqueles palácios foi depois, durante grande parte do Império e na República até pouco tempo, a sede do Ministério da Justiça. Em Outubro de 1815, fez um empréstimo gratuito ao Erário no valor de 200:000$000, que deram carga a cinco carros cheios de prata, e a onze negros carregados de ouro. No ano seguinte, por decreto de 12.10.1812, foi agraciado com o título de Barão do Rio Seco, nome que ele foi buscar do local de sua moradia, em Lisboa, quando da sua vinda para o Rio de Janeiro: na rua direita do Rio Seco. Joaquim José de Azevedo foi elevado ao título de 1.º Visconde do Rio Seco, por Mercê do Rei D. João VI, de 11.02.1818. É com base neste título - Barão do Rio Seco - que Thomas Ender, ao desenhar o Campo dos Ciganos, em 1819, fez questão de assinalar sua residência, a qual chamou de Palai des Cte. do Rio Seco. Pois bem, preferindo permanecer no Brasil, não retornou à Portugal, em 1821, com D. João VI. Ficou no Rio de Janeiro a serviço do novo Imperador D. Pedro I. Este, pouco depois da Proclamação da Independência, o agraciou com os títulos de barão com honras de grandeza do Rio Seco, pelo Decreto de 01.12.1822 (agora é um título brasileiro, tendo sido antes, apenas barão do Rio Seco, por Portugal), a Visconde com honras de grandeza do Rio Seco Pelo mesmo Dec. de 01.12.1822 (sic) - antes era visconde por Portugal e, finalmente, elevado à marquês de Jundiaí, pelo Decreto de 12.10.1826. Teve, ainda, no Brasil, o Ofício de Porteiro-Mór.  Joaquim José de Azevedo, Barão do Rio Sêco, Visconde do Rio Seco e Marquês de Jundiaí, faleceu em 07.04.1835, no Rio de Janeiro, e foi sepultado nas catacumbas da Igreja de São Francisco de Paula. Sua esposa, baronesa, viscondessa e marquesa Maria Carlota Miliard, já era falecido. Tiveram cinco filhos e todos retornaram para Portugal, antes da morte do pai, deixando o Brasil. Não houve interesse de sua prole em dar continuidade aos negócios do pai, no Rio de Janeiro e, um ano depois de sua morte, com os bens sendo inventariado por ser necessário realizar a partilha, os descendentes autorizam seus procuradores, em maio de 1836, à colocar em leilão Público o patrimônio do falecido pai marquês, entre eles o famoso palacete onde morava, na Praça da Constituição com frente para a então rua do Conde da Cunha (o Palacete era numerado por este logradouro e tinha o número 2). Junto com este, colocaram também à venda a casa grande e chácara com 22 moradas de casas e alguns foros de terrenos no arraial de Mataporcos (região do Estácio), seis moradas de casas térreas, no bairro do Catete, e um terreno no mesmo bairro, além de uma chácara na Ilha do Governador, com seus competentes prédios, mobília e 30 escravos, vacas de leite, carneiros, escaleres, canoas, etc. O leilão estava agendado para acontecer às portas da casa do Marquês de Jundiaí, na rua do Conde, canto do largo do Rossio.  Finalmente, o Palacete foi  levado à praça pública, em 27 de junho e, somente arrematado, a 17 de setembro de 1836, com toda a sua rica mobília, uma grande porção de vestuário e roupa de cama, pelo Comendador José Ferreira Carneiro, pela vultosa soma de 45 contos e 450 mil reis. Não estava incluída nesta transação a rica carruagem do Marquês de Jundiaí, mais conhecido como Visconde do Rio Seco, somente leiloada em 4 de agosto. O Comendador José Ferreira Carneiro, que parece ser o mesmo que exercia o mandato de deputado por Minas Gerais, no Rio de Janeiro, teria deixado o palacete quase abandonado, por permanecer mais tempo em Minas Gerais, do que no Rio de Janeiro. Já bastante avariado, necessitando de reparos, foi vendido, em 1851, pela quantia de quarenta contos de réis, ao fazendeiro, lavrador e negociante, o também comendador Francisco Pinto da Fonseca, natural de Braga e casado, no Rio de Janeiro, com a herdeira do Engenho da Taquara. O comendador Francisco Pinto da Fonseca faleceu em 1865, e foi sepultado na Capela de Santa Cruz da Taquara. Teve dois filhos, sendo que a filha já era morta, desde 1859, ficando suas propriedades - Engenho da Taquara, o Palacete Rio Seco/Jundiaí e outros bens ao único filho herdeiro, O BARÃO DA TAQUARA, FRANCISCO PINTO DA FONSECA TELES.
  • RETRATO DO BARÃO DE TAQUARA  - FRANCISCO PINTO DA FONSECA TELES   POR HENRY NICOLAS VINET (FRANÇA, 1817  BRASIL, 1876). OST  ACID. BELO RETRATO REPRESENTANDO FRANCISCO PINTO DA FONSECA TELES, O BARÃO DA TAQUARA. O RETRATADO APRESENTA-SE SENTADO, VESTINDO CASACA E OSTENTANDO A IMPERIAL ORDEM DA ROSA DA QUAL ERA DIGNATARIO POR ATOS DE BRAVURA DURANTE A GUERRA DO PARAGUAI. O BARÃO DE TAQUARA HERDOU DE SEU PAI O COMENDADOR FRANCISCO PINTO DA FONSECA O PALACETE  DO VISCONDE DE RIO SECO, A MAGNÍFICA FAZENDA TAQUARA EM JACARARÉPAGUA E OUTROS VULTOSOS BENS QUE LHE COUBERAM COMO O ÚNICO HERDEIRO VIVO DO CONSELHEIRO. BRASIL, SEC. XIX. 90 X 85.NOTA: Em 25 de outubro de 1839 nasceu na fazenda da Taquara, hoje Bairro de Jacarepaguá no Rio de Janeiro,  Francisco Pinto da Fonseca Telles, o futuro Barão da Taquara. Seus pais eram Ana Maria Telles de Menezes e Francisco Pinto da Fonseca e sua família tinha uma profunda relação com a Família Imperial Brasileira. Tanto assim que seu padrinho de batismo era o Imperador D. Pedro II.      Desde menino era assíduo frequentador do palácio imperial da Quinta da Boa Vista, uma vez que seu pai fora guarda-roupa mór de Dom Pedro II. O carinho da família imperial era grande para com o futuro barão por ser órfão de mãe desde um ano de idade. O Imperador Dom Pedro II, acompanhado da imperatriz Dona Teresa Cristina, quando podiam, visitavam a Fazenda da Taquara, onde morava Francisco Telles. Nos meses de novembro e dezembro de 1843 o Imperador Dom Pedro II hospedou-se na Fazenda Taquara em virtude de uma enfermidade que acometeu a Princesa Dona Januária. O primeiro e único Barão de Taquara, foi proprietário rural e filantropo brasileiro. Um dos grandes propugnadores do programa de expansão de Jacarepaguá, fundador da primeira escola na região, autor de obras de assistência social e de obras públicas, foi cognominado "o Patriarca de Jacarepaguá". Em 1882, o Imperador Pedro II lhe outorgou o título de Barão.    No ano de 1865, durante a Guerra do Paraguai, Francisco Telles, antes de se tornar barão, foi comandante do Sétimo Batalhão de Infantaria. No conflito, Brasil e demais países da aliança derrotaram o Paraguai em 1870, pondo fim à guerra. Por sua participação recebeu a Comenda da Ordem da Rosa. Francisco Telles, o Barão da Taquara, foi muito querido na região. Alguns relatos antigos citavam que o barão fora muito bom com seus escravos, sendo até comum vê-lo com crianças (filhas de escravos), ao colo. Foi um dos fundadores do Joquei Club Brasileiro e no primeiro grande evento de corridas do Jóquei seu cavalo de nome Macaco foi o grande vencedor. Importou da Inglaterra outros cavalos de corrida: Monarca e Capricho. Em 1939 por ocasião do centenário de seu nascimento a cidade do Rio de Janeiro prestou grandes homenagens a memória do Barão de Taquara, os jornais da época noticiaram que excepcionais homenagens a memória excelsa do Barão de Taquara foram prestadas. Tratavam-no como figura de marcante projeção que prestou grandes serviços ao país. Também destacavam seu caráter de benemérito com obras importantes de assistência e o tratavam como progressista notável e apoiador de grandes empreendimentos em sua época. Em sua homenagem foi erigida uma herma, na Praça Barão da Taquara executada pelo professor Benevenuto Berna (GRUPO DE ESTUDOS DA BAIXADA DE JACARÉPAGUA). HENRY NICOLAS VINET -   Nascido no dia 09 de setembro de 1817, em Paris na França, Henri Nicolas Vinet foi um pintor, desenhista e professor que se transferiu para o Brasil em 1856, onde permaneceu pelo resto da vida.    Foi aluno da Escola de Belas Artes de Paris. Foi aluno e amigo de Jean-Baptiste Camille Corot, na época em que estudou na escola de Barbizon, onde se formaram muitos dos paisagistas de deram início, na França, ao hábito da pintura ao ar livre. Entre 1841 e 1867 participou do Salão de Paris. Em 1867, sua participação foi com uma obra pintada no Brasil.  Não se sabe as razões que fizeram com que Vinet se transferisse para o Brasil em 1856 e fixa residência na cidade do Rio de Janeiro. Mas recém-chegado, abre seu ateliê no número 27 da Rua da Quitanda onde começou a dar aulas de desenho e pintura.  Nessa ocasião desenvolveu uma parceria como o pintor alemão Emil Bauch, parceria esta que durou até 1872. Desenvolveu uma considerável obra paisagística, representando em suas telas os arredores da cidade do Rio de Janeiro, a Floresta da Tijuca, o Convento de Santa Teresa, a Baia de Guanabara. Participou seguidamente das Exposições Gerais de Belas Artes, organizadas pela Academia Imperial de Belas Artes, entre 1859 e 1876, recebendo a medalha de prata em 1862, a medalha de ouro em 1864 e em 1865 recebe do imperador D. Pedro II a comenda de Cavaleiro Imperial da Ordem da Rosa.  Foi também um notável retratista, é de sua autoria um magnifico retrato de Dom Pedro II.   Mudou-se para Niterói/ RJ em 1872, aonde veio a falecer no dia 15 de março de 1876.https://www.ateliecleberoliveira.com/news/henri-nicolas-vinet/
  • DUQUE DE CAXIAS -  LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA  GRANDE E PORTENTOSO CENTRO DE MESA EM PORCELANA PERTENCENTE AO SERVIÇO DO DUQUE DE CAXIAS, LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA UM DOS QUATRO DUQUES BRASILEIROS (O ÚNICO SEM SANGUE REAL) . COR PREDOMINANTE NA TONALIDADE VERDE. CORPO CONSTRUÍDO EM FENESTRAS COM EXUBERANTES RESERVAS FLORAIS PINTADAS MANUALMENTE. FARTAMENTE REMATADO EM OURO. ALÇAS LATERAIS FORMANDO ARCOS QUE PARTEM DOS PÉS. ELEVADO SOBRE QUATRO PÉS. MARCAS DA MANUFATURA DE A. BOURLET PARIS. ESSE SERVIÇO FOI APREGOADO EM LEILÃO REALIZADO EM 1928 ORGANIZADO PELO LEILOEIRO BASTOS DIAS. ETIQUETA DESSE LEILÃO AINDA ESTÁ SOB A BASE DESSE CENTRO DE MESA.  NA ÉPOCA FOI ADQUIRIDO PELO COLECIONADOR INACIO AREAL E COM ELE E SEUS DESCENDENTES PERMANECEU POR DÉCADAS. DEPOIS EM 1983 FOI LEILOADO POR FERNADO SOARES EM SÃO PAULO (VIDE FOTOS DO CATÁLOGO). PEÇA DESSE APARELHO ESTA REPRODUZIDA A PAGINA 209 DO LIVRO LOUÇA DA ARISTOCRACIA DO BRASIL POR JENNY DREYFUS.  ESSA PEÇA EM PREGÃO TAMBÉM ESTÁ REPRODUZIDA  NO CATÁLOGO DO LEILÃO REFERIDO ACIMA (O DE FERNANDO SOARES) E FOI REPRODUZIDA EM MATÉRIA DA DÉCADA DE 90 SOBRE INVESTIMENTO EM MERCADO DE ARTES (VIDE FOTOS DA MATERIA E DO CATÁLOGO DO LEILÃO). PEÇA BELISSIMA, HISTÓRICA E EM OTIMO ESTADO.  FRANÇA, SEC. XIX. 40 CM DE LARGURA. NOTA: Luís Alves de Lima e Silva (25/8/1803-7/5/1880) nasce em Vila do Porto da Estrela, em uma família de militares. É declarado cadete aos 5 anos. Em 1823, com apenas 20 anos, participa da campanha pelo reconhecimento da independência na Bahia como tenente. Promovido a capitão, conduz a linha de frente brasileira na Guerra da Cisplatina em 1825. É nomeado major e chefia o batalhão do imperador até 1831. Em 1840 combate os focos de resistência ao governo central no Maranhão e no Piauí. Em recompensa pela pacificação das duas províncias, é elevado ao posto de brigadeiro e recebe o título de barão de Caxias. Como comandante das Armas da Corte, reprime a Revolução Liberal de 1842 em São Paulo e em Minas Gerais e dirige as tropas imperiais contra a Revolta dos Farrapos. Em 1845, dom Pedro II o indica para o Senado pelo Rio Grande do Sul. Lidera as tropas do Exército nas guerras platinas em 1851 e exerce, depois, a Presidência da província gaúcha. Em 1866 chefia as forças brasileiras na Guerra do Paraguai e conquista Assunção em 1869. No mesmo ano recebe o título de duque de Caxias. Morre na cidade de Barão de Juparanã, no Rio de Janeiro. Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva) (1803-1880) foi um militar brasileiro. É o Patrono do Exército. Foi um dos maiores vultos da nossa história. Foi chamado de O Pacificador. No dia 25 de agosto, dia do seu nascimento, é comemorado o dia do soldado. Luís Alves de Lima e Silva nasceu na fazenda São Paulo, no Taquaraçu, próximo da Vila Estrela, hoje município de Duque de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, no dia 25 de agosto de 1803. Filho de Francisco de Lima e Silva e de Cândida de Oliveira Belo cresceu em meio a uma família de militares. Seu avô, José Joaquim de Lima e Silva, um militar português, imigrou para o Brasil em 1767 e se instalou no Rio de Janeiro, então capital do país. Seu pai foi brigadeiro do Exército Imperial e membro da Regência-Trina durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 22 de novembro de 1808, o 1.º Regimento de Infantaria de Linha, comandado por seu avô, recebia o novo soldado com cinco anos, apenas uma homenagem a seu avô, o Ministro da Guerra. Entre 1809 e 1817, estudou no Seminário São Joaquim (hoje Colégio Pedro II). Em 1818, Luís Alves entrou para a Escola Militar do Largo do São Francisco, onde permaneceu até 1821. Foi cadete, alferes e tenente. Quando concluiu o curso, foi incorporado ao 1.º Batalhão de Fuzileiros. Em 1822, o Brasil torna-se independente e Luís Alves ingressa no Batalhão do Imperador, comandado por seu tio José Joaquim de Lima e Silva. Em 1823, participou da luta no combate aos soldados portugueses da Bahia que relutavam a aceitar a Independência do país. Com a vitória do Batalhão, Luís Alves foi promovido a Capitão e com 21 anos recebia a Imperial Ordem do Cruzeiro, das mãos de D. Pedro I. Em 1825, Luís Alves foi chamado para mais uma vez manter a unidade nacional, desta vez na Campanha da Cisplatina conflito ocorrido entre o Brasil Império e as Províncias Unidas do Rio da Prata, pela posse da "Província Cisplatina", no Uruguai. Três vezes foi citado por bravura. Ganhou as insígnias de Major e as comendas da Ordem de São Bento de Ávis e a ordem da Rosa. Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, Luís Alves foi um dos poucos que permaneceu ao lado do monarca. Foi chamado pelo ministro da Justiça, Padre Feijó, para organizar o Batalhão Sagrado, para manter a ordem no Rio de Janeiro, evitando a anarquia. Nesse mesmo ano, organizou a Guarda Municipal, que depois foi transformada em Guarda Municipal Permanente. Em 1832 a Guarda Municipal lutou contra a tentativa de derrubar a Regência-Trina, durante a menoridade de Dom Pedro II. No dia 2 de fevereiro de 1833, Duque de Caxias casa-se com Ana Luísa do Loreto Carneiro Vianna de apenas 16 anos, neta da Baronesa de São Salvador de Campos. Em dezembro do mesmo ano nasce Luísa de Loreto. Em 24 de junho de 1836 nasce sua segunda filha, Ana de Loreto. O filho Luís Alves Júnior faleceu na adolescência. Em 1837, com 34 anos, Luís Alves foi promovido a Tenente-Coronel, em seguida, deixou o comando da Guarda Permanente. Em 1839, foi nomeado comandante-geral das forças militares do Maranhão e presidente da Província. Sua missão: sufocar a revolta dos que se opunham ao governo provincial e ocupavam acidade de Caxias. Conhecida como Balaiada, a campanha de Lima e Silva saiu vitoriosa. Em 1841, de volta ao Rio de Janeiro, Luís Alves é promovido aGeneral-Brigadeiro e recebeu o título de Barão de Caxias, referência à cidade que conseguiu pacificar. Em 1842, o Barão de Caxias foi nomeado "Comandante das Armas da Corte", cargo já ocupado por seu pai. Nessa época, eclodiu a revolução liberal em São Paulo e Minas Gerais, que Caxias reprimiu com facilidade e entrou em Sorocaba, onde enfrentou seu antigo chefe, o Padre Feijó. Em Minas Gerais, destacou-se no combate de Santa Luzia, decisivo para a vitória. Ao voltar, reassume o comando das armas, como o Pacificador. Após pacificar três províncias, faltava só o Rio Grande do Sul onde a Guerra dos Farrapos entrava no seu sétimo ano. Foi nomeado "presidente da província do Rio Grande do Sul "e "Comandante das Armas". Reorganizou as forças imperiais e depois de dois anos saiu vitorioso. Com a vitória, na Guerra dos Farrapos, Caxias foi agraciado com o título de Conde, em 2 de abril de 1845 e escolhido para o Senado por Dom Pedro II, mandato que exerceu junto com seu pai. Em 1855 foi nomeado para a Pasta da Guerra e em 1862 para "Presidente do Conselho". Nesse mesmo ano, foi promovido a Marechal Graduado do Exército. Caxias combateu em vários conflitos de fronteira no Sul do Brasil e voltou vitorioso ao Rio de Janeiro, quando, recebeu o título de Marquês. A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, na bacia do rio da Prata, que envolveu Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil. O Paraguai era o país que havia alcançado um certo progresso econômico autônomo e seu presidente Solano López resolveu ampliar o território paraguaio e criar o Paraguai Maior, anexando regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil (como Rio Grande do Sul e Mato Grosso), com o objetivo de conquistar o acesso ao Atlântico. Em 1864, o Paraguai ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no rio Paraguai. A resposta brasileira foi a imediata declaração de guerra ao Paraguai. Em 1865, o Paraguai invadiu o Mato Grosso e o Norte da Argentina, e os governos do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra Solano López. O Brasil, Argentina e Uruguai contavam com o apoio inglês, recebendo empréstimos para equipar e manter poderosos exércitos. Depois de algumas derrotas, em 1867, Luís Alves de Lima e Silva, então Marquês de Caxias, assumiu o comando das forças militares imperiais, vencendo rapidamente importantes batalhas como as de Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas, chamadas dezembradas por terem ocorrido no mês de dezembro de 1868. Finalmente Assunção foi ocupada em 5 de janeiro de 1869. Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai, Caxias com 66 anos recebe o título de Duque, com medalhas e condecorações. No dia 23 de março de 1874 morre sua esposa. Em 1875, o Duque de Caxias foi nomeado, por Dom Pedro II, para a presidência do Conselho de Ministros e assume também o Ministério da Guerra. Era um Gabinete que serviria à princesa Isabel na ausência do Imperador. Em 1877, cansado e doente, Duque de Caxias se retira para a fazenda do Barão de Santa Mônica, de seu genro, hoje Ji-Paraná, Rio de Janeiro. No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército. No dia seguinte, em trem especial, chegavana Estação do Campo de Santana o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal de Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas condecorações, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas. Outros desejos testamentários são respeitados: enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados da Guarnição da Corte, dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros (cujos nomes foram imortalizados no pedestal de seu busto, no passadiço do Conjunto Principal antigo da Academia Militar das Agulhas Negras); o enterro custeado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares; e seu corpo não embalsamado. Quantas vezes o caixão foi transportado, suas alças foram seguras por seis Praças de Pré do 1º e do 10º Batalhão de Infantaria. No ato do sepultamento, o grande literato Visconde de Taunay, então Major do Exército, proferiu alocução assim concluída: "Carregaram o seu féretro seis soldados rasos; mas, senhores, esses soldados que circundam a gloriosa cova e a voz que se levanta para falar em nome deles, são o corpo e o espírito de todo o Exército Brasileiro. Representam o preito derradeiro de um reconhecimento inextinguível que nós militares, de norte a sul deste vasto Império, vimos render ao nosso velho Marechal, que nos guiou como General, como protetor, quase como pai, durante 40 anos; soldados e orador, humilde todos em sua esfera, muito pequenos pela valia própria, mas grandes pela elevada homenagem e pela sinceridade da dor". Seu testamento lavrado em 23 de abril de 1874 mostra que esse grande brasileiro que defendeu invictamente o Brasil por tantas vezes e ocupou posições tão importantes morreu sem muitos bens, mas buscando honrar sua pátria e o serviço a ela prestado. Reza o texto de suas últimas vontades expressas: Em Nome de Deus Amém: Eu, Luiz Alves de Lima, Duque de Caxias, achando-me com saúde e meu perfeito juízo, ordeno o meu testamento, da maneira seguinte: sou católico romano, tenho nesta fé vivido, e pretendo morrer.Sou natural do Rio de Janeiro, batizado na freguesia de Inhamerim; filho legítimo do Marechal Francisco de Lima e Silva, e de sua legítima Mulher, dona Mariana Cândida Bello de Lima, ambos já falecidos. Fui casado a face da Igreja com a virtuosa dona Anna Luiza Carneiro Viana de Lima, Duquesa de Caxias, já falecida, de cujo matrimônio restam dois filhos que são Luiza e Anna, as quais se acham casadas; a primeira com Francisco Nicolas Carneiro Nogueira da Gama, e a segunda, com Manoel Carneiro da Silva, as quais são as minhas legítimas herdeiras. Declaro que nomeio meus testamenteiros, em 1º lugar, o meu genro Francisco Nicolas, em 2º meu genro Manoel Carneiro, em 3º meu irmão e amigo, o Visconde de Tocantins, e lhes rogo que aceitem esta testamentária, da qual só darão contas no fim de dois anos.Recomendo a estes que quero que meu enterro seja feito, sem pompa alguma, e só como irmão da Cruz dos Militares, no grau que ali tenho. Dispensando o estado da Casa Imperial, que se costuma a mandar aos que exercem o cargo que tenho. Não desejo mesmo, que se façam convites pro meu enterro, porque os meus amigos que me quiserem fazer este favor, não precisam dessa formalidade e muito menos consintam os meus filhos que eu seja embalsamado. Logo que eu falecer deve o meu testamenteiro fazer saber ao Quartel General, e ao ministro da Guerra que dispenso as honras fúnebres que me pertencem como Marechal do Exército e que só desejo que me mandem seis soldados, escolhidos dos mais antigos, e melhor conduta, dos corpos da Guarnição, pra pegar as argolas do meu caixão, a cada um dos quais o meu testamenteiro, no fim do enterro, dará 30$000 de gratificação. Declaro que deixo ao meu criado, Luiz Alves, quatrocentos mil réis e toda a roupa do meu uso. Deixo ao meu amigo e companheiro de trabalho, João de Souza da Fonseca Costa, como sinal de lembrança, todas as minhas armas, inclusive a espada com que comandei, seis vezes, em campanha, e o cavalo de minha montaria, arreado com os arreios melhores que tiver na ocasião da minha morte. Deixo à minha irmã, a Baronesa de Suruhi, as minhas condecorações de brilhantes da ordem de Pedro I como sinal de lembrança e a meu irmão, o Visconde de Tocantins, meu candeeiro de prata, que herdei do meu pai. Deixo meu relógio de ouro com a competente corrente ao Capitão Salustiano de Barros Albuquerque, também como lembrança pela lealdade com que tem me servido como amanuense. Deixo à minha afilhada Anna Eulália de Noronha, casada com o Capitão Noronha, dois contos de réis. Cumpridas estas disposições, que deverão sair da minha terça, tudo o mais que possuo será repartido com as minhas duas filhas Anna e Luiza, acima declaradas. Mais nada tenho a dispor, dou por findo o meu testamento, rogando as justiças do país, que o façam cumprir por ser esta a minha última vontade escrita por mim e assinada. Rio de Janeiro, 23 Abr 1874 - Luis Alves de Lima Duque de Caxias.
  • NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO  - LINDA ESCULTURA EM MARFIM POLICROMADO E DOURADO. VERTENTE DE LUZIADA. COROA EM PRATA DE LEI. APRESENTA A VIRGEM EM SUA TRADICIONAL POSTURA DE MÃOS POSTAS EM ORAÇÃO. FIRMADA SOBRE NUVEM COM CRESCENTE LUNAR E PISANDO SOBRE SERPENTE CUJA CABEÇA ESTÁ VOLTADA PARA CIMA A OLHAR PARA VIRGEM. AINDA NA BASE CINCO LINDOS ANJOS SENDO TRÊS COM O TORSO SE DESTACANDO NAS NUVENS E DOIS EM VULTO PERFEITO UM EM CADA LADO DA IMAGEM. ARREMATES EM OURO. A BASE TERMINA TAMBÉM EM MARFIM. LINDA ESCULTURA ESTILO E ÉPOCA DOM JOÃO V. DO ALTO BARROCO PORTUGUES DO INICIO DO SEC. XVIII. 16,5 CM DE ALTURA
  • LINDO POTE DE FARMÁCIA EM PORCELANA O RÓTULO EM ESMALTE É EMOLDURADO POR LINDAS FLORES CAMPANULARES. LINDO FEITIO COM RARA DIMENSÃO MENOR DO QUE OS CONVENCIONAIS. CONTEM O NOME DA SUBSTANCIA QUE CONTINHA SENDO: EST: JUMP FRANÇA, SEC. XIX. 19 CM DE ALTURA
  • GOA  NOSSA SENHORA DA SOLEDADE  PRECIOSA IMAGEM INDO PORTUGUESA EM MARFIM POLICROMADO E DOURADO. CONSTRUÍDA EM MACIÇO MONOBLOCO DE MARFIM REPRESENTANDO NOSSA SENHORA DA SOLEDADE. LINDA POLICROMIA. ROSTO MUITO EXPRESSIVO. MANTO CONSTRUÍDO EM ELEGANTES VOLTAS. BASE TAMBÉM EM MARFIM COM FEITIO SEXTAVADO. ARREMATES EM OURO. GOA, POSSESSÃO PORTUGUESA NA INDIA, SEC. XVII. 14 CM DE ALTURA. NOTA: Nos primeiros séculos do cristianismo, quando os cristãos saíram das catacumbas e puderam exercer livremente o culto, apareceram os primeiros crucifixos, como símbolos da redenção. Mais tarde, começaram a colocar, junto à cruz, a imagem da Virgem Dolorosa. Ela recebeu então a denominação de Senhora da Soledade, palavra derivada do latim, que significa solidão, tristeza e saudade. A Mãe de Deus era representada levantando os olhos cheios de lágrimas para o céu ou para a cruz. Algumas vezes aparecia, nas suas mãos, o Santo Sudário de Jesus. Na celebração da Via-Sacra, representando as etapas da Caminhada de Cristo carregando a Cruz, num dos Passos há a cena do encontro de Jesus Cristo com sua mãe Maria, chorando com um lencinho na mão. Deste costume se originou a devoção à Nossa Senhora da Soledade, a mãe sofredora. É a mãe que vive e experimenta, na própria carne, a solidão, o abandono de todos, diante da condenação do Filho sendo levado à morte de cruz. Nossa Senhora da Soledade relembra, ainda, a imensa saudade que a Virgem Maria teve do seu Filho, nos três dias que o seu corpo esteve no sepulcro. O culto a Nossa Senhora da Soledade propagou-se durante o século XVII e XVIII, de maneira especial, em toda a Península Ibérica e nas colônias de Portugal. Conta a tradição popular que, na sequência do terremoto de 1755 que arrasou Lisboa e destruiu algumas zonas ribeirinhas da margem sul do Tejo, os sobreviventes em meio ao maremoto que se seguiu ao terremoto os sobreviventes acorreram as ruínas da igreja de Nossa Senhora da Soledade e a recolheram, levando-a a margem do rio. Levando-a até à margem do Rio onde ocorreu prodigioso milagre, a Santa desceu as mãos que estavam cruzadas no peito, e a água começou a abaixar lentamente.
  • TRÊS BELOS POTES DE FARMÁCIA EM PORCELANA PINTADOS A MÃO. REVIVAL DOS POTES FRANCESES OITOCENTISTAS PRODUZIDOS EM MEADOS DO SEC. XX. CONTEM ROTULOS COM NOME DE SUBSTANCIAS FARMACOLOGICAS SENDO: RAIZ DE ESCORZON, EMPLASTRO DE CICUTA E MELISSA. 25 CM DE ALTURA
  • NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO  LINDA IMAGEM EM MARFIM DE VERTENTE INDO PORTUGUESA. ASSENTE SOBRE BASE EM MADEIRA. MAGNIFICA ESCULTURA ERUDITA. PORTUGAL, SEC. XVIII. 13 CM DE ALTURA
  • SÃO SEBASTIÃO ACOLHIDO NO REINO DOS CÉUS LINDA PINTURA SETECENTISTA REPRESENTANDO SÃO SEBASTIÃO NO MOMENTO DE SEU MARTÍRIO ATADO A UMA ÁRVORE CRIVADO DE FLEXAS E TENDO AOS SEUS PÉS UM QUERUBIM QUE LHE PUXA DELICADAMENTE AS SETAS DO CORPO. O SANTO FITA O QUERUBIM E PERCEBE-SE EM SEU ROSTO UM MEIO SORRISO DE JÚBILO. ACIMA DA CENA OS CÉUS SE ABREM MOSTRANDO A LUZ DO PARAÍSO. EM BAIXO LEGENDA COM  INSCRIÇÃO S. SEBASTIANUS. MOLDURA EM MADEIRA ORIGINAL .PEÇA REQUINTADA, COM EXCEPCIONAL QUALIDADE DE EXECUÇÃO. PORTUGAL, INICIO DO SEC. XVIII. 15 X 11,5 CM
  • CIA DAS INDIAS -  REINADO QIANLONG (1736-1795) - LINDA CREMEIRA COM TAMPA EM PORCELANA COMPANHIA DAS INDIAS. LINDA DECORAÇÃO COM BARRADO LARANJA REALÇADO EM OURO E ESMALTES FORMANDO GUIRLANDA DE ELEMENTOS VEGETALISTAS ENTRE FRISOS DUPLOS. ALÇA RECOBERTA EM OURO. CHINA, SEC. XVIII. 8 CM DE ALTURA
  • SÃO SEBASTIÃO ACOLHIDO NO REINO DOS CÉUS LINDA PINTURA SETECENTISTA REPRESENTANDO SÃO SEBASTIÃO NO MOMENTO DE SEU MARTÍRIO ATADO A UMA ÁRVORE CRIVADO DE FLEXAS E TENDO AOS SEUS PÉS UM QUERUBIM QUE LHE PUXA DELICADAMENTE AS SETAS DO CORPO. O SANTO FITA O QUERUBIM E PERCEBE-SE EM SEU ROSTO UM MEIO SORRISO DEMONTRANDO PIEDOSO JÚBILO. ACIMA DA CENA OS CÉUS SE ABREM MOSTRANDO A LUZ DO PARAÍSO. EM BAIXO LEGENDA COM  INSCRIÇÃO S. SEBASTIANUS. MOLDURA EM MADEIRA ORIGINAL .PEÇA REQUINTADA, COM EXCEPCIONAL QUALIDADE DE EXECUÇÃO. POTUGAL, INICIO DO SEC. XVIII. 15 X 11,5 CM
  • KUM - EXUBERANTE TAPETE PERSA EM LÃ E SEDA. TECIDO NAS TONALIDADES PREDOMINANTES EM BEGE, VERMELHO E VERDE. DESENHO BOTH  TRADICIONAL DE SUA REGIÃO UTILIZADO PARA TAPETES DE ELEVADA QUALIDADE. IMPRESSIONANTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO. TAPETE PARA COLECIONADOR! IRÃ, CIRCA DE 1940. PREÇO NO MERCADO EUROPEU: 2500 EUROS O METRO QUADRADO. 216 X 155 CM
  • FORMIDÁVEL PAR DE MÓVEIS DE CANTO CONSTRUÍDOS EM MADEIRA RICAMENTE ENTALHADA COM TAMPO EM MÁRMORE NERO PORTORO. ENTALHES EM RELEVO COM ROCAILLES E ELEMENTOS FLORAIS. MÓVEIS REALMENTE MUITO BONITOS, ELEGANTES E BASTANTE FUNCIONAIS! EUROPA, SEC. XIX/XX. 100 (h) X 49 (c) CM.
  • FAUSTOSO LUSTRE EM CRISTAL COM 10 LUMES. CONSTRUÍDO EM BRONZE, CORPO EM CRISTAL, GRANDES LÂMINAS EM CRISTAL FINALIZANDO EM GRANDE GOTA. 111 X 80 CM
  • RUSSIA IMPERIAL   MAGNIFICA CAIXA EM PRATA DE LEI COM ESMALTES. ALÇAS LATERAIS COM FEITIO DE GALOS. MARCAS DE CONTRASTE DESGASTADAS. PEÇA MUITO ELEGANTE E ROBUSTA. RUSSIA, FINAL DO SEC. XIX OU COMEÇÕ DO SEC. XX. 6,5 X 10 CM
  • Ella foi canonizada como uma santa pela Igreja Ortodoxa Russa fora da Rússia em 1981, e em 1992 pelo Patriarcado de Moscou como Novo Mártir Isabel. Ela é uma das dez mártires do século 20 retratadas em estátuas acima da Great West Door da Abadia de Westminster em Londres, Inglaterra. O convento de Ella foi fechado em 1920 durante o regime soviético, mas o convento foi reaberto em 1994 e as irmãs continuam a fazer o trabalho que Ella iniciou.
  • FABERGE  RÚSSIA IMPERIAL   SALEIRO DE MESA EM PRATA DE LEI COM VERMEIL. MARCAS DA MANUFATURA FABERGE, CONTRASTE 84 ZOLOTINIKY COM ARMAS DA CIDADE DE MOSCOW (SÃO JORGE MONTADO EM CAVALO) E ARTIFICE DE FABERGE DMITRII ALEKSANDROV PASTUKHOV. PEÇA MUITO BONITA E COM SIGNIFICADO NA CULTURA RUSSA. NA RÚSSIA CZARISTA, A ADEGA ERA MANTIDA NA ENTRADA DA CASA E UM PEDAÇO DE PÃO MERGULHADO NO SAL ERA OFERECIDO AO HÓSPEDE COMO SÍMBOLO DE BOAS-VINDAS. Quebrar o pão e tocá-lo no sal representa o desejo de uma amizade harmoniosa e duradoura. RUSSIA IMPERIAL, SEC. XIX. 9 CM DE DIAMETRO.
  • RUSSIA CZARISTA DO SEC. XVIII. A VIRGEM ENSINA AS ESCRITURAS AO DIVINO MENINO JESUS. LINDA PINTURA EM ÓLEO SOBRE TELA EMOLDURADA EM MADEIRA COM BELOS ENTALHES. PINTURA MAGNIFICA RETRATA A VIRGEM ENSINANDO AS ESCRITURAS AO MENINO JESUS. A MÃE ESTA SENTADA EM TRONO E TEM O MENINO JESUS NO COLO. O MENINO OBSERVA ATENTAMENTE AS ESCRITURAS QUE ELE MESMO FOLHEIA. A SALA ESTÁ MONTADA COM MÓVEIS AO ESTILO DA ÉPOCA ASSIM COMO SÃO REPRESENTADOS ULTENSÍLIOS DE USO RUSSO NAS RESIDÊNCIAS SETECENTISTAS. INSCRIÇÕES EM CIRÍLICO SÃO APRESENTADAS AO LADO DIREITO E ESQUERDO NA PARTE SUPERIOR DO QUADRO. RÚSSIA, SEC. XVIII. 44 CM DE ALTURA
  • BILHETEIRA EM PRATA DE LEI COM TEOR 800. BORDA RECORTADA COM  ARREMATE  EM FENESTRAS. PÉ CIRCULAR. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 18 CM DE DIAMETRO. 185 G
  • PALACIANO MÓVEL VITRINE COM ESPELHO DE ALÇADO. INVULGAR MÓVEL ESTILO E ÉPOCA ART NOUVEAU.  DECORADO COM DELICADOS E MUITO REFINADOS ENTALHES COM REPRESENTAÇÃO DE ÂNFORAS COM FLORES E GUIRLANDAS. ESPELHO E VIDRO NA PARTE INFERIOR COM MAGNÍFICO BISOTADO. TAMPO EM MÁRMORE RAJADO. NO ÁPICE ELEGANTE FLORÃO. DOTADO DE GAVETAS E PORTAS SENDO A DO MEIO COM VISOR EM VIDRO. MÓVEL REALMENTE INVULGAR E MAGNIFICO! EUROPA, FINAL DO SEC. XIX. 287 (H)  X 150 (L) X 42 (P). O ESPELHO PODE SER FIXADO SEPARADAMENTE DA PARTE DE BAIXO DO MÓVEL.

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