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Quadros

ALDEMIR MARTINS PAISAGEM RURAL ACRÍLICA SOBRE TELA ASSINATURA FIRMADA NA FRENTE E ATRÁS DA TELA. MAGNIFICA OBRA COM REPRESENTAÇÃO DE MONTES SINUOSOS, PALMEIRA, RESIDÊNCIA RURAL, CERCA E TOURO DA RAÇA NELORE DEITADO NO PASTO. NA PARTE TRASEIRA ASSINATURA E DATA 1971. MUITOS CACHÊS NA TELA E NO CHACI DE A GALERIA QUE SE LOCALIZAVA NA ALAMEDA HADOCK LOBO EM SÃO PAULO. POSSUI CERTIFICADO COM FOTO DA OBRA E DECLARAÇÃO ASSINADA PELO ARTISTA DE QUE A TELA TOMOU PARTE NO LANÇAMENTO DA EXPOSIÇÃO MINHAS PAISAGENS PROMOVIDA EM 1972 POR A GALERIA. OBRA BELÍSSIMA E DE FASE MUITO IMPORTANTE DO ARTISTA. BRASIL, 1971. 84 63 CM (CONSIDERANDO TAMANHO DA MOLDURA) SEM CONSIDERA-LA: 59 X 79 CMNOTA: Aldemir Martins foi considerado um dos melhores desenhistas do mundo pela Bienal de Veneza de 1956. Mas o desenho era só um fragmento da multifacetada personalidade desse artista cearense criado em Ingazeiras, cidade do interior do Ceará, no Vale do Cariri, onde nasceu em 8 de novembro de 1922. Na pintura ou na cerâmica, na gravura ou na joalheria, passando pela ilustração, desenho e escultura, expressou-se com liberdade, sem as restrições do preconceito. A transgressão torna-se uma marca registrada. Gatos, galos, peixes, cangaceiros, cores e rendeiras circulavam livremente em suportes tão pouco convencionais como papéis de carta, copos de requeijão, caixas de charuto, embalagens de sabonete e de sorvete e mais recentemente em embalagens de pizza. Aldemir morreu no dia 5 de fevereiro de 2006, aos 83 anos, em São Paulo, cidade que adotou em 1946 para se tornar um dos mais respeitados artistas plásticos brasileiros. A trajetória de artista premiado (1) é marcada pelo prêmio de melhor desenhista da Bienal de São Paulo de 1955, láurea dividida com o colega Carybé. No ano seguinte, consagrou-se ao ser escolhido para receber o prêmio de melhor desenho na Bienal de Veneza de 1956. Era o reconhecimento de um talento descoberto nos tempos do serviço militar (1941 a 1945), época em que foi promovido a Cabo Pintor, prêmio a quem vencesse o concurso de pintura de viaturas da corporação promovido pela Oficina de Material Bélico da 10ª Região Militar. Filho de um modesto funcionário público e de uma dona de casa descendente dos índios tapuias, Aldemir Martins teve uma infância pobre e o Exército seria uma das poucas oportunidades possíveis de inclusão social, como observou o crítico paulistano Jacob Klintowitz em seu livro Aldemir Martins, o Viajante Amigo. Quando deixou o serviço militar ele já frequentava a cena das artes plásticas de Fortaleza. Antes de pegar o último pau de arara para o sul maravilha ajudou a criar o Grupo ARTYS e a Sociedade Cearense de Artistas Plásticos junto com outros artistas como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira. Aldemir Martins saiu do Ceará em 1945 para ir morar no Rio de Janeiro, mas logo no ano seguinte mudou-se para São Paulo, onde se fixou de vez depois de breve passagem em Roma, de 1960 a 1961. Além de participar de um sem número de exposições, no Brasil e no exterior, foi condecorado pelo governo brasileiro com a Ordem Rio Branco, em grau de Cavaleiro. Suas obras estão expostas em museus e coleções privadas na França, Suíça, Itália, Alemanha, Polônia, México, Argentina, Uruguai, Peru, Estados Unidos, Chile e, claro, no Brasil.

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Tipo: Quadros

ALDEMIR MARTINS PAISAGEM RURAL ACRÍLICA SOBRE TELA ASSINATURA FIRMADA NA FRENTE E ATRÁS DA TELA. MAGNIFICA OBRA COM REPRESENTAÇÃO DE MONTES SINUOSOS, PALMEIRA, RESIDÊNCIA RURAL, CERCA E TOURO DA RAÇA NELORE DEITADO NO PASTO. NA PARTE TRASEIRA ASSINATURA E DATA 1971. MUITOS CACHÊS NA TELA E NO CHACI DE A GALERIA QUE SE LOCALIZAVA NA ALAMEDA HADOCK LOBO EM SÃO PAULO. POSSUI CERTIFICADO COM FOTO DA OBRA E DECLARAÇÃO ASSINADA PELO ARTISTA DE QUE A TELA TOMOU PARTE NO LANÇAMENTO DA EXPOSIÇÃO MINHAS PAISAGENS PROMOVIDA EM 1972 POR A GALERIA. OBRA BELÍSSIMA E DE FASE MUITO IMPORTANTE DO ARTISTA. BRASIL, 1971. 84 63 CM (CONSIDERANDO TAMANHO DA MOLDURA) SEM CONSIDERA-LA: 59 X 79 CMNOTA: Aldemir Martins foi considerado um dos melhores desenhistas do mundo pela Bienal de Veneza de 1956. Mas o desenho era só um fragmento da multifacetada personalidade desse artista cearense criado em Ingazeiras, cidade do interior do Ceará, no Vale do Cariri, onde nasceu em 8 de novembro de 1922. Na pintura ou na cerâmica, na gravura ou na joalheria, passando pela ilustração, desenho e escultura, expressou-se com liberdade, sem as restrições do preconceito. A transgressão torna-se uma marca registrada. Gatos, galos, peixes, cangaceiros, cores e rendeiras circulavam livremente em suportes tão pouco convencionais como papéis de carta, copos de requeijão, caixas de charuto, embalagens de sabonete e de sorvete e mais recentemente em embalagens de pizza. Aldemir morreu no dia 5 de fevereiro de 2006, aos 83 anos, em São Paulo, cidade que adotou em 1946 para se tornar um dos mais respeitados artistas plásticos brasileiros. A trajetória de artista premiado (1) é marcada pelo prêmio de melhor desenhista da Bienal de São Paulo de 1955, láurea dividida com o colega Carybé. No ano seguinte, consagrou-se ao ser escolhido para receber o prêmio de melhor desenho na Bienal de Veneza de 1956. Era o reconhecimento de um talento descoberto nos tempos do serviço militar (1941 a 1945), época em que foi promovido a Cabo Pintor, prêmio a quem vencesse o concurso de pintura de viaturas da corporação promovido pela Oficina de Material Bélico da 10ª Região Militar. Filho de um modesto funcionário público e de uma dona de casa descendente dos índios tapuias, Aldemir Martins teve uma infância pobre e o Exército seria uma das poucas oportunidades possíveis de inclusão social, como observou o crítico paulistano Jacob Klintowitz em seu livro Aldemir Martins, o Viajante Amigo. Quando deixou o serviço militar ele já frequentava a cena das artes plásticas de Fortaleza. Antes de pegar o último pau de arara para o sul maravilha ajudou a criar o Grupo ARTYS e a Sociedade Cearense de Artistas Plásticos junto com outros artistas como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira. Aldemir Martins saiu do Ceará em 1945 para ir morar no Rio de Janeiro, mas logo no ano seguinte mudou-se para São Paulo, onde se fixou de vez depois de breve passagem em Roma, de 1960 a 1961. Além de participar de um sem número de exposições, no Brasil e no exterior, foi condecorado pelo governo brasileiro com a Ordem Rio Branco, em grau de Cavaleiro. Suas obras estão expostas em museus e coleções privadas na França, Suíça, Itália, Alemanha, Polônia, México, Argentina, Uruguai, Peru, Estados Unidos, Chile e, claro, no Brasil.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada