Lote 93
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Faiança

A PARTIR DESSE MOMENTO APREGOAREMOS OBJETOS DE UMA SALA NA FAZENDA QUE INSPIROU UMA POESIA DE GUILHERME DE ALMEIDA, O PRÍNCIPE DOS POETAS POR OCASIÃO DE UMA DE SUAS ESTADAS NA FAZENDA SANTA CÂNDIDA. A SALA PERMANECE PRATICAMENTE INTOCADA COMO ESTAVA HÁ QUASE SETENTA ANOS QUANDO A POESIA FOI ESCRITA. GUILHERME DE ALMEIDA FOI AMIGO DE CAIO PINTO GUIMARÃES E FREQUENTOU MUITAS VEZES A FAZENDA. FOI ELE ALÍAS, GENEALOGISTA RECONHECIDO QUEM DESENHOU O BRASÃO E A BANDEIRA DA FAZENDA. INICIAREMOS COM O LOTE QUE SEGUE: SANTO ANTÔNIO DO PORTO BUSTO DE CAMÕES LAUREADO. RARA E IMPORTANTE HERMA EM FAIANÇA DE SANTO ANTONIO DO PORTO COM A FIGURA DO POETA LUIZ VAZ DE CAMÕES (1524 1580), A FIGURA MAIOR DA LITERATURA LUSÓFONA E UM DOS MAIORES POETAS DA TRADIÇÃO OCIDENTAL. O POETA É REPRESENTADO COROADO POR LAURÉL. NA BASE INCRIÇÃO L. CAMÕES E NA LATERAL FÁBRICA DE SANTO ANTONIO DO PORTO. TRATA-SE DE PRODUÇÃO DE MEADOS DO SEC. XIX, DA FASE MAIS EXPRESSIVA DA FÁBRICA QUANDO ESTAVA SOB A DIREÇÃO DE JOÃO DO RIO (QUANDO AS INSCRIÇÕES DAS PEÇAS ERAM ESTAMPILHADAS EM AZUL). GUILHERME DE ALMEIDA REFERENCIA ESTA PEÇA EM SUA POESIA NO TRECHO: Velam do alto da galeria, o busto de Camões Guerreiro; e das paredes do living os soberanos do Brasil Reino e do Brasil Império.... PORTUGAL, SEC. XIX. 95 CM DE ALTURA.NOTA: No carnaval de 1956, Guilherme de Almeida esteve hospedado na fazenda Santa Cândida. Logo depois, publica a poesia intitulada: Ô SAISONS, Ô CHATEAUX (CASTELOS E ESTAÇÕES) inspirada na obra do existencialista RIMBAUD. Nessa poesia, Guilherme de Almeida refere-se há casa sede da fazenda e há muitos objetos na sala em que escreveu a obra e que agora serão apregoados. Curiosamente a sala permanece com a mesma decoração de setenta anos atrás quando a poesia foi escrita. Faremos a seguir a transcrição da poesia: Ô SAISONS, Ô CHATEAUX - GUILHERME DE ALMEIDA: Sob o céu de chumbo e de ouro ora chuva ,ora sol a aléia curva que sobe e chega rasgando a tapeçaria, pesada das belas árvores... (as volumosas mangueiras estão soltando seus frutos moles sobre a grama e o pedregulho; os bambus imperiais, cabeceando as grimpas bem penteadas; os flamboyants, rastejando quase os verdes archotes inflamados)...para mostrar a arquitetura monárquica de cal alva debruada de azulejos e coroada de deuses: toda branca mitologia de louça portuguesa de Santo Antonio. Eis a varanda sob arcadas. Muito lustrada, a cerâmica vermelha espelha vimes e shorts, bordada de potes de malva que cheira religiosamente. Em frente, o largo tabuleiro de feltro verde estendido até onde a hera vestiu o muro baixo e as pilastras com suas pinhas e seus vasos de colonial branco-azul-amarelo. E há o gradil, à esquerda, de ferro e rosas vermelhas, com seu portão sobre degraus de pedra e azulejos, que descem para piscina. Ah! O espelho de anil entre taludes verde-musgo, sob a chuva de confetti de ouro das acácias, debruçadas Loreleis penteando seus cabelos e aos pés das coloridas e desdobradas lônas preguiçosas! Ao tempo sábio é de intermitências. É contra a monotonia. Há pouco, estalava o sol; agora, estralejou em raios e mandou chuva. - Choveu muito por aí? - De fazer poça. Chuva criadeira... E de tarde. Uma clareira no céu: reflector de teatro que acendeu, longe, o pasto numa encosta. E o gado vaquinhas de presépio aprisionou-se sob uma espetacular paineira. A noite de poltronas de couro e lâmpadas baixas. Os livros das estantes e o whisky do bar vêm entrar na conversa pensativa e longa. Velam do alto da galeria, o busto de Camões Guerreiro; e das paredes do living os soberanos do Brasil Reino e do Brasil Império. Fazenda paulista no Carnaval de 1956. ô saisons, ô chateax ... BIOGRAFIA DE GUILHERME DE ALMEIDA: Terceiro ocupante da Cadeira 15 da ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, eleito em 6 de março de 1930. Guilherme de Almeida, poeta e ensaísta, nasceu em Campinas, SP, em 24 de julho de 1890, e faleceu em São Paulo, SP, em 11 de julho de 1969. Filho do jurista e professor de Direito Estevam de Almeida, estudou nos ginásios Culto à Ciência, de Campinas, e São Bento e N. Sra. do Carmo, de São Paulo. Cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, onde colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, em 1912. Dedicou-se à advocacia e à imprensa em São Paulo e no Rio de Janeiro. Foi redator de O Estado de São Paulo, diretor da Folha da Manhã e da Folha da Noite, fundador do Jornal de São Paulo e redator do Diário de São Paulo. A publicação do livro de poesias Nós (1917), iniciando sua carreira literária, e dos que se seguiram, até 1922, de inspiração romântica, colocou-o entre os maiores líricos brasileiros. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, fundando depois a revista Klaxon. Percorreu o Brasil, difundindo as idéias da renovação artística e literária, através de conferências e artigos, adotando a linha nacionalista do Modernismo, segundo a tese de que a poesia brasileira deve ser de exportação e não de importação. Os seus livros Meu e Raça (1925) exprimem essa orientação fiel à temática brasileira. A essência de sua poesia é o ritmo no sentir, no pensar, no dizer. Dominou amplamente os processos rímicos, rítmicos e verbais, bem como o verso livre, explorando os recursos da língua, a onomatopéia, as assonâncias e aliterações. Na época heróica da campanha modernista, soube seguir diretrizes muito nítidas e conscientes, sem se deixar possuir pela tendência à exaltação nacionalista. Nos poemas de Simplicidade, publicado em 1929, retornou às suas matrizes iniciais, à perfeição formal desprezada pelos outros, mas não recaiu no Parnasianismo, porque continuou privilegiando a renovação de temas e linguagem. Sobressaiu sempre o artista do verso, que Manuel Bandeira considerou o maior em língua portuguesa. A sua entrada na Casa de Machado de Assis significou a abertura das portas aos modernistas. Formou, com Cassiano Ricardo, Manuel Bandeira, Menotti del Picchia e Alceu Amoroso Lima, o grupo dos que lideraram a renovação da Academia. Em 1932 participou da Revolução Constitucionalista de São Paulo e esteve exilado em Portugal. Distinguiu-se também com heraldista. É autor dos brasões-de-armas das seguintes cidades: São Paulo (SP), Petrópolis (RJ), Volta Redonda (RJ), Londrina (PR), Brasília (DF), Guaxupé (MG), Caconde, Iacanga e Embu (SP). Compôs um hino a Brasília, quando da inauguração da cidade. Em concurso organizado pelo Correio da Manhã foi eleito, 16 de setembro de 1959, Príncipe dos Poetas Brasileiros (4o do título). Era membro da Academia Paulista de Letras; do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; do Seminário de Estudos Galegos, de Santiago de Compostela; e do Instituto de Coimbra. Traduziu, entre outros, os poetas Paul Géraldy, Rabindranath Tagore, Charles Baudelaire, Paul Verlaine e, ainda, a peça a peça Huis clos (Entre quatro paredes) de Jean Paul Sartre.

Peça

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Tipo: Faiança

A PARTIR DESSE MOMENTO APREGOAREMOS OBJETOS DE UMA SALA NA FAZENDA QUE INSPIROU UMA POESIA DE GUILHERME DE ALMEIDA, O PRÍNCIPE DOS POETAS POR OCASIÃO DE UMA DE SUAS ESTADAS NA FAZENDA SANTA CÂNDIDA. A SALA PERMANECE PRATICAMENTE INTOCADA COMO ESTAVA HÁ QUASE SETENTA ANOS QUANDO A POESIA FOI ESCRITA. GUILHERME DE ALMEIDA FOI AMIGO DE CAIO PINTO GUIMARÃES E FREQUENTOU MUITAS VEZES A FAZENDA. FOI ELE ALÍAS, GENEALOGISTA RECONHECIDO QUEM DESENHOU O BRASÃO E A BANDEIRA DA FAZENDA. INICIAREMOS COM O LOTE QUE SEGUE: SANTO ANTÔNIO DO PORTO BUSTO DE CAMÕES LAUREADO. RARA E IMPORTANTE HERMA EM FAIANÇA DE SANTO ANTONIO DO PORTO COM A FIGURA DO POETA LUIZ VAZ DE CAMÕES (1524 1580), A FIGURA MAIOR DA LITERATURA LUSÓFONA E UM DOS MAIORES POETAS DA TRADIÇÃO OCIDENTAL. O POETA É REPRESENTADO COROADO POR LAURÉL. NA BASE INCRIÇÃO L. CAMÕES E NA LATERAL FÁBRICA DE SANTO ANTONIO DO PORTO. TRATA-SE DE PRODUÇÃO DE MEADOS DO SEC. XIX, DA FASE MAIS EXPRESSIVA DA FÁBRICA QUANDO ESTAVA SOB A DIREÇÃO DE JOÃO DO RIO (QUANDO AS INSCRIÇÕES DAS PEÇAS ERAM ESTAMPILHADAS EM AZUL). GUILHERME DE ALMEIDA REFERENCIA ESTA PEÇA EM SUA POESIA NO TRECHO: Velam do alto da galeria, o busto de Camões Guerreiro; e das paredes do living os soberanos do Brasil Reino e do Brasil Império.... PORTUGAL, SEC. XIX. 95 CM DE ALTURA.NOTA: No carnaval de 1956, Guilherme de Almeida esteve hospedado na fazenda Santa Cândida. Logo depois, publica a poesia intitulada: Ô SAISONS, Ô CHATEAUX (CASTELOS E ESTAÇÕES) inspirada na obra do existencialista RIMBAUD. Nessa poesia, Guilherme de Almeida refere-se há casa sede da fazenda e há muitos objetos na sala em que escreveu a obra e que agora serão apregoados. Curiosamente a sala permanece com a mesma decoração de setenta anos atrás quando a poesia foi escrita. Faremos a seguir a transcrição da poesia: Ô SAISONS, Ô CHATEAUX - GUILHERME DE ALMEIDA: Sob o céu de chumbo e de ouro ora chuva ,ora sol a aléia curva que sobe e chega rasgando a tapeçaria, pesada das belas árvores... (as volumosas mangueiras estão soltando seus frutos moles sobre a grama e o pedregulho; os bambus imperiais, cabeceando as grimpas bem penteadas; os flamboyants, rastejando quase os verdes archotes inflamados)...para mostrar a arquitetura monárquica de cal alva debruada de azulejos e coroada de deuses: toda branca mitologia de louça portuguesa de Santo Antonio. Eis a varanda sob arcadas. Muito lustrada, a cerâmica vermelha espelha vimes e shorts, bordada de potes de malva que cheira religiosamente. Em frente, o largo tabuleiro de feltro verde estendido até onde a hera vestiu o muro baixo e as pilastras com suas pinhas e seus vasos de colonial branco-azul-amarelo. E há o gradil, à esquerda, de ferro e rosas vermelhas, com seu portão sobre degraus de pedra e azulejos, que descem para piscina. Ah! O espelho de anil entre taludes verde-musgo, sob a chuva de confetti de ouro das acácias, debruçadas Loreleis penteando seus cabelos e aos pés das coloridas e desdobradas lônas preguiçosas! Ao tempo sábio é de intermitências. É contra a monotonia. Há pouco, estalava o sol; agora, estralejou em raios e mandou chuva. - Choveu muito por aí? - De fazer poça. Chuva criadeira... E de tarde. Uma clareira no céu: reflector de teatro que acendeu, longe, o pasto numa encosta. E o gado vaquinhas de presépio aprisionou-se sob uma espetacular paineira. A noite de poltronas de couro e lâmpadas baixas. Os livros das estantes e o whisky do bar vêm entrar na conversa pensativa e longa. Velam do alto da galeria, o busto de Camões Guerreiro; e das paredes do living os soberanos do Brasil Reino e do Brasil Império. Fazenda paulista no Carnaval de 1956. ô saisons, ô chateax ... BIOGRAFIA DE GUILHERME DE ALMEIDA: Terceiro ocupante da Cadeira 15 da ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, eleito em 6 de março de 1930. Guilherme de Almeida, poeta e ensaísta, nasceu em Campinas, SP, em 24 de julho de 1890, e faleceu em São Paulo, SP, em 11 de julho de 1969. Filho do jurista e professor de Direito Estevam de Almeida, estudou nos ginásios Culto à Ciência, de Campinas, e São Bento e N. Sra. do Carmo, de São Paulo. Cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, onde colou grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, em 1912. Dedicou-se à advocacia e à imprensa em São Paulo e no Rio de Janeiro. Foi redator de O Estado de São Paulo, diretor da Folha da Manhã e da Folha da Noite, fundador do Jornal de São Paulo e redator do Diário de São Paulo. A publicação do livro de poesias Nós (1917), iniciando sua carreira literária, e dos que se seguiram, até 1922, de inspiração romântica, colocou-o entre os maiores líricos brasileiros. Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna, fundando depois a revista Klaxon. Percorreu o Brasil, difundindo as idéias da renovação artística e literária, através de conferências e artigos, adotando a linha nacionalista do Modernismo, segundo a tese de que a poesia brasileira deve ser de exportação e não de importação. Os seus livros Meu e Raça (1925) exprimem essa orientação fiel à temática brasileira. A essência de sua poesia é o ritmo no sentir, no pensar, no dizer. Dominou amplamente os processos rímicos, rítmicos e verbais, bem como o verso livre, explorando os recursos da língua, a onomatopéia, as assonâncias e aliterações. Na época heróica da campanha modernista, soube seguir diretrizes muito nítidas e conscientes, sem se deixar possuir pela tendência à exaltação nacionalista. Nos poemas de Simplicidade, publicado em 1929, retornou às suas matrizes iniciais, à perfeição formal desprezada pelos outros, mas não recaiu no Parnasianismo, porque continuou privilegiando a renovação de temas e linguagem. Sobressaiu sempre o artista do verso, que Manuel Bandeira considerou o maior em língua portuguesa. A sua entrada na Casa de Machado de Assis significou a abertura das portas aos modernistas. Formou, com Cassiano Ricardo, Manuel Bandeira, Menotti del Picchia e Alceu Amoroso Lima, o grupo dos que lideraram a renovação da Academia. Em 1932 participou da Revolução Constitucionalista de São Paulo e esteve exilado em Portugal. Distinguiu-se também com heraldista. É autor dos brasões-de-armas das seguintes cidades: São Paulo (SP), Petrópolis (RJ), Volta Redonda (RJ), Londrina (PR), Brasília (DF), Guaxupé (MG), Caconde, Iacanga e Embu (SP). Compôs um hino a Brasília, quando da inauguração da cidade. Em concurso organizado pelo Correio da Manhã foi eleito, 16 de setembro de 1959, Príncipe dos Poetas Brasileiros (4o do título). Era membro da Academia Paulista de Letras; do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; do Seminário de Estudos Galegos, de Santiago de Compostela; e do Instituto de Coimbra. Traduziu, entre outros, os poetas Paul Géraldy, Rabindranath Tagore, Charles Baudelaire, Paul Verlaine e, ainda, a peça a peça Huis clos (Entre quatro paredes) de Jean Paul Sartre.

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar transportadora adequada