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Murano

COMENDADOR EMÍLIO ROMI: UM HOMEM DE VISÃO. Adentrar a residência da família ROMI, na Vila construída para agregar a família do patriarca, é de certa maneira empreender uma viagem. A mansão imponente, de linhas modernas, guarda em seus amplos salões o conceito nascente da época que rompia com o classicismo expondo a beleza das linhas retas, expressa no mobiliário. Ali, talentos do designer notabilizados no final da década de 1950 e início de 60, desafiaram conceitos para guarnecer a casa com estilo que encanta até hoje impondo a elegância pela graça e vivacidade das linhas com ângulos retos, aplicadas em composições de madeiras raras brasileiras. Tudo isso convivendo com obras de arte clássicas ao gosto europeu, que não se choca com o estilo da residência, mas antes harmonizam-se, rendendo-se à beleza da forma. A primeira sensação que vivenciei ao conhecer a casa foi mais uma constatação. Tenho um amigo que repete sempre: "esse negócio de móveis anos 60 é uma religião". E no silencio respeitoso da Villa Romi professei dessa fé. Como não se encantar com a beleza da modernidade criada e mantida incólume por quase seis décadas naqueles ambientes? Passado o choque do estilo, impingiram-se em minhas impressões a constatação histórica da importância daqueles salões. Emílio Romi é o patriarca da indústria automobilística do Brasil. Foi por suas operosas mãos que o primeiro automóvel construído em nosso país, o Romi-Isetta surgiu da linha de montagem da Indústria Romi na década de 1950. Pensei então em quantos negócios importantes dos primórdios da indústria brasileira foram fechados ali. Após a primeira visita, dediquei-me a estudar um pouco sobre a história de Emílio Romi. Jean Cocteau escreveu certa vez que quando uma obra parece avançada para a sua época , é simplesmente porque a sua época está atrasada em relação a ela. Poder-se-ia dizer que esta sentença descreve um pouco o caráter do fundador da Indústria Romi. AMÉRICO EMÍLIO ROMI, nasceu em São José do Rio Pardo, SP, em 26 de junho de 1896, filho dos imigrantes italianos Policarpo Romi e Regina Seppia Romi. Ainda menino, foi levado a viver na Itália por seus pais que resolveram voltar a seu país de origem em busca de melhores condições de vida. Em 1915 Emílio que frequentava um curso de eletrotécnica em Milão foi convocado para guerra atuando no front para recuperar veículos avariados nas batalhas. Durante um combate, o jovem mecânico sofreu um acidente que o levou para o hospital Samaritano de Florença. Lá conheceu Olímpia Gelli, que se tornara enfermeira voluntária logo após a morte do marido na guerra. A paixão surgiu entre o cuidado dos ferimentos e a recuperação de Romi, e os dois se casaram em 1917. Olímpia já tinha um filho de três anos, CARLOS CHITI, o Carleto. Romi resolveu voltar ao Brasil em 1924, e chegou inovando. Ele se deu conta de que, apesar da frota ainda ser pequena, muita gente levava seus carros para o conserto no fim do expediente. A fim de atrair a clientela, criou turnos de trabalho e passou a atender também à noite. Mas a primeira oficina 24 horas de São Paulo durou pouco. Em 5 de julho daquele ano, militares tomaram as ruas da cidade na tentativa de depor o presidente Arthur Bernardes. Bem-localizada, a oficina foi requisitada. Ao fim dos 23 dias da revolução, ferramentas e carros tinham sumido. Na seqüência, o jovem empreendedor foi abandonado pelo sócio, que desapareceu levando todo o dinheiro. Romi empregou-se na oficina Chevrolet na cidade de Americana, no interior de São Paulo, para onde a família inteira se mudou em 1926. Ainda um menino, o enteado Carlos Chiti começou a trabalhar com Romi em uma nova oficina de carros instalada em Santa Bárbara DOeste, cidade vizinha a Americana. A Garagem Santa Bárbara prosperou rapidamente: além de consertos, vendia peças, óleo e outros equipamentos. Motoristas de cidades próximas viajavam até lá para consertar seus carros e até torná-los bicombustíveis. Curiosamente décadas antes do Pró-álcool ou dos motores flex, Romi ajudou a financiar as pesquisas de um engenheiro que misturava gasolina com 95% de álcool anidro e lubrificante, criando a autolina. A época era propícia, pois a revolta Constitucionalista de 1932 levou à escassez do combustível. Romi aprendeu a regular os motores para funcionar com autolina e passou a vendê-la em galões de 5 e 10 litros. Mas a produção limitada, a distribuição difícil e a desconfiança dos consumidores barraram a popularização do produto. Na década de 1930, a oficina cedeu lugar para a produção de equipamentos agricolas. A indústria ganhou o nome de Máquinas Agrícolas Romi. O gênio empreendedor de Emílio Romi contou sempre com a inspiração do enteado Carleto que trabalhou a seu lado desde menino. No início da década de 40 com a escassez de matéria prima, principalmente o aço importado para fabricação, Carlos Chiti sugeriu a fabricação de tornos que empregavam como matéria prima o ferro gusa disponível no Brasil. A máquina-ferramenta usada para fabricar e dar acabamento a peças ainda é a principal atividade da empresa. A maior ideia de Chiti, porém, surgiu nos anos 1950. Romi tinha acabado de encerrar seu mandato como prefeito de Santa Bárbara DOeste. A Europa se refazia dos estragos da guerra, a indústria de carros criava modelos compactos e baratos para motorizar a população. Uma dessas iniciativas era italiana, desenvolvida pela Iso-S.p.A-Bresso-Milano. Carleto viu o Isetta em uma revista, procurou Emílio e disse: Nós estamos no negócio automobilístico desde sempre. Surgiu isso aqui. Será que não podemos fazer no Brasil?. Emílio encomendou dois automóveis isetta que foram desmontados e concluiu-se que poderiam ser feitos no Brasil. Após as tratativas com o fabricante italiano, com tudo arranjado, a produção em Santa Bárbara dOeste começou e as primeiras unidades do modelo batizado de Romi-Isetta desfilaram em São Paulo em 5 de setembro de 1956, para orgulho de todos os brasileiros, como dizia um dos slogans do lançamento. Foi um grande sucesso, entretanto o Governo Brasileiro no início dos anos 60 subsidiou a venda de automóveis com quatro lugares, deixando de lado a categoria do romi-isetta com três lugares, o que acabou tornando inviável a concorrência e fez com que a empresa deixasse de produzir o automóvel em 1961. A partir de então a empresa voltou o seu foco produtivo para a fabricação de máquinas operatrizes e cresceu nesse mercado. Em 13 de março de 1959 o Comendador Emílio Romi veio a falecer, mas esse não foi o fim da saga que foi continuada pelo enteado Carlos Chiti que assumiu a presidência da Empresa e por seus outros filhos Giordano, Álvares e Romeu. A VILLA ROMI foi concebida para residência do patriarca e seus familiares, assim foram construídas casas para os membros do núcleo familiar e sob projeto do brilhante arquiteto e urbanista LÚCIO GRINOVER um grande espaço de convivência com cerca de 1000 metros quadrados com amplos salões, cozinhas e acomodações para hóspedes. Não se poupou nos detalhes, além do projeto sublime a casa recebeu pintura de FRANCISCO REBOLO, fino acabamento com mármores italianos e madeiras nobres e foi guarnecida por mobiliário de designers modernistas e obras de arte. Havia na Villa Romi até mesmo um jardim zoológico que era aberto para visitação dos cidadãos de Santa Bárbara DOeste. FUNDAÇÃO ROMI Outro grande legado do Comendador Emílio Romi foi a fundação que leva seu nome. Preocupado com a formação dos filhos de seus colaboradores e das crianças de Santa Bárbara DOeste instituiu a Fundação Romi, entidade sem fins lucrativos destinada a promover o desenvolvimento social e humano através da educação e cultura. Hoje, centenas de crianças e adolescentes da comunidade estudam em período integral, seguindo um método de ensino inovador que integra formação e cultura. Atua nas séries iniciais e fundamental. Também possui um importante centro de memória do Município de Santa Bárbara D'Oeste e atua em projetos culturais. Assista um pouco mais sobre os projetos da Fundação Romi acessando o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=vW3_BcpLNd4. O pregão dos móveis e objetos da Villa Romi será realizado em duas etapas. A primeira abrangerá o acervo de obras de arte e forniture anos 60 e a seguir será realizado o pregão de antiguidades em geral. POR DECISÃO DA FAMÍLIA, O RESULTADO DA VENDA DO ACERVO SERÁ INTEGRALMENTE REVERTIDO PARA A FUNDAÇÃO ROMI. Com muita honra por participar de tão importante ação e por apregoar um acervo dessa relevância, iniciamos o leilão com o lote que segue: Monumental vaso em vidro artístico de Murano na tonalidade laranja com extremidades em vermelho degrade com inclusão de bolhas e pó de ouro. Decoração lateral em relevo formando ondas. Itália, sec. XX. 30 cm de altura por 25 cm de diametro

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Tipo: Murano

COMENDADOR EMÍLIO ROMI: UM HOMEM DE VISÃO. Adentrar a residência da família ROMI, na Vila construída para agregar a família do patriarca, é de certa maneira empreender uma viagem. A mansão imponente, de linhas modernas, guarda em seus amplos salões o conceito nascente da época que rompia com o classicismo expondo a beleza das linhas retas, expressa no mobiliário. Ali, talentos do designer notabilizados no final da década de 1950 e início de 60, desafiaram conceitos para guarnecer a casa com estilo que encanta até hoje impondo a elegância pela graça e vivacidade das linhas com ângulos retos, aplicadas em composições de madeiras raras brasileiras. Tudo isso convivendo com obras de arte clássicas ao gosto europeu, que não se choca com o estilo da residência, mas antes harmonizam-se, rendendo-se à beleza da forma. A primeira sensação que vivenciei ao conhecer a casa foi mais uma constatação. Tenho um amigo que repete sempre: "esse negócio de móveis anos 60 é uma religião". E no silencio respeitoso da Villa Romi professei dessa fé. Como não se encantar com a beleza da modernidade criada e mantida incólume por quase seis décadas naqueles ambientes? Passado o choque do estilo, impingiram-se em minhas impressões a constatação histórica da importância daqueles salões. Emílio Romi é o patriarca da indústria automobilística do Brasil. Foi por suas operosas mãos que o primeiro automóvel construído em nosso país, o Romi-Isetta surgiu da linha de montagem da Indústria Romi na década de 1950. Pensei então em quantos negócios importantes dos primórdios da indústria brasileira foram fechados ali. Após a primeira visita, dediquei-me a estudar um pouco sobre a história de Emílio Romi. Jean Cocteau escreveu certa vez que quando uma obra parece avançada para a sua época , é simplesmente porque a sua época está atrasada em relação a ela. Poder-se-ia dizer que esta sentença descreve um pouco o caráter do fundador da Indústria Romi. AMÉRICO EMÍLIO ROMI, nasceu em São José do Rio Pardo, SP, em 26 de junho de 1896, filho dos imigrantes italianos Policarpo Romi e Regina Seppia Romi. Ainda menino, foi levado a viver na Itália por seus pais que resolveram voltar a seu país de origem em busca de melhores condições de vida. Em 1915 Emílio que frequentava um curso de eletrotécnica em Milão foi convocado para guerra atuando no front para recuperar veículos avariados nas batalhas. Durante um combate, o jovem mecânico sofreu um acidente que o levou para o hospital Samaritano de Florença. Lá conheceu Olímpia Gelli, que se tornara enfermeira voluntária logo após a morte do marido na guerra. A paixão surgiu entre o cuidado dos ferimentos e a recuperação de Romi, e os dois se casaram em 1917. Olímpia já tinha um filho de três anos, CARLOS CHITI, o Carleto. Romi resolveu voltar ao Brasil em 1924, e chegou inovando. Ele se deu conta de que, apesar da frota ainda ser pequena, muita gente levava seus carros para o conserto no fim do expediente. A fim de atrair a clientela, criou turnos de trabalho e passou a atender também à noite. Mas a primeira oficina 24 horas de São Paulo durou pouco. Em 5 de julho daquele ano, militares tomaram as ruas da cidade na tentativa de depor o presidente Arthur Bernardes. Bem-localizada, a oficina foi requisitada. Ao fim dos 23 dias da revolução, ferramentas e carros tinham sumido. Na seqüência, o jovem empreendedor foi abandonado pelo sócio, que desapareceu levando todo o dinheiro. Romi empregou-se na oficina Chevrolet na cidade de Americana, no interior de São Paulo, para onde a família inteira se mudou em 1926. Ainda um menino, o enteado Carlos Chiti começou a trabalhar com Romi em uma nova oficina de carros instalada em Santa Bárbara DOeste, cidade vizinha a Americana. A Garagem Santa Bárbara prosperou rapidamente: além de consertos, vendia peças, óleo e outros equipamentos. Motoristas de cidades próximas viajavam até lá para consertar seus carros e até torná-los bicombustíveis. Curiosamente décadas antes do Pró-álcool ou dos motores flex, Romi ajudou a financiar as pesquisas de um engenheiro que misturava gasolina com 95% de álcool anidro e lubrificante, criando a autolina. A época era propícia, pois a revolta Constitucionalista de 1932 levou à escassez do combustível. Romi aprendeu a regular os motores para funcionar com autolina e passou a vendê-la em galões de 5 e 10 litros. Mas a produção limitada, a distribuição difícil e a desconfiança dos consumidores barraram a popularização do produto. Na década de 1930, a oficina cedeu lugar para a produção de equipamentos agricolas. A indústria ganhou o nome de Máquinas Agrícolas Romi. O gênio empreendedor de Emílio Romi contou sempre com a inspiração do enteado Carleto que trabalhou a seu lado desde menino. No início da década de 40 com a escassez de matéria prima, principalmente o aço importado para fabricação, Carlos Chiti sugeriu a fabricação de tornos que empregavam como matéria prima o ferro gusa disponível no Brasil. A máquina-ferramenta usada para fabricar e dar acabamento a peças ainda é a principal atividade da empresa. A maior ideia de Chiti, porém, surgiu nos anos 1950. Romi tinha acabado de encerrar seu mandato como prefeito de Santa Bárbara DOeste. A Europa se refazia dos estragos da guerra, a indústria de carros criava modelos compactos e baratos para motorizar a população. Uma dessas iniciativas era italiana, desenvolvida pela Iso-S.p.A-Bresso-Milano. Carleto viu o Isetta em uma revista, procurou Emílio e disse: Nós estamos no negócio automobilístico desde sempre. Surgiu isso aqui. Será que não podemos fazer no Brasil?. Emílio encomendou dois automóveis isetta que foram desmontados e concluiu-se que poderiam ser feitos no Brasil. Após as tratativas com o fabricante italiano, com tudo arranjado, a produção em Santa Bárbara dOeste começou e as primeiras unidades do modelo batizado de Romi-Isetta desfilaram em São Paulo em 5 de setembro de 1956, para orgulho de todos os brasileiros, como dizia um dos slogans do lançamento. Foi um grande sucesso, entretanto o Governo Brasileiro no início dos anos 60 subsidiou a venda de automóveis com quatro lugares, deixando de lado a categoria do romi-isetta com três lugares, o que acabou tornando inviável a concorrência e fez com que a empresa deixasse de produzir o automóvel em 1961. A partir de então a empresa voltou o seu foco produtivo para a fabricação de máquinas operatrizes e cresceu nesse mercado. Em 13 de março de 1959 o Comendador Emílio Romi veio a falecer, mas esse não foi o fim da saga que foi continuada pelo enteado Carlos Chiti que assumiu a presidência da Empresa e por seus outros filhos Giordano, Álvares e Romeu. A VILLA ROMI foi concebida para residência do patriarca e seus familiares, assim foram construídas casas para os membros do núcleo familiar e sob projeto do brilhante arquiteto e urbanista LÚCIO GRINOVER um grande espaço de convivência com cerca de 1000 metros quadrados com amplos salões, cozinhas e acomodações para hóspedes. Não se poupou nos detalhes, além do projeto sublime a casa recebeu pintura de FRANCISCO REBOLO, fino acabamento com mármores italianos e madeiras nobres e foi guarnecida por mobiliário de designers modernistas e obras de arte. Havia na Villa Romi até mesmo um jardim zoológico que era aberto para visitação dos cidadãos de Santa Bárbara DOeste. FUNDAÇÃO ROMI Outro grande legado do Comendador Emílio Romi foi a fundação que leva seu nome. Preocupado com a formação dos filhos de seus colaboradores e das crianças de Santa Bárbara DOeste instituiu a Fundação Romi, entidade sem fins lucrativos destinada a promover o desenvolvimento social e humano através da educação e cultura. Hoje, centenas de crianças e adolescentes da comunidade estudam em período integral, seguindo um método de ensino inovador que integra formação e cultura. Atua nas séries iniciais e fundamental. Também possui um importante centro de memória do Município de Santa Bárbara D'Oeste e atua em projetos culturais. Assista um pouco mais sobre os projetos da Fundação Romi acessando o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=vW3_BcpLNd4. O pregão dos móveis e objetos da Villa Romi será realizado em duas etapas. A primeira abrangerá o acervo de obras de arte e forniture anos 60 e a seguir será realizado o pregão de antiguidades em geral. POR DECISÃO DA FAMÍLIA, O RESULTADO DA VENDA DO ACERVO SERÁ INTEGRALMENTE REVERTIDO PARA A FUNDAÇÃO ROMI. Com muita honra por participar de tão importante ação e por apregoar um acervo dessa relevância, iniciamos o leilão com o lote que segue: Monumental vaso em vidro artístico de Murano na tonalidade laranja com extremidades em vermelho degrade com inclusão de bolhas e pó de ouro. Decoração lateral em relevo formando ondas. Itália, sec. XX. 30 cm de altura por 25 cm de diametro

Informações

Lance

    • Lote Vendido
Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª. As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente examinadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª. Em caso eventual de engano na autenticidade de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª. As peças estrangeiras serão sempre vendidas como Atribuídas.

    4ª. O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª. Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação. Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª. Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª. Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª. Os Organizadores colocarão a título de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese.

    8.2. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª. O Organizador se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª. Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª. O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação.

    12ª. Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª. As peças adquiridas deverão ser pagas e retiradas IMPRETERIVELMENTE em até 48 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio.

    15ª. Qualquer litígio referente ao presente leilão está subordinado à legislação brasileira e a jurisdição dos tribunais da cidade de Campinas - SP. Os casos omissos regem-se pela legislação pertinente, e em especial pelo Decreto 21.981, de 19 de outubro de 1932, Capítulo III, Arts. 19 a 43, com as alterações introduzidas pelo Decreto 22.427., de 1º. de fevereiro de 1933.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito ou débito.
    O pagamento deverá ser efetuado até 72 horas após o término do leilão sob risco da venda ser desfeita.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes. Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados. A titulo de cortesia a casa poderá embrulhar as peças arrematadas e providenciar