Peças para o próximo leilão

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  • LICEU DE ARTES E OFICIOS - MÓVEL BUFFET 128 X 174 X 57 CM
  • HALF DOLL - ESCULTURA EM PORCELANA DITA HALF DOLL REPRESENTANDO FIGURA FEMININA TRAJANDO-SE A MANEIRA DO SEC. XVIIII. EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 22 CM DE DIAMETRO
  • CAIXA EM PORCELANA REPRESENTANDO PERSONAGEM FEMININO EM, DIV-Ã . ESTILO E ÉPOCA ART DECO. EUROPA, INICIO DO SEC, XX . 13 CM DE ALTURA
  • SHERRY DRY SACK JEREZ AND LONDON DUAS GARRAFAS DE SHERRY COM 1 LITRO CADA UMA. ESPANHA
  • CAIXA EM PORCELANA REPRESENTANDO PERSONAGEM FEMININA SEGURANDO BOUQUET DE FLORES. ESTILO E ÉPOCA ART DECO. ALEMANHA, INICIO DO SEC. XX. 19 CM DE ALTURA
  • DESPOJADOR EM PORCELANA REPRESENTANDO BANHISTA SOBRE CONCHA,. ESTILO E ÉPOCA ART DECO. INCIO DO SEC. XX. 16 CM DE ALTURA (PEQUENO BICADO NA CONCHA)
  • ESCULTURA EM PASTA DE PORCELANA REPRESENTANDO FIGURA FEMININA EM POLTRONA. ESTILO E ÉPOCA ART DECO. EUROPA, INICIO DO SEC. XX. 11 CM DE ALTURA
  • SHERRY DRY SACK JEREZ AND LONDON TRÊS GARRAFAS DE SHERRY COM 1 LITRO CADA UMA. ESPANHA
  • SHERRY DRY SACK JEREZ AND LONDON TRÊS GARRAFAS DE SHERRY COM 1 LITRO CADA UMA. ESPANHA
  • SHERRY DRY SACK JEREZ AND LONDON TRÊS GARRAFAS DE SHERRY COM 1 LITRO CADA UMA. ESPANHA
  • CIA DAS INDIAS LINDA SOPEIRA DE FEITIO OCTAGONAL DECORADA COM ESMALTES UNDERGLAZE EM AZUL. DINASTIA QING, REINADO QIANLONG (1736-1795). BELA DECORAÇÃO COM LUXURIANTE REPRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS FITOMORFOS (PEÔNIAS, FLORES DIVERSAS E PROFUSAS RAMAGENS) DISPOSTOS EM CESTAS, MOLDURA E GUIRLANDA. PEGA DA TAMPA COM FEITIO DE FRUTO. PEGAS LATERAIS SÃO CABEÇAS DE LEBRES. PEÇA MUITO BONITA E EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÇÃO! CHINA, SEC. XVIII. 36 CM DE COMPRIMENTO.
  • H STERN - COLAR EM OURO 18 K COM MARCA DA MANUFATURA. ACOMPANHA ESTOJO ORIGINAL. 43 CM DE COMPRIMENTO. 22 G
  • JOHNNIE WALKER BLACK LABEL EXTRA SPECIAL - QUATRO GARRAFAS DE WHISKY COM 1 LITRO CADA, LACRADOS EM EXCELENTE ESTADO (FORAM TRAZIDOS VIA MALA DIPLOMÁTICA). ESCÓCIA.
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  • PRATA DE LEI VITORIANA - PAR DE SALEIROS DE MESA EM PRATA DE LEI COM SUAS COLHERES ACONDICIONADOS EM SEU ESTOJO ORIGINAL. MARCAS DE CONTRASTE PARA CIDADE DE BIRMINGHAN E LETRA DATA PARA 1884. CORPO DECORADO COM GODRÕES. EXTRAORDINÁRIO ESTADO DE CONSERVAÇÃO INCLUSIVE DO ESTOJO QUE POSSUI EM OURO A IDENTIFICAÇÃO DA CASA SHEPHEARD & REED NA REGENT STREET EM LONDRES. INGLATERRA,PERIODO VITORIANO, SEC. XIX. 4 CM DE DIAMETRO
  • FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA - A PARTIR DESSE MOMENTO APREGOAREMOS UMA IMPORTANTE COLEÇÃO DE RETRATOS A FAMILIA IMPERIAL BRASILEIRA EXECUTADOS EM MARFIM NO SEC. XIX PELO GRANDE MINIATURISTA MAXIMILIANO SCHOLZE. A COLEÇÃO É POR SI SÓ UM RARO E FIDEDIGNO CONJUNTO DE RETRATOS PRODUZIDOS POR ESSE ARTISTA QUE TRABALHOU PARA NOBREZA BRASILEIRA E PARA CASA IMPERIAL TENDO OPORTUNIDADE DE PINTAR POR DIVERSAS OCASIÕES A FAMÍLIA IMPERIAL DURANTE O SEGUNDO REINADO. SCHOLZE RETRATA NESSE CONJUNTO NÃO SÓ OS DOIS IMPERADORES E SUAS FAMÍLIAS. MAS TAMBÉM A MARQUESA DE SANTOS, DOMITILA DE CASTRO CANTO E MELO E SUA FILHA COM DOM PEDRO I, A DUQUESA DE GOIÁS (ESTA SIM COM STATUS DE MEMBRO DA FAMÍLIA IMPERIAL). É PRECISO DESTACAR QUE MAXIMILIANO SCHOLZE É O AUTOR DO MAIS IMPORTANTE RETRATO CONHECIDO DA MARQUESA DE SANTOS MANTIDO NO ACERVO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP. CHAMA ATENÇÃO A BELEZA DOS RETRATOS E SEU IMPRESSIONANDE ESTADO DE CONSERVAÇÃO GRAÇAS Á PROTEÇÃO DE VIDROS CONCAVOS QUE OS COBREM. AS PINTURAS SÃO ASSINADAS E NO VERSO DE CADA UMA O PINTOR REGISTROU A IDENTIDADE DO RETRATADO E TAMBÉM REGISTROU SUA ASSINATURA. OS RETRATOS SÃO EMOLDURADOS EM METAL TRABALHADO COM GUILLOCHES E FENESTRAS. INICIAREMOS PELO LOTE QUE SEGUE: IMPERADOR DOM PEDRO I (1798-1834) - MAXIMILIANO SCHOLZE (1860-1914). BELO RETRATO PINTADO SOB MARFIM REPRESENTANDO DOM PEDRO I. O IMPERADOR É APRESENTADO FARDADO CINGINDO AS CONDECORAÇÕES DE QUE ERA GRÃO MESTRE. SCHOLZE INSPIROU-SE PARA EXECUÇÃO DE SUA PINTURA NO FAMOSO RETRATO PINTADO POR SIMPLÍCIO RODRIGUES DE SÁ EM 1830. NA PARTE POSTERIOR TAMPA EM COBRE POSSUI A INSCRIÇÃO FEITA DE PUNHO PELO ARTISTA: DON PEDRO I IMPERADOR DO BRASIL PINTADO EM MARFIM POR MAXIMILIANO SCHOLZE SÃO PAULO. ARABESCOS DECORAM A PLACA. BRASIL, SEC. XIX. 16 CM DE ALTURA (COM A MOLDURA) NOTA: Pedro I nasceu no Palácio de Queluz, Portugal, dia 12 de outubro de 1798. Era filho de Dom João VI de Portugal e da infanta Carlota Joaquina da Espanha. Permaneceu em Portugal durante sua infância no Palácio de Queluz. Ali teve uma boa educação com aulas de artes, letras e línguas. Em 1808, quando tinha apenas 9 anos de idade, ele e sua família mudaram-se para o Brasil e passaram a viver na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. A família Real deixou o país por conta das invasões napoleônicas francesas que ocorreram a partir de 1807. Em 1817, Dom Pedro I casou-se com Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo, arquiduquesa da Áustria, filha do Imperador da Áustria. Com ela teve seis filhos: Maria da Glória, Miguel, João Carlos, Januária, Paula, Francisca e Pedro de Alcântara. Em 1820, seu pai volta para Portugal por causa da Revolução Liberal do Porto. Enquanto isso, Pedro permanece na colônia do Brasil como príncipe regente, nomeado em 22 de abril de 1821. A Coroa Portuguesa enviou uma mensagem para que Dom Pedro I retornasse a Portugal; e ainda menciona a intenção de o Brasil voltar a ser uma colônia. Por se recusar a voltar para a metrópole (Portugal), no dia 09 de janeiro de 1822, ele declara: Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico. Esse momento ficou conhecido na história do Brasil como o Dia do Fico. Esse fator deixou a Corte Portuguesa muito incomodada, a qual enviou uma carta de retaliação, ao mesmo tempo que suspendeu o pagamento de seus rendimentos. Por conseguinte, ele foi o responsável pela independência política do Brasil que ocorreu em 7 de setembro de 1822. O Primeiro Reinado (1822-1831) teve início com a Independência do Brasil. O governo de Dom pedro foi centralizador e autoritário. O Brasil passava por diversas dificuldades e, portanto, o descontentamento da população aumentava cada vez mais. Em 1826 ficou viúvo da primeira esposa e, em 1829, casou-se novamente com Amélia Augusta Eugênia Napoleão de Leuchtemberg, uma duquesa alemã. Com ela teve uma filha: Maria Amélia. Abdicou ao trono em favor de seu filho, o futuro Imperador Dom Pedro II retirando-se para Europa para restaurar a coroa de sua primogênita a Rainha Dona Maria II que fora usurpada pelo tio e irmão do Imperador Pedro I, Dom Miguel. Faleceu em Queluz no mesmo palácio e quarto em que nasceu no dia 24 de setembro de 1834, vítima de tuberculose. Em 1972, no 150.º aniversário da independência do Brasil, os restos mortais de Dom Pedro I foram trazidos para a cripta do Monumento do Ipiranga, em São Paulo.
  • IMPERATRIZ LEOPOLDINA (Leopoldina Carolina Josefa Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena 1727 - 1826) - MAXIMILIANO SCHOLZE (1860-1914). BELO RETRATO PINTADO SOBRE MARFIM REPRESENTANDO A IMPERATRIZ LEOPOLDINA, PRIMEIRA ESPOSA DO IMPERADOR DOM PEDRO I E PRIMEIRA IMPERATRIZ DO BRASIL. ASSINADO NA PINTURA. O RETRATO FOI BASEADO NA PINTURA DE JULES ANTOINE VAUTIER DE 1817. NA PARTE POSTERIOR TAMPA EM COBRE POSSUI A INSCRIÇÃO FEITA DE PUNHO PELO ARTISTA: DONA LEOPOLDINA PRIMEIRA IMPERATRIZ DO BRASIL ESPOSA DE DON PEDRO I PINTADO EM MARFIM POR MAXIMILIANO SCHOLZE SÃO PAULO. BRASIL, SEC. XIX. 11 CM DE ALTURA (COM A MOLDURA)NOTA: Maria Leopoldina Josefa Carolina (22/1/1797-11/12/1826), filha de Francisco I da Áustria e de dona Maria Isabel de Bourbon, nasce e cresce em Viena, uma das mais poderosas cortes européias da época. Cunhada de Napoleão Bonaparte, bem-educada e com bons conhecimentos em biologia, é prometida pelo pai em casamento ao herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, dom Pedro I. Casa-se por procuração e chega ao Brasil em 1817 para conhecer o marido. Adapta-se rapidamente à nova terra, afeiçoa-se aos costumes locais e passa a ser simpatizante do projeto de libertar a colônia de Portugal. Em 1821 conhece José Bonifácio, grande defensor da independência e crítico do absolutismo, de quem se torna muito próxima. Em agosto de 1822 exerce a regência na ausência do príncipe, que se encontrava em São Paulo. Nessa ocasião, envia-lhe papéis e comentários vindos da metrópole, que fazem crítica a sua atuação e à de dom João VI. Junta a isso uma carta de José Bonifácio e outra de sua própria autoria, ambas exigindo uma atitude imediata do príncipe herdeiro: proclamar a independência. Em sua correspondência escreve: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece". Em dezembro de 1822 torna-se imperatriz, na cerimônia de coroação e sagração de dom Pedro. Foi Chamada mãe dos brasileiros e é sem dúvida uma das grandes mentoras do projeto de Nação Brasileira. Morre no Rio de Janeiro, durante o parto de seu sétimo filho.

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